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Composição isotópica e fluxos de CO2 em área de Cerrado (Parque Estadual de Vassununga, SP) / Isotopic composition and carbon dioxide fluxes in an area of Cerrado (State Park of Vassununga, SP)

Jádson Dezincourt Dias 08 January 2010 (has links)
O presente estudo foi desenvolvido em uma área de Cerrado stricto sensu, localizado no Parque Estadual de Vassununga, próximo ao município de Santa Rita do Passa Quatro, interior de São Paulo. O objetivo deste trabalho foi mensurar os fluxos de CO2, liberado pelos processos respiratórios da vegetação e do solo (heterotrófica + autotrófica) para aferir a importância relativa destes compartimentos na respiração total do ecossistema, utilizando-se da técnica isotópica. Foi utilizada a técnica da reta de keeling plot, para determinar os valores isotópicos respirados pelo ecossistema, e pelos componentes vegetais (serapilheira, madeira morta, raízes, folha e ramo). De acordo com os resultados, os valores isotópicos do CO2 respirado pelos componentes autotróficos e heterotróficos, foram significativamente influenciados pela sazonalidade, ficando mais enriquecidos em 13C durante o período seco. As correlações encontradas entre os valores do \'delta\'13C- CO2 respirado pelos componentes e os fatores ambientais, como temperatura e umidade indicaram uma relação significativa. Os valores do \'delta\'13C-CO2 respirado pelo ecossistema foram menos enriquecidos em 13C quando houve maior disponibilidade de água no sistema. O valor isotópico do \'delta\'13C-CO2 respirado pelo ecossistema Cerrado foi de - 25,26%o . Particionando a respiração do ecossistema em acima e abaixo do solo, verificou-se que 75% foi realizada pela respiração abaixo do solo (microrganismo+raízes). Particionando a respiração em autotrófica e heterotrófica, observou-se que 54% foi realizado pela respiração da vegetação. Portanto, para tais resultados, a disponibilidade hídrica no solo, seguida da precipitação representaram um dos mais importantes fatores que contribuiram para a variabilidade nos valores isotópicos do \'delta\'13C orgânico e \'delta\'13C-CO2 respirado e no CO2 fixado pelo ecossistema. Os resultados obtidos neste estudo são de fundamental importância para uma melhor compreensão do ciclo do carbono no bioma Cerrado, bem como, abre a oportunidade de utilizar a técnica isotópica para definir padrões do \'delta\'13C-CO2 respirado em nível de ecossistema, utilizando estes resultados como indicadores de mudanças nas trocas gasosas frente ao cenário das mudanças climáticas / The presente study was carreid out in area o Cerrado strictu senso located at the State Park of Vassununga, closed to the Santa Rita do Passa Quatro city, São Paulo State, Brazil. The aim was of the present work was to measure de CO2 fluxes released through respiration processes of the vegetation and soil (heterotrophic and autotrophic) to check the relative importance of each of these ecosystems components on the respiration of overall ecosystem using the isotopic approach. The Keeling plot line was used to determine the isotopic values of carbon dioxide respired by the ecosystem and its components (litter, dead wood, roots, leaves and branches). The results show that isotopic values of the carbon dioxide were significantly affected by seasonality, being more enriched in 13C during the wet period. The correlations among \'delta\'13C-CO2 values respired by the ecosystem components and the environmental factors such as humidity and temperature indicated a significant relation with the gas exchanges. The \'delta\'13C-CO2 values respired by the entire ecosystem were less enriched in 13C when there was high level of water in the soil. This \'delta\'13C-CO2 value was 25,26%o . Partitioning the ecosystem respiration below and above ground, the data show that 75% of the total respiration has its origin of belowground (roots + microorganisms). Partioning the autotrophic and heterotrophic respiration, 54% of the total respiration has its origin on the vegetation. Therefore, for these results, the plant water availability followed by precipitation were the most important factors that contributed to the variability of \'delta\'13C of organic carbon, \'delta\'13C-CO2 respired carbon and fixed by the ecosystem. The results found in the study are relevant to a better comprehension of the carbon cycle within the Cerrado biome, as well as, open an opportunity to utilize the isotopic approach to define \'delta\'13C-CO2 patterns respired by the entire ecological system, utilizing these results as indicators of gas exchange alterations in the global change scenario
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Superfícies mínimas completas e estáveis em R3

