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Avaliação clínica de próteses dentárias metálicas em felídeos selvagens mantidos em cativeiro / Clinical evaluation of metallic dental prostheses in wild felids kept in captivity

Fecchio, Roberto Silveira 24 November 2016 (has links)
Fraturas dentárias são enfermidades de alta prevalência entre os carnívoros selvagens, principalmente em animais cativos. Esse tipo de afecção é comum em grandes felídeos, cujos hábitos e aspectos biológicos contribuem para o traumatismo dentário. A superfície dental é capaz de suportar certo limite fisiológico de atrito e, caso esse limite seja superado, há desgaste excessivo das estruturas dentárias que pode evoluir para fratura. O tratamento preconizado envolve endodontia (tratamento de canal) e prostodontia (restauração coronal). Próteses unitárias são aquelas que restauram a coroa de um dente cuja estrutura fora parcial ou totalmente perdida. Foram cimentadas 19 (N=19) restaurações metálicas fundidas (RMF) com auxílio de cimento resinoso dual, dentre as quais, 14 (73%) mantiveram-se fixas ao dente e 5 (27%) foram perdidas, por um ou mais motivos. Em relação ao sexo, um animal era macho (11%) e os 8 demais eram fêmeas (89%). Dentre as perdas protéticas (5 = 100%), uma (20%) ocorreu em período inferior a um mês e 4 (80%) entre 9 e 14 meses. Destas, uma (20%) ocorreu em função de fratura do remanescente dentário e 4 (80%) não se sabe a causa da perda protética. Dentre as próteses mantidas (14 = 100%), um (7%) dos animais morreu durante o estudo e 13 (93%) mantem-se vivos e com as peças protéticas fixas aos dentes. Quando se trata de animais selvagens, devolver a função é o objetivo mais importante da restauração, objetivo principal deste estudo / Dental fractures are highly prevalent among wild carnivores, mainly in captive animals. This type of condition is common in large felids, whose habits and biological aspects contribute to dental trauma. The tooth surface is capable of supporting certain physiological limit of friction, and if this limit is exceeded, there is excessive wear of the dental structures that can lead to fracture. The recommended treatment involves endodontics (root canal treatment) and prosthodontics (coronal restoration). Unitary prostheses are those that restore the crown of a tooth which structure had been partially or completely lost. Among the 19 (N = 19) cemented prostheses in this study with dual ciment, 14 (73%) remained fixed to the tooth and 5 (27%) were lost for one or more reasons. Regarding sex, an animal was male (11%) and 8 others were females (89%). Among the prosthetic losses (5 = 100%), one (20%) occurred in less than one month and 4 (80%) between 9 and 14 months. Of these, one (20%) occurred in the remaining tooth fracture function and 4 (80%) the cause of prosthetic loss was not known. Among the retained prosthesis (14 = 100%), one (7%) of the animals died during the study and 13 (93%) are still alive and the prosthetic pieces still fixed to the teeth. When it comes to wildlife, return the function is the most important goal of the restoration, the main objective of this study
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Avaliação clínica de próteses dentárias metálicas em felídeos selvagens mantidos em cativeiro / Clinical evaluation of metallic dental prostheses in wild felids kept in captivity

Roberto Silveira Fecchio 24 November 2016 (has links)
Fraturas dentárias são enfermidades de alta prevalência entre os carnívoros selvagens, principalmente em animais cativos. Esse tipo de afecção é comum em grandes felídeos, cujos hábitos e aspectos biológicos contribuem para o traumatismo dentário. A superfície dental é capaz de suportar certo limite fisiológico de atrito e, caso esse limite seja superado, há desgaste excessivo das estruturas dentárias que pode evoluir para fratura. O tratamento preconizado envolve endodontia (tratamento de canal) e prostodontia (restauração coronal). Próteses unitárias são aquelas que restauram a coroa de um dente cuja estrutura fora parcial ou totalmente perdida. Foram cimentadas 19 (N=19) restaurações metálicas fundidas (RMF) com auxílio de cimento resinoso dual, dentre as quais, 14 (73%) mantiveram-se fixas ao dente e 5 (27%) foram perdidas, por um ou mais motivos. Em relação ao sexo, um animal era macho (11%) e os 8 demais eram fêmeas (89%). Dentre as perdas protéticas (5 = 100%), uma (20%) ocorreu em período inferior a um mês e 4 (80%) entre 9 e 14 meses. Destas, uma (20%) ocorreu em função de fratura do remanescente dentário e 4 (80%) não se sabe a causa da perda protética. Dentre as próteses mantidas (14 = 100%), um (7%) dos animais morreu durante o estudo e 13 (93%) mantem-se vivos e com as peças protéticas fixas aos dentes. Quando se trata de animais selvagens, devolver a função é o objetivo mais importante da restauração, objetivo principal deste estudo / Dental fractures are highly prevalent among wild carnivores, mainly in captive animals. This type of condition is common in large felids, whose habits and biological aspects contribute to dental trauma. The tooth surface is capable of supporting certain physiological limit of friction, and if this limit is exceeded, there is excessive wear of the dental structures that can lead to