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Infecções por pseudonomas aeruginosa em pacientes críticos: análise dos fatores associados ao óbito com ênfase no padrão de resistência e tratamento antimicrobianoRaphaella Silva Pinheiro, Millena 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Um estudo de caso-controle retrospectivo foi realizado para investigar os fatores de risco para
óbito em pacientes de Unidades de Terapia Intensiva com infecção por Pseudomonas
aeruginosa. Dos 131 pacientes investigados, 67 (51,1%) morreram até 30 dias após o
diagnóstico de infecção por esse patógeno. A duração média de internamento hospitalar antes
do diagnóstico de infecção por Pseudomonas aeruginosa foi de 28,5 ± 26,5 dias. Não foi
encontrada associação entre resistência e óbito nesse estudo (multi-resistente p=0,26; panresistente
p= 0,42), porém o acerto na terapêutica inicial foi inversamente proporcional ao
grau de resistência. Houve uma tendência a maior mortalidade nos pacientes que receberam
terapia combinada (empírica p=0,09; definitiva p= 0,08), apesar do maior acerto na
terapêutica e do menor percentual de choque séptico nesse grupo de doentes. Esse achado
pode ser justificado por parâmetros farmacodinâmicos que não foram estudados nesse
trabalho e pelo uso de aminoglicosídeos em grande escala na terapia dupla, o que é ponto
controverso nos estudos realizados sobre a eficácia dessa combinação. Análise multivariada
do nosso estudo concluiu que idade [odds ratio (OR) 1.04], presença de choque séptico (OR
15.4) e hipoalbuminemia (OR 0.32) foram fatores de risco independentes para o óbito
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Prevalência e fatores de risco para colonização pelo Staphylococcus aureus em profissionais de saúde do Hospital das Clínicas - PESILVA, Eduardo Caetano Brandão Ferreira da 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O Staphylococcus aureus é um dos principais patógenos humano que coloniza
indivíduos na população em geral. Com o objetivo de determinar a prevalência e os fatores
de risco para colonização por S. aureus em profissionais de saúde, bem como, verificar o
perfil de sensibilidade das linhagens encontradas foi realizado um estudo em 202
profissionais de saúde, das unidades de terapia intensiva, clínicas cirúrgicas e serviço de
nefrologia/hemodiálise, do Hospital das Clínicas - PE, no período de março a julho de
2007. Amostras biológicas de mãos e cavidade nasal foram semeadas em ágar sangue de
carneiro. Posteriormente, colônias suspeitas de serem S. aureus foram identificadas
usando-se a técnica de coloração de Gram, teste de catalase e prova de coagulase livre.
Foram realizados também, semeios em ágar manitol salgado a 7,5% e meio DNAse. A
suscetibilidade a mupirocina foi determinada pela técnica de difusão de disco em ágar
Mueller-Hinton (Kirby-Bauer) utilizando discos com concentração de 5μg da substância
(Oxoid Brasil®). Em relação a vancomicina e meticilina, a sensibilidade foi avaliada pelo
método de concentração inibitória mínima (E-test Probac do Brasil®). Foram
identificados 52 profissionais como portadores de S. aureus (25,7%). Desses, 3,5%
apresentaram colonização exclusiva nas mãos, 18,7% colonização exclusiva na cavidade
nasal e 3,5% dos indivíduos colonização em ambos os sítios anatômicos. Os fatores de
risco associados com colonização por S. aureus, entre profissionais de saúde foram: faixa
etária, categoria profissional, freqüência e quantidade de equipamentos de proteção
individual, utilizados. Todas as linhagens de S. aureus encontradas foram sensíveis a
mupirocina e vancomicina, e apenas três foram identificadas como resistentes a meticilina