Bandeira, Ivana Soares 14 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T22:16:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ivana Soares Bandeira.pdf: 1022492 bytes, checksum: 3b38c680f7a59ceaf1675ecfe7f7fd0f (MD5) Previous issue date: 2012-05-14 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this work we are interested in replying the following question: a tridimensional stable minimal surface is a plane? For this, we need to understand three important facts: in R3 minimal graphics are planes (Bernstein s Theorem), next, minimal surfaces which are graphics of differentiable functions are stables (Theorem of J. L. Barbosa and M. Do Carmo), and finally, we have that the only tridimensional stable complete minimal surfaces are planes (Theorem of M. do Carmo and C. K. Peng) / Neste trabalho estamos interessados em responder a seguinte questão: Uma superfície tridimensional mínima, completa e estável é um plano? Para isso precisamos compreender três fatos importantes: os planos são as únicas superfícies mínimas que podem ser obtidas gráficos (Teorema de Bernstein), em seguida, superfícies mínimas que são gráficos de funções diferenciáveis são estáveis (Teorema de J. L. Barbosa e M. Do Carmo), e por fim, temos que as únicas superfícies tridimensionais, mínimas, completas, estáveis e orientáveis são os planos (Teorema de M. do Carmo e C. K. Peng)
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Avaliação de fontes, absorção foliar e translocação de zinco (68Zn) em laranjeiras / Sources evaluation, foliar uptake and zinc translocation (68Zn) in Orange

Elaine Maria Silva Guedes 28 September 2012 (has links)
Os estudos de adubação com zinco foliar em citros desenvolvidos no Brasil são na maioria das vezes limitados às informações das quantidades dos nutrientes absorvidos pelas folhas, porém o transporte do zinco das folhas para outras partes das plantas ainda precisa ser esclarecido. A maioria das investigações sobre tal assunto é vasta de resultados conflitantes. Em vista disso, o uso da técnica com isótopos estáveis é uma ferramenta viável para auxiliar na determinação direta da absorção e translocação de zinco aplicado via foliar no citros. O presente estudo tem como objetivos determinar (i) os teores de zinco nas folhas durante três dias após a pulverização; na fase de floração e frutificação do citros: (ii) teores e acúmulos de zinco nas folhas e frutos; (iii) concentração de zinco nos pluviolixiviados das folhas; (v) absorção e translocação do zinco proveniente das fontes nas folhas; (vi) translocação do zinco proveniente das fontes nos frutos; (vi) concentrações de zinco nos pluviolixiviados das folhas provenientes das fontes.Foram conduzidos dois experimentos na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro-SP. No primeiro experimento foram avalidas cinco fontes foliares de zinco, EDTA, sulfato, fosfito, quelado aminoácido (AA) e cloreto. No segundo foram avaliadas três fontes enriquecidas com 68Zn, EDTA, fosfito e sulfato, pulverizada na fase de floração e frutificação do citros. Para determinar os pluviolixiviados das folhas nos dois experimentos, colocaram-se recipientes plásticos embaixo das árvores. No experimento 1, todas as fontes aumentaram os teores foliares de Zn. O cloreto de zinco elevou os teores nas folhas novas, frutos novos e maduros. Observou-se que houve lavagem do zinco das folhas pelas chuvas, porém independe da fonte aplicada e depende do tempo decorrido depois da aplicação. Há perda de 11% do zinco aplicado nas folhas pela água da chuva. O zinco proveniente da fonte EDTA foi maior nas folhas novas e frutos novos, colhidos na fase de floração. Na fase de frutificação para os frutos maduros não houve diferença entre o zinco proveniente das fontes. / Studies of zinc fertilization on citrus foliar developed in Brazil are mostly limited to information of the nutrients quantities absorbed by the leaves, but the zinc transport of the leaves to other parts of the plants need to be clarified. Most investigations on this subject is vast array of conflicting results. As a result, the use of stable isotope technique is a viable tool to assist in the direct determination of zinc uptake and translocation of foliar application in citrus.The present study has as objective to determine: (i) the levels of zinc in leaves during three days after spraying, at flowering and fruiting stage of citrus; (ii) levels and accumulation of zinc in leaves and fruits; (iii) concentration of zinc in rainfall leached of the leaves; (iv) uptake and translocation of zinc from the sources in the leaves; (v) translocation of zinc from the sources in the fruits; (vi) rainfall leached zinc concentrations of the leaves from those sources. Two experiments were conducted at the Experimental Station of Citrus - Bebedouro - SP. In the first experiment were evaluated five foliar sources of zinc, EDTA, sulfate, phosphite, chelated amino acid (AA) and chloride. In the second were evaluated three sources enriched with 68Zn, EDTA, phosphite and sulfate sprayed at flowering and fruiting of citrus. To determine the rainfall leached of the leaves in both experiments, plastic containers were placed under the trees. In experiment 1, all sources increased foliar concentrations of Zn. The zinc chloride increased the levels in young leaves, young fruit and mature. It was observed that there washing of the zinc in the leaves by rain, but independent of the applied source and depends on the time elapsed after application. There is loss 11% of zinc applied to the leaves by rainwater. Zinc from the source EDTA was greater in young leaves and fruits, harvested at flowering stage. During fruiting for the ripe fruit there was no difference among the zinc from the sources.
