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Modificaciones postraduccionales e interacción con calreticulina de la proteína viral Tax en linfocitos infectados con HTLV-I y su relación con la evolución de la paraparesia espástica tropicalMedina Ferrer, Fernando Edmundo January 2010 (has links)
Tesis Magíster en Bioquímica, área de especialización en Bioquímica de Proteínas y Biotecnología, y Memoria para optar al Título Profesional de Bioquímico / El virus linfotrópico humano tipo I o HTLV-I es un retrovirus humano que infecta principalmente Linfocitos T CD4+ y es capaz de provocar dos patologías; la Leucemia de Células T en el Adulto (ATL), y la Mielopatía Asociada al HTLV-I/Paraparesia Espástica Tropical (HAM/TSP), una enfermedad neurodegenerativa progresiva que se caracteriza por ser una axonopatía de carácter central originada por un trastorno en el transporte axoplásmico. A pesar de conocerse bastante sobre las características del HTLV-I, aún no se conocen los mecanismos moleculares involucrados en la patogénesis de HAM/TSP y en la evolución de la infección durante la enfermedad.
En HAM/TSP, el daño está asociado a la presencia del HTLV-I en linfocitos infiltrantes en el sistema nervioso central, en donde la proteína viral Tax, principal transactivador de genes virales y celulares, jugaría un papel relevante en el trastorno funcional de estas células, y posiblemente sobre las neuronas afectadas en la patología. Se postula que Tax secretada desde linfocitos infectados altera el transporte axonal en las neuronas motoras y con ello podría dar cuenta de la patogénesis de HAM/TSP.
Se ha descrito recientemente una modulación de la actividad transactivadora de Tax mediada por modificaciones postraduccionales en ella, las cuales incluyen Ubiquitinación y Sumoilación. Principalmente estas modificaciones regulan la localización subcelular de Tax. Se postula hasta el momento que su ubiquitinación es señal de localización citoplasmática y su sumoilación, de localización nuclear. Esto último podría dar cuenta de la progresión en la ATL, pero aún no se han relacionado con la evolución de la infección viral en HAM/TSP. También se ha descrito recientemente la interacción de Tax con Calreticulina, lo que podría aumentar la exportación nuclear de la primera y su secreción al medio extracelular, pero hasta el momento no se ha relacionado directamente esta interacción con la secreción de Tax, lo que traería consecuencias directas sobre la etiología y progresión de HAM/TSP.
En este trabajo se identifican las modificaciones postraduccionales en la proteína viral Tax mediante western blot a partir de la línea linfocitaria MT-2, la cual contiene el genoma del HTLV-I en la forma de provirus, y de Células Mononucleares de Sangre Periférica (PBMC) de individuos con HAM/TSP. Estos estudios tienen como objeto identificar las modificaciones postraduccionales de Tax en linfocitos infectados para poder relacionarlas con el nivel funcional de pacientes HAM/TSP. En células MT-2 se encontró una forma de 71 kDa de Tax, de peso molecular mayor al teórico de 40 kDa, la cual no se encuentra modificada por las proteínas pequeñas Ubiquitina y SUMO, pero si se encuentra N-glicosilada y probablemente corresponde a una proteína de fusión viral gp21-Tax. Al analizar Tax desde PBMC de pacientes infectados, sólo se pudo identificar la presencia de una banda de 58 kDa correspondiente a Tax presente en los medios de cultivos de las células. Esta proteína secretada se encuentra Ubiquitinada, pero no se encontraron diferencias significativas en los niveles de Tax modificada entre los distintos grupos de pacientes con diversa evolución de HAM/TSP estudiados.
Se cuantificaron también los niveles de Calreticulina en células MT-2 y PBMC de individuos infectados, y se estableció la interacción entre Tax y Calreticulina en células MT-2. En los medios de cultivo de PBMC se encontró un aumento significativo de los niveles de una especie de Calreticulina a 56 kDa de los individuos infectados con HTLV-I. Se estableció una relación directa entre las cantidades de Tax y Calreticulina de 56 kDa secretadas al medio de cultivo. Esto último puede tener especial relevancia en los mecanismos de secreción de ambas proteínas y en los efectos extracelulares de las mismas
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Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica / Applicability, validation and reproducibility of the Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) in patients with spastic paraplegiaAlmeida, Camila de 18 December 2014 (has links)
