• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 79
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 81
  • 68
  • 40
  • 36
  • 31
  • 24
  • 22
  • 21
  • 21
  • 19
  • 18
  • 18
  • 16
  • 16
  • 16
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Estudo da inflamação e da autoimunidade na doença hepática gordurosa não alcoólica

Camargo, Karina Fernandes de [UNESP] 22 August 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-01-26T13:21:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-08-22Bitstream added on 2015-01-26T13:30:38Z : No. of bitstreams: 1 000796066_20150822.pdf: 331773 bytes, checksum: c3d3a40ccdc8ca3f478c8e54e6ad3c04 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-08-24T10:46:39Z: 000796066_20150822.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-24T10:47:10Z : No. of bitstreams: 1 000796066.pdf: 3282900 bytes, checksum: 4a610ab1c53d2f0a02139571b6ff6631 (MD5) / A obesidade é caracterizada pelo excesso de gordura presente no tecido adiposo e em outros órgãos e está intimamente ligada à RI e outros componentes da Síndrome Metabólica. O excesso de gordura nos hepatócitos atua como um órgão endócrino que libera citocinas inflamatórias e aumenta o recrutamento de linfócitos (células de defesa). Quando a tolerância imunológica é reduzida por esse processo, podemos observar o desenvolvimento de doenças autoimunes. Segundo dados recentes, os lipídios estão especificamente envolvidos na degradação da tolerância hepática, porém mais estudos são necessários para compreender a interação entre a gordura, o sistema imunológico e a esteatose. Nosso objetivo foi estudar a inflamação e a autoimunidade na doença hepática gordurosa não alcoolica (DHGNA) e verificar se a presença do estado inflamatório poderia representar fator contributivo para a presença de marcadores de Hepatite Autoimune (HAI). Tratou-se de um estudo observacional, prospectivo, transversal e descritivo. Foram incluídos 53 sujeitos e realizadas avaliações médicas e nutricionais, exames bioquímicos e biópsia hepática. Separamos a população em dois grupos para análise: CMAI (com marcadores de HAI) e SMAI (sem marcadores de HAI). Encontramos em 58,5% dos sujeitos pelo menos um tipo de autoanticorpo sugestivo de HAI. Não ocorreram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos nas variáveis estudadas. Ao aplicarmos o escore da International Group Autoimmune Hepatitis (IGAIH), encontramos um caso com diagnóstico definitivo de HAI. Observamos que a gordura corporal, circunferência abdominal e circunferência do pescoço, quando acima dos valores de normalidade, podem estar relacionadas com a progressão da DHGNA e com algumas características típicas da HAI. Estes resultados corroboram a importância de incentivar a mudança dos hábitos alimentares e a prática de ... / Obesity is characterized by excess fat within adipose tissue and other organs and it is closely linked to insulin resistance and other components of Metabolical Syndrome. Excessive fat in hepatocytes acts as an endocrine organ that releases inflammatory cytokines and increases the recruitment of lymphocytes (immune cells). When the immunological tolerance is reduced by this kind of stimulus, we can observe the development of autoimmune diseases. According to recent data, the lipids are specifically involved in the degradation of liver tolerance, but more studies are required to understand the interaction between fat, the immune system and steatosis. Our objective was to study the presence of inflammation and autoimmunity in non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) and verify whether the inflammation could represent a contributing factor to the markers of Autoimmune Hepatitis (AIH). This was an observational cross-sectional descriptive and prospective study. Fifty three individuals were included and submeted to medical and nutritional evaluation, biochemical tests and liver biopsy. The population was splitted in two groups for analysis: with AIH markers and without AIH markers. We found that 58.5% of the individuals had at least one type of antiautobody. There were no statistically significant differences between groups in the variables studied. By applying the International Group Autoimmune Hepatitis score (IGAIH), we found one case with a definitive diagnosis of AIH. We observed that body fat, waist and neck circumferences, while above the normal range, may be related to the progression of NAFLD and some typical features of AIH. These results corroborate the importance of encouraging change in eating habits and physical exercise for the control of chronic diseases, including the AIH. To avoid possible errors in diagnosis of AIH, we suggest the inclusion of anthropometric variables in the criteria for diagnosis of AIH, punctuating ...
22

Avaliação da vitamina D na doença hepática gordurosa não alcoólica / Vitamin D evaluation in non-alcoholic fatty liver disease

