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Hipertensao arterial e deficit cognitivo em idosos: um estudo caso-controleCavalini, Luciana Tricai. January 1999 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 1999.
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Hipertensäo arterial e déficit cognitivo em idosos: um estudo caso-controle / Arterial hypertension and cognitive deficit in senior: a study case-controlCavalini, Luciana Tricai January 1999 (has links)
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Previous issue date: 1999 / Foi realizado um estudo caso-controle para avaliar a associaçao entre hipertensao arterial e disfunçao cognitiva. (com 65 anos e mais) de um ambulatório especializado tiveram sua funçao cognitiva avaliada pelo Mini Exame do Estado Mental. Entrevista e revisao de prontuários possibilitaram a classificaçao do estado de exposiçao. Hipertensos há cinco anos ou mais foram classificados como expostos; os demais, como nao expostos. Foram igualmente considerados, para a análise, o tempo de diagnóstico e a idade ao diagnóstico de hipertensao arterial, e o tratamento anti-hipertensivo. Informaçoes sobre co-variáveis foram também coletadas. No grupo de estudo - 99 casos e 208 controles - a hipertensao nao se mostrou associada à disfunçao cognitiva nos idosos entre 65 e 79 anos (OR = 1,21; IC 95 por cento = 0,58-2,55). Entre aqueles com 80 anos ou mais, a HAS mostrou forte associaçao inversa (OR = 0,32; IC 95 por cento = 0,13-0,76). Esta associaçao entre hipertensao arterial e déficit cognitivo nos muito idosos mostrou-se relacionada ao menor tempo de diagnóstico (OR=0,27; IC 95 por cento = 0,09-0,81) e ao diagnóstico de hipertensao arterial tardio (aos 70 anos ou mais) (OR = 0,29; IC 95 por cento = 0,10-0,80). Nao foi encontrada associaçao entre o tratamento anti-hipertensivo e a disfunçao cognitiva, em ambos os estratos de idade. Os resultados de associaçao inversa entre hipertensao arterial e déficit cognitivo em relaçao aos muito idosos confirmam a hipótese de outros autores de que, para esses, um certo nível de pressao arterial é necessária para manter a funçao cognitiva. No entanto, erros de classificaçao e informaçao nao podem ser excluídos como explicaçao alternativa dos resultados.
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A expressão da enzima sirtuina 1 (SIRT1) no câncer de endométrioMarc, Chrystiane da Silva January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Background — Recent studies have demonstrated that the chromatin structure proteins named histones have an important role in gene expression. Acetylation, deacetylation and fosforylation of such proteins may result in upregulation or repression of transcription genes. An imbalance of these systems may result in the development of many diseases, including cancer. Sirtuin 1 (SIRT1) is a member of the family of histone deacetylases NAD — dependents and is involved in the regulation of transcription and apoptosis activation related to p53 gene. Objective - To identify, quantify and compare SIRT1 expression in normal and neoplastic endometrial tissue. Methods — Case-control study comparing 50 cases of endometrial cancer and 25 control samples comprised of secretor-type normal endometrium. All samples were selected from the Pathology Service, Hospital Sao Lucas of PUCRS between January, 2000 and December, 2006. All paraffin specimens were submitted to SIRT1 immunostaining protocol. Results — The expression of SIRT1 was assessed by the mean percentage of cells with positive nuclear staining. The expression of SIRT1 was higher in the control group (95% ±6%) as compared to the cancer group (63% ±28%) (p<0,001). This difference remained significant even after age adjustement (91 % ±33% and 65% ±28%, p=0,007). Other factors such as histologic grade, tumor size and invasion of internal cervical orifice did not show any significant difference regarding SIRT1 expression. Conclusion — The immunohistochemical expression of SIRT1 histone deacetylase was significantly lower in endometrial cancer samples as compared to normal endometrium. / Introdução — Estudos recentes tem demonstrado que as histonas, proteínas da estrutura da cromatina, exercem um papel importante na expressão gênica. Modificações como acetilação, desacetilação e fosforilação de histonas podem resultar em um aumento ou repressão de genes de transcrição. Um desbalanço nestes sistemas pode levar ao desenvolvimento de diversas doenças, incluindo câncer. A Sirtuina 1 (SIRT1) pertence a família de histonas desacetilases NAD — dependentes e está envolvida com a regulação da ativação da transcrição e apoptose relacionada ao gene p53 (gene supressor tumoral). Objetivos — Identificar, quantificar e comparar a expressão da enzima SIRT1 em amostras de endométrio tumoral e normal. População e Métodos — Estudo de caso-controle comparando 50 casos de câncer de endométrio e 25 controles (endométrio tipo secretor) a partir de amostras do banco de dados do Setor de Patologia do Hospital São Lucas da PUCRS no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2006. Os espécimes em parafina foram submetidos a pesquisa da expressão da enzima SIRT1 através da técnica de imunohistoquímica. Resultados — A expressão de SIRT1 avaliada pelo percentual médio de positividade nuclear de células foi significativamente maior no grupo controle (95% ±6%) em comparação com os casos (63% ±28%) (p<0,001), diferença que permaneceu mesmo após ajuste para a idade (respectivamente 91% ±33% e 65% ±28%, p=0,007). Fatores como grau histológico, tamanho do tumor, tipo histológico e invasão de orifício cervical interno não apresentaram diferenças significativas quanto a expressão de SIRT1. Conclusão — A expressão imunohistoquimica da histona desacetilase SIRT1 foi significativamente menor nas amostras de neoplasia de endométrio em relação ao endométrio normal.
