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Análise crítica do papel da infiltração de células imunes no prognóstico do paciente com carcinoma diferenciado de tireoide / Critical analysis of the role of immune cells infiltration in prognosis of patients with differentiated thyroid carcinomaCunha, Lucas Leite, 1987- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Laura Sterian Ward, José Vassallo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T01:32:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O câncer de tireoide é a neoplasia endócrina mais comum. O objetivo geral deste projeto é investigar o padrão de expressão gênica e protéica de tumores resistentes e suscetíveis à ativação do sistema imunológico, bem como pesquisar evidências de mecanismos de evasão tumoral da resposta imune. Foram investigados 398 pacientes cujas amostras de tecidos foram mantidas no banco de tecidos do Hospital A.C.Camargo, São Paulo, sendo 253 carcinomas papilíferos, 13 carcinomas foliculares e 132 tumores benignos. O perfil de expressão protéica dos tumores foi avaliado por imunoistoquímica e a infiltração de células do sistema imunológico foi caracterizada por meio de marcadores imunoistoquímicos. Tiroidite linfocítica crônica concomitante ao câncer foi mais freqüente entre as mulheres, em tumores menos agressivos que não apresentavam invasão extratireoideana ou metástases ao diagnóstico, e em tumores pequenos, menores que 2 cm. O teste de log-rank mostrou que a presença de Tiroidite linfocítica crônica concomitante ao câncer está associada ao maior tempo livre de doença. A infiltração de macrófagos foi mais freqüente entre as mulheres e foi associado à maior tempo de sobrevida livre de recidiva. A infiltração de linfócitos CD3+ se correlacionou à malignidade e está associada à presença de metástases ao diagnóstico. As infiltrações de linfócitos CD4+ e CD20+ foram relacionadas às características de melhor prognóstico e a infiltração de linfócitos CD8+ pode ser um marcador de melhor prognostico. A expressão da proteína CD56 foi mais freqüente entre os tecidos benignos e não está associada ao prognóstico dos pacientes com carcinoma diferenciado de tireóide. Por sua vez, a infiltração de linfócitos FoxP3+ se correlacionou a características de menor agressividade tumoral. A expressão de RNAm B7-H1 foi característica de tecidos malignos e a proteína B7-H1 apontou um comportamento mais agressivo dos carcinomas. Tanto a infiltração de linfócitos Th17 e quanto células supressoras derivadas da linhagem mielóide foram mais freqüentes entre os tumores malignos, ainda que somente a infiltração de Th17 se correlacionasse a características de melhor prognóstico. Nossos dados sugerem que o carcinoma diferenciado de tireóide seja ricamente infiltrado por um conjunto de diferentes células do sistema imunológico. Provavelmente esta infiltração é dependente do padrão de expressão gênica e protéica destes cânceres, padrão este que pode refletir a imunogenicidade destes tumores. Mais ainda, a associação entre a infiltração destas células e características de melhor prognóstico, sugere que exista uma resposta imunológica ativa paramentada contra o carcinoma diferenciado de tireóide capaz de exercer papel antitumoral / Abstract: Thyroid cancer is the most common endocrine malignancy. The objective of this project is to investigate the pattern of gene and protein expression of tumors resistant and susceptible to activation of the immune system as well as research evidence tumor evasion mechanisms of the immune response. We investigated 398 patients whose tissue samples were kept in the tissue bank ACCamargo Hospital, São Paulo, with 253 papillary carcinomas, 13 follicular carcinomas and 132 benign tumors. The protein expression profile of tumors was assessed by immunohistochemistry and the infiltration of immune cells was characterized by immunohistochemical markers. Chronic lymphocytic thyroiditis concurrent to cancer was more frequent among women, less aggressive tumors that did not have extra thyroid invasion or metastases at diagnosis, and small tumors smaller than 2 cm. The log-rank test showed that the presence of chronic lymphocytic thyroiditis concurrent to cancer was associated with longer relapse-free. Macrophage infiltration was more frequent among women and was associated with relapse-free survival. The infiltration of CD3+ lymphocytes correlates with malignancy and is associated with the presence of metastases at diagnosis. The infiltration