fracture. The recommended treatment involves endodontics (root canal treatment) and prosthodontics (coronal restoration). Unitary prostheses are those that restore the crown of a tooth which structure had been partially or completely lost. Among the 19 (N = 19) cemented prostheses in this study with dual ciment, 14 (73%) remained fixed to the tooth and 5 (27%) were lost for one or more reasons. Regarding sex, an animal was male (11%) and 8 others were females (89%). Among the prosthetic losses (5 = 100%), one (20%) occurred in less than one month and 4 (80%) between 9 and 14 months. Of these, one (20%) occurred in the remaining tooth fracture function and 4 (80%) the cause of prosthetic loss was not known. Among the retained prosthesis (14 = 100%), one (7%) of the animals died during the study and 13 (93%) are still alive and the prosthetic pieces still fixed to the teeth. When it comes to wildlife, return the function is the most important goal of the restoration, the main objective of this study
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Evolução e diversidade de retrovírus endógenos em felídeos neotropicais

Mata, Helena January 2012 (has links)
Retrovírus endógenos (ERVs) são vírus altamente difundidos no genoma de vertebrados. ERVs surgem quando retrovírus exógenos infectam células germinativas e se disseminam no genoma de seus hospedeiros, transmitindo seu material genético através das gerações por meio de herança mendeliana. ERVs são fundamentais na evolução dos genomas, sendo eles responsáveis por uma parte da diversidade genética de seus hospedeiros. O conhecimento sobre ERVs na família Felidae (Mammalia, Carnivora) estava praticamente restrito ao gato doméstico, e não se conhecia diversidade e padrões de evolução desses retroelementos em outras espécies. Este estudo teve como objetivo investigar diversidade, distribuição e padrões evolutivos de ERVs em espécies de gatos silvestres. Utilizando ferramentas de biologia molecular e bioinformática, foram identificadas e caracterizadas 85 sequências similares a retrovírus endógenos nos representantes das oito espécies brasileiras: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi e Panthera onca. Encontrou-se uma predominância de ERVs similares a Gammaretrovirus, um padrão característico em muitas espécies de mamíferos. As análises filogenéticas evidenciaram três grupos principais de Gammaretrovirus, cada um evoluindo de maneira peculiar. Em uma visão geral, os ERVs provenientes de diferentes hospedeiros apresentaram-se distribuídos de forma heterogênea nas filogenias, dificultando a constatação de um padrão coevolutivo. No entanto, análises mais detalhadas de algumas sequências demonstraram peculiaridades, como no caso de um grupo de sequências similares a de um ERV oriundo do morcego Myotis lucifugus. Através de análises filogenéticas em comparação com dados obtidos na literatura, sugere-se que a infecção desse retrovírus ocorreu em uma espécie ancestral de felídeo, na segunda metade do Mioceno. Os resultados obtidos permitiram demonstrar que os felídeos neotropicais apresentam ERVs que seguem padrões semelhantes aos descritos a respeito de outros mamíferos, sugerindo também alguns casos de infecções de retrovírus muito similares entre diferentes ordens de mamíferos. / Endogenous retroviruses (ERVs) are widespread viruses in vertebrate genome. ERVs arise when exogenous retrovirus infects germinal cells and spread in the genome of their hosts, transmitting its genetic material throughout the generations by means of Mendelian inheritance. ERVs are fundamental for the evolution of genomes, being responsible for some part of the genetic diversity of their hosts. The knowledge on ERVs in felids (Mammalia, Carnivora, Felidae) was basically restricted to domestic cats, and the diversity and patterns of evolution of these retroviral elements in other species were not known. This study aimed to investigate diversity, distribution and evolutionary patterns of ERVs in wildcat species. Hence, by utilizing molecular biology and bioinformatics tools, 85 endogenous retrovirus-like sequences were identified and characterized in eight representative Brazilian species: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi and Panthera onca. The analyses of these novel felid ERVs showed the predominance of Gammaretroviruslike sequences, which is a characteristic pattern present in many mammal species. Phylogenetic analyses have evidenced three major groups of Gammaretrovirus, each one evolving in a peculiar manner. ERVs from different hosts were distributed in a mixed way in the phylogenies, differently of a coevolutionary pattern. However, more detailed analyses of some sequences demonstrated peculiarities, as in the case of a group of sequences similar to an ERV from the bat Myotis lucifugus. Notably, through phylogenetic analyses, and in comparison to data obtained in the literature, it may be suggested that some infection by a retrovirus occurred in a felid ancestral species in the second half of the Miocene. Therefore, the results obtained demonstrate that ERVs from Neotropical felids follow patterns which are very similar to the ones described for other mammals, also suggesting some cases of similar retrovirus lineage infecting different mammal orders.