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Determinantes da mortalidade neonatal em Fortaleza-Ceará : um estudo de caso-controle / Determinants of neonatal in Fortaleza-Ce : a case-control studyNascimento, Renata Mota do January 2011 (has links)
NASCIMENTO, Renata Mota do. Determinantes da mortalidade neonatal em Fortaleza-Ce : um estudo caso-controle. 2011. 126 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-07T13:31:11Z
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Previous issue date: 2011 / Neonatal mortality is influenced by a complex interplay of socioeconomic, biological and social assistance. In the last two decades the mortality in the perinatal and neonatal periods not suffered significant declines, due to persistent high levels of mortality factors related to pregnancy and childbirth. Currently, neonatal mortality accounts for 60% to 70% of infant mortality in all regions of Brazil. Studies designed to investigate the determinants of neonatal mortality have been widely developed in Brazil, however, case-control studies using primary data have not been developed in the city of Fortaleza-Ce in recent years. The study aimed to determine factors associated with neonatal deaths in Fortaleza in 2009. Were the specific objectives of this series to describe the socioeconomic and demographic characteristics of mothers and newborns in cases (neonatal deaths) and controls (newborn survivors), to identify the features related to prenatal care, childbirth and newborn and neonatal deaths of infants surviving and determine predictors of neonatal mortality using hierarchical modeling. Methodological terms, this was a study of case-control, with 132 cases of neonatal deaths and 264 controls obtained among survivals of the neonatal period. For cases were considered children born alive and died before 28 days of life and how those controls remained alive during this period, born in Fortaleza-Ce and children of mothers living in the city. The information was obtained through home interviews using a structured questionnaire. Variables were grouped into four groups according to hierarchical conceptual model: Block 1-socioeconomic and demographic characteristics; bloco2-maternal characteristics, reproductive history, maternal morbidity, maternal behavior, social support and exposure to violence; 3-block handling characteristics of the pre prenatal and childbirth; block 4-sex and health of the newborn. The model of hierarchical logistic regression analysis identified factors associated with neonatal death: Block 1 - maternal race with a protective effect against brown and black race (OR: 0.23, 95% CI 0.09 to 0.56), block 3 - between the time spent commuting from home to hospital less than 30 minutes (OR: 3.12, 95% CI 1.34 to 7.25), less than 1 hour or greater than or equal to 10 hours between admission and delivery (OR: 2.43, 95% CI 1.24 to 4.76) and inadequate prenatal care (OR: 2.03, 95% CI 1.03 to 3.99) Block 4 - low weight birth (OR: 14.75, 95% CI 5.26 to 41.35), prematurity (OR: 3.41, 95% CI 1.29 to 8.98) and male (OR: 2.09, CI 95% 1.09 to 4.03). This series has revealed aspects of the determination of neonatal deaths related to the quality of prenatal care offered to pregnant women, supply of hospital beds, indicating the pilgrimage of pregnant women seeking maternity, as well as aspects related to direct assistance to labor, translated determining the time over 10 hours elapsed between admission and delivery in pregnant women. / A mortalidade neonatal sofre influência de uma complexa relação de fatores socioeconômicos, assistenciais e biológicos. Nas duas últimas décadas a mortalidade nos períodos peri e neonatal não sofreu declínio significativo, devido à permanência dos elevados níveis de mortalidade por fatores ligados à gestação e ao parto. Atualmente, a mortalidade neonatal representa 60% a 70% da mortalidade infantil em todas as regiões brasileiras. Estudos desenhados para investigar os fatores determinantes da mortalidade neonatal têm sido amplamente desenvolvidos no Brasil, no entanto, estudos do tipo caso controle utilizando dados primários não foram desenvolvidos na cidade de Fortaleza-Ce nos últimos anos. O estudo objetivou determinar os fatores associados aos óbitos neonatais em Fortaleza-Ce no ano de 2009. Constituíram os objetivos específicos dessa casuística: descrever as características socioeconômicas e demográficas das mães e dos recém-nascidos para os casos (óbitos neonatais) e os controles (recém-nascidos sobreviventes), identificar as características relacionadas à assistência