Fernanda Vidal Lopes de Paula 21 November 2016 (has links)
A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é definida pelo acúmulo excessivo de gordura nos hepatócitos sem ingestão significativa de álcool. Essa condição é associada à obesidade e a síndrome metabólica (SM) e é considerada um grave problema de saúde pública global. A DHGNA engloba a esteatose pura e a esteatohepatite, esta última caracterizada pela presença de inflamação e balonização dos hepatócitos, com ou sem formação de fibrose com potencial para evolução para formas mais graves como cirrose e carcinoma hepatocelular. Estudos atuais divergem sobre a relação entre a deficiência da vitamina D e a gravidade da DHGNA. O objetivo foi verificar se há associação entre níveis séricos de vitamina D, citocinas relacionadas ao processo inflamatório (IL-6, IL-10 e TNF-?), presença de componentes da SM e a prevalência e a gravidade da DHGNA. Metodologia Estudo transversal que incluiu 40 pacientes do sexo feminino, obesas (IMC>30kg/m²) e com idade superior a 18 anos submetidas e biópsia hepática e obtiveram diagnostico de DHGNA. Foram coletados dados referentes a características clínicas, parâmetros antropométricos e de gordura corporal. Adicionalmente, foram avaliados parâmetros clínicos de SM e dados bioquímicos relacionados à lesão hepática além de dosagem de 25(OH)D e níveis séricos de citocinas. Um grupo controle com 37 indivíduos saudáveis do sexo feminino, não obesas (IMC<30kg/m²), com idade média de 41 anos, foi usado como controle de vitamina D sérica. Resultados Dos 40 pacientes incluídos, 25 tinham esteatose pura e 15 esteatohepatite. A prevalência de insuficiência de vitamina D foi de 70%. Os valores séricos de vitamina D não foram diferentes quando comparados ao grupo controle saudável e comparando-se esteatose e esteatohepatite. Níveis de vitamina D e de citocinas não apresentaram relação com os parâmetros histopatológicos de lesão hepática, exceto a presença de balonização que foi associada a maiores valores de vitamina D. Níveis séricos de vitamina D correlacionaram-se negativamente com o IMC. Níveis séricos de citocinas não foram associados com a gravidade da DHGNA. O escore NAS e o grau de balonização dos hepatócitos foram maiores em pacientes que apresentaram SM. Conclusões Apesar da alta prevalência de insuficiência de vitamina D, níveis séricos de vitamina D e citocinas não foram associados com presença ou gravidade da DHGNA em pacientes obesas do sexo feminino submetidas à cirurgia bariátrica. Balonização dos hepatócitos foi o único parâmetro histopatológico de gravidade de lesão hepática associado com níveis séricos mais altos de vitamina D. SM foi associada a parâmetros de maior gravidade de lesão hepática. / Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) is defined by excessive fat accumulation in hepatocytes without significant alcohol intake and is associated with obesity and metabolic syndrome. NAFLD is one of the most common causes of chronic liver disease and it is considered a global public health problem. NAFLD includes pure steatosis and steatohepatitis; the last been characterized by the presence of inflammation and hepatocytes ballooning with or without fibrosis and with potential to evolve to more severe forms as cirrhosis and hepatocelular carcinoma. Current studies diverge on the relationship between vitamin D deficiency and the severity of NAFLD. The objective was to assess if there is an association between vitamin D serum levels, cytokines related to inflammation (IL-6, IL-10 and TNF-?) and presence of metabolic syndrome components and the prevalence and severity of NAFLD. Methods Cross-sectional study of 40 obese (BMI > 30kg/m²) female patients above 18 years who underwent hepatic biopsy during bariatric surgery to diagnose NAFLD and assess the degree of liver damage. Clinical data, anthropometric parameters and body fat were collected. In addition, clinical parameters of metabolic syndrome were evaluated and biochemical data relating to liver injury beyond 25(OH)D and serum cytokines. A control group with 37 healthy non obese females, mean age 41 was used as a controls for serum vitamin D. Results Among 40 NAFLD patients 25 had pure steatosis and 15 steatohepatitis. Prevalence of vitamin D insufficiency was 70%. No difference was observed in vitamin D levels comparing healthy control group and NAFLD or comparing steatosis and steatohepatitis. No relationship was observed between vitamin D or cytokine levels with histopathology parameters of liver injury. Higher levels of vitamin D were associated with cellular ballooning .Vitamin D levels negatively correlated with BMI. Serum cytokine levels were not associated with the severity of NAFLD. The NAS score and the ballooning degree were higher in patients with metabolic syndrome. Conclusions Despite high prevalence of vitamin D insufficiency, serum vitamin D and cytokines were not associated with the presence or severity of NAFLD in obese female patients undergoing bariatric surgery. Ballooning was the only histological parameter of liver damage associated with higher serum levels of vitamin D. Metabolic syndrome was associated with parameters of higher severity of NAFLD.
23

Efeito de diferentes modelos de exercício físico sobre a composição corporal, marcadores metabólicos e inflamatórios em adolescentes obesos / Effect of different models of physical exercise on body composition, metabolic and inflammatory markers in obese adolescents

