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Uso da chupeta por lactentes hospitalizados e fatores de risco para diarréia nosocomialCunha Schechtman Sette, Gabriela 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROF FERNANDO FIGUEIRA / Introdução - A maioria dos patógenos que causam diarréia é transmitida pela via fecal-oral e o risco pode ser mais elevado nos lactentes hospitalizados devido à facilidade de contato entre os pacientes, através das mãos contaminadas dos familiares e dos profissionais de saúde. A chupeta semelhante aos bicos de mamadeira parece constituir uma fonte potencial de contaminação para a criança adquirir diarréia infecciosa nosocomial. Objetivos - Determinar a incidência de diarréia nosocomial (DN) em lactentes que fazem uso ou não de chupeta, identificar os fatores de risco associados à doença e verificar a existência de contaminação fecal na chupeta dos lactentes hospitalizados. Método Estudo tipo coorte prospectiva de 378 lactentes hospitalizados nas enfermarias de pediatria clínica do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, Recife-PE, no período de abril a outubro de 2009. Pacientes expostos ou não ao uso da chupeta com possíveis fatores de risco descritos na literatura foram acompanhados ao longo do internamento quanto à ocorrência de diarréia nosocomial diagnosticada segundo critérios do National Nosocomial Infection Surveillance System/Centers for Disease Control and Prevention (NISS/CDC) ou até saída. Resultados Durante os 7 meses do estudo foram diagnosticados 33 episódios de DN com incidência cumulativa e densidade de incidência de 8,7% e 11,25/1000 pacientes-dia, respectivamente. As crianças que usaram chupeta apresentaram incidência de DN de 8,2%, quando comparadas com as que não usaram (9,2%), não apresentando risco estatisticamente significante (OR = 0,88; IC95% 0,43-1,80) na análise bivariada controlada pelo tempo de permanência. Na análise multivariada onde foram incluídas as variáveis que na bivariada apresentaram associação p≤ 0,20 além do uso da chupeta e da vacina contra rotavírus pela plausibilidade biológica foi obtido o seguinte resultado: ser amamentado durante a hospitalização (OR = 0,40; IC95% 0,17-0,93) e cada dia de permanência na enfermaria (OR = 0,65; IC95% 0,53-0,80) foram fatores de proteção, enquanto os fatores de risco estiveram associados ao maior número de dias de uso de oxigênio por cateter nasal (OR = 1,61; IC95% 1,18-2,20) e de antimicrobianos (OR = 1,62; IC 95% 1,34-1,94). Foram isolados coliformes fecais em 16% (27/169) das amostras colocadas em cultivo e cerca de ¾ das positivas (77,8%) apresentou mais de 100.000 UFC/ml por chupeta. Conclusões O uso de chupeta por lactentes não esteve associado à diarréia nosocomial, embora tenha sido observada contaminação fecal nas amostras colocadas em cultivo. O maior número de dias de uso de antimicrobianos foi fator de risco para a ocorrência da doença, havendo necessidade de avaliação rigorosa quanto à indicação e à duração do uso de antimicrobianos. O maior número de dias de utilização de oxigenoterapia por cateter nasal foi considerado fator de risco para o desfecho, estando provavelmente associado à manipulação do cateter pela mãe e/ ou profissional de saúde, durante a instalação e manutenção do mesmo em crianças clinicamente graves com instabilidade hemodinâmica
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Análise do potencial de virulência de amostras de Escherichia coli do sorotipo O51:H40 / Analysis of potential virulence of strains of the Escherichia coli serotype O51: H40Moreira, Fabiana Campiteli [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) constitui um importante patotipo de E. coli envolvido com doença diarréica. EPEC é dividida em dois sub-grupos, EPEC típica (tEPEC), portadora do plasmídio EAF (EPEC adherence factor), e EPEC atípica (aEPEC), desprovida desse plasmídio. EPEC produz lesão attaching-effacing (A/E) em células intestinais, determinada por genes contidos no locus of enterocyte effacement (LEE). LEE codifica um sistema de secreção tipo 3 (SST3), a adesina de membrana externa Intimina e várias proteínas efetoras que incluem Tir (receptor translocado de intimina). Entre as amostras de aEPEC isoladas em nosso meio, aquelas pertencentes ao sorotipo O51:H40 têm sido as mais frequentes. Em estudo anterior, analisamos 11 amostras de E. coli do sorotipo O51:H40 que apresentavam a região LEE aparentemente completa, 70 por cento das quais foram capazes de produzir a lesão A/E, conforme indicado pela positividade em um teste in vitro, que avalia o acúmulo de actina decorrente da lesão A/E. Para ampliar o conhecimento do potencial enteropatogênico dessas amostras, neste estudo, foram investigadas diversas propriedades genotípicas e fenotípicas, bem como o comportamento in vivo de amostras selecionadas em coelho e em rato. Foram pesquisados genes recém descritos