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Fatores associados à mortalidade de recém-nascidos de alto risco no período neonatal : estudo multicêntrico em unidades neonatais de alto risco no nordeste brasileir / Factors associated with mortality of infants at high risk in the neonatal period : a multicenter study in high-risk neonatal units in the Brazilian NortheastSilva, Cristiana Ferreira da January 2013 (has links)
SILVA, Cristiana Ferreira da. Fatores associados à mortalidade de recém-nascido de alto risco no período neonatal : estudo multicêntrico em unidades neonatais de alto risco no nordeste brasileiro. 2013. 246 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-09T13:55:22Z
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Previous issue date: 2013 / INTRODUCTION: Brazil, following the global trend, experienced a marked reduction in infant mortality, but a force of equal value decline was not seen in the neonatal mortality rate, suggesting gaps in the quality of obstetric and neonatal care. National and regional inequalities, limited access to care, inequity in the distribution of beds and the fragility of neonatal intensive services, contributing factors associated with the risk of infant death in the neonatal period. OBJECTIVES: To evaluate the factors associated with in-hospital mortality in the neonatal period, using as explanatory variables individual characteristics related to the mother and the newborns hospitalized in High Risk Neonatal Units (NICU) members RENOSPE in northeastern Brazil and characterize NICU for indicators of quality in obstetric and neonatal care. METHODOLOGY: The design of this study was longitudinal, multicenter hospital-based among newborns, the units of analysis were the NICU states of the Brazilian Northeast. The study population comprised 3,623 live births admitted to NICU of hospitals from nine federal units of Northeast Brazil and members of RENOSPE. Individual data were obtained from the hierarchical model of the form: Search: Diagnostic Quality of Care in Perinatal Health Care Participants RENOSPE. For the analysis model was used in three hierarchical levels: the distal level (social, economic and demographic), intermediate I (maternal characteristics) and II (prenatal care and childbirth) and the proximal (health conditions live birth and neonatal care - use of technologies). We selected seven indicators of quality of obstetric and neonatal: Safe Motherhood Initiative, the Baby Friendly Hospital Initiative; Program attendance of high risk pregnancies; NICU banned in the past 12 months; NICU overcrowding in the last 12 months; Adoption of Kangaroo Care assistance the newborn; health establishment with Protocol Minimal Intervention for Premature weighing less than 1.250g. RESULTS: After adjustment for the three-level hierarchical model for the determination of death occurring in the NICU, the variables that compose the hierarchical model of the final multivariate logistic regression were: i) cesarean delivery (adjusted OR = 0.72, 95% CI 0, 56 to 0.95, p = 0.019), ii) non-use of antenatal corticosteroids among infants born weighing less than 1,500 g (adjusted OR = 1.51, 95% CI 1.01 to 2.25, p = 0.041) iii) pre-eclampsia (adjusted OR = 0.73, 95% CI 0.56 to 0.95, p = 0.020), iv) oligohydramnios (adjusted OR = 1.57, 95% CI 1.17 to 2.10; p = 0.002), v) weighing less than 2,500 g (adjusted OR = 1.40, 95% CI 1.03 to 1.90, p = 0.027); vi) Apgar score 5 minutes of life less than seven (adjusted OR = 2.63, 95% CI 2.21 to 3.14, p <0.001), vii) endotracheal intubation (adjusted OR = 1.95, 95% CI 1.31 to 2.91, p = 0.001), viii) no surfactant use among newborns weighing less than 1,500 g (adjusted OR = 0.54, 95% CI 0.43-0.69, p <0.001). The relationship between the independent variable surfactant use, despite a protective association among those who did not use such technology, meaning that it did not seem to spurious features, given that they have used, did they present themselves more seriously ill. Concerning the seven indicators of quality in hospitals and NICU, there is a scenario of overcrowding and interdiction, amid positive initiatives to encourage exclusive breastfeeding and kangaroo mother method. These data reinforce the causes of in-hospital death occurred in the neonatal period, are primarily determined by the quality and conditions of care during pregnancy and childbirth, and the newborn, depending on strengthening the organization of health care network. / INTRODUÇÃO: O Brasil, acompanhando a tendência mundial, experimentou uma redução marcante na mortalidade infantil, mas uma força de declínio de igual valor não foi percebida na taxa de mortalidade neonatal, sugerindo falhas na qualidade da assistência obstétrica e neonatal. As desigualdades nacionais e regionais, o acesso limitado aos cuidados necessários, a iniquidade na distribuição de leitos intensivos neonatais e a fragilidade dos serviços prestados, contribuem como fatores associados ao risco de morte infantil no período neonatal. OBJETIVOS: Avaliar os fatores associados à mortalidade intra-hospitalar no período neonatal, utilizando como variáveis explicativas as características individuais relacionadas à mãe e aos recém-nascidos internados em Unidades Neonatais de Alto Risco (UTIN) integrantes da RENOSPE no Nordeste do Brasil e caracterizar as UTIN em relação aos indicadores de qualidade no atendimento obstétrico e neonatal. METODOLOGIA: Delineou-se estudo longitudinal, multicêntrico de base hospitalar entre recém-nascidos, cujas unidades de análise foram as UTIN dos estados do Nordeste brasileiro. A população do estudo compreendeu 3.623 nascidos vivos internados em UTIN das instituições hospitalares das nove Unidades Federadas do Nordeste do Brasil e integrantes da RENOSPE. Os dados individuais do modelo hierarquizado foram obtidos do formulário: Pesquisa: Diagnóstico da Qualidade da Atenção Perinatal em Instituições de Saúde Participantes da RENOSPE. Para a análise foi utilizado modelo hierárquico em três níveis: nível distal (características sociais, econômicas e demográficas), nível intermediário I(características maternas) e II (assistência pré-natal e ao parto) e nível proximal (condições de saúde do nascido vivo e da atenção neonatal - uso de tecnologias). Foram selecionados sete indicadores