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Arte e história do ser: a conferência a origem da obra de arte e a gênese do conceito de história do ser na obra de Martin Heidegger nos anos 1930 / Art and history of being: the conference the origin of the work of art and the genesis of the concept of history of being in Martin Heidegger's work in the 1930sLuciana da Costa Dias 28 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The study developed in this thesis investigates the relationship between the question of art and the "history of Being", as it will progressively be built on the work of Martin Heidegger, especially after the works from the mid- 1930s. Thus, we sought to identify and highlight the key role that the work of art has to the so-called "turn" that happened in his thinking, leading his work beyond the limits of the existential analysis undertaken in Being and Time (1927) and towards the construction of a "history of Being", the last phase of his thought, developed in works as Beiträge zur Philosofie (1938). In order to accomplish this, the investigation was started at the book The origin of work of art (1935), due to the main role (not only in a chronological sense) that this text has to the problem, since in it Heidegger undertakes the review of concepts as Zuhandenheit and Vorhandenheit, making room in his ontology for a work of art, thus allowing the Being to be thought in a new historical-hermeneutic basis. / O estudo desenvolvido nesta tese teve por intenção investigar a relação entre a questão da arte e a história do ser, tal como esta irá progressivamente se construir na obra de Martin Heidegger, sobretudo a partir de meados da década de 1930. Com isso, pretendeu-se identificar e destacar o papel fundamental que a abordagem desta questão deteve para a chamada viragem (Kehre) e os rumos posteriores da obra deste filósofo, conduzindo seu pensamento para além dos limites da analítica existencial empreendida em Ser e Tempo (1927) e em direção à construção da chamada "história do ser" e à questão do acabamento da metafísica como niilismo, na última fase de seu pensamento e em obras como o Beiträge zur Philosofie (1938). Para tal, partimos da investigação do ensaio A origem da obra de arte, publicado em meados da década de 1930, devido ao caráter central (não apenas em sentido cronológico) que esse texto ocupa para a abordagem do problema, posto nele Heidegger empreender a revisão de conceitos como Zuhandenheit e Vorhandenheit, de modo a assim abrir lugar, em sua ontologia, para este ente que a obra de arte é, com isso permitindo que o acontecimento do ser pudesse vir a ser pensando em novas bases e em perspectiva histórico-hermenêutica.
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Antropologia e semântica formal: fenomenologia e linguagemTrapp, Rogério Vaz January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / The aim of this thesis consists in demonstrating that the formal semantics – as a field of articulation between logic and ontology – requires an Anthropology as its grounding. For this it will be necessary to demonstrate that the distinction between relative and absolute grounding leads the formal semantics to the same mode of grounding as the Heidegger’s phenomenology. This means that instead of just providing the analytical control of Heidegger’s phenomenological method, the formal semantics also reverses the relation of implication between both methods in a way that its own analytical method is eventually supplemented by the phenomenological method. Then what the philosopher Ernst Tugendhat would have not noticed is that the distinction between relative and absolute grounding (between semantic-ontological and phenomenological grounding) introduces, in the core of its own conception of philosophy, the heideggerian distinction between ontic and ontological grounds, that is, the ontological difference. Thus, to demonstrate this thesis, we will take the circularity between the ground in the attunements and the ground in the formal-semantical rules for the assertorical sentences as the field of articulation between logic and ontology with the anthropology. For this, we will need to take the set of rules drawn up by Tugendhat for the verification of assertorical statements and also to demonstrate that, as a stable relation between a subject and an object in space or time allows the construction of a system of references from which the objectuality can be established, a stable behavioral relation between a subject and a system of objectives rules allows as well the emergence of the system of practical-behavioral references – the consciousness. / O objetivo do texto consiste em demonstrar que a Semântica formal, enquanto campo de articulação entre Lógica e Ontologia, exige sua fundamentação em uma Antropologia. Para isto