Monteiro, Paula Alves [UNESP] 01 November 2016 (has links)
Submitted by PAULA ALVES MONTEIRO null (paulinha__1003@hotmail.com) on 2017-04-19T18:50:37Z No. of bitstreams: 1 Tese 19.04.2017.pdf: 2395576 bytes, checksum: e734bebf2444db011375c3dd59d51838 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-19T20:03:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 monteiro_pa_dr_rcla.pdf: 2395576 bytes, checksum: e734bebf2444db011375c3dd59d51838 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-19T20:03:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 monteiro_pa_dr_rcla.pdf: 2395576 bytes, checksum: e734bebf2444db011375c3dd59d51838 (MD5) Previous issue date: 2016-11-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A prevalência da obesidade na população pediátrica aumenta a um ritmo acelerado em muitos países, e tem se tornado um importante problema de saúde pública. O exercício físico (crônico e agudo) continua sendo uma pedra angular nas intervenções com a população pediátrica obesa. Assim, o objetivo do estudo foi investigar o efeito de modelos distintos de exercício físico agudo e crônico na composição corporal, variáveis metabólicas e resposta dos marcadores inflamatórios em adolescentes obesos com ou sem esteatose hepática (EH). Materiais e Métodos: Estudo crônico - 32 adolescentes obesos participaram de dois grupos de treinamento randomizados, concorrente ou aeróbico durante 20 semanas (50 minutos x 3 por semana), e foram comparados a um grupo controle de 16 sujeitos. Estudo Agudo - 19 adolescentes obesos realizaram duas sessões experimentais, separadas por uma semana, Exercício Intermitente de Intensidade Moderada (EIIM) (3 min: 1 min a 65% velocidade máxima atingida durante o teste de esteira, totalizando ~ 3 km) e Exercício Intermitente de Alta Intensidade (EIAI) (2 min: 1 min a 95% da velocidade máxima alcançada durante o teste de esteira, totalizando ~ 3 km). Ambos os estudos mensuraram a composição corporal dos voluntários utilizando-se a absortometria de raio-x de dupla energia, perfil metabólico e inflamatório, bem como o diagnóstico da EH e a espessura da gordura subcutânea e visceral utilizando-se o ultrassom. Resultados: No estudo crônico após 20 semanas, ambos os grupos de treinamento reduziram significativamente o % GC por 2,9-3,6% em comparação ao grupo controle que não obteve mudanças (p = 0,042). Houve também mudanças positivas no perfil lipídico dos grupos que treinaram. No entanto, as variáveis inflamatórias não se alteraram. Não houve diferença entre as mudanças dos grupos de treinamento aeróbio e concorrente. Já o estudo agudo houve alterações significativas no grupo EIAI com EH, no triacilglicerol (aumentou de 17,9%) e cortisol (aumentou 93,03%) e no grupo EIAI sem EH, houve alterações no triacilglicerol (aumentou de 10,6%), no cortisol (aumentou de 18,1%) e IL-6 (aumentou de 20,4%). No grupo EIIM com EH, houve alteração significativa apenas no cortisol (diminuição de 46,9%) e no grupo EIIM sem EH foram observadas alterações no triacilglicerol (aumento de 9,4%) e cortisol (diminuição de 41%). Concluímos que os treinamentos concorrente e aeróbio foram capazes de propiciar benefícios na composição corporal e nas variáveis metabólicas em adolescentes com e sem EH, e só o esforço aeróbio agudo de alta intensidade propiciou alterações inflamatórias nos adolescentes sem EH. / The prevalence of obesity in pediatric population is increasing at an accelerated rate in many countries, and has become a major public health concern. Physical activity, particularly exercise training (chronic and acute), remains to be a cornerstone of pediatric obesity interventions, and of diseases associated, such as the hepatic steatosis. Thus the aim of the study was analyze the effect of different types of exercise on body composition, metabolic variables and response of inflammatory mediators in obese adolescents with and without hepatic steatosis (HS). Materials and Methods: Chronic study - 32 obese adolescents participated in two randomized, concurrent or aerobic training groups for 20 weeks (50 minutes x 3 per week), and were compared to a control group of 16 subjects. Acute Study - 19 obese adolescents underwent two experimental sessions, separated by one week, Intermittent Exercise of Moderate Intensity (MIIE) (3 min: 1 min at 65% maximum speed reached during treadmill test, totalizing ~ 3 km) and Intermittent exercise (HIIE) (2 min: 1 min at 95% of the maximum speed reached during the treadmill test, totaling ~ 3 km). Both studies measured the body composition of the volunteers using dual-energy x-ray absorptiometry, metabolic and inflammatory profile, as well as the diagnosis of HS and the thickness of the subcutaneous and visceral fat using the ultrasound. Results: In the chronic study after 20 weeks, both training groups significantly reduced the % BF by 2.9-3.6% compared to the control group that did not change (p = 0.042). There were also positive changes in the lipid profile of the groups they trained. However, the inflammatory variables did not change. There was no difference between the changes in the aerobic and concurrent training groups. In the acute study, there were significant alterations in the triacylglycerol (increased from 17.9%) and cortisol (93.03%) and in the HIIE group without HS), Cortisol (increased by 18.1%) and IL-6 (increased by 20.4%). In the MIIE group with HS, there was a significant change only in cortisol (46.9% decrease) and in the MIIE group without HS, changes in triacylglycerol (increase of 9.4%) and cortisol (decrease of 41%) were observed. We conclude that concurrent and aerobic training were able to provide benefits in body composition and metabolic variables in adolescents with and without HS, and only the high intensity acute aerobic effort allowed for inflammatory and metabolic changes in adolescents without HS.
24

Análise das alterações morfológicas e ultraestruturais do fígado de ratos diabéticos induzidos pela aloxana /

Lucchesi, Amanda Natália. January 2014 (has links)
Orientador: César Tadeu Spadella / Banca: Erika Veruska Paiva Ortolan / Banca: Walmar Kerche de Oliveira / Banca: Carlos Eduardo Brossi Pelissari / Resumo: Bases científicas: Em contraste à atenção dada à ocorrência de degeneração gordurosa do fígado de etiologia não-alcoólica (DGFNA) em pacientes com diabetes mellitus do tipo 2 (DM2), pouco se sabe sobre a evolução desta entidade anátomo-clínica em portadores de diabetes mellitus do tipo 1 (DM1). Objetivo: Avaliar se o DM1 é capaz de provocar alterações morfológicas e ultraestruturais no fígado de ratos diabéticos induzidos pela aloxana (ALX), de modo a permitir caracterizar os efeitos desta droga e do diabetes, durante um longo período de seguimento. Esperamos que os resultados possam reproduzir um adequado modelo experimental de hepatopatia diabética crônica. Método: Foram estudados 60 ratos machos, Wistar, com aproximadamente 250g, distribuídos por sorteio em 2 grupos experimentais, com 30 animais cada um: GN - Grupo Normal: constituído de 30 ratos controles, não-diabéticos; GD - Grupo Diabético: constituído de 30 ratos diabéticos, hiperglicêmicos, sem qualquer tratamento da doença. Cada um dos grupos experimentais foi posteriormente dividido em 3 subgrupos de ratos, com 10 animais cada um, para serem avaliados e sacrificados, respectivamente, em 4 momentos do experimento, a saber: M0 - animais dos 3 subgrupos, no momento inicial do experimento (2 semanas de seguimento normal ou de indução do diabetes), para obtenção apenas de parâmetros clínicos e laboratoriais; M1, M2, M3 - animais sacrificados, respectivamente com 6, 14 e 26 semanas de seguimento normal ou diabetes. Parâmetros clínicos e laboratoriais, incluindo: avaliação do peso corporal, ingestão hídrica, ingestão alimentar, diurese e dosagens da glicose sangüínea de jejum, glicose urinária, hemoglobina glicosilada, insulina plasmática, bilirrubinas, aspartato amino transferase (AST), aspartato alanina transferase (ALT), fosfatase alcalina, Υ - glutamil transferase (Υ-GT), colesterol total, lipoproteínas de alta ... / Abstract: Not available / Doutor
25