de qualidade do atendimento obstétrico e neonatal: Iniciativa Maternidade Segura; Iniciativa Hospital Amigo da Criança; Programa atendimento da gestante de alto risco; UTIN interditada nos últimos 12 meses; UTIN superlotação nos últimos 12 meses; Adoção do Método Canguru na assistência ao recém-nascido; Estabelecimento de saúde com Protocolo de Intervenção Mínima para Prematuro com peso inferior a 1.250g. RESULTADOS: Após o ajuste para os três níveis hierárquicos do modelo de determinação do óbito ocorrido em UTIN, as variáveis que compuseram o modelo hierarquizado final da regressão logística multivariada foram: i) parto cesárea (OR ajustada=0,72; IC95% 0,56-0,95; p=0,019); ii) não utilização de corticóide antenatal entre recém-nascidos com peso inferior a 1.500g (OR ajustada=1,51; IC95% 1,01-2,25; p=0,041); iii) pré-eclampsia (OR ajustada=0,73; IC95% 0,56-0,95; p=0,020); iv) oligodramnia (OR ajustada=1,57; IC95% 1,17-2,10; p=0,002); v) peso inferior a 2500g (OR ajustada=1,40; IC95% 1,03-1,90; p=0,027); vi) escore de Apgar 5º minuto de vida inferior a sete (OR ajustada=2,63; IC95% 2,21-3,14; p<0,001); vii) uso de tubo endotraqueal (OR ajustada=1,95; IC95% 1,31-2,91; p=0,001); viii) não uso de surfactante entre recém-nascidos com peso inferior a 1.500g (OR ajustada=0,54; IC95% 0,43-0,69; p<0,001). A relação entre a variável independente uso de surfactante, apesar de apresentar associação protetora entre aqueles que não utilizaram a referida tecnologia, esse significado não nos pareceu com características espúrias, haja vista que os que utilizaram, o fizeram por apresentarem-se mais gravemente enfermos. Em relação aos sete indicadores de qualidade das instituições hospitalares e UTIN, destaca-se um cenário de superlotação e interdição, em meio às iniciativas positivas de incentivo ao aleitamento materno exclusivo e método Mãe Canguru. Esses dados reforçam que as causas de morte intra-hospitalar ocorrido no período neonatal, são determinadas principalmente pela qualidade e condições de assistência à gestação e ao parto e ao recém-nascido, dependendo de fortalecimento na organização da rede assistencial.
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Fatores de risco para recorrência do carcinoma hepatocelular após transplante hepático / Risk factors for hepatocellular carcinoma recurrence after liver transplantationCosta, Paulo Everton Garcia January 2014 (has links)
COSTA, Paulo Everton Garcia. Fatores de risco para recorrência do carcinoma hepatocelular após transplante hepático. 2014. 118 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-20T11:43:45Z
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Previous issue date: 2014 / Hepatocellular carcinoma (HCC) is the most frequent primary liver tumor, with annual worldwide incidence of over one million cases, accounting for at least 500,000 deaths per year. The majority of cases of HCC occur in the setting of liver cirrhosis. Liver transplantation (LT) is a curative treatment modality for HCC. However the recurrence of HCC after LT is the main obstacle to the success of this treatment. The aim of this study was to evaluate the risk factors for recurrence of hepatocellular carcinoma after conducting LT. In this retrospective, descriptive and analytical study, between May 2002 and April 2012, were conducted 664 liver transplantations (LT) at HUWC – UFC, among which 140 LT were performed in patients with HCC. The risk factors of HCC recurrence after liver transplantation were analysed. The variables analyzed were: sex, age, blood type, etiology of cirrhosis, alpha-fetoprotein level, diagnostic imaging, Milan criteria, time from diagnosis of HCC and the realization of LT, time on the waiting list for the LT and pathological tumor characteristics in explant. The tumor was more frequent in men with an average age of 56 years, infected with hepatitis C virus. The rate of HCC recurrence after LT was 8, 57 % and occurred more often in the first two years after transplantation, with the liver graft being the most common site. In conclusion, independent risk factors for carcinoma hepatocellular recurrence after liver transplantation were: time in the LT waiting list above 7,8 months, liver number nodules over 3.5 nodules, tumors exceeding the Milan criteria, level of alphafetoprotein above 1000 ng/ml and presence of micro-vascular invasion. / O carcinoma hepatocelular (CHC) é o mais frequente tumor primário maligno do fígado, com incidência mundial anual de mais de um milhão de casos, sendo responsável por pelo menos 500.000 mortes por ano. Em torno de 90 % a 95 % dos tumores estão associados à cirrose. O transplante hepático (TH) é uma modalidade de tratamento curativo para o CHC. Entretanto, a recorrência do CHC após o TH é o principal obstáculo ao sucesso deste tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores de risco para recorrência de carcinoma hepatocelular após a realização de TH. Foram realizados 664 transplantes de fígado entre maio de 2002 e abril de 2012, no Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará (HUWC – UFC), dos quais 140 casos em pacientes com diagnóstico de CHC. Foi realizado um estudo analítico, descritivo, retrospectivo e longitudinal deste grupo de pacientes, analisando os fatores de risco para a recorrência de CHC após o TH. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, tipo sanguíneo, etiologia da cirrose, nível de alfa-fetoproteína, métodos diagnósticos de imagem, critérios de Milão, tempo entre o diagnóstico do CHC e a realização do TH, tempo em lista de espera para o TH e características anatomopatológicas do tumor no explante. O CHC foi mais frequente em homens com idade média de 56 anos, infectados pelo vírus da hepatite C. A taxa de recorrência do carcinoma hepatocelular após o transplante de fígado foi de 8,57% e ocorreu mais frequentemente nos dois primeiros anos após o transplante, tendo como local mais comum o enxerto hepático. Concluiu-se que o tempo de permanência em lista de transplante acima de 7,8 meses, a presença de mais de 3,5 nódulos no explante, o tumor excedendo os critérios de Milão, o nível de Alfa-fetoproteína acima de 1000 ng/ml e a presença de invasão microvascular são fatores de risco independentes para recorrência de carcinoma hepatocelular após a realização do transplante hepático.
