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Prevalência e fatores de risco para cefaleia e migrânea em epilepsiaLondero, Renata Gomes January 2010 (has links)
A epilepsia está entre as doenças mais frequentes na neurologia e atinge cerca de 1%[1] da população mundial. Os avanços no tratamento da epilepsia tiveram impacto importante na qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, não apenas a terapêutica influencia a morbidade da epilepsia. Condições como cefaleia[2-4], transtornos psiquiátricos[5-7], apneia do sono[8], limitações funcionais[9, 10] também mostram impacto na percepção do estado de saúde e doença. As cefaleias têm prevalência considerável na população (38% a 50%) [68.6% em estudo brasileiro de 2007][11], atingindo com frequência ainda maior pacientes com epilepsia (43 a 65%) [11-15]. Sendo cefaleia uma condição dolorosa, com características clínicas que influenciam importantemente as condições do paciente, sua associação com epilepsia incorpora maior prejuízo à qualidade de vida deste grupo. Existem poucos estudos que mostram o grau de associação destas condições. A presente dissertação objetiva analisar a epidemiologia da comorbidade cefaleia e epilepsia. Para tanto cada paciente e controle foi entrevistado utilizando-se um questionário padronizado, verificando a existência de epilepsia e de cefaléia, sua frequência, intensidade, classificação, idade de início, resposta ao tratamento. Os dados foram analisados através do programa spss. A prevalência de cefaléia (75.1% em pacientes x 38.9% em controles; OR=4.75; IC95%= 3.04-7.45) e de migrânea (40.2% em pacientes com epilepsia e 17.1% em controles; OR=3.25; IC 95%=1.99-5.30) foi maior em portadores de epilepsia comparados a controles. Sexo feminino (O.R.=4.50) e história familiar de migrânea (O.R.=3.54) foram associados positivamente à ocorrência de cefaléia em portadores de epilepsia.
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Fatores prognosticos para bronquiolite viral agudaFischer, Gilberto Bueno January 1994 (has links)
Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é uma doença de alta prevalência no Rio Grande do Sul e causa um importante número de hospitalizações em crianças menores de um ano de idade. Os pacientes com maior gravidade, nos três primeiros dias de internação, podem evoluir para insuficiência ventilatória e necessitarem oxigênio ou até ventilação mecânica, como forma de tratamento. Com o objetvo de identificar precocemente os episódios mais graves, investigaram-se fatores prognósticos através de sinais clínicos e laboratoriais, durante a hospitalização de crianças com BVA. Estudou-se uma coorte de 213 crianças menores de um ano com BVA admitidas no Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre. Esses pacientes foram seguidos desde a hospitalização, nos três dias subseqüentes, na alta hospitalar e até 30 e 60 dias após. Caracterizou-se a necessidade de oxigênio no terceiro dia ou de ventilação mecânica nos três primeiros dias de hospitalização, como critérios de gravidade. As hospitalizações ocorreram, predominantemente, nos meses de julho a setembro, e a maior parte das crianças (60%) apresentava idade inferior a quatro meses. Dentre as características sócio-econômicas estudadas, observou-se que 50% das famílias tinham renda mensal menor que três salários mínimos e 18% viviam em residências aglomeradas. Das 213 crianças acompanhadas até a alta hospitalar, 61(29%) necessitaram de oxigênio no terceiro dia, e 12(6%), ventilação mecânica nas primeiras 72 horas. Verificou-se que 17% dos pacientes apresentavam história de prematuridade, 24% estavam sendo amamentados quando hospitalizaram e 12% nunca haviam mamado no peito. Cerca de 35% das famílias referiram história de asma brônquica. As principais características clínicas na hospitalização foram: freqüência respiratória maior que 60(67%), presença de sibilos(76%) e estertores crepitantes(57%) à ausculta pulmonar e tiragem subcostal (56%). Entre os sinais investigados, assodaramse significativamente com nlaior gravidade: frequência respiratória maior que 70, enchimento capilar lento, cianose de extremidades e tiragem supraesternal. A saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina inferior a 91% e atelectasia ao exame radiológico de tórax, mostraram-se associadas significativamente com maior gravidade. Entre os fatores prognósticos, identificou-se o risco relativo associado a maior gravidade: idade inferior a 4 mes{~s (RRl~7), peso de nascimento inferior a 2500g (RR 2,3) e desnutrição grave(RR 2,0). Constituíram-se escalas de gravidade através de análise discriminante incluindo-se os seguintes itens: idade inferior a 3 meses, prostração, batimento de asas do nariz, freqüência respiratória maior ou igual a 70, tiragem (subcostal, intercostal e supraesternal), saturação de oxigênio menor ou igual a 90%, uso de oxigênio, internação em UTI e uso de ventilação mecânica. Através do somatório de cada um dos