Estudo da inflamação e da autoimunidade na doença hepática gordurosa não alcoólica /

Camargo, Karina Fernandes de. January 2014 (has links)
Orientador: Carlos Antônio Caramori / Banca: / Resumo: A obesidade é caracterizada pelo excesso de gordura presente no tecido adiposo e em outros órgãos e está intimamente ligada à RI e outros componentes da Síndrome Metabólica. O excesso de gordura nos hepatócitos atua como um órgão endócrino que libera citocinas inflamatórias e aumenta o recrutamento de linfócitos (células de defesa). Quando a tolerância imunológica é reduzida por esse processo, podemos observar o desenvolvimento de doenças autoimunes. Segundo dados recentes, os lipídios estão especificamente envolvidos na degradação da tolerância hepática, porém mais estudos são necessários para compreender a interação entre a gordura, o sistema imunológico e a esteatose. Nosso objetivo foi estudar a inflamação e a autoimunidade na doença hepática gordurosa não alcoolica (DHGNA) e verificar se a presença do estado inflamatório poderia representar fator contributivo para a presença de marcadores de Hepatite Autoimune (HAI). Tratou-se de um estudo observacional, prospectivo, transversal e descritivo. Foram incluídos 53 sujeitos e realizadas avaliações médicas e nutricionais, exames bioquímicos e biópsia hepática. Separamos a população em dois grupos para análise: CMAI (com marcadores de HAI) e SMAI (sem marcadores de HAI). Encontramos em 58,5% dos sujeitos pelo menos um tipo de autoanticorpo sugestivo de HAI. Não ocorreram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos nas variáveis estudadas. Ao aplicarmos o escore da International Group Autoimmune Hepatitis (IGAIH), encontramos um caso com diagnóstico definitivo de HAI. Observamos que a gordura corporal, circunferência abdominal e circunferência do pescoço, quando acima dos valores de normalidade, podem estar relacionadas com a progressão da DHGNA e com algumas características típicas da HAI. Estes resultados corroboram a importância de incentivar a mudança dos hábitos alimentares e a prática de ... / Abstract: Obesity is characterized by excess fat within adipose tissue and other organs and it is closely linked to insulin resistance and other components of Metabolical Syndrome. Excessive fat in hepatocytes acts as an endocrine organ that releases inflammatory cytokines and increases the recruitment of lymphocytes (immune cells). When the immunological tolerance is reduced by this kind of stimulus, we can observe the development of autoimmune diseases. According to recent data, the lipids are specifically involved in the degradation of liver tolerance, but more studies are required to understand the interaction between fat, the immune system and steatosis. Our objective was to study the presence of inflammation and autoimmunity in non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) and verify whether the inflammation could represent a contributing factor to the markers of Autoimmune Hepatitis (AIH). This was an observational cross-sectional descriptive and prospective study. Fifty three individuals were included and submeted to medical and nutritional evaluation, biochemical tests and liver biopsy. The population was splitted in two groups for analysis: with AIH markers and without AIH markers. We found that 58.5% of the individuals had at least one type of antiautobody. There were no statistically significant differences between groups in the variables studied. By applying the International Group Autoimmune Hepatitis score (IGAIH), we found one case with a definitive diagnosis of AIH. We observed that body fat, waist and neck circumferences, while above the normal range, may be related to the progression of NAFLD and some typical features of AIH. These results corroborate the importance of encouraging change in eating habits and physical exercise for the control of chronic diseases, including the AIH. To avoid possible errors in diagnosis of AIH, we suggest the inclusion of anthropometric variables in the criteria for diagnosis of AIH, punctuating ... / Mestre
26

Associação entre a colorimetria da superfície do fígado e a intensidade da esteatose. Estudo experimental em ratos submetidos a dieta esteatogênica / Association between the colorimetry of the liver surface and the intensity of steatosis. Experimental study in rats subjected to steatogenic diet