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Prevalência e fatores de risco da co-infecção HCV/HIV nos pacientes atendidos no serviço de doenças infecciosas e parasitárias do Hospital-Escola Dr. Hélvio Auto - Maceió - (AL)Oliveira dos Santos, Erlon January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A hepatite C constitui um importante problema de saúde pública no Brasil e no Mundo, afetando cerca de 170 milhões de pessoas. O vírus da hepatite C (HCV) é comum em indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), o que pode ser justificado pelas semelhantes vias de transmissão entre ambos os vírus, notadamente a via parenteral. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e os fatores de risco da co-infecção HCV/HIV, nos pacientes atendidos no Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital-escola Dr. Hélvio Auto HEHA em Maceió-Al. Os dados foram coletados entre maio e novembro de 2005, através da aplicação de questionário, o qual constava de dados comportamentais e sócio-demográficos. Em seguida foram colhidas amostras de sangue (10mL) para a execução do ELISA e da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). A análise estatística foi realizada através da análise univariada e da regressão logística multivariada, utilizando os programas Epiinfo 6.0 e o programa SPSS PC versão 8.0. Participaram do estudo 299 pacientes, sabidamente positivos para o HIV, de ambos os sexos, com idade variando entre 19 e 70 anos, dos quais 10 (3,3%) foram positivos para o HCV, destes 20% (2/10) eram do sexo feminino e 80% (8/10) do sexo masculino. A faixa etária mais acometida foi em menores de 40 anos. Os fatores de risco que apresentaram associação estatisticamente significante com a positividade para o HCV, foram: antecedente de hepatite e/ou icterícia e uso de tatuagem/piercing. A prevalência da co-infecção HCV/HIV encontrada neste trabalho foi baixa (3,3%). Os indivíduos HIV positivos, com história de antecedente de hepatite/icterícia e que faziam uso de tatuagem/piercing apresentaram maior risco de serem infectados pelo HCV
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Úlcera corneana em serviço oftalmológico de referênciaRosendo da Silva, Rosangela January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / As úlceras corneanas são importante causa de morbidade ocular e cegueira prevenível. Vários
estudos têm reportado a incidência de patógenos bacterianos e fúngicos isolados de úlceras
corneanas. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil microbiológico e os fatores
predisponentes de úlcera corneana em pacientes atendidos na Fundação Altino Ventura,
Recife-PE, no período de novembro de 2005 a novembro de 2006. Foram estudados 40 casos
de úlcera corneana, sendo analisados em cada paciente: etiologia da infecção, padrão de
resistência a antibióticos, características sociodemográficas e fatores predisponentes ao
desenvolvimento da úlcera corneana. Vinte e cinco pacientes (62,5%) foram do sexo
masculino e 15 (37,5%) do sexo feminino; a idade variou entre 10 e 79 anos (média 45,0 ±
16,7). As profissões mais encontradas foram: agricultor/trabalhador rural 11 (27,5%) e donas
de casa 9 (22,5%). As culturas foram positivas em 28 (70,0%) pacientes. Foi isolado um
agente etiológico em 22 culturas (78,6%) e em 6 (21,4%) houve crescimento misto (bactéria +
fungo). Das culturas onde houve isolamento de um único agente, 18 (81,8%) foram de
etiologia bacteriana e 4 (18,2%) de etiologia fúngica. Entre as bactérias isoladas 19 (79,2%)
foram Gram positivas e 5 (20,8%) Gram negativas. A bactéria mais freqüentemente isolada
foi o Staphylococcus coagulase-negativa 8 (33,5%). Staphylococcus aureus e Bacilus sp.