itens, resultaram os escores de gravidade. Os escores foram dicotomizados em menores ou iguaisl a 3 e maiores que 3 (mais graves). No seguimento após a alta hospitalar, observou-se que a Inaioria dos pacientes que compareceram apresentou episódios de sibilância e que foi elevado o número de reinternações (26% aos 60 dias). / Acute viral bronchiolitis(AVB) has a high prevalence in Rio Grande do Sul. It accounts for a high number of hospital admissions in infants. The patients with a more severe disease, in the first three days of hospitalization may develop respiratory failure and might need oxygen or mechanical ventilation . The aim of this study was to investigate prognostic factors (clinicaI signs and laboratory tests) in hospitalized infants with AVB. The research conducted was a cohort study of 213 infants with AVB who were admitted to the Hospital da Criança Santo Antônio, Porto Alegre. These patients were followed up from the admission, in the three first days, to their discharge and at 30 and 60 days after admission. Severity criteria were defined such as need of oxygen in the third day of admission or mechanical ventilation in the first three days. The admissions occurred predominantly from July to September and the majority (60%) were infants under four months of age. It was observed that 50% of the families had monthly wages below three minimum saIaries and 18% lived in crowded homes. Sixty one (29%) of the children needed oxygen in the third day of admission and 12 (6%) were put on mechanical ventilation. It was observed that 17% of the patients had a past history of prematurity, 24% were being breast fed at admission and 12% had never been breast fedo Around 35% of the families had a past history of bronchial asthma. The main clinicaI characteristics were: respiratory rate above 60 (67%), wheezes (76%), crepitations (57%) and subcostal retraction (56%). The following findings were significantly associated to severity : respiratory rate above 70 mpm, peripheric cyanosis, low capillary filling, supraesternal retraction, transcutaneous oxygen saturation below 91%, atelectasis at the chest X-ray. Among the prognostic features, some were identified as presenting high relative risk associated to severity: Age under 4 months (RR 1,7), birth weight below 2500 g (RR 2,3) and malnutrition (RR 2,0). Severity scales have been developed using discriminant analysis with the following items: age under 3 months, prostration, flaring of the alae nasi, respiratory rate above 70 mpm, retractions (subcostal, intercostal and supraesternal), transcutaneous oxygen saturation, need of oxygen, admission in intensive care unit and use of mechanical ventilation. Severity scores resulted from the addition of the value attributed to each of the items (O or 1). They were dichotomized in above (more severe) and below or equal to 3. At the follow up, after the discharge it was observed that the majority of the children who had been seen at thirty and sixty days had wheezing episodes and there was a high rate of re admissions (26% at 60 days).
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Prevalência e fatores de risco para cefaleia e migrânea em epilepsiaLondero, Renata Gomes January 2010 (has links)
A epilepsia está entre as doenças mais frequentes na neurologia e atinge cerca de 1%[1] da população mundial. Os avanços no tratamento da epilepsia tiveram impacto importante na qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, não apenas a terapêutica influencia a morbidade da epilepsia. Condições como cefaleia[2-4], transtornos psiquiátricos[5-7], apneia do sono[8], limitações funcionais[9, 10] também mostram impacto na percepção do estado de saúde e doença. As cefaleias têm prevalência considerável na população (38% a 50%) [68.6% em estudo brasileiro de 2007][11], atingindo com frequência ainda maior pacientes com epilepsia (43 a 65%) [11-15]. Sendo cefaleia uma condição dolorosa, com características clínicas que influenciam importantemente as condições do paciente, sua associação com epilepsia incorpora maior prejuízo à qualidade de vida deste grupo. Existem poucos estudos que mostram o grau de associação destas condições. A presente dissertação objetiva analisar a epidemiologia da comorbidade cefaleia e epilepsia. Para tanto cada paciente e controle foi entrevistado utilizando-se um questionário padronizado, verificando a existência de epilepsia e de cefaléia, sua frequência, intensidade, classificação, idade de início, resposta ao tratamento. Os dados foram analisados através do programa spss. A prevalência de cefaléia (75.1% em pacientes x 38.9% em controles; OR=4.75; IC95%= 3.04-7.45) e de migrânea (40.2% em pacientes com epilepsia e 17.1% em controles; OR=3.25; IC 95%=1.99-5.30) foi maior em portadores de epilepsia comparados a controles. Sexo feminino (O.R.=4.50) e história familiar de migrânea (O.R.=3.54) foram associados positivamente à ocorrência de cefaléia em portadores de epilepsia.
