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Avaliação da carga de patógenos e da resposta imune em crianças portadoras de infecção respiratória agudaFukutani, Kiyoshi Ferreira January 2016 (has links)
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Tese_Med_ Kiyoshi Ferreira Fukutani.pdf: 4159106 bytes, checksum: ca6c9303a7e5ece45bdabcb3ca7d843b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-07T13:28:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese_Med_ Kiyoshi Ferreira Fukutani.pdf: 4159106 bytes, checksum: ca6c9303a7e5ece45bdabcb3ca7d843b (MD5) / CNPq;FAPESB;CAPES; / Introdução: Infecções respiratórias agudas (IRA) apresentam uma elevada
morbidade e representam um problema de saúde pública. Objetivos: Detectar , via a
presença de RNA, os agentes virais e bacterianos presentes em aspirado nasofaríngeo
(ANF) de crianças com idades entre 6-23 meses, portadoras de IRA e detectar o
perfil de resposta imune associados. Metodologia: ANF foram submetidos à extração
de RNA e esse foi utilizado em ensaios de nCounter empregando sondas desenhadas
para a detecção viral e bacteriana e empregando sondas padrão para a detecção da
resposta imune. Resultados: na coorte de 60 ANFs obtidos de crianças com IRA,
detectamos transcritos de Parainfluenza (1-3), Vírus Sincicial Respiratório (A e B)
(21%), Metapneumovirus humanos (5%), Bocavírus, Coronavírus e Vírus Influenza
A (3%), Rinovírus (2%), Staphylococcus aureus (77%), Haemophilusinfluenzae
(69%), Streptococcuspneumoniae (26%), Moraxellacatarrhalis (8%),
Mycoplasmapneumoniae (3%) e Chlamydophilapneumoniae (2%). Dentre os 60
pacientes, 28 apresentaram infecção bacteriana única, 22 pacientes apresentaram a
presença de bactérias e vírus, e cinco pacientes apresentaram infecção viral apenas.
Em cinco pacientes, a detecção dos transcritos ficou abaixo do ponto de corte e esses
foram considerados negativos. Também observamos uma modulação diferencial de
genes imunes em ANFs; o número de genes modulados foi reduzido por redução de
dimensões. Encontramos 30 genes diferencialmente expressos. Para avaliar as
associações entre todas as variáveis, utilizamos a rede Bayesiana e observamos uma
associação entre marcadores da resposta imune com carga microbiana. Conclusão: O
nCounter é uma técnica sensível para identificar o transcriptoma de ANF, tendo como
alvo tanto a resposta imune quanto os patógenos. A análise integrada dos dados revelou um subconjunto de genes relacionados à resposta que interagem diretamente
com a carga microbiana e com os sintomas clínicos.
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Prevalência de vírus respiratórios em crianças de creche com sintomas de infecções respiratórias agudasBonfim, Caroline Measso do [UNESP] 05 March 2010 (has links) (PDF)
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bonfim_cm_me_sjrp.pdf: 483201 bytes, checksum: ee7e5d0928d4f0c7dcb6b57d4216ed16 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / As infecções do trato respiratório estão associadas com mortalidade significativa no mundo inteiro e afetam principalmente crianças menores de cinco anos de idade. A maioria das infecções respiratórias é causada por agentes virais como: Vírus Sincicial Respiratório (RSV), Influenzavírus tipo A e B (FLUA e FLUB), Parainfluenza tipo 1, 2 and 3 (PIV-1, PIV-2 e PIV-3), Rhinovirus (HRV) e Metapneumovirus Humano (hMPV). O conhecimento da epidemiologia e prevalência desses vírus é importante para que metodologias terapêuticas possam ser aplicadas apropriadamente e saber como esses vírus estão circulando. O objetivo deste trabalho foi investigar a incidência de 8 tipos de vírus respiratórios em 279 amostras de aspirado nasofaríngeo obtidas de Julho/2004 a Setembro de 2005 de 120 crianças (73 do sexo masculino e 47 do sexo feminino) com idade entre 0 a 6 anos com sintomas de infecção respiratória aguda. A análise foi realizada pela técnica de RT-PCR e seqüenciamento direto. Nossos resultados mostraram que 27,2% (76/279) das amostras foram positivas para pelo um dos vírus respiratórios, sendo 84,2% (64/76) de Picornavírus, 76,3% (58/76) de Rhinovírus