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A construção do medo no cinema à luz do estranho familiar: uma abordagem semióticaJuaçaba, Helder Jaime 02 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-02 / The study object of this thesis is the media support of cinema embodied in fiction film, whose construction is understood as a communicative function capable of generating meaningful effects. It more specifically refers to the identification of the forms used in film to produce sequences with the suggestive capacities to produce the effect of fear. In this context, emerged the research problem, as viewers already know it to be fiction. But why are the deliberate procedures in film construction able to generate the effect of fear? Therefore, the argument was developed that cinematographic procedures inserted certain language patterns, to touch on the uncanny collisions in the determinations of the unconsciousness of the viewer, causing the effect of fear. To support this argument, references to Das Unheimlich Freud's and Peirce's semiotic approach were used, in which fear could be evaluated as an interpretative sign in a logical order: the movie / cinema (sign) builds the stranger / Das Unheimliche (object) to produce the overall effect of fear on which the spectators must arrive (interpretant). The corpus includes the following films: Psycho (1960) - Director: Alfred Hitchcock, The shining (1980) - Director: Stanley Kubrick and The Others (2001) - Director: Alejandro Amenábar. Whose criterion of choice was the indisputable recognition and acceptance of the public and critical effects of tension, suspense, terror and fear in films. Beyond the intention of shedding new light on the interpretive films selected, the research aimed to contribute, by means of the semiotics and psychoanalysis, to expand the debate on one of the basic epistemological axes of the scientific field of communication: language / O objeto de estudo desta dissertação é o suporte midiático do cinema
materializado em ficção fílmica, cuja construção é entendida como uma função
comunicativa capaz de gerar efeitos de sentido. De forma mais específica refere-se
à identificação dos modos utilizados no cinema para elaborar seqüências fílmicas
com capacidades sugestivas para produzir o efeito do medo. Neste contexto surgiu o
problema da pesquisa, pois qualquer espectador, de antemão, sabe estar diante de
uma ficção, entretanto, porque os procedimentos deliberados da construção fílmica
são capazes de gerar o efeito do medo?
Assim sendo, foi desenvolvido o argumento de que os procedimentos
cinematográficos embutidos em determinados padrões de linguagem, ao
tangenciarem o estranho familiar esbarram nas determinações do inconsciente do
espectador, provocando o efeito do medo. Para embasar esta argumentação foram
utilizadas as referências do Das Unheimlich de Freud e a abordagem semiótica de
Peirce, em que o medo pôde ser avaliado como um signo-interpretante dentro de
uma ordenação lógica: o filme/cinema (signo) constrói o estranho/ Das Unheimliche
(objeto) para produzir o efeito geral do medo ao qual os espectadores devem chegar
(interpretante).
O corpus da pesquisa incluiu os seguintes filmes: Psicose, 1960 Diretor:
Alfred Hitchcock, O Iluminado, 1980 - Diretor: Stanley Kubrick, e, Os Outros, 2001
Diretor: Alejandro Amenábar, cujo critério de escolha foi o indiscutível
reconhecimento de público e crítica no tocante aos efeitos de tensão, suspense,
terror e medo dos filmes. Além de pretender lançar novas luzes interpretativas sobre
os filmes selecionados, a pesquisa visou contribuir, por meio da semiótica e da
psicanálise, para a ampliação do debate sobre um dos eixos epistemológicos
fundamentais do campo científico da comunicação: a linguagem
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Continuidades descontinuadas: reflexões sobre o encontro intersubjetivo com a Arte / Discontinued continuities: reflections on the itersubjective meeting with the artRenata Reinhoefer França 17 March 2008 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Essa dissertação propõe-se a refletir sobre o enigmático encontro intersubjetivo com a arte
por ser este um acontecimento vivo de troca entre espectador e obra, em ato. O ponto de partida
deste trabalho é de que, apesar de não haver dúvidas quanto à verdade humana que permeia a
experiência da arte, entramos constantemente na banalização de querer prová- la ou direcioná-la a
outro domínio que não o da arte ela mesma, o que faz com que a significância dessa questão fique
ameaçada. Com o objetivo de discutir isso, que desdobra-se na inesgotabilidade da transmissão