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Avaliação de fatores de risco da dengue com Interface no sistema abo em pacientes internados com a infecção no hospital universitário Lauro Wanderley - PB / Programa de Pós-Graduação em Medicina e SaúdeSilva, Abrão Amerio da January 2013 (has links)
p. 1-69 / Submitted by Antonio Geraldo Couto Barreto (ppgms@ufba.br) on 2013-10-03T13:48:40Z
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Previous issue date: 2013 / Objetivos Gerais: Avaliar fatores de risco e gravidade da dengue em pacientes internados no Hospital Universitário Lauro Wanderley-UFPB no período de Abril de 2011 a Junho de 2012. Método: Estudo de Corte Transversal com coleta de sangue, tipagem sanguínea e quantificação dos níveis séricos das Citocinas/Quimiocinas (TNF-α, IL-6, CXCl8, CCl3, CXCL9 e CXCL10) correlacionando com as formas clínicas da dengue e com os antígenos de grupo sanguíneo humano. Sintomas como febre
indiferenciada, febre da dengue e dengue grave são características de uma doença transmitida por um
vetor o Aedes aegypti. Com origem na África sua disseminação atingiu as regiões tropicais e
subtropicais do mundo em mais de 100 países. Hoje se tornou um problema de saúde pública mundial.
A patogênese da doença causada pelo vírus dengue ainda não está completamente esclarecida.
Contudo, vários estudos têm relatado associações entre marcadores biológicos e diferentes
manifestações clínicas da doença. Citocinas como TNF-α e IFN-γ são geralmente as primeiras a
encontradas em pacientes com dengue. Alguns estudos procuram estabelecer uma associação de
predição da gravidade da dengue tanto para as citocinas com para os genótipos de grupo sanguíneos
(sistema ABO). Este estudo mostrou uma abordagem nestes dois aspectos. Resultados/conclusão: As
formas clínicas da dengue não estavam associadas com o sistema ABO. A dengue hemorrágica (FHD)
foi a mais prevalente na amostra. Os genótipos de grupo sanguíneos ABO não estavam associado com a gravidade da dengue. Dentre as quimiocinas analisadas encontramos uma associação de CXCL9 e CXCL10 com a fase adulta e CCL3 com indivíduos jovens. / Salvador
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Infecção genital por Chlamydia trachomatis em mulheres jovens : prevalência, fatores de risco e achados citopatológicos e colposcópicos associados / Chlamydia trachomatis genital infection in young women : prevalence, risk factors,cytological and colposcopic findings associatedTeles, Rosiane Alves de Sousa January 2012 (has links)
TELES, Rosiane Alves de Sousa. Infecção genital por Chlamydia trachomatis em mulheres jovens : prevalência, fatores de risco e achados citopatológicos e colposcópicos associados. 2012. 64 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-05-10T15:58:14Z
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Previous issue date: 2012 / Chlamydia trachomatis (Ct) is the most common bacterial sexually transmitted infection worldwide, but there are few published dates about it in Brazil. The aim of this study was to determinate the prevalence of Chlamydia trachomatis infection and to assess the socialdemographic behavioral, clinical and cytopathological factors associated with this infection among adolescents and young women in a low-income area of Fortaleza - Brazil. A cross-sectional study was conducted in 200 sexually active women aged 12 to 25 years, from august 2011 to august 2012, in gynecology outpatient clinic of the General Hospital District Gonzaga Mota - Barra do Ceará. Personal information and date of gynecogical examination were recorded in a questionnaire and the patients underwent collection of material from the endocervix to hybrid capture test for C. trachomatis and Pap test, followed by colposcopy. Data were analyzed using Graphpad Prism 5.0 software, proceeding to descriptive and analytical analysis using the Student t test for nominal variables and the Fisher exact test for quantitative variables. No association was found between infection and studied the socio-demographic characteristics, sexual habits, signs and symptoms questioned, cylindrical ectropion and colposcopic changes.Among the abnormal cytological atypia, ASC-US was presented in 20,7% of cases and 4,5% of controls (p=0,0067, RR=3,452, IC=1,72-6,89), with a positive association with the infection. G. vaginalis morphotype was identified in 54,8% of infected women and 30,7% of negative patients (p=0,0133, RR=2,305. IC=1,21-4,39), showing a relationship with the infection. It was concluded that infection with C. trachomatis had a high prevalence in the population studied, no association was observed with socio-demographic, biological and clinical findings and colposcopic changes. There was association of ASC-US and G. vaginalis in cytology with the infection studied. / A Chlamydia trachomatis (Ct) é a bactéria de transmissão sexual mais comum em todo o mundo, apesar de existirem poucos dados sobre este agravo na população brasileira. O objetivo da pesquisa foi determinar a