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Diabetes mellitus após transplante renal e fatores associados ao seu desenvolvimento em um serviço de referência do estado do Ceará / Diabetes mellitus after kidney transplantation and associated factors its development in a reference service of Ceará StateBuarque, Maria Neide Antero Pinheiro January 2012 (has links)
BUARQUE, Maria Neide Antero Pinheiro. Diabetes mellitus após transplante renal e fatores associados ao seu desenvolvimento em um serviço de referência do Estado do Ceará. 2012. 109 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza. 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-20T15:49:36Z
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Previous issue date: 2012 / Post-transplant diabetes mellitus (PTDM) remains as an important complication after organ transplantation (Tx) and its occurrence is associated with increased morbidity and mortality. Its incidence is widely variable ranging from 2.5% to 45%. Despite that, renal transplantation is accepted as the most effective choice of therapy and the one that offers the best quality of life for patients with terminal chronic renal disease. The aim of this study is to characterize the incidence of PTDM and the factors associated with its development in renal transplant recipient population in a reference center in the state of Ceara, Brazil. This is a historical cohort study based on the assessment of medical records, which included patients undergoing renal transplantation in the period from January 2006 to December 2010, in a tertiary care public hospital in the State of Ceara, Brazil. During this period 430 kidney transplants were performed with 92 patients being excluded from study. Exclusion criteria included patients younger than 18 years old, those who underwent transplantation of another organ, those with less than three months post-transplantation follow-up and with insufficient data. Diabetes mellitus was a pre-Tx condition in 9.1% of patients. Hyperglycemia during the first post-Tx month was seen in 34,5% of the patients. The occurrence of DMPT found at the end of study was 19.9%, and the main factors associated with its development were: fasting blood glucose one month after Tx (p <0.001; OR = 1.05), the occurrence of acute rejection (p=0.003; OR = 6.43), pre-Tx impaired fasting blood glucose (p = 0.014; OR = 4.10) and a deceased donor Tx (p = 0.015; OR = 3.53). The main risk factors associated with its development were: acute rejection episodes, recipients from a deceased donor, impaired fasting glucose in the pre-Tx period and fasting blood glucose after the first 30 days post-Tx. Considering that the development of PTDM is associated with a higher risk of complications, the relevance of identifying the risk factors associated with its development would facilitate decision making regarding the optimization of preventive strategies during patient evaluation, before and after transplantation. / O diabetes mellitus pós-transplante (DMPT) é uma importante complicação relacionada ao transplante (Tx) renal e a sua ocorrência está associada ao aumento de morbi-mortalidade. A incidência de DMPT reportada na literatura é variada, situando-se entre 2,5% e 45%. Apesar desta e de outras complicações, o Tx renal ainda é considerado a opção terapêutica mais eficaz e que oferece melhor qualidade de vida ao paciente com doença renal crônica terminal. Este estudo tem como objetivo descrever a ocorrência de DMPT e os fatores associados ao seu desenvolvimento em pacientes transplantados renais em um serviço de referência do estado do Ceará. Trata-se da análise de uma coorte histórica, baseada em dados de prontuário, onde foram incluídos pacientes adultos submetidos a transplante renal no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2010, em um hospital terciário da rede pública do estado do Ceará. Durante esse período, foram realizados 430 transplantes renais, tendo sido excluídos 92 pacientes. Foram excluídos os pacientes com idade inferior a 18 anos, aqueles submetidos a transplante de outro órgão, os que tiveram tempo de seguimento pós-transplante inferior a três meses e aqueles com dados insuficientes. Em 9,1% dos pacientes o DM já estava presente antes do Tx. Hiperglicemia durante o primeiro mês pós-Tx foi registrada em 34,5% dos receptores e a ocorrência de DMPT, até o final do estudo, foi de 19,9%. Os fatores que estiveram associados ao desenvolvimento de DMPT, após análise multivariada, foram: glicemia de jejum um mês após o Tx (p <0,001; OR = 1,05; IC 95%), ocorrência de rejeição aguda (p=0,003; OR = 6,43; IC 95%), glicemia de jejum pré-Tx alterada (p = 0,014; OR = 4,10; IC 95%) e rim de doador falecido (p = 0,015; OR = 3,53; IC 95%). Em conclusão, os principais fatores de risco identificados com o desenvolvimento de DMPT foram: episódios de rejeição aguda; doador falecido; pacientes com alteração no perfil glicêmico, tanto no período pré-Tx, como no pós-Tx inicial – até um mês após o mesmo. Considerando que o desenvolvimento de DMPT é associado a um risco mais alto de complicações, a relevância de identificar os fatores de risco associados ao seu desenvolvimento poderiam facilitar decisões que envolvam a otimização de estratégias preventivas durante o acompanhamento do paciente, antes e após o transplante.