e 7,9% de Enterovírus (6/76), 7,9% (6/76) de RSV, 1,3% (1/76) de hMPV, 2,6% (2/76) de FLUA, 2,6% (2/76) de PIV-1 e 1,3% (1/76) de PIV-2. As infecções repetidas acometeram 29% (22/76) das crianças com infecção respiratória. A maioria das re-infecções, 82% (18/22), foram pelo gênero Rhinovírus. Os sintomas mais freqüentes foram coriza diagnosticada em 89,5% dos casos (68/76) seguido de tosse em 67,1% (51/76). Os Rhinovírus foram detectados em todo o período de estudo, com picos de infecção nos meses de inverno e outono, porém não houve associação significativa entre a presença viral e a sazonalidade. Neste estudo houve prevalência de infecção e re-infecção por Rhinovírus. Portanto, este estudo... / Respiratory tract infections are associated with significant mortality worldwide and affect mostly children under five years of age. Most respiratory infections are caused by viral agents such as: Respiratory Syncytial Virus (RSV), the viruses of Influenza type A and B (FLUA and FLUB), Parainfluenza type 1, 2 and 3 (PIV-1, PIV-2 and PIV-3), Rhinovirus (HRV) and Human Metapneumovirus (hMPV). Knowledge of the epidemiology and prevalence of these viruses is important for therapeutic methods can be applied as appropriate and to know how these viruses are circulating. The aim of this work was to investigate the incidence of 8 types of respiratory viruses in 279 samples of nasopharyngeal aspirated obtained from July/2004 to September/2005 of 120 children (73 male and 47 female) with age between 0 to 6 years with symptoms of acute respiratory infection. The analysis was performed by RT-PCR and direct sequencing. Our results showed that 27,2% (76/279) of samples were positive at least for a type of the respiratory viruses, with 84,2% (64/76) of Picornaviruses, with 76,3% (58/76) of Rhinovírus e 7,9% of Enterovírus (6/76), 7,9% (6/76) of RSV, 1,3% (1/76) of hMPV, 2,6% (2/76) of FLUA, 2,6% (2/76) of PIV-1 and 1,3% (1/76) of PIV-2. The recurrent infections affect 29% (22/76) of children with respiratory infection. Most re-infections, 82% (18/22), were by Rhinovírus genus. The most frequent symptoms were runny nose diagnosed in 89.5% (68/76) followed by cough in 67.1% (51/76). Rhinovírus were detected throughout the study period, with peaks of infection during the winter and autumn, but there was no significant association between viral presence and seasonality. In this study there was prevalence of infection and re-infection by Rhinovírus. Therefore, this study provided better understanding of the circulation of respiratory viruses in a population of day care in the region... (Complete abstract click electronic access below)
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Variabilidade genética de vírus sincicial respiratório humano isolados de crianças hospitalizadas e de crianças de crecheSimas, Paulo Vitor Marques [UNESP] 05 March 2010 (has links) (PDF)
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simas_pvm_me_sjrp.pdf: 757596 bytes, checksum: 7eea9161648de54e0aebc8de24ca086d (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O virus sincicial respiratório humano (hRSV) é o principal agente causador de infecções respiratórias agudas (IRA) em crianças menores que 5 anos de idade. Estudos de variabilidade genética tem identificado 2 grupos antigênicos de hRSV (A e B). A proteína G tem sido alvo destes estudos e tem fornecido informações importantes sobre as características clínicas e epidemiológicas do vírus. Os objetivos deste estudo foram determinar o genótipo, identificar o padrão de circulação das variantes de hRSV e comparar o diagnóstico apresentado por crianças provenientes de grupos clinicamente distintos. Foram colhidas amostras de aspirado nasofaringe de crianças menores que 6 anos de idade com IRA que freqüentaram uma creche municipal no período de julho de 2003 a setembro de 2005 e que foram internadas no Hospital de Base entre maio de 2004 e setembro de 2005 em São José do Rio Preto-SP. O diagnóstico viral foi realizado por RT-PCR e a genotipagem por sequenciamento da região variável (G2) do gene da proteína G. As árvores filogenéticas