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Pesquisa de Rickettsia sp. e Ehrlichia spp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas, Goiás / Survey of Rickettsia sp. and Ehrlichia spp. in free ranging wild canids and felids and domestic dogs in the region of Emas National Park, Goiás, Brazil

Reis, Vanessa Miranda 06 February 2013 (has links)
Este estudo teve como objetivo pesquisar a presença de Rickettsia sp. e Ehrlichia sp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas (PNE), Goiás. Os anticorpos detectados através da Reação de Imunofluorescência Indireta utilizando 6 espécies de riquétsias. Amostras de soros de canídeos (140) e felídeos (38) selvagens de vida livre, incluindo lobos-guarás (76), cachorros-do-mato (57), gatos-palheiros (19), jaguatiricas (10), raposinhas-do-campo (7), onças-pintadas (4), onças-pardas (4), gato-mourisco (1), e cães domésticos (134) das propriedades rurais do entorno do PNE. Para a detecção de Ehrlichia sp. foi realizada a técnica de PCR, utilizando amostras de sangues totais de canídeos selvagens (44), sendo cachorros-do-mato (26), lobos-guarás (16) e raposinhas-o-campo (2) e cães domésticos (17). Amostras de lobos-guarás (29), cachorros-do-mato (12), onças-pardas (2), gatos-palheiros (2), raposinha-do-campo (1) e cachorro doméstico (1) apresentaram títulos para uma ou mais riquétsias testadas. Para Ehrlichia sp., 6 cães domésticos apresentaram resultados positivos, com Ehrlichia canis com semelhança de 100% com a cepa Uberlândia, pelo sequenciamento do gene dsb. Este é o primeiro relato de detecção de anticorpos, sugerindo provável exposição a R. amblyommii, R. rickettsii e R. parkeri em lobos-guarás, cachorros-do-mato e onças-pardas; R. parkeri em raposinhas-do-campo; R. amblyommii e R. parkeri em gatos-palheiros; R. amblyommii, R. rickettsii e R. rhipicephali em jaguatiricas. Não houve evidências que comprovassem ou mesmo sugerissem a transmissão desses patógenos entre animais silvestres e domésticos. / This study aimed to investigate the presence of Rickettsia sp. and Ehrlichia sp. in free-ranging wild canids and felids, and domestic dogs in the region of Emas National Park (ENP), Goiás. The antibodies were detected through Immunofluorescence Assay using 6 rickettsiae species. Serum samples of free-ranging wild canids (140) and felids (38), including maned wolves (76), crab-eating foxes (57), pampas cats (19), ocelots (10), hoary foxes (7), jaguars (4), pumas (4) and jaguarondi (1), and domestic dogs (134) from surrounding farms were tested. For detection of Ehrlichia sp., PCR was performed on whole blood samples of canids (44), among crab-eating foxes (26), maned wolves (16) and hoary foxes (2), and domestic dogs (17). Samples of maned wolves (29), crab-eating foxes (12), pumas (2), pampas cats (2), hoary fox (1) and domestic dog (1) presented one or more antibody titers for rickettsiae testing. For Ehrlichia spp. detection, 6 domestic dogs showed positive results for Ehrlichia canis with 100% similarity to the Uberlândia strain, by sequencing of dsb gene. This is the first report of antibodies detection, suggesting probable exposure to R. amblyommii, R. rickettsii, R. parkeri in maned wolves, crab-eating foxes and pumas; R. parkeri in hoary foxes; R. amblyommii and R. parkeri pampas cats; R. amblyommii, R. rickettsii, R. rhipicephali in ocelots. There was no evidence to conclusively prove or even suggest the transmission of pathogens between wild and domestic animals.
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Detecção molecular e sorológica de Ehrlichia canis e Babesia canis em felídeos selvagens brasileiros mantidos em cativeiro

André, Marcos Rogério [UNESP] 25 February 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-02-25Bitstream added on 2014-06-13T18:56:53Z : No. of bitstreams: 1 andre_mr_me_jabo.pdf: 427316 bytes, checksum: 366b68e3f9cae8ab0938b9ab1032ffb9 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Poucos relatos têm sido feitos sobre o diagnóstico da erliquiose e babesiose em felinos domésticos e selvagens brasileiros, os quais são baseados diretamente pela presença de mórulas em leucócitos e piroplasmas em eritrócitos, e indiretamente pela detecção de anticorpos anti-Ehrlichia canis. O presente estudo teve como objetivo realizar a detecção molecular de E. canis e B. canis e a presença de anticorpos da classe IgG contra esses hemoparasitas em amostras de sangue e soro, respectivamente. Neste utilizamos 72 felídeos selvagens brasileiros mantidos em cativeiro em algumas instituições e zoológicos. Pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), dezoito (25%) e cinqüenta e três (73,6%) dos 72 animais amostrados foram sororeagentes frente aos antígenos de E. canis e B. canis, respectivamente. Na PCR para E. canis, onze (15,3%) dos 72 animais amostrados foram positivos. Os amplicons foram confirmados por seqüenciamento e o DNA de E. canis encontrado mostrou grande similaridade genética com amostras de E. canis isoladas no Brasil, México, Portugal, Grécia e Taiwan, com 98% de similaridade. Nenhuma das amostras foi positiva na PCR para B. canis. Destaca-se a importância e a primeira detecção molecular de E. canis e presença de anticorpos anti-E. canis e anti-B. canis em felídeos selvagens brasileiros mantidos em cativeiro. / Few are the reports that have been carried out on ehrlichiosis and babesiosis diagnostic in Brazilian domestic and wild felids, which are based directly on the presence of morulae in leucocytes and piroplasms in erythrocytes, and indirectly by detection of antibodies against E. canis. The aim of this study was to detect molecularly E. canis and B. canis and the presence of anti-E. canis and B. canis IgG antibodies in the blood and sera samples, respectively, from 72 Brazilian wild captive felids maintained in some instituitions and zoos. Eighteen (25.0%) and fifty-three (73.6%) out of 72 animals were seroreagent for E. canis and B. canis antigen, respectively, by IFA (Indirect Immunofluorescent Assay). Eleven (15.3%) of the 72 samples were positive for nPCR E. canis. The amplicons were confirmed by sequencing and the E. canis DNA found appeared to be closely related to E. canis samples from Brazil, Mexico, Portugal, Greece and Taiwan with 98% percent identity. None of the 72 samples were positive for B. canis by PCR. This is the first molecular detection of E. canis and presence of seroreactivity for both B. canis and E. canis in Brazilian wild captive felids.