em E. coli (lpfA1, cifA, ldaG, espJ, toxB, espM e espT) e a ocorrência de fosforilação de resíduos de tirosina na molécula Tir, em cultivos de células HeLa e células intestinais diferenciadas T84. Os resultados obtidos confirmam que o sorotipo O51:H40 contém amostras com potencial enteropatogênico, uma vez que 75 por cento das amostras testadas produziram lesão A/E em alça ileal de coelhos in vivo. Além disto, a aEPEC 1711-4, como a tEPEC E2348/69, apresentou capacidade significativa de translocar a mucosa intestinal em ensaios de translocação bacteriana (TB) em ratos, sendo que a aEPEC 1711-4 provocou também danos à perfusão tecidual. A ausência de translocação observada com mutante defectivo na montagem do SST3 (1711-4:escN- ) sugeriu que proteínas efetoras secretadas são importantes para a ocorrência do fenômeno. Em conclusão, o sorotipo O51:H40 de E. coli compreende amostras potencialmente enteropatogênicas, a maioria das quais deve ser classificada como aEPEC; o sobrecrescimento de pelo menos uma amostra de aEPEC, em intestino de rato, pode levar à translocação e a danos à microcirculação sistêmica.. / Enteropathogenic Escherichia coli (EPEC) is an important pathotype of
E. coli involved in diarrheal disease. EPEC is divided into two groups, typical
EPEC (tEPEC), carrier of plasmid EAF (EPEC adherence factor), and atypical
EPEC (aEPEC), devoid of the plasmid. EPEC produces injury attachingeffacing
(A/E) in intestinal cells, determined by genes in the locus of enterocyte
effacement (LEE). LEE encodes a type 3 secretion system (SST3), the outer
membrane adhesin of Intimin and several effector proteins including Tir
(translocated receptor for intimin). Among aEPEC strains of isolated in our
midst, those belonging to serotype O51: H40 have been the most frequent. In a
previous study, we analyzed 11 strains of E. coli of serotype O51: H40 that had
an apparently LEE region complete, 70% of which were of them was able to
produce the lesion A/E, as indicated by a positive in vitro assay, which
assesses the accumulation of actin due to the injury A/E. To increase the
knowledge of the enteropathogenic potential of these strains in this study, we
investigated several genotypic and phenotypic properties and the behavior of
strains selected in vivo in rabbit and rat. We studied genes recently described in
E. coli (lpfA1, cifA, ldaG, espJ, toxB, espM and espT) and the occurrence of
residues of tyrosine phosphorylation in Tir molecule in cultures of HeLa cells
and T84 intestinal cells differentiated. The results confirm that serotype O51:
H40 includes strains with enteropathogenic potential, since 75% of the strains
tested produced lesion A/E in the rabbit ileal loop in vivo. Moreover, the aEPEC
1711-4/89, as tEPEC E2348/69, showed significant ability translocation of the
intestinal mucosa in bacterial translocation (BT) assays in rats, and the aEPEC
1711-4/89 also caused damage to tissue perfusion. The lack of translocation
observed with mutant defect in the assembly of SST3 (1711-4: escN-
)
suggested that secreted effector proteins are important for the occurrence of the
phenomenon. In conclusion, serotype O51:H40 of E. coli includes potentially
enteropathogenic strain, most of which should be classified as aEPEC; the
overgrowth of at least one strain of aEPEC in intestine of rats, can lead to
damage to the translocation and systemic microcirculation. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo sobre Campylobacter jejuni e Campylobacter coli em crianças da área urbana de Fortaleza, Ceará/Brasil : Identificação genética, inflamação intestinal e impacto no estado nutricional / A study of Campylobacter jejuni and Campylobacter coli in children from urban Fortaleza, Ceará, Brazil : Genetic identification, intestinal inflammation and impact on nutritional statusQuetz, Josiane da Silva January 2009 (has links)
QUETZ, Josiane da Silva. Estudo sobre Campylobacter jejuni e Campylobacter coli em crianças da área urbana de Fortaleza, Ceará/Brasil : identificação genética, inflamação intestinal e impacto no estado nutricional. 2009. 142 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-04-12T12:44:16Z
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Previous issue date: 2009 / Campylobacter jejuni and Campylobacter coli are important etiologic agents of worldwide diarrheal disease. Campylobacter sp. infection is usually identified by a 72 hour microbiological culture that identifies the genus of the responsible organism. Our main goal was to investigate the prevalence of C. jejuni and C. coli in children, aged 2-36 months, from urban Fortaleza, CE, Brazil, in an observational epidemiological case-control study using, as a tool of detection, the polymerase chain reaction (PCR). Our other goals were to investigate the nutritional impact of infection (cases) or colonization (controls) for Campylobacter sp., to determine the presence