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Lima Barreto e o mal-estar no territórioPacheco, Keli Cristina January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:36:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A condição de exílio abrange uma categoria muito maior que a da experiência migratória, ou seja, é possível sentir-se exilado na própria terra, conforme já nos ensinou Sérgio Buarque de Holanda na primeira página de Raízes do Brasil. Esse sentimento de "não-pertencimento" é bem representado em toda obra de Lima Barreto, engendrando o que Edward Said chama de "resistência cultural", espécie de desejo de desterritorialização. Para observar tal representação, tomamos como foco de análise as personagens de alguns contos e romances que possuem o sentimento/olhar de "estranhamento", seja fora da terra natal (imigrantes, estrangeiros, expatriados), ou na própria terra. Por fim, cremos que tal análise poderá contribuir, em parte, para uma discussão muito maior, aquela que abrange a nação, o nacionalismo e a resistência contra o instituído.
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Clarice Lispector : a poética de um (in)certo exílio /Oliveira, Marta Francisco de. January 2016 (has links)
Orientador: Gilberto Figueiredo Martins / Banca: Silvia Maria Azevedo / Banca: Sandra Aparecida Ferreira / Banca: Edgar Cezar Nolasco dos Santos / Banca: André Luis Gomes / Resumo: A tese aqui apresentada analisa como a obra O lustre, o segundo romance da escritora Clarice Lispector, publicado em 1946, pode propiciar novas leituras que destacam o valor estético-literário de um romance às vezes relegado a segundo plano no conjunto de obras da escritora. A leitura proposta mostra como O lustre pode ser lido como uma narrativa poética, um relato esteticamente elaborado de modo a deixar entrever como Lispector cria uma poética acerca de um (in)certo exílio, com base nos elementos de experiência e de vivência da autora e de sua família, portanto orientada segundo os preceitos da crítica biográfica. Tratar de elementos da experiência como referência para sua literatura justifica a menção que se fará paralelamente ao romance No exílio, de Elisa Lispector. Diferindo da ideia tradicional relacionada à condição exílica, o que se nota na ficção clariceana, através da personagem Virgínia, é a representação de um exílio tratado literariamente, uma visão particular que o converte, esteticamente, em uma poética. Neste respeito, tal poética tampouco se completa ou se esgota no romance de 1946, mas estende-se, sob vários aspectos, para o exercício de escritura e trabalho com a linguagem que Clarice Lispector levará a cabo nos romances seguintes, A cidade sitiada e A maçã no escuro, de 1949 e 1961, respectivamente, obras que estarão no horizonte de leitura e em diálogo com O lustre neste trabalho. A forma de abordagem clariceana da ideia do exílio não é direta, mas há um... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The thesis presented here analyses how the novel The Chandelier, the second novel of writer Clarice Lispector, published in 1946, can provide new readings that highlight the aesthetic and literary value of the romance that is sometimes relegated to the background in the writers set of novels. The reading proposal shows how The Chandelier can be read as a lyrical novel, an account aesthetically prepared in order to adumbrate as Lispector creates poetics about an uncertain exile, based on elements of experience of the writer and her family and therefore guided by the precepts of biographical criticism. Dealing with elements of experience as a reference for her literature justifies the mention of parallels with the novel In Exile by Elisa Lispector. Differing from the traditional ideas related to the condition of exile, which is notablein Claricean fiction, through the character Virginia, is the representation of exile treated literary, a particular view that converts aesthetically in poetics. In this respect, such poeticsareneither complete nor exhaust the romance of 1946, but extend it under various aspects, for the exercise of writing and work with the language that Clarice Lispector will pursue in the novels to follow, The Besieged City and The Apple in the Dark, 1949 and 1961, respectively, works that will be on the reading horizon and dialogue ofThe Chandelier in this work. The way thatClaricean fictionapproaches the idea of exile is not direct, but there is an oblique reference that can be traced in features that reveal the dialogue between the fictional and cultural, fiction that appears in the lines of your text and the experience of the Writer and her family. A cultural trait will be added both in the composition as in the reading of the novel, reaching the word itself, exiling it also. In fact, when analysing the poetics of exile... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Las condiciones de vida de los exiliados chilenos en Mendoza: 1973-1989Paredes, Alejandro January 2007 (has links)
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Augusto Roa BastosOlivo Júnior, Valdir 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T07:15:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
291799.pdf: 961337 bytes, checksum: 5ce9f6270dfc42172519483b927ae39b (MD5) / A proposta deste trabalho é o estudo do exílio e seus desdobramentos, principalmente através da imagem originaria do baldio, em textos (Barthes) de Augusto Roa Bastos. Tem como foco central, um livro sobre roteiro, cuja edição acompanha um de seus roteiros, intitulado Mis reflexiones sobre el guión y el guión cinematográfico de Hijo de hombre (1993) e os filmes Alias Gardelito (1961) e Sabaleros (1959). Existe em Roa Bastos uma poética do exílio. O exílio é o despojamento, o abandono de categorias como povo, nação e identidade. O sujeito se lança para um mais além do já consagrado ou já sabido. O exílio é a abertura a partir da qual se estruturará uma noção de literatura, cinema e comunidade.