foram construídas a partir de alinhamentos das seqüências com outras disponíveis no GenBank para hRSV A e B. Foram identificadas 142 amostras positivas para hRSV (29% - 79/272 nas crianças hospitalizadas; e 7,7% -63/817 nas crianças da creche), das quais 61 foram genotipadas (29 da creche e 32 do hospital). Destas, 92% (56/61) pertencem a hRSV A e 8% (5/61) ao hRSV B. As análise filogenéticas hRSVA mostraram a existência de três agrupamentos, GA1, GA2 e GA5, que co-circularam durante o período analisado. Nos isolados de crianças de creche, houve apenas detecção de hRSV GA1 (isolados muito similares a cepa protótipo A2). Os isolados do subgrupo B pertencem ao genótipo BA – GB3 e foram identificados apenas nas crianças hospitalizadas. Nossos isolados foram similares aos identificados nas cidades de Ribeirão Preto, São Paulo... / Not available
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Perfil sociodemográfico, hematológico e imunológico de crianças com paralisia cerebral tetraparética espásticaMarçal, Maryane Leandro Prudente 18 August 2006 (has links)
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Maryane Leandro Prudente Marcal.pdf: 378263 bytes, checksum: 417f79b618dca6b26f8b278e825fca91 (MD5)
Previous issue date: 2006-08-18 / Cerebral palsy is a group of disorders in the control of movements, posture and
muscle tone. It s not progressive and it results from an encefalon aggression or
anomaly on the first stages of its development. The spastic tetraparetic form is the
most serious type of cerebral palsy due to clinical complications such as: mental
deficiency, convulsive crises, orthopedic deformities, gastroesophageal reflux,
malnutrition, audition, visual and speech deficits, and difficulty or incapacity of
locomotion and movement. This study aimed to set the sociodemographic,
haematologic and immunologic profile of children with spastic tetraparetic cerebral
palsy, searching to identify probable risk factors for respiratory infections. Thirty
children participated of the research, from 2 to 12 years old, of both genders, with
spastic tetraparetic cerebral palsy as clinical diagnosis, with or without pneumonia
account. Patients were separeted in 2 groups, 20 patients with pneumonia history
and 10 patients without pneumonia history. The study was realized by association
among the following institutions: Catholic University of Goiás, Association Pestalozzi
of Goiânia, APAE (Goiânia), CEAD and CORAE, in the period from November 2005
to May 2006. In this study, great part of families of children with spastic tetraparetic
cerebral palsy is formed by 3 to 5 people and has a low acquisitive power. The most
clinical factors found were level 5 of motor damage, microcephaly, hydrocephaly,
gastroesophageal reflux, convulsive crises and cognitive deficits, however they didn t
get statistics relevance as risk factors for respiratory infections. In haematologic and
immunologic assesments, lower levels of immunoglobulins IgM, IgA and IgG,
phagocytic index of neutrophils and higher C-reactive protein reactivity were
observed in patients with pneumonia account, but without statistic significance.
Hematimetric and plaquetary index and leukocytes relative and absolut values were
inside of normal parameters for all patients. The study suggests that respiratory
infections are the main causes of admission of patients with spastic tetraparetic
cerebral palsy. The execution of this study, by the association among the refered
institutions, permited the knowledge of clinical, haematologic and immunologic
conditions of the children with spastic tetraparetic cerebral palsy and the knowledge
of sociodemographic reality of their families. Results showed that conditions that
favoreced respiratory infections in children with spastic tetraparetic cerebral palsy are
multifactorial, getting harder to set risk factors separately. / A paralisia cerebral é caracterizada por um grupo de desordens no controle dos
movimentos, da postura e do tônus muscular; não é progressiva e resulta de uma
agressão ou anomalia do encéfalo nos primeiros estágios de seu desenvolvimento.