of three virulence genes of C. jejuni cytolethal distending toxin (CDT), and to evaluate the occurrence of inflammation in intestinal infections caused by Campylobacter sp. The study population consisted of 83 cases and 83 controls, where the cases consisted of children with a history of diarrhea in the 14 days prior to selection for the study. We assessed socioeconomic parameters through an epidemiological questionnaire. Anthropometric measurements were collected to determine z-score parameters for assessing the nutritional status of the children. Detection of Campylobacter from frozen samples was performed by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) and PCR. Also, using PCR technology, we investigated the presence of C. jejuni genes cdtA, cdtB and cdtC. Intestinal inflammation was assessed by semi-quantitative ELISA detection of fecal lactoferrin (LFF). PCR technology detected C. jejuni in 9.6% of the cases (8/83) and 7.2% of the controls (6/83), while C. coli was detected in 6.0% of the cases (5/83) and 1.2% of the controls (1/83). CDT genes were found in 50% of hipO+ samples (7/14). There was a significant difference (p <0.05) in the weight for age z-scores (WAZ) and the weight for height z-scores (WHZ) between case and control carriers of C. jejuni, where case carriers showed lower average WAZ and WHZ than control carriers. Moreover, in the case group, carriers of C. jejuni showed a lower WHZ average than that of non-carrier cases of C. jejuni. More than 80.0% of the children studied had intestinal inflammation characterized by high levels of LFF regardless of the presence of diarrhea and Campylobacter sp. In conclusion, our findings corroborate data in the scientific literature related to the prevalence of C. jejuni and C. coli in pediatric populations, the existence of asymptomatic carriers and an association between the detection of the microorganism and malnutrition. In addition, our data suggest a genetic variability among the strains of C. jejuni detected in the study population, related to presence o absence of CDT genes. / Campylobacter jejuni e Campylobacter coli são importantes agentes etiológicos de doença diarréica na população mundial. A infecção por Campylobacter sp. é usualmente identificada por cultivo microbiológico que leva aproximadamente 72 horas para identificação do gênero. Nosso objetivo principal foi pesquisar a prevalência de C. jejuni e C. coli em população infantil, com idade entre 2-36 meses, da área urbana de Fortaleza/CE, Brasil, em estudo do tipo epidemiológico observacional caso-controle, utilizando, como ferramenta de detecção, a reação em cadeia da polimerase (PCR). Outros objetivos consistiram em: investigar o impacto nutricional da infecção (casos) ou da colonização (controles) por Campylobacter sp.; determinar a presença de três genes de virulência para a toxina citoletal distensora (CDT) de C. jejuni e avaliar a ocorrência de inflamação intestinal nas infecções causadas por Campylobacter sp. A população estudada consistiu de 83 casos e 83 controles, sendo os casos, crianças com histórico de diarréia nos 14 dias pregressos à seleção para o estudo. Foram avaliados parâmetros sócio-econômicos através de questionário epidemiológico. Medidas antropométricas foram coletadas para determinação de escores-z no intuito de avaliar o perfil nutricional das crianças. A detecção de Campylobacter nas amostras congeladas foi realizada por ensaio imuno-enzimático (ELISA) e PCR. Pela PCR também investigamos a presença dos genes cdtA, cdtB e cdtC da CDT de C. jejuni. A avaliação da inflamação intestinal foi realizada pela pesquisa de lactoferrina fecal (LFF), através de ELISA semiquantitativa. Foi detectado, por PCR, C. jejuni em 9,6% dos casos (8/83) e 7,2% dos controles (6/83). C. coli foi detectado em 6,0% dos casos (5/83) e 1,2% dos controles (1/83). Os genes cdtA, cdtB e cdtC foram encontrados em 50% das amostras hipO+ (7/14). Houve diferença significativa (p<0,05) dos escores WAZ e WHZ entre casos e controles portadores de C. jejuni, sendo que casos portadores apresentaram média inferior de WAZ e WHZ, quando comparados com os controles portadores. No grupo Casos, os portadores de C. jejuni apresentavam valor médio de WHZ inferior ao valor médio apresentado pelos casos não-portadores. Mais de 80,0% das crianças estudadas apresentaram inflamação intestinal caracterizada por elevados níveis de LFF, independente da presença de diarréia e Campylobacter sp. Em conclusão, nossos achados corroboram dados da literatura científica relacionados à prevalência de C. jejuni e C. coli na população infantil, existência de portadores assintomáticos e associação entre a detecção do microorganismo e desnutrição. Além disso, nossos dados apontam para ocorrência de variabilidade genética dentre as cepas de C. jejuni detectadas na população estudada em relação à presença ou ausência dos genes de CDT.