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Avaliação do sono de crianças : análise retrospectiva em um centro de referência norte-americano / Retrospective analysis of sleep studies of children referred to the sleep laboratory of the dell’s children’s hospital during the years 2011 -2012Marinho, Beatriz Araujo Lage January 2013 (has links)
MARINHO, Beatriz Araujo Lage. Avaliação do sono de crianças : análise retrospectiva em um centro de referência norte-americano. 2013. 88 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-08-12T16:28:10Z
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Previous issue date: 2013 / Introduction: Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) in children, as defined by the American Thoracic Society, is a disorder of breathing during sleep characterized by prolonged partial airway obstruction and/or intermittent complete obstruction (obstructive apnea) that disrupts normal ventilation during sleep and normal sleep patterns. Objective: This study aimed to investigate retrospectively the prevalence of OSAS among children aged 6 to 12 years old, evaluated through polysomnography and sleep questionnaires between 2011 and 2012, analyzing severity, symptoms and associated risk factors. Methods: We evaluated 63 children referred to the Sleep Laboratory of the Dell Children’s Hospital in Austin, Texas (USA) with suspition of Sleep Disordered Breathing. The patients were submitted to a pre-sleep questionnaire and to polysomnography. Results: The mean age was 8,8 ±1,9 years old, and 55,6% of the children were male. Children without OSAS accounted for 30,2% of the sample. The OSAS observed in the remainder was mild in 49,2%, moderate in 11,1% and severe in 9,5%. Gender and age were not associated with OSAS. Hispanic and African-American children were at higher risk for OSAS. Twenty two hispanic children presented OSAS ( 88%) and ten African-american children presented OSAS (83,3%). In children with OSAS, the most common symptoms were: snoring (86%), periodic limb movements (64,3%), arousals during sleep (60,5%) and restless sleep (58,1%). Excessive daytime sleepiness was reported in only 33,3% of the patients. Bruxism was more prevalent among the patients without OSAS (52,6%) than in the patients with OSAS (31%). Overweight children were at higher risk for OSAS. Conclusions: Overweight children are at a higher risk for developing OSAS. Hispanic and African American children presented a higher risk for developing OSAS. Age and gender were not associated to the diagnose of OSAS. Bruxism was more prevalent among the children who did not present OSAS. / Introdução: Em crianças, a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é um distúrbio respiratório caracterizado por obstrução parcial prolongada e/ou episódios intermitentes de obstrução completa da via aérea superior, que interrompe a ventilação normal e o padrão normal de sono. Objetivo: Este trabalho buscou investigar a prevalência de SAOS entre crianças de seis a doze anos de idade, avaliadas por meio de polissonografia e questionário sobre o sono, no período de 2011 a 2012, avaliando gravidade, sintomatologia e fatores de risco associados. Métodos: Foram estudadas 63 crianças encaminhadas ao Laboratório do Sono do Dell Children’s Hospital em Austin, Texas (EUA) com suspeita de Transtornos Respiratórios do Sono. Os pais preencheram um questionário sobre o sono, já rotineiramente utilizado como padrão para todos os pacientes encaminhados para polissonografia no Dell Children’s Hospital (Apêndice A). Em seguida, as crianças foram submetidas ao exame polissonográfico. Resultados: A idade média foi de 8,8±1,9 anos, sendo 55,6% das crianças do sexo masculino. Não apneicos corresponderam a 30,2% dos investigados. Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono em grau leve ocorreu em 49,2%, moderado em 11,1% e grave em 9,5%. Não foi encontrada diferença entre a incidência de SAOS entre meninos e meninas. Observou-se uma associação estatisticamente significante entre raça e presença/ausência de SAOS, sendo que as crianças negras e hispânicas apresentaram maior risco de SAOS do que as crianças brancas. Entre os hispânicos, 88% dos pacientes apresentaram SAOS (n=22); nos negros 83,3% (n=10) e nos brancos 46,7% (n=7). Dentre as crianças diagnosticadas com SAOS, os sintomas mais frequentes foram: ronco (86%) movimentos periódicos de membros (64,3%), despertares durante o sono (60,5%) e sono agitado (58,1%). Sonolência excessiva foi relatada apenas em 33,3% dos casos. O bruxismo foi relatado com maior frequência no grupo sem SAOS (52,6%) do que no grupo de pacientes com diagnóstico de SAOS (31%). Crianças com sobrepeso apresentaram maior risco de desenvolver SAOS (100%) (Testes Qui quadrado e exato de Fisher). Conclusões: Sobrepeso é um fator de risco para SAOS. Crianças da raça hispânica e negra apresentaram maior risco a SAOS. Sexo e idade não se associaram a SAOS. O bruxismo foi mais frequentemente relatado por pacientes que não demonstraram SAOS.