of CD4+ and CD20+ were related to the better prognosis. The infiltration of CD8+ lymphocytes may be a marker of better prognosis. The CD56 protein expression was more frequent among benign tissues and is not associated with prognosis of patients with differentiated thyroid carcinoma. The infiltration of FoxP3+ lymphocytes correlated with less aggressive tumor characteristics. The mRNA expression of B7-H1 was characteristic of malignant tissues and B7-H1 protein could point to a more aggressive behavior of the differentiated thyroid carcinoma. Both the infiltration of Th17 lymphocytes and the myeloid derived suppressor cells were more frequent in malignant tumors, although only the infiltration of Th17 correlated with features of better prognosis. Our data suggest that differentiated thyroid carcinoma is enriched by a number of different immune cells. Probably this infiltration is dependent on the pattern of gene and protein expression of these cancers, a pattern that may reflect the immunogenicity of these tumors. Moreover, the association between these cells and infiltration characteristics of better prognosis, suggests that there is an active immune response against attired differentiated thyroid carcinoma can exert antitumor / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Avaliação da expressão da molécula HLA-G no microambiente tumoral e na saliva de pacientes com carcinoma espinocelular de cavidade oral / Evaluation of expression of molecule HLA-G in the microenvironment tumor and saliva of patients with oral squamous cell carcinomaGonçalves, Andréia de Souza 31 January 2014 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-02-06T10:04:11Z
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Previous issue date: 2014-01-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / HLA-G is a molecule of the major histocompatibility complex (MHC) class I nonclassical that plays an inhibitory effect on immunocompetent cells that are
fundamental in the development of an antitumoral response. In this context, the aim
of this study was to evaluate the expression of HLA-G in the microenvironment of
oral cavity squamous cell carcinoma (OCSCC) as well as their relationship with
clinical and microscopic parameters. In addition, we aimed also to compare the
salivary concentration of soluble HLA-G (sHLA-G) in patients with OCSCC with
healthy individuals (control group). The techniques of immunohistochemistry and
Enzyme- Linked Immunosorbent Assay (ELISA) were used. The results revealed,
with the immunohistochemistry technique, that expression of HLA-G by tumor cells
was significantly higher in metastatic OCSCC (n=30) (72% of samples) when
compared with non-metastatic OCSCC (n=30) (28% of samples) (P=0.01 ). Moreover,
patients with a lower expression of HLA-G presented a tendency to survival longer
(22 months) when compared with those with a higher expression of the molecule (16
months). With reference to other clinicopathological parameters analyzed, only the
presence of lymph node metastasis (P=0.01) and depth of tumor invasion (P=0.02)
were significantly associated with the expression of HLA-G. By ELISA technique, we
showed that the salivary concentration of soluble HLA-G provided no differentiation
between patients with OCSCC from healthy individuals, since there was no
statistically significant difference between the analyzed groups (P=0.17). The findings
of this study revealed that high expression of HLA-G in the microenvironment of
metastatic OCSCC may represent a tumor escape mechanism which contributes to
lower survival and an unfavorable clinical prognosis. However, concentration of
soluble HLA-G in saliva of patients with OCSCC is similar to healthy individuals;
thereby sHLA-G does not represent a salivary biomarker prognostic. / O HLA-G é uma molécula do Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC) de
classe I não-clássica que exerce efeito inibidor em células imunocompetentes que
são fundamentais no desenvolvimento de uma resposta antitumoral. Nesse contexto,
o objetivo deste estudo foi avaliar a expressão do HLA-G no microambiente do
carcinoma espinocelular (CEC) de cavidade oral, bem como a relação dessa
molécula com parâmetros clínicos e microscópicos de prognóstico. Além disso,
objetivou-se comparar a concentração salivar de HLA-G solúvel (HLA-Gs) nos
pacientes com CEC de cavidade oral com indivíduos saudáveis (grupo controle).
Técnicas de imunoistoquímica e ensaio imunoenzimático (ELISA) foram utilizadas.