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Pesquisa de Rickettsia sp. e Ehrlichia spp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas, Goiás / Survey of Rickettsia sp. and Ehrlichia spp. in free ranging wild canids and felids and domestic dogs in the region of Emas National Park, Goiás, Brazil

Reis, Vanessa Miranda 06 February 2013 (has links)
Este estudo teve como objetivo pesquisar a presença de Rickettsia sp. e Ehrlichia sp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas (PNE), Goiás. Os anticorpos detectados através da Reação de Imunofluorescência Indireta utilizando 6 espécies de riquétsias. Amostras de soros de canídeos (140) e felídeos (38) selvagens de vida livre, incluindo lobos-guarás (76), cachorros-do-mato (57), gatos-palheiros (19), jaguatiricas (10), raposinhas-do-campo (7), onças-pintadas (4), onças-pardas (4), gato-mourisco (1), e cães domésticos (134) das propriedades rurais do entorno do PNE. Para a detecção de Ehrlichia sp. foi realizada a técnica de PCR, utilizando amostras de sangues totais de canídeos selvagens (44), sendo cachorros-do-mato (26), lobos-guarás (16) e raposinhas-o-campo (2) e cães domésticos (17). Amostras de lobos-guarás (29), cachorros-do-mato (12), onças-pardas (2), gatos-palheiros (2), raposinha-do-campo (1) e cachorro doméstico (1) apresentaram títulos para uma ou mais riquétsias testadas. Para Ehrlichia sp., 6 cães domésticos apresentaram resultados positivos, com Ehrlichia canis com semelhança de 100% com a cepa Uberlândia, pelo sequenciamento do gene dsb. Este é o primeiro relato de detecção de anticorpos, sugerindo provável exposição a R. amblyommii, R. rickettsii e R. parkeri em lobos-guarás, cachorros-do-mato e onças-pardas; R. parkeri em raposinhas-do-campo; R. amblyommii e R. parkeri em gatos-palheiros; R. amblyommii, R. rickettsii e R. rhipicephali em jaguatiricas. Não houve evidências que comprovassem ou mesmo sugerissem a transmissão desses patógenos entre animais silvestres e domésticos. / This study aimed to investigate the presence of Rickettsia sp. and Ehrlichia sp. in free-ranging wild canids and felids, and domestic dogs in the region of Emas National Park (ENP), Goiás. The antibodies were detected through Immunofluorescence Assay using 6 rickettsiae species. Serum samples of free-ranging wild canids (140) and felids (38), including maned wolves (76), crab-eating foxes (57), pampas cats (19), ocelots (10), hoary foxes (7), jaguars (4), pumas (4) and jaguarondi (1), and domestic dogs (134) from surrounding farms were tested. For detection of Ehrlichia sp., PCR was performed on whole blood samples of canids (44), among crab-eating foxes (26), maned wolves (16) and hoary foxes (2), and domestic dogs (17). Samples of maned wolves (29), crab-eating foxes (12), pumas (2), pampas cats (2), hoary fox (1) and domestic dog (1) presented one or more antibody titers for rickettsiae testing. For Ehrlichia spp. detection, 6 domestic dogs showed positive results for Ehrlichia canis with 100% similarity to the Uberlândia strain, by sequencing of dsb gene. This is the first report of antibodies detection, suggesting probable exposure to R. amblyommii, R. rickettsii, R. parkeri in maned wolves, crab-eating foxes and pumas; R. parkeri in hoary foxes; R. amblyommii and R. parkeri pampas cats; R. amblyommii, R. rickettsii, R. rhipicephali in ocelots. There was no evidence to conclusively prove or even suggest the transmission of pathogens between wild and domestic animals.