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Excripta CozarinskyOlivo Júnior, Valdir January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-08T04:09:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
334234.pdf: 3681676 bytes, checksum: cd3f24f260af1e62a2404cd1c799d922 (MD5)
Previous issue date: 2015 / A proposta desta tese é o estudo do exílio e seus desdobramentos em textos críticos, literários e fílmicos de Edgardo Cozarinsky (Buenos Aires, 1939). Tem como corpus central: uma seleção de seus primeiros textos críticos e entrevistas realizadas para as revistas Sur, Primera Plana, Panorama e Tiempo de cine, além dos dois únicos números da revista Flashback, criada por ele com o apoio do crítico de cinema Alberto Tabbia (Buenos Aires, 1939-1997); Puntos suspensivos, seu primeiro filme terminado em 1971 e Vudú urbano (1985), livro que reúne seus primeiros textos escritos após seu exílio em Paris iniciado em 1974. A primeira etapa deste trabalho consistiu em recuperar as primeiras publicações de Edgardo Cozarinsky nas revistas citadas anteriormente, além de outros textos importantes que permitissem rearmar parte do conjunto de forças políticas e culturais que atravessaram o período anterior ao seu exílio. Dentre os duzentos textos do autor que recuperei ?importante ressaltar que são textos que, em sua grande maioria, foram ignorados por ele e pela crítica? incorporei ao meu estudo apenas aqueles que são concernentes à proposta desta pesquisa. No trabalho de campo pude descobrir que o exílio enquanto estratégia textual já operava nos primeiros movimentos críticos de Cozarinsky. Através da leitura da obra de alguns escritores e cineastas como Vladimir Nabokov, Severo Sarduy, Roman Polanski, Jean-Marie Straub, entre outros, Cozarinsky havia chegado a uma concepção da literatura (e do cinema) como exílio. Dessa forma, este trabalho busca rastrear e inventariar os movimentos do exílio nessa primeira etapa de sua produção que vai dos textos críticos escritos na Argentina até os primeiros textos ficcionais compostos na França entre 1974 e 1981. Mas esse inventário importa principalmente na medida em que permite vislumbrar uma máquina muito mais ampla e sofisticada que trabalha na desconstrução de textos, conceitos e de si própria, a isso denomino excripta Cozarinsky. Pois o exílio é muito mais do que uma condição temporária ou causal, inscreve-se como engrenagem fundamental em seu trabalho criativo. A excripta Cozarinsky é o lugar do desvio e do deslocamento, mas também da cripta e do desencriptamento. Não se trata simplesmente de reconhecer o exílio como um tema recorrente em vidas e textos, mas elucubrar sua tensão, resistência e articulação, na maioria das vezes subterrânea, no desenvolvimento e na disposição de textos e imagens. O exílio em Cozarinsky é singular-plural, é o lugar da tradição (literária, cinematográfica e familiar), da literatura como exílio e da existência exilada. Esse tríplice movimento constitutivo do exílio faz do texto um constante devir enquanto ser-com o leitor naconstrução de um significado que nunca é completo. A excripta de Cozarinsky, como a de Jacques Derrida, constitui-se de pelo menos dois movimentos fundamentais: trata-se da inversão e do deslocamento que enxerta e dissolve conceitos da responsabilidade com a herança (necromancia), pois este trabalho depende de um compromisso com a memória e sua disseminação diferida. Por fim, a excripta Cozarinsky caracteriza-se ainda por seu constante exercício de reelaboração enquanto desconstrução de si mesma.