foram isolados em 4 culturas (12,5% respectivamente). Entre as Gram negativas, a mais
freqüente foi Pseudomonas aeruginosa em duas culturas (8,3%). Fungos foram isolados em
10 (35,7%) amostras, sendo o Aspergillus sp. o mais freqüente (30,0%). As bactérias em geral
mostraram-se resistentes a oxacilina (50,0%), cefalotina (33,3%) e tobramicina (33,3%). Os
principais fatores predisponentes identificados neste estudo foram: trauma ocular (25,6%),
doença sistêmica (14.0%), doença ocular (11,6%) e cirurgia ocular realizada no mesmo olho
(11,6%). Neste trabalho, houve um predomínio de úlceras de córnea de origem bacteriana em
relação à de etiologia fúngica. Staphylococcus coagulase-negativa ocorreu na maioria das
úlceras bacterianas e Aspergillus sp. foi o agente responsável pela maior parte da infecções
fúngicas. Estes achados têm importantes implicações para o tratamento e prevenção de úlceras
corneanas
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Fatores associados à transmissão maternoinfantil do vírus da imunodeficiência humana (HIV) em crianças assistidas em uma unidade de referência no Recife de 2000 a 2009GOUVEIA, Pedro Alves da Cruz 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / No Brasil utiliza-se protocolo para eliminação da transmissão materno-infantil
do HIV com eficácia mundialmente reconhecida, porém há incapacidade de
aplicação do mesmo em sua plenitude em algumas regiões do país. Infecção
pelo HIV em crianças permanece um problema de saúde pública. Este estudo
tem como objetivo determinar a taxa de transmissão materno-infantil do HIV e
identificar os fatores de risco em uma unidade de referencia do Recife. Foi
realizado estudo de coorte retrospectivo no Instituto de Medicina Integral
Professor Fernando Figueira de 2000 a 2009 com 1200 crianças expostas ao
HIV. Realizou-se análise de regressão logística uni e multivariada das
características maternas, periparto e de medidas preventivas para identificar
fatores de risco para a transmissão materno-infantil do HIV. A taxa de
transmissão foi de 9,16% (IC95%: 7,4-10,9). Os seguintes fatores de risco
permaneceram independentemente associados à transmissão: não utilizar
antirretroviral durante a gestação (OR 7,84; IC 95% 4,1-15); parto vaginal (OR
2,02; IC 95% 1,2-3,4); prematuridade (OR 2,49; IC 95% 1,3-4,7); aleitamento
materno (OR 2,58; IC 95% 1,4-4,6). A taxa de transmissão materno-infantil do
HIV encontrada é inadmissivelmente alta, já que no Brasil há gratuidade das
medidas preventivas, como antirretroviral e aleitamento artificial. Identificação
precoce das gestações expostas e instituição de medidas preventivas em
tempo hábil são os principais desafios para o controle da transmissão maternoinfantil,
visto que a ausência de antirretroviral para as gestantes foi o fator de
risco com medida de associação de maior magnitude. Enquanto algumas
regiões do país encontraram sucesso no controle de fatores que causam
transmissão periparto e pós-natal, em Pernambuco o aleitamento materno e a
via de parto permanecem como determinantes da transmissão do HIV
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Influência das condições ambientais sobre o comportamento do Boto-Cinza (Sotalia guianensis) e sua interação com as atividades antrópicas em PernambucoPauline de Araújo, Janaina 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Sotalia guianensis (Van Bénéden, 1864) é o cetáceo mais encontrado na costa brasileira,
entretanto, os dados sobre a ocorrência desses animais nas praias pernambucanas estão
limitados aos registros de encalhes, sendo inéditas observações diretas de botos-cinza,
principalmente referindo-se aos aspectos ecológicos e comportamentais. Este trabalho teve
como objetivos determinar o uso do habitat e o comportamento de S. guianensis, avaliando as
possíveis influências dos fatores ambientais: período do dia, sazonalidade, estado da maré. Foi
também objetivo desta pesquisa avaliar a reação desses animais às embarcações e a sua
interação com a atividade de pesca artesanal sob o ponto de vista dos pescadores, incluindo
entrevistas. O presente estudo comparou os resultados entre as praias de Bairro Novo (Olinda)
e Piedade, e as bacias portuárias do Recife e Suape. As observações em campo ocorreram
entre 09/2004 e 08/2006, com duração de 11 horas diárias, sendo dois dias consecutivos por
mês para cada uma das quatro áreas. Os dados resultaram em cerca de 380 horas de
amostragens efetivas. Os resultados relativos ao tamanho de grupos demonstraram que eles
são pequenos, variando entre um e dez indivíduos, sendo cinco o número mais freqüente para
as áreas portuárias e dois para as praias. O número de filhotes por grupo não ultrapassou a um.