A forma tetraparética espática é considerada o tipo mais grave de paralisia cerebral,
em razão de complicações clínicas, tais como: deficiência mental, crise convulsiva,
deformidades ortopédicas, refluxo gastroesofágico, desnutrição, déficits auditivos,
visuais e de linguagem, bem como dificuldade ou incapacidade de locomoção e de
se movimentar. Este estudo teve por objetivo traçar o perfil sociodemográfico,
hematológico e imunológico de crianças com paralisia cerebral tetraparética
espástica, buscando identificar os prováveis fatores de risco para infecções
respiratórias. Participaram da pesquisa 30 crianças, de 2 a 12 anos de idade, de
ambos os gêneros, que tinham como diagnóstico clínico a paralisia cerebral
tetraparética espática, com e sem relato de pneumonia. Os pacientes foram divididos
em dois grupos, 20 pacientes com história de pneumonia e 10 pacientes sem história
de pneumonia. O estudo foi realizado por meio da associação entre as seguintes
instituições: Universidade Católica de Goiás, Associação Pestalozzi de Goiânia,
APAE (Goiânia), CEAD e CORAE, no período de novembro de 2005 a maio de
2006. Neste estudo, grande parte das famílias das crianças com paralisia cerebral
tetraparética espástica era constituída por três a cinco pessoas e possui um baixo
poder aquisitivo. Os fatores clínicos mais encontrados foram nível V de
comprometimento motor, microcefalia, hidrocefalia, refluxo gastroesofágico, crise
convulsiva e déficit cognitivo, porém não obtiveram relevância estatística como
fatores de risco para infecções respiratórias. Nas avaliações hematológicas e
imunológicas, foram observados níveis menores de imunoglobulinas IgM, IgA e IgG,
índice fagocitário de neutrófilos e maior reatividade da proteína C-reativa nos
pacientes com relato de pneumonia, porém sem significância estatística. Os índices
hematimétricos e plaquetários e os valores relativos e absolutos de leucócitos
encontravam-se dentro dos parâmetros de normalidade para todos os pacientes. O
estudo mostra que as infecções respiratórias são as principais causas de internação
dos pacientes com paralisia cerebral tetraparética espástica. A realização deste
estudo, por meio da associação entre as instituições referidas, possibilitou o
conhecimento das condições clínicas, hematológicas e imunológicas de crianças
com paralisia cerebral tetraparética espástica, bem como o conhecimento da
realidade sociodemográfica de suas famílias. Os resultados mostraram que as
condições que propiciam as infecções respiratórias em crianças com paralisia
cerebral tetraparética espástica são multifatoriais, o que torna difícil delimitar fatores
de risco isoladamente.
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Bocavírus humano: características clínicas e epidemiológicas em crianças com sintomas respiratórios agudos. / Human bocavirus: clinical and epidemiological characteristics in children with acute respiratory symptoms.Durigon, Giuliana Stravinskas 15 September 2015 (has links)
As infecções respiratórias agudas são responsáveis por elevados índices de morbimortalidade. Desde sua descoberta em 2005, foi relatada presença de bocavírus humano (HBoV) com prevalência variando de 1,5% a 19%. Durante o período de estudo foram detectadas 153 amostras positivas para HBoV (14%) de 1113 amostras coletadas, sendo sete HBoV positivos na unidade neonatal. O HBoV ocupou a terceira posição em frequência de vírus respiratórios detectados. As crianças positivas para HBoV eram mais velhas, utilizaram mais antibióticos e apresentaram o diagnóstico de pneumonia com maior frequência (independente da presença de outros vírus coinfectantes) do que as crianças negativas. O HBoV circulou ao longo de todos os meses, com maior prevalência entre maio a agosto. Houve uma elevada taxa de codetecção (84%) com os demais 20 vírus respiratórios pesquisados. A análise filogenética encontrou apenas HBoV1. Esse achado contribui para a consolidação do HBoV1 como causador de doença respiratória aguda. / It is well established that respiratory viruses are an important cause of hospitalizations in young children worldwide. Since its discovery in 2005, many authors have reported detection of human bocavirus (HBoV) in children with respiratory infection with prevalence varying from 1.5% to 19%. During the study period we detected HBoV in 153 samples (14%) from 1113-screened samples; seven were from the neonatal unit. HBoV was the third most frequently detected virus. Children infected with HBoV were significantly older, used more antibiotics and had pneumonia more frequently diagnosed (irrespective of presence of other virus coinfection than those negative for HBoV. Seasonality of HBoV was characterized by year-round circulation with peaks in months of May through August. There was a high rate of co-detection (84%) with the other 20 respiratory viruses. Phylogenetic analysis revealed only HBoV1. This finding contributes to consolidate HBoV1 as cause of acute respiratory infection in children.