será necessário demonstrar que a distinção entre fundamento relativo e absoluto conduz a Semântica formal ao modo de fundamentação da fenomenologia de Heidegger. Isto significa que, ao invés de apenas fornecer controle analítico ao método fenomenológico de Heidegger, a Semântica formal também inverte a relação de implicação entre ambos os métodos, de tal modo que o próprio método analítico é que acaba suplementado pelo método fenomenológico. Portanto, o que Tugendhat não teria percebido é que a diferenciação entre fundamento relativo e absoluto, entre fundamento semântico-ontológico e fundamento fenomenológico, introduz no cerne de sua filosofia a distinção heideggeriana entre fundamento ôntico e ontológico, isto é, a diferença ontológica. Assim, para demonstrar nossa tese, deveremos tomar a circularidade entre o fundamento nos estados-de-ânimo e o fundamento nas regras semântico-formais para sentenças assertóricos como campo de articulação entre Lógica e Ontologia com a Antropologia. Para isto, precisaremos tomar o conjunto de regras elaboradas por Tugendhat para a verificação de enunciados assertóricos e demonstrar que, tal como a relação estável entre um sujeito e um objeto no espaço ou no tempo permite a construção de um sistema de referências a partir do qual a objetualidade pode ser estabelecida, assim também uma relação comportamental estável entre o sujeito e um sistema de regras objetivas permite o surgimento do sistema de referências práticocomportamental – a consciência.
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Conhecimento e justificação na epistemologia da memóriaGuimarães, Ricardo Rangel January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / The content of this dissertation is about fundamental issues of epistemology the memory of Robert Audi and Sven Bernecker. Initially, these are investigated basic aspects epistemologies, and then we look at their respective theories, namely the epistemological theory and the theory of representational memory. Possession of these benchmarks, what is sought are possible relationships and differences between the theories, to be compared and confronted the extent that both are exposed, using the problem of memory without belief in Bernecker (‘I remember that P, but not I believe that P’), and without justification and knowledge, as a beacon for a defense theory of representational and/or epistemological theory of memory, as well as offering possible criticism of one or the other theory being discussed for further research and future. / O conteúdo da presente dissertação versa sobre tópicos fundamentais da epistemologia da memória de Robert Audi e Sven Bernecker. Num primeiro momento, são investigados aspectos básicos destas epistemologias, para posteriormente se analisarem as suas teorias respectivas, a saber, a teoria epistemológica e a teoria representacional da memória. De posse destes referenciais, o que é buscado são possíveis relações e contraposições entre estas teorias, que serão comparadas e confrontadas na medida em que ambas são expostas, utilizando-se o problema da lembrança sem crença de Bernecker (‘Lembro que P, mas não creio que P’), bem como sem justificação e conhecimento, como baliza para uma defesa da teoria representacional e/ou epistemológica da memória, bem como oferecer possíveis críticas a uma e/ou a outra teoria em discussão para pesquisa ulterior e futura.
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Inconsistência e racionalidade: uma introdução ao paradoxo do prefácioRodrigues, Lucas Roisenberg January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / The dissertation aims to explain the so called “Preface Paradox”, and also evaluate some of the main solutions found in the literature about it. The Preface Paradox is a situation in which somebody has some set of seemingly rational inconsistent beliefs. Because consistency is considered a fundamental condition of rationality, the paradox has received some attention from the philosophical community, since it was first brought to public knowledge. I also try to show that the paradox can be generalized, and that it points at a important and hard problem. / Esta dissertação visa a explicar o problema conhecido como “Paradoxo do Prefácio” e também avaliar algumas das principais soluções sugeridas na literatura sobre o assunto. O Paradoxo do Prefácio é uma situação na qual, aparentemente, uma pessoa possui um conjunto de crenças inconsistentes e racionais. Como a consistência é considerada um dos requisitos mais básicos e fundamentais da racionalidade, o paradoxo tem recebido atenção crescente e suscitado reações diversas desde que foi, pela primeira vez, trazido a público. Ao longo da dissertação, também procuro mostrar que o paradoxo pode ser generalizado e que aponta para um problema importante e de difícil solução.