pré-natal, parto e ao recém-nascido dos óbitos neonatais e dos recém-nascidos sobreviventes e determinar os fatores preditores da mortalidade neonatal utilizando modelagem hierarquizada. Quanto aos aspectos metodológicos, tratou-se de um estudo do tipo caso-controle, com 132 casos de óbitos neonatais e 264 controles obtidos entre os sobreviventes ao período neonatal. Para os casos foram consideradas as crianças nascidas vivas e que morreram antes de completar 28 dias de vida e como controles as que permaneceram vivas neste período, nascidas em Fortaleza-Ce e filhos de mães residentes no município. As informações foram obtidas através de entrevistas domiciliares por meio de questionário estruturado. As variáveis foram agrupadas em quatro blocos hierárquicos de acordo com modelo conceitual: bloco1-características socioeconômicas e demográficas; bloco2-características maternas, história reprodutiva, morbidade materna, comportamento materno, apoio social e exposição à violência; bloco 3-características da assistência no pré-natal e parto; bloco 4-sexo e condições de saúde do recém-nascido. O modelo de análise de regressão logística hierarquizada identificou como fatores associados ao óbito neonatal: bloco 1- raça materna com efeito protetor para raça parda e negra (OR: 0,23; IC 95% 0,09-0,56); bloco 3- tempo gasto entre o deslocamento de casa ao hospital igual ou superior a 30 minutos (OR: 3,12; IC 95% 1,34-7,25), tempo inferior à 1 hora ou superior ou igual a 10 horas entre a internação e o parto (OR: 2,43; IC 95% 1,24-4,76) e pré-natal inadequado (OR: 2,03; IC 95% 1,03-3,99); bloco 4- baixo peso ao nascer (OR:14,75; IC 95% 5,26-41,35), prematuridade (OR: 3,41; IC 95% 1,29-8,98 ) e sexo masculino (OR: 2,09; IC 95% 1,09-4,03). Essa casuística revelou aspectos na determinação das mortes neonatais relacionados à qualidade da assistência pré-natal oferecida às gestantes, à oferta dos leitos hospitalares, indicando a peregrinação das gestantes em busca de maternidades, bem como aspectos relacionados à assistência direta ao trabalho de parto, traduzido pelo determinante tempo superior a 10 horas decorrido entre a internação da gestante e o parto.
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Expressão da enzima SIRT 1, p 53 e receptores hormonais (RE / RP) no endométrio neoplásico e sadioMarc, Chrystiane da Silva January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Background – Recent studies have demonstrated that the chromatin structure proteins named histones have an important role in gene expression. Acetylation, deacetylation and fosforylation of such proteins may result in upregulation or repression of transcription genes. An imbalance of these systems may result in the development of many diseases, including cancer. Sirtuin 1 (SIRT1) is a member of the family of histone deacetylases NAD – dependents and is involved in the regulation of transcription and apoptosis activation related to p53 gene. There are several changes in the expression of hormone receptors and p53 in endometrial cancer, but the role of SIRT1 in these tumors is still to be defined. Objective - To identify, quantify and compare SIRT1, p53, estrogen receptor (ER) and progesterone receptor (PR) expression in normal and neoplastic endometrial tissue. Methods – Case-control study comparing 96 cases of endometrial cancer and 128 control samples comprised of normal endometrium. All samples were selected from the Pathology Service, Hospital Sao Lucas of PUCRS between January, 2000 and June, 2012. The factors studied in this paper were analyzed in paraffin specimens by immunohistochemistry technique. Results – Expression of SIRT1 was assessed by the mean percentage of cells with positive nuclear staining was higher in the cancer group as compared to the control group. Expression of ER and PR was higher in the normal endometrium. There is no difference between case and control groups regarding the expression of p53. More aggressive cancers (high grade and stage III-IV) have a reduction on the expression of PR. Conclusion – The immunohistochemical expression of SIRT1 histone deacetylase was significantly higher in endometrial cancer samples, suggesting a possible new target therapy. / Introdução – Estudos recentes têm demonstrado que as histonas, proteínas da estrutura da cromatina, exercem um papel importante na expressão gênica. Modificações como acetilação, desacetilação e fosforilação de histonas podem resultar em um aumento ou repressão de genes de transcrição. Um desbalanço nestes sistemas pode levar ao desenvolvimento de diversas