71 |
Relação entre longevidade e forrageio em operárias de Melipona fasciculata Smith, 1854 (Apidae, Meliponini) em ambiente tropicalGOMES, Rafael Leandro Corrêa January 2013 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-09-21T17:02:36Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5)
Dissertacao_RelacaoLongevidadeForrageio.pdf: 1020113 bytes, checksum: 40fc927460f79910a24792afb5279594 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-09-22T14:33:26Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5)
Dissertacao_RelacaoLongevidadeForrageio.pdf: 1020113 bytes, checksum: 40fc927460f79910a24792afb5279594 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-09-22T14:33:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5)
Dissertacao_RelacaoLongevidadeForrageio.pdf: 1020113 bytes, checksum: 40fc927460f79910a24792afb5279594 (MD5)
Previous issue date: 2013 / A longevidade em insetos sociais pode ser condicionada por inúmeros fatores, como por exemplo, as condições ambientais que podem alterar o comportamento de forrageio das abelhas para suprir as necessidades do ninho. O objetivo do presente trabalho foi estudar os fatores que afetam a longevidade das abelhas sem ferrão em ambientes amazônicos. Dessa forma, em três colônias da abelha sem ferrão Melipona fasciculata, foram marcadas individualmente 91 abelhas na estação chuvosa e 109 abelhas na estação seca onde foram registrados diariamente o número de abelhas sobreviventes, a idade de início de forrageio e o tempo gasto em atividades de forrageio, em cada época. Durante a estação chuvosa a longevidade máxima foi de 80 dias enquanto que na estação seca a máxima longevidade foi de 56 dias. A longevidade de operárias foi diferente entre as estações do ano (teste de log-rank p=0,0000), assim como a idade de início de forrageio (U=552; p=0,0000). A longevidade apresentou correlação com a idade de início de forrageio na estação chuvosa (Spearman R=0,23) e seca (Spearman R=0,17), onde observamos que abelhas que forrageavam em idade mais jovem viviam menos do que abelhas que começavam a forragear em idades mais avançadas. Abelhas que forrageavam mais jovens e, no entanto, apresentavam longevidade maior do que outras abelhas, alternavam dias de forrageio e dias dentro do ninho, o que as permitiu aumentar sua longevidade em relação a aquelas que forrageavam vários dias consecutivos. Durante a estação chuvosa apenas um parâmentro da modelagem Weibull foi similar ao observado nas colônias de M. fasciculata, enquanto que durante a estação seca, o padrão de sobrevivência estimado foi totalmente diferente do padrão real. A função de risco apresentou comparativamente diferenças entre as estações, onde as operárias no período seco apresentaram uma probabilidade de morte até duas vezes maior do que no período de chuvas, o que provavelmente torna muito difícil estimar com precisão o padrão de sobrevivência destes insetos. Dessa forma, concluímos que M. fasciculata assim como outras espécies, apresenta longevidade diferenciada entre dois períodos do ano e que a idade de início de forrageio, em parte, pode nos ajudar a compreender o padrão de mortalidade desta espécie de abelha.
|
72 |
Aptidão reprodutiva e acasalamentos em condições artificiais na abelha sem ferrão Melipona flavolineata Friese (Hymenoptera, Apidae, Meliponini)VEIGA, Jamille Costa January 2015 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-09-28T17:36:56Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5)
Dissertacao_AptidaoReprodutivaAcasalamentos.pdf: 1926262 bytes, checksum: 10ba09c9ab7e50530c33713ed6bc2d30 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-10-06T13:37:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5)
Dissertacao_AptidaoReprodutivaAcasalamentos.pdf: 1926262 bytes, checksum: 10ba09c9ab7e50530c33713ed6bc2d30 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-06T13:37:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5)
Dissertacao_AptidaoReprodutivaAcasalamentos.pdf: 1926262 bytes, checksum: 10ba09c9ab7e50530c33713ed6bc2d30 (MD5)
Previous issue date: 2015-03 / Capítulo 1: Maturidade sexual e o início do comportamento de vôo em machos da abelha sem ferrão Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini). Nesse primeiro capítulo, tivemos como objetivo investigar em que idade se completa a maturação sexual dos machos de M. flavolineata, e se esta é afetada por diferentes contextos sociais vivenciados pelos machos durante a fase adulta. Investigamos, ainda, em que idade se inicia o comportamento de vôo nesses indivíduos, como parte dos requisitos para alcançar a aptidão reprodutiva. Capítulo 2: Atratividade sexual de rainhas virgens de Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini) em diferentes idades e a importância do contexto social. No segundo capítulo, nosso objetivo foi investigar em que idade e sob quais contextos sociais as rainhas virgens de M. flavolineata se tornam sexualmente atrativas. Também foi possível acompanhar o desenvolvimento da receptividade sexual nessas rainhas. Capítulo 3: Acasalamentos em condições artificiais e o controle da cópula por rainhas virgens de Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini). Nesse último capítulo, objetivamos testar a realização de acasalamentos de machos e rainhas virgens de M. flavolineata em condições artificiais. Adicionalmente, testamos a hipótese de que as rainhas virgens são capazes de decidir sobre a ocorrência das cópulas.