Os resultados revelaram, com a técnica de imunoistoquímica, que a expressão de
HLA-G pelas células neoplásicas foi significativamente maior nos casos de CEC de
cavidade oral metastático (n=30) (72% das amostras) quando comparado ao CEC
não-metastático (n=30) (28% das amostras) (P=0,01). Em adição, pacientes com
uma menor expressão de HLA-G apresentaram uma tendência para um maior
período de sobrevida (22 meses) em comparação aqueles com uma maior
expressão da molécula (16 meses). Com referência aos outros parâmetros clínicopatológicos analisados, evidenciou-se que somente a presença de metástase
linfonodal (P=0,01) e profundidade de invasão do tumor (P=0,02) foram
significativamente associadas com a expressão de HLA-G. Por meio da técnica de
ELISA, foi detectado que a concentração salivar de HLA-G solúvel não possibilitou
distinguir pacientes com CEC de cavidade oral dos indivíduos saudáveis, uma vez
que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos analisados
(P=0,17). Os achados do presente estudo revelaram que a alta expressão de HLA-G
no microambiente do CEC com metástase linfonodal pode representar um
mecanismo de escape tumoral que contribui para um menor tempo de sobrevida e,
consequentemente, pior prognóstico clínico dos pacientes. Entretanto, a quantidade
da HLA-Gs na saliva dos pacientes com CEC é semelhante àquela de indivíduos
saudáveis, assim a HLA-Gs não representa um marcador salivar de prognóstico.
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Expressão do antígeno leucocitário humano G, interleucina 10 e macrófagos M2 no melanoma lentiginoso acral / Expression of human leukocyte antigen-G, Interleukin-10 and M2-macrophages in acral lentiginous melanomaZuñiga Castillo, Miguel Angel 17 April 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O melanoma lentiginoso acral (MLA) é um subtipo pouco frequente do melanoma cutâneo que geralmente apresenta evolução desfavorável e agressiva. Os mecanismos patogenéticos relacionados a essa evolução clínica não são totalmente conhecidos. Atualmente, estudos da literatura enfocam os mecanismos de evasão imunológica relacionados ao microambiente do melanoma, uma vez que os mesmos podem inibir a resposta imune antitumoral permitindo a progressão da doença. A expressão do Antígeno Leucocitário Humano G (HLA-G) e da Interleucina 10 (IL-10) e os macrófagos M2 (MM2) do microambiente tumoral são estratégias de evasão imune desenvolvidas por algumas neoplasias. Esses fatores, entretanto, não têm sido estudados especificamente no MLA. OBJETIVOS: Com o propósito de verificar se a expressão tumoral do HLA-G, IL-10 e a população de MM2 no microambiente tumoral estão relacionados com as características histopatológicas preditivas de pior comportamento biológico do melanoma e o evento de metástase, fez-se a comparação desses marcadores e de MM2 entre grupos de MLA e de melanoma extensivo superficial (MES). MÉTODOS: A casuística estudada compreendeu 67 espécimes de MLAs e 67 de MESs. Os tumores foram classificados de acordo com sua espessura, ulceração, presença de mitoses e associação com metástases. Fez-se a demonstração da expressão do HLA-G, IL-10 e de MM2 (CD163+ e CD206+) por técnica de imuno-histoquímica. A expressão (fração de área tumoral imunomarcada) do HLA-G e IL-10, assim como o número de MM2 por unidade de área do microambiente intra e peritumoral foram comparados entre os grupos de tumores classificados como acima mencionado, utilizando-se os testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon. Verificou-se a correlação entre os marcadores HLA-G e IL-10 e entre CD163 e CD206 pelo teste de correlação de Pearson. Fez-se um modelo de regressão logística binária no qual foram incluídas incialmente todas as variáveis do estudo e sua interação com o evento presença de metástase. RESULTADOS: A expressão do HLA-G e IL-10 tumoral, assim como o número de MM2 da região intra e peritumoral dos espécimes de MLA foi maior que nos de MES (p < 0,05). Houve correlação positiva entre a expressão do HLA-G e IL-10, assim como entre o número de MM2 marcados por CD163 e CD206. No modelo de regressão logística binária, a variável número de macrófagos imunomarcados pelo anticorpo CD206 da região intratumoral mostrou-se significativa e relacionada com o evento metástase. CONCLUSÕES: As moléculas imunorreguladoras HLA-G