doenças, incluindo câncer. A Sirtuina 1 (SIRT1) pertence a família de histonas desacetilases NAD – dependentes e está envolvida com a regulação da ativação da transcrição e apoptose relacionada ao gene p53 (gene supressor tumoral). Há várias alterações na expressão de receptores hormonais e p53 em câncer de endométrio, mas o papel de SIRT1 nestes tumores ainda está para ser definido. Objetivos - Identificar, quantificar e comparar a expressão da enzima SIRT1, p53 e receptores hormonais de estrogênio (RE) e progesterona (RP) em amostras de endométrio tumoral e normal. População e Métodos – Estudo de caso-controle comparando 96 casos de câncer de endométrio e 128 controles (endométrio sadio) a partir de amostras do banco de dados do Setor de Patologia do Hospital São Lucas da PUCRS no período de janeiro de 2000 a junho de 2012. Os espécimes em parafina foram submetidos à pesquisa dos fatores em estudo através da técnica de imunohistoquímica. Resultados – A expressão de SIRT1 avaliada pelo percentual médio de positividade nuclear de células foi significativamente maior nos tumores em comparação com os controles, ao passo que a expressão de RE e RP foi maior no endométrio sadio. Não houve diferença na expressão de p53 entre casos e controles. Os tumores mais agressivos (maior grau e estadiamento III-IV) tiveram redução significativa na expressão de RP. Conclusão – A expressão de SIRT1 foi maior nos tumores de endométrio, sugerindo um possível alvo terapêutico.
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Modelo diagnóstico para a disfunção temporomandibular: um estudo de caso-controleBARBOSA, André Cavalcante da Silva 23 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-06-21T20:26:16Z
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Previous issue date: 2017-02-23 / CAPES / Disfunção temporomandibular (DTM) é um termo genérico para dor e disfunção envolvendo os músculos mastigatórios, as articulações temporomandibulares (ATM) e as estruturas afins. É uma das condições de dor orofacial mais comun, sendo a sua etiologia multifatorial. O objetivo deste estudo foi verificar os fatores etiológicos para a DTM e as suas variáveis explicativas, além disso, observar se há relação estatisticamente significativa entre as variáveis clínicas, demográficas, socioeconômicas, de saúde geral e bucal com a variável desfecho. Trata-se de um estudo de caso-controle aninhado a um estudo transversal. A amostra para o estudo transversal foi constituída por indivíduos sorteados dentre aqueles que procuraram por atendimento médico ou odontológico em 59 Unidades de Saúde da Família sorteadas, localizadas em todas os distritos sanitários da cidade do Recife. Através do resultado do estudo transversal, os indivíduos diagnosticados com DTM (n=275) foram recrutados para compor o grupo caso. O grupo controle (n=275) foi composto por indivíduos sadios para a variável desfecho, advindos da mesma amostra e randomicamente selecionados, por meio de programa estatístico. Todos os indivíduos que aceitaram participar foram examinados utilizando-se os Critérios de Diagnóstico em Pesquisa para Disfunções Temporomandibulares (RDC/TMD – Eixos I e II), os quais avaliaram as questões clínicas e os aspectos psicossociais. O CCEB foi utilizado para avaliar o nível socioeconômico e as escalas ASEX e FACES para disfunção sexual e funcionamento familiar, respectivamente. Foram utilizados os testes Qui-Quadrado e o Exato de Fisher para verificar as diferenças estatísticas entre os dois grupos para as variáveis estudadas e um modelo de regressão logística binária para avaliar a hipótese de hierarquização das variáveis em estudo. As variáveis clínicas que apresentaram relação estatística significativa com a DTM foram apresença de dor facial nas últimas 4 semanas (IC=1,85-8,69 OR=4,01), a dor facial auto relatada na consulta (IC=1,64-6,99 OR= 3,38), desvios mandibulares à esquerda (IC=1,57 – 4,34 OR=2,61) e à direita (IC=1,47 – 4,07 OR=2,45) durante a abertura bucal, assim como o nível socioeconômico, que foi a única variável não clínica relacionada estatisticamente com a DTM (IC=1,19-4,47 OR=2,29). Fatores como a dor facial auto relatada no momento da consulta e nas últimas quatro semanas antes da consulta foram fatores determinantes proximais para a DTM, além de desvios nos movimentos mandibulares e o nível socioeconômico que foram fatores intermediários e distal para a DTM, respectivamente. / Temporomandibular disorders (TMD) is a generic term for pain and dysfunction involving the masticatory muscles and temporomandibular joints (TMJ) and related