|
73 |
Volta para casa: estimativa da conectividade funcional através da caracterização do retorno de Scaptotrigona depilis / Back home: estimation of functional conectivity through the characterization of Scaptotrigona depilis homingOliveira, Danilo Rogério de 28 February 2018 (has links)
A importância do Cerrado é devido a sua diversidade biológica e alto grau de endemismo, e demanda uma maior compreensão das formas de interação entre seus componentes. Atualmente, encontramos parte de sua estrutura original modificada pelo intenso processo de urbanização e pelo aprimoramento das práticas de agricultura intensiva. Por isso, uma relevante ferramenta disponível para o estudo qualitativo deste bioma são as estimativas de conectividade funcional, que consiste em quanto o ambiente facilita ou impede o movimento de organismos e propágulos entre as manchas de recursos. O objetivo deste trabalho foi estimar a conectividade funcional para a abelha sem ferrão Scaptotrigona depilis em dois fragmentos florestais periurbanos de Cerrado, na cidade de Ribeirão Preto/SP, região com grande relevância ambiental e formada por mosaicos heterogêneos de vegetação nativa, com diferentes graus de fragmentação. Para tanto, realizamos a translocação, a diferentes distâncias, de 2348 indivíduos forrageiros através de dois fragmentos de floresta estacional semidecidual, e em suas respectivas matrizes. O registro do retorno às suas colônias dos indivíduos translocados, e respectivos tempos, nos permitiu avaliar as taxas de sucesso em função da distância através da análise de sobrevivência de Cox, em conjunto à fatores como tipos de ambiente, temperatura, umidade e exposição solar. Modelos de regressão de Cox, comparados através de AIC, apontaram a temperatura como principal fator de influência, reduzindo a taxa de sucesso de retorno, de acordo com seu aumento em graus Celsius. Os tipos de ambientes, distância e umidade, também exerceram influência inversamente proporcional em relação às taxas de sucesso de retorno, reduzindo seus valores conforme estas variáveis aumentavam. Entretanto, as análises de variância da temperatura e umidade apontaram haver diferenças significativas entre os diferentes locais. Estas análises corroboraram a temperatura como principal variável de influência, e sugerem que as diferenças verificadas se devem às características de cada local. Desta forma, identificamos que diferentes tipos de uso e cobertura do solo influenciam diretamente os fatores ambientais como temperatura e umidade e, assim como a distância, impactam o retorno de indivíduos de S. depilis nestas paisagens. Isso nos sugere que, para ampliarmos estratégias de conservação baseadas nos processos ecológicos que desempenham, devemos utilizar alternativas que busquem uma maior arborização da matriz como forma de amenizar temperaturas muito elevadas, bem como uma redução das distâncias entre os fragmentos, que permita uma maior conectividade funcional do ambiente. / The importance of Cerrado due to its biological diversity and high level of endemism demands a greater understanding of the forms of interaction between its components. Currently, we find part of its original structure modified by the intense urbanization process and the increase of intensive farming practices. Therefore, a relevant tool available for the qualitative study of this biome are the estimates of functional connectivity, which consists of how much the environment facilitates or prevents the movement of organisms and propagules between resource patches. The objective of this work was to estimate the functional connectivity for the stingless bee Scaptotrigona depilis in two peri-urban forest fragments of Cerrado, in the city of Ribeirão Preto / SP, a region with great environmental relevance and composed of heterogeneous mosaics of native vegetation, with different levels of fragmentation. For this, we performed the translocation, at different distances, of 2348 individuals through two fragments of semideciduous seasonal forest, and in their respective matrices. The recording of the return of translocated individuals to their colonies, and their respective times, allowed us to evaluate the success rates as a function of distance through the Cox survival analysis, together with factors such as environment, temperature, humidity and sun exposure. Cox regression models, compared through AIC, pointed to temperature as the main influence factor, reducing the rate of return success, according to its increase in degrees Celsius. The types of sites, distance and humidity also had an inverse proportional influence on the success rates of return, reducing their values as these variables increased. However, analyzes of variance of temperature and humidity indicated that there were significant differences between the different sites. These analyzes corroborate temperature as the main influence variable, and suggest that the differences verified are due to the characteristics of each site. In this way, we identify that different types of land use and cover directly influence environmental factors such as temperature and humidity, as well as distance, which impacts the return of S. depilis individuals in these landscapes. This suggests that, in order to expand conservation strategies based on the ecological processes they perform, we must use alternatives that seek higher arboreal cover of the matrix as a way of mitigating very high temperatures, as well as a reduction of the distances between the fragments, allowing a higher connectivity of the environment.
|
74 |
A organização e a ritmicidade no forrageamento e na enxameação de Plebeia remota (Holmberg, 1903) (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) / The organization and rhythm in the foraging and swarming of Plebeia remota (Holmberg, 1903) (Hymenoptera, Apidae, Meliponini)Silva, Patricia Nunes 19 June 2007 (has links)
Os meliponíneos são abelhas que ocorrem nas regiões tropicais e subtropicais da Terra. Neste momento em que as mudanças globais atraem tanto interesse científico, consideramos oportuno o estudo detalhado da organização social de Plebeia remota, espécie de abelha que apresenta diapausa reprodutiva no outono e inverno. Embora outras pesquisas tenham sido realizadas nesta espécie, indicando principalmente os efeitos dos fatores abióticos sobre a atividade de vôo, a divisão de trabalho entre as operárias durante o forrageamento não tinha sido estudada, tanto no período de diapausa quanto no período em que ocorre oviposição pela rainha. A ausência da construção de células de cria durante alguns meses na colônia, e o reinício desta atividade em agosto, implicam em profundas alterações fisiológicas em um grupo de operárias e na rainha, aumentando a complexidade da divisão de trabalho e da organização social. Analisamos as atividades de operárias individualmente nos dois períodos, e tratamos do comportamento individual na construção do coletivo nas atividades de forrageamento. Uma das abordagens foi a ritmicidade das forrageiras nesses dois períodos. Também estudamos o efeito da temperatura e da umidade relativa no padrão de forrageamento. Além disso, outro processo de grande importância para a reprodução das colônias foi estudado, a enxameação. Tanto a biologia dos enxames quanto a ritmicidade da construção de células e do POP no início do estabelecimento das colônias recém-enxameadas foram estudadas. Também discutimos os fatores que podem estar envolvidos no crescimento inicial das colônias e seu estabelecimento. O forrageamento e a enxameação são processos muito importantes para o crescimento e reprodução das colônias, e a compreensão deles são importantes para o desenvolvimento de técnicas de manejo e de medidas para a promoção da conservação das abelhas. / The meliponine are bees that occur in the tropical and subtropical regions of the Earth. In this moment that the global changes attract so much scientific interest, we consider opportune the detailed study of the social organization of Plebeia remota, a bee species that present reproductive diapause in autumn and winter. Although other researches had been made in this species, indicating mainly the effects of abiotic factors on the flight activity, the division of labor among the workers during the foraging had not been studied either in the diapause period or in the queen oviposition period. The absence of brood cells construction during some months in the colony, and the restart of this activity in august, imply profound physiologic alterations in a group of workers and in the queen, increasing the complexity of the division of labor and social organization. We analyzed the workers activities individually in the two periods and considered the individual behavior in the construction of the collective on the foraging activities. One of the approaches was the rhythm of the foragers in these two periods. We also studied the effect of temperature and relative humidity on the foraging pattern. Furthermore, another process of great importance to the reproduction of the colonies was studied, the swarming. Either the biology of the swarms as the rhythm of the construction of brood cells and of the POP in the beginning of the establishment of the colonies was studied. We also discussed the factors that may have been involved in the initial growth of the colonies and their establishment. The foraging and the swarming are processes very important to the growth and the reproduction of the colonies, and their comprehension is important to the development of management techniques and measurements to the promotion of conservation of bees.