prevalência da infecção por Ct, avaliando os fatores sóciodemográficos e achados clínicos, colposcópicos e citopatológicos associados à ocorrência desta infecção em mulheres jovens na periferia de Fortaleza. Foi realizado um estudo de corte transversal em 200 mulheres sexualmente ativas, com idade entre 12 e 25 anos, atendidas no período de agosto de 2011 a agosto de 2012, no ambulatório de ginecologia geral do Hospital Distrital Gonzaga Mota – Barra do Ceará. Informações pessoais e dados do exame ginecológico foram anotados em um questionário e as pacientes submeteram-se à coleta de material da endocérvice para teste de captura híbrida II para Chlamydia trachomatis e para citologia oncótica convencional, seguido de colposcopia. Os dados foram analisados utilizando o software Graphpad Prism 5.0, procedendo-se a análise descritiva e analítica utilizando o teste t de Student para as variáveis nominais e o teste exato de Fisher para as variáveis quantitativas. A prevalência da infecção por Chlamydia trachomatis foi 15,5% (31/200) em mulheres adolescentes e adultas jovens. Não foi encontrada associação entre a infecção estudada e as características sóciodemográficas, hábitos sexuais, sinais e sintomas questionados, ectopia cilíndrica e alterações colposcópicas. Dentre as atipias citológicas, o ASC-US esteve presente em 20,7% dos casos e 4,5% dos controles (p=0,0067, RR=3,452, IC=1,72-6,89), mostrando uma associação positiva com a infecção clamidiana. A G. vaginalis foi encontrada em 54.8% das pacientes infectadas e em 30,7% das pacientes negativas (p=0,0133, RR=2,305. IC=1,21-4,39), mostrando uma relação com a infecção estudada. Concluiu-se que a infecção por C. trachomatis teve uma prevalência alta na população estudada, que não houve associação com fatores de risco sócio-demográfico, biológico, com achados clínicos e/ou colposcópicos. Houve associação de ASC-US e G. vaginalis na citologia oncótica com a infecção estudada.
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Manifestações clínicas e fatores de risco relacionados à lesão renal aguda na Leishmaniose visceral e aplicação do critério rifleOliveira, Michele Jacintha Cavalcante January 2010 (has links)
OLIVEIRA, Michelle Jacintha Cavalcante. Manifestações clínicas e fatores de risco relacionados à lesão renal aguda na Leishmaniose visceral e aplicação do critério rifle. 2010. 103 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-07T16:43:54Z
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Previous issue date: 2010 / Background. There are few studies of renal function evaluation in visceral leishmaniasis (Kala-azar). The aim of this study was to investigate the clinical manifest and the risk factors associated with acute kidney injury (AKI) based on RIFLE criteria in patients with visceral leishmaniasis (VL). Methods. A retrospective study of medical records from patients over 14 years old, without previous kidney disease, with VL, treated at São José Infectious Diseases Hospital, from 2002 to 2008. Clinical manifestations and risk factors for AKI (defined by using RIFLE criteria) were studied. A multivariate analysis was performed to analyze the risk factors for AKI. Results. A total of 224 patients were included. The mean age was 36±15 years and 76.8% were males. AKI was observed in 76 patients (33.9% of cases) and % 52.6 (40) were class F on RIFLE criteria. The main clinical symptoms were dyspnea, edema and jaundice in patients with VL and AKI (p<0.05). Oliguria was observed in 6.5% of patients with AKI. Risk factors associated with AKI were male gender (OR=2.2, 95% CI= 1.0-4.7, p=0.03), age > 40 years (OR = 1.05, 95% CI= 1.02-1.08, p < 0.001) and jaundice (OR=2.9, 95% CI= 1.5-5.8 p=0.002). There was an strong association between amphotericin B use and AKI (OR=18.4, 95% CI=7.9-42.8, p<0.0001), whereas glucantime® use was associated with a lower incidence of AKI when compared to amphotericin B users (OR=0.05, 95% CI=0.02-0.12, p<0.0001). Mortality was 13.3% and it was higher in AKI patients (30.2% vs. 4.7%, p<0.0001). RIFLE criteria presented mortality 40%, 20.8% e 35% in R, I and F respective class. Conclusions. The risk factors associated with AKI in patients with VL were male gender, advanced age, jaundice and amphotericin B. The last one was the most important factor of AKI in VL. / Introdução. Há poucos dados na literatura que relacionam a Leishmaniose visceral (LV) à lesão renal aguda (LRA). O objetivo deste estudo é avaliar as manifestações clínicas e fatores de risco associados à LRA em pacientes com LV e aplicar o critério RIFLE. Método. Estudo retrospectivo, incluindo pacientes acima de 14 anos, sem doença renal prévia, com diagnóstico de LV, internados no HSJ entre 2002 e 2008. Foram avaliadas manifestações clínicas e os fatores de risco relacionados à LRA (avaliada através do critério RIFLE) nesses pacientes, aplicando regressão logística multivariada. Resultados. Foram incluídos 224 pacientes com idade média de 36±15 anos sendo 76,8% do gênero masculino. LRA foi