Bernardo David Sabat 03 July 2017 (has links)
Os enxertos hepáticos com esteatose apresentam risco aumentado para a disfunção e o não funcionamento primário. Entretanto, considerando o permanente desequilíbrio entre a oferta e a demanda de enxertos, justifica-se o uso de fígados esteatóticos com um risco aceitável. O padrão ouro para o diagnóstico do grau da esteatose hepática, na prática clínica, é o exame histológico. Entretanto, no cenário dos transplantes, a estimativa do grau de esteatose do enxerto hepático depende do exame macroscópico. Nesse procedimento a leitura da cor é realizada de forma subjetiva e a força da associação cor-esteatose não é conhecida. Considerando esses aspectos, a presente pesquisa teve como objetivo verificar a associação entre a cor do fígado e a intensidade da esteatose hepática, aferindo a cor do fígado, de forma precisa com um colorímetro e quantificando a esteatose com dois exames considerados de referência. Método: Ratos wistar, machos, foram divididos em quatro grupos de quinze animais. Os animais do grupo controle receberam dieta padrão. Os outros três grupos receberam dieta esteatogênica durante, respectivamente, dois, quatro e seis dias. Os ratos foram submetidos à laparotomia, biópsia hepática (pré e pós-perfusão do fígado) para realizar o exame histológico, colorimetria no padrão RGB (pré e pós-perfusão do fígado), conversão da cor, do padrão RGB, para o padrão CINZA, coleta de sangue para realizar exames laboratoriais e hepatectomia (para determinar o peso relativo do fígado e a extração da gordura). A análise estatística foi realizada com o pacote de software estatístico IBM SPSS Statistics 18, e o valor p < 0.05 foi considerado com significado estatístico. Resultados: Foi observada correlação positiva entre os percentuais de gordura e a intensidade das cores pré perfusão (coeficiente de correlação da cor vermelha 0,874, cor verde 0,747 e cor azul 0,763) e pós-perfusão (coeficiente de correlação da cor vermelha 0,900, cor verde 0,886 e cor azul 0,856). As medias dos valores da colorimetria, pré e pós perfusão, apresentaram diferença estatisticamente significativa (p < 0,001). A acurácia da colorimetria pós perfusão, determinada pela curva ROC, foi de100% na determinação da presença de esteatose, 96,2% para o grau moderado ou intenso e 80,4% para o grau intenso da esteatose. Foi verificada diferença significativa dos valores da colorimetria (p < 0,001) entre as medias dos diversos grupos com exceção entre os grupos concentração de gordura moderada X gordura intensa e entre os grupos graus histológicos da esteatose leve X moderada X intensa. Conclusões: a) A cor do fígado, pré e pós perfusão, apresentou correlação forte com a esteatose, de forma positiva e linear; b) A colorimetria, pré e pós perfusão, apresenta a mesma acurácia na identificação da esteatose c) A colorimetria apresentou acurácia perfeita na identificação da presença da esteatose e tendência para classificar, em um mesmo grupo, a esteatose moderada e intensa. / Hepatic grafts with steatosis are at increased risk for dysfunction and primary non-functioning. However, considering the permanent imbalance between supply and demand of grafts, the use of specially selected livers with steatosis is justified. The gold standard for the diagnosis of hepatic steatosis in clinical practice is histological examination. However, in the transplant scenario, the estimation of the grade of hepatic graft steatosis depends on macroscopic examination. In this procedure the color reading is carried out subjectively and the strength of the association of color-steatosis is not known. Considering these aspects, the present study aimed to verify the association between liver color and liver steatosis intensity, accurately assessing the color of the liver with a colorimeter and quantifying steatosis with two exams considered as reference. Method: Male wistar rats were divided into four groups of fifteen animals. The animals in the control group received a standard diet. The other three groups received a steatogenic diet during, respectively, two, four and six days. Rats were submitted to laparotomy, liver biopsy (pre and post-perfusion of the liver) for conventional histological examination, colorimetry in the RGB pattern (pre and post-perfusion of the liver), color conversion from the RGB standard to the GRAY standard, Blood collection for laboratory tests and hepatectomy (to determine relative liver weight and fat extraction). Statistical analysis was performed with the statistical software package SPSS Statistics 18, and p value <0.05 was considered statistically significant. Results: A positive correlation was observed between fat percentages and preperfusion color intensity (red color correlation coefficient 0.874, green color 0.747 and blue color 0.763) and postperfusion (correlation coefficient of red color 0.900, green color 0.866 and blue color 0.856). The mean values of the colorimetry, pre- and post-perfusion, presented a statistically significant difference (p <0.001). The accuracy of the post-perfusion colorimetry, determined by the ROC curve, was 100% in the determination of the presence of steatosis, 96.2% for the moderate or intense degree and 80.4% for the intense degree of steatosis. There was a significant difference (p <0.001) between the means of the different groups except for the groups of moderate fat X intense fat concentration and between the histological grades groups of mild X intense moderate X steatosis. Conclusions: a) The color of the liver, pre and post perfusion, showed a strong correlation with steatosis, in a positive and linear way; B) Colorimetry, pre- and post-perfusion, shows the same accuracy in the identification of steatosis. C) Colorimetry showed perfect accuracy in the presence of steatosis and a tendency to classify moderate and severe steatosis in the same group.
27

Freqüência e fatores de risco da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 atendidos no HC-UFPE

Maria dos Santos Gomes Ferreira, Vera 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2041_1.pdf: 1783358 bytes, checksum: a34e2eda33c7e262d173ef6169c63853 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Fundamento: No mundo ocidental, onde os hábitos de vida contribuem para o aumento da obesidade, dislipidemia e diabetes, a Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) já se tornou a doença hepática crônica mais freqüente, embora seu estudo tenha sido iniciado apenas na década de 1980. A DHGNA está fortemente associada com estados de resistência insulínica (RI) e quando associada ao Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2), sua prevalência é de 35 a 75% dos indivíduos. Nestes pacientes, sua progressão a uma fase mais agressiva também é uma realidade, além dessa associação ser apontada por estudos recentes como fatores de risco cardiovascular e aumento de mortalidade. Objetivos: Identificar a freqüência da DHGNA em pacientes com DM2, descrevendo características clínicas e laboratoriais através da identificação de seus fatores de risco. Métodos: Inicialmente foi realizada uma revisão do tema, baseada em artigos publicados em periódicos científicos constantes no Medline, Pubmed, Lilacs e Google acadêmico; resultando no artigo de revisão. Posteriormente foram estudados 78 pacientes com DM2, de ambos os sexos, com idade entre 33 a 77 anos, que freqüentaram o ambulatório de DM2 do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), durante o período de julho a dezembro de 2007. Foram excluídos aqueles em uso de drogas hepatotóxicas, consumo excessivo de álcool, marcadores virais para hepatites B e C positivos e outras doenças hepáticas. Todos os pacientes foram submetidos à anamnese, exame físico, avaliação do perfil glicêmico e lipídico, enzimas hepáticas, Homeostasis Model Assessmant (HOMA) e dosagem do fator de necrose tumoral alfa (TNF-&#945;). A DHGNA foi diagnosticada através de ultrasonografia. Também foram avaliadas as variáveis peso, altura, circunferência abdominal, Índice de Massa Corpórea (IMC), Síndrome Metabólica (SM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Os dados foram submetidos à análise estatística e comparados resultando no artigo original. Resultados: O primeiro artigo descreveu a revisão do tema Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica e Diabetes Mellitus Tipo 2 . O segundo artigo, original, Freqüência e Fatores de Risco da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica em pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 2 identificou uma freqüência de esteatose hepática (EH) em 42,3% dos pacientes e as variáveis IMC, obesidade abdominal, dosagem de insulina, AST, ALT, &#947;GT, ácido úrico, triglicerídeos, HAS, SM, HOMA e TNF-&#945; apresentaram diferenças estatisticamente significantes no grupo com esteatose. Conclusão: A DHGNA é freqüente em pacientes com DM2, que apresentaram HAS, SM, IMC, obesidade abdominal, enzimas hepáticas, ácido úrico, TNF-&#945; e HOMA, mais elevados nos pacientes com EH do naqueles sem EH
28