|
75 |
Temperatura colonial e tolerância térmica de melipona subnitida, uma espécie de abelha sem ferrão (Hymenoptera, Apidae, Meliponini), da caatinga / Nest Temperature and Thermal Tolerance of Melipona subnitida, a Stingless Bee Species (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) of the CaatingaFerreira, Noeide da Silva 26 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-15T20:31:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
NoeideSF_DISSERT.pdf: 1291581 bytes, checksum: 5459c2431224e1b75c0881d65fd5dfc8 (MD5)
Previous issue date: 2014-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In stingless bees (Hymenoptera, Apidae, Meliponini), so far, thermal tolerance and social thermoregulation have received little scientific interest. Yet, both these topics are fundamental to understand the evolution of sociality and of the adaptations of this bee group to their natural environment, thus contributing to the conservation and sustainable management of Meliponini species. Here, was analysed the natural thermal conditions in nests of Melipona subnitida in the Caatinga biome and investigated the thermal tolerance of workers bees of this bee species. The present study was performed at the Experimental Field Station Rafael Fernandes and at the Laboratory of Behavioural Ecology, both belonging to the Federal Brazilian University at Mossoro-RN. For our investigation of the mechanisms of thermoregulation, we used two nests of M. subnitida, the first being a wooden box commonly used in stingless bee-keeping containing an intact bee colony, the second an abandoned nest localized in a living tree. The latter nest was used to evaluate the level of thermic insulation provided in a natural nesting cavity. Temperature data were registered at different areas inside the nests using thermo-sensors connected to data-loggers. For the determination of the thermal tolerance of M. subnitida adults, groups of workers were kept at different temperatures inside BOD incubators, supplied with sugar water and, in some experimental groups, water. The temperature inside the nests closely followed the variations in ambient temperature. Even so, the temperature in the brood area was more stable than that of the other investigated thermal environments. During our study, the temperature in the brood area varied between 27-33°C, and reached maximum values of 4° above outside environmental temperature. Both the reduced thermal variation and the temperature increase above ambient temperature in the brood area point to some form of active thermoregulation in M. subnitida. Further, thermal oscillations inside the tree trunk were smaller compared to those registered in the outside environment. This indicates that the nesting cavity provides some form of thermal insulation, probably related to the thickness of the wood around the cavity. Concerning the thermal tolerance of workers of M. subnitida, we found mortality rates of 100% at temperatures above 42°C and below 0°C, indicating these temperatures as lethal for this stingless bee species. The thermal tolerance (50% mortality) of workers was between 5 and 40°C. The access to water during the experiments increased the thermal tolerance of workers exposed to high temperatures / A tolerância térmica e a termorregulação em abelhas sem ferrão (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) são aspectos importantes para entender a evolução da sua socialidade. Além de contribuir com informações acerca da adaptação das espécies ao seu habitat natural, e com a conservação e manejo sustentável das espécies. No presente estudo analisamos as condições térmicas naturais de ninhos de Melipona subnitida no bioma Caatinga e investigamos a faixa de tolerância térmica de abelhas operárias desta espécie. O estudo foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes e no Laboratório de Ecologia Comportamental, ambos pertencentes à Universidade Federal Rural do Semiárido em Mossoró-RN. Para o estudo da termorregulação foram utilizados dois ninhos de M. subnitida: um habitado mantido em uma caixa racional de madeira e outro desabitado localizado em uma árvore viva. Este último foi utilizado para analisar o nível de isolamento térmico conferido pela cavidade de nidificação em ambiente natural. Dados de temperatura foram coletados em diferentes áreas no interior dos ninhos através de sensores conectados a data loggers. Para determinar a tolerância térmica, operárias foram submetidas a diferentes temperaturas em uma estufa incubadora, supridas com xarope de açúcar e, em alguns grupos experimentais, com água. Verificamos que a temperatura dos ninhos seguiu as variações da temperatura ambiental. Porém, a temperatura na área de cria foi mantida relativamente constante em uma faixa de 27-33°C e chegou a ficar cerca de 4° a mais que a temperatura ambiente. A manutenção de temperaturas constantes na área de cria e o aumento da temperatura em relação ao ambiente indicam que, de alguma forma, as operárias de M. subnitida regulam ativamente a temperatura nesta área. A amplitude térmica no interior da árvore foi menor do que a amplitude térmica ambiental, indicando que cavidade de nidificação confere algum isolamento térmico, provavelmente devido a espessura da madeira da árvore onde fica a cavidade. Com respeito à tolerância térmica de operárias de M. subnitida, foi observada a taxa de mortalidade de 100% dos indivíduos em temperatura acima de 42°C e abaixo de 0°, indicando que estas são temperaturas letais para indivíduos adultos dessa espécie de abelhas sem ferrão. Enquanto, a faixa de tolerância térmica das operárias (mortalidade 50%) ficou entre 5° e 40ºC. O acesso à água durante os experimentos aumentou a tolerância térmica das abelhas em temperaturas altas
|
76 |
Efeito de diferentes tratamentos de polinização em tomate cereja Solanum lycopersicum var. cerasiforme e berinjela Solanum melongena em casa de vegetação / Effect of different pollination treatment in cherry tomato (Solanum lycopersicum var. cerasiforme) and eggplant (Solanum melongena) in a greenhouseSilva, Marília Araújo da 13 April 2015 (has links)
