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Ler Onetti com Nietzsche

Nuesch, Enrique Vetterli January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-23T00:53:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 248606.pdf: 460218 bytes, checksum: 136489eaad26bef3e2a694e583ffbae1 (MD5) / Neste trabalho lemos as narrativas ficcionais do escritor uruguaio Juan Carlos Onetti a partir de certos aspectos da filosofia de Friedrich Nietzsche e da leitura que dela faz o filósofo francês Gilles Deleuze. Para isso, na primeira parte deste trabalho, levamos a cabo um estudo de alguns textos de Nietzsche delimitando a noção de "caráter relacional da efetividade", que é retomada na segunda parte deste trabalho. Fazemos a leitura de Nietzsche orientando-nos, quanto aos seus conceitos principais, pela interpretação de Deleuze. Na segunda parte deste trabalho exploramos algumas características da ficção narrativa onettiana a partir do estudado com Nietzsche/Deleuze, tratando de apontar para a sua pertinência na abordagem dos problemas colocados pelos textos de Onetti. Assim, relacionamos a idéia colocada pela narrativa onettiana segundo a qual a realidade seria um texto, com a noção de "caráter relacional da efetividade". Desta forma, levamos a cabo reflexões acerca do entrelaçamento dos personagens e seus corpos com a efetividade textual que constitui a sua realidade, apontando os problemas que este entrelaçamento suscita para a leitura do corpus narrativo onettiano e o universo ficcional por ele instaurado. In this work we read the fictional narratives of the Uruguayan writer Juan Carlos Onetti from the perspective of certain aspects of Friedrich Nietzsche's philosophy and from the readings that the French philosopher Gilles Deleuze does of it. To accomplish this, in the first part of this work, we make a study of Nietzsche's texts delimiting the notion of "effectiveness relational characteristic", which is taken up again in the second part of this work. We read Nietzsche orienting ourselves, in terms of his main concepts, by Deleuze's interpretation. In the second part of this work we explore some characteristics of onettian fictional narrative based on what was studied of Nietzsche/Deleuze, attempting to point out their pertinence in the approach of handling the problems placed by Onetti's texts. Thus, we relate the idea brought forth by the onettian narrative, by which reality would be a text, with the notion of "effectiveness relational characteristic". This way, we reflect upon the interlacement of the characters and their bodies with the textual effectiveness that constitutes their reality, pointing out the problems that this interlacement gives rise to in the reading of the onettian narrative corpus and the fictional universe established by it.
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Tonalidades afetivas na dramaturgia existencial de El Astillero

Adó, Máximo Daniel Lamela January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-23T08:58:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 244899.pdf: 520893 bytes, checksum: bcd6aae55054e544021c3810647368a3 (MD5) / A presente pesquisa tem como objetivo mostrar o tema da tonalidade afetiva heideggeriana na literatura do escritor uruguaio Juan Carlos Onetti, em especial no romance El astillero. Parte do pressuposto heideggeriano de que a transcendência do Dasein só encontra sentido próprio em seus existenciais. Sendo a disposição afetiva (Stimmung), assim como a compreensão e o discurso, um existencial constitutivo do Dasein, não pode ser interpretada como um psicologismo, ou estado anímico do ente, mas sim, implicada em seu agir como ser-no-mundo. Nisso, retoma-se a idéia heideggeriana de que a essência do Dasein reside em sua existência e a tonalidade afetiva é um modo constitutivo desse existir. Destarte recorre à filosofia heideggeriana para, através dessa noção, discorrer a respeito da atmosfera de El astillero, enquanto Stimmung histórica do tédio profundo. E também, a interpretação de algumas personagens afinadas, correlativamente, a essa atmosfera e a outras tonalidades afetivas de destaque na filosofia heideggeriana, assim como o temor e a angústia, enquanto Stimmung da decisão autêntica de viver na presença da morte.
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Carlos Liscano