e IL-10 expressas pelas células neoplásicas, assim como o número elevado de MM2 do microambiente tumoral devem ser considerados fatores envolvidos no comportamento biológico mais agressivo do MLA / BACKGROUND: Acral lentiginous melanoma (ALM) is an uncommon cutaneous tumor that usually has an aggressive behavior and results in an unfavorable prognosis. The pathogenic mechanism related to the clinical evolution remains unknown. Currently, evasion mechanisms related to the melanoma microenvironment, which can inhibit the anti-tumor immune response allowing disease progression, are the focus of numerous studies. The expression of human leukocyte antigen-G (HLA-G), Interleukin- 10 (IL-10) and M2-Macrophages (MM2) at the tumor site represents one of these immunosuppressive strategies developed for some neoplasms. However, those factors have not been studied specifically in ALM. OBJECTIVES: In order to verify if HLAG and IL-10 tumoral expression as well as MM2 population in the melanoma microenvironment are related to the histopathological features predictive of unfavorable prognosis in melanoma and metastasis, we compared those markers and cells between ALM and superficial spreading melanoma (SSM) groups. METHODS: We analyzed 67 ALM and 67 SSM cases. The tumors were classified in groups according thickness, ulceration, mitosis and metastasis. HLA-G, IL-10 and MM2 (CD163+ and CD206+) expression were evaluated using immunohistochemistry. The expression (tumoral positive area fraction) of HLA-G and IL-10, as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was compared between the groups of melanomas using Kruskal-Wallis and Wilcoxon\'s tests. The Pearson\'s test was used to establish the correlation between HLA-G and IL-10, as well as between CD163 and CD206. Also, a binary logistic regression model was used to analyze all variables in relation to metastasis. RESULTS: HLA-G and IL-10 tumoral expression as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was increased in ALM compared with SSM (p < 0.05). There was positive correlation between HLA-G and IL-10 tumoral expression, as well as between the number of MM2 marked by CD163 and CD206. In the binary logistic regression model, the MM2 CD206+ of the intratumoral area was significantly associated with metastasis. CONCLUSIONS: The HLA-G and IL-10 melanoma expression likewise the high number of MM2 in the tumoral microenvironment must be considered as features associated with the increased aggressiveness of the ALM
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Expressão do antígeno leucocitário humano G, interleucina 10 e macrófagos M2 no melanoma lentiginoso acral / Expression of human leukocyte antigen-G, Interleukin-10 and M2-macrophages in acral lentiginous melanomaMiguel Angel Zuñiga Castillo 17 April 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O melanoma lentiginoso acral (MLA) é um subtipo pouco frequente do melanoma cutâneo que geralmente apresenta evolução desfavorável e agressiva. Os mecanismos patogenéticos relacionados a essa evolução clínica não são totalmente conhecidos. Atualmente, estudos da literatura enfocam os mecanismos de evasão imunológica relacionados ao microambiente do melanoma, uma vez que os mesmos podem inibir a resposta imune antitumoral permitindo a progressão da doença. A expressão do Antígeno Leucocitário Humano G (HLA-G) e da Interleucina 10 (IL-10) e os macrófagos M2 (MM2) do microambiente tumoral são estratégias de evasão imune desenvolvidas por algumas neoplasias. Esses fatores, entretanto, não têm sido estudados especificamente no MLA. OBJETIVOS: Com o propósito de verificar se a expressão tumoral do HLA-G, IL-10 e a população de MM2 no microambiente tumoral estão relacionados com as características histopatológicas preditivas de pior comportamento biológico do melanoma e o evento de metástase, fez-se a comparação desses marcadores e de MM2 entre grupos de MLA e de melanoma extensivo superficial (MES). MÉTODOS: A casuística estudada compreendeu 67 espécimes de MLAs e 67 de MESs. Os tumores foram classificados de acordo com sua espessura, ulceração, presença de mitoses e associação com metástases. Fez-se a demonstração da expressão do HLA-G, IL-10 e de MM2 (CD163+ e CD206+) por técnica de imuno-histoquímica. A expressão (fração de área tumoral imunomarcada) do HLA-G e