observada em 76 pacientes (33,9%) sendo que 52,6% (40) estavam na classe F do critério RIFLE. Dispneia, edema e icterícia foram os principais sinais e sintomas associados à LRA (p<0,05). Oligúria foi observada em 6,5% dos pacientes com LRA. Os fatores de risco associados à LRA foram gênero masculino (OR=2,2, 95% IC=1,0-4,7, p=0,03), idade acima de 40 anos (OR = 1,05, 95% IC = 1,02-1,08, p<0,001) e icterícia (OR=2,9, 95% IC=1,5-5,8, p=0,002). Foi verificada considerável associação entre o emprego de anfotericina B e LRA (OR=18,4, 95% IC=7,9-42,8, p<0,0001), contudo o uso de glucantime® foi associado a menor ocorrência de LRA (OR=0,05, 95% IC=0,02-0,12, p<0,0001). A mortalidade geral foi 13,3% e foi mais alta nos pacientes que desenvolveram LRA (30,2% vs. 4,7%, p<0,0001). Os percentuais de mortalidade nas classes R, I e F foram respectivamente 40%, 20,8% e 35%. Conclusões. Os fatores de risco preditores de LRA em pacientes com LV foram sexo masculino, anfotericina B, idade acima de 40 anos e icterícia. Anfotericina B foi o fator mais importante de LRA na LV.
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Mortalidade infantil em Fortaleza : estudo de uma coorte de nascidos vivos / Infant mortality in Fortaleza : a study of a cohort of born aliveCoriolano, Lindelia Sobreira January 2009 (has links)
CORIOLANO, Lindélia Sobreira. Mortalidade infantil em Fortaleza : estudo de uma coorte de nascidos vivos. 2009. 122 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-11-07T16:48:18Z
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Previous issue date: 2009 / Infant mortality has shown, recently, a significant reduction of its magnitude, however is still characterized as a serious public health problem. The component of neonatal and post neonatal analysis, permit define appropriate specific strategies of action with the objective to reduce these deaths. The main objective of this study was to analyze the cohort of newborns living in Fortaleza, in the year 2004 to 2006, and identify areas of risk factors and components of infant mortality. We used the technique of linkage of records contained in the Mortality Information System (MIS), Hospital Information System of the SUS (SIH / SUS) and the Information System on Live Births (Sinasc). It is estimated the coefficients of post-neonatal mortality and neonatal variables of the main vital systems. We identified risk factors for the components of infant mortality, with use of bi variety analysis and calculation of relative risk. A spatial statistical analysis was performed using the empirical Bayesian method. The results obtained using the procedure of linkage allowed the improvement of the information contained in the SIM. The recovery of the records of deaths notified the SIM, through SIH / SUS has achieved an increase in infant mortality in 3.9%, and can retrieve information of deaths in 40 districts. The infant mortality rates, neonatal and post-neonatal mortality in Fortaleza were respectively 18.5, 12.2 and 6.3 per thousand live births. As to the characterization of neonatal death and post-neonatal period, there was a higher proportion of birth and death of men. The coefficients of neonatal and post-neonatal mortality showed a higher magnitude in children born premature, respectively, 115.4 and 23.8 per thousand live births. The risk factors that showed a higher association with neonatal mortality were prematurity, low birth weight and births occurring outside the hospital. For post-neonatal mortality, the variables were more strongly related birth outside the hospital and prematurity. As the spatial distribution of infant mortality, it is perceived contrasts between relevant areas of worst and best conditions. In several areas of worse socioeconomic conditions were found low mortality rates, on the other hand, areas of better conditions showed high mortality rates. It was the existence of heterogeneous spatial pattern for neonatal mortality and post-neonatal, seeing is districts with high rates near the neighborhood of low rates. / A mortalidade infantil tem apresentado, ultimamente, uma significativa redução da sua magnitude, no entanto ainda se caracteriza como grave problema de saúde pública. As análises de componente neonatal e pós-neonatal permitem definir estratégias específicas de atuação mais adequadas com o objetivo de reduzir esses óbitos. O principal objetivo deste estudo foi analisar a coorte de nascidos vivos residentes em Fortaleza, do ano de 2004 a 2006, e identificar os fatores e áreas de risco dos componentes da mortalidade infantil. Foi utilizada a técnica de linkage dos registros contidos no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Calcularam-se os coeficientes de mortalidade neonatal e pósneonatal das principais variáveis dos sistemas vitais. Foram identificados os fatores de risco para os componentes da mortalidade infantil, com utilização da análise bivariada e cálculo do risco relativo. A análise estatística espacial foi realizada utilizando-se o método