Objetivo: verificar a aplicabilidade, reprodutibilidade e validade do SCIM III nos pacientes com paraparesia espástica. Método: estudo transversal incluindo 30 sujeitos (66% mulheres; 41,5±14,7 anos) com paraparesia espástica de etiologia genética, infecciosa ou a esclarecer que foram avaliados pela análise computadorizada da marcha, versão brasileira da SCIM III (0-100 pontos), MIF (18-126 pontos), por 2 examinadores (A e B) no mesmo dia e 1 semana depois (A). Resultados: o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para o uso da SCIM III indicou boa reprodutibilidade intra e inter-examinadores (CCI=0,9). A correlação de Spearman entre a SCIM III e a parte motora da MIF foi considerada adequada e estatisticamente significante (Spearman=0,6; p=0,001). A correlação entre as subescalas da SCIM III e os domínios da MIF foi considerada forte e significante para auto-cuidado (Spearman=0,8; p0,001) e moderada para transferências (Spearman=0,6; p=0,0005) e locomoção (Spearman=0,6; p=0,0006). A subescala mobilidade da SCIM III mostrou correlação positiva e significante para cadência (Spearman=0,8; p0,001), velocidade da marcha (Spearman=0,7; p0,001) e comprimento do passo (Spearman=0,6; p0,001). Conclusões: A SCIM III é um instrumento de avaliação funcional reprodutível intra e inter examinadores e capaz de avaliar o nível de independência dos indivíduos com paraparesia espástica. O SCIM III é mais sensível que a MIF, especialmente para pacientes com maior independência. Cadência, velocidade de marcha e comprimento do passo se correlacionaram com a subescala mobilidade / Purpose: to verify the applicability, reproducibility, and validity of the SCIM III patients with non-traumatic spastic paraplegia. Method: The cross-sectional study included 30 subjects (66% females; 41.5 ± 14.7 y) older with spastic paraparesis of any etiology were assessment by computerized gait analysis and with the Brazilian versions of SCIM III (0-100 points), FIM (18-126 points) by 2raters (A and B) at the same day and 1 week later (A). Results: The intraclass correlation coefficient (ICC) for the use of SCIM III indicated good intra and inter-evaluator reproducibility (ICC = 0.9). Correlation between the SCIM III and the motor FIM was appropriate (Spearman=0.6; p0.001). SCIM III subscales and the FIM domains correlated strongly for self-care (Spearman=0.8; p0.001), moderately for transfers (Spearman=0.6; p=0.0005) and locomotion (Spearman=0.6; p=0.0006). SCIM III mobility subscale positively correlated with the cadence (Spearman=0.8; p0.01), gait speed (Spearman=0.7; p0.01), and step length (Spearman=0.6;p0.01). Conclusions: SCIM III is a reproducible functional assessment instrument and capable of evaluating the level of independence of the individual with spastic paraplegia. The SCIM III is more sensitive than the FIM for non-traumatic spastic paraplegic patients with higher levels of independence. Linear gait parameters correlated with its mobility subscale.
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Discriminação cromática em crianças com paralisia cerebral do tipo espástica / Evaluation of chromatic discrimination in children with spastic cerebral palsyPereira, Jaelsa da Cunha 20 April 2012 (has links)
Entre os nossos sentidos, a visão é um dos canais pelo qual recém-nascidos interagem com o meio ambiente, o qual exerce fundamental influência sobre o desenvolvimento de nossas funções cognitivas, habilidades motoras e comunicação social (Milner & Goodale, 2008). Assim, a visão é expressivamente requisitada na criança em fase escolar. Nas crianças com paralisia cerebral além do comprometimento motor apresentado, outras alterações sensoriais podem estar presentes, principalmente aquelas relacionadas à visão. Nosso trabalho teve como principal objetivo avaliar a discriminação cromática em crianças com paralisia cerebral espástica em idade escolar (média=10,13; DP=2,89), pois dentre tantas funções visuais importantes esta tem sido muito pouco estudada nesta população. Avaliamos a visão de cores de 43 sujeitos com paralisia cerebral espástica (5 tetraplégicos, 22 diplégicos e 16 hemiplégicos). Divididos em dois grupos: um grupo de (n=31) possui AV (média=1,13 decimal de snellen; DP=0,25) outro grupo (n=12) possui AV (média=0,39 decimal de snellen; DP=0,13) Um grupo de crianças (n=53) formou o grupo controle. As crianças dos três grupos estavam equiparadas por idade e foram submetidas aos mesmos testes. Além da comparação entre os limiares de discriminação cromática, buscamos associações e correlações entre acuidade visual, sexo, idade, prematuridade, nível de comprometimento motor dado pela escala do GMFCS e etiologia. Estendemos também a avaliação cromática para um grupo de sujeitos adultos (n=41), com idades variando de 18 a 69 anos (média=42,58; DP=14,21). A avaliação da discriminação de cores foi realizada usando o teste psicofísico computadorizado, versão adaptada por Goulart et al. (2008) do original (Cambridge Color Test). Este teste utiliza a versão curta trivector, que mede limiares de discriminação cromática em três eixos de confusão: protan, deutan e tritan. Além disso, o teste apresenta duas posições de localização do estímulo (direita ou esquerda) o que garante condições favoráveis para avaliar crianças com paralisia cerebral. Os resultados apresentaram diferenças significativas nos eixos protan e deutan (p<0,05) no grupo de sujeitos com paralisia cerebral e acuidade visual próxima em relação ao grupo controle. Porém, o mesmo não aconteceu para o eixo tritan, contrariando os achados dos poucos estudos encontrados na literatura. O grupo de sujeitos PCs com acuidade visual reduzida apresentou piores limiares cromáticos para todos os eixos e foram estatisticamente significantes (p<0,05), tanto quando comparados com os PCs com acuidade visual normal ou quando