pela arte, faz uma articulação com a psicanálise, principalmente no campo das intensidades
afetivas que se referem a ordem da pré-linguagem verbal, justamente objetivando pensá-las em
sua relação com a arte pelo juízo estético, o conceito de senso comum e seus desdobramentos
contemporâneos. Trata também da incompletude da obra como força de movimento que a coloca
em perpétuo acabamento, na busca incessante de significação, e da crítica de arte como parte
desse movimento, como transmissão da verdade do encontro com a arte sendo em si outro
encontro, pela palavra, também em perpétuo acabamento / With the dissertation we aim to reflect upon the enigmatic intersubjective encounter
between observer and work of art. This encounter starts an endless journey in which the
experience of art keeps changing also remaining the same at its core that allows the continuity of
art through the ever-present. But even if we agree that one of the most important truths about art
lie on this human experience, we still often try to direct it to other competencies in order to prove
it right, which tends to diminish the relevance of such an encounter. With this in mind, well
carefully apply some concepts of psychoanalysis, mainly in the field of affective intensities
related to pre-verbal language (as the Uncanny), articulating its relation to art as aesthetic
experience. The never ending process of completeness puts the relationship between observer and
work in perpetual search for an end that never comes. This paradox, far from being something
that stops us, is what really puts us on the move, in search for new significations for what we
dont know. And writing about art, in this sense, is part of this movement towards the unknown,
is what allows us to create from its shadows still keeping its mystery alive
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Continuidades descontinuadas: reflexões sobre o encontro intersubjetivo com a Arte / Discontinued continuities: reflections on the itersubjective meeting with the artRenata Reinhoefer França 17 March 2008 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Essa dissertação propõe-se a refletir sobre o enigmático encontro intersubjetivo com a arte
por ser este um acontecimento vivo de troca entre espectador e obra, em ato. O ponto de partida
deste trabalho é de que, apesar de não haver dúvidas quanto à verdade humana que permeia a
experiência da arte, entramos constantemente na banalização de querer prová- la ou direcioná-la a
outro domínio que não o da arte ela mesma, o que faz com que a significância dessa questão fique
ameaçada. Com o objetivo de discutir isso, que desdobra-se na inesgotabilidade da transmissão
pela arte, faz uma articulação com a psicanálise, principalmente no campo das intensidades
afetivas que se referem a ordem da pré-linguagem verbal, justamente objetivando pensá-las em
sua relação com a arte pelo juízo estético, o conceito de senso comum e seus desdobramentos
contemporâneos. Trata também da incompletude da obra como força de movimento que a coloca
em perpétuo acabamento, na busca incessante de significação, e da crítica de arte como parte
desse movimento, como transmissão da verdade do encontro com a arte sendo em si outro
encontro, pela palavra, também em perpétuo acabamento / With the dissertation we aim to reflect upon the enigmatic intersubjective encounter
between observer and work of art. This encounter starts an endless journey in which the
experience of art keeps changing also remaining the same at its core that allows the continuity of
art through the ever-present. But even if we agree that one of the most important truths about art
lie on this human experience, we still often try to direct it to other competencies in order to prove
it right, which tends to diminish the relevance of such an encounter. With this in mind, well
carefully apply some concepts of psychoanalysis, mainly in the field of affective intensities
related to pre-verbal language (as the Uncanny), articulating its relation to art as aesthetic
experience. The never ending process of completeness puts the relationship between observer and
work in perpetual search for an end that never comes. This paradox, far from being something
that stops us, is what really puts us on the move, in search for new significations for what we
dont know. And writing about art, in this sense, is part of this movement towards the unknown,
is what allows us to create from its shadows still keeping its mystery alive
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Bestiário do Apolo: a dimensão trágica e inquietante da belezaCOSTA, Marcelo Monteiro 10 February 2017 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2018-02-16T18:47:58Z