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Pesquisa de Rickettsia sp. e Ehrlichia spp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas, Goiás / Survey of Rickettsia sp. and Ehrlichia spp. in free ranging wild canids and felids and domestic dogs in the region of Emas National Park, Goiás, Brazil

Vanessa Miranda Reis 06 February 2013 (has links)
Este estudo teve como objetivo pesquisar a presença de Rickettsia sp. e Ehrlichia sp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas (PNE), Goiás. Os anticorpos detectados através da Reação de Imunofluorescência Indireta utilizando 6 espécies de riquétsias. Amostras de soros de canídeos (140) e felídeos (38) selvagens de vida livre, incluindo lobos-guarás (76), cachorros-do-mato (57), gatos-palheiros (19), jaguatiricas (10), raposinhas-do-campo (7), onças-pintadas (4), onças-pardas (4), gato-mourisco (1), e cães domésticos (134) das propriedades rurais do entorno do PNE. Para a detecção de Ehrlichia sp. foi realizada a técnica de PCR, utilizando amostras de sangues totais de canídeos selvagens (44), sendo cachorros-do-mato (26), lobos-guarás (16) e raposinhas-o-campo (2) e cães domésticos (17). Amostras de lobos-guarás (29), cachorros-do-mato (12), onças-pardas (2), gatos-palheiros (2), raposinha-do-campo (1) e cachorro doméstico (1) apresentaram títulos para uma ou mais riquétsias testadas. Para Ehrlichia sp., 6 cães domésticos apresentaram resultados positivos, com Ehrlichia canis com semelhança de 100% com a cepa Uberlândia, pelo sequenciamento do gene dsb. Este é o primeiro relato de detecção de anticorpos, sugerindo provável exposição a R. amblyommii, R. rickettsii e R. parkeri em lobos-guarás, cachorros-do-mato e onças-pardas; R. parkeri em raposinhas-do-campo; R. amblyommii e R. parkeri em gatos-palheiros; R. amblyommii, R. rickettsii e R. rhipicephali em jaguatiricas. Não houve evidências que comprovassem ou mesmo sugerissem a transmissão desses patógenos entre animais silvestres e domésticos. / This study aimed to investigate the presence of Rickettsia sp. and Ehrlichia sp. in free-ranging wild canids and felids, and domestic dogs in the region of Emas National Park (ENP), Goiás. The antibodies were detected through Immunofluorescence Assay using 6 rickettsiae species. Serum samples of free-ranging wild canids (140) and felids (38), including maned wolves (76), crab-eating foxes (57), pampas cats (19), ocelots (10), hoary foxes (7), jaguars (4), pumas (4) and jaguarondi (1), and domestic dogs (134) from surrounding farms were tested. For detection of Ehrlichia sp., PCR was performed on whole blood samples of canids (44), among crab-eating foxes (26), maned wolves (16) and hoary foxes (2), and domestic dogs (17). Samples of maned wolves (29), crab-eating foxes (12), pumas (2), pampas cats (2), hoary fox (1) and domestic dog (1) presented one or more antibody titers for rickettsiae testing. For Ehrlichia spp. detection, 6 domestic dogs showed positive results for Ehrlichia canis with 100% similarity to the Uberlândia strain, by sequencing of dsb gene. This is the first report of antibodies detection, suggesting probable exposure to R. amblyommii, R. rickettsii, R. parkeri in maned wolves, crab-eating foxes and pumas; R. parkeri in hoary foxes; R. amblyommii and R. parkeri pampas cats; R. amblyommii, R. rickettsii, R. rhipicephali in ocelots. There was no evidence to conclusively prove or even suggest the transmission of pathogens between wild and domestic animals.
