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Comparação entre proteção articular, tecnologia assistiva e exercícios no atendimento a pacientes com osteoartrite de mãos / Comparison of joint protection, assistive technology and exercises for patients care with hand osteoarthritis

Daniele dos Santos Scarcella 17 September 2018 (has links)
Introdução: A osteoartrite é uma doença incapacitante que pode afetar de 6% a 12% da população adulta e mais de um terço das pessoas com mais de 65 anos de idade. Objetivo: Verificar o efeito funcional e analgésico de técnicas como orientações de proteção articular e conservação de energia, tecnologia assistiva (órteses e adaptações) e exercícios no tratamento de pacientes com osteoartrite das mãos, quando comparados a um grupo que recebeu apenas as orientações de proteção articular e conservação de energia. Métodos: Estudo retrospectivo e experimental de caso controle não randomizado. Orientações de proteção articular e conservação de energia foram organizadas em 8 grupos diferentes, com aulas teóricas e práticas. Os participantes foram acompanhados por dois anos, avaliados com os questionários Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH), Stanford Health Assessment Questionnaire (HAQ), força de preensão palmar mensurada com dinamômetro Jamar, força de pinça chave, força de pinça trípode e força de pinça da polpa a polpa mensurada com o dinamômetro B & L Pinch-gauge. Os grupos foram divididos entre 1 e 2, o grupo 1 foi composto por pacientes que realizaram apenas as orientações das aulas teóricas e práticas, enquanto o grupo 2, além das orientações, recebeu órteses com modelos órtese de posicionamento de punho e dedos volar, abdutores curtos de polegar e dedeiras de apoio volar para uso noturno, visando o alívio da dor, a estabilização das articulações afetadas e a prevenção do surgimento/agravamento de deformidades. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina sob o número 1.816.207 e foi submetido ao Clinical Trials com o número de identificação NTC03173989. Resultados: Após a aplicação dos questionários observamos que os pacientes apresentaram os seguintes valores, em média, respectivamente nos três momentos de avaliação (inicial/ 1 ano/ 2 anos): HAQ, DASH (sem diferenças entre os momentos de avaliação em ambos os grupos), força preensão manual direita/esquerda (22,4/ 22,0/ 22,8 kg) / (22,3/ 17,/ 20,6 kg), força de pinça bipolpar direita/esquerda (4,2/ 4,0/ 4,5 kg) / (3,9/ 3,6/ 4,2 kg), força de pinça chave direita/ esquerda(6,5/ 5,7/ 6,5 kg) / (6,0/ 5,6/ 6,4 kg) e força de pinça trípode direita/ esquerda (5,5/4,2/ 5,1 kg) / (5,2/ 3,9/ 5,0). Nota-se uma diminuição da força do primeiro para o segundo momento que coincide com o uso das órteses e uma melhora do segundo para o terceiro momento que coincide com a realização dos exercícios, com discreto aumento em relação a algumas avaliações iniciais. Não houve diferença entre momentos no grupo em que a intervenção foi apenas a proteção articular e em ambos os grupos para os questionários de avaliação funcional. Conclusão: Na comparação entre os momentos de avaliação em cada grupo isoladamente, há uma diminuição na força do primeiro para o segundo momento, que coincide com o uso das órteses, do segundo para o terceiro momento há uma melhora da força que coincide com a realização de exercícios. O uso de órteses juntamente com a realização de exercícios aparenta ser um tratamento mais efetivo, ao menos para manutenção da força (manter) sem dor, sem diminuição da capacidade funcional. A proteção articular aparenta ser mais efetiva como tratamento preventivo / Introduction: Osteoarthritis is a disabling disease that can affect 6% to 12% of the adult population and more than a third of people over 65 years of age. Objective: To verify the functional and analgesic effect of joint protection and fatigue management techniques, assistive technology (orthoses and adaptations) and exercises in the treatment of patients with osteoarthritis of the hands, when compared to the group that received only the joint protection and fatigue management guidelines. Methods: Retrospective and experimental study of a non-randomized control case. The guideline classes were organized in 8 different groups with theoretical and practical classes. Participants will be followed up for two years, evaluated with the Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand questionnaire (DASH), Stanford Health Assessment Questionnaire (HAQ), palmar grip strength measured with Jamar dynamometer, key pinch strength, three-point pinch strength and pulp pinch strength measured with B & L Pinch-gauge dynamometer. The groups will be divided between 1 and 2, the group 1 will be composed of patients who will only perform the orientations informed in the theoretical and practical classes, while the group 2, besides the orientations will receive orthoses with models such as volar hand rest splints, short thumb stabilization splints, and volar finger splints with nocturnal support, aiming at the relief of the pain, stabilization of the affected joints and the prevention of the appearance/aggravation of