<br> / Resumen: Esta tesis se propone a estudiar el exilio y sus desdoblamientos en textos literarios y fílmicos de Edgardo Cozarinsky (Buenos Aires, 1939). Su corpus central se compone de: una selección de sus primeros textos críticos y entrevistas realizadas para las revistas Sur, Primera Plana, Panorama y Tiempo de cine, además cuenta con los dos únicos números de la revista Flashback, creada por él con el apoyo del crítico de cine Alberto Tabbia (Buenos Aires, 1939-1997); Puntos Suspensivos, su primer film concluido en 1971 y Vudú urbano (1985), libro que reúne sus primeros textos escritos después de su exilio en París que se inicia en 1974. La primera etapa de este trabajo consistió en recuperar las primeras publicaciones de Edgardo Cozarinsky en las revistas citadas anteriormente, además de otros textos importantes que permitieron rearmar parte del conjunto de fuerzas políticas y culturales que atravesaron el periodo anterior a su exilio. Entre los doscientos textos del autor que pude reunir  importante subrayar que son textos que, en su gran mayoría, fueron ignorados por él y por la crítica incorporé a mi estudio solamente aquellos que están directamente relacionados a la propuesta de esta investigación. A partir de mi trabajo de campo pude descubrir que el exilio como estrategia textual ya operaba en los primeros movimientos críticos de Cozarinsky. A través de su lectura de la obra de algunos escritores y cineastas como Vladimir Nabokov, Severo Sarduy, Roman Polanski, Jean-Marie Straub, entre otros, Cozarinsky había llegado a una concepción de la literatura (y del cine) como exilio. De esa manera, este trabajo busca rastrear e inventariar los movimientos del exilio en esa primera etapa de su producción que va de los textos críticos escritos en Argentina hasta sus primeros textos ficcionales compuestos en Francia entre 1974 y 1981. Sin embargo, ese inventario importa principalmente por lo que permite en el sentido de vislumbrar una máquina mucho más amplia y sofisticada que trabaja en la deconstrucción de textos, conceptos y de sí misma, a esa máquina la llamo excripta Cozarinsky. Pues el exilio va mucho más allá de una condición temporal o causal. Este se inscribe como engranaje esencial en su trabajo creativo. La excripta Cozarinsky es el lugar del desvío y del desplazamiento, pero también de la cripta y de la desencriptación. No se trata simplemente de reconocer el exilio como un tema recurrente en vidas y textos, sino buscar su tensión, resistencia y articulación, muchas veces subterránea, en el desarrollo y en la disposición de textos e imágenes. El exilio en Cozarinsky es singular-plural, es el lugar de la tradición (literaria, cinematográfica y familiar), de la literatura como exilio y de la existencia exiliada. Este movimiento triple, que constituye el exilio, hace de los textos un devenir constante en tanto ser-con el lector en la construcción de un significado que nunca es completo. La excripta Cozarinsky, como la de Jacques Derrida, se constituye de por lo menos dos movimientos fundamentales: se trata de la inversión y del desplazamiento que injerta y disuelve conceptos; y de la responsabilidad para con la herencia (necromancia), pues este trabajo depende de un compromiso con la memoria y su diseminación diferida. Por fin, la excripta Cozarinsky se caracteriza aún por su ejercicio constante de reelaboración en tanto deconstrucción de sí misma.