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Xerostomia em adultosSilva, Luciana da January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:18:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Objetivou-se investigar a mudança nos episódios de sintomas de xerostomia ocorridos em adultos e estimar os fatores que contribuíram para esta mudança durante o período estudado. Tratou-se de um estudo prospectivo longitudinal de base populacional realizado na área urbana de Florianópolis, com acompanhamento de dois anos, sendo a primeira coleta de dados realizada em 2009, onde foram entrevistados 1720 indivíduos e a segunda em 2012, sendo entrevistados 1222 participantes da linha de base. Os dados, em ambos os anos, foram coletados nos domicílios dos participantes através de entrevistas face a face conduzidas por entrevistadores previamente treinados e calibrados. Sintoma de xerostomia foi avaliado em 2009 e 2012 através da questão "Com que frequência o Sr.(a) sente a boca seca?". As opções de resposta: "Nunca", "De vez em quando", "Frequentemente" e "Sempre" foram lidas imediatamente após a pergunta. O desfecho foi construído a partir da combinação das respostas nestes dois anos, sendo composto por três categorias, a saber: (0) "sintoma de boca seca regular", (1) "sintoma de boca seca irregular" e (2) ausência de sintoma (3). As variáveis exploratórias foram sexo, idade, mobilidade de renda, escolaridade, hábito de tabagismo e etilismo, mudança no estado de hipertensão e do IMC, doenças crônicas autorreferidas, mudança na auto-avaliação da necessidade de prótese e no uso e número de dentes (CPO-D). A análise dos fatores associados foi realizada através da regressão logística multinomial considerando "nunca" como referência. A prevalência de xerostomia regular foi igual a 3,8% (IC95%: 2,9-5,1), 12,2% (IC95%: 10,2-14,5) relataram sintoma de boca seca irregular e 83,9% (IC95%: 81,2-86,3) nunca relataram xerostomia. As variáveis associadas à persistência de boca seca foram a idade, escolaridade, tabagismo, uso de medicamentos, IMC e a depressão autorreferida, enquanto as associadas ao sintoma de xerostomia irregular foram número de dentes e a depressão autorreferida.<br> / Abstract: The objective was to investigate the change in episodes of symptoms of xerostomia occurred in adults and estimate the factors that contributed to this change during the study period. This was a prospective longitudinal population-based study conducted in the urban area of Florianópolis, with accompaniment of two years, the first data collection was made in 2009, where 1720 individuals were interviewed and the second in 2012, 1222 participants were interviewed baseline. The data in both years were collected at the homes of participants through face to face interviews conducted by interviewers previously trained and calibrated. Symptom of xerostomia was evaluated in 2009 and 2012 through the question "How often Mr. (a) feels dry mouth?". Response options: "Never", "Occasionally", "Often" and "Always" were read immediately after the question. The outcome variable was constructed from the combination of the responses in these two years, is divided into three categories, namely: (0) "regular symptom of dry mouth (1)" irregular symptom of dry mouth "and (2) absence of symptoms (3). The explanatory variables were gender, age, income mobility, education, smoking, and alcohol consumption, change in the state of hypertension and BMI, self-reported chronic disease, change in self-evaluation of the need for prostheses and the use and number of teeth (DMFT). The analysis of associated factors was performed by multinomial logistic regression considering "never" as a reference. The prevalence of regular xerostomia was equal to 3.8% (95% CI: 2.9 to 5.1), 12.2% (95% CI: 10.2 to 14.5) reported symptoms of dry mouth irregular and 83, 9% (95% CI: 81.2 to 86.3) ever reported xerostomia. The variables associated with persistence of dry mouth were age, education, smoking, medication use, BMI and self-reported depression, while those associated with the symptom of xerostomia were uneven number of teeth and self-reported depression.
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Prevalência e fatores de risco de anemia no binômio mãe-filho no Estado de Pernambuco / Prevalence and risk factors of anemia in binomial mother-child in the State of PernambucoMiglioli, Teresa Cristina January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A anemia se distribui em todos os continentes, em todos os grupos socioeconômicos e segmentos biológicos, constituindo a mais disseminada das carências nutricionais, sendo as crianças menores de cinco anos e mulheres em idade reprodutiva os grupos biológicos mais vulneráveis. Objetivou-se analisar a prevalência e os fatores associados à anemia em mães e seus filhos menores de cinco anos no Estado de Pernambuco, no ano de 2006. Estudo transversal, de base populacional, com amostra probabilística representativa do meio urbano e rural de Pernambuco, incluindo 1.022 mães e 1.242 menores de cinco anos. A dosagem de hemoglobina foi realizada em fotômetro portátil HemoCue, o diagnóstico de anemia foi determinado pelo nível de hemoglobina 11g/dL para os menores de cinco anos e 12g/dL para as mulheres. Análises uni e multivariadas foram realizadas por meio de regressão de Poisson com ajuste robusto do erro padrão, para as crianças foi utilizado um modelo hierárquico de determinação do desfecho. Este procedimento estatístico não foi aplicado às mães pelo pequeno número de fatores associados na etapa de análises univariadas. Os resultados foram expressos por razão de prevalência (RP) e IC 95 por cento. As associações foram avaliadas através dos testes de Wald. A prevalência de anemia foi de 16,4 por cento e 34, 4por cento, em mães e filhos, respectivamente. As mães anêmicas apresentaram uma razão de prevalência de 1,44 (IC 95: 1,21-1,72) que praticamente se manteve no modelo ajustado
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Características sóciodemográficas, comportamentais e vulnerabilidade à infecçäo pelo vírus da imunodeficiência humana em homens que fazem sexo com homens do "projeto Rio" / Characteristic sociodemographic, behavioral and vulnerability the infection for the virus of the human imunodeficiency in men that make sex with men of the Projeto RioSouza, Claudia Teresa Vieira de January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / O "Projeto Rio" foi uma das pesquisas de preparaçäo para estudos fase III de vacinas anti-HIV, desenvolvido pelo Centro de Pesquisa do Hospital Evandro Chagas/FIOCRUZ. De janeiro de 1994 à julho de 1999, ingressaram 675 voluntários na coorte. Segundo os critérios de elegibilidade: homens que relataram ter praticado sexo com homens nos seis meses anteriores à entrevista inicial, de 18 a 50 anos, com sorologia negativa para o HIV e que aceitaram os termos de esclarecido e informado. Avalia as características sociodemográficas, comportamentais e vulnerabilidade à infecçäo pelo HIV dos voluntários do "Projeto Rio", a partir de uma coletânea de três artigos, cujos principais resultados foram: 1) a auto-percepçäo de vulnerabilidade estava associada a um maior nível de escolaridade e à prática de sexo anal desprotegido: 2) 57 por cento dos voluntários relataram o desejo de participar de ensaios de vacinas anti-HIV (DP), devido principalmente a motivos humanitários/altruísmo e estar protegido contra a infecçäo pelo HIV. Mostraram-se associadas a DP: sorologia positiva para sífilis, "engajamento sob a influência do álcool, em prática sexual de risco que normalmente näo faria" e baixo nível educacional; e 3) o sexo anal desprotegido com parceiros ocasionais se mostrou associado à menor renda, baixa escolaridade, auto-percepçäo de vulnerabilidade, DP, e uso de crack/cocaína. Nossos resultados mostraram que estes voluntários estäo cientes da práticas de risco, pois se auto-perceberam vulneráveis à infecçäo pelo HIV. A questäo da vulnerabilidade à infecçäo pelo HIV é traduzida aqui através da tríade: pobreza, baixo nível de instruçäo e uso de drogas, fazendo com que estes indivíduos tenham dificuldades em manter um comportamento seguro. Nossos achados reforçam a necessidade de implementar programas preventivos específicos direcionados para esta populaçäo e seus respectivos parceiros, com ênfase na questäo do uso de (álcool e drogas ilícitas), o engajamento de sexo comercial e seu vínculo com as práticas sexuais desprotegidas.