Submitted by Lara Oliveira (lara@ufersa.edu.br) on 2017-03-29T21:47:51Z
No. of bitstreams: 1
MaríliaAS_DISSERT.pdf: 1617961 bytes, checksum: 77961062d1a69391d92982a6012e5297 (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2017-04-13T15:05:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1
MaríliaAS_DISSERT.pdf: 1617961 bytes, checksum: 77961062d1a69391d92982a6012e5297 (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2017-04-13T15:05:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1
MaríliaAS_DISSERT.pdf: 1617961 bytes, checksum: 77961062d1a69391d92982a6012e5297 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-13T15:05:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
MaríliaAS_DISSERT.pdf: 1617961 bytes, checksum: 77961062d1a69391d92982a6012e5297 (MD5)
Previous issue date: 2015-04-13 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The objective of this study was to evaluate the influence of different types of pollination in the quantity and quality of cherry tomatoes and eggplant grown under greenhouse conditions and the behavior of Scaptotrigona sp. and Melipona subnitida in a greenhouse. The survey was conducted in a greenhouse located on the campus of the Universidade Federal do Semiárido (UFERSA), Mossoró/RN. Two experiments were conducted, and to study with cherry tomatoes we used three colonies of M. subnitida inside the greenhouse and for eggplants we transferred two colonies of Scaptotrigona sp., so one of the colonies was arranged between the rows of plants (colony 1) and the other was placed outside the greenhouse (colony 2) with a tube that allowed free access of forage inside the greenhouse. In the second experiment, the pattern of daily activity of Scaptotrigona sp and the number of bees in and out of the colonies were checked. Temperature measurement was performed in both experiments. To check the pollination requirements in both cultures four treatments were performed: open pollinated, selfpollination, manual pollination by vibration and manual cross-pollination by comparing the quantity and quality of fruit from each treatment, such as weight, length and circumference and number of seeds produced. The results show that the output of bees (Scaptotrigona sp.) of colony 1 starts at 08:00h and ends at 18:00h, though the activity was more intense in the afternoon with elevation at 15:00h. The forage of colony 2 started the activities at 7:00h and ceased at 18:00h, with peak activity at 10:00h, and the activities lasted all day. Both Scaptotrigona sp. as M. subnitida did not visit flowers during the period in which they were kept in the greenhouse. For the tomato crop, the treatment with the highest amount of fruits and the biggest, heavier and with more seeds was Pollination by hand vibration (PVM). For the eggplant, manual cross-pollination treatment (PCM) had the highest values regarding the number of fruit and more seeds when compared to other treatments, however the weight, length and circumference of the fruits did not differ between treatments. However more studies are needed to determine the true potential of Scaptotrigona sp. and M. subnitida as pollinator of crops in the greenhouse / O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes tipos de polinização na quantidade e qualidade de tomate cereja e berinjela cultivado em casa de vegetação, bem como o comportamento de Scaptotrigona sp. e Melipona subnitida em casa de vegetação. A pesquisa foi realizada em uma casa de vegetação localizada no campus da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), município de Mossoró/RN. Foram realizados dois experimentos, sendo que para o estudo com tomate cereja foram utilizadas três colônias de M. subnitida no interior da casa de vegetação e para a cultura da berinjela foram transferidas duas colônias de Scaptotrigona sp., sendo que uma das colônias foi disposta entre as fileiras de plantas (colônia 1) e a outra foi colocada no exterior da casa de vegetação (colônia 2) com um tubo que permitia o livre acesso das forrageiras ao interior da casa de vegetação. No segundo experimento, foi verificado o padrão de atividade diária de Scaptotrigona sp e o número de abelhas entrando e saindo das colônias. A medição da temperatura foi realizada em ambos os experimentos. Para verificar os requerimentos de polinização em ambas as culturas, foram realizados quatro tratamentos: polinização livre, autopolinização, polinização manual por vibração e polinização cruzada manual, comparando a quantidade e qualidade dos frutos obtidos de cada tratamento, como peso, comprimento e circunferência e número de sementes produzidas. Os resultados obtidos mostram que a saída das abelhas (Scaptotrigona sp.) da colônia 1 começa às 08:00h e termina às 18:00h, entretanto a atividade foi mais intensa no período da tarde com pico as 15:00hs. Já as forrageiras da colônia 2 iniciaram as atividades as 07:00hs e cessaram as 18:00hs, com pico de atividade as 10:00hs, sendo que as atividades duraram todo o dia. Tanto a Scaptotrigona sp. como a M. subnitida não visitaram as flores durante o período em que foram mantidas na casa de vegetação. Para a cultura do tomate o tratamento que apresentou a maior quantidade de frutos e os maiores, mais pesados e com maior número de sementes foi a Polinização por vibração manual (PVM). Para a berinjela o tratamento de polinização cruzada manual (PCM) apresentou os maiores valores em relação a número de frutos produzidos e com maior número de sementes quando comparados com os demais tratamentos, entretanto o peso, comprimento e circunferência dos frutos não diferiram entre os tratamentos. Entretanto são necessários mais estudos para determinar o verdadeiro potencial de Scaptotrigona sp. e M. subnitida como polinizador de culturas em casa de vegetação / 2017-03-29
|
77 |
Efeito do aumento da temperatura sobre a atividade colonial de abelhas sem ferrão na Caatinga (Melipona subnitida) / Effect of temperature increase on the colonial activity of stingless bees in Caatinga (Melipona subnitida)Silva, Antonio Gustavo Medeiros da 05 April 2017 (has links)