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Escrita expatriadaGleize, Lênia Pisani January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:33:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
319264.pdf: 3595679 bytes, checksum: 734d946a4dc96c9cbf06951a47067898 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Esta tese visa a estudar o silêncio narrativo na obra de Augusto Roa Bastos (1917-2005) durante o período que separa a publicação de Yo el Supremo (1974), último romance do exílio argentino (1947 a 1976) e Vigilia del Almirante (1992), primeiro romance publicado durante o exílio francês (1976 a 1995). Por meio de um levantamento de dados historiográficos, analisa-se a recepção da obra roabastiana editada em francês. A análise da recepção do primeiro romance de Augusto Roa Bastos, Hijo de hombre (1960), publicado na França em três ocasiões: Le Feu et la Lèpre (Gallimard,1968), Fils d´homme (Belfond,1982) e Fils d´homme (Seuil,1995), elucida a trajetória de recepção da obra roabastiana no país europeu, contextualizando a reescritura da segunda versão do romance em espanhol, editada em 1983, depois da versão francesa. Os elementos paratextuais, que acompanham as três edições francesas de Hijo de hombre, aclaram o percurso do escritor/docente universitário da Universidade de Toulouse, que canalizou sua produção intelectual para a escritura ensaística durante os anos iniciais do segundo exílio (1976-1984). Ocupa lugar de destaque a publicação da coletânea Les Récits de la nuit et de l´aube (1984), pela inclusão de dois contos editados durante os anos inciais do exílio francês: ?Lucha hasta el aba? (1979) e ?La Caspa? (1982). Ao levantamento historiográfico, agrega-se a análise das estratégias narrativas empregadas pelo autor na coletânea francesa. O relacionamento da coletânea Les Récits de la Nuit et de l´aube (1984) a outros itinerários de escritura problematiza o emprego da paratextualidade, caracterizando a escrita expatriada, um processo de escritura produzido no deslocamento do espaço, da identidade e da língua. A diluição de fronteiras entre gêneros literários distingue um processo de escritura marcado pela impossibilidade de explicar o sensível (Badiou). <br>
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A seção feminina do PCB no exílioBack, Lilian January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:23:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
326942.pdf: 1322594 bytes, checksum: 795ecb31dc55bd736ce378a3a49140f1 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Esta dissertação tem como tema central a reconstrução da Seção Feminina (SF) do Partido Comunista Brasileiro (PCB) no exílio, compreendendo o período que vai de 1974 a 1979, anos de sua reestruturação formal e da transferência da estrutura partidária ao país com uma linha política própria ratificada pela direção partidária, respectivamente. Tal trabalho inscreve-se na História das Mulheres com uma perspectiva de gênero, tendo como objetivos compreender como se desenvolveram os processos de retomada do "trabalho feminino" interrompido pela ditadura e de reestruturação do aparato partidário específico, atentando para as relações estabelecidas entre o partido, as mulheres auto-organizadas em seu interior e o movimento feminista setentista. Da mesma forma visou compreender o processo de elaboração coletiva da nova linha partidária que serviria para dar o adequado suporte à militância daquelas mulheres, expressa nos documentos Informe sobre a Condição da Mulher no Brasil e a Luta para transformá-la e Plataforma de luta pela Igualdade de Direitos da Mulher. Para tanto, foram utilizadas como fontes de pesquisa, além desses dois documentos, o conjunto da documentação de circulação interna produzida e acumulada pela SF do Comitê Central, a documentação oficial do PCB daquele período, bem como a documentação relativa aos espaços externos em que a SF atuou. Ao longo dele foi possível perceber o protagonismo das pecebistas na recuperação desse instrumento de luta, que visava a transformação da relação de desigualdade entre homens e mulheres dentro e fora do partido. O conjunto das experiências acumuladas pela SF e suas organizações de base foi bastante heterogêneo e contraditório, pois resultou da interação de diversos fatores, fundamentalmente, da inexistência de uma linha política definida até 1979. Verificou-se que as formas como as seções femininas do partido se relacionaram com o feminismo brasileiro organizado nos locais em que se estabeleceram e com o feminismo dos países hóspedes foi determinante para a organização de sua militância nos espaços de exiladas brasileiras, para a elaboração da linha política mencionada e para o desenvolvimento de uma consciência de tipo feminista.<br> / Abstract : This dissertation is focused on the reconstruction of the Women's Section ( SF ) of the Brazilian Communist Party ( PCB ) in exile , comprising the period from 1974, when it was restructurated in exile, to 1979, when it was transferred back to Brazil with a policy ratified by the party leadership. This work subcribes Women´s History, with a gender perspective. The main objective is to understand how they developed the process of resumption of " women's work " stopped by the dictatorship and the restructuring of the specific party apparatus , focusing on the relations between women self - organized inside of the party and seventies feminist movement . The work is likewise aimed at understanding the process of collective elaboration of the new party line that would serve to provide proper support to the militancy of the women expressed in the documents Report on the Status of Women in Brazil and the Struggle to Transform it and Platform of Struggle for Equal Women's Rights . For this, I used as sources of research beyond these two documents, the documentation set for internal circulation produced and accumulated by the SF of the Central Committee, the official documentation of PCB in that period as well as the documentation on the external spaces where SF served . It was possible to perceive the role of PCB militants in the recovery of that instrument of struggle, which aimed to transform the unequal relationship between men and women inside and outside the party. The experiences accumulated by SF and their grassroots organizations were very heterogeneous and contradictory, and resulted from the interaction of several factors, primarily the lack of a policy defined until 1979. It was found that the ways in which women's sections of the party were related to organized Brazilian feminism in places where they settled and the feminism of the host countries was crucial to the organization of the activism of Brazilian exiled militants, for the preparation of a politics toward women´s issues in the Party and to the development of a feminist conscience.