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Avaliação dos fatores de risco à cárie dentária em pacientes pediátricos portadores de necessidades especiais / Assessment of risk factors to tooth decay in pediatric patients with special needsVasconcelos, Rebeca Bastos January 2014 (has links)
VASCONCELOS, Rebeca Bastos. Avaliação dos fatores de risco à cárie dentária em pacientes pediátricos portadores de necessidades especiais. 2014. 96 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-26T12:56:58Z
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Previous issue date: 2014 / When it comes about basic or specialized dental care, children with disabilities still represent a portion of the population less favored and studied The present study aimed to describe the profile of oral health using the ICDAS criteria and evaluate the association between lesions and caries experience with the risk factors for dental caries in patients with pediatric patients with special needs. The sample was composed by children of both gender, 4-12 years with varied diagnoses, linked to extramural projects that provide dental care at the Federal University of Ceará (UFC) and the University of Fortaleza (UNIFOR). Questionnaire was used to access the general and oral health of these children and then a clinical evaluation was made by a professional well-trained and calibrated in the evaluation of criteria of caries (ICDAS). It was observed that the sample of this clinical study was composed by 110 male children (55 %) and 90 females (45 %), where the most prevalent was the age between 4-6 years (n= 66 children, 33 %) and the category with the most common diagnosis was neurology (n= 109, 54.5 %). The ICDAS criteria for caries prevalence showed that 172 (86 %) children had their tooth surfaces classified as greater than 2 ICDAS code. Statistical analysis of data was done using the Kruskal -Wallis test , Mann - Whitney, applying logistic regression analysis (p≤ 0.05). We detected some statistically significant differences between the values of ICDAS: study site (ICDAS4 - 6DPR , p= 0.02; ICDAS4 - 6SPR, p= 0.01; CDAS1-3 4 -6D, p= 0.05), dentition stage (ICDAS CI, p= 0.08; ICDAS4 - 6DPR, p = 0.004 ; ICDAS4 - 6SPR, p< 0.001), habit of checking oral hygiene (ICDAS CI, p= 0.03; ICDAS4 - 6S, p= 0.03), flossing (ICDAS CI, p= 0.006 ; ICDAS4 - 6S , p= 0.01; ICDAS1-3 4-6D, p= 0.009), diet high in sugar (ICDAS4 - 6S ,p= 0.01), food consistency (ICDAS4-6 DPR, p= 0.03) and the use of baby bottle (ICDAS CI, p= 0.02 ; ICDAS4 - 6S , p= 0.01). Logistic regression analysis identified the factors age (4-6 years X2 = 4.588, OR = 3.228, p= 0.032), brain injury (X2 = 8.995 presence, OR= 0.196 , p= 0.003) , limited range of motion (X2= 5.749 presence, OR= 3.691, p= 0.016) and bad oral habits (presence X2= 17.925, OR= 4.272 , p= < 0.001) as risk factors to dental caries. We can conclude that the sample of children with needs presented high prevalence of caries, most of them cavitated, identifying several risk factors. Risk factors for dental caries indicated in this study can guide future studies in this population, besides being essential to establish control strategies of caries during the planning or execution of dental treatment. / Quando se trata de atenção odontológica básica ou especializada, crianças portadoras de necessidades especiais ainda representam uma parcela da população menos favorecida e estudada. O estudo teve o objetivo de avaliar a associação entre presença de lesão e experiência de cárie a fatores de risco à cárie, em uma amostra de pacientes pediátricos portadores de necessidades especiais utilizando o critério do Indice Internacional de Detecção de Cáries (ICDAS). A amostra foi composta por crianças de ambos os gêneros, de 4 a 12 anos, com diagnósticos variados, vinculadas a projetos de extensão universitária que oferecem atendimento odontológico, na Universidade Federal do Ceará (UFC) e na Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Foi aplicado questionário para acessar a saúde geral e bucal dessas crianças, e, em seguida, realizou-se uma avaliação clinica por um profissional devidamente treinado e calibrado nos critérios de avaliação de cárie (ICDAS). A amostra deste estudo clínico foi construída por 110 crianças do gênero masculino (55%) e 90 do gênero feminino (45%), cuja faixa etária de maior prevalência ocorreu no grupo de 4 a 6 anos (n= 66 crianças, 33%) e a categoria de diagnóstico mais comum foi a da Neurologia (n= 109, 54,5%). O critério ICDAS para prevalência de cárie demonstrou que 172 (86%) crianças tiveram suas superfícies dentárias classificadas com códico ICDAS maior do que 2. Análise estatística dos dados foi feita mediante os testes de Kruskall-Wallis, Mann-Whitney, tendo-se aplicado uma análise de regressão logística (p ≤ 0,05). Foram detectadas algumas diferenças estatisticamente significantes entre os valores de ICDAS: local do estudo (ICDAS4-6DPR, p= 0,02; ICDAS4-6SPR, p=0,01; CDAS1-3 4-6D, p=0,05), estágio da dentição (ICDAS CI, p= 0,08; ICDAS4-6DPR, p=0,004; ICDAS4-6SPR, p<0,001), hábito de verificar a higiene oral (ICDAS CI, p= 0,03; ICDAS4-6S, p= 0,03), uso do fio dental (ICDAS CI, p= 0,006; ICDAS4-6S, p= 0,01; ICDAS1-3 4-6D, p= 0,009), dieta rica em açúcar (ICDAS4-6S, p= 0,01), consistência dos alimentos (ICDAS 4-6 DPR, p= 0,03) e uso de mamadeira (ICDAS CI, p= 0,02; ICDAS4-6S, 0,01). A regressão logística identificou os fatores idade (4-6 anos X2= 4,588, OR= 3,228; p=0,032), lesão cerebral (presença X2=8,995; OR=0,196; p= 0,003), limitação dos movimentos (presença X2=5,749; OR=3,691; p= 0,016) e hábitos bucais deletérios (presença X2=17,925; OR= 4,272; p= <0,001) como fatores de risco para a cárie dentária. Pode-se concluir que a amostra de crianças portadoras de necessidades demonstrou elevada prevalência de cárie, em sua maioria cavitada, com identificação de vários fatores de risco. Os fatores de risco à cárie indicados nesta pesquisa podem guiar estudos futuros nesta população, além de serem essenciais para estabelecer estratégias de controle de cárie durante o planejamento ou execução do tratamento odontológico.