comparados com o grupo de sujeitos controle. Entretanto, subgrupos de PCs (diplégicos e hemiplégicos) apresentaram valores semelhantes de limiares cromáticos entre si, atestados pela não diferença estatística, porém os sujeitos tetraplégicos mostraram-se significativamente diferentes dos diplégicos e hemiplégicos (p<0,05). Considerando-se os níveis de GMFCS observamos uma correlação positiva e significativa para o eixo protan e deutan, mas não para o eixo tritan, bem como também para as demais variáveis testadas / Among our senses, vision is one of the channels by which infants interact with the environment, which exerts a fundamental influence on the development of our cognitive functions, motor skills and social communication (Milner & Goodale, 2008). Thus, vision is significantly required in school age child. In addition, children with cerebral palsy who present motor impairment, can also present other sensory changes, especially those related to vision. Our study aimed to evaluate chromatic discrimination in children at school age who have spastic cerebral palsy (mean= 10,13; SD=2,89), for among many important visual functions, few studies have extensively been done in this population. We evaluated the color vision of 43 subjects with spastic cerebral palsy (5 quadriplegic, 22 diplegic and 16 hemiplegic). Divided into two groups: one group (n=31) had visual acuity (mean=1,13 decimal snellen; SD=0,25) another group (n=12) had visual acuity (mean=0,39 decimal snellen; SD=0,13) A group of children (n=53) formed the control group. Children from the three groups were matched by age and underwent the same tests. Besides comparing the chromatic discrimination thresholds, we seek associations and correlations between visual acuity, sex, age, prematurity, level of motor impairment given by scale in the GMFCS and etiology. We also extended the chromatic evaluation to a group of adult subjects (n=41), with ages ranging from 18 to 69 years (mean=42,58; SD=14,21). Evaluation of color discrimination was performed using computerized psychophysical test, version adapted by Goulart et al.(2008) original (Cambridge Color Test). This test uses the short version trivector that measures chromatic discrimination thresholds in three areas of confusion: protan, deutan and tritan. In addition, the test has two positions of the stimulus location (left or right) which ensures favorable conditions for assessing children with cerebral palsy. The results showed significant differences in protan and deutan axes (p<0,05) in the group of subjects with cerebral palsy, and short visual acuity in the control group. However, it did not happen for the tritan axis, contradicting the findings of the few studies in the literature. The group of cerebral palsy subjects that had reduced visual acuity presented worse chromatic thresholds for all axes and were statistically significant (p<0,05), this is when compared to spastic cerebral palsy with normal visual acuity or when compared to the group of controls. However, subgroups of spastic cerebral palsy (diplegic and hemiplegic) had similar values of chromatic thresholds among them, certified by non-statistical difference. On the other hand, tetraplegic subjects were significantly different from the diplegic and hemiplegic (p<0,05). Considering the levels of GMFCS, we observed a positive and significant correlation for the protan and deutan axis, but not for the tritan axis and neither for the other tested variables
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Desvendando as bases moleculares da síndrome SPOAN: deleção em homozigose em região regulatória leva à superexpressão do gene KLC2 / Unraveling the molecular basis of SPOAN syndrome: deletion in homozygosis inregulatory region leads to KLC2 gene overexpressionMelo, Uirá Souto 19 August 2016 (has links)
A síndrome SPOAN (acrônimo do inglês spastic paraplegia, optic atrophy and neuropathy) é uma doença neurodegenerativa de herança autossômica recessiva que tem como achados clínicos a atrofia ótica congênita não progressiva, paraplegia espástica e neuropatia ambas progressivas. Ela havia sido mapeada na região cromossômica 11q13, porém a variante patogênica e o gene associados à síndrome não haviam sido identificados. Após execução do sequenciamento do genoma completo de um paciente foi detectada a deleção de 216-pb (chr11.hg19:g.66,024,557_66,024,773del) em homozigose localizada em região regulatória upstream do gene KLC2. Surpreendentemente, essa deleção causa superexpressão do KLC2, detectada em estudos de Real-Time Quantitative Reverse Transcription PCR (qRT-PCR) utilizando fibroblastos e neurônios motores de pacientes comparados com controles. Ensaios utilizando o Danio rerio como modelo in vivo mostraram que tanto o knockdown quanto a superexpressão do klc2 em embriões de zebrafish causa o fenótipo de cauda curvada (leve ou grave); fenótipo esse associado às doenças neurodegenerativas e HSPs. Superexpressão de um gene causada por uma pequena deleção em região regulatória é um novo mecanismo que até então não havia sido descrito na condição autossômica recessiva. Estudos funcionais por meio de gene reporter de LacZ avaliando o padrão de expressão espaço-temporal