Bayesiano empírico. Os resultados obtidos com o uso do procedimento do linkage possibilitaram a melhoria das informações contidas no SIM. A recuperação dos registros de óbitos subnotificados no SIM, por meio do SIH/SUS atingiu um aumento da mortalidade infantil em 3,9%, sendo possível recuperar informações de óbitos em 40 bairros. Os coeficientes de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal em Fortaleza foram, respectivamente, de 18,5; 12,2 e 6,3 por mil nascidos vivos. Quanto à caracterização do óbito neonatal e pós-neonatal, observou-se uma maior proporção de nascimento e óbito do sexo masculino. Os coeficientes de mortalidade neonatal e pós-neonatal apresentaram maior magnitude nas crianças nascidas prematuras, respectivamente, 115,4 e 23,8 por mil nascidos vivos. Os fatores de risco que apresentaram maior associação com a mortalidade neonatal foram a prematuridade, o baixo peso ao nascer e os nascimentos ocorridos fora do hospital. Para a mortalidade pós-neonatal, as variáveis mais fortemente relacionadas foram nascer fora do hospital e a prematuridade. Quanto à distribuição espacial da mortalidade infantil, percebem-se contrastes relevantes entre áreas de piores e melhores condições de vida. Em diversas áreas de piores condições socioeconômicas foram detectadas baixas taxas de mortalidade, por outro lado, áreas de melhores condições apresentaram altas taxas de mortalidade. Verificou-se a existência de padrão espacial heterogêneo para a mortalidade neonatal e pós-neonatal, visualizando-se bairros com taxas elevadas próximos a bairro de taxas baixas.
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Fatores prognosticos para bronquiolite viral agudaFischer, Gilberto Bueno January 1994 (has links)
Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é uma doença de alta prevalência no Rio Grande do Sul e causa um importante número de hospitalizações em crianças menores de um ano de idade. Os pacientes com maior gravidade, nos três primeiros dias de internação, podem evoluir para insuficiência ventilatória e necessitarem oxigênio ou até ventilação mecânica, como forma de tratamento. Com o objetvo de identificar precocemente os episódios mais graves, investigaram-se fatores prognósticos através de sinais clínicos e laboratoriais, durante a hospitalização de crianças com BVA. Estudou-se uma coorte de 213 crianças menores de um ano com BVA admitidas no Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre. Esses pacientes foram seguidos desde a hospitalização, nos três dias subseqüentes, na alta hospitalar e até 30 e 60 dias após. Caracterizou-se a necessidade de oxigênio no terceiro dia ou de ventilação mecânica nos três primeiros dias de hospitalização, como critérios de gravidade. As hospitalizações ocorreram, predominantemente, nos meses de julho a setembro, e a maior parte das crianças (60%) apresentava idade inferior a quatro meses. Dentre as características sócio-econômicas estudadas, observou-se que 50% das famílias tinham renda mensal menor que três salários mínimos e 18% viviam em residências aglomeradas. Das 213 crianças acompanhadas até a alta hospitalar, 61(29%) necessitaram de oxigênio no terceiro dia, e 12(6%), ventilação mecânica nas primeiras 72 horas. Verificou-se que 17% dos pacientes apresentavam história de prematuridade, 24% estavam sendo amamentados quando hospitalizaram e 12% nunca haviam mamado no peito. Cerca de 35% das famílias referiram história de asma brônquica. As principais características clínicas na hospitalização foram: freqüência respiratória maior que 60(67%), presença de sibilos(76%) e estertores crepitantes(57%) à ausculta pulmonar e tiragem subcostal (56%). Entre os sinais investigados, assodaramse significativamente com nlaior gravidade: frequência respiratória maior que 70, enchimento capilar lento, cianose de extremidades e tiragem supraesternal. A saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina inferior a 91% e atelectasia ao exame radiológico de tórax, mostraram-se associadas significativamente com maior gravidade. Entre os fatores prognósticos, identificou-se o risco relativo associado a maior gravidade: idade inferior a 4 mes{~s (RRl~7), peso de nascimento inferior a 2500g (RR 2,3) e desnutrição grave(RR 2,0). Constituíram-se escalas de gravidade através de análise discriminante incluindo-se os seguintes itens: idade inferior a 3 meses, prostração, batimento de asas do nariz, freqüência respiratória maior ou igual a 70, tiragem (subcostal, intercostal e supraesternal), saturação de oxigênio menor ou igual a 90%, uso de oxigênio, internação em UTI e uso de ventilação mecânica. Através do somatório de cada um dos itens, resultaram os escores de gravidade. Os escores foram dicotomizados em menores ou iguaisl a 3 e maiores que 3 (mais graves). No seguimento após a alta hospitalar, observou-se que a Inaioria dos pacientes que compareceram apresentou episódios de sibilância e que foi elevado o número de reinternações (26% aos 60 dias). / Acute viral bronchiolitis(AVB) has a high