Borges, Selomar Claudio January 2017 (has links)
Tese (doutorado)- Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-09-05T04:14:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 348102.pdf: 4246528 bytes, checksum: dda8a1e64ef400b41cb0b7692eff0a9c (MD5) Previous issue date: 2017 / A proposta deste trabalho é o estudo da obra do escritor uruguaio Carlos Liscano, especialmente no que ela problematiza do processo de escritura e de ver a literatura como arte de reflexão. São examinados, principalmente, seus escritos do cárcere, visto que o escritor manuscreveu parte fundamental de sua obra na condição de preso político numa prisão militar, na qual esteve por cerca de treze anos, durante a ditadura das décadas de 1970 e 1980 no Uruguai. Assim sendo, não estão dissociados do processo constitutivo de seus escritos o espaço prisional e as circunstâncias daquele momento histórico. No entanto, seus primeiros textos, embora surgidos em meio à reclusão, manifestam conformações de problemas filosóficos, críticos e teóricos acerca da literatura e daquele que se pergunta sobre sua escrita, o que resulta numa obra singular ao se avaliar seu processo criativo como preso, portanto, com referências esparsas e restringidas. A ideia defendida aqui é a de que Liscano, refletindo com os livros presentes na biblioteca da prisão em que esteve preso e em meio ao processo de produção de seus primeiros escritos, mesmo que estes apontem a diversos pensamentos de diferentes épocas, articulou as temáticas da reflexão e da ironia de um modo que permitiu um diálogo anacrônico com o primeiro romantismo alemão. As leituras do romantismo alemão e os rastros deste na literatura lida pelo escritor uruguaio na prisão desencadeiam considerações, as quais sua obra teoriza e critica desde adentro, sobre o trabalho com a reflexão e a ironia, forças que contaminam o conjunto de sua obra. A reflexão aparece como processo, construção e operação literária nos escritos de Liscano, nos quais a arte se postula a ser o núcleo dessa reflexão. Ao mesmo tempo, a ironia é inferida como parte constitutiva e operacional na sua literatura, seja como desestabilizadora do discurso, seja como inferência de ambiguidade ao pensamento e àquele que pensa. Igualmente, em Liscano, é discutida a questão do fragmentário no exercício da escrita, como recurso narrativo e discursivo, também como potencialização da infinitude do pensar ou, ainda, como problematizador das noções de gênero. Logo, em vista da gama de projetos que requer e lida, este trabalho propõe uma série de desdobramentos temáticos e comunicações históricas ao visualizar a compreensão da literatura com sua possibilidade intrínseca de diálogo com tempos múltiplos, e, assim, investiga a obra de Liscano pensando-a com a noção benjaminiana de salto, movimento que o texto dá em direção ao novo, produzindo sua pré e pós-história.<br> / Abstract : The purpose of this article is to examine the work of the Uruguayan writer Carlos Liscano, especially in characterizing the writing process and in viewing literature as an art of reflection. Mainly his writings from prison are studied, considering that a substantial part of the work was written while the author was a political prisoner in a military prison, where he remained for approximately thirteen years, during the dictatorship in the 1970s and 1980s in Uruguay. Therefore, the imprisonment and the circumstances of that historic moment cannot be dissociated from the composition process of his writings. However, his earlier texts, although created while in confinement, problems of a philosophical, critical, and theoretical nature regarding literature and on those asked about his writing took shape. This resulted in a unique work, considering his creative process as a prisoner, with few, sparse references. The idea presented here is that Liscano, with the books available in the prison library, while writing his first works, even though these point to various thoughts from different times, utilized themes of reflection and irony in a way that allowed for an anachronistic dialog with the earlier German Romanticism. Readings of German Romanticism and the traces of it in the literature read by the Uruguayan writer in prison triggered thoughts, which his work theorizes and criticizes inwardly, about the work on reflection and irony, which permeate the whole of his work. Reflection shows up as a literary process, construct, and operation in the writings of Liscano, in which art is posited as the core of this reflection. At the same time, irony is implied to be a constitutive and operational part of his literature, whether to destabilize the discourse, or to imply ambiguity in the thoughts and the thinker. Likewise, in Liscano, the fragmented nature of writing is discussed, as a narrative and discursive resource, as well as an enhancement of the limitless vastness of thought, or even as a characterization of the notions of gender. Therefore, considering the wide range of projects to be read, this work proposes a series of thematic and historical communication splits in visualizing the scope of the literature, with its intrinsic possibility for dialog with multiple periods. In this way, the work investigates the writing of Liscano with the Benjaminian notion of the leap, a movement the text makes in the direction of what is new, creating its own prehistory and post-history.
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Tonalidades afetivas na dramaturgia existencial de El Astillero