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Fatores de risco para diarréia complicada por desidratação moderada a grave : um estudo de casos e controlesFuchs, Sandra Cristina Pereira Costa January 1993 (has links)
A doença diarréica persiste como uma causa importante de mortalidade de crianças menores de cinco anos, especialmente para os paises em desenvolvimento. Nestes, a implantação da terapia de reidratação oral associou-se à redução da mortalidade, especialmente devida a diarréia aquosa aguda. Contudo, estima-se que 2 a 3 % dos episódios de diarréia evoluam para desidratação e choque, representando a causa do óbito para aproximadamente 22% das crianças menores de um ano. A fim de investigar os fatores associados ao risco de desenvolver diarréia complicada por desidratação moderada ou grave (diarréia grave), realizou-se um estudo de casos e controles na região metropolitana de Porto Alegre. Os casos eram crianças menores de dois anos com diarréia aguda hospitalizados por desidratação moderada ou grave. Os controles constituiram-se de crianças sem diarréia, residentes na mesma vizinhança e do mesmo grupo etário dos casos. Fatores demográficos, socioeconômicos, ambientais, maternos, nutricionais e de assistência à saúde associaram-se significativamente com o risco de desidratar. Destacam-se às exposições decorrentes de idade menor do que quatro meses e, para as crianças acima de uma ano, idade menor do que dezoito meses; pai ausente ou analfabeto; ambiente doméstico não limpo; idade materna menor do que vinte anos; gemelaridade; déficits de altura para idade e de peso para idade dois desvios padrões abaixo da mediana; baixo peso de nascimento; substituição do leite materno por leite artificial; menor tempo decorrido após a suspensão do leite materno e não administração recente de antimicrobianos. Conclui-se que é possivel caracterizar exposições de risco para crianças residentes na mesma comunidade. Além da identificação dos fatores de risco, o acúmulo de três ou mais fatores se associa significativamente com o desenvolvimento de diarréia grave.
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Fatores de risco para diarréia complicada por desidratação moderada a grave : um estudo de casos e controlesFuchs, Sandra Cristina Pereira Costa January 1993 (has links)
A doença diarréica persiste como uma causa importante de mortalidade de crianças menores de cinco anos, especialmente para os paises em desenvolvimento. Nestes, a implantação da terapia de reidratação oral associou-se à redução da mortalidade, especialmente devida a diarréia aquosa aguda. Contudo, estima-se que 2 a 3 % dos episódios de diarréia evoluam para desidratação e choque, representando a causa do óbito para aproximadamente 22% das crianças menores de um ano. A fim de investigar os fatores associados ao risco de desenvolver diarréia complicada por desidratação moderada ou grave (diarréia grave), realizou-se um estudo de casos e controles na região metropolitana de Porto Alegre. Os casos eram crianças menores de dois anos com diarréia aguda hospitalizados por desidratação moderada ou grave. Os controles constituiram-se de crianças sem diarréia, residentes na mesma vizinhança e do mesmo grupo etário dos casos. Fatores demográficos, socioeconômicos, ambientais, maternos, nutricionais e de assistência à saúde associaram-se significativamente com o risco de desidratar. Destacam-se às exposições decorrentes de idade menor do que quatro meses e, para as crianças acima de uma ano, idade menor do que dezoito meses; pai ausente ou analfabeto; ambiente doméstico não limpo; idade materna menor do que vinte anos; gemelaridade; déficits de altura para idade e de peso para idade dois desvios padrões abaixo da mediana; baixo peso de nascimento; substituição do leite materno por leite artificial; menor tempo decorrido após a suspensão do leite materno e não administração recente de antimicrobianos. Conclui-se que é possivel caracterizar exposições de risco para crianças residentes na mesma comunidade. Além da identificação dos fatores de risco, o acúmulo de três ou mais fatores se associa significativamente com o desenvolvimento de diarréia grave.