prevalence in Rio Grande do Sul. It accounts for a high number of hospital admissions in infants. The patients with a more severe disease, in the first three days of hospitalization may develop respiratory failure and might need oxygen or mechanical ventilation . The aim of this study was to investigate prognostic factors (clinicaI signs and laboratory tests) in hospitalized infants with AVB. The research conducted was a cohort study of 213 infants with AVB who were admitted to the Hospital da Criança Santo Antônio, Porto Alegre. These patients were followed up from the admission, in the three first days, to their discharge and at 30 and 60 days after admission. Severity criteria were defined such as need of oxygen in the third day of admission or mechanical ventilation in the first three days. The admissions occurred predominantly from July to September and the majority (60%) were infants under four months of age. It was observed that 50% of the families had monthly wages below three minimum saIaries and 18% lived in crowded homes. Sixty one (29%) of the children needed oxygen in the third day of admission and 12 (6%) were put on mechanical ventilation. It was observed that 17% of the patients had a past history of prematurity, 24% were being breast fed at admission and 12% had never been breast fedo Around 35% of the families had a past history of bronchial asthma. The main clinicaI characteristics were: respiratory rate above 60 (67%), wheezes (76%), crepitations (57%) and subcostal retraction (56%). The following findings were significantly associated to severity : respiratory rate above 70 mpm, peripheric cyanosis, low capillary filling, supraesternal retraction, transcutaneous oxygen saturation below 91%, atelectasis at the chest X-ray. Among the prognostic features, some were identified as presenting high relative risk associated to severity: Age under 4 months (RR 1,7), birth weight below 2500 g (RR 2,3) and malnutrition (RR 2,0). Severity scales have been developed using discriminant analysis with the following items: age under 3 months, prostration, flaring of the alae nasi, respiratory rate above 70 mpm, retractions (subcostal, intercostal and supraesternal), transcutaneous oxygen saturation, need of oxygen, admission in intensive care unit and use of mechanical ventilation. Severity scores resulted from the addition of the value attributed to each of the items (O or 1). They were dichotomized in above (more severe) and below or equal to 3. At the follow up, after the discharge it was observed that the majority of the children who had been seen at thirty and sixty days had wheezing episodes and there was a high rate of re admissions (26% at 60 days).
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Prevalência da contaminação e avaliação dos fatores de risco para enteroparasitos em hortaliças de Fortaleza-Ceará / Prevalence of contamination and assessment of risk factors for intestinal parasites in vegetables in Fortaleza-CearáLeite, Alexandro Iris January 2000 (has links)
LEITE, Alexandro Iris. Prevalência da contaminação e avaliação dos fatores de risco para enteroparasitos em hortaliças de Fortaleza-Ceará. 2000. 110 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2000. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-11-07T13:11:48Z
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Previous issue date: 2000 / The present study has the goal to determine the prevalence of enteric parasites on vegetables, more specifically the lettuce (Lacuta sativa) from commercial or collective vegetable gardens of the city of Fortaleza, located in Northeastern Brazil, and to associate the findings with the environmental factors, the hygienic-sanitation conditions and the socio-economic situations locally. Initially, 165 vegetable gardens were identified spread over the city, of which, 57 were randomly chosen to have 5 unit samples examined, reaching a total of 285 vegetable units analyzed from each vegetable garden from July/99 to May/00. A unit sample was considered the whole plant independent of the size or weight. The parasite search was done through the spontaneous sedimentation in water and the centrifugal-flotation on zinc sulfate used to wash the units. A questioner was used to obtain the epidemiological data. In 100% of the vegetable gardens, at least one unit was contaminated. The following parasites were found on 73.3% of lettuces: Strongyloides sp (66,7%), ancylostomideous (17.5%), Ascaris lumbricoides (3.2%), Entamoeba sp, Trichuris sp, Isospora sp, Iodameba butschi (1.1%); Taenia sp, Toxocara sp (0.7%) and Shistosoma mansoni (0.4%). Among the positive samples, 54.4% had one single species and 18.9% had 2 or 3 different parasites identified. The Strongyloides prevalence presented statistical significance (p<0.05) for the absence of vegetables cleaning before exit and for worker’s age, and income. The other risk factors such as untreated irrigation water, proximity to pools and pollutes, accentuated ground sloping, the