da região regulatória wild-type e com a deleção de 216-pb foram realizados nesse trabalho em modelo de camundongo, porém, não foi possível identificar um padrão de expressão reprodutível do gene reporter nesse modelo. Por fim, camundongos transgênicos para a superexpresão do KLC2 humano foram gerados, no entanto não foram realizados testes físicos e comportamentais para validar o transgênico como modelo para síndrome SPOAN / SPOAN (the acronym of its clinical symptoms) syndrome is a neurodegenerative disorder mainly characterized by a progressive spastic paraplegia, congenital non-progressive optic atrophy and progressive neuropathy. A potential causative gene was mapped at 11q13, but so far no gene and mutation were identified. Whole-genome sequencing allowed to detect a homozygous 216-bp deletion (chr11.hg19:g.66,024,557_66,024,773del) located at the regulatory upstream region of the KLC2 gene. Surprisingly, this deletion causes KLC2 overexpression detected by Real-Time Quantitative Reverse Transcription PCR (qRT-PCR) using fibroblasts and motor-neurons from patients compared with controls. Assays using Danio rerio as in vivo model showed that the klc2 knockdown either its overexpression in zebrafish embryos causes mild to severe curly-tail phenotype; phenotype that is already well defined as suggestive of a neurodegenerative disorder and HSP. Overexpression of a gene caused by a small deletion in the regulatory region is a novel mechanism, which to the best of our knowledge, was never reported before in a recessive condition. Functional studies using LacZ reporter assay evaluating the spatiotemporal expression pattern of wild-type regulatory region and with the deletion of 216-bp were performed in this work using mouse, but was not possible to identify an especific gene reporter expression pattern in this animal model. As a last experiment, transgenic mice for human KLC2 overexpression were generated, though behavioral tests were not performed to validate this transgenic animal as a model for SPOAN syndrome
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Perfil sociodemográfico, hematológico e imunológico de crianças com paralisia cerebral tetraparética espásticaMarçal, Maryane Leandro Prudente 18 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:55:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006-08-18 / Cerebral palsy is a group of disorders in the control of movements, posture and
muscle tone. It s not progressive and it results from an encefalon aggression or
anomaly on the first stages of its development. The spastic tetraparetic form is the
most serious type of cerebral palsy due to clinical complications such as: mental
deficiency, convulsive crises, orthopedic deformities, gastroesophageal reflux,
malnutrition, audition, visual and speech deficits, and difficulty or incapacity of
locomotion and movement. This study aimed to set the sociodemographic,
haematologic and immunologic profile of children with spastic tetraparetic cerebral
palsy, searching to identify probable risk factors for respiratory infections. Thirty
children participated of the research, from 2 to 12 years old, of both genders, with
spastic tetraparetic cerebral palsy as clinical diagnosis, with or without pneumonia
account. Patients were separeted in 2 groups, 20 patients with pneumonia history
and 10 patients without pneumonia history. The study was realized by association
among the following institutions: Catholic University of Goiás, Association Pestalozzi
of Goiânia, APAE (Goiânia), CEAD and CORAE, in the period from November 2005
to May 2006. In this study, great part of families of children with spastic tetraparetic
cerebral palsy is formed by 3 to 5 people and has a low acquisitive power. The most
clinical factors found were level 5 of motor damage, microcephaly, hydrocephaly,
gastroesophageal reflux, convulsive crises and cognitive deficits, however they didn t
get statistics relevance as risk factors for respiratory infections. In haematologic and
immunologic assesments, lower levels of immunoglobulins IgM, IgA and IgG,
phagocytic index of neutrophils and higher C-reactive protein reactivity were
observed in patients with pneumonia account, but without statistic significance.
Hematimetric and plaquetary index and leukocytes relative and absolut values were
inside of normal parameters for all patients. The study suggests that respiratory
infections are the main causes of admission of patients with spastic tetraparetic
cerebral palsy. The execution of this study, by the association among the refered
institutions, permited the knowledge of clinical, haematologic and immunologic
conditions of the children with spastic tetraparetic cerebral palsy and the knowledge
of sociodemographic reality of their families. Results showed that conditions that
favoreced respiratory infections in children with spastic tetraparetic cerebral palsy are
multifactorial, getting harder to set risk factors separately. / A paralisia cerebral é caracterizada por um grupo de desordens no controle dos
movimentos, da postura e do tônus muscular; não é progressiva e resulta de uma
agressão ou anomalia do encéfalo nos primeiros estágios de seu desenvolvimento.