De modo similar, as atividades dos botos-cinza foram mais freqüentes nas áreas portuárias,
principalmente no Porto do Recife (mais de 66%). Analisando as diferentes categorias de
comportamento, foram contadas dez atividades comportamentais para Olinda e as áreas
portuárias, sendo a maioria delas relacionadas à alimentação, enquanto para Piedade, os
quatro comportamentos observados foram utilizados apenas para passagem dos animais. O
comportamento caudal está comumente relacionado a busca de presas capturadas no fundo, e
este foi o comportamento mais freqüente sugerindo que essas áreas sejam de forrageio, com
exceção de Piedade. Nessa praia, o salto total foi a conduta mais freqüente. Dos 46 registros
de comportamentos de filhotes, o salto total foi mais comum para as áreas portuárias,
periscópio em Olinda e deslocamento em Piedade. De maneira geral, os comportamentos
realizados pelos filhotes foram semelhantes aos adultos, porém, o contexto parecia ser de
brincadeira e não de forrageio. Analisando as possíveis influências do período de atividade
(matinal ou vespertino), a sazonalidade e os níveis da maré sobre as condutas dos botos-cinza,
verificou-se não haver variações nas freqüências dos comportamentos. Como se poderia
esperar, o fluxo de embarcações nas regiões portuárias foi significativamente maior em
relação às áreas abertas. Embora os transportes náuticos registrados tenham variado desde
grandes navios, dragas, rebocadores, até barcos de pesca, de turismo e a vela, o índice de
reações negativas dos botos-cinza foi baixo não ultrapassando a 2,6% em todas as áreas. Em
Piedade não foi observada simultaneamente a presença desses animais e embarcações. Os
botos-cinza mostraram uma aparente falta de interesse pelos barcos, sendo a reação neutra
predominante, independente da distância em que se encontravam as embarcações. No que se
refere a interação entre pescadores e botos-cinza, a presença destes cetáceos próximos às
áreas de pesca parece não interferir na quantidade de peixes. Os pescadores confirmaram
capturas acidentais em redes de espera, sendo possível que exista uma ameaça à população
desses animais em Pernambuco. Os botos-cinza apresentaram uma movimentação constante
durante todo o dia e permaneceram nas localidades estudadas durante todo o ano, o que pode
estar relacionado à disponibilidade da presa, uma vez que as áreas de concentração (áreas
portuárias) parecem estar destinadas à alimentação. A maior quantidade de efluentes
domésticos no Porto do Recife provavelmente resulta em um aumento na quantidade de
peixes; a dragagem que ocorrem nas áreas portuárias também pode contribuir para este fato.
Além disso, a preferência dos botos-cinza por águas calmas, como nos portos, possivelmente
contribuiu para uma maior presença do Sotalia guianensis nesses locais
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Sintomas de estresse pós-traumático em bombeiros militares em Pernambuco: um estudo descritivo e sociodemográficoMILET, Nathalia de Carvalho 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) pode ser entendido como a perturbação
psíquica decorrente e relacionada a um evento fortemente ameaçador ao próprio paciente ou
sendo este apenas testemunha da tragédia. O transtorno consiste em um tipo de recordação
que é mais bem definido como revivência, pois é muito mais forte que uma simples
recordação. O TEPT é um transtorno mental que foi descoberto através da observação em
veteranos de conflitos do Vietnã, os quais quando voltavam da guerra, não conseguiam
dormir, tinham pesadelos recorrentes, flashbacks sobre o ocorrido. Acreditava-se que esse
transtorno era apenas conseqüência das guerras. Hoje se mostra que eventos que acontecem
no dia-a-dia das pessoas podem ocasionar TEPT. O objetivo geral foi analisar e compreender
o Transtorno de Estresse Pós-Traumático, na realidade de estresse ocupacional e doença
psiquiátrica em bombeiros na cidade de Recife-PE. Já os objetivos específicos foram:
verificar a presença do transtorno de estresse pós-traumático nos bombeiros; estimar a
frequência de aparecimento de casos; descrever as características biosociodemográficas dos