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O cognitivismo e não cognitivismo moral e sua influência na formação do pensamento jurídicoFerreira Neto, Arthur Maria January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Every philosophical tradition that looks at the problem concerning the criteria that defines the correct/appropriate or the incorrect/inappropriate human action assumes a notion of moral reality (even if this is represented in a fragmented way or even if it is represented as something elusive or incapable of being known by human agents), which aims to reach or represent what is captured by judgments of right and wrong. Considering the basic dimension of this type of speculation about human action, this represents the first major disagreement that arises when one intends to establish and understand the starting point that is adopted by one or other of the most relevant philosophical traditions. This being so, it is relevant to study and classify the various proposals in meta-ethics. This study therefore has the claim to first conceptualize and classify those that, today, are defined as the major theoretical proposals developed in moral philosophy, so that it may be possible the relevant influences that these different traditions engaged in the formation of some of the most prominent schools of legal thought. Two basic divisions are commonly held when analyzing the most important meta-ethical lines of thought. First we have the distinction between cognitivism and non-cognitivism, which dispute the possibility of speaking about a moral reality, i. e., an instance of reality in which judgments of right and wrong about human action can be produced and communicated with some intelligibility and objectivity. A second relevant division – which represents a specification of the first – allows a more specific classification of ethical traditions, so that it is common to enumerate them, from a single comparative parameter, as nihilist, emotivist, subjectivist, relativist, constructivist and realist. These meta-ethical proposals allow us to identify the elements of influence that are present in some of the most important schools of legal thought. That's because whenever one intends to answer questions that are prior to the correct understanding of legal phenomenon, one is, invariably, applying a meta-ethical scheme of thought. In this work, therefore, we shall analyse four different legal traditions, i. e., legal empiricism (usually called "legal realism"), legal positivism, the notion of law as integrity and the tradition of natural law (Natural Law Theory). Each tradition will here be represented by one author, not with the intention to explore the details and the idiosyncrasies of the particular ideas of each author, but only in order to illustrate the theoretical matrix that each adopts. Thus, the philosophers of law that will be here presented are Oliver Wendell HOLMES Jr., Hans KELSEN, Ronald DWORKIN, John FINNIS. / Toda tradição filosófica que se debruça sobre o problema referente ao critério que define a correta/adequada ou incorreta/inadequada ação humana assume e pressupõe uma noção de realidade moral (mesmo que seja essa representada de modo fragmentado ou, inclusive, como algo ilusório ou incapaz de ser conhecido pelos agentes humanos) que as pessoas almejam atingir ou representar quando promovem juízos de certo e errado com pretensão de inteligibilidade. Considerando a dimensão básica desse tipo de especulação acerca da ação humana, essa é a primeira grande divergência que surge quando se pretende estabelecer e compreender o ponto de partida que é adotado por uma ou outra tradição filosófica. Nesse contexto, o estudo e a classificação das diversas propostas metaéticas surgem como relevantes. Esta tese, portanto, possui a pretensão de, primeiramente, conceituar e classificar aquelas que, hoje, são definidas como as principais correntes metaéticas desenvolvidas na filosofia moral (pretendendo realizar, assim, uma espécie de cartografia das tradições éticas disponíveis), para, em um segundo momento, apontar possíveis influências que essas variadas tradições exercem na formação de alguma das mais destacadas e relevantes linhas de pensamento jurídico. Duas etapas divisórias são, comumente, realizadas para se esquematizar – agrupar e dividir – as mais variadas tradições metaéticas.A primeira divisão – mais ampla e genérica – diferencia as correntes cognitivistas das não cognitivistas, tendo em vista as respostas que são fornecidas por cada postura a perguntas éticas de primeira ordem, ou seja, fundantes da própria experiência moral, nas