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Construção e validação de escala para mensurar a autoeficácia materna na prevenção da diarreia infantil / Construction and validation of the maternal self-efficacy for preventing infantile diarrhea scaleJoventino, Emanuella Silva January 2010 (has links)
JOVENTINO, Emanuella Silva. Construção e validação de escala para mensurar a autoeficácia materna na prevenção da diarréia infantil. 2010. 242 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-10T16:03:48Z
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Previous issue date: 2010 / Mother’s confidence in their ability to provide good care to their children has proven to be relevant when it comes to maternal health promotion. This dissertation aims to construct a scale in order to measure maternal self-efficacy for preventing infantile diarrhea, by creating its items and dimensions, as well as evaluating the instrument’s psychometric aspects (validity and reliability). The following is both a research on methodology and development, having the model proposed by Pasquali on scale elaboration (1997) as our theoretical landmark. In the pre-empirical part, we carefully examined infantile diarrhea prevention as our construct of interest. The bibliographical survey searched for the keywords “children”, “prevention and control”, “diarrhea” on the PubMed, CINAHL, Cochrane and LILACS database. The first version of the scale was led by the synthesis of 82 selected papers. It had 35 items and also presented four domains: alimentary habits, domestic environment, mother behavior and child hygiene. The 35 items were evaluated by 30 mothers (who performed the semantic analysis), by 31 other mothers who participated in the scale pre-test and also by seven experts in the construct field. After calculating the Content Validity Index (CVI) and making the proper alterations suggested by the mentioned participators, the pilot test was elaborated, containing itself 25 items. In the empirical part of this paper, the selected sample was formed by 448 mothers of less than 5 years old children. Those women were all registered on one of the six Family Health Centers in which the research took place. Data collection was performed from November of 2009 to February of 2010. A questionnaire on socio-demographic elements and child health aspects was used along with the pilot test. The analytical work involved the construct validity, the criterion validity, Cronbach’s alpha and Intraclass Correlation Coeficient (ICC). Construct validity, through the factor analysis, has indicated the need for exclusion of the item seven and has also shown the existence of two factors/domains (family hygiene, formed by 15 items; and alimentary/general habits, with 9 items) in the Maternal Self-Efficacy for Infantile Diarrhea Prevention Scale (MSIDPS). Regarding the construct validity, hypotheses were tested by contrasting groups comparison. A negative correlation has been observed between the higher maternal self-efficacy for infantile diarrhea prevention scores and the previous occurrence of diarrhea in the child (p=0,001).The higher self-efficacy scores were also associated with older mothers (p=0,018). By using predictive validity, the criterion validity has shown that higher levels of maternal self-efficacy turned out to be a protective factor against infantile diarrhea, according to specificity and to Negative Predictive Value. Cronbach’s alpha of the MSIDPS was 0,84, which indicates high internal consistency. ICC, after test-retest stability analysis, was 0,45, showing the scale’s applicability throughout time. This dissertation has come to the conclusion that the scale is reliable, valid and capable of evaluating maternal self-efficacy for infantile diarrhea prevention. / A confiança das mães em relação à capacidade para cuidar de suas crianças é relevante para a promoção da saúde das mesmas. Objetivou-se construir uma escala para mensurar a autoeficácia materna em prevenir a diarreia infantil, elaborar seus itens e suas dimensões, avaliar as propriedades psicométricas de validade e de confiabilidade do instrumento. Tratou-se de um estudo metodológico e de um estudo de desenvolvimento, adotando-se o polo teórico, empírico e analítico para a construção de escalas, propostos por Pasquali (1997). No polo teórico, identificou-se e se aprofundou o construto de interesse prevenção da diarreia infantil, para tanto se realizou um levantamento bibliográfico, utilizando os descritores “criança”, “prevenção e controle”, “diarreia” nas bases de dados PubMed, CINAHL, Cochrane e LILACS. A síntese de 82 estudos selecionados norteou a operacionalização da primeira versão da escala, com 35 itens, e a identificação de quatro domínios: práticas alimentares, ambiente doméstico, comportamento materno e higiene da criança/infantil. Procedeu-se à análise teórica dos 35 itens, submetendo-os à avaliação de sete juízes, considerados experts na área do construto, de 30 mães, que realizaram a análise semântica, e de 31 mães, que participaram do pré-teste da escala. Realizados os cálculos do Índice de Validade de Conteúdo – IVC, e as alterações, sugeridas pelos participantes do polo teórico, obteve-se o instrumento-piloto composto por 25 itens. No polo empírico, a amostra foi de 448 mães de crianças menores de 5 anos, cadastradas em um dos seis Centros de Saúde da Família no qual o estudo foi executado. Efetivou-se a coleta de dados de novembro de 2009 a fevereiro de 2010. Utilizou-se, além do instrumento-piloto da escala com 25 itens, um formulário abordando dados sociodemográficos e dados relacionados à saúde da criança. No polo analítico, encontram-se a validade de construto e de critério, o alfa de Cronbach e o Coeficiente de Correlação Intraclasse – CCIC. A validade de construto, através da análise fatorial, indicou a necessidade de exclusão do item sete e a existência de dois fatores/domínios (higiene da família, com 15 itens, e práticas alimentares/gerais, com 9 itens) na Escala de Autoeficácia Materna para Prevenção da Diarreia Infantil – EAPDI. Na validade de construto, procedeu-se ainda a testagem de hipóteses por comparação dos grupos contrastados. Nessa análise, observou-se a correlação negativa entre os escores mais elevados da autoeficácia materna em prevenir a diarreia infantil e a ocorrência anterior de diarreia na criança (p=0,001), assim como a associação entre os escores mais elevados de autoeficácia, com mães que possuem mais idade (p=0,018). A validade de critério, utilizando-se a validade preditiva, revelou que níveis elevados de autoeficácia materna configuram-se em fator protetor para diarreia infantil, de acordo com a especificidade e Valor Preditivo Negativo. O alfa de Cronbach da EAPDI foi de 0,84, indicando alta consistência interna. O CCIC, na análise da estabilidade teste-reteste, foi de 0,45, demonstrando a capacidade de aplicação da EAPDI mesmo com o passar do tempo. Concluiu-se neste estudo que a escala é confiável, válida e capaz de avaliar a autoeficácia materna para a prevenção da diarreia infantil.