Adó, Máximo Daniel Lamela January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2013-12-05T21:38:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 294188.pdf: 520893 bytes, checksum: bcd6aae55054e544021c3810647368a3 (MD5) Previous issue date: 2007 / A presente pesquisa tem como objetivo mostrar o tema da tonalidade afetiva heideggeriana na literatura do escritor uruguaio Juan Carlos Onetti, em especial no romance El astillero. Parte do pressuposto heideggeriano de que a transcendência do Dasein só encontra sentido próprio em seus existenciais. Sendo a disposição afetiva (Stimmung), assim como a compreensão e o discurso, um existencial constitutivo do Dasein, não pode ser interpretada como um psicologismo, ou estado anímico do ente, mas sim, implicada em seu agir como ser-no-mundo. Nisso, retoma-se a idéia heideggeriana de que a essência do Dasein reside em sua existência e a tonalidade afetiva é um modo constitutivo desse existir. Destarte recorre à filosofia heideggeriana para, através dessa noção, discorrer a respeito da atmosfera de El astillero, enquanto Stimmung histórica do tédio profundo. E também, a interpretação de algumas personagens afinadas, correlativamente, a essa atmosfera e a outras tonalidades afetivas de destaque na filosofia heideggeriana, assim como o temor e a angústia, enquanto Stimmung da decisão autêntica de viver na presença da morte.
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História secreta de Dejemos hablar al viento, de Juan Carlos Onetti

Pinto, Ana Carolina Teixeira January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-03-28T04:14:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 344598.pdf: 6370227 bytes, checksum: 595b92c55d40562ee99e9778a0bb78a8 (MD5) Previous issue date: 2016 / Esta tese se propõe a elaborar uma história secreta da composição do romance Dejemos hablar al viento (DHV) do escritor uruguaio Juan Carlos Onetti. O corpus utilizado é composto da narrativa de DHV, de seus manuscritos arquivados na Biblioteca Nacional do Uruguai, de entrevistas concebidas por Onetti ao longo de sua vida, de outras narrativas onettianas, de depoimentos de algumas testemunhas encontradas ao longo do caminho e das entrevistas concedidas,especialmente para esta pesquisa,por Dorotea Muhr (Dolly Onetti). Para estruturar a tese, estabeleceu-se chamar os capítulos de ?pistas? e cada ?pista? apresenta e desenvolve uma hipótese pertinente para a composição desta história. A primeira pista, de certa forma, justifica a própria metodologia de montagem da tese, posto que revela o nome utilizado para o romance durante muito tempo, ?La policial?, e põe em destaque a relação de Onetti com a literatura policial como leitor e como escritor. Exemplificando com algumas narrativas, mas focando no caso de DHV, opta-se por não categorizar a narrativa onettiana nem como policial nem como contra-policial, como fazem Josefina Ludmer e Omar Prego, e sim ?sob uma capa policial?. Na segunda pista, a hipótese desenvolvida gira em torno da importância do papel de Dolly para a sobrevivência da obra de Onetti. Dolly é vista como arquivista, narradora e montadora do caso Onetti. Estabelece-se a ideia de um plano de arquivo, de uma relação do arquivo como obra de Dolly, como ?a? obra de Dolly. A posição de montadora é problematizada levando em consideração a análise dos manuscritos de DHV. Segundo esse estudo, a viúva exerce função essencial para a montagem e finalização da obra. Esta pista é acompanhada de um curta-metragem de quinze minutos, oriundo das entrevistas feitas com Dolly, que estão em diálogo direto com as questões apresentadas. Na terceira pista, argumenta-se a favor da existência de um plano de obra realizado por Onetti, no entanto, entende-se a dificuldade da relação do autor com as funções necessárias de mercado para a sobrevivência da obra de arte, assim sendo pensa-se em uma necessidade de uma sensação de ?macró da arte às avessas?, termo este que é criado em aproximação à característica de personagens da própria narrativa de Onetti. A quarta pista apresenta o trabalho de descrição e mapeamento dos manuscritos de DHV, cujos dados são utilizados na argumentação das demais pistas. Outra questão pertinente é a hipótese temporal do trabalho de composição da narrativa. Da análise dos manuscritos, de entrevistas, cartas e testemunhos, sugere-se que a narrativa foi escrita durante duas décadas. Na última pista, o foco está centrado em algumas relações de autoreferrencialidade da narrativa de DHV e como elas se apresentam nos manuscritos. A partir daí, e de outras marcas autógrafas, busca-se a estabelecer uma lógica da sensação de primeira vez em Onetti.
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O diário de Angel Rama