quais interessa saber, por exemplo, se é, de fato, possível falar-se em uma realidade moral, i. e., uma instância –criada ou real – em que juízos de certo e errado sobre a ação humana podem ser produzidos e comunicados com alguma inteligibilidade e objetividade. Uma segunda divisão relevante – que representa um desdobramento e uma especificação da primeira – apresenta tradições éticas mais específicas nos seus fundamentos, de modo que é comum contrastarem-se, a partir de um único parâmetro comparativo, as posturas niilistas, emotivistas, subjetivistas, relativistas, construtivistas e realistas. É com base nessa classificação de propostas metaéticas que se pretende identificar os elementos de influência que estão presentes em algumas das mais relevantes escolas de pensamento jurídico. Isso porque, sempre que se pretende esclarecer e justificar o fundamento último de determinada prática jurídica ou quando se pretende responder aquelas perguntas que são prévias à correta compreensão do fenômeno jurídico, está-se, invariavelmente, aplicando um ou outro esquema metaético à tese sendo desenvolvida na ciência do direito. Neste trabalho, portanto, serão submetidas à mencionada classificação de posturas metaéticas o empirismo jurídico (costumeiramente denominado de “realismo” jurídico), o positivismo jurídico, a visão contemporânea do direito como integridade e a tradição da lei natural (Natural Law Theory), sendo que será utilizado um autor representativo de cada escola de pensamento, não com a intenção de explorar os detalhes e as idiossincrasias das ideias particulares de cada jurista, mas com o propósito de ilustrar a matriz teórica que esse adota, o que facilitará a demonstração do tipo de influência metaética que cada um acaba recebendo e incorporando na explicação e justificação do fenômeno jurídico. Assim sendo, os filósofos do direito que serão aqui invocados como meros instrumentos de demonstração da tese mais ampla que aqui será defendida são Oliver Wendell HOLMES JR., Hans KELSEN, Ronald DWORKIN e John FINNIS.
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Deontologia imparcial contratualista: sobre a possibilidade de um procedimento autojustificado para a construção de princípios de justiçaBarbosa, Evandro January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / This study is a review of the practical model of Kant e Rawls and it intends to demonstrate that an impartial theory can redefine the possibility of a foundation – in a week sense – of the prescriptive rules considering the imbrications of a constructivist political model to justify the contractual model of modern origin. For that reason, it is necessary to answer the question: how can an impartial deontology be considered a self righteous procedure of construction? The answer for this question requires explaining it as a liberal contractualism that can be used to establish justice principles as a normative rule for the deontology theory. The adaptation to the elements and the model of Kant put the Rawlsian’s position as a procedure for the construction of ideal politics relations structures, considering the cooperation of the people. Evidencing the necessity of politics virtues that are framed for universal significance as well as the frame of an ideal justified politic relation will lead to an explanation of how this deontological model can make the prescriptions real in the public environment considering the process of development and that the results will be politics principles of justice. At the same time, procedimental disposed as the Rawls’s original position and the Kant’s categorical imperative (IC-procedure) are mind’s experiment in which the participants will present themselves as agents of moral law – that came from a model of practical reason – capable to establish the principles for the duty. The proposal of a theory of justice suggests a breakdown of the Kantian’s constructivism which raised to the level of fairness in political terms as proceduralism it is not dealt as a fair concept of justice; but rather as a procedural conception of justice that is publicly articulated and consistent with the particular insights of who calls, serving as a parameter for the normative basic institutions of society in order to minimize conflicts. Therefore, it is possible to subject to test the model of a justification of political constructivism intuitionism – opposed to Kantian’s moral constructivism, intuitionism and moral types of utilitarianism – as the best way to choose the principles of justice. / A partir da retomada dos modelos práticos de Kant e Rawls, propõe-se demonstrar que