Submitted by Lara Oliveira (lara@ufersa.edu.br) on 2017-09-27T19:05:17Z
No. of bitstreams: 1
AntonioGMS_DISSERT.pdf: 1952529 bytes, checksum: 069d069248f1bce7cfd29bc434a4383d (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2017-10-27T13:04:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1
AntonioGMS_DISSERT.pdf: 1952529 bytes, checksum: 069d069248f1bce7cfd29bc434a4383d (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2017-10-27T13:07:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1
AntonioGMS_DISSERT.pdf: 1952529 bytes, checksum: 069d069248f1bce7cfd29bc434a4383d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-27T13:10:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
AntonioGMS_DISSERT.pdf: 1952529 bytes, checksum: 069d069248f1bce7cfd29bc434a4383d (MD5)
Previous issue date: 2017-04-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Brazilian Tropical Dry Forest, the Caatinga, represents a challenging environment for bees owing to its extreme climatic conditions. Models of future climate scenarios point to an increase in ambient temperature by about 5°C until 2080 for this biome. Hence, studies are urgent that determine the possible impact of these climate changes on the native bee fauna. The present study aimed at identifying how colonies of Melipona subnitida, a study model for stingless bees (Apidae, Meliponini) of the Caatinga region, react to an increase in temperature. We posed the following hypotheses: (1) Colonies modify their foraging behaviour, reducing pollen collection and, as trade-off, increasing nectar collection with increasing temperatures. (2) The reduced pollen collection with increasing temperature results in a decrease in the number of constructed brood cells and in an increase in the number of destroyed brood cells. (3) Colonies collect more water with increasing temperatures. (4) Colonies prefer collecting more concentrated as well as less concentrated nectar (higher amplitude in sugar concentration of the harvested nectar) with increasing temperatures. The results of our study demonstrate that with increasing temperature the colonies (1) direct their foraging effort towards the collection of nectar, thus decreasing their pollen foraging effort; (2) reduce their brood cell construction; (3) collect more water; and (4) show an increasing amplitude concerning the sugar concentration of the collected nectar. The increasing foraging effort for nectar and water may be associated with the colonies' need for reducing the nest temperature in order to avoid overheating and the consequent death of individuals, particularly of the brood. The possible roles of the collected nectar in nest thermoregulation are (i) the supply of additional energy for ventilating bees (high sugar concentration preferred), and (ii) its use as liquid for evaporative cooling (low sugar concentration preferred owing to the elevated water content of the solution). However, reducing the pollen collection may result in a protein deficit for the colonies, which critically diminishes the production of new individuals. With this, the results of the present study reveal a potential problem for these bees in the face of the imminent climate changes predicted for the coming decades. Long before ambient temperatures reach critical or even lethal values for bees, the global warming may cause a reduction of the pollen foraging effort by the colonies. Consequently, the production of new bees will decrease, which, at long term, will lead to the collapse of the colonies / A floresta tropical seca brasileira, a Caatinga, representa um ambiente com condições climáticas extremas e desafiadoras para as abelhas eussociais. A modelagem de cenários climáticos futuros indica um aumento da temperatura ambiental de até quase 5°C até o ano de 2080 para este bioma. Com isso, estudos são urgentes para determinar o possível impacto dessas mudanças climáticas sobre a fauna nativa de abelhas. O presente estudo buscou esclarecer como colônias de Melipona subnitida, utilizada como modelo para as abelhas sem ferrão (Apidae, Meliponini) da Caatinga, reagem a um aumento da temperatura. Foram criadas as seguintes hipóteses: (1) As colônias modificam o forrageamento, reduzindo a importante coleta de pólen e, em contrapartida, aumentam a coleta de néctar com o aumento da temperatura; (2) a diminuição da coleta de pólen causa a redução do número de células de cria construídas e o aumento do número de células de cria destruídas; (3) as colônias coletam mais água com o aumento da temperatura interna do ninho; (4) as colônias mostram uma preferência em coletar néctar mais concentrado e menos concentrado (maior variação da concentração de açúcar do néctar coletado) em temperaturas mais elevadas. Os resultados indicaram que com o aumento da temperatura, as colônias (1) direcionam a atividade forrageira para a coleta de néctar, diminuindo o esforço de coleta de pólen; (2) reduzem a produção de células de cria; (3) coletam mais água; e (4) aumentam a amplitude da concentração de açúcar do néctar coletado. O aumento do esforço da coleta de néctar e água em detrimento da coleta de pólen pode estar relacionado com a necessidade das colônias reduzirem a temperatura dentro dos ninhos para evitar o superaquecimento e morte dos indivíduos, principalmente da cria. O possível papel do néctar coletado na termorregulação do ninho é (i) proporcionar energia adicional para as abelhas ventiladoras (alta concentração de açúcar favorável) e (ii) sua utilização como líquido a ser evaporado (baixa concentração de açúcar favorável devido ao elevado teor de água na solução). Entretanto, reduzir a coleta de pólen pode resultar em um déficit de proteína para a colônia, o que é crítico para a produção de novos indivíduos. Os resultados do presente estudo revelam um possível problema para essas abelhas frente às mudanças climáticas previstas para as próximas décadas. Muito antes de atingir temperaturas críticas ou letais para as abelhas, o aquecimento global pode causar uma diminuição da coleta de pólen pelas colônias, resultando em uma diminuição de abelhas novas produzidas e, consequentemente, a longo prazo no colapso colonial / 2017-09-27