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Anticorpos neutralizantes contra os vírus da cinomose e parainfluenza caninos em cães e felinos silvestres em cativeiro. / Neutralizing antibodies to distemper and parainfluenza viruses in dogs and captive wild felids

Hartmann, Tamahine Larronda Schmidt January 2006 (has links)
O vírus da cinomose canina (CDV) e o vírus parainfluenza canino (CPIV) afetam uma ampla variedade de hospedeiros e encontram-se distribuídos mundialmente. O CDV é considerado um dos mais importantes agentes infecciosos dentro das populações caninas. Este vírus é o agente causal da cinomose, uma doença potencialmente letal em membros das famílias Canidae, Mustelidae e Procionidae, sendo recentemente detectado como causa de morbidade e mortalidade em carnívoros aquáticos e grandes felinos. O CPIV, por sua vez, é altamente contagioso entre cães, podendo infectar roedores e gatos em infecções experimentais. Geralmente, o CPIV produz uma traqueobronquite aguda auto-limitante, porém pode atuar sinergicamente com outros agentes infecciosos, como o CDV, causando sinais clínicos mais graves. Como em nosso meio são escassas as informações sobre estes vírus, o presente estudo visou aprofundar os conhecimentos sobre a prevalência de CDV e CPIV em cães e felinos silvestres mantidos em cativeiro. Para tanto, soros destes animais foram testados em busca de anticorpos neutralizantes contra amostras padrão do CDV (Rockborn e Snyder Hill) e do CPIV (V660). Inicialmente, foram testados soros de 173 cães de rua mantidos em canis municipais em Novo Hamburgo e Porto Alegre, RS. A prevalência de anticorpos neutralizantes anti-CDV frente às amostras de vírus da cinomose Rockborn e Snyder Hill, foi de 9,3 % e 4,1 %, respectivamente. Somente dois cães apresentaram títulos de anticorpos considerados protetores contra CDV Rockborn (igual ou maior que 100) e nenhum soro apresentou título de anticorpos neutralizantes considerado protetor para a amostra Snyder Hill (igual ou maior que 100). Contra a amostra de parainfluenza canino V660, a prevalência de anticorpos neutralizantes encontrada foi de 51,4 %. Conclui-se, portanto, que a população de cães de rua amostrada apresenta poucos indícios de contato prévio com CDV, sugerindo grande susceptibilidade à cinomose. Por outro lado, o CPIV parece circular amplamente nesta população. Na segunda parte do presente estudo, como no Brasil não existem relatos sobre CDV e CPIV em felinos silvestres, buscou-se verificar a possibilidade da ocorrência dessas infecções em felinos silvestres brasileiros. Para tanto, foram testados soros de 84 felinos silvestres de seis diferentes espécies nativas do Brasil (Leopardus tigrinus, Puma concolor, Leopardus wiedii, Herpailurus yaguarondi, Panthera onca), todos mantidos em cativeiro em criatórios de distintas regiões do País. Todos os felinos amostrados apresentaram-se soronegativos frente às amostras de CDV e CPIV utilizadas. Estes resultados indicam que CDV e CPIV parecem não circular nas populações de felinos silvestres amostradas. / Canine distemper virus (CDV) and canine parainfluenza virus (CPIV) infect a great variety of hosts ranges and are distributed worldwide. CDV is one of the most important infectious agents in dogs. This virus may cause potentially lethal disease among members of the Canidae, Mustelidae and Procionidae families. It has also caused diseases of significant morbidity and mortality in aquatic carnivores and large felids. CPIV, on its turn, is highly contagious among dogs, whilst rodents and cats are susceptible to experimental infections. CPIV is usually associated with an acute selflimiting tracheobronchitis. However, it can act sinergistically with other infectious agents, such as CDV, and cause clinical signs of variable severity. As information on CDV and CPIV infections in our millieu are scarce, this study was carried out aiming to increase knowledge on the prevalence of CDV and CPIV in stray dogs as well as in captive Brazilian wild felids. In order to have an estimate on such prevalences, sera from these animals were tested for neutralizing antibodies to CDV strains Rockborn and Snyder Hill, and to CPIV strain V660. Initially, 173 sera from stray dogs kept in kennels from the municipalities of Novo Hamburgo and Porto Alegre, RS, were examined. The prevalences of neutralizing antibodies to CDV strains Rockborn and Snyder Hill were 9.3 % and 4.1 %, respectively. Only two dogs had antibody levels which could be correlated to protection (that is, titre ≥ 100) to CDV Rockborn whereas no sera presented antibody titres high enough to be considered protective to CDV strain Snyder Hill (that is, titre ≥ 100). Regarding CPIV, the prevalence of anti-V660 neutralizing antibodies was 51.4 %. It can be concluded that the stray dog populations under study shows few serological evidence of previous contact with CDV and seem largely susceptible to CDV infections. On the other hand, CPIV seems to circulate widely in the examined population. In the second part of this study, as there are no reports on CDV and CPIV infections in wild felids in Brazil, it was aimed to determine whether there would be any evidence of such infections among some of such species. For that, 84 sera from wild felids of six different Brazilian native species (Leopardus tigrinus, Puma concolor, Leopardus wiedii, Herpailurus yaguarondi, Panthera onca), all kept in captivity in different regions of the country, were tested for neutralizing antibodies to both CDV and CPIV. All wild felid sera tested were negative for antibodies to the two strains of CDV as well as to CPIV. These results indicate that CDV and CPIV do not seem to circulate among the wild felid populations examined.