uma teoria de justiça imparcial pode redefinir a possibilidade de uma fundamentação – em sentido fraco – de normas prescritivas a partir da imbricação de um modelo construtivista-politico de justificação ao sistema contratual de origem moderna. Para tanto, é necessário esclarecer à seguinte questão: como um modelo de deontologia imparcial contratualista pode ser considerado um procedimento autojustificado para a construção de princípios de justiça? Sua resposta exige elucidar como um contratualismo liberal pode ser usado para estabelecer princípios de justiça, enquanto regra normativa, para a chamada teoria do dever ou deontologia. A apropriação dos elementos kantianos e a consequente adaptação ao modelo procedimental colocam a posição rawlsiana como uma teoria do procedimento autojustificado para a construção de estruturas de relações políticas ideais mediante cooperação dos indivíduos. Por isso, provar a necessidade de valores políticos construídos enquanto indispensáveis à esfera social, bem como a incumbência de uma relação política ideal coerentemente justificada permitirá explicitar em que medida esse modelo deontológico autoriza que prescrições sejam legitimadas no meio público por intermédio de um processo razoável de construção, cujo resultado são princípios políticos de justiça. Em vista disso, dispositivos procedimentais, tais como a posição original (original position) de Rawls e o imperativo categórico kantiano (IC-procedure) assim interpretado, servem como experimentos da razão, nos quais os participantes irão se apresentar como agentes detentores de capacidades morais – oriundas de um modelo de razão prática – que os autorizam a estabelecerem fundamentos para o dever. A proposta de uma teoria da justiça sugere um desdobramento do construtivismo kantiano que, alçado ao nível de imparcialidade em termos políticos, não é tratado propriamente como um conceito de justiça; antes, sim, como uma concepção procedimental de justiça publicamente articulável e coerente com as intuições particulares de quem a convoca, servindo como parâmetro normativo às instituições básicas da sociedade com vistas a dirimir conflitos. Será possível, assim, submeter à prova o modelo de justificação de um construtivismo político – contraposto ao construtivismo moral kantiano, ao intuicionismo moral e tipos de utilitarismo – como a forma mais acertada para a escolha dos princípios de justiça.
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Justificação epistêmica: prima e ultima facieFusari, Lionara January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / The epistemic justification has been a subject of investigation and analysis since the Ancient Greek time. Nowadays, this same subject has been object of deep study and attention in Epistemology. Thus, this paper focuses on the justification concept, as well on some of justification sources and the division between internal and external justification theories, the notion of “epistemic defeater”, the justification’s structural conditions and, last but not least, the understanding of the analysis of prima and ultima facie justification. The wider deepening of this research is connected with the prima facie and ultima facie justification critical investigation, visualizing how this terminology could be useful to understand the internalist/externalist debate. / A investigação e a análise relativa ao problema da justificação epistêmica são realizadas desde a Antiga Grécia, sendo a justificação um dos assuntos bem centrais no estudo da epistemologia contemporânea. Nesse sentido, este trabalho aborda inicialmente o conceito de justificação, algumas fontes de justificação para as crenças e algumas teorias da justificação epistêmica. Um pressuposto que deve ser levado em conta é que sempre a ideia de “justificação”, sobre a qual se trabalha aqui, é a de uma justificação falível. Posteriormente, a explanação aqui realizada se detém no estudo das condições estruturais da justificação, através da compreensão dos termos “prima facie” e “ultima facie”, bem como de “anulador epistêmico”. Esse relevante passo conduz para a análise propriamente dita da justificação epistêmica prima e ultima facie – que praticamente pode ser assinalada como a primeira sendo suscetível à anulação epistêmica, e a última com a suscetibilidade superada. O aprofundamento mais amplo desta pesquisa está relacionado a examinar criticamente alguns exemplos que aclaram o significado de ‘justificação prima facie’ e ‘justificação ultima facie’ na prática, compreendendo também como essa terminologia poderia ser vantajosa dentro do internalismo e do externalismo.