|
78 |
Adaptações de abelhas sem ferrão nativas da Caatinga (Melipona subnitida) para lidar com as temperaturas elevadas durante o forrageamento / Adaptations of stingless bees native to the Caatinga (Melipona subnitida) to cope with high temperatures during foragingSouza, Vinício Heidy da Silva Teixeira de 29 March 2017 (has links)
Submitted by Lara Oliveira (lara@ufersa.edu.br) on 2018-03-28T19:13:51Z
No. of bitstreams: 1
VinícioHSTS_DISSERT.pdf: 1256095 bytes, checksum: 76aa27433e8975c99df2593a8bb94c15 (MD5) / Rejected by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br), reason: Solicitado pela servidora Lara on 2018-03-29T12:32:20Z (GMT) / Submitted by Lara Oliveira (lara@ufersa.edu.br) on 2018-03-29T16:39:04Z
No. of bitstreams: 1
VinícioHSTS_DISSERT.pdf: 1256095 bytes, checksum: 76aa27433e8975c99df2593a8bb94c15 (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2018-06-18T16:49:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1
VinícioHSTS_DISSERT.pdf: 1256095 bytes, checksum: 76aa27433e8975c99df2593a8bb94c15 (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2018-06-18T16:49:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
VinícioHSTS_DISSERT.pdf: 1256095 bytes, checksum: 76aa27433e8975c99df2593a8bb94c15 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-18T16:50:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
VinícioHSTS_DISSERT.pdf: 1256095 bytes, checksum: 76aa27433e8975c99df2593a8bb94c15 (MD5)
Previous issue date: 2017-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Owing to high environmental temperatures in combination with elevated solar radiation, the Brazilian SeasonallyDry Tropical Forest, the Caatinga, is a thermally challenging environment for bees, particularly during food collection outside of the nest. The aim of the present study was to investigate the adaptations of bees that allow these animals to survive the thermal conditions of this biome. As model species for our study, we used Melipona subnitida, a stingless bee species (Apidae, Meliponini), endemic from Caatinga. We analysed the following features: (1) the critical thermal maximum (CTmax) of the individuals (both young workers and foragers) as well as the best acclimation time for this kind of study (acclimation times tested: without acclimation, 20 min, 12 h, 48 h, 72 h); (2) The influence of ambient temperature in direct sunlight (Ta) on the thoracic temperature of foragers (Ttx); (3) the possible heat transfer from the thorax to the abdomen, assessed through the temperature difference between these two body parts associated with ambient temperature in both alive and dead individuals; and (4) the role of the thoracic hairs in heating and cooling rates of the bees. The results of the experiments demonstrated that (1) there was no significant difference concerning CTmax between young worker bees and foragers. After 48 hours of acclimation (acclimation time showing the highest CTmax and the lowest variation compared to the other acclimation times tested), the bees' average CTmax was 50.2°C ± 0.7. (2) The foragers' Ttx increased with increasing Ta. At Ta < 40°C, the bees' Ttx was higher than Ta; however, at Ta > 41°C, the forgers' Ttx remained below Ta. (3) There is a possible active heat transfer from the thorax (Ttx) to the abdomen (Tabd) given that, as Ta increased, the difference between Ttx and Tabd decreased in alive foragers. In dead individuals, in contrast, we did not observe this association with Ta. The difference between Ttx and Tabd was relatively constant over all studied Tas. (4) The thoracic hair slow down the heating of M. subnitida. Dead bees without thoracic hair had a higher heating rate than dead bees with their natural air cover. However, there was no difference between the two experimental groups concerning the cooling rates. The results of this study demonstrate that M. subnitida tolerates ambient temperatures that are higher than those found in their natural outside environment. In addition, foragers control their body temperature through active (heat transfer to the abdomen) and passive (thoracic hair) mechanisms, which enables the bees to forage at high environmental temperatures. Results like these of the present study provide important insights into the adaptations necessary to deal with increasing environmental temperatures, as predicted by global warming scenarios / Devido às temperaturas ambientais elevadas em combinação com um alto índice de radiação solar, a Floresta Tropical Sazonalmente Seca brasileira, a Caatinga, é um ambiente termicamente desafiador para abelhas, principalmente durante a coleta de alimento fora do ninho. O objetivo do presente estudo foi investigar as adaptações de abelhas para lidar com as condições térmicas da Caatinga. Como modelo de estudo foi utilizada Melipona subnitida, uma espécie de abelha sem ferrão (Apidae, Meliponini) nativa desse bioma. Foi analisado (1) a temperatura crítica máxima (CTmax) dos indivíduos (operárias jovens e forrageadoras) e o tempo de aclimatação adequado para esse tipo de estudo (tempos de aclimatação testados: sem aclimatação, 30 min, 12 h, 48 h, 72 h); (2) o efeito da temperatura ambiente ao sol (Ta) sobre a temperatura torácica (Ttx) das forrageadoras; (3) a possível transferência de calor do tórax para o abdômen, mensurando a diferença de temperaturas entre estas duas áreas, em função da temperatura ambiente, para abelhas vivas e mortas; e (4) o papel da pelagem torácica na taxa de aquecimento e resfriamento das abelhas. Os resultados dos experimentos mostraram que (1) não houve diferença significativa com respeito ao CTmax entre abelhas jovens e forrageadoras. Após 48 horas de aclimatação (tempo de aclimatação com maior CTmax e menor variação comparado aos outros tempos de aclimatação), a CTmax média das abelhas foi de 50,2°C ± 0,7. (2) A Ttx das forrageadoras