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Poluentes orgânicos persistentes e ingestão de plásticos em albatrozes e petréis (Procellariiformes) / Persistent organic pollutants and plastic ingestion in albatrosses and petrels (Procellariiformes)

Colabuono, Fernanda Imperatrice 04 August 2011 (has links)
Os albatrozes e petréis (Procellariiformes) são aves oceânicas e migratórias de grande interesse conservacionista. Neste trabalho foram estudadas duas classes de poluentes bastante conhecidos por afetarem negativamente as aves marinhas: os poluentes orgânicos persistentes e os plásticos. Bifenilos policlorados (PCBs) e pesticidas organoclorados foram detectados no tecido adiposo, fígado e músculo de oito espécies de Procellariiformes. Apesar da grande variabilidade intraespecífica nas concentrações, os perfis de PCBs e pesticidas organoclorados foram semelhantes entre os indíviduos, com predôminância de PCBs penta, hexa e heptaclorados e do p´p-DDE. A condição corporal se mostrou um fator importante na variação e redistribuição dos organoclorados nos tecidos das aves. As análises de isótopos estáveis de carbono e nitrogênio no fígado e músculo das aves mostraram que a dieta não foi suficiente para explicar as concentrações de organoclorados nas espécies estudadas e reforçaram a influência de fatores como idade, distribuição e especifidade da dieta na contaminação por estes compostos em aves marinhas. PCBs e pesticidas organoclorados foram detectados em pellets e fragmentos plásticos encontrados no trato digestório das aves estudadas, com perfis semelhantes aos encontrados nos tecidos dos Procellariiformes. A ocorrência de poluentes orgânicos em plásticos evidencia a capacidade destes de adsorver e transportar estes compostos e reforça o potencial dos plásticos como uma fonte adicional de contaminação para os animais que os ingerem, como as aves marinhas. / Albatrosses and petrels (Procellariiformes) are migratory oceanic birds of considerable conservational interest. The aim of the present study was to evaluate two classes of pollutants that negatively affect seabirds: persistent organic pollutants and plastics. Polychlorinated biphenyls (PCBs) and organochlorine pesticides (OCPs) were detected in the adipose tissue, liver and muscle of eight species of Procellariiformes. Although organochlorine concentrations exhibited a high degree of intra-species variability, the profiles of PCBs and OCPs were similar among the individuals, with predominance of penta, hexa and heptachlorobiphenyls and p´p-DDE. Body condition was an important factor in the variation and redistribution of organochlorine compounds in the tissues of the birds. Stable isotope analysis of carbon and nitrogen in the liver and muscle revealed that diet alone was insufficient to explain the organochlorine concentrations in the species studied, suggesting the influence of factors such as age, distribution and diet specificity regarding organochlorine contamination in seabirds. PCBs and OCPs were detected in plastic fragments and pellets found in the digestive tract of Procellariiformes, with profiles very similar to those found in the tissues of the birds. The occurrence of organic pollutants in plastics demonstrates their ability to adsorb and transport these compounds and underscores the potential of plastics as an additional source of contamination in organisms that ingest these products, such as seabirds.
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Boro(10B) em laranjeira: absorção e mobilidade / Boron (10B) in orange plant: absorption and mobility

Boaretto, Rodrigo Marcelli 16 March 2006 (has links)
A deficiência de boro (B) é comum nos pomares citrícolas paulistas. A maioria das pesquisas sobre mobilidade (transporte e redistribuição) de micronutrientes têm sido realizadas com o auxílio de isótopos radioativos, entretanto, para o B não existe um isótopo radioativo com meia vida suficientemente longa para tais estudos. Os isótopos estáveis de B (10B e 11B) foram pouco utilizados como traçador em estudos com vegetais, devido à dificuldade de detecção, entretanto, com o advento do ICP-MS (inductively coupled plasma mass spectrometry – espectrômetro de massas acoplado a uma fonte de plasma),tornou-se possível quantificar os átomos de 10B e 11B. Desta forma, utilizando-se de compostos enriquecidos em 10B, tornaram-se viáveis os estudos de absorção, transporte e redistribuição do B nas plantas. O objetivo do presente trabalho foi estudar, com o auxilio da técnica isotópica, a absorção de B pelas raízes e folhas da laranjeira, verificar a mobilidade do elemento na planta e quantificar a contribuição da adubação com B para os frutos da laranjeira. No estudo foram realizados 4 experimentos, sendo 3 experimentos realizados em casa de vegetação e 1 experimento realizado em pomar de laranjeira em produção. Dos experimentos realizados em casa de vegetação, O primeiro estudou a absorção de B pelas raízes de laranjeiras em sistema hidropônico e a mobilidade do nutriente na planta. Laranjeiras de copa ‘Valencia’ em dois porta-enxertos (limoeiro ‘Cravo’ e citrumelo ‘Swingle’) foram conduzidas em soluções nutritivas com concentrações de B adequadas ou deficientes, e o início dos tratamentos com 10B ocorreram em épocas distintas, com plantas em diferentes condições nutricionais de B. O segundo experimento estudou a eficiência da absorção foliar de B pelas laranjeiras ao longo do tempo e a mobilidade do nutriente na planta. O terceiro experimento comparou a mobilidade do B, absorvido pelas raízes e pelas folhas, para os novos fluxos de crescimento. O quarto experimento, realizado no campo, comparou as adubações com B no solo, via fertirrigação, e nas folhas das laranjeiras. Avaliou a contribuição destas adubações para os frutos das laranjeiras e verificou o efeito residual da adubação realizada no ano anterior na nutrição da planta no ano seguinte. Pelos resultados obtidos nos experimentos foi possível verificar que cerca de 20% a 40% do B presente nas partes novas da laranjeira foi proveniente de reservas das laranjeiras, ou seja, foi redistribuído na planta, e o menor valor foi obtido quando as laranjeiras estavam deficientes em B. A absorção de B pelas folhas da laranjeira foi inferior a 9% total de B depositado nas folhas, e o nutriente permaneceu principalmente nos órgãos onde foi aplicado (97%). A adubação com B no solo foi, cerca de 3 a 4 vezes, mais eficiente em fornecer o nutriente para a laranjeira, do que a aplicação do nutriente na folha. / Boron deficiency is widespread in São Paulo citrus orchards. Most of researches on micronutrients mobility (transport and redistribution) have been carried out using radioactive isotopes, however, for the B there is not any radioactive isotope with half-life enough for such studies. The B stable isotopes (10B and 11B) had little been used as tracer in plant studies due to the difficult detection, but with the development of the ICP-MS inductively coupled plasma mass spectrometry), it is possible to quantify the atoms of 10B and 11B. This way, using enriched compound with 10B, the absorption, transport and redistribution studies have become possible.The present work aimed to study, with aid of isotopic methodology, the B absorption through the roots and leaf of orange plant, to verify the B mobility in the plant and to quantify the B fertilization contribution to the fruit. In the study 4 experiments were carried out, 3 experiments in greenhouse and 1 experiment in a productive orange orchard. From the experiment carried out in greenhouse, in the first one the B absorption through the roots in nutrient solution system and the nutrient mobility in the plant were studied. ‘Valencia’ sweet orange trees budded on Rangpur lime or Swingle citrumelo were grown in nutrient solution with suitable or deficient B supply, and the treatments with 10B were initiated in different periods with plants in different nutritional condition of B. The second experiment studied the efficiency of B uptake by the orange leaves, which were harvested in different periods after 10B spraying, and the nutrient mobility in the plant. The third experiment compared the B mobility absorbed through roots and leaves, and driven to the new shoots. The fourth experiment, performed in orange orchard, compared the B applied in the soil by fertigation and in the leaves. The contribution of B from fertilizer to the fruits was evaluated and verified the residual effect of fertilizer applied in the year before on the plant nourishing in the next year. By the results from the experiments it was possible to verify that approximately 20% to 40% of B contained in the new parts of orange plant was derivated from old parts, in other words, the B was redistributed in the plant, and the lower value was obtained when the plants grew in nutrient solution with deficient B supply. The B absorption by the leaves was less than 9% of total B deposited on the foliar lamina, and remained mainly in the sites where it was applied (97%). The B fertilization in the soil was, approximately 3 to 4 times more efficient in providing B to the orange plant than the B sprayed on the leaves.