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Detecção de micoplasmas, bartonelas e vírus da leucemia felina em pequenos felídeos neotropicais mantidos em cativeiro no Refúgio Bela Vista, Foz do Iguaçu / Detection of mycoplasmas, bartonellas and feline leukemia vírus in small neotropical felids maintained in captivity at Refúgio Bela Vista, Foz do Iguaçu

Guimarães, Ana Marcia de Sá 24 June 2008 (has links)
Amostras de sangue total e suabes de orofaringe e conjuntiva foram coletadas de 57 felídeos Neotropicais (1 Leopardus geoffroyi, 17 L. wiedii, 22 L. tigrinus, 14 L. pardalis e 3 Puma yagouaroundi) mantidos em cativeiro no Refúgio Bela Vista, Foz do Iguaçu. Dados clínicos, hemograma e histórico dos animais foram disponibilizados. Materiais clínicos obtidos a partir dos suabes de orofaringe e conjuntiva foram submetidos ao cultivo para Mycoplasma spp em meio específico. DNA do sangue e suabes foram extraídos por meio de um kit comercial e pelo método de fervura, respectivamente. DNA extraído de amostras de sangue foram submetidos à PCR para detecção de Mycoplasma haemofelis (Mhf), Candidatus M. haemominutum (CMhm), DNA proviral do vírus da leucemia felina (FeLV) e Bartonella spp. DNA extraído dos suabes foram submetidos à PCR para detecção de Mollicutes e M. felis. Foi realizada uma análise de associação entre alterações clínicas e a infecção por Bartonella spp e um estudo de fator de risco da infecção por esse microrganismo. Apenas 1 (1,75%) animal foi positivo a reação para Mhf e nenhum foi positivo a reação para CMhm. Dois (3,5%) animais foram positivos a reação para FeLV e 6 (10,52%) foram positivos para Bartonella spp. Não houve co-infecção entre os agentes pesquisados nas amostras de sangue. Foram obtidos 5 (8,77%) isolados de Mycoplasma spp da orofaringe e nenhum de conjuntiva. DNA de Mollicutes foi detectado em 53 (93%) e 27 (47,36%) amostras de orofaringe e conjuntiva, respectivamente. Nenhuma amostra apresentou resultado positivo na detecção de DNA alvo de M. felis. Não houve associação entre as alterações hematológicas (anemia, desidratação, leucocitose, leucopenia, histórico de anemia) e a infecção por Bartonella spp. Machos apresentam maior risco de adquirir bartonelose do que fêmeas. Este é o primeiro relato da presença de DNA proviral de FeLV em L. tigrinus e L. pardalis no sul do aís, de DNA de B. henselae em L. tigrinus, L. pardalis, L. geoffroyii e P. yagouaroundi, e de um estudo de fator de risco associado a infecção por Bartonella spp em felídeos neotropicais. / Total blood samples and oropharinx and conjunctival swabs were collected from 57 neotropical felids (1 Leopardus geoffroyi, 17 L. wiedii, 22 L. tigrinus, 14 L. pardalis and 3 Puma yagouaroundi) maintained in captivity at Refúgio Bela Vista, Foz do Iguaçu. Clinical data, hemogram and clinical history of these animals were available. Clinical materials obtained from oropharinx and conjunctiva were cultured in specific media for Mycoplasma spp isolation. DNA of blood and swabs were extracted using a commercially available kit and a boiling method, respectively. DNA samples from swabs were submitted to a PCR for the detection of Mollicutes and M. felis. DNA samples from blood were submitted to a PCR for detection of Mycoplasma haemofelis (Mhf), Candidatus M. haemominutum (CMhm), feline leukemia virus (FeLV) proviral DNA , and Bartonella spp. The association between hematological alterations and bartonella infection was evaluated and a risk factor analysis was performed. Only 1 (1.75%) animal was positive for Mhf reaction, whereas all animals were negative for CMhm detection. Two (3.5%) animals were positives for FeLV and 6 (10.52%) animals were positive for Bartonella spp, by PCR. Co-infections among these agents were not observed. Five (8.77%) mycoplasma isolates were obtained from oropharinx samples and none was obtained from conjunctival samples. Mollicutes DNA was detected in 53 (93%) and 27 (47.36%) samples from oropharinx and conjunctiva, respectively. All samples were negative for M. felis detection. Hematological alterations (anemia, dehydration, leukocytosis, leucopenia, history of anemia) were not associated to Bartonella spp infection. Males are more likely to be infected than females. This is the first report of FeLV proviral DNA in L. tigrinus and L. pardalis in Southern Brazil, of B. henselae DNA in L. trigrinus, L. pardalis, L. geoffroyi and P. yagouaroundi, and the first study of risk factors for Bartonella spp infection in neotropical felids.