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Da estética do fluxo à estética em fluxo : experiência e devir entre artemídia e comunicaçãoFreitas, Gabriela Pereira de 28 November 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação, Linha de Imagem, Som e Escrita, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-02-06T16:59:41Z
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2014_GabrielaPereiradeFreitas.pdf: 33592080 bytes, checksum: d409c71a0a17cd8f9cf22b2137a44009 (MD5) / Nesta pesquisa buscamos compreender melhor a noção de fluxo, vocábulo constantemente utilizado na contemporaneidade, principalmente em estudos das áreas sociais, incluindo a Comunicação. Partimos de uma investigação etimológico-filosófica que se voltou às raízes portuguesas, latinas e gregas da palavra, bem como aos primeiros pensamentos realizados acerca dessa noção em Heráclito (535 a.C. - 475 a.C), na Grécia. Suas reflexões serviram como guia no diálogo estabelecido com outros filósofos que o repercutem, como Platão, Giordano Bruno, Heidegger, Hegel, Nietzsche, Bergson e Deleuze. Em seguida, por compreender que o fluxo se manifesta de forma estética, procuramos compreender como ele se engendra e, dessa forma, nossos esforços se voltaram à concepção de um método capaz de abordar um objeto sem tirá-lo de seu fluxo, ou de seu movimento. Para tanto, buscamos aliar os princípios intuitivo e analítico, como propõe Bergson, levando em conta a experiência do pesquisador e tomando a descrição, tal como a entende Maffesoli, como importante recurso para o desenrolar da análise. Tanto a vivência da experiência quanto o momento posterior de análise procuraram se estabelecer sobre um tripé teórico metodológico constituído pelo diálogo entre as áreas da Filosofia, da Ciência e das Artes, como propõe o método da complexidade de Edgar Morin. Procuramos ainda criar momentos de suspensão (tal como a epoché husserliana) que possibilitassem articular tais conhecimentos. Encontramos nas Artes um campo profícuo para investigação do fluxo, principalmente na Artemídia pois, ao se apropriar de meios de comunicação em seu fazer artístico, ela antecipa usos estéticos que posteriormente constituirão a própria Comunicação, num devir midiático das artes, como aponta Ivana Bentes. As obras escolhidas se constituem como instalações que convidam ao percurso e à imersão, levando ao deserolar de um trajeto antropológico (conforme Durand) que é sedimentado pela experiência. Dessa forma, chegamos à compreensão de uma Estética do Fluxo que implica em um fluxo da estética — Estética em Fluxo — constituída por categorias-fenômeno como a da Oscilação e a da Topologia Imaginária, compostas, respectivamente, pelas subcategorias do ritmo e do hibridismo; e do devaneio e da imersão. Percebemos, ao longo do estudo, a importância da dimensão social, da busca pelo outro que leva a uma procura por transcendência, que se dá de forma imanente (trans-imanência). Essa dinâmica nos remete, finalmente, de volta à Comunicação. Reconhecendo as manifestações da Estética em Fluxo, encontramos algumas recorrências e apropriações pela Comunicação e apontamos caminhos para futuros estudos na área, direcionando-nos para a relação homem máquina por meio da interface, dentre outras questões. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this research we propose a new understand of the notion of flux, a constantly used word nowadays, especially in the areas of social studies, including Communication. We start from an etymological and philosophical investigation looking at the Portuguese, Latin and Greek roots of the word as well as the first thoughts about this concept presented in Heraclitus (535 BC - 475 BC), Greece. His reflections served as a guide to establish a dialogue with other philosophers like Plato, Giordano Bruno, Heidegger, Hegel, Nietzsche, Bergson and Deleuze. Then, by realizing the flux manifests itself in an aesthetic way, we explore how its aesthetics engenders and therefore, our efforts turned initially to design a method capable of addressing an object without taking it out of its flow, or its movement. To this end, we combine the intuitive and analytical principles, as proposed by Bergson, taking into account the experience of the researcher and taking the description, as understood by Maffesoli, as an important resource for the analysis. Both the experience and the later moment of analysis sought to consolidate themselves over an theoretical-methodological tripod constituted on a dialogue between the fields of Philosophy, Science and the Arts, as proposed by the method of complexity of Edgar Morin. We also seek to create moments of suspension (as Husserl's epoché) that enabled to articulate such knowledge. We found in the Arts a fruitful investigation area of the flux, especially in the field of Media Arts, which, by appropriating media in their art making, anticipates aesthetic uses that later form the Communication itself, in a mediatic becoming of the Arts, as pointed by Ivana Bentes. The chosen works are constituted as installations that invite us to walk through and immerse in it, leading to the development of an anthropological path (as in Durand) that is sedimented by the experience. Thus, we come to an understanding that the Aesthetic of Flux actually implies in a Flux of the Aesthetics — Aesthetics in Flux — constituted of the categories-phenomenon of Oscillation and Imaginary Topology, composed respectively of the subcategories of rhythm / hybridity and reverie / immersion. We noticed, during the study, the importance of the social dimension, the search for the other, which leads to a demand for transcending that occurs in an immanent manner (trans-immanent). This dynamic takes us, finally, back to Communication. Recognizing the manifestations of the Aesthetics in Flux, we found some recurrences and appropriations by the Communication field and its events and pointed out some paths for future research in the area, in the direction of the man-machine relation by interfaces, among other issues.