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Manifestações clínicas e fatores de risco para comprometimento da função renal em pacientes vítimas de acidentes com serpentes peçonhentas / Clinical manifestations and risk factors for renal impairment in patients accident victims with poisonous snakesAlbuquerque, Polianna Lemos Moura Moreira January 2013 (has links)
ALBUQUERQUE, Polianna Lemos Moura Moreira. Manifestações clínicas e fatores de risco para comprometimento da função renal em pacientes vítimas de acidentes com serpentes peçonhentas. 2013. 86 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-11T15:49:05Z
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Previous issue date: 2013 / Introduction: Envenomation by venomous snakes is a neglected disease in tropical countries. Acute kidney injury (AKI) is one of the main causes of morbidity and mortality in these cases. The aim of this study was to investigate the occurrence of AKI by snake bites, to evaluate the clinical manifestations and classify the AKI and the involved risk factors. Methods: A retrospective study was conducted with patients victims of snakebites admitted to a reference center. Patients with and without AKI were compared, and AKI was defined according to the RIFLE and AKIN criteria. Statistical analysis was performed by the program SPSS and it was considered significant p<0.05. Results: A total of 276 patients were included, with 83.7% (n= 230) male and 85.5% (n= 146) from rural área. AKI was observed in 15.2% of cases. The mean genus involved in the accidents was Bothrops (82.2%). Mean age of patients with AKI was higher than in patients without AKI (43±20 vs. 34±21 years, p=0.015), respectively. Time between the accident and the medical care was higher in the AKI group (25±28 vs. 14±16h, p=0.034), as well as the time between the accident and the administration of antiofidic sera (30.7±27 vs. 15±16h, p=0.01) and the length of hospital stay (9.1±7.7 vs. 3.2±2.2 days, p<0.01), respectively. Patients with AKI were classified as “Risk” (28.5%), “Injury” (11.9%) and “Failure” (57.1%), and as AKIN1 (35.7%), AKIN2 (7.1%) and AKIN 3 (57.1%). The mean values of creatinine and urea at admission and during hospital stay were higher in the worst stages of RIFLE and AKIN. Potassium at admission was higher in RIFLE-F and AKIN 3 (p=0.045). Hemoglobin was lower in patients classified within the worst staged of RIFLE and AKIN (p=0.041; p=0.042). Hemodialysis was required for 30% of cases, and complete renal function recovery was observed in 54.8% of cases. There were 4 deaths, of whom no one had AKI. Risk factors for AKI were hemorrhagic abnormalities (p=0.036, OR=6.718, 95% CI 1.067–25.661) and a higher lenght of hospital stay (p=0.004, OR=1.69, 95% CI 1.165–2.088). Conclusion: AKI is an importante complication of these acidentes, with low mortality, but with high morbidity, that can lead to partial renal function recovery. / Introdução. O envenenamento por serpentes peçonhentas é uma das doenças negligenciadas dos países tropicais. A lesão renal aguda é uma das principais causas de morbidade e mortalidade nestes casos. O objetivo deste estudo foi investigar a ocorrência de LRA por acidentes ofídicos, avaliar as manifestações clínicas e classificar a LRA e os fatores de risco envolvidos. Metodologia. Foi realizado estudo retrospectivo com pacientes vítimas de picadas de cobras atendidos em um centro de referência. Foram comparados os pacientes com e sem LRA, definida de acordo com RIFLE e AKIN. A análise estatística foi realizada pelo programa SPSS e foi considerado significativo p<0,05. Resultados. Foram incluídos 276 pacientes, 83,7% (n= 230) do sexo masculino e 85,5% (n= 126) procedente de zona rural. LRA foi observada em 15,2% dos casos. O principal gênero envolvido foi Bothrops (82,2%). A média de idade dos pacientes com LRA foi maior do que naqueles sem LRA (43±20 vs. 34±21 anos, p=0,015, respectivamente). O tempo entre o acidente e o atendimento médico foi maior no grupo com LRA (25±28 vs. 14±16h, p=0,034), o tempo entre o acidente e a administração de soro antiofídico (30,7±27 vs. 15±16h, p=0,01) e o tempo de internação (9,1±7,7 vs. 3,2±2,2 dias, p<0,01, respectivamente). Os pacientes com LRA foram classificados como “Risk” (28,5%), “Injury” (11,9%) e “Failure” (57,1%), e como AKIN1(35,7%), AKIN2 (7,1%) e AKIN3 (57,1%). As médias dos valores de creatinina e ureia à admissão e durante a internação foram maiores para os piores estádios do RIFLE e do AKIN. Potássio na admissão foi maior no RIFLE-F e AKIN3 (p= 0,045). A hemoglobina foi menor nos pacientes classificados dentro dos piores estádios do RIFLE e AKIN (p=0,041; p=0,042). Hemodiálise foi necessária em 30% dos casos, e recuperação completa da função renal foi observada em 54,8% dos casos. Houve quatro óbitos, nenhum com LRA. Os fatores de risco associados à LRA foram alterações hemorrágicas (p=0,036, OR = 6,718, IC95% 1,067 – 25,661) e um maior tempo de internamento (p=0,004, OR = 1,69, IC95% 1,165 – 2,088). Conclusão. A LRA é uma importante complicação desses acidentes, indicando baixa mortalidade, porém, alta morbidade, podendo levar a melhora parcial da função renal.