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Desvendando a movimentação da água em área de recarga do Sistema Aquífero Guarani (SAG), utilizando análise hidrológica e traçadores isotópicos /

Batista, Ludmila Vianna. January 2019 (has links)
Orientador: Didier Gastmans / Resumo: A necessidade do estudo os diferentes processos do ciclo hidrológico de forma integrada tem se tornado cada vez mais urgente, uma vez que o uso do termo “crise hídrica” se torna cada vez mais frequente. Nesse sentido, a determinação de taxas de recarga e quantificação dos fluxos subterrâneos, aliados ao uso de isótopos estáveis (2H e 18O), que são excelentes traçadores da movimentação da água no ciclo hidrológico, impulsionaram esse estudo, buscando gerar informações científicas fundamentais para uma melhor gestão dos recursos hídricos. Situada numa porção de afloramento do Sistema Aquífero Guarani (SAG), a área de estudo está inserida em uma pequena bacia hidrográfica na porção oeste do estado de São Paulo, onde as águas subterrâneas e superficiais são responsáveis pelo abastecimento de inúmeras cidades da região. O estudo teve como principal objetivo compreender a dinâmica entre os diversos compartimentos do ciclo hidrológico, buscando mudanças nos padrões de precipitação e de recarga subterrânea, por métodos de fácil aplicação, como balanço hídrico e flutuações dos níveis d’água (WTF), bem como a aplicação de traçadores isotópicos (δ2H e δ18O) em diferentes sazonalidades. Ao considerar a sazonalidade dos dados isotópicos na chuva, águas superficiais e subterrâneas, pode-se observar que os valores de δ18O são mais empobrecidos durante a estação chuvosa e mais enriquecidos durante a estação seca. A diferença entre os sinais isotópicos permitiu compreender a movimentação da á... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The need to study the different processes of the hydrological cycle in an integrated way has become increasingly urgent since the use of the term "water crisis" becomes more and more frequent. In this sense, the determination of rates of recharge and quantification of the underground flows, together with the use of stable isotopes (2H and 18O), which are excellent tracers of water movement in the hydrological cycle, stimulated this study, seeking to generate scientific information fundamental to better management of water resources. Located in a portion of the outcrop of the Guarani Aquifer System (SAG), the study area is in a small hydrographic basin in the western portion of the state of São Paulo, where groundwater and surface waters are responsible for the supply of numerous cities located there. The main objective of this study is to understand the dynamics between the various compartments of the hydrological cycle, searching for changes in precipitation and underground recharge patterns, using easy-to-apply methods such as water balance and water level fluctuations (WTF), as well as the application of isotopic tracers (δ2H and δ18O) in different seasonal conditions. When considering the seasonality of the isotopic data in rainfall, surface water, and groundwater, it can be observed that δ18O values are more depleted during the rainy season and more enriched during the dry season. The difference between the isotopic signals allowed to understand the movement of the water... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Detecção de farinha de vísceras nas fases de alimentação em frangos de corte pela técnica de isótopos estáveis

Gottmann, Rosana [UNESP] 12 November 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-11-12Bitstream added on 2014-06-13T19:03:45Z : No. of bitstreams: 1 gottmann_r_dr_botfmvz.pdf: 570514 bytes, checksum: fb0152d1a999675ba1bb7cf5964a9b5e (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O objetivo deste trabalho foi identificar a inclusão de níveis crescentes de farinha de vísceras (FV) na alimentação de frangos de corte, usando os isótopos estáveis de carbono e nitrogênio na análise do sangue e músculo peitoral das aves coletados semanalmente. Foram utilizados 560 pintos machos (Cobb), com um dia de idade, distribuídos aleatoriamente em tratamentos: controle (dieta vegetal), os demais tratamentos tiveram a inclusão de 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0 e 8,0% de FV na dieta. A cada 7 dias foram separadas ao acaso oito aves (n = 8) por tratamento e coletados sangue e músculo peitoral para análise da razão isotópica do carbono e nitrogênio. Tanto no sangue quanto no músculo peitoral das aves aos 7 dias de idade a FV foi detectada a partir de 3,5%, valor que é mantido para o sangue aos 14 dias de idade. No músculo peitoral aos 14 dias a detecção foi a partir de 4,0%. Com 21 dias de idade no sangue a FV foi detectada a partir 2,0% e no músculo peitoral acima de 0,5% de inclusão. Aos 28, 35 e 42 dias no sangue foi detectado a partir de 4,0; 2,5 e 3,0%; respectivamente. No músculo peitoral aos 28 e 35 dias de idade foi