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Pensamento & expressividade : um estudo sobre os signos mentais em Ockham e Peirce / Pensamento e expressividade : um estudo sobre os signos mentais om Ockham e PeirceMaia, Danilo Luiz Silva 13 April 2012 (has links)
Dissertação(mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2012. / Submitted by Sabrina Silva de Macedo (sabrinamacedo@bce.unb.br) on 2012-07-11T13:31:46Z
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2012_DaniloLuizSilvaMaia.pdf: 1440949 bytes, checksum: 6bf32c7ea94bab051aaf1537fa8a46bc (MD5) / Este trabalho pretende expor comparativamente o conceito de signo mental presente no contexto filosófico de Ockham e de Peirce, dois pensadores da história da filosofia pouco vistos em um plano em comum. O signo mental, que traz implícita a ideia de que possuir pensamento implica em deter certo tipo de expressão possível que o constitua, se posiciona de modo crucial tanto em meio à teoria da linguagem mental pressuposta no nominalismo de Ockham, quanto na teoria dos signos pressuposta no pragmatismo de Peirce. Em Ockham, um signo mental é o que caracteriza um conceito em geral (conceptus), sendo regulado funcionalmente por uma gramática mental e natural pressuposta na estrutura cognitiva de todo ser humano. Tais signos mentais compõem o vocabulário básico da linguagem mental humana, aparato cognitivo responsável pela sustentação da relação epistêmica entre sujeito cognoscente e mundo. Em Peirce, o signo mental também é o que descreve mais ordinariamente um conceito (concept), contudo, a noção geral de signo é mais extensamente abordada, em comparação a Ockham, o que fornece um conjunto de detalhamentos e especificações mais amplo a seu desenvolvimento do signo mental. Ademais, a estrutura de regulação funcional desses signos, diferentemente de Ockham, é dada através não de uma gramática mental, inata e interior, mas através de uma gramática convencional, pública e adquirida no convívio entre membros de uma comunidade de comunicação. O que há em comum entre o signo mental para ambos é basicamente o fato de que a capacidade de expressão própria aos signos é posta como condição necessária para a funcionalidade do pensamento humano. Pensar o mundo requer uma expressão linguística possível, que possa evidenciar certa compreensão do mundo, seja através de signos interiores regidos por regras sintático-semânticas naturais, seja através de signos regidos por regras públicas e usados na prática constante de uma comunidade de comunicação engajada, entre outras atividades, em investigar a realidade. Tomando tal relação entre pensamento e expressividade como algo que compõe o cerne do movimento de mudança de paradigma filosófico entre os séculos XIX e XX, a chamada viragem linguística atribuída à filosofia contemporânea, nosso intuito geral é o de elucidar o contexto teórico do signo mental em Ockham e em Peirce, tendo em vista que a diferenciação contextual e conceitual entre ambos se mostra como uma fonte pertinente de compreensão acerca do fato de o âmbito geral da linguagem ser tomado como característica central e como traço essencial a toda atividade filosófica considerada, de um modo ou de outro, como contemporânea ou pós-moderna. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis main goal is to analyze the concept of mental sign by comparison of philosophical views of Ockham and Peirce - thinkers in history of philosophy that are rarely studied through this method. The mental sign which implicitly carries the idea that having thoughts involves having certain kinds of possible expression that constitutes the thought, takes a crucial position in the theory of mental language presupposed as in the nominalism of Ockham, as in the theory of signs presupposed in the pragmatism of Peirce. In Ockham, a mental sign is what characterizes a general concept (conceptus), and is functionally regulated by a mental and natural grammar presupposed in the cognitive structure of every human being. These mental signs compose the basic vocabulary of the mental human cognitive language, the apparatus that is responsible for sustaining the epistemic relationship between the knower and the world. In Peirce, the sign is also what describes more ordinarily a concept; however, the general notion of sign is most widely prepared, in comparison to Ockham, which provides a set of drawings and specifications broader to his development of mental sign. Moreover, the structure of the