IL-10, assim como o número de MM2 por unidade de área do microambiente intra e peritumoral foram comparados entre os grupos de tumores classificados como acima mencionado, utilizando-se os testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon. Verificou-se a correlação entre os marcadores HLA-G e IL-10 e entre CD163 e CD206 pelo teste de correlação de Pearson. Fez-se um modelo de regressão logística binária no qual foram incluídas incialmente todas as variáveis do estudo e sua interação com o evento presença de metástase. RESULTADOS: A expressão do HLA-G e IL-10 tumoral, assim como o número de MM2 da região intra e peritumoral dos espécimes de MLA foi maior que nos de MES (p < 0,05). Houve correlação positiva entre a expressão do HLA-G e IL-10, assim como entre o número de MM2 marcados por CD163 e CD206. No modelo de regressão logística binária, a variável número de macrófagos imunomarcados pelo anticorpo CD206 da região intratumoral mostrou-se significativa e relacionada com o evento metástase. CONCLUSÕES: As moléculas imunorreguladoras HLA-G e IL-10 expressas pelas células neoplásicas, assim como o número elevado de MM2 do microambiente tumoral devem ser considerados fatores envolvidos no comportamento biológico mais agressivo do MLA / BACKGROUND: Acral lentiginous melanoma (ALM) is an uncommon cutaneous tumor that usually has an aggressive behavior and results in an unfavorable prognosis. The pathogenic mechanism related to the clinical evolution remains unknown. Currently, evasion mechanisms related to the melanoma microenvironment, which can inhibit the anti-tumor immune response allowing disease progression, are the focus of numerous studies. The expression of human leukocyte antigen-G (HLA-G), Interleukin- 10 (IL-10) and M2-Macrophages (MM2) at the tumor site represents one of these immunosuppressive strategies developed for some neoplasms. However, those factors have not been studied specifically in ALM. OBJECTIVES: In order to verify if HLAG and IL-10 tumoral expression as well as MM2 population in the melanoma microenvironment are related to the histopathological features predictive of unfavorable prognosis in melanoma and metastasis, we compared those markers and cells between ALM and superficial spreading melanoma (SSM) groups. METHODS: We analyzed 67 ALM and 67 SSM cases. The tumors were classified in groups according thickness, ulceration, mitosis and metastasis. HLA-G, IL-10 and MM2 (CD163+ and CD206+) expression were evaluated using immunohistochemistry. The expression (tumoral positive area fraction) of HLA-G and IL-10, as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was compared between the groups of melanomas using Kruskal-Wallis and Wilcoxon\'s tests. The Pearson\'s test was used to establish the correlation between HLA-G and IL-10, as well as between CD163 and CD206. Also, a binary logistic regression model was used to analyze all variables in relation to metastasis. RESULTS: HLA-G and IL-10 tumoral expression as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was increased in ALM compared with SSM (p < 0.05). There was positive correlation between HLA-G and IL-10 tumoral expression, as well as between the number of MM2 marked by CD163 and CD206. In the binary logistic regression model, the MM2 CD206+ of the intratumoral area was significantly associated with metastasis. CONCLUSIONS: The HLA-G and IL-10 melanoma expression likewise the high number of MM2 in the tumoral microenvironment must be considered as features associated with the increased aggressiveness of the ALM
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Avaliação da expressão salivar e tecidual das citocinas TGF-β e IL-10 em pacientes com carcinoma espinocelular de cavidade oral / Evaluation of saliva and tissue expression of TGF-β and IL-10 in patients with oral squamous cell carcinomaArantes, Diego Antonio Costa 02 March 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-05-25T15:45:53Z
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Previous issue date: 2015-03-02 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The transforming growth factor β (TGF-β) and interleukin 10 (IL-10) are
immunosuppressive cytokines which promote failure of the local anti-tumor immune
response and, therefore, influence the proliferation and prognosis of malignant neoplasms.