identificada a FV em nível a partir de 2,0% e oas 42 dias a partir de 1,5%. A coleta de amostras ao longo do período de criação é necessária para acompanhar a variação do nível de inclusão de FV na alimentação de frangos de corte, devido as mudanças de dieta de acordo com as fase de criação de aves. O músculo peitoral comparado ao sangue das aves identifica a FV na alimentação de frangos de corte em menores níveis. A análise estatística linear discriminante é boa ferramenta para identificação de menores níveis de inclusão de FV na alimentação de frangos de corte comparada a análise estatística manova / The aim of this paper was to identify the increasing levels of poultry offal meal (POM) in feed for broiler chickens using stable isotopes of carbon and nitrogen in the blood analysis and breast muscle of birds at each week. They were used 560 male chicks (Cobb), one day age. They were randomly assigned to treatments: control (vegetable diet), all other treatments had the inclusion of 0.5, 1.0; 1.5; 2.0; 2.5; 3.0; 3.5; 4.0 and 8.0% of POM in the diet. For analysis of the isotope ratio carbon and nitrogen at every 7 days were separated at random eight birds (n = 8) per treatment and collected blood and breast muscle. Both in blood as in breast muscle at 7 days old POM was detected at 3.5%, which is maintained for the blood at 14 days old. In the breast muscle at 14 days the detection was from 4.0%. Within 21 days of age in the POM blood was detected from 2.0% in the breast muscle and above the 0.5% inclusion. At 28, 35 and 42 days in the blood was detected from 4.0, 2.5 and 3.0%, respectively. In the breast muscle at 28 and 35 days of age was identified in the POM level from 2.0% and 42 days from 1.5%. The collection of samples throughout the growing period is needed to monitor the level of inclusion variação POM in feed for broiler chickens, because of changes in diet according to the phase of poultry. The breast muscle compared to the blood of birds identified the POM in the supply of broilers at lower levels. Statistical analysis of linear discriminant is a good tool for identification of lower levels of inclusion of POM in feed for broiler chickens compared to Manova statistical analysis
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Integração de dados mineralógicos, isótopos estáveis (O, H) e porosidade de rochas (14C-PMMA) no reconhecimento da evolução da alteração no sistema hidrotermal de Lavras do Sul/RS, Brasil

Bongiolo, Everton Marques January 2006 (has links)
Le district minier de Lavras do Sul comprend des prospections contenant de l’Au-Cu (±Pb, Zn, Ag) en une séquence plutono-volcanique néoprotérozoïque, au Sud du Brésil. Les minéralisations ont lieu dans des veines et brêches de quartz avec une direction préférentielle N40°W à E-W et en halos hydrotermaux dans les encaissantes. Les principaux minéraux d’altération associés aux minéralisations en filon dans les granitoïdes et dans les roches volcanogéniques comprennent de la séricite et de la chlorite, respectivement. Des études de terrain, de pétrographie (optique et MEV), de diffractométrie de rayons X, de décomposition de diffractogrammes et de chimie minérale des zones d’altération minéralisées montrent que les séricites associées à des altérations phyllique comprennent: (i) phengite, ilite et interstratifiés I/S (R≥1) riches en ilite (>80%). Ces composants montrent une zonalité spatiale et temporelle à l’échelle régionale: de grands cristaux hexagonaux fengitiques (2M1) prédominent dans les prospections à l’Ouest du complexe granitique, étant substitués en abondance par de petits cristaux en bande de ilite et I/S R≥1 (tous deux de 1M) en direction aux zones à l’Est. La distribution spatiale de ces minéraux ratifie des observations préalables selon lesquelles les zones les plus profondes du complexe granitique se localisent à l’Ouest. Cette évolution par rapport aux argilominéraux est accompagnée par des différences texturales dans les veines de quartz, typiques de déséquilibre, à l’Est. Les zones minéralisées (veines et halos d’altération) évoluent dans le temps depuis des assemblées dominées par des minéraux dioctaédriques vers des assemblées dominées par de la chlorite (±calcite), associée à l’évolution du fluide (d’acide à neutre) et au collapsus du système hydrothermal. Avec l’utilisation de techniques d’isotopes stables (O-H) et d’inclusions fluides, ont été caractérisés les fluides hydrothermaux impliqués dans ce système. Des échantillons à prédominance de phengite et ilite sont cristallisés par des fluides magmatiques (∼200-350°C, IF acqueuses L, L+V et de rares hypersalines) et météoriques, tandis que les riches en I/S le sont sous influence de fluides magmatiques et météoriques de composition distincte, proche de celle qui cristallise la chlorite (∼60-200°C, IF prédominantes acqueuses L et L+V). La cristallisation de chlorite en veines et halos d’altération dans les roches volcanogéniques a été générée principalement