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Anticorpos neutralizantes contra os vírus da cinomose e parainfluenza caninos em cães e felinos silvestres em cativeiro. / Neutralizing antibodies to distemper and parainfluenza viruses in dogs and captive wild felids

Hartmann, Tamahine Larronda Schmidt January 2006 (has links)
O vírus da cinomose canina (CDV) e o vírus parainfluenza canino (CPIV) afetam uma ampla variedade de hospedeiros e encontram-se distribuídos mundialmente. O CDV é considerado um dos mais importantes agentes infecciosos dentro das populações caninas. Este vírus é o agente causal da cinomose, uma doença potencialmente letal em membros das famílias Canidae, Mustelidae e Procionidae, sendo recentemente detectado como causa de morbidade e mortalidade em carnívoros aquáticos e grandes felinos. O CPIV, por sua vez, é altamente contagioso entre cães, podendo infectar roedores e gatos em infecções experimentais. Geralmente, o CPIV produz uma traqueobronquite aguda auto-limitante, porém pode atuar sinergicamente com outros agentes infecciosos, como o CDV, causando sinais clínicos mais graves. Como em nosso meio são escassas as informações sobre estes vírus, o presente estudo visou aprofundar os conhecimentos sobre a prevalência de CDV e CPIV em cães e felinos silvestres mantidos em cativeiro. Para tanto, soros destes animais foram testados em busca de anticorpos neutralizantes contra amostras padrão do CDV (Rockborn e Snyder Hill) e do CPIV (V660). Inicialmente, foram testados soros de 173 cães de rua mantidos em canis municipais em Novo Hamburgo e Porto Alegre, RS. A prevalência de anticorpos neutralizantes anti-CDV frente às amostras de vírus da cinomose Rockborn e Snyder Hill, foi de 9,3 % e 4,1 %, respectivamente. Somente dois cães apresentaram títulos de anticorpos considerados protetores contra CDV Rockborn (igual ou maior que 100) e nenhum soro apresentou título de anticorpos neutralizantes considerado protetor para a amostra Snyder Hill (igual ou maior que 100). Contra a amostra de parainfluenza canino V660, a prevalência de anticorpos neutralizantes encontrada foi de 51,4 %. Conclui-se, portanto, que a população de cães de rua amostrada apresenta poucos indícios de contato prévio com CDV, sugerindo grande susceptibilidade à cinomose. Por outro lado, o CPIV parece circular amplamente nesta população. Na segunda parte do presente estudo, como no Brasil não existem relatos sobre CDV e CPIV em felinos silvestres, buscou-se verificar a possibilidade da ocorrência dessas infecções em felinos silvestres brasileiros. Para tanto, foram testados soros de 84 felinos silvestres de seis diferentes espécies nativas do Brasil (Leopardus tigrinus, Puma concolor, Leopardus wiedii, Herpailurus yaguarondi, Panthera onca), todos mantidos em cativeiro em criatórios de distintas regiões do País. Todos os felinos amostrados apresentaram-se soronegativos frente às amostras de CDV e CPIV utilizadas. Estes resultados indicam que CDV e CPIV parecem não circular nas populações de felinos silvestres amostradas. / Canine distemper virus (CDV) and canine parainfluenza virus (CPIV) infect a great variety of hosts ranges and are distributed worldwide. CDV is one of the most important infectious agents in dogs. This virus may cause potentially lethal disease among members of the Canidae, Mustelidae and Procionidae families. It has also caused diseases of significant morbidity and mortality in aquatic carnivores and large felids. CPIV, on its turn, is highly contagious among dogs, whilst rodents and cats are susceptible to experimental infections. CPIV is usually associated with an acute selflimiting tracheobronchitis. However, it can act sinergistically with other infectious agents, such as CDV, and cause clinical signs of variable severity. As information on CDV and CPIV infections in our millieu are scarce, this study was carried out aiming to increase knowledge on the prevalence of CDV and CPIV in stray dogs as well as in captive Brazilian wild felids. In order to have an estimate on such prevalences, sera from these animals were tested for neutralizing antibodies to CDV strains Rockborn and Snyder Hill, and to CPIV strain V660. Initially, 173 sera from stray dogs kept in kennels from the municipalities of Novo Hamburgo and Porto Alegre, RS, were examined. The prevalences of neutralizing antibodies to CDV strains Rockborn and Snyder Hill were 9.3 % and 4.1 %, respectively. Only two dogs had antibody levels which could be correlated to protection (that is, titre ≥ 100) to CDV Rockborn whereas no sera presented antibody titres high enough to be considered protective to CDV strain Snyder Hill (that is, titre ≥ 100). Regarding CPIV, the prevalence of anti-V660 neutralizing antibodies was 51.4 %. It can be concluded that the stray dog populations under study shows few serological evidence of previous contact with CDV and seem largely susceptible to CDV infections. On the other hand, CPIV seems to circulate widely in the examined population. In the second part of this study, as there are no reports on CDV and CPIV infections in wild felids in Brazil, it was aimed to determine whether there would be any evidence of such infections among some of such species. For that, 84 sera from wild felids of six different Brazilian native species (Leopardus tigrinus, Puma concolor, Leopardus wiedii, Herpailurus yaguarondi, Panthera onca), all kept in captivity in different regions of the country, were tested for neutralizing antibodies to both CDV and CPIV. All wild felid sera tested were negative for antibodies to the two strains of CDV as well as to CPIV. These results indicate that CDV and CPIV do not seem to circulate among the wild felid populations examined.