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Caracterização genética do vírus influenza A (H1N1)pdm09 e diagnóstico diferencial de casos suspeitos de influenza pandêmica, no estado de Pernambuco, no período de maio de 2009 a maio 2010Oliveira, Maria José Couto 29 February 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T13:45:50Z
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Previous issue date: 2012-02-29 / Durante a pandemia (2009-2010) com o vírus influenza A(H1N1)pdm09 foi
recomendado o tratamento com o oseltamivir ou zanamivir. Com o aumento da
detecção de vírus de Influenza A (H1N1) sazonal resistente ao oseltamivir houve a
preocupação de que o mesmo ocorresse com o novo vírus pandêmico. Nesta
pandemia, muitos pacientes com suspeita de infecção pelo vírus A(H1N1)pdm09
tiveram o teste negativo para influenza A, ficando sem uma definição do agente
etiológico. Testes moleculares podem detectar a presença de mutações
relacionadas à resistência ao oseltamivir, à virulência e antigenicidade do vírus,
assim como podem definir o diagnóstico etiológico por vírus respiratórios. Para
esclarecer essas questões dois estudos foram realizados. O primeiro foi a
“Caracterização genética dos vírus influenza A (H1N1)pdm09 detectados no Estado
de Pernambuco, Brasil, no período de maio de 2009 a maio de 2010”, com o objetivo
de verificar a resistência desse vírus ao oseltamivir e também avaliar a diversidade
genética dos vírus circulantes. Foram analisadas 118 amostras do vírus
A(H1N1)pdm09 através de pirosequenciamento, precedida da transcrição reversa e
reação em cadeia da polimerase em tempo real (rRT-PCR) para amplificação do
H1N1pdm-N1 fragmento C e posterior detecção da mutação H274Y, utilizando o
equipamento PyroMark Q-96 ID no modo SNP (single nucleotide polymorphism).
Foram sequenciados os genes da hemaglutinina de 31 amostras, pela técnica de
Sanger, de acordo com o Protocolo do CDC para Influenza. Foi utilizado o kit “Big
Dye® terminator Cycle Sequencing” (Applied Biosystem) e o produto submetido ao
método de precipitação X-terminator. A mutação H274Y não foi observada,
indicativo de que os vírus sequenciados eram sensíveis ao oseltamivir. As 31
amostras sequenciadas mostraram-se intimamente relacionadas com a cepa de
referência A/California/7/2009(H1N1), entretanto, foram detectados 14 tipos de
mutações, porém sem implicação no aumento da virulência. O segundo estudo realizado: ”Aspectos epidemiológicos e virológicos da infecção por Influenza
A(H1N1)pdm09 e frequência de outros vírus respiratórios no Estado de
Pernambuco, Brasil: 2009 – 2010” teve como objetivo analisar a pandemia de
influenza no estado e identificar os vírus respiratórios responsáveis pelo quadro
clínico que levou à hipótese diagnóstica da influenza pandêmica. Foram analisados
espécimes de 705 casos para detecção do vírus da influenza A, utilizando-se a PCR
em tempo real, sistema TaqMan, de acordo com o Centers for Disease Control and
Prevention / Atlanta, das quais, 26,3% (186/705) foram positivas para o vírus
A(H1N1)pdm09 e 2,3% (16/705) positivas para influenza A sazonal. Para detecção
de outros vírus respiratórios foram analisadas 146 amostras negativas para o vírus A
(H1N1)pdm09 por RT-PCR multiplex, com o kit “FTD Respiratory21 PLUS”. Entre as
amostras negativas para o vírus A(H1N1)pdm09, 36,5% (53/146) foram positivas
para outros vírus respiratórios, com três casos de infecção viral múltipla. Foram
detectados: rhinovírus (41%), coronavírus 43 (14,3%), metapneumovírus humano
(14,3%), bocavírus (7,1%), vírus respiratório sincicial (5,3%), influenza B (3,6%),
parainfluenza 2 (3,6%), parainfluenza 3 (3,6%), adenovírus (1,8%), coronavírus HKU
(1,8%), enterovírus (1,8%) e parainfluenza 1 (1,8%). Estes resultados mostram a
circulação, além da Influenza A(H1N1)pdm09, de outros vírus respiratórios no
estado em 2009-2010; evidenciam a necessidade da análise laboratorial dos casos
suspeitos de influenza e a importância do monitoramento laboratorial das infecções
respiratórias, uma vez que o diagnóstico etiológico baseado apenas em critérios
clínicos nem sempre é acurado.