aumentou conforme aumentou a Ta. Em Ta < 40°C, a Ttx se manteve acima da Ta; já em Ta > 41°C, a Ttx ficava abaixo da Ta. (3) Acontece uma possível transferência ativa de calor do tórax (Ttx) para o abdômen (Tabd), pois a medida que a Ta aumentou, a diferença da Ttx e da Tabd em forrageadoras vivas diminuiu. Já em abelhas mortas não foi observada essa relação com a Ta. A diferença ente Ttx e Tabd foi praticamente constante em todas as Ta estudadas. (4) A pelagem retarda o aquecimento de M. subnitida. Abelhas mortas sem pelagem mostraram uma taxa de aquecimento maior do que as abelhas mortas com a pelagem natural. Porém, não houve diferença entre esses dois grupos experimentais com respeito às taxas de resfriamento. Os resultados desse estudo mostram que M. subnitida consegue tolerar temperaturas superiores às encontradas naturalmente no ambiente externo. Adicionalmente, as forrageadoras controlam a temperatura corporal através de mecanismos ativos (transferência de calor para o abdômen) e passivos (pelagem torácica), o que permite que esta espécie consiga forragear em temperaturas elevadas. Resultados como estes dão subsídios para entender melhor as adaptações necessárias para lidar com um aumento da temperatura ambiental, como previsto por cenários de aquecimento global, o que vai ser importante para possíveis ações voltadas para a conservação desta espécie / 2018-03-28
|
79 |
Leaf fertilizers affect survival and behavior of the Neotropical stingless bee Friesella schrottkyi (Hymenoptera: Apidae: Meliponini) / Fertilizantes foliares afetam sobrevivência e comportamento da abelha Neotropical sem ferrão Friesella schrottkyi (Hymenoptera: Apidae: Meliponini)Rodrigues, Cleiton Guedes 12 August 2016 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-10-02T11:42:01Z
No. of bitstreams: 1
texto completo.pdf: 464920 bytes, checksum: 9077c863f6f8d7db81ad65e8c888c87a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-02T11:42:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
texto completo.pdf: 464920 bytes, checksum: 9077c863f6f8d7db81ad65e8c888c87a (MD5)
Previous issue date: 2016-08-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os cientistas ao redor do mundo estão preocupados com a mortalidade das abelhas, insetos que são muito importantes na economia agrícola. E maior conhecimento é necessário a respeito dos fatores envolvidos. Os metais pesados (Zn, Cu, Mn) são parte de vários agroquímicos utilizados para aumentar a produção. Porém, os potenciais efeitos deles em polinizadores são raramente considerados, especialmente em abelhas sem ferrão. As abelhas sem ferrão são ecológica e economicamente relevantes na região Neotropical. Nós buscamos entender com este estudo se os fertilizantes foliares contendo metais pesados afetam a sobrevivência, comportamento e fisiologia de abelhas forrageiras Friesella schrottkyi. Assim, nos testamos dois fertilizantes foliares: sulfato de cobre (Cu=24%) e uma mistura de micronutrientes (Cu=0.6%, Mn=3%, Zn=5%). Nós também usamos abelhas não expostas como controle negative e o bioinseticida spinosad como controle positivo. As abelhas foram expostas via ingestão (solução contaminada) e contato por 72 h. Nossos resultados demonstram que o sulfato de cobre causou 100% mortalidade em abelhas sob exposição oral. Spinosad seguiu da mesma forma, mas com 6% de sobrevivência no final do período de exposição. Os insetos que sobreviveram após 72h de exposição foram investigados em aspectos de comportamento (atividade de caminhamento e voo) e fisiologia (taxa de respiração). Exposição subletal a ambos fertilizantes em suas respectivas concentrações de uso também afetou significativamente as operárias. Sulfato de cobre aumentou a decolagem para voo nas operárias, contrastando com a mistura de micronutriente e o controle negativo. A atividade geral e de caminhamento não foi afetada pelos fertilizantes foliares. A taxa respiratória mostrou-se semelhante em operárias expostas por contato, enquanto operárias expostas oralmente a mistura de micronutrientes tiverem atividade respiratória reduzida. Portanto, fertilizantes foliares afetam F. schrottkyi e podem também afetar outras abelhas sem ferrão potencialmente afetando polinização e merecendo atenção. / Scientists all over the world have been concerned about the mortality of bees, which represent a great deal in agricultural economy. More knowledge is necessary regarding the factors involved. Heavy metals (Zn, Cu, Mn) are part of several agricultural products market for aiming yield increase. However, their potential effects on pollinators are seldom considered. The native stingless bees are pollinator species ecologically and economically relevant in the Neotropical region. We aimed to study whether foliar fertilizers containing heavy metals would affect the survival, behavior and physiology of Friesella schrottkyi foraging bees. Thus, we tested two leaf fertilizers: copper sulfate (Cu=24%) and micronutrient mix (Cu=0.6%, Mn=3%, Zn=5%). We also used unexposed bees as negative control and the biopesticide spinosad as positive control. Therefore, bees were exposed by ingestion (contaminated sugar solution) or contact during 72h. We have found that copper sulfate under oral exposure caused 100% mortality of bees in less than 72h. Spinosad followed the same trend with only 6% of survival. Those surviving insects were then investigated for effects on their behavior (walking and flight activity) and physiology (respiration rate). Copper sulfate enhanced flight take-off on stingless bee workers, unlike workers exposed to the micronutrient mix. There was no significant effect of leaf fertilizers on the overall activity and walking behavior of worker bees. No significant effect was observed for the respiration rate of worker bees under contact exposure, but workers orally exposed to the micronutrient mix exhibited a reduced respiration rate. Therefore, leaf fertilizers do affect F. schrottkyi, what may also occur with other stingless bees, potentially compromising their pollination activity deserving attention.