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Diagnóstico de hemoparasitas em felídeos neotropicais provenientes de vida livre no Brasil

Metzger, Betina [UNESP] 20 January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-01-20Bitstream added on 2014-06-13T19:30:25Z : No. of bitstreams: 1 metzger_b_me_botfmvz.pdf: 819148 bytes, checksum: 26a92a8f8879a45e826beca01ff7b6a5 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O trabalho teve como objetivo investigar a ocorrência de Hepatozoon spp., piroplasmas e hemoplasmas em felídeos neotropicais nascidos em vida livre. Amostras sanguíneas foram colhidas de 11 Leopardus pardalis, 10 Leopardus tigrinus, oito Puma yagouaroundi, um Leopardus wiedii e um Puma concolor, provenientes dos Estados do Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Minas Gerais. Esfregaços sangüíneos foram realizados para observação dos hemoparasitas e a extração de DNA foi feita para utilização em técnicas moleculares. Hepatozoon spp. e piroplasmas foram diagnosticados pela Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) e hemoplasmas felinos foram pesquisados pela PCR- RFLP e “Nested”-PCR. A caracterização molecular dos isolados obtidos foi feita após o sequenciamento e a análise filogenética. A ocorrência de pelo menos um hemoparasita diagnosticado pela técnica do esfregaço sanguíneo foi de 6,45% (2/31) e pela PCR foi de 45,16% (14/31), sendo observadas, 16,12% (5/31), 3,22% (1/31) e 38,70% (12/31) de infecções por Hepatozoon sp., Cytauxzoon felis e hemoplasmas (das espécies Mycoplasma haemofelis e/ou Candidatus Mycoplasma haemominutum), respectivamente. Foram encontradas infecções únicas e mistas nos felídeos. O diagnóstico positivo foi maior nos adultos (92,85%) (p=0,007) e na espécie L. pardalis (57,14% - 8/14). A detecção de C. felis em exemplar juvenil de P. concolor, recém capturado na natureza, indica sua presença na população de felídeos neotropicais de vida livre no Brasil. A caracterização molecular de Hepatozoon sp. em felídeos neotropicais e os relatos das infecções por este hemoparasita em L. tigrinus e por M. haemofelis e Candidatus M. haemominutum em P. yagouaroundi são inéditos no mundo. / The aim of this study was to investigate the occurrence of Hepatozoon spp., piroplasms and hemoplasms in wild caught neotropical felids. Blood samples were drawn from 11 Leopardus pardalis, 10 Leopardus tigrinus, eight Puma yagouaroundi, one Leopardus wiedii and one Puma concolor coming from the States of Para, Maranhão, Piauí, Ceará and Minas Gerais. Blood smears were evaluated for parasites and DNA was extracted for molecular techniques. Hepatozoon spp. and piroplasms were diagnosed by Polymerase Chain Reaction (PCR) and feline hemoplasms were examined by both RFLP-PCR and Nested- PCR. Molecular characterization of the isolates obtained was performed after sequencing and phylogenetic analyses. The occurrence of at least one hemoparasite diagnosed by blood smear technique was 6.45% (2/31) and by PCR was 45.16% (14/31). Infections of Hepatozoon sp., Cytauxzoon felis and feline hemoplasms (from species Mycoplasma haemofelis and/or Candidatus Mycoplasma haemominutum) were observed, respectively, in 16.12% (5/31), 3.22% (1/31) and 38.70% (12/31) from the total of animals studied. Infections and co-infections were found among felids. The positive diagnosis were higher in adults (92.85%) (p= 0,007) and in L. pardalis (57.14% - 8/14). The detection of C. felis in a juvenile, recently wild caught P. concolor, indicates the presence of this piroplasm in the wild felid population of Brazil. The molecular characterization of Hepatozoon sp. in neotropical felids and the report of this hemoparasite infection in L. tigrinus as well as the report of M. haemofelis and Candidatus M. haemominutum in P. yagouaroundi are novelties in the world.
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Detecção molecular e sorológica de Ehrlichia canis e Babesia canis em felídeos selvagens brasileiros mantidos em cativeiro /

André, Marcos Rogério. January 2008 (has links)
Orientadora: Rosangela Zacarias Machado / Banca: Jose Mauricio Barbante Duarte / Banca: Natalino Hajime Yoshinari / Resumo: Poucos relatos têm sido feitos sobre o diagnóstico da erliquiose e babesiose em felinos domésticos e selvagens brasileiros, os quais são baseados diretamente pela presença de mórulas em leucócitos e piroplasmas em eritrócitos, e indiretamente pela detecção de anticorpos anti-Ehrlichia canis. O presente estudo teve como objetivo realizar a detecção molecular de E. canis e B. canis e a presença de anticorpos da classe IgG contra esses hemoparasitas em amostras de sangue e soro, respectivamente. Neste utilizamos 72 felídeos selvagens brasileiros mantidos em cativeiro em algumas instituições e zoológicos. Pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), dezoito (25%) e cinqüenta e três (73,6%) dos 72 animais amostrados foram sororeagentes frente aos antígenos de E. canis e B. canis, respectivamente. Na PCR para E. canis, onze (15,3%) dos 72 animais amostrados foram positivos. Os amplicons foram confirmados por seqüenciamento e o DNA de E. canis encontrado mostrou grande similaridade genética com amostras de E. canis isoladas no Brasil, México, Portugal, Grécia e Taiwan, com 98% de similaridade. Nenhuma das amostras foi positiva na PCR para B. canis. Destaca-se a importância e a primeira detecção molecular de E. canis e presença de anticorpos anti-E. canis e anti-B. canis em felídeos selvagens brasileiros mantidos em cativeiro. / Abstract: Few are the reports that have been carried out on ehrlichiosis and babesiosis diagnostic in Brazilian domestic and wild felids, which are based directly on the presence of morulae in leucocytes and piroplasms in erythrocytes, and indirectly by detection of antibodies against E. canis. The aim of this study was to detect molecularly E. canis and B. canis and the presence of anti-E. canis and B. canis IgG antibodies in the blood and sera samples, respectively, from 72 Brazilian wild captive felids maintained in some instituitions and zoos. Eighteen (25.0%) and fifty-three (73.6%) out of 72 animals were seroreagent for E. canis and B. canis antigen, respectively, by IFA (Indirect Immunofluorescent Assay). Eleven (15.3%) of the 72 samples were positive for nPCR E. canis. The amplicons were confirmed by sequencing and the E. canis DNA found appeared to be closely related to E. canis samples from Brazil, Mexico, Portugal, Greece and Taiwan with 98% percent identity. None of the 72 samples were positive for B. canis by PCR. This is the first molecular detection of E. canis and presence of seroreactivity for both B. canis and E. canis in Brazilian wild captive felids. / Mestre