structures. It is one of the most common orofacial pain conditions, and its etiology is multifactorial.The objective of this study was to verify the etiological factors for TMD and its explanatory variables, in addition, to observe if there is a statistically significant relationship between the clinical, demographic, socioeconomic, general and oral health variables with the outcome variable. This is a case-control study nested in a cross-sectional study. The sample for the cross-sectional study consisted of individuals randomly selected from among those who sought medical or dental care in 59 randomized Family Health Units located in all health districts of the city of Recife. Through the cross-sectional study, individuals diagnosed with TMD (n = 275) were recruited to form the case group.Through the result of cross-sectional study, subjects diagnosed with TMD (275) were recruited to compose the case group and the control group (275) was composed of healthy individuals to the outcome variable, coming from the same sample, randomly selected through Statistical program, to compose the group.All individuals who agreed to participate were submitted to the Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders Research (RDC / TMD - Axes I and II), which assessed clinical issues and psychosocial aspects. The CCEB was used to evaluate the socioeconomic level and the ASEX and FACES scales for sexual dysfunction and family functioning, respectively. Chi-Square and Fisher's exact tests were used to verify the statistical differences between the two groups for the studied variables and a binary logistic regression model to evaluate the hierarchical hypothesis of the variables under study.The clinical variables that presented a statistically significant relationship with TMD were the presence of facial pain in the last 4 weeks (CI = 1.85-8.69 OR = 4.01), the self-reported facial pain at the consultation (CI = 1.64 -6.99 OR = 3.38), left mandibular deviation (CI = 1.57 - 4.34 OR = 2.61) and right (CI = 1.47 - 4.07 OR = 2.45) During mouth opening, as well as socioeconomic status, which was the only non-clinical variable statistically related to TMD (CI = 1.19-4.47 OR = 2.29).Factors such as self-reported facial pain at the time of the consultation and in the last four weeks prior to consultation were determinant factors for TMD, as well as deviations in mandibular movements and the socioeconomic level that were intermediate and distal factors for TMD, respectively.
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Fatores de risco para diarréia complicada por desidratação moderada a grave : um estudo de casos e controlesFuchs, Sandra Cristina Pereira Costa January 1993 (has links)
A doença diarréica persiste como uma causa importante de mortalidade de crianças menores de cinco anos, especialmente para os paises em desenvolvimento. Nestes, a implantação da terapia de reidratação oral associou-se à redução da mortalidade, especialmente devida a diarréia aquosa aguda. Contudo, estima-se que 2 a 3 % dos episódios de diarréia evoluam para desidratação e choque, representando a causa do óbito para aproximadamente 22% das crianças menores de um ano. A fim de investigar os fatores associados ao risco de desenvolver diarréia complicada por desidratação moderada ou grave (diarréia grave), realizou-se um estudo de casos e controles na região metropolitana de Porto Alegre. Os casos eram crianças menores de dois anos com diarréia aguda hospitalizados por desidratação moderada ou grave. Os controles constituiram-se de crianças sem diarréia, residentes na mesma vizinhança e do mesmo grupo etário dos casos. Fatores demográficos, socioeconômicos, ambientais, maternos, nutricionais e de assistência à saúde associaram-se significativamente com o risco de desidratar. Destacam-se às exposições decorrentes de idade menor do que quatro meses e, para as crianças acima de uma ano, idade menor do que dezoito meses; pai ausente ou analfabeto; ambiente doméstico não limpo; idade materna menor do que vinte anos; gemelaridade; déficits de altura para idade e de peso para idade dois desvios padrões abaixo da mediana; baixo peso de nascimento; substituição do leite materno por leite artificial; menor tempo decorrido após a suspensão do leite materno e não administração recente de antimicrobianos. Conclui-se que é possivel caracterizar exposições de risco para crianças residentes na mesma comunidade. Além da identificação dos fatores de risco, o acúmulo de três ou mais fatores se associa significativamente com o desenvolvimento de diarréia grave.