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Evolução e diversidade de retrovírus endógenos em felídeos neotropicais

Mata, Helena January 2012 (has links)
Retrovírus endógenos (ERVs) são vírus altamente difundidos no genoma de vertebrados. ERVs surgem quando retrovírus exógenos infectam células germinativas e se disseminam no genoma de seus hospedeiros, transmitindo seu material genético através das gerações por meio de herança mendeliana. ERVs são fundamentais na evolução dos genomas, sendo eles responsáveis por uma parte da diversidade genética de seus hospedeiros. O conhecimento sobre ERVs na família Felidae (Mammalia, Carnivora) estava praticamente restrito ao gato doméstico, e não se conhecia diversidade e padrões de evolução desses retroelementos em outras espécies. Este estudo teve como objetivo investigar diversidade, distribuição e padrões evolutivos de ERVs em espécies de gatos silvestres. Utilizando ferramentas de biologia molecular e bioinformática, foram identificadas e caracterizadas 85 sequências similares a retrovírus endógenos nos representantes das oito espécies brasileiras: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi e Panthera onca. Encontrou-se uma predominância de ERVs similares a Gammaretrovirus, um padrão característico em muitas espécies de mamíferos. As análises filogenéticas evidenciaram três grupos principais de Gammaretrovirus, cada um evoluindo de maneira peculiar. Em uma visão geral, os ERVs provenientes de diferentes hospedeiros apresentaram-se distribuídos de forma heterogênea nas filogenias, dificultando a constatação de um padrão coevolutivo. No entanto, análises mais detalhadas de algumas sequências demonstraram peculiaridades, como no caso de um grupo de sequências similares a de um ERV oriundo do morcego Myotis lucifugus. Através de análises filogenéticas em comparação com dados obtidos na literatura, sugere-se que a infecção desse retrovírus ocorreu em uma espécie ancestral de felídeo, na segunda metade do Mioceno. Os resultados obtidos permitiram demonstrar que os felídeos neotropicais apresentam ERVs que seguem padrões semelhantes aos descritos a respeito de outros mamíferos, sugerindo também alguns casos de infecções de retrovírus muito similares entre diferentes ordens de mamíferos. / Endogenous retroviruses (ERVs) are widespread viruses in vertebrate genome. ERVs arise when exogenous retrovirus infects germinal cells and spread in the genome of their hosts, transmitting its genetic material throughout the generations by means of Mendelian inheritance. ERVs are fundamental for the evolution of genomes, being responsible for some part of the genetic diversity of their hosts. The knowledge on ERVs in felids (Mammalia, Carnivora, Felidae) was basically restricted to domestic cats, and the diversity and patterns of evolution of these retroviral elements in other species were not known. This study aimed to investigate diversity, distribution and evolutionary patterns of ERVs in wildcat species. Hence, by utilizing molecular biology and bioinformatics tools, 85 endogenous retrovirus-like sequences were identified and characterized in eight representative Brazilian species: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi and Panthera onca. The analyses of these novel felid ERVs showed the predominance of Gammaretroviruslike sequences, which is a characteristic pattern present in many mammal species. Phylogenetic analyses have evidenced three major groups of Gammaretrovirus, each one evolving in a peculiar manner. ERVs from different hosts were distributed in a mixed way in the phylogenies, differently of a coevolutionary pattern. However, more detailed analyses of some sequences demonstrated peculiarities, as in the case of a group of sequences similar to an ERV from the bat Myotis lucifugus. Notably, through phylogenetic analyses, and in comparison to data obtained in the literature, it may be suggested that some infection by a retrovirus occurred in a felid ancestral species in the second half of the Miocene. Therefore, the results obtained demonstrate that ERVs from Neotropical felids follow patterns which are very similar to the ones described for other mammals, also suggesting some cases of similar retrovirus lineage infecting different mammal orders.
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Detecção molecular e sorológica de Ehrlichia canis e Babesia canis em felídeos selvagens brasileiros mantidos em cativeiro

André, Marcos Rogério [UNESP] 25 February 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-02-25Bitstream added on 2014-06-13T18:56:53Z : No. of bitstreams: 1 andre_mr_me_jabo.pdf: 427316 bytes, checksum: 366b68e3f9cae8ab0938b9ab1032ffb9 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Poucos relatos têm sido feitos sobre o diagnóstico da erliquiose e babesiose em felinos domésticos e selvagens brasileiros, os quais são baseados diretamente pela presença de mórulas em leucócitos e piroplasmas em eritrócitos, e indiretamente pela detecção de anticorpos anti-Ehrlichia canis. O presente estudo teve como objetivo realizar a detecção molecular de E. canis e B. canis e a presença de anticorpos da classe IgG contra esses hemoparasitas em amostras de sangue e soro, respectivamente. Neste utilizamos 72 felídeos selvagens brasileiros mantidos em cativeiro em algumas instituições e zoológicos. Pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), dezoito (25%) e cinqüenta e três (73,6%) dos 72 animais amostrados foram sororeagentes frente aos antígenos de E. canis e B. canis, respectivamente. Na PCR para E. canis, onze (15,3%) dos 72 animais amostrados foram positivos. Os amplicons foram confirmados por seqüenciamento e o DNA de E. canis encontrado mostrou grande similaridade genética com amostras de E. canis isoladas no Brasil, México, Portugal, Grécia e Taiwan, com 98% de similaridade. Nenhuma das amostras foi positiva na PCR para B. canis. Destaca-se a importância e a primeira detecção molecular de E. canis e presença de anticorpos anti-E. canis e anti-B. canis em felídeos selvagens brasileiros mantidos em cativeiro. / Few are the reports that have been carried out on ehrlichiosis and babesiosis diagnostic in Brazilian domestic and wild felids, which are based directly on the presence of morulae in leucocytes and piroplasms in erythrocytes, and indirectly by detection of antibodies against E. canis. The aim of this study was to detect molecularly E. canis and B. canis and the presence of anti-E. canis and B. canis IgG antibodies in the blood and sera samples, respectively, from 72 Brazilian wild captive felids maintained in some instituitions and zoos. Eighteen (25.0%) and fifty-three (73.6%) out of 72 animals were seroreagent for E. canis and B. canis antigen, respectively, by IFA (Indirect Immunofluorescent Assay). Eleven (15.3%) of the 72 samples were positive for nPCR E. canis. The amplicons were confirmed by sequencing and the E. canis DNA found appeared to be closely related to E. canis samples from Brazil, Mexico, Portugal, Greece and Taiwan with 98% percent identity. None of the 72 samples were positive for B. canis by PCR. This is the first molecular detection of E. canis and presence of seroreactivity for both B. canis and E. canis in Brazilian wild captive felids.