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Estudo epidemiológico e perfil de resistência às drogas anti-tuberculose em pacientes co-infectados com TB/HIV em hospital de referência em Fortaleza-Ceará / Epidemiological study and resistance patterns to the anti-tuberculosis drugs in mycobacteria and HIV co-infected patients in a reference hospital in Fortaleza, CEARÁCarvalho, Bráulio Matias de January 2007 (has links)
Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-04T13:21:26Z
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Previous issue date: 2007 / CARVALHO, Bráulio Matias de. Estudo epidemiológico e perfil de resistência às drogas anti-tuberculose em pacientes co-infectados com micobactérias e HIV em hospital de referência em Fortaleza, CE. 2007. 170 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2007. / The HIV infection and the tuberculosis (TB) are together the main causes of death for infectious agents in the world, being approximately 13 million people infected with both causative agents. The HIV-infected individuals show increased susceptibility for active tuberculosis, being the imunosupression caused by the virus the main risk factor for the development for active TB. This study investigated the profile of Mycobacterium tuberculosis drug resistance and evaluated the factors related to the development of TB in HIV infected patients who were treated at HSJ, which is a reference hospital in infectious diseases in Fortaleza, Ceará, Brazil. During the period of July 2003 until June 2006, 208 patients with clinical and/or laboratorial diagnosis of micobacteriosis or tuberculosis and infection for the HIV were taken care in this hospital. The TB/HIV co-infected patients were older (average: 40 years, p= 0.0025) than the control group, being approximately 4 years older. The majority of the patients were male (80.8%, p= 0.0005) and they had shown a risk to develop TB of 43.0% greater compared to the female sex. The risk to develop the TB disease was two times higher in the patients with lower educational levels (less than eight years of schooling) and they represented 85.9% of the patients (p=0.000). The history of previous contact with TB patients and previous treatment for TB were also found to be risk factors for TB. The imunosupression level was higher in TB-HIV coinfected patients being the CD4+ lymphocytes count average of 169 cells/mm ³(p=0.000) and the viral load logarithm average of 4,36 (p=0.0013). The clinical forms most frequents were pulmonary (45.7%), extrapulmonary (28.4%) and disseminated (25.9%). Of the samples that were submitted to identification, 81.2% were M. tuberculosis and 12.8% were not M. tuberculosis. The resistance frequency to one drug and multi-resistance were the same (5.9%). Overall, these observations are important for establishing political strategies of public health to improve the conditions at the regional level. / A infecção pelo vírus HIV e a TB estão entre as principais causas de morte por agentes infecciosos no mundo, aproximadamente 13 milhões de pessoas estão infectadas com ambos agentes causadores. Os indivíduos infectados pelo HIV apresentam susceptibilidade aumentada para tuberculose ativa, sendo a imunossupressão determinada pelo vírus o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença tuberculose. Este trabalho investigou o perfil de resistência do Mycobacterium tuberculosis e os fatores epidemiológicos relacionados ao desenvolvimento da doença em pacientes co-infectados pelo HIV atendidos no Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ), o qual é referência em doenças infecciosas em Fortaleza, Estado do Ceará, Brasil. Foram analisados, no período de julho de 2003 até junho de 2006, 208 pacientes com diagnóstico clínico e/ou laboratorial de micobacteriose ou tuberculose e infecção pelo HIV atendidos no HSJ. Os pacientes co-infectados TB/HIV apresentavam idade superior aos pacientes do grupo controle (média de 40 anos, p= 0,0025), tendo aproximadamente 4 anos a mais. O sexo masculino apresentou maioria significante (80,8%, p= 0,0005) e teve risco 43,0% superior ao sexo feminino de desenvolver TB. O risco de adquirir TB foi duas vezes maior nos pacientes com escolaridade baixa, que representavam 85,9% dos pacientes (p=0,000). A história de contato prévio com pacientes com TB e de tratamento prévio para TB foram considerados fatores de risco para TB nesta população. O nível de imunossupressão foi maior nos pacientes co-infectados TBHIV com contagem média de linfócitos T CD4+ de 169 cels/mm³ (p=0,000), assim como o logaritmo da carga viral com média de 4,36 (p=0,0013). As formas clínicas mais freqüentes foram: pulmonar (45,7%), extrapulmonar (28,4%) e disseminada (25,9%). Das amostras que foram realizadas identificação, 81,2% foram identificadas como M. tuberculosis e 12,8% como não M. tuberculosis. A freqüência de resistência a uma droga e multi-resistência foram iguais (5,9%). Esses resultados fornecem informações importantes para o estabelecimento de estratégias de políticas de saúde públicas mais adequadas a nível regional.
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