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Bocavírus humano: características clínicas e epidemiológicas em crianças com sintomas respiratórios agudos. / Human bocavirus: clinical and epidemiological characteristics in children with acute respiratory symptoms.Giuliana Stravinskas Durigon 15 September 2015 (has links)
As infecções respiratórias agudas são responsáveis por elevados índices de morbimortalidade. Desde sua descoberta em 2005, foi relatada presença de bocavírus humano (HBoV) com prevalência variando de 1,5% a 19%. Durante o período de estudo foram detectadas 153 amostras positivas para HBoV (14%) de 1113 amostras coletadas, sendo sete HBoV positivos na unidade neonatal. O HBoV ocupou a terceira posição em frequência de vírus respiratórios detectados. As crianças positivas para HBoV eram mais velhas, utilizaram mais antibióticos e apresentaram o diagnóstico de pneumonia com maior frequência (independente da presença de outros vírus coinfectantes) do que as crianças negativas. O HBoV circulou ao longo de todos os meses, com maior prevalência entre maio a agosto. Houve uma elevada taxa de codetecção (84%) com os demais 20 vírus respiratórios pesquisados. A análise filogenética encontrou apenas HBoV1. Esse achado contribui para a consolidação do HBoV1 como causador de doença respiratória aguda. / It is well established that respiratory viruses are an important cause of hospitalizations in young children worldwide. Since its discovery in 2005, many authors have reported detection of human bocavirus (HBoV) in children with respiratory infection with prevalence varying from 1.5% to 19%. During the study period we detected HBoV in 153 samples (14%) from 1113-screened samples; seven were from the neonatal unit. HBoV was the third most frequently detected virus. Children infected with HBoV were significantly older, used more antibiotics and had pneumonia more frequently diagnosed (irrespective of presence of other virus coinfection than those negative for HBoV. Seasonality of HBoV was characterized by year-round circulation with peaks in months of May through August. There was a high rate of co-detection (84%) with the other 20 respiratory viruses. Phylogenetic analysis revealed only HBoV1. This finding contributes to consolidate HBoV1 as cause of acute respiratory infection in children.
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Pesquisa de vírus respiratórios em crianças asmáticas (exacerbadas e não exacerbadas) e em crianças não asmáticas com sintomas de infecção respiratória aguda, em Goiânia-Goiás / Respiratory viruses research in asthmatic children (exacer-bated and non-exacerbated) and in non-asthmatic children with acute respiratory infection symptoms, Goiania-GoiasCosta, Lusmaia Damaceno Camargo 25 April 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-04-23T14:59:21Z
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Previous issue date: 2014-04-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Objective: to describe the prevalence of respiratory viruses in children with
asthma during exacerbation and compare with those non-exacerbated and nonasthmatic
children during acute respiratory infection.
Methods: In this cross-sectional study nasopharyngeal aspirate/swab from
children (4-14 years) was collected between August-2012 and August-2013 in a
city (Goiânia) in Center-Brazil. There were 92 with exacerbated asthma (EA), 72
non-asthmatic with acute respiratory infection (ARI) in emergency room, and 61
non exacerbated asthmatic (NEA) treated in specialized clinics. The samples
were tested to indirect immunofluorescence using the Respiratory Panel I
(Chemicon. MA, USA) and RT-PCR kit rhinovirus. The study was approved by
the ethics committee of the HC / UFG and statistical analysis performed with the
SPSS v.20 software (SPSS Inc., Chicago, IL). The chi-square test was used to
compare categorical variables and Kruskal-Wallis test to compare medians, pvalue<
0.05 was considered significant.
Results: the sample consisted of 225 children, mostly male (59.5%) with median
age of seven years. The viral prevalence was 91.1% and rhinovirus was the
most commonly detected (67.6%), with no significant difference in incidence
among all groups. Other viruses were identified: influenza A (13.2%),
adenovirus (7.5%), influenza B (3.5%), respiratory syncytial virus (2.8%),
parainfluenza 2 (2.8%) and parainfluenza 1 (2.5%). Adenovirus were more
frequent in ARI (p=0.25). The EA group compared to the NEA group had cough
at night (p<0.01), symptoms on exertion (p<0.01), medical visits (p<0.01) and
hospitalizations for asthma (p<0.01) in the last 12 months and less use of
medication (8.6%) for asthma control (p<0.01).