A forma tetraparética espática é considerada o tipo mais grave de paralisia cerebral,
em razão de complicações clínicas, tais como: deficiência mental, crise convulsiva,
deformidades ortopédicas, refluxo gastroesofágico, desnutrição, déficits auditivos,
visuais e de linguagem, bem como dificuldade ou incapacidade de locomoção e de
se movimentar. Este estudo teve por objetivo traçar o perfil sociodemográfico,
hematológico e imunológico de crianças com paralisia cerebral tetraparética
espástica, buscando identificar os prováveis fatores de risco para infecções
respiratórias. Participaram da pesquisa 30 crianças, de 2 a 12 anos de idade, de
ambos os gêneros, que tinham como diagnóstico clínico a paralisia cerebral
tetraparética espática, com e sem relato de pneumonia. Os pacientes foram divididos
em dois grupos, 20 pacientes com história de pneumonia e 10 pacientes sem história
de pneumonia. O estudo foi realizado por meio da associação entre as seguintes
instituições: Universidade Católica de Goiás, Associação Pestalozzi de Goiânia,
APAE (Goiânia), CEAD e CORAE, no período de novembro de 2005 a maio de
2006. Neste estudo, grande parte das famílias das crianças com paralisia cerebral
tetraparética espástica era constituída por três a cinco pessoas e possui um baixo
poder aquisitivo. Os fatores clínicos mais encontrados foram nível V de
comprometimento motor, microcefalia, hidrocefalia, refluxo gastroesofágico, crise
convulsiva e déficit cognitivo, porém não obtiveram relevância estatística como
fatores de risco para infecções respiratórias. Nas avaliações hematológicas e
imunológicas, foram observados níveis menores de imunoglobulinas IgM, IgA e IgG,
índice fagocitário de neutrófilos e maior reatividade da proteína C-reativa nos
pacientes com relato de pneumonia, porém sem significância estatística. Os índices
hematimétricos e plaquetários e os valores relativos e absolutos de leucócitos
encontravam-se dentro dos parâmetros de normalidade para todos os pacientes. O
estudo mostra que as infecções respiratórias são as principais causas de internação
dos pacientes com paralisia cerebral tetraparética espástica. A realização deste
estudo, por meio da associação entre as instituições referidas, possibilitou o
conhecimento das condições clínicas, hematológicas e imunológicas de crianças
com paralisia cerebral tetraparética espástica, bem como o conhecimento da
realidade sociodemográfica de suas famílias. Os resultados mostraram que as
condições que propiciam as infecções respiratórias em crianças com paralisia
cerebral tetraparética espástica são multifatoriais, o que torna difícil delimitar fatores
de risco isoladamente.
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Rastreo de genes implicados en las paraplejias espásticas hereditarias asociadas a atlastina en Drosophila melanogasterOrtiz Lira, Gerardo Enrique January 2016 (has links)
Magíster en genética / Las paraplejias espásticas hereditarias (PEHs) corresponde a diversos desórdenes genéticos caracterizados por la espasticidad de miembros inferiores y una marcada debilidad muscular debido a una degeneración de los axones más largos en los seres humanos. Los genes más conocidos causantes de las PEHs (atlastina, espastina, VCP) están involucrados en el tráfico intracelular, localización y conformación de organelos membranosos. El gen atlastina (atl) codifica para una GTPasa que media la fusión homotípica en las membranas del retículo endoplásmico (RE). En el tratamiento de PEHs asociadas a mutaciones en atl no se han descrito blancos terapéuticos efectivos ya que inhibir cualquiera de las proteínas asociadas resulta en defectos en la morfogénesis del RE. En Drosophila melanogaster existen genes codificantes para moduladores de la expresión y actividad de atlastina. Como el gen es conservado tanto en humanos como en Drosophila, se utilizó este modelo biológico para identificar genes que modulen su actividad. En esta tesis se rastrearon genes del cromosoma 2 (aproximadamente un 40% del genoma de Drosophila) que actúen como modificadores dominantes del fenotipo asociado a la disminución de la expresión de atl en neuronas motoras. Nuestros resultados indican que existen genes que interactúan con atlastina, destacándose particularmente uno de ellos, en que la proteína codificada por este participa de la vía de señalización de BMP, que juega un rol fundamental en el correcto desarrollo de la unión neuromuscular. Esto es el inicio de una potencial investigación enfocada en encontrar más interactores de atlastina y los mecanismos moleculares que subyacen a estos descubrimientos. / The hereditary spastic paraplegias (HSPs) corresponds to a variety of genetic disorders, characterized by spasticity of the lower limbs and a marked muscle weakness due to degeneration of the longest axons in humans. The best known genes of the HSP (atlastin, spastin, VCP) are involved in intracellular trafficking, localization and formation of membranous organelles. The atlastin (atl) gene encodes a GTPase that mediates homotypic fusion of endoplasmic reticulum (ER) membranes. There have not been described effective therapeutic targets for the treatment of HSPs associated to atl mutations, because the inhibition of any associated proteins results in defects in morphogenesis ER. In Drosophila melanogaster there are genes coding for modulators of expression and activity of atlastin. As this gene is conserved in both humans as in Drosophila, this biological model is used to identify genes that modulate its activity. In this thesis we will screen genes of chromosome 2 (about 40% of the Drosophila genome) that acts as dominant modifiers of the phenotype associated with decreased expression of atl in motor neurons. Our results indicate that there are genes that interact with atlastin, particularly highlighting one of them, in which the protein encoded by this participates of the BMP signaling pathway, which plays a fundamental role in the proper development of the neuromuscular junction. This is the beginning of a potential research focused on finding more interactors of atlastin and the molecular mechanisms underlying these findings.