bombeiros; descrever o perfil psicológico/ psiquiátrico dos bombeiros e discutir, à luz dos
resultados encontrados, o transtorno de estresse pós-traumático dentro do contexto dos cinco
grupamentos. Foi feito um estudo descritivo, analítico e quantitativo com recursos de
observação, questionários (biosociodemográfico e Questionário de Saúde Geral (QSG)) e
escala (PCL-C). Foram entrevistados 163 Bombeiros, divididos em grupamentos: grupamento
incêndio 68 sujeitos; 34 do grupamento salvamento terrestres; 29 do grupamento salvamento
marítimo e 32 no grupamento resgate e atendimento pré-hospitalar. Os instrumentos aplicados
foram os seguintes: questionário sociodemográfico composto de perguntas diretivas; o PCL-C
(Post- Traumatic Stress Disorder Checklist Civilian Version), que é uma escala autoadministrada,
amplamente utilizada para avaliar sintomas relacionados a traumas e o
Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG), o qual é um questionário de auto-relato de
60 itens. Os itens variam em sua formulação, ora como sintomas, ora como comportamentos
normais. As análises estatísticas foram divididas em duas partes. Em primeiro lugar foi
realizada uma apresentação descritiva dos dados e a segunda parte foi análise inferencial, é
nela que se busca identificar características biosociodemográficas e de trabalho que detectam
o estresse pós-traumático. Assim, a prevalência de TEPT encontrada foi de 59,5% e que dos
dados sociodemográficos a saúde física e o viver como casado influenciam no TEPT. Se o
sujeito já foi a um atendimento psicológico e se já aconteceu algum evento anterior, gênero,
idade, nível educacional, não influenciam no TEPT. Ao avaliarmos individualmente, por cada
grupamento, a prevalência do TEPT foi: Incêndio 57,35%, Marítimo 62,06%, Terrestre
76,47%, Atendimento e resgate pré-hospitalar 43,75%. Contudo, ao analisarmos o perfil
psicológico/ psiquiátrico damos destaque ao stress psíquico, desconfiança no desempenho,
distúrbios do sono e distúrbios psicossomáticos. Por fim, é necessário que a família e a
Corporação visualizem esses resultados não como negativos, mas sim como positivos, para
proporcionar uma melhor qualidade de vida a seus funcionários. Novas pesquisas devem ser
feitas neste campo não explorado
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Tendência temporal e fatores determinantes da anemia em crianças menores de cinco anos no Estado de PernambucoPedrosa Leal, Luciana 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / No Brasil, poucos estudos representativos permitem avaliar a tendência da anemia e de seus
fatores de risco em crianças menores de cinco anos. Entre esses estudos se encontram as
Pesquisas Estaduais de Saúde e Nutrição de Pernambuco. Nesse sentido, esta tese objetivou
analisar a tendência da anemia e de seus fatores determinantes em crianças de 6-59 meses de
idade no Estado de Pernambuco, com base nos inquéritos epidemiológicos dos anos de 1997 e
2006, que se caracterizam como estudos transversais e analíticos. A população se constituiu por
crianças de 6-59 meses e a amostra foi de 777 e 1403 crianças nos inquéritos de 1997 e 2006,
respectivamente. A análise multivariada foi realizada a partir de um modelo hierárquico,
utilizando a regressão de Poisson com variância robusta. Como produtos desta tese foram
desenvolvidos três artigos científicos, o primeiro, um artigo de revisão sistemática sobre os
fatores determinantes da anemia e/ou deficiência de ferro em crianças; o segundo apresenta os
fatores associados da anemia em crianças nas áreas urbana e rural do Estado de Pernambuco no
ano de 2006 e o terceiro, baseando-se em um modelo conceitual, analisa a tendência da anemia e
de seus fatores associados em crianças de Pernambuco, entre os inquéritos de 1997 e 2006. Na
revisão sistemática os fatores mais citados foram: idade da criança, escolaridade materna, renda
familiar, diarréia, área geográfica, índice de riqueza do domicílio, peso ao nascer, indicador
altura/idade, indicador peso/altura, etnia, sexo, densidade de ferro e calorias provenientes do leite
de vaca. Os resultados dos artigos originais evidenciaram uma redução de 19,3% (40,9% para