Conclusions: the prevalence of viral detection was high (90.1%) in all patients
(EA, NEA and ARI) and rhinovirus was the most prevalent agent, without
differences between groups while adenovirus was more common in nonasthmatic
children. Children with exacerbated asthma had parameters of
uncontrolled disease in the last 12 months. Asthmatic children with nonexacerbated
disease had no exacerbation although most of them had viruses in
their nasopharynx, probable because of the regular use of inhaled
corticosteroids. / Objetivo: descrever a prevalência de vírus respiratórios em crianças asmáticas
durante exacerbação e comparar com grupo de crianças asmáticas não
exacerbadas e crianças não asmáticas durante episódio de infecção
respiratória aguda.
Métodos: Em um estudo transversal foram realizadas coletas de
aspirado/swabnasofaríngeo de crianças com idade entre 4 e 14 anos no
período de agosto/2012 a agosto/2013, na cidade de Goiânia. Foram
estudados 92 asmáticas exacerbadas (AE) e 72 crianças não asmáticas com
sintomas de infecção respiratória aguda (IRA), atendidas em unidades de
emergência em Goiânia-GO. No mesmo período, foram coletadas amostras de
61 crianças asmáticas não exacerbadas (ANE) atendidas em ambulatório
especializado. As amostras foram submetidas à reação de imunofluorescência
indireta utilizando o kit RespiratoryPanel I (Chemicon. MA, USA) para os vírus
influenza A e B, parainfluenza 1 a 3, adenovírus e vírus sincicial respiratório e o
RT-PCR para o rinovírus. O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética do
HC/UFG. A análise estatística foi realizada com o auxílio do software SPSS
v.20 (SPSS Inc.; Chicago, IL) e o STATA v 12.0 (StataCorp, CollegeStation,
TX, EUA). O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar variáveis
categóricas e aquelas com p<0,10 foram submetidas à análise de regressão
logística. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparar as medianas de
idade. Para todos os testes, o valor de p<0,05 foi considerando significativo.
Resultados: a amostra final foi constituída por 225 crianças, a maioria do sexo
masculino (59,5%) e a mediana de idade foide sete anos. A prevalência de
detecção viral foi 91,1% e o rinovírus foi o mais frequente (67,6%), sem
diferença significativa entre os três grupos. Outros vírus identificados foram:
influenza A (13,2%), adenovírus (7,5%), influenza B (3,5%), sincicial
respiratório (2,8%), parainfluenza2 (2,8%) e parainfluenza 1 (2,5%). O
adenovírus foi mais frequente no grupo com IRA (p=0,25). O grupo AE quando
comparado ao grupo ANE apresentou mais tosse noturna (p<0,01), sintomas
aos esforços (p<0,01), consultas (p<0,01) e internações por asma (p<0,01) nos
últimos 12 meses e menor uso de medicamento (8,6%) para controle da asma
(p<0,01). Após análise de regressão, os parâmetros consulta prévia (≥3) no
último ano (p= 0,42) e ausência de uso de corticosteróide inalatório (p<0,01)
permaneceram significativamente associados à exacerbação.
Conclusões: prevalência de identificação viral foi elevada (91,1%) de forma
homogênea entre os pacientes (AE, ANE e IRA) e o rinovírus foi o agente mais
prevalente, em todos os grupos. O adenovírus esteve mais presente nas
crianças não asmáticas com sintomas de infecção respiratória (IRA). As
crianças exacerbadas apresentavam parâmetros de não controle da doença e
menor uso de corticosteroide inalatório, enquanto as não exacerbadas, apesar
de apresentarem o vírus na secreção nasofaríngea, não apresentaram
exacerbação, possivelmente pelo uso regular de corticosteroide inalatório.