usage of untreated organic fertilizer, the presence of flying vectors and domestic animals, and the inexistence of inappropriate place for fecal evacuation by the workers, reached no statistic significance, despite the possible contribution to the elevated numbers that were found; that was probably related to the homogeneous ecologic conditions observed in the majority of the kitchen gardens studied. / O presente trabalho teve como objetivo determinar a prevalência de enteroparasitos em hortaliças, mais especificamente a alface (Lactuca sativa) de hortas comerciais e de uso coletivo no município de Fortaleza-CE e associá-la aos fatores ambientais, higiênico-sanitários e sócio-econômicos locais. Inicialmente foram cadastradas, através de um censo, 165 hortas em Fortaleza, dentre as quais 57 foram escolhidas aleatoriamente para o estudo. Cinco unidades de alface (Lacuta sativa) foram obtidas por horta, totalizando uma amostra de 285 hortaliças. Considerou-se como unidade amostral, 01 pé ou touceira, independente do peso ou tamanho, colhidas ao acaso. O exame parasitológico das unidades foi realizado através do método de sedimentação espontânea em água e o de centrífugo-flutuação em sulfato de zinco empregados ao lavado das hortaliças e um questionário foi utilizado para obtenção dos dados epidemiológicos. Em 100% das hortas estudadas, uma ou mais amostras estavam contaminadas com enteroparasitos. Foi encontrada uma positividade em 73,3% das amostras de alface examinadas, sendo diagnosticados ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários, dentre estes: Strongyloides sp (66,7%), Ancilostomídeos (17,5%), Ascaris lumbricoides (3,2%), Entamoeba sp, Trichuris sp, Isospora sp, e Iodameba butschilii (1,1%); Taenia sp e Toxocara sp (0,7%); e Shistosoma mansoni (0,4%). Dentre as amostras parasitadas, 54,4% apresentaram uma espécie de parasito, enquanto que 18,9% apresentaram duas ou três. A prevalência de Strongyloides sp apresentou significância estatística (p<0,05) apenas para idade e renda dos trabalhadores das hortas. Os demais fatores como uso de água não tratada na irrigação, proximidades com coleções hídricas e poluentes, solos com declives acentuados, uso de adubo orgânico sem nenhum tipo de tratamento, presença de vetores e animais domésticos e inexistência de local adequado para os trabalhadores das hortas evacuarem, apesar de poderem ter contribuído para a elevada prevalência observada, não atingiram significância estatística. Tal fato pode ser explicado pela homogeneidade das condições ecológicas que foram precárias na maioria das hortas.
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Sexo entre homens : estudo sobre práticas sexuais e risco para infecção pelo HIV/AIDS, em Fortaleza / Sex between men : study on sexual practices and risk for HIV / AIDS in FortalezaGondim, Rogério Costa January 2011 (has links)
GONDIM, Rogerio Costa. Sexo entre homens : estudo sobre práticas sexuais e risco para infecção pelo HIV/AIDS, em Fortaleza. 1998. 95 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-07T16:21:52Z
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Previous issue date: 2011 / No período de 1983 a 1996, 54,5% dos casos de AIDS notificados no estado do Ceará foram em decorrência de contatos homo/bissexuais. Trata-se de um estudo transversal com o objetivo de conhecer o comportamento sexual e os fatores de risco associados à prática sexual desprotegida, realizado no período entre maio e agosto de 1995, junto a 400 homens de prática homo/bissexual, residentes na região metropolitana de Fortaleza. Os dados foram coletados através de questionário semiestruturado, aplicado por 10 entrevistadores. Os entrevistados foram agrupados em 5 classes sociais e 4 faixas etárias. Foi realizada uma análise univariada entre a variável dependente (envolvimento com relações sexuais desprotegidas) e os fatores predisponentes a estas, através de teste exato de Fischer. Dentre estes fatores, aqueles que se mostraram significativos (p<0,05) foram incluídos na análise multivariada, através de regressão logística. Quarenta e sete por cento dos entrevistados se envolveram com relações sexuais desprotegidas e os fatores relacionados a este envolvimento foram: não possuir informações básicas sobre transmissão do HIV/AIDS, ter tido uma freqüência de relação sexual com outro homem maior ou igual a 1 vez no mês nos últimos 12 meses, ter tido 1 ou mais contatos sexuais com mulheres nos últimos 12 meses, sentir-se muito excitado com sexo desprotegido, mostrarem atitudes negativas em relação ao sexo mais seguro, não conhecer alguém com AIDS e a não participação em organizações homossexuais. Um contingente ainda grande de homens com prática homo/bissexual se envolve em práticas de risco, necessitando de um aumento do nível de informação, erotização de outras práticas de menor risco e o fortalecimento das relações sociais visando efetivar os programas de prevenção do HIV/AIDS junto a esta população.
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