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Efeitos da contenção física e química sobre as variáveis hematológicas e hemostáticas em gatos / Comparison of hematological values and primary and secondary hemostasis in cats under physical restraint and different protocols of sedation

Volpato, Julieta 27 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:24:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGCA13MA119.pdf: 243424 bytes, checksum: 0b630548fe7f6b8f2081e1a779e8edd2 (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The blood sampling should not be influenced by factors that interfere in the results, but this is not always possible, especially in cats. The use of sedation protocols can assist in obtaining samples, but it is not known whether there are changes in haematological values and hemostasis. The aim of this study was to evaluate the parameters of the CBC, primary and secondary hemostasis of domestic cats under physical restraint and under different protocols of sedation. 50 cats were used from private owners, aged between one and seven years and with 3.32 Kg weight. The animals were randomly divided into two groups according to the association of drugs used: DB Group (25) dexmedetomidine (5 &#956;g/kg) and butorphanol (0.3 mg/kg); DBC Group (25) dexmedetomidine (5 &#956;g/kg), butorphanol (0.3 mg/kg) and ketamine (3 mg/kg), and all applications made by intramuscular injection. Blood samples were collected by jugular vein puncture in two moments, animals under physical restraint, and after applying one of the protocols of sedation. Scales were used to assess acute stress (zero to three) and evaluation of sedation (one to four). The parameters evaluated in two moments were the red cell count, hemoglobin, hematocrit, dosage globular volume (MCV), mean corpuscular hemoglobin concentration (CHGM), measurement of total plasma protein, platelet count, total and differential leukocyte count, clotting time, prothrombin time (PT) and activated partial thromboplastin time (Aptt), Thrombin time (TT). The bleeding time of the oral mucosa (TSMO) was carried out only after the use of sedation. The latent period was also measured. The results were evaluated by Sigma Plot computer program for Windows (2009), by applying the test of analysis of variance (ANOVA), and the observed differences were analyzed by Tukey test (p < 0.05). The values found for erythrocytes, hemoglobin, hematocrit, MCV, CHGM, platelets and leukocytes showed no statistical difference between the physical restraint and after the use of the sedation protocol or between sedation protocols. The coagulation time values showed no difference between moments and groups. The oral mucosal bleeding time showed no difference between the groups. Already the TP, APTT and TT values were different between groups, without difference between times. The stress evaluation showed that there was a predominance of animals with no stress or discreet stress during physical restraint. Sedation evaluation showed that the protocol used in DBC was more effective in relation to the DB group. As there were no clinically relevant changes in the values obtained under physical restraint and after the use of protocols, it is suggested that the use of these protocols of sedation does not interfere in the values of primary and secondary hemostasis and blood in healthy cats / A colheita de amostras de sangue não deve ter influência de fatores que interfiram nos resultados, porém essa situação nem sempre é possível, sobretudo nos felídeos. O uso de protocolos de sedação pode auxiliar na obtenção de amostras, porém não se sabe se há alteração nos valores hematológicos e de hemostasia. O objetivo deste trabalho foi avaliar os parâmetros do hemograma, hemostasia primária e secundária de felinos domésticos sob contenção física e sob diferentes protocolos de sedação. Foram utilizados 50 gatos provenientes de proprietários particulares, com idade entre um e sete anos e com peso de 3,32 Kg. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos de acordo com a associação de drogas utilizadas: Grupo DB (25 animais) dexmedetomidina (5&#956;g/kg) e butorfanol (0,3 mg/kg); Grupo DBC (25 animais) dexmedetomidina (5&#956;g/kg), butorfanol (0,3 mg/kg) e cetamina (3mg/kg), sendo todas as aplicações realizadas pela via intramuscular. As amostras de sangue foram colhidas por punção da veia jugular em dois momentos, animais sob contenção física, e após a aplicação de um dos protocolos de sedação. Foram utilizadas escalas para avaliação do estresse agudo (zero a três) e para avaliação da sedação (um a quatro). Os parâmetros avaliados nos dois momentos foram contagem de eritrócitos, dosagem de hemoglobina, hematócrito, volume globular médio (VGM), concentração de hemoglobina globular média (CHGM), mensuração da proteína plasmática total, contagem de plaquetas, contagem total e diferencial de leucócitos, além do tempo de coagulação, tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) e tempo de trombina (TT). O tempo de sangramento da mucosa oral (TSMO) foi realizado somente após o uso de sedação. O período de latência também foi mensurado. Os resultados foram avaliados por programa computacional Sigma Plot for Windows (2009), aplicando-se o teste de análise de variância (ANOVA), sendo que as diferenças observadas foram analisadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Os valores encontrados para eritrócitos, hemoglobina, hematócrito, VGM, CHGM, plaquetas e leucócitos, não apresentaram diferença estatística entre o momento contenção física e após o uso do protocolo de sedação, ou entre os protocolos de sedação. Os valores de tempo de coagulação não demonstraram diferença entre momentos e grupos. O tempo de sangramento da mucosa oral não apresentou diferença entre os grupos. Já o TP, TTPa e TT se mostraram diferentes entre grupos, sem diferenças entre momentos. A avaliação do estresse demonstrou que houve predomínio de animais com ausência de estresse ou estresse discreto durante a contenção física. A avaliação da sedação demonstrou que o protocolo utilizado no grupo DBC foi mais efetivo em relação ao grupo DB. Como não foram observadas alterações relevantes clinicamente nos valores obtidos sob contenção física e após a utilização dos protocolos, sugere-se que a utilização desses protocolos de sedação não interfere nos valores de hemograma e hemostasia primária e secundária em gatos saudáveis
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Evolução e diversidade de retrovírus endógenos em felídeos neotropicais

Mata, Helena January 2012 (has links)
Retrovírus endógenos (ERVs) são vírus altamente difundidos no genoma de vertebrados. ERVs surgem quando retrovírus exógenos infectam células germinativas e se disseminam no genoma de seus hospedeiros, transmitindo seu material genético através das gerações por meio de herança mendeliana. ERVs são fundamentais na evolução dos genomas, sendo eles responsáveis por uma parte da diversidade genética de seus hospedeiros. O conhecimento sobre ERVs na família Felidae (Mammalia, Carnivora) estava praticamente restrito ao gato doméstico, e não se conhecia diversidade e padrões de evolução desses retroelementos em outras espécies. Este estudo teve como objetivo investigar diversidade, distribuição e padrões evolutivos de ERVs em espécies de gatos silvestres. Utilizando ferramentas de biologia molecular e bioinformática, foram identificadas e caracterizadas 85 sequências similares a retrovírus endógenos nos representantes das oito espécies brasileiras: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi e Panthera onca. Encontrou-se uma predominância de ERVs similares a Gammaretrovirus, um padrão característico em muitas espécies de mamíferos. As análises filogenéticas evidenciaram três grupos principais de Gammaretrovirus, cada um evoluindo de maneira peculiar. Em uma visão geral, os ERVs provenientes de diferentes hospedeiros apresentaram-se distribuídos de forma heterogênea nas filogenias, dificultando a constatação de um padrão coevolutivo. No entanto, análises mais detalhadas de algumas sequências demonstraram peculiaridades, como no caso de um grupo de sequências similares a de um ERV oriundo do morcego Myotis lucifugus. Através de análises filogenéticas em comparação com dados obtidos na literatura, sugere-se que a infecção desse retrovírus ocorreu em uma espécie ancestral de felídeo, na segunda metade do Mioceno. Os resultados obtidos permitiram demonstrar que os felídeos neotropicais apresentam ERVs que seguem padrões semelhantes aos descritos a respeito de outros mamíferos, sugerindo também alguns casos de infecções de retrovírus muito similares entre diferentes ordens de mamíferos. / Endogenous retroviruses (ERVs) are widespread viruses in vertebrate genome. ERVs arise when exogenous retrovirus infects germinal cells and spread in the genome of their hosts, transmitting its genetic material throughout the generations by means of Mendelian inheritance. ERVs are fundamental for the evolution of genomes, being responsible for some part of the genetic diversity of their hosts. The knowledge on ERVs in felids (Mammalia, Carnivora, Felidae) was basically restricted to domestic cats, and the diversity and patterns of evolution of these retroviral elements in other species were not known. This study aimed to investigate diversity, distribution and evolutionary patterns of ERVs in wildcat species. Hence, by utilizing molecular biology and bioinformatics tools, 85 endogenous retrovirus-like sequences were identified and characterized in eight representative Brazilian species: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi and Panthera onca. The analyses of these novel felid ERVs showed the predominance of Gammaretroviruslike sequences, which is a characteristic pattern present in many mammal species. Phylogenetic analyses have evidenced three major groups of Gammaretrovirus, each one evolving in a peculiar manner. ERVs from different hosts were distributed in a mixed way in the phylogenies, differently of a coevolutionary pattern. However, more detailed analyses of some sequences demonstrated peculiarities, as in the case of a group of sequences similar to an ERV from the bat Myotis lucifugus. Notably, through phylogenetic analyses, and in comparison to data obtained in the literature, it may be suggested that some infection by a retrovirus occurred in a felid ancestral species in the second half of the Miocene. Therefore, the results obtained demonstrate that ERVs from Neotropical felids follow patterns which are very similar to the ones described for other mammals, also suggesting some cases of similar retrovirus lineage infecting different mammal orders.