Alterações histopatológicas e morfométricas renais e hepáticas em ratos wistar diabéticos, submetidos à dieta hiperlipídica e tratados com metformina, pentoxifilina e melatonina

MACÊDO, Simone Regina Barros de 24 February 2017 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-04-24T13:01:47Z No. of bitstreams: 1 Simone Regina Barros de Macedo.pdf: 2148036 bytes, checksum: 7dba0ce8bcf8bf3c969d6a3aa4cdfd24 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-24T13:01:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Simone Regina Barros de Macedo.pdf: 2148036 bytes, checksum: 7dba0ce8bcf8bf3c969d6a3aa4cdfd24 (MD5) Previous issue date: 2017-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The objective of this study was to evaluate the histopathological and morphometric changes in renal and hepatic patients in diabetic Wistar rats submitted to the hyperlipidic diet and treated with metformin, pentoxifylline and melatonin. For the experiments were performed 25 male Wistar rats, 30 days old, kept under animal conditions in the Department of Morphology and Physiology of the Federal Rural University of Pernambuco. These animals were randomly distributed in five groups of animals and fed a hyperlipid diet and experimentally induced to diabetes: (GD) diabetic control group (GMP) treated with metformin (500 mg/kg) and melatonin (5 mg/kg), treated with metformin (GMP) treated with metformin and metformin (100 mg/kg) Pentoxifylline and melatonin. At the end of the experimental period, the animals were anesthetized and perfused, and the kidneys and liver were collected for qualitative and quantitative analysis of the lesions and blood serum for the determination of urea, creatinine, ALT, AST, ALP and GGT. With respect to histopathological lesions, the most frequent in the kidneys were membranous glomerulonephritis, proliferative glomerulonephritis, membranoproliferative glomerulonephritis, glomerular atrophy, contorted tube hydropsy, tube deformed with cellular debris, necrosis and congestion. The most frequent histopathological lesions in the liver were microsesteatosis, macroesteatosis, hepatocyte hypertrophy, narrowing of sinusoidal capillaries, coagulation necrosis, central lobular vein congestion, hepatic parenchyma congestion, hepatocyte cord atrophy, and dilatation of Sinusoidal capillaries. As for histomorphometry there was no difference in the percentage of necrotic hepatocytes, mononuclear hepatocytes, binucleated hepatocytes, blood vessels and bile ducts, Kupffer cells. Regarding the percentage of sinusoidal capillaries, the group treated with metformin associated with melatonin presented statistically higher value than the other groups. Serum urea concentrations were not statistically different between the treated groups and the control group. However, the mean values of the treated animals remained above normal for species. Diabetic animals submitted and treated with metformin + pentoxifylline and the association of these with melatonin provided a tendency to reduce serum urea levels in relation to untreated diabetic animals. No statistical difference was found between groups either. The creatinine values in the groups treated with metformin + melatonin and the association between metformin + pentoxifylline + melanin had a statistically significant reduction of 62% and 67%, respectively, in relation to the untreated diabetic group. It is concluded that pentoxifylline potentiates the reduction of the glycemic levels resulting from the administration of metformin. However, it is not able to reduce the glomerular and hepatic lesions due to diabetes and the administration of a hyperlipidic diet. Metformin associated with melatonin or in combination with pentoxifylline and melatonin protects the renal parenchyma from histopathological lesions and reduces serum creatinine levels, in addition to influencing the reduction of serum ALT levels and damage compatible with non-alcoholic fatty liver disease in Diabetic animals submitted to the hyperlipidic diet. / Objetivou-se com este trabalho avaliar as alterações histopatológicas e morfométricas renais e hepáticas em ratos Wistar diabéticos submetidos à dieta hiperlipídica e tratados com metformina, pentoxifilina e melatonina. Para a realização dos experimentos foram utilizados 25 ratos machos, da linhagem Wistar, com 30 dias de idade mantidos em condições de biotério no Departamento de Morfologia e Fisiologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Esses animais foram distribuídos em aleatoriamente em cinco grupos de animais e, alimentados com dieta hiperlipídica e induzidos experimentalmente ao diabetes: (GD) grupo controle diabético; (GM) grupo tratado com metformina, (GMP) tratado com metformina e pentoxifilina (100 mg/kg), (GMM) tratados com metformina (500 mg/kg) e melatonina (5 mg/kg), (GMMP) tratados com metformina, pentoxifilina e melatonina. Ao final do período experimental, os animais foram anestesiados e perfundidos, sendo coletados rins e fígado para análise qualitativa e quantitativa das lesões e soro sanguíneo para dosagem de ureia, creatinina, ALT, AST, ALP e GGT. Com relação às lesões histopatológicas, as mais frequentes nos rins foram glomerulonefrite membranosa, glomerulonefrite proliferativa, glomerulonefrite membranoproliferativa, atrofia glomerular, hidropsia de tubo contorcido, tubo contorcido com debris celulares, necrose e congestão. Com relação às lesões histopatológicas encontradas no fígado, as mais frequentes foram microesteatose, macroesteatose, hipertrofia de hepatócitos, estreitamento de capilares sinusoides, necrose de coagulação, congestão de veia centro-lobular, congestão do parênquima hepático, atrofia de cordões de hepatócitos e dilatação de capilares sinusoides. Quanto à histomorfometria não houve diferença no percentual de hepatócitos necróticos, hepatócitos mononucleares, hepatócitos binucleado, vasos sanguíneos e ductos biliares, células de Kupffer. Com relação ao percentual de capilares sinusoides, o grupo tratado com metformina associada à melatonina apresentou valor maior estatisticamente que os demais grupos. As concentrações séricas de ureia não apresentaram diferença estatística entre os grupos tratados e o grupo controle. Porém, os valores médios dos animais tratados permaneceram acima dos padrões da normalidade para espécie. Os animais diabéticos submetidos e tratados com metformina + pentoxifilina e a associação destas com a melatonina proporcionaram uma tendência de redução dos valores dos níveis séricos de ureia em relação aos animais diabéticos sem tratamento. Em relação à albumina também não foi possível constatar diferença estatística entre os grupos. Os valores de creatinina nos grupos tratados com metformina+melatonina e a associação entre metformina+pentoxifilina+melanina tiveram redução estatisticamente significativa de 62% e 67%, respectivamente, em relação ao grupo diabético sem tratamento. Conclui-se que a pentoxifilina potencializa a redução dos níveis glicêmicos decorrentes da administração de metformina. No entanto, não é capaz de reduzir as lesões glomerulares e hepáticas decorrentes do diabetes e a administração de dieta hiperlipídica. A metformina associada a melatonina ou em associação com pentoxifilina e melatonina, protege o parênquima renal de lesões histopatológicas e reduz os níveis séricos de creatinina, além de influenciar na redução dos níveis séricos de ALT e nos danos compatíveis com a doença hepática gordurosa não alcoólica em animais diabéticos submetidos à dieta hiperlipídica.
29