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Desvendando as bases moleculares da síndrome SPOAN: deleção em homozigose em região regulatória leva à superexpressão do gene KLC2 / Unraveling the molecular basis of SPOAN syndrome: deletion in homozygosis inregulatory region leads to KLC2 gene overexpressionUirá Souto Melo 19 August 2016 (has links)
A síndrome SPOAN (acrônimo do inglês spastic paraplegia, optic atrophy and neuropathy) é uma doença neurodegenerativa de herança autossômica recessiva que tem como achados clínicos a atrofia ótica congênita não progressiva, paraplegia espástica e neuropatia ambas progressivas. Ela havia sido mapeada na região cromossômica 11q13, porém a variante patogênica e o gene associados à síndrome não haviam sido identificados. Após execução do sequenciamento do genoma completo de um paciente foi detectada a deleção de 216-pb (chr11.hg19:g.66,024,557_66,024,773del) em homozigose localizada em região regulatória upstream do gene KLC2. Surpreendentemente, essa deleção causa superexpressão do KLC2, detectada em estudos de Real-Time Quantitative Reverse Transcription PCR (qRT-PCR) utilizando fibroblastos e neurônios motores de pacientes comparados com controles. Ensaios utilizando o Danio rerio como modelo in vivo mostraram que tanto o knockdown quanto a superexpressão do klc2 em embriões de zebrafish causa o fenótipo de cauda curvada (leve ou grave); fenótipo esse associado às doenças neurodegenerativas e HSPs. Superexpressão de um gene causada por uma pequena deleção em região regulatória é um novo mecanismo que até então não havia sido descrito na condição autossômica recessiva. Estudos funcionais por meio de gene reporter de LacZ avaliando o padrão de expressão espaço-temporal da região regulatória wild-type e com a deleção de 216-pb foram realizados nesse trabalho em modelo de camundongo, porém, não foi possível identificar um padrão de expressão reprodutível do gene reporter nesse modelo. Por fim, camundongos transgênicos para a superexpresão do KLC2 humano foram gerados, no entanto não foram realizados testes físicos e comportamentais para validar o transgênico como modelo para síndrome SPOAN / SPOAN (the acronym of its clinical symptoms) syndrome is a neurodegenerative disorder mainly characterized by a progressive spastic paraplegia, congenital non-progressive optic atrophy and progressive neuropathy. A potential causative gene was mapped at 11q13, but so far no gene and mutation were identified. Whole-genome sequencing allowed to detect a homozygous 216-bp deletion (chr11.hg19:g.66,024,557_66,024,773del) located at the regulatory upstream region of the KLC2 gene. Surprisingly, this deletion causes KLC2 overexpression detected by Real-Time Quantitative Reverse Transcription PCR (qRT-PCR) using fibroblasts and motor-neurons from patients compared with controls. Assays using Danio rerio as in vivo model showed that the klc2 knockdown either its overexpression in zebrafish embryos causes mild to severe curly-tail phenotype; phenotype that is already well defined as suggestive of a neurodegenerative disorder and HSP. Overexpression of a gene caused by a small deletion in the regulatory region is a novel mechanism, which to the best of our knowledge, was never reported before in a recessive condition. Functional studies using LacZ reporter assay evaluating the spatiotemporal expression pattern of wild-type regulatory region and with the deletion of 216-bp were performed in this work using mouse, but was not possible to identify an especific gene reporter expression pattern in this animal model. As a last experiment, transgenic mice for human KLC2 overexpression were generated, though behavioral tests were not performed to validate this transgenic animal as a model for SPOAN syndrome
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Discriminação cromática em crianças com paralisia cerebral do tipo espástica / Evaluation of chromatic discrimination in children with spastic cerebral palsyJaelsa da Cunha Pereira 20 April 2012 (has links)
Entre os nossos sentidos, a visão é um dos canais pelo qual recém-nascidos interagem com o meio ambiente, o qual exerce fundamental influência sobre o desenvolvimento de nossas funções cognitivas, habilidades motoras e comunicação social (Milner & Goodale, 2008). Assim, a visão é expressivamente requisitada na criança em fase escolar. Nas crianças com paralisia cerebral além do comprometimento motor apresentado, outras alterações sensoriais podem estar presentes, principalmente aquelas relacionadas à visão. Nosso trabalho teve como principal objetivo avaliar a discriminação cromática em crianças com paralisia cerebral espástica em idade escolar (média=10,13; DP=2,89), pois dentre tantas funções visuais importantes esta tem sido muito pouco estudada nesta população. Avaliamos a visão de cores de 43 sujeitos com paralisia cerebral espástica (5 tetraplégicos, 22 diplégicos e 16 hemiplégicos). Divididos em dois grupos: um grupo de (n=31) possui AV (média=1,13 decimal de snellen; DP=0,25) outro grupo (n=12) possui AV (média=0,39 decimal de snellen; DP=0,13) Um grupo de crianças (n=53) formou o grupo controle. As crianças dos três grupos estavam equiparadas por idade e foram submetidas aos mesmos testes. Além da comparação entre os limiares de discriminação cromática, buscamos associações e correlações entre acuidade visual, sexo, idade, prematuridade, nível de comprometimento motor dado pela escala do GMFCS e etiologia. Estendemos também a avaliação cromática para um grupo de sujeitos adultos (n=41), com idades variando de 18 a 69 anos (média=42,58; DP=14,21). A avaliação da discriminação de cores foi realizada usando o teste psicofísico computadorizado, versão adaptada por Goulart et al. (2008) do original (Cambridge Color Test). Este teste utiliza a versão curta trivector, que mede limiares de discriminação cromática em três eixos de confusão: protan, deutan e tritan. Além disso, o teste apresenta duas posições de localização do estímulo (direita ou esquerda) o que garante condições favoráveis para avaliar crianças com paralisia cerebral. Os resultados apresentaram diferenças significativas nos eixos protan e deutan (p<0,05) no grupo de sujeitos com paralisia cerebral e acuidade visual próxima em relação ao grupo controle. Porém, o mesmo não aconteceu para o eixo tritan, contrariando os achados dos poucos estudos encontrados na literatura. O grupo de sujeitos PCs com acuidade visual reduzida apresentou piores limiares cromáticos para todos os eixos e foram estatisticamente significantes (p<0,05), tanto quando comparados com os PCs com acuidade visual normal ou quando comparados com o grupo de sujeitos controle. Entretanto, subgrupos