par une interaction des roches volcanogéniques avec des fluides météoriques de composition similaire à ceux de latitudes polaires. Ceci inlflue sur le positionnement géotectonique du domaine d’étude sur près de 600Ma et sur la variation de la polarité du flux de fluides engagé dans la génération des veines minéralisées contenant de la phengite et de l’ilite (d’Ouest en Est) et les associés à I/S et à la chlorite (d’Est en Ouest). La comparaison de la porosité entre roches non altérées (0.5-0.6%) avec des roches associées à l’altération propylitique, par la méthode du 14C-PMMA, montre une augmentation significative dans ces dernières (1.7-1.8%). En comparant la porosité entre granitoïdes non altérés de faciès différents, il est observé que les porosités initiales sont similaires, n’influençant pas sur les épaisseurs différentiées de halos d’altération observées sur le terrain. La porosité observée dans les roches non altérées est associée à des limites de grain, des minéraux mafiques et des microfractures, alors que dans celles des roches altérées, la porosité majeure est associée directement aux minéraux d’altération eux-mêmes. L’intégration des données obtenues montre que les dépôts en filon de cette région sont passés par un processus d’altération hydrothermale complexe à plusieurs étapes, qui évolue de conditions de plus grande température associée au magmatisme à des conditions proches de celles observées en champs géothermiques actuels. / O distrito mineiro de Lavras do Sul compreende prospectos contendo Au-Cu (±Pb, Zn, Ag) em uma seqüência plutono-vulcânica neoproterozóica no Sul do Brasil. As mineralizações ocorrem em veios e brechas de quartzo com direção preferencial N40°W a E-W e em halos hidrotermais nas encaixantes. Os principais minerais de alteração associados às mineralizações filonianas nos granitóides e nas rochas vulcanogênicas compreendem sericita e clorita, respectivamente. Estudos de campo, petrografia (ótica e MEV), difratometria de raios X, decomposição de difratogramas e química mineral das zonas de alteração mineralizadas mostram que as sericitas associadas à alteração fílica compreendem: (i) fengita, ilita e interestratificados I/S (R≥1) ricos em ilita (>80%). Estes componentes mostram uma zonalidade espacial e temporal em escala regional: grandes cristais hexagonais fengíticos (2M1) predominam nos prospectos à Oeste do complexo granítico, sendo substituídos em abundância por pequenos cristais em ripa de ilita e I/S R≥1 (ambos 1M) em direção às zonas à Leste. A distribuição espacial destes minerais ratifica observações prévias de que as zonas mais profundas do complexo granítico se localizam à Oeste. Esta evolução em relação aos argilominerais é acompanhada por diferenças texturais nos veios de quartzo, típicas de desequilíbrio à Leste. As zonas mineralizadas (veios e halos de alteração) evoluem no tempo de assembléias dominadas por minerais dioctaédricos para assembléias dominadas por clorita (±calcita), associada à evolução do fluido (ácido para neutro) e ao colapso do sistema hidrotermal. Com o uso de técnicas de isótopos estáveis (O-H) e inclusões fluidas, foram caracterizados os fluidos hidrotermais envolvidos neste sistema. Amostras com predominância de fengita e ilita são cristalizadas por fluidos magmáticos (∼200-350°C, IF aquosas L, L+V e raras hipersalinas) e meteóricos, enquanto as ricas em I/S sob influência de fluidos magmáticos e meteóricos de composição distinta, próxima à do que cristaliza a clorita (∼60-200°C, IF predominantes aquosas L e L+V). A cristalização de clorita em veios e halos de alteração nas rochas vulcanogênicas foi gerada principalmente por interação das rochas vulcanogênicas com fluidos meteóricos de composição similar aos de latitudes polares. Isso implica no posicionamento geotectônico da área de estudo há cerca de 600Ma e na variação da polaridade do fluxo de fluidos envolvido na geração dos veios mineralizados contendo fengita e ilita (Oeste para Leste) e os associados a I/S e clorita (Leste para Oeste). A comparação da porosidade entre rochas não alteradas (0.5-0.6%) com rochas associadas à alteração propilítica pelo método 14C-PMMA, mostra um aumento significativo nestas últimas (1.7-1.8%). Comparando-se a porosidade entre granitóides não alterados de fácies diferentes, se observa que as porosidades iniciais são similares, não influenciando nas espessuras diferenciadas de halos de alteração observadas em campo. A porosidade observada nas rochas não alteradas é associada a limites de grão, minerais máficos e microfraturas, enquanto que as nas rochas alteradas, a porosidade maior é associada diretamente com os próprios minerais de alteração. A integração dos dados obtidos mostra que os depósitos filonianos da região passaram por um processo de alteração hidrotermal complexo em várias etapas, que evolui de condições de maior temperatura associada ao magmatismo à condições próximas às observadas em campos geotérmicos atuais.