Rosa, Sandro Ricardo January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T09:44:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 268884.pdf: 1466651 bytes, checksum: 53b3b465190ec5d7de7a58131c90db89 (MD5) / O presente estudo tem como objetivo analisar o diário do crítico uruguaio Ángel Rama (Diario: 1974-1983), publicado após a sua morte em 2001. O Diario de Rama pode ser compreendido considerando-se dois períodos: o do início de sua atividade intelectual até o contexto ditatorial, que coincide com o seu exílio, e aquele que viria a caracterizar a retomada da democracia em meados dos anos oitenta. No entanto, ele não pode compartilhar a intensa devoção à memória e à liberdade que caracterizaria este período pós-ditatorial na América Latina. Sob essa ótica, o Diario pode ser lido como uma representação trágica da memória, sem esquecer que tal representação é mais bem entendida quando levamos em conta que existe um esforço para sair dessa condição trágica seja como exilado, como intelectual comprometido e como ser afetivo. / The aim of this study is to analyze the diary of the Uruguayan critic Angel Rama (Diary: 1974-1983), published after his death in 2001. The Diary of Rama can be understood considering two periods: the beginning of his intellectual activity up to the dictatorial context, which coincides with his exile, and the one which would characterize the return of democracy in the mid 1980.s. However, he didn.t have the chance to share the intense devotion to the memory and liberty which would characterize this post dictatorial period in Latin America. Under this perspective, the Diary can be read as a tragic representation of memory, bearing in mind that such representation is better understood when we consider that there is an effort to escape from this tragic situation, no matter as an exiled, as a committed intellectual or as an affective being.
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Performance autoral e problematização da escrita em El escritor y el otro de Carlos Liscano