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Bestiario de Apolo (tese) Marcelo Monteiro Costa.pdf: 13116392 bytes, checksum: 1d69d90ccd4ee1895811f13b8af7e823 (MD5)
Previous issue date: 2017-02-10 / CAPES / O presente trabalho é uma investigação sobre a dimensão trágica da beleza, ou a relação entre o belo e o inquietante (unheimlich), que permeia o fascínio da experiência estética ou da ordem do sensível. Como o próprio título sugere, a pesquisa parte da composição dos impulsos artísticos apolíneo e dionisíaco, para então reivindicar a face inquietante e trágica da beleza, ou o lado obscuro e perturbador na aparência resplandecente de Apolo. Ao retomar o conceito do belo através de uma harmonia dos contrários ou de uma poética do encontro entre o bestial e o rigor da forma, entre a graça e a crueldade humana, entre a razão e a vontade, a intenção é restabelecer e ressignificar as concepções estéticas que viam no belo e no inquietante não campos de atuação opostos que se excluem, mas componentes de uma beleza insondável que inquieta e perturba em seu caráter inapreensível. Uma beleza capaz de trazer à tona aquilo que era pra ser mantido oculto ou em segredo. Num segundo momento, a concepção do unheimlich como algo da ordem do estranho-familiar é retomada a partir das narrativas de retorno à casa, especialmente A parábola do filho pródigo. A casa enquanto abrigo é aqui tomada como refúgio e lugar do repouso contra a ameaça da noite que inquieta e perturba. A casa em sua dimensão estética, no confronto entre o que é heimlich e doméstico, e o unheimlich ou estranho. A construção do lar enquanto elemento reconfortante sofre aqui a ameaça da dimensão trágica. É dentro dessa prerrogativa da fruição estética como uma experiência da ordem do estranho-familiar que o trabalho consolida sua tese. Uma forma retórica de reafirmar que mesmo dentro de estruturas estabilizadoras, como o conceito apolíneo de beleza na estética, ou a volta ao "lar doce lar", há sempre uma dimensão trágica e perturbadora a se manifestar e provocar fascínio. / The present study is an investigation about the tragic dimension of beauty, or the relationship between the beauty and the uncanny (unheimlich), which permeates the fascination of aesthetic experience or of a sensitive percept. As the title suggests, the research stems from the composition of Apollonian and Dionysian artistic impetus, in order to reclaim the disturbing and tragic face of beauty, or the obscure and disruptive side of the bright appearance of Apollo. By resuming the concept of beauty throughout a harmony of opposites or a poetic of the encounter of the bestial and the logical form, of human grace and cruelty, of rationality and will, the intention is to recover and reframe the aesthetic notion that used to perceive the beauty and the uncanny not as opposite scopes of work that exclude each other, but as components of an inconceivable beauty which disquiets and disturbs within its unreachable nature. A beauty that is capable of eliciting what should be kept occult or in secret. In a second moment, the notion of unheimlich as something in the strange-familiar category is took up from narratives of returning home, specially the parable of the prodigal son. The house as a shelter is here taken as a refuge and resting place against the threat of the night that troubles and terrifying. The house in its aesthetic dimension, in the confrontation between what is heimlich and domestic, and the unheimlich or stranger. The framing of home as a warming element is here threatened by the tragic dimension. Within this prerogative of aesthetic fruition as an experience in the strangefamiliar category, the work consolidates its theory. A rhetorical way of reassuring that even within the stabiliser structures, as the Apollonian concept of beauty in aesthetics, or the returning to “home sweet home”, there is always a tragic and disturbing dimension to arise and cause fascination.
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Inscrever-se(r) entre línguas: o estranho e o familiar em produções escritas por aprendizes de inglês/LE – transferências, historicidades e equívocosARAÚJO, Maria Aldenora Cabral de 10 March 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-09-13T14:15:56Z
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Previous issue date: 2016-03-10 / Este estudo tem por objetivo analisar os efeitos do duplo estranhamento em relatos de
participantes-aprendizes de inglês como língua estrangeira em contexto formal no Brasil.