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Analise sorologica para helicobacter pylori em amostra de pacientes com rosacea : um estudo de casos e controlesBonamigo, Renan Rangel January 1998 (has links)
Fundamentos: a rosácea é uma dermatose freqüente que possui multiplicidade de fatores envolvidos no seu desencadeamento. Na literatura recente, há autores que apontam o Helicobacter pylori como um possível agente etiológico da doença. Porém os poucos estudos publicados sobre o assunto que utilizaram pacientes controles não encontraram evidências de que esta associação seja importante. No Brasil, não há trabalhos publicados quanto à exposição ao Helicobacter pylori em pacientes com rosácea, e mesmo o perfil geral dos pacientes com rosácea, no país, é pouco conhecido. Objetivos: o principal objetivo do estudo foi avaliar se a exposição ao Helicobacter pylori constitui um fator de risco para o desenvolvimento da rosácea. Os outros objetivos do trabalho foram: avaliar uma possível diferença da presença de distúrbios dispépticos entre casos de rosácea e controles, analisar se a exposição ao Helicobacter pylori ocorre homogeneamente nos diferentes estágios evolutivos da rosácea, e descrever o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com rosácea. Metodologia: foi realizado um estudo caso-controle no Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre I Universidade Federal do Rio Grande do Sul e no Laboratório Faillace (Porto Alegre, RS), no período entre 15 de abril de 1996 e 18 de maio de 1998. Os casos de rosácea (n=62) foram definidos de acordo com o critério clínico de Marks ( 1992) e classificados de acordo com os critérios de Plewig e Kligman (1993). Em situações de dúvidas clínicas, foram realizadas biópsias cutâneas, e a histopatologia foi utilizada para definir os diagnósticos. Os pacientes controles (n=124) foram selecionados entre pacientes não portadores de rosácea, atendidos no mesmo Serviço. Houve pareamento para idade, sexo e raça e apenas pacientes acima de 18 anos foram incluídos. As variáveis aferidas em ambos os grupos foram renda familiar mensal, grau de escolaridade, uso prévio de medicamentos sistêmicos, presença de distúrbios dispépticos e sorologia (IgG por enzimaimunoensaio) para Helicobacter pylori. Foram realizadas análise de risco bivariada e análise estatística estratificada. Resultados: houve uma fraca associação entre a exposição ao Helicobacter pylori e a rosácea (OR= 1,41 p=0,367), porém a análise estratificada demonstrou que o uso de medicamentos prévios e a renda familiar mensal inferior a 10 salários mínimos agiram de modo a modificar a relação entre o fator em estudo e o desfecho. No estrato em que essas variáveis modificadoras de efeito não interferiram, verificou-se uma forte associação entre a bactéria e a dermatose (OR=8,0 p""0,023). Não ocorreram diferenças importantes entre casos e controles quanto à presença de distúrbios dispépticos; também não ocorreram diferenças importantes quanto à freqüência de reagência sorológica ao Helicobacter pylori entre os diferentes estágios evolutivos da rosácea. O perfil dos pacientes com rosácea da amostra mostrou-se semelhante aos já descritos na literatura mundial. Conclusão: a freqüência da sorologia reagente para Helicobacter pylori em casos e em controles demonstrou não existir uma forte associação de risco entre o bacilo e a dermatose, exceto quando as variáveis modificadoras de efeito são removidas. Portanto, a principal conclusão do estudo é que, provavelmente, o Helicobacter pylori constitua um fator de risco para a rosácea em determinados grupos de indivíduos. / Background: rosacea is a frequent dermatosis triggered by multiple factors. In recent literature there are authors who indicate Helicobacter pylori as a possible etiological agent of the disease. However, the few studies published on this subject using control patients did not find evidence that this association is important. In Brazil, no studies have been published regarding exposure to Helicobacter pylori in patients with rosacea, and even the general profile of the patients with rosacea in the country is little known. Objectives: the main objective of the study was to assess whether the exposure to Helicobacter pylori constitutes a risk factor for the development of rosacea. The other objectives ofthe study were: to assess a possible difference in the presence of dyspeptic disorders between cases of rosacea and the controls; to analyze whether exposure to Helicobacter pylori occurs homogeneously in the different stages of evolution of rosacea, and; to describe the clinical-epidemiological profile o f rosacea patients. Methodology: a case-control study was perfomed at the Dermatology Service of Hospital de Clínicas de Porto Alegre I Universidade Federal do Rio Grande do Sul, and at Laboratório Faillace (Porto Alegre, RS), in the period from April 15, 1996 to May 18, 1998. The rosacea cases (n=62) were defined according to the clinicai criterion of Marks (1992) and classified according to the criteria ofPlewig and Kligman (1 993). In situations of clinicai doubt, skin biopsies were perfomed, and the histopathology was used to define the diagnoses. The control patients (n= l24) were selected among patients who did not have rosacea, seen at the same Service. Matching was perfomed for age, sex and race, and only patients over 18 years of age were included. The variables measured in both groups were monthly family income, schooling, previous use of systemic medications, presence of dyspeptic disorders and serology (lgG by enzyme immunoassay) for Helicobacter pylori. Bivariate risk analysis and stratified statistical analysis were perfomed. Results: a weak association was found between exposure to Helicobacter pylori and rosacea (OR= l ,41 p=0,367), but stratified analysis showed that the use of previous medications and family in come below 1 O rninimum wages modified the relationship between the factor studied and outcome. In the stratum where these effect-modifying variables did not interfere, a strong association was found between the bacteria nad dermatosis (OR=8,0 p=0,023). No significant ditferences were found as to frequency of serological reaction to Helicobacter pylori among the different evolutionary stages of rosacea. The profile ofthe rosacea patients in the sample proved similar to those already described in world literature. Conclusion: the frequency of serology reagent for Helicobacter pylori in cases and controls showed that there is not strong risk association between the bacillus and dermatosis, except when the effect-modifying variables are removed. Thus, the main conclusion o f the study is that, probably Helicobacter pylori constitues a risk factor for rosacea in certain groups o f individuais.