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Vozes do desterro : a Literatura de Exílio alemã em seus periódicos e na obra de Anna Seghers /Andrade, Patrícia Helena Baialuna de. January 2015 (has links)
Orientador: Karin Volobuef / Coorientador: Claudia Fernanda de Campos Mauro / Banca: Márcio Roberto do Prado / Banca: Márcio Scheel / Banca: Natália Corrêa Porto Fadel Barcellos / Banca: Wilma Patrícia Marzari Dinardo Maas / Resumo: Durante as décadas de 1930 e 1940, ao passo que o nacional-socialismo estabelecia-se no poder e instituía grandes mudanças na sociedade germânica, especialmente no que tange as liberdades individuais, a Alemanha teve suas fronteiras cruzadas por um número sem precedentes de intelectuais, políticos de esquerda, artistas e judeus. A massiva emigração resultou no estabelecimento de círculos de exilados em vários países do mundo. Forçados a deixar sua pátria para fugir das perseguições e mesmo do risco à própria vida que o nazismo lhes impunha, esses cidadãos enfrentaram toda sorte de dificuldades atreladas ao exílio; ainda assim, muitos deles usaram os recursos possíveis para engajar-se em um movimento de oposição ao fascismo, que se formou no meio intelectual e procurou atingir um público maior através de publicações. Partindo de algumas reflexões acerca do exílio e representações suas em algumas obras clássicas da literatura universal, voltamo-nos para o caso específico do exílio alemão, procurando melhor compreender os desdobramentos históricos, políticos, sociais e culturais que resultaram na diáspora dos maiores expoentes da arte alemã. A literatura produzida pelos alemães em terras estrangeiras, conhecida como Literatura de Exílio, é objeto de estudo deste trabalho em uma de suas mais relevantes manifestações: a publicação de periódicos, revistas sobre literatura e política, por meio das quais eram debatidas importantes questões da época, tanto de âmbito estético quanto ideológico. Procuramos mostrar a relevância desses periódicos para a Literatura de Exílio de modo geral e para a constituição de um movimento de oposição ao nacional-socialismo. Dentre os mais atuantes escritores envolvidos nesses projetos está Anna Seghers, judia e comunista, e, portanto, forçada ao exílio. Os romances e contos escritos pela autora no período em questão são considerados os mais relevantes de sua... / Abstract: During the 1930's and the 1940's, as national-socialism raised its domain and made profound changes in German society - especially about liberty -, Germany's boundaries were crossed by an enormous number of intellectuals, oppositional politicians, artists and Jews. This massive emigration had as a result the establishment of groups of exiled people in several countries. Compelled to leave their country to escape persecution and even risk to their own lives, these men and women faced all sorts of difficulties related to exile; nevertheless, many of them used every possible resource to engage themselves into an opposition movement against fascism, which was formed among the intellectuals and tried to reach a wider circle through publications. Starting with some reflections about exile and its representations in some classic universal literature pieces, we focus on the specific German case, aiming to better understand the historical - political, social and cultural - conditions that caused the diaspora of the most important names of German arts. The literature produced by the Germans living in foreign countries, named Exilliteratur, is the object of this study through one of its most relevant manifestations: the periodicals, magazines about literature and politics, on whose pages some of the most important issues of that time have been discussed, aesthetical and ideological. We aim to expose the importance of these periodicals to the Exilliteratur in general and to the constitution of a movement against Nazism. Amongst the main names of this movement is Anna Seghers', a Jew and communist writer forced to exile. Novels and short stories written by Seghers during her exile years are the highest renowned of her vast bibliography. As we present some of these texts, we aim to point to the ways the engagement and problems of that historical moment are transformed into literary art pieces / Doutor
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Vozes do exílio e suas manifestações nas narrativas de Júlio Cortázar e Marta TrabaMontañés, Amanda Pérez January 2006 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-22T19:28:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
231627.pdf: 671200 bytes, checksum: 9f0a4185458cfb90dfce4dc68281a6a4 (MD5) / Emblema da condição humana, o exílio é um problema de múltiplas nuanças. Fato real ou assunto literário, a experiência de exílio encontra-se presente na literatura de todos os tempos. A presente tese opera em três tempos relacionados entre si, em torno à experiência de exílio. Na primeira parte, o estudo do conceito de exílio e suas tensões e antinomias na modernidade é analisado do ponto de vista teórico a partir das reflexões de importantes autores como: Hannah Arendt, Theodor W. Adorno, Edward Said, Giorgio Agamben, Stuart Hall, Claudio Magris, entre outros. Na segunda e terceira parte, a manifestação dessas tensões é indagada do ponto de vista literário e político, nas vivências e narrativas de exílio de Julio Cortázar e Marta Traba, dois importantes intelectuais diaspóricos latino-americanos que vivenciaram o exílio como condição criativa e espaço de luta e confronto.