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Pesquisa de Rickettsia sp. e Ehrlichia spp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas, Goiás / Survey of Rickettsia sp. and Ehrlichia spp. in free ranging wild canids and felids and domestic dogs in the region of Emas National Park, Goiás, Brazil

Vanessa Miranda Reis 06 February 2013 (has links)
Este estudo teve como objetivo pesquisar a presença de Rickettsia sp. e Ehrlichia sp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas (PNE), Goiás. Os anticorpos detectados através da Reação de Imunofluorescência Indireta utilizando 6 espécies de riquétsias. Amostras de soros de canídeos (140) e felídeos (38) selvagens de vida livre, incluindo lobos-guarás (76), cachorros-do-mato (57), gatos-palheiros (19), jaguatiricas (10), raposinhas-do-campo (7), onças-pintadas (4), onças-pardas (4), gato-mourisco (1), e cães domésticos (134) das propriedades rurais do entorno do PNE. Para a detecção de Ehrlichia sp. foi realizada a técnica de PCR, utilizando amostras de sangues totais de canídeos selvagens (44), sendo cachorros-do-mato (26), lobos-guarás (16) e raposinhas-o-campo (2) e cães domésticos (17). Amostras de lobos-guarás (29), cachorros-do-mato (12), onças-pardas (2), gatos-palheiros (2), raposinha-do-campo (1) e cachorro doméstico (1) apresentaram títulos para uma ou mais riquétsias testadas. Para Ehrlichia sp., 6 cães domésticos apresentaram resultados positivos, com Ehrlichia canis com semelhança de 100% com a cepa Uberlândia, pelo sequenciamento do gene dsb. Este é o primeiro relato de detecção de anticorpos, sugerindo provável exposição a R. amblyommii, R. rickettsii e R. parkeri em lobos-guarás, cachorros-do-mato e onças-pardas; R. parkeri em raposinhas-do-campo; R. amblyommii e R. parkeri em gatos-palheiros; R. amblyommii, R. rickettsii e R. rhipicephali em jaguatiricas. Não houve evidências que comprovassem ou mesmo sugerissem a transmissão desses patógenos entre animais silvestres e domésticos. / This study aimed to investigate the presence of Rickettsia sp. and Ehrlichia sp. in free-ranging wild canids and felids, and domestic dogs in the region of Emas National Park (ENP), Goiás. The antibodies were detected through Immunofluorescence Assay using 6 rickettsiae species. Serum samples of free-ranging wild canids (140) and felids (38), including maned wolves (76), crab-eating foxes (57), pampas cats (19), ocelots (10), hoary foxes (7), jaguars (4), pumas (4) and jaguarondi (1), and domestic dogs (134) from surrounding farms were tested. For detection of Ehrlichia sp., PCR was performed on whole blood samples of canids (44), among crab-eating foxes (26), maned wolves (16) and hoary foxes (2), and domestic dogs (17). Samples of maned wolves (29), crab-eating foxes (12), pumas (2), pampas cats (2), hoary fox (1) and domestic dog (1) presented one or more antibody titers for rickettsiae testing. For Ehrlichia spp. detection, 6 domestic dogs showed positive results for Ehrlichia canis with 100% similarity to the Uberlândia strain, by sequencing of dsb gene. This is the first report of antibodies detection, suggesting probable exposure to R. amblyommii, R. rickettsii, R. parkeri in maned wolves, crab-eating foxes and pumas; R. parkeri in hoary foxes; R. amblyommii and R. parkeri pampas cats; R. amblyommii, R. rickettsii, R. rhipicephali in ocelots. There was no evidence to conclusively prove or even suggest the transmission of pathogens between wild and domestic animals.

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