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Fatores de risco para diarréia complicada por desidratação moderada a grave : um estudo de casos e controlesFuchs, Sandra Cristina Pereira Costa January 1993 (has links)
A doença diarréica persiste como uma causa importante de mortalidade de crianças menores de cinco anos, especialmente para os paises em desenvolvimento. Nestes, a implantação da terapia de reidratação oral associou-se à redução da mortalidade, especialmente devida a diarréia aquosa aguda. Contudo, estima-se que 2 a 3 % dos episódios de diarréia evoluam para desidratação e choque, representando a causa do óbito para aproximadamente 22% das crianças menores de um ano. A fim de investigar os fatores associados ao risco de desenvolver diarréia complicada por desidratação moderada ou grave (diarréia grave), realizou-se um estudo de casos e controles na região metropolitana de Porto Alegre. Os casos eram crianças menores de dois anos com diarréia aguda hospitalizados por desidratação moderada ou grave. Os controles constituiram-se de crianças sem diarréia, residentes na mesma vizinhança e do mesmo grupo etário dos casos. Fatores demográficos, socioeconômicos, ambientais, maternos, nutricionais e de assistência à saúde associaram-se significativamente com o risco de desidratar. Destacam-se às exposições decorrentes de idade menor do que quatro meses e, para as crianças acima de uma ano, idade menor do que dezoito meses; pai ausente ou analfabeto; ambiente doméstico não limpo; idade materna menor do que vinte anos; gemelaridade; déficits de altura para idade e de peso para idade dois desvios padrões abaixo da mediana; baixo peso de nascimento; substituição do leite materno por leite artificial; menor tempo decorrido após a suspensão do leite materno e não administração recente de antimicrobianos. Conclui-se que é possivel caracterizar exposições de risco para crianças residentes na mesma comunidade. Além da identificação dos fatores de risco, o acúmulo de três ou mais fatores se associa significativamente com o desenvolvimento de diarréia grave.
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Avaliação quantitativa de enteropatógenos em crianças com e sem diarréia na cidade de São Paulo, SP. / Quantitative analysis of enteropathogens in children with and without diarrhea in São Paulo city, SP.Merino, Victor Rafael Castillo 27 September 2012 (has links)
A diarréia aguda é a segunda causa de morte em crianças < 5 anos em países emergentes. Anaeróbios estritos intestinais como B. fragilis enterotoxigênico e Clostridium difficile estão associados a este quadro infeccioso, assim como Escherichia coli diarreiogênica, Salmonella spp., Shigella spp. e Yersinia enterocolitica. Neste estudo, foi avaliada quantitativamente a presença de enteropatógenos diretamente das fezes. Amostras fecais de crianças com (110) e sem (150) diarréia foram analisadas. Todos os enteropatógenos avaliados foram detectados nas crianças com e sem diarréia, à exceção de Salmonella spp. e Y. enterocolitica que foram observados somente em fezes diarréicas. Os resultados sugerem uma relação bacteriana estreita e presentes em casos diarréicos ou não diarréicos. A presença de espécies EPEC/EHEC e de Shigella spp./EIEC mostraram valores estatisticamente significativos. / Diarrhea is a major cause of mortality and morbidity worldwide achieving children < 5 years old, and is second cause of death in emerging countries. Intestinal anaerobes like enterotoxigenic B. fragilis and Clostridium difficile are associated to acute diarrhea, as well as diarreiogenic Escherichia coli, Salmonella spp., Shigella spp. and Yersinia enterocolitica. In this study, it was evaluated quantitatively the presence of enteropathogens directly from fezes. Stools specimens from children with (110) and without (150) diarrhea were collected. All enteropathogens were detected in children with and without diarrhea except Salmonella spp. and Y. enterocolitica that were only observed in diarrheal fezes. This results suggest a tight bacterial relationship in both groups evaluated. The presence of EPEH/EHEC and Shigella spp./EIEC show statistically significant values.