The aim of this study was to investigate the tissue and salivary expression of TGF-β and
IL-10 in patients with oral squamous cell carcinoma (OSCC) and compare it with that of
healthy subjects (Control). The association of these cytokines with clinical parameters of
prognosis (staging, metastasis and survival) and histological grade of malignancy (WHO
grading) was also investigated. Cytokines in the tissue (OSCC, n = 65; Control, n = 30)
were identified using the immunohistochemistry technique (IHC) and in the saliva (OSCC,
n = 22; Control, n = 23) the Enzyme-linked Immunosorbent Assay (ELISA) was used. The
tissue expression of TGF-β and IL-10 in metastatic lymph nodes (n = 23) of OSCC
patients was investigated. The expression of TGF-β and IL-10 in the tissue was measured
using a semi-quantitative method in conjunction with staining intensity. Our findings
demonstrated a high tissue expression of IL-10 and TGF-β2, and a low or absent
expression of TGF-β1, in the majority of OSCC samples when compared to the group with
clinically healthy oral mucosa (Control) (p < 0.05 for IL-10 and TGF-β2). The salivary
concentration of IL-10 was also high, and distinguished the OSCC patients from their
healthy counterparts (p = 0.04), while the salivary concentration of TGF-β1 was similar for
both the OSCC and control groups (p = 0.97). The relationship between the cytokine
expression and clinical and microscopic prognostic factors showed that the expression of
IL-10 and TGF-β2 in neoplastic cells of the primary tumor was maintained by the
metastatic neoplastic cells in the cervical lymph nodes. The expression of TGF-β1
remained low or absent in the metastatic lymph nodes. It was shown that there was an
association between the high expression of IL-10 by tumor cells and the advanced clinical
stages (T3-T4) of patients (p = 0.02). Although not statistically significant, the expression
of TGF-β2 was higher in tumors at more advanced stages (p > 0.05). These findings
demonstrate that OSCC provides an immunosuppressive environment conducive to tumor
proliferation, with high expression of IL-10 and TGF-β2, which contributes to a worse
clinical prognosis. In addition, of the immunosuppressive cytokines investigated, IL-10 has
greater potential for becoming salivary biomarker when associated with an unfavorable
clinical prognosis of OSCC patients. / Fator de crescimento transformador β (TGF-β) e interleucina 10 (IL-10) são citocinas
imunossupressoras que propiciam a falha da resposta imune anti-tumoral local e
influenciam, assim, na progressão e prognóstico de neoplasias malignas. O objetivo deste
estudo foi investigar a expressão tecidual e salivar de TGF-β e IL-10 em pacientes com
carcinoma espinocelular de cavidade oral (CECO) e comparar essa expressão com
aquela dos indivíduos saudáveis (Controle). A associação dessas citocinas com
parâmetros clínicos de prognóstico (estadiamento, metástase e sobrevida) e grau
histológico de malignidade (segundo a OMS) também foi investigado. A identificação das
citocinas no tecido (CECO - n= 65 e Controle - n=30) foi feita pela técnica de imunohistoquímica
(IHC) e na saliva (CECO - n=22 e Controle - n=23) pelo ensaio
imunoenzimático (ELISA). A expressão tecidual de TGF-β e IL-10 em linfonodos
metastáticos (n= 23) de pacientes com CECO foi investigada. No tecido, a expressão de
TGF-β e IL-10 foi mensurada por método semi-quantitativo associada à intensidade de
marcação. Nossos achados demonstraram uma alta expressão tecidual de IL-10 e TGF-
β2 e, baixa ou ausente expressão de TGF-β1, na maioria das amostras de CECO se
comparada ao grupo de mucosa oral clinicamente saudável (Controle) (P<0,05 para IL-10
e TGF-β2). A concentração salivar de IL-10 também foi elevada e distinguiu o paciente
com CECO dos indivíduos saudáveis (P= 0,04). Já a concentração salivar de TGF-β1 foi
similar entre o grupo de paciente com CECO e o controle (P= 0,97). A relação da
expressão das citocinas com fatores clínicos e microscópicos de prognóstico revelou que
a expressão de IL-10 e TGF-β2 nas células neoplásicas do tumor primário foi mantida
pelas células neoplásicas metastáticas nos linfonodos cervicais. A expressão de TGF-β1
se manteve baixa ou ausente em linfonodos mestastáticos. Associação entre alta
expressão de IL-10 pelas células neoplásicas e o estadiamento clínico avançado (T3-T4)
dos pacientes foi evidenciada (P=0,02). Embora sem diferença estatística, a expressão de
TGF-β2 foi maior nos tumores em estágios mais avançados (P>0,05). Esses achados
demonstram que o CCEO possui um ambiente imunossupressor propício para progressão
tumoral, com elevada expressão de IL-10 e TGF-β2, o qual contribui para um pior
prognóstico clínico dos pacientes. Além disso, das citocinas imunosupressoras
investigadas, a IL-10 apresenta maior potencial para se tornar um biomarcador salivar
associado ao prognóstico clínico desfavorável do paciente com CECO.
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