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Integração de dados mineralógicos, isótopos estáveis (O, H) e porosidade de rochas (14C-PMMA) no reconhecimento da evolução da alteração no sistema hidrotermal de Lavras do Sul/RS, Brasil

Bongiolo, Everton Marques January 2006 (has links)
Le district minier de Lavras do Sul comprend des prospections contenant de l’Au-Cu (±Pb, Zn, Ag) en une séquence plutono-volcanique néoprotérozoïque, au Sud du Brésil. Les minéralisations ont lieu dans des veines et brêches de quartz avec une direction préférentielle N40°W à E-W et en halos hydrotermaux dans les encaissantes. Les principaux minéraux d’altération associés aux minéralisations en filon dans les granitoïdes et dans les roches volcanogéniques comprennent de la séricite et de la chlorite, respectivement. Des études de terrain, de pétrographie (optique et MEV), de diffractométrie de rayons X, de décomposition de diffractogrammes et de chimie minérale des zones d’altération minéralisées montrent que les séricites associées à des altérations phyllique comprennent: (i) phengite, ilite et interstratifiés I/S (R≥1) riches en ilite (>80%). Ces composants montrent une zonalité spatiale et temporelle à l’échelle régionale: de grands cristaux hexagonaux fengitiques (2M1) prédominent dans les prospections à l’Ouest du complexe granitique, étant substitués en abondance par de petits cristaux en bande de ilite et I/S R≥1 (tous deux de 1M) en direction aux zones à l’Est. La distribution spatiale de ces minéraux ratifie des observations préalables selon lesquelles les zones les plus profondes du complexe granitique se localisent à l’Ouest. Cette évolution par rapport aux argilominéraux est accompagnée par des différences texturales dans les veines de quartz, typiques de déséquilibre, à l’Est. Les zones minéralisées (veines et halos d’altération) évoluent dans le temps depuis des assemblées dominées par des minéraux dioctaédriques vers des assemblées dominées par de la chlorite (±calcite), associée à l’évolution du fluide (d’acide à neutre) et au collapsus du système hydrothermal. Avec l’utilisation de techniques d’isotopes stables (O-H) et d’inclusions fluides, ont été caractérisés les fluides hydrothermaux impliqués dans ce système. Des échantillons à prédominance de phengite et ilite sont cristallisés par des fluides magmatiques (∼200-350°C, IF acqueuses L, L+V et de rares hypersalines) et météoriques, tandis que les riches en I/S le sont sous influence de fluides magmatiques et météoriques de composition distincte, proche de celle qui cristallise la chlorite (∼60-200°C, IF prédominantes acqueuses L et L+V). La cristallisation de chlorite en veines et halos d’altération dans les roches volcanogéniques a été générée principalement par une interaction des roches volcanogéniques avec des fluides météoriques de composition similaire à ceux de latitudes polaires. Ceci inlflue sur le positionnement géotectonique du domaine d’étude sur près de 600Ma et sur la variation de la polarité du flux de fluides engagé dans la génération des veines minéralisées contenant de la phengite et de l’ilite (d’Ouest en Est) et les associés à I/S et à la chlorite (d’Est en Ouest). La comparaison de la porosité entre roches non altérées (0.5-0.6%) avec des roches associées à l’altération propylitique, par la méthode du 14C-PMMA, montre une augmentation significative dans ces dernières (1.7-1.8%). En comparant la porosité entre granitoïdes non altérés de faciès différents, il est observé que les porosités initiales sont similaires, n’influençant pas sur les épaisseurs différentiées de halos d’altération observées sur le terrain. La porosité observée dans les roches non altérées est associée à des limites de grain, des minéraux mafiques et des microfractures, alors que dans celles des roches altérées, la porosité majeure est associée directement aux minéraux d’altération eux-mêmes. L’intégration des données obtenues montre que les dépôts en filon de cette région sont passés par un processus d’altération hydrothermale complexe à plusieurs étapes, qui évolue de conditions de plus grande température associée au magmatisme à des conditions proches de celles observées en champs géothermiques actuels. / O distrito mineiro de Lavras do Sul compreende prospectos contendo Au-Cu (±Pb, Zn, Ag) em uma seqüência plutono-vulcânica neoproterozóica no Sul do Brasil. As mineralizações ocorrem em veios e brechas de quartzo com direção preferencial N40°W a E-W e em halos hidrotermais nas encaixantes. Os principais minerais de alteração associados às mineralizações filonianas nos granitóides e nas rochas vulcanogênicas compreendem sericita e clorita, respectivamente. Estudos de campo, petrografia (ótica e MEV), difratometria de raios X, decomposição de difratogramas e química mineral das zonas de alteração mineralizadas mostram que as sericitas associadas à alteração fílica compreendem: (i) fengita, ilita e interestratificados I/S (R≥1) ricos em ilita (>80%). Estes componentes mostram uma zonalidade espacial e temporal em escala regional: grandes cristais hexagonais fengíticos (2M1) predominam nos prospectos à Oeste do complexo granítico, sendo substituídos em abundância por pequenos cristais em ripa de ilita e I/S R≥1 (ambos 1M) em direção às zonas à Leste. A distribuição espacial destes minerais ratifica observações prévias de que as zonas mais profundas do complexo granítico se localizam à Oeste. Esta evolução em relação aos argilominerais é acompanhada por diferenças texturais nos veios de quartzo, típicas de desequilíbrio à Leste. As zonas mineralizadas (veios e halos de alteração) evoluem no tempo de assembléias dominadas por minerais dioctaédricos para assembléias dominadas por clorita (±calcita), associada à evolução do fluido (ácido para neutro) e ao colapso do sistema hidrotermal. Com o uso de técnicas de isótopos estáveis (O-H) e inclusões fluidas, foram caracterizados os fluidos hidrotermais envolvidos neste sistema. Amostras com predominância de fengita e ilita são cristalizadas por fluidos magmáticos (∼200-350°C, IF aquosas L, L+V e raras hipersalinas) e meteóricos, enquanto as ricas em I/S sob influência de fluidos magmáticos e meteóricos de composição distinta, próxima à do que cristaliza a clorita (∼60-200°C, IF predominantes aquosas L e L+V). A cristalização de clorita em veios e halos de alteração nas rochas vulcanogênicas foi gerada principalmente por interação das rochas vulcanogênicas com fluidos meteóricos de composição similar aos de latitudes polares. Isso implica no posicionamento geotectônico da área de estudo há cerca de 600Ma e na variação da polaridade do fluxo de fluidos envolvido na geração dos veios mineralizados contendo fengita e ilita (Oeste para Leste) e os associados a I/S e clorita (Leste para Oeste). A comparação da porosidade entre rochas não alteradas (0.5-0.6%) com rochas associadas à alteração propilítica pelo método 14C-PMMA, mostra um aumento significativo nestas últimas (1.7-1.8%). Comparando-se a porosidade entre granitóides não alterados de fácies diferentes, se observa que as porosidades iniciais são similares, não influenciando nas espessuras diferenciadas de halos de alteração observadas em campo. A porosidade observada nas rochas não alteradas é associada a limites de grão, minerais máficos e microfraturas, enquanto que as nas rochas alteradas, a porosidade maior é associada diretamente com os próprios minerais de alteração. A integração dos dados obtidos mostra que os depósitos filonianos da região passaram por um processo de alteração hidrotermal complexo em várias etapas, que evolui de condições de maior temperatura associada ao magmatismo à condições próximas às observadas em campos geotérmicos atuais.