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Desenvolvimento de cepas de Mycobacterium bovis Calmette-Guérin (BCG) e Mycobacterium smegmatis que expressam fatores de virulência de Escherichia coli enteropatogênica (EPEC). / Generation of recombinant bacillus Calmette Guérin and Mycobacterium smegmatis expressing BfpA and intimin as vaccine vectors against enteropathogenic Escherichia coli.Vasconcellos, Halyka Luzorio Franzotti 16 August 2013 (has links)
Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) é uma importante causa de diarreia infantil. EPEC adere no epitélio intestinal e causa uma lesão conhecida como attaching and effacing (A/E). Cepas recombinantes de Mycobacterium smegmatis (Smeg) e Mycobacterium bovis (BCG) foram construídas para expressar BfpA ou Intimina. Os genes dessas proteínas foram amplificadas por PCR do DNA genômico de EPEC e inseridos nos sítios de BamHI/KpnI do vetor pMIP12. Os plasmídeos construídos pMIP-bfpA e pMIP-intimina foram introduzidos, separadamente,nas cepas de Smeg e BCG. Clones recombinantes foram selecionados baseado na resistência a kanamicina e nomeados como rSmeg pMIP (bfpA ou intimina) and rBCG pMIP (bfpA ou intimina). A expressão dos genes bfpA e intimina foram detectados por Western blotting usando anticorpos primários policonais anti-BfpA e anti-intimina. A imunogenicidade dessas proteínas foi avaliada em camundongos C57BL/6 pela presença de anticorpos anti-BfpA e anti-intimina IgA e IgG nas fezes e soro, respectivamente. TNF-a e INF-g foram produzidas in vitro por céulas do baço de camundongos imunizados com a vacina recombinante com BfpA e Intimina. A adesão de EPEC (E2348/69) em células alvo Hep-2 foi bloqueada pelos anticorpos IgA ou IgG de camundongos imunizados com as vacinas recombinantes, mas não por anticorpos de animais não imunizados. Vacinas recombinantes contendo as proteínas BfpA e Intimina de EPEC podem ser candidatas promissoras. / Enteropathogenic Escherichia coli (EPEC) is an important cause of diarrhea in children. EPEC adheres to the intestinal epithelium and causes attaching and effacing (A/E) lesions. Recombinant Mycobacterium smegmatis (Smeg) and Mycobacterium bovis BCG strains were constructed to express either BfpA or intimin. The entire bfpA gene and a portion of the intimin gene were amplified by PCR from EPEC genomic DNA and inserted into the pMIP12 vector at the BamHI/KpnI sites. The pMIP bfpA and pMIP intimin vectors were introduced separately into Smeg and BCG. Recombinant clones were selected based on kanamycin resistance and designated rSmeg pMIP (bfpA or intimin) and rBCG pMIP (bfpA or intimin). The expres-sion of bfpA and intimin was detected by Western blotting using polyclonal anti-BfpA and anti-intimin primary antibodies. The immunogenicity of these proteins was assessed in C57BL/6 mice by assaying the feces and serum for the presence of anti-BfpA and anti-intimin IgA and IgG antibodies. TNF-a and INF-g were produced in vitro by spleen cells from mice immunized with recombinant BfpA, whereas TNF-g was produced in mice immunized with recombinant intimin. The adhesion of EPEC (E2348/69) to Hep-2 target cells was blocked by IgA or IgG antibodies from mice immunized with recombinant BfpA or intimin but not by antibodies from non-immunized mice. Immunogenic non-infectious vectors containing relevant EPEC virulence genes may be promising vaccine candidates.
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Estudo morfométrico e estereológico digital da mucosa do intestino delgado de crianças eutróficas e desnutridas com diarréiaPires, Ana Luiza Guedes January 2002 (has links)
Objetivos: Testar a hipótese de que a mucosa do intestino delgado proximal de crianças com diarréia persistente apresenta alterações morfométricas e estereológicas proporcionais ao estado nutricional. Métodos: estudo transversal, incluindo 65 pacientes pediátricos internados no período de maio de 1989 a novembro de 1991, com idade entre 4 meses e 5 anos , com diarréia de mais de 14 dias de duração, que necessitaram realizar biópsia de intestino delgado como parte do protocolo de investigação. A avaliação nutricional foi realizada pelos métodos de Gomez, Waterlow e pelos escores z para peso/ idade (P/I), peso/estatura (P/E) e estatura/idade (E/I), divididos em: eutróficos = z ≥ 2 DP e desnutridos z < -2dp; eutróficos = z ≥ 2 DP, risco nutricional = z < -1DP e desnutridos = z < -2DP; e de maneira contínua em ordem decrescente, utilizando-se as tabelas do NCHS. A captura e análise das imagens por programa de computador foi efetuada com o auxílio do patologista. Nos fragmentos de mucosa do intestino delgado, foram medidas a altura dos vilos, a profundidade das criptas, a espessura da mucosa, a espessura total da mucosa e a relação vilo/cripta, com aumento de 100 vezes. Com aumento de 500 vezes, foram medidas a altura do enterócito, a altura do núcleo e do bordo em escova. O programa computadorizado utilizado foi o Scion Image. A análise estereológica, foi feita com o uso de arcos ciclóides. Resultados: Para os escores z P/I, P/E e E/I, divididos em duas categorias de estado nutricional, não houve diferença estatisticamente significante quanto às medidas da altura dos vilos, profundidade das criptas, espessura da mucosa, espessura total da mucosa e relação vilo/cripta. A altura do enterócito foi a característica