Borges, Selomar Claudio January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura / Made available in DSpace on 2012-10-26T12:27:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 303864.pdf: 1830336 bytes, checksum: a8272282400b12e09978ffc1f18a0150 (MD5) / Este trabalho pretende abordar alguns aspectos da relação escritor-escrita e do contato entre factualidade e ficção na literatura, questões discutidas e ficcionalizadas nos livros do escritor uruguaio Carlos Liscano. Particularmente, seu livro El escritor y el otro é o principal objeto de estudos desta análise, por remeter a encontros de possíveis vivências do homem de carne e osso e sua posta em escrita, bem como da profunda discussão dos jogos da criação ficcional. Infere-se, também, que a literatura de Carlos Liscano se constrói com narradores e personagens discutindo o seu próprio papel, de escritores e autores que lançam o olhar e a escuta para si mesmos, e que põem em xeque seus poderes demiúrgicos. Seus textos se contrapõem ao abuso na crença em uma verdade irrefutável que aposta em um binarismo radical e que outorga ao escritor um protagonismo centralizador, homogeneizador e logocêntrico. Pelo contrário, na sua ceno-grafia desnuda-se o autor sem assertivas, dúbio, dividido. Além disso, gradualmente sua narrativa declara o desinteresse de inventar um nome para o eu que conta, o que contribui para a ambiguidade da voz que discursa no texto. Contudo, parte-se da ideia, neste trabalho, de que os relatos presentes em El escritor y el otro não se limitam a uma literatura denominada testemunhal, nem sequer autobiográfica. Senão, projeta-se uma escrita que assume a indecidibilidade de gênero, num texto que reinventa uma vida na escrita, biografematicamente, à medida que a realidade e a ficção se enleiam, e a noção de autoria se transforma. Sua narrativa é ampla nas possibilidades de exploração, geradora de ambivalências e ambiguidades enquanto limítrofe narração da vida do sujeito, e problematizadora enquanto narração da vida do sujeito de escrita. Em vista disso, o presente texto crítico quer demonstrar como a narrativa do escritor uruguaio tem presente a preocupação de performar uma intrincada relação da escrita de vida com a vida do escritor, a ponto de ser possível observar um apagamento entre uma e outra. Opera-se, com isso, um insinuado projeto de escrita a partir de biografemas barthesianos, com um texto que também se mostra e se discute como estrutura testamentária derridiana, em função do outro. Igualmente, esboça a performance de um autor e sua imagem especular demaniana, como forma de remedar a vida daquele que escreve e da mesma estrutura especular do próprio texto que este elabora. / Este trabajo pretende abordar algunos aspectos de la relación escritorescritura y del contacto entre facticidad y ficción en la literatura, cuestiones discutidas y ficcionalizadas en los libros del escritor uruguayo Carlos Liscano. Particularmente, su libro El escritor y el otro es el principal objeto de estudios de este análisis, por remitir a encuentros de posibles vivencias del hombre de carne y hueso y su puesta en escritura, además de la profunda discusión de los juegos de la creación ficcional. Se infiere, también, que la literatura de Carlos Liscano se construye con narradores y personajes discutiendo su propio papel, de escritores y autores que lanzan la mirada y la escucha hacia sí mismos y ponen en jaque sus poderes demiúrgicos. Sus textos se contraponen al abuso en la creencia en una verdad irrefutable que apuesta en un binarismo radical y que otorga al escritor un protagonismo centralizador, homogeneizador y logocéntrico. Al contrario, en su esceno-grafía se desnuda el autor sin asertivas, en dudas, dividido. Además, gradualmente su narrativa declara el desinterés de inventarle un nombre para el yo que cuenta, lo que contribuye para la ambigüedad de la voz que discursa en el texto. No obstante, se parte de la idea, en este trabajo, de que los relatos presentes en El escritor y el otro no se limitan a una literatura denominada testimonial, ni siquiera autobiográfica. Sino se proyecta una escritura que asume la indecidibilidad de género, en un texto que reinventa una vida en la escritura, biografemáticamente, a medida que la realidad y la ficción se enredan, y la noción de autoría se transforma. Su narrativa es amplia en las posibilidades de exploración, generadora de ambivalencias y ambigüedades en cuanto limítrofe narración de vida del sujeto, y problematizadora en cuanto narración de la vida del sujeto de escritura. A causa de eso, el presente texto crítico quiere demonstrar como la narrativa del escritor uruguayo tiene presente la preocupación de performar una intrincada relación de la escritura de vida con la vida del escritor, a tal punto de ser posible observar un apagamiento entre una y otra. Se opera, con ello, un insinuado proyecto de escritura a partir de biografemas barthesianos, con un texto que también se muestra y se discute como estructura testamentaria derridiana, en función del otro. Igualmente, bosqueja la performance de un autor y su imagen especular demaniana, como forma de remedar la vida de aquel que escribe y de la misma estructura especular del propio texto que este elabora.
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Literatura, história e memória : uma leitura da poesia de Mario Benedetti

Corrêa, Maria de Nazaré Fonseca 16 August 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-11-20T14:54:29Z No. of bitstreams: 1 2013_MariaNazareFonsecaCorrea.pdf: 1588714 bytes, checksum: 5e2336cea63ed636299496446a8ff5ac (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-11-21T11:49:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_MariaNazareFonsecaCorrea.pdf: 1588714 bytes, checksum: 5e2336cea63ed636299496446a8ff5ac (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-21T11:49:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_MariaNazareFonsecaCorrea.pdf: 1588714 bytes, checksum: 5e2336cea63ed636299496446a8ff5ac (MD5) / Este trabalho tem como objetivo estudar o entrelaçamento de literatura, história e memória na poesia de Mario Benedetti, cujos temas abordam os fatos sociais e políticos acontecidos no Uruguai durante o período de ditadura (1973-1985). A realidade dos abusos e excessos cometidos nesses anos se manifesta nos poemas como uma forma de resistência e enfrentamento da dor. Na poesia de Benedetti, a memória assume o papel fundamental de restaurar o passado – com o fim de trazer à luz outro registro histórico, não oficial, a voz do oprimido. Assim, este estudo verifica como acontece a representação textual da memória e da história enquanto categorias associadas à experiência de exílio e “desexílio” do escritor, forjando uma escrita cuja forma de expressão possui significativa dimensão social e política. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work aims to study the intertwining of literature, history and memory in Mario Benedetti's poetry, which topics address the social and political facts occurred in Uruguay during the dictatorship period (1973-1985). The reality of the abuses and excesses of these years is expressed in the poems as a form of resistance and of coping with pain. In Benedetti's poetry, memory plays the fundamental role of restoring the past - with the goal of bringing into light another unofficial, historical record, the voice of the oppressed. Therefore, this study verifies how the textual representation of memory and history are expressed as categories associated with the writer’s experience of exile and "un-exile", forging a writing which with a form of expression contains a significant social and political dimension.
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Simões Lopes Neto e Javier de Viana