While emblem of the human condition, the exile is a problem of multiple nuances. Real fact or literary subject, the exile experience is present in the literature of all times. The present thesis operates in three times related among themselves, around the exile experience. In the first part, the study of the exile concept and its tensions and antinomies in the modernity is analyzed at the theoretical point of view starting from the reflections of important authors as: Hannah Arendt, Theodor W. Adorno, Edward Said, Giorgio Agamben, Stuart Hall, Claudio Magris, among others. In the second and third part, the manifestation of those tensions is investigated from the literary and political point of view, in the existences and narratives of exile of Julio Cortázar and Marta Traba, two important Latin-American intellectuals that lived the exile as a creative condition and space of fight and confrontation.
Emblema de la condición humana, el exilio es un problema de múltiples matices. Hecho real o tema literario, la experiencia de exilio se encuentra presente en la literatura de todos los tiempos. La presente tesis opera en tres tiempos relacionados entre si, alrededor de la experiencia de exilio. En la primera parte, el estudio del concepto de exilio y sus tensiones y antinomias en la modernidad es analizado del punto de vista teórico a partir de las reflexiones de importantes autores como: Hannah Arendt, Theodor W. Adorno, Edward Said, Giorgio Agamben, Stuart Hall, Claudio Magris, entre otros. En la segunda y tercera parte, la manifestación de esas tensiones es investigada del punto de vista literario y político, en las vivencias y narrativas de Julio Cortázar y Marta Traba, dos importantes intelectuales "diaspóricos" latinoamericanos que vivieron el exilio como condición creativa y espacio de lucha y confrontación.
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O diário de Angel RamaRosa, Sandro Ricardo January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T09:44:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
268884.pdf: 1466651 bytes, checksum: 53b3b465190ec5d7de7a58131c90db89 (MD5) / O presente estudo tem como objetivo analisar o diário do crítico uruguaio Ángel Rama (Diario: 1974-1983), publicado após a sua morte em 2001. O Diario de Rama pode ser compreendido considerando-se dois períodos: o do início de sua atividade intelectual até o contexto ditatorial, que coincide com o seu exílio, e aquele que viria a caracterizar a retomada da democracia em meados dos anos oitenta. No entanto, ele não pode compartilhar a intensa devoção à memória e à liberdade que caracterizaria este período pós-ditatorial na América Latina. Sob essa ótica, o Diario pode ser lido como uma representação trágica da memória, sem esquecer que tal representação é mais bem entendida quando levamos em conta que existe um esforço para sair dessa condição trágica seja como exilado, como intelectual comprometido e como ser afetivo. / The aim of this study is to analyze the diary of the Uruguayan critic Angel Rama (Diary: 1974-1983), published after his death in 2001. The Diary of Rama can be understood considering two periods: the beginning of his intellectual activity up to the dictatorial context, which coincides with his exile, and the one which would characterize the return of democracy in the mid 1980.s. However, he didn.t have the chance to share the intense devotion to the memory and liberty which would characterize this post dictatorial period in Latin America. Under this perspective, the Diary can be read as a tragic representation of memory, bearing in mind that such representation is better understood when we consider that there is an effort to escape from this tragic situation, no matter as an exiled, as a committed intellectual or as an affective being.
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