|
80 |
Modelagem preditiva e genética aplicadas à conservação da abelha nativa sem ferrão Melipona rufiventris Lepeletier, 1836 (Hymenoptera: Apidae) / Predictive modeling and genetic applied to the conservation of native bee Melipona rufiventris Lepeletier, 1836 (Hymenoptera: Apidae)Gonçalves, Pollyana Leão 31 August 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-02-21T17:07:17Z
No. of bitstreams: 1
texto completo.pdf: 2502287 bytes, checksum: fa539899420129979854d9e1c7e4d6d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-21T17:07:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
texto completo.pdf: 2502287 bytes, checksum: fa539899420129979854d9e1c7e4d6d2 (MD5)
Previous issue date: 2017-08-31 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / O Cerrado tem sido severamente degradado e Unidades de Conservação protegem uma pequena parte do seu território. As abelhas da tribo Meliponini são endêmicas das regiões tropicais e o gênero Melipona é o mais rico do Brasil. Melipona rufiventris Lepeletier (1836) ocorre no Cerrado brasileiro e está ameaçada de extinção. Essa espécie integra um grupo de espécies conhecido como grupo rufiventris, que possui morfologia semelhante e distribuição em quase todo território do Brasil. O programa de conservação de M. rufiventris deve conter informações sobre a sua distribuição geográfica e dados moleculares para o desenvolvimento de populações de conservação. O objetivo deste trabalho foi estimar área potencial de ocorrência de M. rufiventris, identificar genótipos promissores para compor uma população de conservação e estudar as relações filogenéticas entre algumas espécies do grupo rufiventris. Mapas contendo os pontos de presença da espécie e características principais para sua conservação foram elaborados utilizando o software QGis. A área potencial da espécie foi estimada com base na adequação climática do ambiente. Duas regiões do DNA, o gene Citocromo C oxidase I (COI) e o Espaçador Intergênico Transcrito 1 (ITS1) foram utilizadas em amplificações via PCR para os estudos de inferência filogenética e elaboração da rede de haplótipos. Os mapas mostraram que a área de ocorrência de M. rufiventris é ampla, mas está altamente degradada e os fragmentos remanescentes são rodeados de areas cujo uso do solo foi convertido em agropecuária e pastagens. As áreas prioritárias para conservação do Cerrado não contemplam toda distribuição da espécie e as Unidades de Conservação existentes são muito poucas e isoladas, dificultando a identificação de áreas que possam receber populações de M. rufiventris. Os modelos gerados indicam uma grande área potencial de ocorrência, porém ela se encontra em uma região degradada com várias interferências antrópicas. Existe adequabilidade climática para a espécie em regiões de Mata Atlântica, mas essas áreas não são vistas como áreas naturais de M. rufiventris. Os resultados das análises moleculares mostram a relação próxima existente entre as populações de uruçu-amarela do sudeste do Brasil e revela que a espécie ainda não descrita encontrada no noroeste e no norte de Minas Gerais é mais intimamente relacionada com Melipona flavolineata do que com M. rufiventris. Oito haplótipos foram identificados e todos eles devem compor as populações de conservação que serão manejadas para os locais indicados para conservação da espécie. / The Cerrado have been severely degraded and Conservation Units protect a small part of its territory. The bees of the tribe Meliponini are endemic from the tropical regions and the genus Melipona is the richest in Brazil. Melipona rufiventris Lepeletier (1836) occurs in the Brazilian Cerrado and is endangered. This species integrates a group of species known as the rufiventris group, which has similar morphology and distribution in almost all Brazilian territory. The M. rufiventris conservation program should contain information on its geographical distribution and molecular data for the development of conservation populations. The aim of this work was to estimate the potential occurrence area of M. rufiventris, to identify promising genotypes to compose a conservation population and to study the phylogenetic relationships between some species of the rufiventris group. Maps containing the presence points of the species and the main characteristics to its conservation were elaborated using the QGis software. The potential area of the species was estimated based on the climatic suitability of the environment. Two regions of the DNA, the Cytochrome C oxidase I (COI) gene and the Internal Transcribed Spacer 1 (ITS1) were used in PCR amplifications for the phylogenetic inference studies and elaboration of the haplotype network. The maps showed that the occurrence area of M. rufiventris is broad, but is highly degraded and the remaining fragments are surrounded by areas whose land use was converted into agriculture and pasture. The priority areas for conservation of the Cerrado do not include all distribution of the species and the existing Conservation Units are very few and isolated, making it difficult to identify areas that can receive populations of M. rufiventris. The generated models indicate a large potential area of occurrence, but it is in a degraded region with several anthropic interferences. There is climatic suitability for the species in regions of the Atlantic Forest, but these areas are not seen as natural areas of M. rufiventris. The results of the molecular analyzes show the close relationship between uruçu amarela populations in the southeast of Brazil and reveals that the species not yet described in the northwest and north of Minas Gerais is most closely related to Melipona flavolineata than to M. rufiventris. Eight haplotypes were identified and all of them must compose the conservation populations that will be managed to the places indicated for conservation of the species.
|
Page generated in 0.0606 seconds