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Relação entre injúria precipitante inicial e dano hipocampal na displasia cortical focal tipo IHemb, Marta January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Background: Focal cortical dysplasias (FCD) are the most common etiological substrate in pediatric epilepsy surgery. Type I FCD patients frequently have hippocampal sclerosis (HS) but the mechanisms underlying hippocampal damage in such patients is unknown. We performed a clinical-pathological study to identify the pathogenic mechanisms of hippocampal damage in children with refractory temporal lobe epilepsy (TLE) associated with FCD. Methods: We included patients with refractory epilepsy operated on the temporal lobe (LT) whose neuropathological examination revealed FCD (FCD type I and II groups). As comparison groups, we included patients with temporal low-grade tumors (LGT group), patients with TLE without neocortical lesions with or without hippocampal sclerosis (HS/NNL group), and autopsy controls (Autopsy group). Clinical variables were correlated with the presence of hippocampal damage evaluated by MRI, histopathology and neuronal densities. Results: A total of 108 children were included in the study, 41 patients in the HS/NNL group (38%), 32 in FCD type I group (29. 6%), 20 patients in LGT group (18. 5%), 5 patients in FCD type II group (4. 6%), and 10 autopsy cases (9. 3%). The prevalence of an initial precipitating injury (IPI) was low in LGT group, intermediate in FCD type I and II groups, and high in HS/NNL group (P<0. 001). Half patients in the FCD type I group had hippocampal damage in qualitative studies and lower neuron densities in several hippocampal subfields when compared with Autopsy group. The analysis showed that in FCD type I and HS/NNL groups the presence of an IPI was associated with lower neuronal densities in fascia dentate (FD) and Sommer’s sector [CA1 and prosubiculum (PRO)].Conclusion: Our results support the view that, similar to mesial temporal lobe epilepsy associated HS (MTLE-HS) patients, the mechanism of hippocampal damage frequently seen in type I FCD patients appears to be related to an IPI. / Introdução: As displasias corticais focais (DCF) são o substrato etiológico mais comum na cirurgia da epilepsia pediátrica. Pacientes com DCF tipo I frequentemente apresentam esclerose hipocampal (EH), porém os mecanismos subjacentes à lesão hipocampal em tais pacientes são desconhecidos. Realizamos um estudo clínicopatológico para identificar os mecanismos patogênicos da lesão hipocampal em crianças com epilepsia do lobo temporal (ELT) refratária associada à DCF.Métodos: Foram incluídos pacientes com epilepsia refratária operados no lobo temporal (LT) cujo exame neuropatológico revelou DCF (grupos DCF tipo I e II). Como grupos de comparação, foram incluídos pacientes com tumores de baixo grau (grupo TBG), pacientes com ELT sem lesões neocorticais com ou sem esclerose hipocampal (grupo EH/SLN) e controles de autópsia (grupo Autópsia). As variáveis clínicas foram correlacionadas com a presença de danos no hipocampo (avaliados através de ressonância magnética, exame histopatológico e densidades neuronais).Resultados: Um total de 108 crianças foi incluído no estudo: 41 pacientes no grupo EH/SLN (38%), 32 pacientes no grupo DCF tipo I (29,6%), 20 pacientes no grupo TBG (18,5%), 5 pacientes no grupo DCF tipo II (4,6%) e 10 casos de necrópsia (9,3%). A prevalência de uma injúria precipitante inicial (IPI) foi pequena no grupo TBG, intermediária nos grupos DCF tipos I e II e alta no grupo EH/SLN (P <0,001). Quando comparados ao grupo Autópsia, metade dos pacientes do grupo DCF tipo I apresentou danos hipocampais. A análise mostrou que, nos grupos DCF tipo I e EH/SLN, a presença de um IPI foi associada a uma menor densidade neuronal na fascia dentada (FD) e setor de Sommer [CA1 e prosubiculo (PRO)].Conclusão: Nossos resultados suportam a visão de que, semelhante aos pacientes com epilepsia do lobo temporal associada a esclerose hipocampal (ELTM-EH), o mecanismo de lesão hipocampal em pacientes com DCF tipo I parece estar relacionado a um IPI.