Esteatose hepática e fatores associados: um estudo em pacientes atendidos ambulatorialmente em um hospital universitário

do Socorro Alves de Carvalho, Maria 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2976_1.pdf: 1333636 bytes, checksum: 0c21599178de819a0000749aed073615 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / A esteatose hepática (EH) é uma condição clínico-patológica caracterizada por depósitos de lipídios no hepatócito do parênquima hepático, podendo ocorrer em pacientes com ingestão alcoólica e/ou outros fatores associados como: excesso de peso, tabagismo, dislipidemia, hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo2. O objetivo deste estudo foi o de verificar os fatores de risco associados ao desenvolvimento da EH, na doença hepática alcoólica e não alcoólica, em pacientes atendidos no ambulatório de gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), no período de novembro de 2009 a abril de 2010, sendo os resultados apresentados na forma de artigos de divulgação científica. Foram elaborados dois artigos originais. Para o primeiro artigo, foi utilizado estudo do tipo série de casos, incluindo um grupo controle, composto por 301 indivíduos de ambos os sexos (219 com EH e 82 sem EH diagnosticados através de ultra-sonografia) que abordou os fatores associados à EH. A Regressão de Poisson foi utilizada para determinar as variáveis de interesse para a EH. Os resultados evidenciaram que o sexo masculino apresentou Razão de Prevalência (RP)=1,36, IC95% 1,21-1,23, idade&#8805;45 anos RP=1,26, IC95% 1,04-1,52, renda familiar &#8804;2 salários mínimos RP=1,35 IC95% 1,18-1,54 e escolaridade <1º grau RP=1,44 IC95% 1,27-1,64. Também foi evidenciada associação com o excesso de peso, índice de massa corporal-IMC&#8805;25kg/m2 RP=1,59 IC95% 1,38-1,83, circunferência abdominal-CA (risco muito elevado &#8805;102 cm (homem) &#8805;88 cm (mulher) RP=2,28 IC95% 1,68-3,09, hipertensão arterial RP=1,30 IC95% 1,15-1,48, diabetes mellitus RP=1,23 IC95% 1,07-1,64, lipoproteína de alta densidade-HDLcolesterol baixo RP=1,96 IC95% 1,55-2,48, triglicerídeo-TG elevado RP=2,10 IC95% 1,64-2,68. No modelo de regressão com os fatores de risco para a EH, verificou-se que três variáveis permaneceram independentemente associadas, CA (RP ajustada =1,74), HDLc (RP ajustada=1,39) e excesso de peso (RP ajustada=1,28). Os resultados mostram uma associação da EH com alguns fatores de risco, destacando-se a CA (risco muito elevado) seguidos pelo HDLc e o excesso de peso. O segundo artigo, também um estudo do tipo série de casos (n=219) teve como objetivo correlacionar as enzimas hepáticas aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), com as medidas antropométricas e laboratoriais dos pacientes adultos com EH. Coletou-se dos prontuários dados antropométricos: IMC e CA, níveis de colesterol total (CT), LDL-c e HDL-c, TG, glicemia de jejum (GJ) e enzimas hepáticas (AST e ALT), além de características clinicas, socioeconômicas e demográficas. Verificou-se que a GJ, TG, CA, peso e IMC apresentaram correlação positiva com significância estatística, e o HDLc, mostrou correlação negativa. A média de idade foi de 52,9±10,4 anos, sendo 70,8% do sexo feminino e 48,9% com escolaridade inferior ao 1º grau. As características antropométricas (IMC&#8805; 25kg/m2 e CA na faixa de risco muito elevado) apresentaram prevalências de 57,1% e 82,3%, respectivamente. A CA foi a medida antropométrica que melhor se correlacionou positivamente com as enzimas hepáticas. Evidenciando-se a importância de sua aferição, assim como a utilização do perfil lipídico e glicídico na prática clínica como triagem de risco de EH nestes pacientes
30