Tais relatos se organizam sobre a forma de amostras representativas de sequências
discursivas advindas de diários reflexivos e de textos de opinião escritos em 2008 por
sujeitos-aprendizes matriculados no Curso de Graduação de Letras de duas instituições
superiores da cidade de Recife: Universidade Federal de Pernambuco e Faculdade São
Miguel. Para a consecução do objetivo proposto, destacamos os seguintes
questionamentos: (a) que configurações de identificações permeiam a (não)inscrição de
sujeitos-aprendizes na língua inglesa? (b) que estratégias discursivas se tornam visíveis nas
produções escritas de maneira a gerar estranhamentos? (c) o que fica interditado para esse
sujeito na relação entre a LM e LE? Para a obtenção das respostas a estas indagações,
inserimos a pesquisa na perspectiva teórica interpretativa que se encontra no espaço –
conflituoso e tenso – entre as teorias da Análise do Discurso pêcheutiano, da Psicanálise
lacaniana e da Desconstrução Filosófica derrideana, para refletir sobre a divisão
incontornável do sujeito na sua relação com as línguas materna e estrangeira. Os resultados
interpretativos apontam três pontos importantes. Primeiro, que os participantes em sua
posição de sujeitos-aprendizes de inglês são todos atravessados por certo estranhamento
naquela que consideram a língua do outro-estrangeiro, sem que se apercebam que o
estranho é constitutivo da familiaridade com a suposta língua materna. Neste caso, é
possível observar que somos, inevitavelmente, estrangeiros dentro do que nomeamos de
“língua materna”, que não é propriedade de ninguém, a não ser pelas regras políticas e
sociais que o ser humano inventa para (de)marcar fronteiras, fixar o instável, marcar o seu
poder, submetendo outros à sua arbitrariedade, à sua lei; ou então pelas regras dos
esquecimentos que criam a ilusão de que podemos ser originais ao atingir a completude do
dizer. O segundo ponto interpretativo é que a língua estrangeira é marcada pelo confronto,
pelo equívoco entre o que lhe foi instaurado pela língua materna (o desejo de unicidade,
representante daquilo que já está inscrito no sujeito) e o que foi instaurado pela língua da
desestabilização psíquica (o desejo de ver o estranho na forma do diferente, do não sentido,
do não-comum e do incompleto). É neste contexto conflituoso que observamos surgirem
estratégias inconscientes de arranjos e rearranjos para os processos de identificação como
forma ou de apagar o estranho, ou de aproximá-lo do materno, ou de recusá-lo. O terceiro
ponto é que, face ao estranho, discursos emergem através de diferentes movimentos de
identificação do aprendiz: de dominação, de resistência ao outro, de adaptação, de não
despersonalização, de não reconhecimento. / This study aims to analyze the effects of double estrangement in reports of English learners
as a foreign language in formal context in Brazil. These reports are organized in the form
of representative samples of discursive sequences arising from reflexive journals and
opinion texts written in 2008 by subject-learners registered in Graduation Course of Lettres
of two higher education institutions in the city of Recife: Universidade Federal de
Pernambuco and Faculdade São Miguel. For this purpose, we put the following questions:
(a) What are the identification settings that permeate the enrollment or not enrollment of
learners in the English language? (b) What are the discursive strategies that become visible
in the written productions so as to engender the strangeness? (c) What are the interdictions
to this learner in the relation between mother tongue and foreign language? For answers to
these questions, we insert the research in the interpretative theoretical perspective that is in
space – conflictual and tense – among the theories of Pêcheux’s Discourse Analysis, of
Lacan’s Psychoanalysis, and of Derrida’s Philosophical Deconstruction, to reflect on the
inevitable division of learner in his/her relation with the mother tongue and foreign
language. The interpretive results show us three important points. First, participants in their
position of English learners are traversed by a certain estrangement within the language
that they regard as the foreigner other, without that they become aware that the Unheimlich
is constitutive of familiarity with the supposed mother tongue. In this case, we can see that
we are inevitably foreigner within that we named of "mother tongue", which is not the
property of anyone, except for the political and social rules that human beings invented to
demarcate their frontiers, fix the unstable, mark their power, subjecting others to their
arbitrariness, their law; or otherwise by the rules of oblivion that create the illusion that we
can be originals to achieve completeness of say. The second interpretive point is that the
foreign language is marked by confrontation, by misunderstanding between that which was
established by mother tongue (the desire for unity, representative of what is already
inscribed in the subject) and which was established by the psychic destabilization language
(the desire to see the Unheimlich in the forms of different, no-sense, no-common, and
incomplete). In this conflictual context, we observe arise unconscious strategies of
arrangements and rearrangements to the identification process as a way or erase the
Unheimlich, or approximate it to the mother, or refuse it. The third point is that, given the
Unheimlich, discourses emerge through the learner's different identification movements: of
domination, of resistance to the other, of adaptation, of not depersonalization, and of lack
of recognition.
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