que apresentou maior diferença entre os grupos eutrófico e desnutrido, para os índices P/I e P/E, em 500 aumentos, sem atingir significância estatística. Quando os escores z foram divididos em 3 categorias de estado nutricional, a análise morfométrica digitalizada mostrou diferença estatisticamente significante para a relação vilo/cripta entre eutróficos e desnutridos leves e entre eutróficos e desnutridos moderados e graves (p=0,048). A relação vilo/cripta foi maior nos eutróficos. A avaliação nutricional pelos critérios de Waterlow e a análise estereológica não mostraram associação com o estado nutricional. Pelo método de Gomez, houve diferença estatisticamente significante para a altura do enterócito entre eutróficos e desnutridos de Grau III: quanto maior o grau de desnutrição, menor a altura do enterócito (r= -.3330; p = 0,005). As variáveis altura do enterócito, altura do núcleo do enterócito e do bordo em escova apresentaram uma clara associação com os índices P/I (r=0,25;p=0,038), P/E (r=0,029;p=0,019) e com o critério de avaliação nutricional de Gomez (r=-0,33;p=0,007), quando foram avaliadas pelo coeficiente de correlação de Pearson. A altura do núcleo mostrou associação com o índice P/I (r=0,24;p=0,054). A altura do bordo em escova mostrou associação com o índice P/I (r=0,26;p=0,032) e a avaliação nutricional de Gomez (r=-0,28;p=0,020). Conclusões: As associações encontradas entre o estado nutricional - avaliado de acordo com Gomez e os índices P/I e P/E - e as variáveis da mucosa do intestino delgado mostraram relação com o peso dos pacientes. Embora estas associações tenham sido de magnitude fraca a moderada, há uma tendência à diminuição do tamanho do enterócito, seu núcleo e seu bordo em escova à medida que aumenta o grau de desnutrição. / Objectives: To test the hypothesis that the proximal small intestinal mucosa of children with persistent diarrhea presents morphometric and stereologic changes, proportional to their nutritional status. Methods: We performed a cross-sectional study with 65 pediatric patients, with ages varying from 4 months to 5 years, who were admitted between May 1989 and November 1991 with persistent diarrhea for over 14 days. These patients were submitted to small intestinal biopsy, as part of the investigation protocol. The nutritional assessment was performed according to the methods proposed by Gomez, Waterlow, and through z-scores for weight/age (W/A), weight/height (W/H) and height/age (H/A) ratios, divided into: eutrophic = z ≥ 2SD and malnourished z < -2SD; eutrophic = z ≥ 2SD, nutritional risk z < -1SD and malnourished = z < -2SD; and continuously, in descending order, using the NCHS charts. Computer images were obtained and analyzed with a pathologist assistance. Villous height, crypt depth, mucosal thickness, total mucosal thickness, and villous/crypt ratio were measured in the fragments of the small intestinal mucosa, enlarged 100 times. When images were enlarged 500 times, enterocyte height, nuclear height and brush-border height were measured. The software used was Scion Image. Stereologic analysis was performed using cycloid arcs. Results: For W/A, W/H and H/A z-scores, divided into two nutritional status categories, no statistically significant difference was observed in regard to villous height, crypt depth, mucosal thickness, total mucosal thickness and villous/crypt ratio. Enterocyte height presented the most significant difference between eutrophic and malnourished groups, for the W/A and W/H ratios, with a 500x enlargement, although this difference was not statistically significant. When z-scores were subdivided into three nutritional status categories, a digital morphometric analysis showed a statistically significant difference for the villous/crypt ratio between the eutrophic and slightly malnourished group and the eutrophic and mild to severe malnourished group (P=0.048). The villous/crypt ratio was higher among eutrophic children. Nutritional assessment, according to Waterlow criteria, and stereologic analysis were not associated with nutritional status. According to Gomez’s method, a statistically significant difference in enterocyte height was observed between eutrophic and level III malnourished children: the higher the level of malnutrition, the more reduced the height of the enterocyte (r= -.3330; P=0.005). The variables enterocyte height, height of enterocyte nucleus and brush-border height presented a clear association with the W/A ratio (r=0.25; P=0.038), W/H ratio (r=0.029; P=0.019), as well as with Gomez’s criterion for nutritional status (r=-0.33; P=0.007), when evaluated through Pearson’s correlation coefficient. The height of the nucleus was associated with W/A ratio (r=0.24; p=0.054). Brush-border height was associated with W/A ratio and with Gomez’s nutritional assessment (r=-0.28; P=0.020). Conclusions: The observed associations between nutritional status – evaluated according to Gomez and W/A and W/H ratios – and the analyzed small intestinal mucosa variables showed a positive correlation with patients’ weight. Although these associations were of a slight to moderate magnitude, we observed a tendency of enterocyte size reduction, as well as a reduction in the size of its nucleus and brush-border, as the level of malnutrition increases.
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