32,8%) na prevalência no estado e de 16,7% (37,8% para 31,5%) e 28,8% (51,4% para 36,6%)
nas áreas urbana e rural, respectivamente. No inquérito do ano de 2006, para a área urbana as
variáveis que determinaram significantemente a anemia foram: escolaridade materna, bens de
consumo, número de crianças menores de cinco anos, tratamento da água de beber, idade e
anemia materna e idade da criança. Na área rural apenas a idade materna e a idade da criança
permaneceram como determinantes significantes da anemia. No Estado de Pernambuco, a idade
da mãe abaixo de 20 anos e a idade da criança entre 6-23 meses foram os principais fatores
associados à determinação da anemia no estado nos inquéritos de 1997 e de 2006. Além destas
variáveis, a área rural, renda familiar menor que 2 salários mínimos, falta de tratamento da água
de beber e a diarréia permaneceram no modelo final do inquérito do ano de 1997. Menores
escores de condição de moradia e de posse de bens de consumo e a falta de tratamento da água
de beber foram as variáveis que permaneceram no modelo do inquérito de 2006. No Estado de
Pernambuco a prevalência de anemia apresentou uma tendência decrescente. Contudo, a anemia
ainda se caracteriza como um grave problema de saúde pública. O estudo de seus determinantes
aqui apresentado vem contribuir para o planejamento de estratégias efetivas para o seu controle
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Teste de não-aditividade para experimentos a dois fatores não replicados : aplicação de um modelo multiplicativo geralFreitas, Marta Afonso 30 July 1986 (has links)
Orientador : Jose Ferreira de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Matematica, Estatistica e Ciencia da Computação / Made available in DSpace on 2018-07-14T18:28:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1986 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Estatística
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Correlação clínico-patológica em diferentes imunofenótipos de carcinoma invasivo da mama, quanto ao status dos receptores hormonais e do HER-2de Lima Ferreira Filho, Darley 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Objetivos: Correlacionar as características clínica-patológicas e a evolução clinica,com os diferentes imunofenótipos (receptores hormonais e status do HER-2) em pacientes com câncer de mama . Material e Método: Foram estudadas 211 pacientes do sexo feminino em tratamento no Serviço de Mastologia do Hospital Barão de Lucena ,Recife PE,no periodo de 1 ano ( julho de 2009 até julho de 2010). Os quais foram separadas em 2 grupos, de acordo com os imunofenótipos: o grupo 1 (alto risco): RE/RP/Her-2; RE/RP/Her-2; RE/RP/Her-2; e RE/RP/Her-2, e o grupo 2 (baixo risco): RE/RP/Her-2 e RE/RP/Her-2. Em toda a análise foi considerado nível de significância de 5%Resultados: A faixa etária dominante foi a de 41 a 60 anos com 116 casos(55,2%),com idade média de 49,77 anos . Com relação à raça, cor negra foi observada em 91(51,7%)pacientes e 85(48,3%) eram de cor branca. A mamografia, 121 pacientes (57,9%)foram diagnosticadas na categoria BI-RADS 4 e 72(35,2%) na BI-RADS 5.O tipo histológico dominante foi o carcinoma ductal invasivo em 195(92,5%).A maior parte das pacientes estavam no estágio I/II com 153 (73,4%) das pacientes.Quanto ao comprometimento de linfonodos axilares observou-se: ausência de metástase em 111 (52,1%) pacientes ,metástase em 1 a 3 linfonodos em 51(24,0%); 4 a 9 linfonodos em 31(15,3%) e acima de 10 linfonodos em 18(8,6%)..Foi realizado a cirurgia conservadora em 105 (48,0%) pacientes e mastectomia em 81(38,5%). Metástase a distância foi verificada em 34 (16,2%) pacientes, sendo mais frequente a metástase óssea. Em relação ao imunofenótipos, 107 pacientes(51,3%) enquadraram-se no grupo 1 /alto risco e 104 (48,7%) no grupo 2/baixo risco . Conclusão: Houve correlação significativa entre o imunofenótipo de alto risco /grupo 1 com idade mais jovem (≤40 anos), raça negra, e maior comprometimento de linfonodos axilares (≥10 linfonodos positivos)
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