deformities. This study was approved by the Ethics Committee of the Faculty of Medicine under the number 1,816,207 and was submitted to Clinical Trials with the identification number NTC03173989. Results: After the application of the questionnaires, we observed that the patients presented the following values, in average, at the three evaluation moments (initial / 1 year / 2 years): HAQ, DASH (no difference between the moments of evaluation in both groups), right / left hand grip strength (22.4 / 22.0 / 22.8 kg) / (22.3 / 17, / 20.6 kg), right / left bipolar pinch (4.2 / 4.0 / 4.5 kg) / (3.9 / 3.6 / 4.2 kg), right / left key pinch (6.5 / 5.7 / 6.5 kg) / (6.0 / 5 , 6 / 6.4 kg) and right / left tripod pinch (5.5 / 4.2 / 5.1 kg) / (5.2 / 3.9 / 5.0). A decrease in the strength of the first to the second moment coincides with the use of the orthoses and an improvement from the second to the third moment that coincides with the performance of the exercises, with a slight increase in relation to some initial evaluations. There was no difference between moments in the group where the intervention was only the joint protection and in both groups for the functional evaluation questionnaires. Conclusion: In the comparison between the moments of evaluation in each group alone, there is a decrease in the force from the first to the second moment, which coincides with the use of the orthoses, from the second to the third moment there is an improvement of the force which coincides with the performance of exercises. The use of orthotics along with performing exercises appears to be a more effective treatment, at least for maintenance of strength (maintain) without pain, without decrease in functional capacity, in addition, joint protection appears to be more effective as preventive treatment
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Síndrome de down: habilidades manuais e desempenho funcional

Souza, Aline Bernardes de 09 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:39:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aline Bernardes de Souza.pdf: 973017 bytes, checksum: f04eea81d016537091abb96aa6ce166f (MD5) Previous issue date: 2011-08-09 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / Down syndrome (DS) is the most common and ancient genetic disorder linked to an intellectual disability that has many characteristics and clinical conditions. Among the worst affected areas have language, gross motor control and cognition. The manual skills are important for educational development and for the functional independence of the individual. Previous research has demonstrated a possible correlation between low hand grip and manual dexterity in these individuals and their influence on the manipulation of objects when compared to normal subjects. From this knowledge, we attempted to verify through this research a possible correlation between manual dexterity, grip strength, anthropometry of the hand and their functional performance. To this end, participants were 35 children and young people with DS and 35 without the syndrome, which comprised the control group, all 7 years and 6 months to 14 years, which were grouped into three age groups: 1 (7 years and 6 months to 8 years), 2 (9 to 11 years) and 3 (12 to 14 years). Manual dexterity was assessed by the Box and Block Test and the O'Connor Finger Dexterity Test. Grip strength was measured by Jamar ®, anthropometry by the length and width of the hand with a caliper of long nails and performances by the Inventory Valuation PEDI. The grip strength and manual dexterity were assessed three times, being used as his best result since the survey. The O'Connor Finger Dexterity Test was taken by the research does not show the appropriate population with DS. The results of the control group were higher than the group with DS in all tests. The statistical correlation between the variables showed that the SD group there is a positive and linear relationship between the grip strength and manual dexterity, the width of your hand and manual dexterity, the length and width of your hand and grip strength, the area of self-care (PEDI) and grip strength and length manual. We conclude that the individual with DS presents: late growth of the hand, changes in grip strength with age, manual dexterity less and constant across the age groups studied and functional performance lagged. It is suggested that further research be done using a larger sample in order to have an overview of the performance of manual and the verification of other variables that might interfere with this performance. And that is done a clinical study to evaluate the relationship of improvement in grip strength with the other variables studied. / A Síndrome de Down (SD) é a mais comum e antiga patologia genética ligada a uma deficiência intelectual que apresenta inúmeras características e condições clínicas. Dentre as áreas mais afetadas estão a linguagem, a motricidade global e a cognição. As habilidades manuais são importantes para desenvolvimento educacional e para a independência funcional do indivíduo. Pesquisas anteriores demonstram uma possível correlação entre