de PCs (diplégicos e hemiplégicos) apresentaram valores semelhantes de limiares cromáticos entre si, atestados pela não diferença estatística, porém os sujeitos tetraplégicos mostraram-se significativamente diferentes dos diplégicos e hemiplégicos (p<0,05). Considerando-se os níveis de GMFCS observamos uma correlação positiva e significativa para o eixo protan e deutan, mas não para o eixo tritan, bem como também para as demais variáveis testadas / Among our senses, vision is one of the channels by which infants interact with the environment, which exerts a fundamental influence on the development of our cognitive functions, motor skills and social communication (Milner & Goodale, 2008). Thus, vision is significantly required in school age child. In addition, children with cerebral palsy who present motor impairment, can also present other sensory changes, especially those related to vision. Our study aimed to evaluate chromatic discrimination in children at school age who have spastic cerebral palsy (mean= 10,13; SD=2,89), for among many important visual functions, few studies have extensively been done in this population. We evaluated the color vision of 43 subjects with spastic cerebral palsy (5 quadriplegic, 22 diplegic and 16 hemiplegic). Divided into two groups: one group (n=31) had visual acuity (mean=1,13 decimal snellen; SD=0,25) another group (n=12) had visual acuity (mean=0,39 decimal snellen; SD=0,13) A group of children (n=53) formed the control group. Children from the three groups were matched by age and underwent the same tests. Besides comparing the chromatic discrimination thresholds, we seek associations and correlations between visual acuity, sex, age, prematurity, level of motor impairment given by scale in the GMFCS and etiology. We also extended the chromatic evaluation to a group of adult subjects (n=41), with ages ranging from 18 to 69 years (mean=42,58; SD=14,21). Evaluation of color discrimination was performed using computerized psychophysical test, version adapted by Goulart et al.(2008) original (Cambridge Color Test). This test uses the short version trivector that measures chromatic discrimination thresholds in three areas of confusion: protan, deutan and tritan. In addition, the test has two positions of the stimulus location (left or right) which ensures favorable conditions for assessing children with cerebral palsy. The results showed significant differences in protan and deutan axes (p<0,05) in the group of subjects with cerebral palsy, and short visual acuity in the control group. However, it did not happen for the tritan axis, contradicting the findings of the few studies in the literature. The group of cerebral palsy subjects that had reduced visual acuity presented worse chromatic thresholds for all axes and were statistically significant (p<0,05), this is when compared to spastic cerebral palsy with normal visual acuity or when compared to the group of controls. However, subgroups of spastic cerebral palsy (diplegic and hemiplegic) had similar values of chromatic thresholds among them, certified by non-statistical difference. On the other hand, tetraplegic subjects were significantly different from the diplegic and hemiplegic (p<0,05). Considering the levels of GMFCS, we observed a positive and significant correlation for the protan and deutan axis, but not for the tritan axis and neither for the other tested variables
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Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica / Applicability, validation and reproducibility of the Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) in patients with spastic paraplegiaCamila de Almeida 18 December 2014 (has links)
Objetivo: verificar a aplicabilidade, reprodutibilidade e validade do SCIM III nos pacientes com paraparesia espástica. Método: estudo transversal incluindo 30 sujeitos (66% mulheres; 41,5±14,7 anos) com paraparesia espástica de etiologia genética, infecciosa ou a esclarecer que foram avaliados pela análise computadorizada da marcha, versão brasileira da SCIM III (0-100 pontos), MIF (18-126 pontos), por 2 examinadores (A e B) no mesmo dia e 1 semana depois (A). Resultados: o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para o uso da SCIM III indicou boa reprodutibilidade intra e inter-examinadores (CCI=0,9). A correlação de Spearman entre a SCIM III e a parte motora da MIF foi considerada adequada e estatisticamente significante (Spearman=0,6; p=0,001). A correlação entre as subescalas da SCIM III e os domínios da MIF foi considerada forte e significante para auto-cuidado (Spearman=0,8; p0,001) e moderada para transferências (Spearman=0,6; p=0,0005) e locomoção (Spearman=0,6; p=0,0006). A subescala mobilidade da SCIM III mostrou correlação positiva e significante para cadência (Spearman=0,8; p0,001), velocidade da marcha (Spearman=0,7; p0,001) e comprimento do passo (Spearman=0,6; p0,001). Conclusões: A SCIM III é um instrumento de avaliação funcional reprodutível intra e inter examinadores e capaz de avaliar o nível de independência dos indivíduos com paraparesia espástica. O SCIM III é mais sensível que a MIF, especialmente para pacientes com maior independência. Cadência, velocidade de marcha e comprimento do passo se correlacionaram com a subescala mobilidade / Purpose: to verify the applicability, reproducibility, and validity of the SCIM III patients with non-traumatic spastic paraplegia. Method: The cross-sectional study included 30 subjects (66% females; 41.5 ± 14.7 y) older with spastic paraparesis of any etiology were assessment by computerized gait analysis and with the Brazilian versions of SCIM III (0-100 points), FIM (18-126 points) by 2raters (A and B) at the same day and 1 week later (A). Results: The intraclass correlation coefficient (ICC) for the use of SCIM III indicated good intra and inter-evaluator reproducibility (ICC = 0.9). Correlation between the SCIM III and the motor FIM was appropriate (Spearman=0.6; p0.001). SCIM III subscales and the FIM domains correlated strongly for self-care (Spearman=0.8; p0.001), moderately for transfers (Spearman=0.6; p=0.0005) and locomotion (Spearman=0.6; p=0.0006). SCIM III mobility subscale positively correlated with the cadence (Spearman=0.8; p0.01), gait speed (Spearman=0.7; p0.01), and step length (Spearman=0.6;p0.01). Conclusions: SCIM III is a reproducible functional assessment instrument and capable of evaluating the level of independence of the individual with spastic paraplegia. The SCIM III is more sensitive than the FIM for non-traumatic spastic paraplegic patients with higher levels of independence. Linear gait parameters correlated with its mobility subscale.