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Anticorpos neutralizantes contra os vírus da cinomose e parainfluenza caninos em cães e felinos silvestres em cativeiro. / Neutralizing antibodies to distemper and parainfluenza viruses in dogs and captive wild felids

Hartmann, Tamahine Larronda Schmidt January 2006 (has links)
O vírus da cinomose canina (CDV) e o vírus parainfluenza canino (CPIV) afetam uma ampla variedade de hospedeiros e encontram-se distribuídos mundialmente. O CDV é considerado um dos mais importantes agentes infecciosos dentro das populações caninas. Este vírus é o agente causal da cinomose, uma doença potencialmente letal em membros das famílias Canidae, Mustelidae e Procionidae, sendo recentemente detectado como causa de morbidade e mortalidade em carnívoros aquáticos e grandes felinos. O CPIV, por sua vez, é altamente contagioso entre cães, podendo infectar roedores e gatos em infecções experimentais. Geralmente, o CPIV produz uma traqueobronquite aguda auto-limitante, porém pode atuar sinergicamente com outros agentes infecciosos, como o CDV, causando sinais clínicos mais graves. Como em nosso meio são escassas as informações sobre estes vírus, o presente estudo visou aprofundar os conhecimentos sobre a prevalência de CDV e CPIV em cães e felinos silvestres mantidos em cativeiro. Para tanto, soros destes animais foram testados em busca de anticorpos neutralizantes contra amostras padrão do CDV (Rockborn e Snyder Hill) e do CPIV (V660). Inicialmente, foram testados soros de 173 cães de rua mantidos em canis municipais em Novo Hamburgo e Porto Alegre, RS. A prevalência de anticorpos neutralizantes anti-CDV frente às amostras de vírus da cinomose Rockborn e Snyder Hill, foi de 9,3 % e 4,1 %, respectivamente. Somente dois cães apresentaram títulos de anticorpos considerados protetores contra CDV Rockborn (igual ou maior que 100) e nenhum soro apresentou título de anticorpos neutralizantes considerado protetor para a amostra Snyder Hill (igual ou maior que 100). Contra a amostra de parainfluenza canino V660, a prevalência de anticorpos neutralizantes encontrada foi de 51,4 %. Conclui-se, portanto, que a população de cães de rua amostrada apresenta poucos indícios de contato prévio com CDV, sugerindo grande susceptibilidade à cinomose. Por outro lado, o CPIV parece circular amplamente nesta população. Na segunda parte do presente estudo, como no Brasil não existem relatos sobre CDV e CPIV em felinos silvestres, buscou-se verificar a possibilidade da ocorrência dessas infecções em felinos silvestres brasileiros. Para tanto, foram testados soros de 84 felinos silvestres de seis diferentes espécies nativas do Brasil (Leopardus tigrinus, Puma concolor, Leopardus wiedii, Herpailurus yaguarondi, Panthera onca), todos mantidos em cativeiro em criatórios de distintas regiões do País. Todos os felinos amostrados apresentaram-se soronegativos frente às amostras de CDV e CPIV utilizadas. Estes resultados indicam que CDV e CPIV parecem não circular nas populações de felinos silvestres amostradas. / Canine distemper virus (CDV) and canine parainfluenza virus (CPIV) infect a great variety of hosts ranges and are distributed worldwide. CDV is one of the most important infectious agents in dogs. This virus may cause potentially lethal disease among members of the Canidae, Mustelidae and Procionidae families. It has also caused diseases of significant morbidity and mortality in aquatic carnivores and large felids. CPIV, on its turn, is highly contagious among dogs, whilst rodents and cats are susceptible to experimental infections. CPIV is usually associated with an acute selflimiting tracheobronchitis. However, it can act sinergistically with other infectious agents, such as CDV, and cause clinical signs of variable severity. As information on CDV and CPIV infections in our millieu are scarce, this study was carried out aiming to increase knowledge on the prevalence of CDV and CPIV in stray dogs as well as in captive Brazilian wild felids. In order to have an estimate on such prevalences, sera from these animals were tested for neutralizing antibodies to CDV strains Rockborn and Snyder Hill, and to CPIV strain V660. Initially, 173 sera from stray dogs kept in kennels from the municipalities of Novo Hamburgo and Porto Alegre, RS, were examined. The prevalences of neutralizing antibodies to CDV strains Rockborn and Snyder Hill were 9.3 % and 4.1 %, respectively. Only two dogs had antibody levels which could be correlated to protection (that is, titre ≥ 100) to CDV Rockborn whereas no sera presented antibody titres high enough to be considered protective to CDV strain Snyder Hill (that is, titre ≥ 100). Regarding CPIV, the prevalence of anti-V660 neutralizing antibodies was 51.4 %. It can be concluded that the stray dog populations under study shows few serological evidence of previous contact with CDV and seem largely susceptible to CDV infections. On the other hand, CPIV seems to circulate widely in the examined population. In the second part of this study, as there are no reports on CDV and CPIV infections in wild felids in Brazil, it was aimed to determine whether there would be any evidence of such infections among some of such species. For that, 84 sera from wild felids of six different Brazilian native species (Leopardus tigrinus, Puma concolor, Leopardus wiedii, Herpailurus yaguarondi, Panthera onca), all kept in captivity in different regions of the country, were tested for neutralizing antibodies to both CDV and CPIV. All wild felid sera tested were negative for antibodies to the two strains of CDV as well as to CPIV. These results indicate that CDV and CPIV do not seem to circulate among the wild felid populations examined.