Weber, Cárin Brizola January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-22T04:21:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A dissertação tem por objetivo analisar as obras Contos gauchescos, de Simões Lopes Neto, e Campo, de Javier de Viana, situando-as numa eventual região de fronteira, entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai, ou, utilizando a expressão já clássica de Angel Rama, situando-as como pertencentes à "comarca" pampeana.
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"Andamios" de Mario Benedetti : memoria en las huellas del desexilio

Mogendorff, Ivonne Teresa Jordan de January 2009 (has links)
Esta memória de investigação tem como tema o estudo e a análise do romance Andamios, do escritor uruguaio Mario Benedetti. O objetivo é estabelecer a relação entre a história ficcional de Andamios - reflexões e nostalgias de um desexilado que procura reencontrar seu país pessoal - e a recuperação, através da memória afetiva do protagonista, do conceito de identidade transformado durante os anos no exílio. As lembranças constituem os andaimes da obra, convertendo-se em elementos restauradores da memória do personagem principal, dentro de um contexto mais amplo. Resgata-se a memória coletiva, por meio da experiência do desexílio, ela funciona como um pretexto para que por meio desta história, perdurem os fatos acontecidos recuperando-os do esquecimento. O estudo foi realizado a partir de uma análise documental para situar o momento histórico da novela. Foi feita uma investigação sobre os aspectos biográficos do autor, assim como sobre parte de sua produção crítica e ficcional. Foram analisados textos sobre a memória e o valor que este conceito possui na construção da identidade dos indivíduos. Nossa hipótese partiu do pressuposto de que esta novela se constitui em um resgate da memória como forma de evocar um passado que deve ser levado ao futuro para que os jovens entendam os acontecimentos e sua repercussão na vida dos uruguaios. O autor, pelo seu mérito comunicante, procura restabelecer os laços entre um povo ferido pelos rancores e sofrimentos provenientes da ditadura militar, através das atitudes de seus personagens. Em especial, a de seu protagonista que por meio dos vestígios da memória reconstrói não somente a sua identidade, mas a de seu país, ao mesmo tempo em que se restaura a democracia. A história de Javier Montes entrecruza-se com a de outros latino-americanos outorgando à obra um caráter universal. / Esta memoria de investigación tiene como tema el estudio y análisis de la novela Andamios, del escritor uruguayo Mario Benedetti. El objetivo es establecer la relación entre la historia ficcional de Andamios - reflexiones y nostalgias de un desexiliado que procura reencontrar su país personal - y la recuperación, a través de la memoria afectiva del protagonista, del concepto de identidad transformado durante los años en el exilio. Los recuerdos se constituyen en los andamios de la obra y se convierten en elementos restauradores de la memoria del personaje principal, dentro de un contexto más amplio. Se rescata la memoria colectiva a través de la experiencia del desexilio, como un pretexto para que por medio de esta historia perduren los hechos acontecidos recuperándolos del olvido. El estudio fue realizado por medio del análisis documental para situar el momento histórico de la novela. Se investigaron también aspectos biográficos del autor, así como parte de su producción crítica y ficcional. Se analizaron textos sobre la memoria y el valor que este concepto posee en la construcción de la identidad de los individuos. Nuestra hipótesis partió del presupuesto de que esta novela constituye un rescate de la memoria como forma de evocar un pasado que debe ser llevado al futuro para que los jóvenes entiendan los sucesos que acontecieron y su repercusión en la vida de los uruguayos. El autor, por su mérito comunicante, intenta restablecer los lazos entre un pueblo herido por rencores y sufrimientos devenientes de la dictadura militar a través de las actitudes de sus personajes. En especial, la de su protagonista, que por medio de las huellas de la memoria reconstruye no sólo su identidad, sino la de su país, al mismo tiempo en que se restaura la democracia. La historia de Javier Montes se entrecruza con la de otros latinoamericanos, otorgándole un carácter universal a la obra.

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