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Avaliação da susceptibilidade de mutantes de escape do vírus sincicial respiratório frente ao Palivizumab pelo método de microneutralização in vitro. / Evaluation of the susceptibility of respiratory syncytial virus escape mutants to Palivizumab using in vitro microneutralization test.Melo, Stella Rezende 13 December 2017 (has links)
O Vírus Sincicial respiratório (HRSV) é um patógeno de grande importância para crianças. É o maior causador de infecções respiratórias agudas e também um dos principais causadores de internações e mortes de crianças menores de 5 anos. Cepas de HRSV com mutações no sítio de ligação do Palivizumab vêm apresentando resistência ao medicamento. Pouco se sabe sobre a prevalência destas mutações em amostras clínicas, apesar de sua potencial importância na patogênese viral. Além disso, existem poucos dados sobre a evolução molecular da proteína F do HRSV, sobretudo no Brasil. O presente estudo tem como objetivo caracterizar fenotipicamente através de ensaios de microneutralização in vitro, cepas oriundas de crianças não tratadas com Palivizumab circulantes em 2013 apresentando mutações na proteína F, mais especificamente relacionadas a potencial resistência nos epítopos de ligação do Palivizumab. Como resultado deste trabalho todas as amostras testadas foram neutralizadas pelo Palivizumab, concluindo-se que as mutações encontradas não conferem resistência ao monoclonal. / Respiratory Syncytial Virus (HRSV) is a pathogen of great importance for children. It is the major cause of acute respiratory infections and also one of the main causes of hospitalizations and deaths of children under 5 years. Strains of HRSV with mutations in the binding site of Palivizumab have been showing resistance to the drug. Little is known about the prevalence of these mutations in clinical samples, despite their potential importance in viral pathology. In addition, there is little data on the molecular evolution of HRSV F protein, especially in Brazil. The present study aims to characterize phenotypically by in vitro microneutralization assays, strains from children not treated with Palivizumab circulating in 2013 showing mutations in F protein, more specifically related to potential resistance in the binding epitopes of Palivizumab. As result of this study all samples tested were neutralized by Palivizumab, concluding that the mutations found did not confer resistance to the monoclonal.
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Variabilidade genética de adenovírus humano da espécie B, associados a casos de infecção respiratória aguda, em São Paulo, de 1995 a 2006 / Genetic variability of human adenoviruses species B associated to acute respiratory disease in children from São Paulo, Brazil, from 1995 to 2006Marinheiro, Juliana Cristina 25 September 2009 (has links)
Adenovirus humanos são responsáveis por infecção respiratória aguda (IRA) em crianças e adultos, sendo os das espécies B e C mais frequêntes. Com o objetivo de estudar a variabilidade genética de HAdVs, 3087 amostras de aspirado de nasofaringe foram colhidas de crianças, em São Paulo, de 1995 à 2006. A PCR direcionada ao gene VA-RNA detectou 677 adenovírus (22%). O sequenciamento dos genes hexon, fibra e região E3 foram utilizados para determinar os sorotipos e estudar sua variabilidade genética. Dos 677 adenovírus, 69% são da espécie B, 23% da C e 0,7% da E. Variabilidades genéticas foram observadas em todas as regiões estudadas, por meio de mutações, evidenciadas por substituições, recombinações e deleções. Os genes que apresentaram maior variabilidade foram VA-RNA e E3 ORF7.7. Genomas virais de DNA, como dos adenovírus, podem se manter estáveis em condições diversas, contudo, a pressão sofrida por esses genomas, através da resposta imunológica do hospedeiro, fazem com que seu mecanismos evolutivos entrem em operação e variabilidades genéticas sejam observadas. / Human adenoviruses (HAdV) cause acute respiratory disease (ARD) in children and adults, being the adenovirus from species B and C the most frequently detected. With the aim of study the genetic variability of HAdV, 3087 nasopharyngeal aspirate were collected from children in São Paulo, from 1995 to 2006. PCR assay directed to adenovirus VA-RNA gene detected 677 HAdV (22%). Sequencing of the hexon and fiber genes and the E3 region were done to determine the serotypes and study genetic variability. Among the 677 adenoviruses detected 69 % were classified as species B, 23% as species C and 0,7 % as species E. Genetic variability was observed in all studied region, specially at the 7.7Orf of the E3 region and the VA-RNA gene. Genetic modifications were observed as recombination, substitutions and deletions. It is known that viral DNA genomes, as adenovirus, remain genetically stable under a variety of conditions, however, the pressure of the host on these viruses make that their evolutionary mechanisms come to operation and genetic variability are observed.
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