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Tipagem E Teste De Compatibilidade Sanguínea, Caracterização Hematológica E Bioquímica Em Felinos Selvagens E Domésticos / Blood typing and crossmatching, haematological and biochemical characterization in wild and domestic cats

SILVA, Talita Dayane Pereira e 31 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:07:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Talita Dayane Pereira e Silva.pdf: 3126915 bytes, checksum: 570135c97ada384da1836d9ed08ac153 (MD5) Previous issue date: 2011-05-31 / The neotropical felids are represented by ten species, having been Brazil eight host of these. These animals are constant victims of running over in highways and still they suffer with intense infestation for parasites, what it can result in intense anemia, being necessary the accomplishment of blood transfusion. In the present study blood samples were used of eight jaguarundies (Puma yagouaroundi), eight ocelots (Leopardus pardalis), seven pampas cats (Leopardus colocolo), seven domestic cats (Felis catus) of the Persian race and eight domestic cats (Felis catus) without definite race (SRD), whose aim was: a) to carry through blood typing and tests of compatibility between corresponding blood types in the different species; b) to carry through count blood cells (CBC), comparing the technique automatized by means of device BC - 2800 vet (software for domestic cats), with the manual technique for the wild species; and c) to carry through the profile biochemist and electrophoretic of serum proteins. In the typing, the occurrence of the blood type A was of 100% between ocelots, pampas cats and domestic cats Persian and of 85,72% between domestic cats SRD. 100% of the jaguarundies were type B and 14,28% of domestic cats SRD. To the tests of blood compatibility, 87,5% (n=4) of the ocelots were incompatible with domestic cats and 12,5% (n=1) were compatible; 100% (n= 6) of the pampas cats were compatible with domestic cats and 100% (n= 4) of the jaguarundies were incompatible with domestic cat of type B. It is concluded that in accordance with tests of blood compatibility the transfusion between domestic and pampas cats is possible, it is impossible the transfusion between domestic and jaguarundies and that more studies must be carried through for ocelots. In the comparison enters the techniques for the accomplishment of the CBC the automatized technique demonstrated statistical results equal for the majority of the parameters, also inside of the values of reference for the species, except in the counting of leukocytes of jaguarundies, whose resulted gotten for automation were bigger. It had good correlation between the techniques, mainly in the ocelot species. Concludes that device BC 2800 vet with the configuration for domestic cats is a technique fast and trustworthy in the accomplishment of blood cells count for species pampas cat and ocelot. The manual counting of leukocytes must be preferred for jaguarundies. The results gotten for many of the evaluated parameters biochemistries were similar to the described as values of reference for the studied species. However, the values found for ALT and AST were above of the values of reference for jaguarundies and ocelots. The value of glucose was above for the species pampas cat. The urea was above of the values of reference for the three species. The electrophoretic race for the analyzed species was similar to the described one for domestic cats contends albumen, alpha globulins (alpha 1 and 2), beta globulins (beta 1 and 2) and gamma globulins, however, in all the species had individuals that they had not presented beta globulin of the type beta 2. The gotten results can be used as normality parameters for the species pampas cat, ocelots and jaguarundies from Cerrado biome. / Os felídeos neotropicais são representados por dez espécies, sendo o Brasil hospedeiro de oito destas. Estes animais são constantes vítimas de atropelamentos em rodovias e sofrem com infestação intensa por parasitas, o que pode resultar em quadros de anemia intensa, necessitando transfusão sanguínea. No presente estudo foram utilizadas amostras sanguíneas de oito gatos mouriscos (Puma yagouaroundi), oito jaguatiricas (Leopardus pardalis), sete gatos palheiros (Leopardus colocolo), sete gatos domésticos (Felis catus) da raça Persa e de oito gatos domésticos (Felis catus) sem raça definida (SRD), cujo objetivo foi: a) realizar tipagens sanguíneas e testes de compatibilidade entre tipos sanguíneos correspondentes nas diferentes espécies; b) realizar hemogramas, comparando a técnica automatizada por meio do contador automático BC 2800 vet, com software para gatos domésticos, com a técnica manual para as espécies selvagens; e c) realizar o perfil bioquímico e eletroforético de proteínas séricas. Nas tipagens, a ocorrência do tipo sanguíneo tipo A foi de 100% entre as jaguatiricas, gatos palheiro e gatos domésticos Persa e de 85,72% entre os gatos domésticos SRD. 100% dos gatos mouriscos foi tipo B e 14,28% dos gatos domésticos SRD. Aos testes de compatibilidade sanguínea, 87,5% (n=4) das jaguatiricas foram incompatíveis com gatos domésticos e 12,5% (n=1) foram compatíveis; 100% (n= 6) dos gatos palheiros foi compatível com gatos domésticos e 100% (n= 4) dos gatos mouriscos foi incompatível com gato doméstico do tipo B. Conclui-se que, de acordo com testes de compatibilidade sanguínea, é possível não reação transfusional aguda entre gatos domésticos e palheiros, é impossível a transfusão entre gatos domésticos e mouriscos e que mais estudos devem ser realizados para jaguatiricas. Na comparação entre as técnicas para a realização do hemograma a técnica automatizada demonstrou resultados estatisticamente iguais para a maioria dos parâmetros, inclusive dentro dos valores de referência para as espécies, exceto na contagem de leucócitos de gatos mouriscos, cujos resultados obtidos por automação foram maiores. Houve boa correlação entre as técnicas, principalmente na espécie jaguatirica. Conclui-se que o aparelho BC 2800 vet com a configuração para gatos domésticos é uma maneira rápida e confiável na realização de hemogramas para as espécies gato palheiro e jaguatirica e que a contagem manual de leucócitos deve ser preferida para gatos mouriscos. Os resultados obtidos para muitos dos parâmetros bioquímicos avaliados foram semelhantes aos descritos como valores de referência para as espécies estudadas. No entanto, os valores encontrados para ALT e AST estavam acima dos valores de referência para gatos mouriscos e jaguatiricas e o valor de glicose estava acima para a espécie gato palheiro. A uréia estava acima dos valores de referência para as três espécies. A corrida eletroforética para as espécies analisadas foi semelhante à descrita para gatos domésticos contendo albumina, alfaglobulinas alfa 1 e alfa 2, betaglobulinas beta 1 e beta 2 e gamaglobulina, no entanto, em todas as espécies houveram indivíduos que não apresentaram betaglobulina do tipo beta 2. Os resultados obtidos podem ser utilizados como parâmetros de normalidade para as espécies gato palheiro, gato mourisco e jaguatirica do bioma Cerrado.