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Evolução geológica, geoquímica e isotópica das mineralizações de geodos com ametista, Artigas, República Oriental do Uruguai

Duarte, Lauren da Cunha January 2008 (has links)
O Distrito Mineiro de Artigas, no Uruguai, compreende uma das maiores jazidas de ametista e ágata de que se tem conhecimento e é comparável às jazidas da região do Alto Uruguai, próximas ao município de Ametista do Sul, Brasil. A mineralização ocorre em geodos parcialmente preenchidos por ágata, quartzo incolor, ametista e ± calcita, que ocorrem nesta seqüência, da borda para o centro das cavidades. As rochas hospedeiras da mineralização são basaltos andesíticos da Formação Arapey, equivalente à Formação Serra Geral, no Brasil. Na área de estudo ocorre uma seqüência de seis derrames, de composição entre basalto e andesito. As estruturas de resfriamento são dos tipos I e II, que diferem pela ausência e presença de disjunção colunar, respectivamente, na porção interna do derrame. Destes seis derrames dois são do tipo I (maciço na zona central) e portadores de minério. Com base em observações de campo de estruturas rúpteis associadas às zonas mineralizadas, foi elaborado um modelo epigenético para a mineralização de ametista em geodos em basalto. Neste modelo, os geodos são formados após a solidificação da lava, por deformação ou dissolução do basalto, depois de alterado para argilominerais do grupo da esmectita pela interação com fluidos hidrotermais. O preenchimento ocorre após a abertura e pelo mesmo fluido que abriu a cavidade. O fluido é meteórico, de baixa salinidade e tem composição próxima a de água pura. A temperatura do fluido é < 200°C, com base na mineralogia de alteração da rocha hospedeira. A temperatura de cristalização dos minerais no interior dos geodos não ultrapassa 70°C. Esta temperatura foi calculada com base nos coeficientes de partição do oxigênio entre quartzo e água e entre calcita e água para um fluido com assinatura isotópica de T18O de -5 ‰. A intensa alteração hidrotermal nas rochas portadoras do minério e nos derrames, no âmbito do Distrito Mineiro de Artigas, corrobora para eventos epigenéticos relacionados com a mineralização. Isótopos de T34S nas encaixantes do minério indicam percolação de fluido em grande escala, e assinatura isotópica compatível com as unidades sedimentares subjacentes ao pacote vulcânico. A integração dos dados obtidos sugere que os geodos de ametista foram formados após a solidificação da lava e os minerais que preenchem os geodos cristalizadados por um fluido de origem meteórica. / The Artigas Mining District, in Uruguay, is a world-class amethyst deposit, and is comparable with those in Alto Uruguai region, Brazil (Ametista do Sul). The mineralization occurs as geodes partially filled by agate, colorless quartz and amethyst, ± calcite, which occur in this sequence from the rim to the inner part of the cavities. The host rocks are andesitic basalts from the Arapey Formation. The study area comprises a sequence of six lava flows, including basaltic to andesitic composition. The cooling structure of the flows is type I and type II; those are differentiated by the inner part of the flow. Type II has columnar joints, whereas type I is massive. Two out of six flows are mineralized and structured as type I flows. Based on field observations of brittle failures associated with the geode zone, an epigenetic model is elaborated for the mineralization of amethyst in geodes hosted by basalts. In this model, the geodes are formed after the flow solidifies. The cavities are formed by deformation or dissolution, after the basalt was altered to clay minerals (smectite group) by hydrothermal fluids. The filling occurred after the cavity was formed by the same fluid. The fluid is close to pure water in composition, of meteoric origin, with low salinity. The temperature is <200°C, based on alteration mineralogy in the host rock. The crystallization temperature is <70°C. The temperature is calculated based on fractionation coefficient of oxygen isotopes between quartz and water and between calcite and water. The value of T18O of the mineralized fluid is assumed to be -5 ‰. The intensive alteration in the host rocks and in lava flows within the mining district, favors the epigenetic hypothesis related to the mineralization processes. T34S isotopes on the host rock, agree with large scale hydrothermal fluid percolation. The data obtained suggest that the amethyst geodes were formed after the lava solidified and was filled by meteoric hydrothermal fluids.

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