functional regulation of these signs, unlike Ockham, is given not through a mental grammar, innate and inside, but through a conventional grammar, public, and acquired in socializing among members of a community of communication. What is common between the mental sign for both is basically the fact that the capacity of expression of the signs is seen as necessary condition for the functionality of human thought. Thinking the world requires a possible linguistic expression, that we can show some understanding of the world, whether through the insider signs governed by syntactic-semantic and nature rules, either through signs governed by public rules used in a constant practice of a community of communication engaged, among other activities, to investigate reality. Taking this relationship between thought and expression as something that composes the core of the movement of shift in the philosophical paradigm between the nineteenth and twentieth centuries, the so-called linguistic turn attributed to contemporary philosophy, our overall aim is to elucidate the theoretical context of mental sign in Ockham and Peirce, in view of the contextual and conceptual differentiation between them is shown as a relevant source of understanding to the fact that the general scope of language be taken as a central characteristic and as an essential trait to all philosophical activity considered, in a way or an another, such as contemporary or postmodern.
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Quid jus? : investigação sobre o a-fundamento ideológico da filosofia moderna do direitoBarros, Lucas Camarotti de 07 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-06-07T16:39:33Z
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2013_LucasCamarottiBarros.pdf: 914794 bytes, checksum: 73276387fffc0c5ffd0f24bf4720dba6 (MD5) / Este escrito é uma investigação inicial sobre os pressupostos filosóficos idealistas do direito moderno como um todo, e sobre seu processo de a-fundamento em vista dos desafios que se assomam nos horizontes da contemporaneidade. Pensar a filosofia moderna (enquanto filosofia e jusfilosofia) como uma totalidade é algo que será elaborado a partir do que aconteceu ao pensamento após a revolução
transcendental kantiana e sua radicalização no idealismo dialético hegeliano. Partindo de Hegel,
sobretudo da compreensão da ‘realidade humana’ como ‘astuta’ Ideia divina, procurar-se-á tecer a linha de continuidade que desemboca na filosofia do século XX, não apesar, mas precisamente através da fragmentação do idealismo e sua estruturação paradoxal possível-impossível. Buscaremos então expor o
básico sobre a moderna questão do fundamento, para então pensar, de um lado, a heteronomia enquanto ideologia jurídica da modernidade, e de outro a autonomia enquanto objeto frustrado do pensamento de
Marx – mas que precisará ser repensado. Finalmente, tendo em conta as insinuações ontológicas materialistas que serão destiladas ao longo do trabalho, os desafios que evidenciam as limitações da filosofia e jusfilosofia moderna serão esclarecidos como a questão da natureza. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This writing is an initial investigation into the idealistic philosophical presuppositions of modern law as a whole, and its process of abgrounding in face of the challenges that loom on
the horizons of contemporaneity. To think modern philosophy (as philosophy and law philosophy) as a whole is something that will be drawn from the thought of what happened in philosophy after Kantian transcendental revolution and its radicalization in the Hegelian
dialectic idealism. Beginning with Hegel, especially with the understanding of 'human reality' as 'cunning' Divine Idea, we will seek to underline the thread of continuity that leads to the
philosophy of the twentieth century, not despite but precisely through the fragmentation of idealism and its possible-impossible paradoxical structure. Then we will try to put some light on the modern question of ground, and then think, on the one hand, heteronomy as the ideology of
modern law and on the other hand autonomy as the frustrated object of Marx's thought – but that will need to be rethought. Finally, taking into account the ontological materialist insinuations that are distilled throughout the work, the challenges that highlight the limitations of philosophy
and modern law philosophy will be clarified as the question of nature.
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