Efeito dos compostos fenólicos do fruto camu-camu (Myrciaria dubia (H. B. K.) Mc Vaugh) na doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) em camundongos / Effect of camu-camu fruit phenolic compounds (Myrciaria dubia H. B. K. Mc Vaugh) on nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) in mice.

Luana Jorge de Sousa 27 October 2016 (has links)
A incidência da obesidade tomou proporções epidêmicas nos últimos anos, atingindo bilhões de indivíduos mundialmente. A DHGNA é uma manifestação hepática das alterações metabólicas causadas pela obesidade e os casos desta doença vêm crescendo cada vez mais. Alternativas capazes de reduzir estas alterações são fundamentais para minimizar o impacto na qualidade de vida da população e na economia do país. Diversos estudos têm mostrado que os compostos bioativos de alimentos possuem efeitos benéficos à saúde. O camu-camu (Myrciaria dubia (H. B. K). Mc Vaugh) é um fruto nativo da região amazônica com potencial agroeconômico ainda inexplorado, que contém um grande número de compostos fitoquímicos que podem atuar sobre o metabolismo corporal. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito dos compostos fenólicos do camu-camu no desenvolvimento da DHGNA em camundongos C57BL/6 que receberam dieta rica em lipídios e sacarose (HFS). O extrato rico em compostos fenólicos da polpa comercial deste fruto foi obtido através de extração em fase sólida e caracterizado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE/DAD). Os extratos obtidos foram testados em doses de 7 mg e de 14 mg equivalentes de ácido gálico/Kg de peso corporal. Foram investigados os efeitos destes compostos sobre as homeostases glicídica e lipídica através de análises séricas, testes de tolerância à insulina e à glicose e conteúdo de glicogênio e triacilglicerol intra-hepático. O extrato do camu-camu apresentou flavonóis, ácido elágico e elagitaninos em sua composição. A suplementação com extrato fenólico de camu-camu diminuiu a intolerância à glicose, independente da dose administrada, e melhorou a sensibilidade à insulina e regulou o conteúdo de glicogênio intra-hepático na maior dose. Não foi observado efeito sobre os lipídios plasmáticos. Entretanto, nota-se que houve uma melhora na função hepática em decorrência da redução da atividade da alanina aminotransferase (ALT), indicadora de dano celular, independente da dose. Além disso, a suplementação com extratos fenólicos do camu-camu na maior dose reduziu o conteúdo de triacilglicerol intra-hepático (p = 0,0001) e de biomarcadores inflamatórios, como Proteína - C Reativa (PCR) (p = 0,0359) e prostaglandina E2 (PGE2) (p = 0,004). Estes efeitos foram associados, principalmente, à menor ingestão alimentar. Portanto, neste estudo, os compostos fenólicos do camu-camu foram eficientes em prevenir a progressão da DHGNA em camundongos alimentados com dieta HFS. / Obesity has reached epidemic proportions in recent years, affecting billions of people worldwide. Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) is a hepatic disorder induced by the metabolic changes caused by obesity and its incidence has been growing increasingly. Alternatives designed to reduce such changes are crucial to minimize their impact on the population´s quality of life and countries economy. Several studies have shown that food bioactive compounds have beneficial effects on health. Camu-camu (Myrciaria dubia (H. B. K.) Mc Vaugh) is a native fruit from Amazonan, with unexplored agroeconomic potential, which contains a large number of phytochemical compounds that can act on body metabolism. Therefore, this study was designed to assess the effect of the phenolic compounds of camu-camu in the development of NAFLD in C57BL/6 mice fed with a lipid and saccharose-rich diet (HFS). The phenolic compound-rich extract was obtained from the commercial pulp of this fruit using solid-phase extraction and high-performance liquid chromatography with diode array detector (HPLC/DAD). The resulting extracts were tested at 7 mg and 14 mg gallic acid equivalents/kg body weight. The effects of these compounds on glucose and lipid homeostasis were investigated by serum analyses, insulin and glucose tolerance tests and intrahepatic content of glycogen and triacylglycerol. Camu-camu extract presented flavonols, ellagic acid and ellagitannins in its composition. Supplementation with camu-camu phenolic extract decreased glucose intolerance, regardless the dose, improved insulin sensitivity and normalized the intra-hepatic glycogen content at the highest dose. No effects on plasma lipid were found. However, an improvement in liver function due to the decrease in alanine aminotransferase (ALT) was observed, suggestive of cell damage, regardless the dose. Moreover, the supplementation with phenolic extracts of camu-camu at the highest dose decreased the intrahepatic content of triacylglycerol (p = 0.0001) and inflammatory biomarkers, such as C-reactive protein (CRP) (p = 0.0359) and prostaglandin E2 (PGE2) (p = 0.004). Such effects were primarily associated with lower food intake. Therefore, in this study, the phenolic compounds of camu-camu have shown to be effective in preventing the progression of NAFLD in mice fed with HFS (high-fat/sucrose) diet.

Page generated in 0.1317 seconds