o déficit de preensão palmar e a destreza manual nestes indivíduos e sua influencia na manipulação de objetos quando comparados a indivíduos normais. A partir deste conhecimento, buscou-se verificar através desta pesquisa uma possível correlação entre a destreza manual, força de preensão palmar, antropometria da mão e do seu desempenho funcional. Participaram deste estudo 35 crianças e jovens com SD e 35 saudáveis, que compuseram o grupo controle, todos com 7 anos e 6 meses a 14 anos, agrupadas em três faixas etárias: 1 (7 anos e 6 meses aos 8 anos), 2 (9 aos 11 anos) e 3 (12 aos 14 anos). A destreza manual foi avaliada pelo Teste Caixa e Blocos e pelo O`Connor Finger Dexterity Test. A força de preensão foi mensurada pelo dinamômetro Jamar®, a antropometria pelo comprimento e largura da mão com o auxílio de um paquímetro de hastes longas e o desempenho funcional pelo Inventário de Avaliação PEDI. A dinamometria e destreza manual foram avaliadas três vezes, sendo utilizado o seu melhor resultado como dado da pesquisa. O O`Connor Finger Dexterity Test foi retirado da pesquisa por não se mostrar adequado a população com SD. Os resultados do grupo controle foram superiores ao grupo com SD em todos os testes, como esperado. A correlação estatística entre as variáveis mostrou que no grupo SD existe uma relação positiva e linear entre força de preensão palmar e destreza manual, comprimento e largura da mão, área de autocuidado (PEDI). Conclui-se que o indivíduo com SD apresenta: crescimento tardio da mão, evolução da força de preensão palmar com a idade, destreza manual inferior e constante entre as faixas etárias estudadas e desempenho funcional defasado. Sugere-se que novas pesquisas sejam feitas utilizando uma amostra maior para que se tenha uma visão global do desempenho manual destes além da verificação de outras variáveis que possam interferir nessa performance. E que, seja feito um estudo clínico para avaliar a relação da melhora da força de preensão palmar com as outras variáveis pesquisadas.
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Relação da força muscular de membros superiores e inferiores e índices de gravidade na doença pulmonar obstrutiva crônica

Marino, Diego Marmorato 16 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2257.pdf: 1719457 bytes, checksum: a8bbb05ab969a42bf231021b441fe5f0 (MD5) Previous issue date: 2009-02-16 / Financiadora de Estudos e Projetos / Introduction: Individuals with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) present a decrease in peripheral muscle strength, leading to impaired mobility and increased death risk. However, there are a lack of studies that verify if the peripheral muscle strength have relationship with the BODE index scale and fat-free mass. Objectives: To verify the relationship between maximum upper-limb (UL) muscle strength and lower-limb (LL) muscle strength with a BODE index, isolated variables and fat-free mass in subjects with moderate to very severe COPD. Methods: Twenty-six individuals with moderate to very severe COPD (FEV1<80% of predict) were evaluated regarding body composition (body mass index-BMI and fat-free mass), BODE index, handgrip force (HGF) and one repetition maximum test (1RM) of the UL and LL. Results: Observed moderate to strong positive correlation (Pearson, p <0.05) between peripheral muscle strength with the fat-free mass and distance walked in the six-minute walk test (6MWD). However, the BODE index were not correlated with force measurement or fat-free mass. Conclusion: It can be concluded that the evaluation of peripheral muscle strength is not related to the BODE index. In such case, the peripheral muscle force measures need be used assisting the assessment of COPD subjects performance. / Introdução: Indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam redução da força muscular periférica, conduzindo à mobilidade prejudicada e aumento do risco de morte. No entanto, há uma escassez de estudos que verificam se a força muscular periférica tem relação com o índice BODE e a massa magra. Objetivos: Verificar se há relação entre a força muscular de membros superiores (MMSS) e membros inferiores (MMII) com índice BODE, suas variáveis isoladas e massa magra em indivíduos com DPOC apresentando obstrução moderada a muito grave. Métodos: Vinte e seis indivíduos com DPOC moderada a muito grave (VEF1<80% do previsto) foram avaliados quanto à composição corporal (índice de massa corpórea IMC e massa magra), índice BODE, força de preensão palmar (FPP) e teste de uma repetição máxima (1RM) dos MMSS e MMII. Resultados: Observou-se correlação positiva moderada a forte (Pearson, p<0,05) entre a força muscular periférica com a massa magra e distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6). No entanto, o índice BODE não se correlacionou com parâmetros de força ou massa magra. Conclusão: Conclui-se que a avaliação da força muscular periférica não se relaciona com o índice BODE. Neste sentido, as medidas de força muscular periférica devem ser utilizadas auxiliando a avaliação da performance dos indivíduos com DPOC.

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