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Autoanticorpos anticardiolipina e anti-beta2- glicoproteína I na síndrome metabólicaKrás Borges, Rodrigo Bohrer January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / The metabolic syndrome is considered as a proaterogenic entity. Autoimmune phenomena, particularly autoantibodies to phospholipids cofactors such as beta2-glycoprotein I (beta2-gpI), can influence the atheroma appearance. Previous studies confirmed an association of IgA anti-beta2- gpI antibodies with cerebral ischaemia, myocardial infarction, peripheral artery disease, and carotid disease. This case-control study evaluated a possible association of anti-beta2-gpI and anticardiolipin (aCL) antibodies with the occurrence of non-complicated metabolic syndrome. Cases comprised patients with metabolic syndrome without history of vascular events; controls included individuals of Orthopaedic Infirmary admitted due to musculoskeletal disorders. Age, se, race, history of hypertension, smoking, hypercholesterolemia and diabetes mellitus were evaluated as risk factors in both groups. IgG, IgM and IgA anti-beta2-gpI and anticardiolipin antibodies were detected by enzymatic immunoassay. To estimate the grade of association of antibodies with metabolic syndrome, odds ratios (OR) were calculated. Logistic regression was utilized for adjustment of confusing factors. Sixty-eight patients with metabolic syndrome and 82 controls were studied. The group of patients with metabolic syndrome showed mean age superior to controls (P = 0. 001), while males (P = 0. 003; OR 0. 31; 95%CI 0. 15-0. 16) and the white race (P = 0. 004; OR 0. 25; 95%CI 0. 10-0. 60) predominated in controls. History of hypertension, hypercholesterolemia and diabetes mellitus were more prevalent in cases than in controls (P<0. 05).IgA anti-beta2-gpI antibodies were significantly more frequent in patients with metabolic syndrome than in the control group (P < 0. 001). The adjusted OR for IgA anti-beta2-gpI antibodies was 3. 60 (95%CI 1. 55-8. 37; P = 0. 003). The current study shows that elevated levels of IgA autoantibodies to beta2-gpI might constitute an independent risk factor for metabolic syndrome. / A síndrome metabólica é considerada uma afecção pró-aterogênica. Fenômenos autoimunes, particularmente autoanticorpos contra co-fatores fosfolipídicos como a beta2- glicoproteína I (beta2-gpI), podem ter influência no desenvolvimento do ateroma. Estudos prévios confirmaram uma associação entre IgA anti-beta2-gpI e acidente vascular cerebral isquêmico, infarto agudo do miocárdio, doença arterial periférica e doença carotídea. Este estudo de casocontrole avaliou uma possível associação de anticorpos anti-beta2-gpI e anticardiolipina (aCL) com ocorrência de síndrome metabólica não-complicada. Os casos compreenderam pacientes com síndrome metabólica sem histórico de eventos vasculares; os controles consistiram de pacientes internados em enfermaria ortopédica devido à distúrbios musculoesqueléticos. Idade, sexo, raça, histórico de hipertensão arterial sistêmica (HAS), tabagismo, hipercolesterolemia e diabetes mellitus (DM) foram avaliados como fatores de risco em ambos os grupos. Anticorpos IgG, IgM e IgA anti-beta2-gpI e aCL foram detectados por ensaio imunoenzimático. Para estimar o grau de associação dos anticorpos com síndrome metabólica, foram calculadas razões de chances (odds ratios, OR). Regressão logística foi utilizada para ajuste dos fatores de confusão. Sessenta e oito pacientes com síndrome metabólica e 82 indivíduos do grupo-controle foram estudados. O grupo com síndrome metabólica apresentou média de idade superior ao do grupo-controle (P = 0,001), enquanto o sexo masculino (P = 0. 003; OR 0,31; IC95% 1,15-0,16) e a cor branca (P = 0. 004; OR 0,25; IC95% 0,10-0,60) predominaram nos controles. Histórico de HAS, hipercolesterolemia e DM foram mais prevalentes nos casos do que em controles (P<0. 05).Anticorpos IgA anti-beta2-gpI foram significativamente mais frequentes em pacientes com síndrome metabólica do que no grupocontrole (P < 0,001). O OR ajustado para anticorpos IgA anti-beta2-gpI foi de 3,6 (IC95% 1,55-8,37; P = 0,003). O presente estudo demonstra que níveis elevados de autoanticorpos IgA anti-beta2-gpI podem se constituir em fator de risco independente para síndrome metabólica.
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