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Formulação láctea à base de abóbora suplementada com inulina: efeitos nutricionais e na morfologia intestinal de ratosCristina de Souza Bezerra, Ana 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 1 (HTLV-1) é um retrovírus humano
que está associado à leucemia/linfoma de células T do adulto (LLTA) e a uma
síndrome neurológica denominada paraparesia espástica tropical/mielopatia
associada ao HTLV-1 (PET/MAH). Fatores como a genética, o sistema imune do
hospedeiro, a presença de deleções ou variações em determinadas regiões do
genoma do vírus podem influenciar as etapas que levam ao desencadeamento das
doenças associadas ao HTLV-1. O vírus pode apresentar-se na forma defectiva, isto
é, exibindo deleção em alguma região do seu genoma. Dois subgrupos A e B da
seqüência tax do HTLV-1 foram descritos baseados em quatro mutações em regiões
específicas desta seqüência. Adicionalmente, foi identificada uma associação entre
a presença do subgrupo A com o desenvolvimento de PET/MAH. Os objetivos deste
trabalho foram verificar a presença de provírus defectivo pela detecção das
seqüências env-tax, tax e 5 LTR do HTLV-1 em pacientes com PET/MAH e
portadores do HTLV-1 assintomáticos (PHA), classificar os subgrupos da seqüência
tax, quantificar a carga proviral e verificar a associação destes marcadores com a
presença da PET/MAH. Participaram do estudo 247 indivíduo, desses, 52 pacientes
com PET/MAH atendidos no Serviço de Neurologia do Hospital da Restauração e
três grupos de doadores de sangue da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de
Pernambuco (HEMOPE), sendo 72 indívíduos PHA, 100 doadores soronegativos e
23 doadores com sorologia indeterminada para o HTLV-1/2. O período da coleta foi
de março de 2008 a outubro de 2009. Todas as amostras foram submetidos ao
ELISA, Western Blotting, PCR para a detecção das seqüências env-tax, tax, 5 LTR e
a PCR-restriction fragment length polymorfism (PCR-RFLP) para classificação dos
subgrupos da seqüência tax. Houve maior freqüência do sexo feminino no grupo
PET/MAH, quando comparado ao grupo PHA (p=0,000). A média de idade e da
densidade ótica do ELISA para HTLV-1/2 foram superiores no grupo PET/MAH
(p=0,000). Para os pacientes com PET/MAH, 04 mostraram ausência para a
seqüência 5 LTR. Para os PHA, 11 indivíduos do grupo mostraram ausência para a
seguència 5 LTR, três ausência para a seqüência env-tax e sete indivíduos do grupo
PHA não possuíam a seqüência tax. Dos 247, 49 pacientes com PET/MAH e 38
PHA apresentaram vírus classificados como subgrupo tax A, exceto dois doadores
de sangue que possuíam o subgrupo tax B, embora não tenha sido encontrada a
associação dos subgrupos da seqüência tax com a presença de PET/MAH
(p=0,108). A quantificação da carga proviral foi realizada em 21 pacientes do grupo
PET/MAH e 15 doadores de sangue do grupo PHA, em razão da contagem de
linfócitos inferior a 1x106 células/ml nas demais amostras analisadas. A mediana de
carga proviral foi estatisticamente mais elevada no grupo PET/MAH (p=0,001). Em conclusão, identificou-se o provírus defectivo em pacientes com PET/MAH e em
indivíduos do grupo PHA, demonstrou-se associação entre a presença da seqüência
tax e a PET/MAH, mas não houve associação desta síndrome com os subgrupos
desta seqüência em nossa casuística e uma maior carga proviral foi detectada em
pacientes no grupo PET/MAH
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