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Diagnóstico de hemoparasitas em felídeos neotropicais provenientes de vida livre no Brasil /

Metzger, Betina. January 2009 (has links)
Orientador: Lucia Helena O'Dwyer de Oliveira / Banca: Katia Denise Saraiva Bresciani / Banca: Alessandro Francisco Talamini do Amarante / Resumo: O trabalho teve como objetivo investigar a ocorrência de Hepatozoon spp., piroplasmas e hemoplasmas em felídeos neotropicais nascidos em vida livre. Amostras sanguíneas foram colhidas de 11 Leopardus pardalis, 10 Leopardus tigrinus, oito Puma yagouaroundi, um Leopardus wiedii e um Puma concolor, provenientes dos Estados do Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Minas Gerais. Esfregaços sangüíneos foram realizados para observação dos hemoparasitas e a extração de DNA foi feita para utilização em técnicas moleculares. Hepatozoon spp. e piroplasmas foram diagnosticados pela Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) e hemoplasmas felinos foram pesquisados pela PCR- RFLP e "Nested"-PCR. A caracterização molecular dos isolados obtidos foi feita após o sequenciamento e a análise filogenética. A ocorrência de pelo menos um hemoparasita diagnosticado pela técnica do esfregaço sanguíneo foi de 6,45% (2/31) e pela PCR foi de 45,16% (14/31), sendo observadas, 16,12% (5/31), 3,22% (1/31) e 38,70% (12/31) de infecções por Hepatozoon sp., Cytauxzoon felis e hemoplasmas (das espécies Mycoplasma haemofelis e/ou "Candidatus Mycoplasma haemominutum"), respectivamente. Foram encontradas infecções únicas e mistas nos felídeos. O diagnóstico positivo foi maior nos adultos (92,85%) (p=0,007) e na espécie L. pardalis (57,14% - 8/14). A detecção de C. felis em exemplar juvenil de P. concolor, recém capturado na natureza, indica sua presença na população de felídeos neotropicais de vida livre no Brasil. A caracterização molecular de Hepatozoon sp. em felídeos neotropicais e os relatos das infecções por este hemoparasita em L. tigrinus e por M. haemofelis e "Candidatus M. haemominutum" em P. yagouaroundi são inéditos no mundo. / Abstract: The aim of this study was to investigate the occurrence of Hepatozoon spp., piroplasms and hemoplasms in wild caught neotropical felids. Blood samples were drawn from 11 Leopardus pardalis, 10 Leopardus tigrinus, eight Puma yagouaroundi, one Leopardus wiedii and one Puma concolor coming from the States of Para, Maranhão, Piauí, Ceará and Minas Gerais. Blood smears were evaluated for parasites and DNA was extracted for molecular techniques. Hepatozoon spp. and piroplasms were diagnosed by Polymerase Chain Reaction (PCR) and feline hemoplasms were examined by both RFLP-PCR and Nested- PCR. Molecular characterization of the isolates obtained was performed after sequencing and phylogenetic analyses. The occurrence of at least one hemoparasite diagnosed by blood smear technique was 6.45% (2/31) and by PCR was 45.16% (14/31). Infections of Hepatozoon sp., Cytauxzoon felis and feline hemoplasms (from species Mycoplasma haemofelis and/or "Candidatus Mycoplasma haemominutum") were observed, respectively, in 16.12% (5/31), 3.22% (1/31) and 38.70% (12/31) from the total of animals studied. Infections and co-infections were found among felids. The positive diagnosis were higher in adults (92.85%) (p= 0,007) and in L. pardalis (57.14% - 8/14). The detection of C. felis in a juvenile, recently wild caught P. concolor, indicates the presence of this piroplasm in the wild felid population of Brazil. The molecular characterization of Hepatozoon sp. in neotropical felids and the report of this hemoparasite infection in L. tigrinus as well as the report of M. haemofelis and "Candidatus M. haemominutum" in P. yagouaroundi are novelties in the world. / Mestre

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