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"Do indivíduo à cultura: um estudo sobre Freud"

Soria, Ana Carolina Soliva 12 December 2005 (has links)
Esse estudo tem como propósito mostrar como é possível avançar, na teoria freudiana, das pulsões para o desenvolvimento infantil, deste para a psicologia das neuroses e, tendo estes pontos como um tripé de sustentação, passar para a teoria da cultura. Partimos da análise preliminar da teoria pulsional, a fim de mostrar como elas, que têm como fonte o corpo, ganham representação psíquica. Em seguida, analisamos como a circulação pulsional, inicialmente apoiada no corpo, segue uma ordem no desenvolvimento infantil e como, a partir deste desenvolvimento, surgem as diferentes instâncias psíquicas - Eu, Isso e Sobre-Eu. Depois, mostramos como a fixação em uma etapa do desenvolvimento das instâncias psíquicas pode desencadear uma enfermidade – seja ela uma neurose de transferência ou uma neurose narcísica. E finalmente, investigamos como as etapas do desenvolvimento pulsional infantil e os diferentes tipos de enfermidades já estão em nós fixados como esquemas congênitos, determinados em uma época arcaica da espécie humana, e repetidos nas vivências individuais. / This study has the purpose of showing the possibility of making advances in the Freud's work, from drive’s theory to the children's development, then from this one to the neurosis psychology, considering these three issues as the tripod of sustenance, passing to the cultural theory. Starting with the preliminary analysis of the drive’s theory, to show how they, which have as a source the body, get psyche representation. Next the drive’s circulation is going to be analysed, at first based on the body, followed by the children's development and from this development the different agencies psyches come up (ego, id and super-ego). Then, we are going to show how the fixation on one of the stages of the development of the psyche agency can bring about a disease - it may be a transference neurosis or a narcissistic neurosis. And finally, we're going to look into the stages of drive’s development in children and the different kinds of diseases which are already part of our congenital schema, which are determined in human beings' ancient times, and repeated in individual existences.
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O estético e o ético na psicanálise: Freud, o sublime e a sublimação / The aesthetic and ethical in psychoanalysis: Freud, sublimation and the sublime

Rocha, Guilherme Massara 12 November 2010 (has links)
As relações da psicanálise com as obras de arte, a filosofia da arte e as disciplinas estéticas têm sido objeto de inúmeras investigações. Desde sua invenção, a experiência artística esteve presente na argumentação metapsicológica de Freud. E se uma primeira aproximação do tema poderia sugerir que o recurso às formas artísticas ali encontraria uma função meramente expositiva, mobilizado em benefício da ilustrabilidade das teses e proposições psicanalíticas, ou debatidas sob a perspectiva de sua aptidão em demonstrar a plausibilidade das idéias freudianas, cumpre apontar para o que se possa conceber para além desse dispositivo puramente metodológico. A arte realiza na obra freudiana uma função legitimamente heurística. Em momentos decisivos do estabelecimento de determinadas teses da metapsicologia, o recurso ao debate interpretativo acerca de figuras e experiências artísticas provê aportes fundamentais para a configuração e consolidação das mesmas. Recurso esse, é bem verdade, que coexiste e articula-se com elementos extraídos das investigações clínicas de Freud, esses ainda mais frequentes e não menos importantes para os contornos da teoria psicanalítica. O conceito de sublimação é aquele que reúne, sob o extenso e complexo panorama de sua inserção metapsicológica, os mais diversos apontamentos freudianos acerca das consequências e pormenores subjetivos de vicissitudes das mudanças de alvo da pulsão, das quais a experiência artística é um paradigma exemplar. Tal conceito é aqui revisitado, com vistas a restabelecer suas principais matrizes teóricas e alguns de seus matizes doutrinais, numa investigação interna à obra de Freud. Mas, preponderantemente, a discussão aqui pretendida entrevê as conexões da teoria freudiana da sublimação com os elementos artísticos que nela infletem ou à ela subjazem. Na esteira desses desdobramentos, fez-se crucial um debate entre o conceito de sublimação e momentos da filosofia moderna do sublime. Um debate que, em seu desenlace, buscou revelar, quanto a doutrina freudiana da sublimação e acerca da apreensão freudiana das obras de arte, os principais efeitos que sobre ela parecem ter exercido aspectos das idéias de Kant, Schopenhauer e Schiller em suas investigações acerca do belo e do sublime. Se o conceito de sublimação não pode ser subsumido à filosofia do sublime, ali figurando como mais um de seus capítulos, ele é todavia permeável a esse debate, sob aspectos que, por motivos e circunstâncias que aqui se procurou evidenciar, Freud jamais soube suficientemente explicitar. / The relationship between psychoanalysis and works of art, the philosophy of art, and the aesthetic disciplines have been the subject of innumerable studies. Since its invention, the metapsychology of Freud has discussed the artistic experience. Beyond merely serving as a methodological exercise for the purpose of illustrating psychoanalytic theses and propositions or demonstrating the plausibility of Freudian ideas, revisiting the topic of artistic expression succeeds in extending their conceptual range. Art serves a legitimately heuristic function in Freudian works. At crucial points in the establishment of particular metapsychological theses, the configuration and consolidation of the theory receives fundamental support from revisiting the interpretation of artistic expression and experience. It is true that this involves elements which are extraneous to the clinical investigations of Freud, but this does not diminish their importance to the shape of psychoanalytic theory. Due to the extent and complexity if its insertion into metapsychological theory, the concept of sublimation reunites many diverse Freudian concepts concerning the effect of subjective idiosyncracies upon the way in which impulses are directed to a target, and the artistic experience serves as a paradigm for this process. The concept is revisited here in an internal investigation of the works of Freud for the purpose of elucidating its principal theoretical origins and some of its nuance. However, for the most part, this discussion intends to connect the Freudian theory of sublimation to artistic elements that are expressed in, or underly, it. In the course of these expositions, there is a crucial dialogue between the concept of sublimation and modern philosophy\'s propositions concerning the sublime. The debate ultimately seeks to reveal how much the Freudian doctrine of sublimation and the Freudian understanding of art have been effected by, and employed, the ideas of Kant, Schopenhauer, and Schiller in its investigation of beauty and the sublime. If the concept of sublimation cannot be subsumed within the philosophy of the sublime, configured as one more of its chapters, it is nevertheless permeable to that discussion, with the view that, for motives and circumstances which herein one attempts to make evident, Freud never knew how to make it sufficiently explicit.
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Considerações sobre a noção de inteligência nos escritos iniciais de Freud / Considerations over intelligence notion in Freuds initial writings.

Gonçalves, Maria Margareth 17 June 2010 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo estudar a origem do desenvolvimento da função intelectual de acordo com as formulações elaboradas por Freud em suas primeiras obras. Para alcançarmos esse objetivo, empregamos como metodologia a pesquisa bibliográfica e o arcabouço teórico redigido por Freud. Embora Freud não tenha escrito um texto específico sobre o tema, foi se referindo ao pensamento que ele abordou as questões relativas às funções intelectuais e à aquisição do conhecimento. Ao se ocupar dos processos de pensamento, ele procurou entender como o sujeito pensa e como se organizam as estruturas que permitem essa função. Por essa via, Freud recuperou o lugar daquelas funções conhecidas como processo intelectuais superiores, que incluem a reflexão, a inferência, a recordação, a associação, a percepção, bem como a capacidade da atenção. Ao estender a noção de processos de pensamento às mais diversas formas de expressões psíquicas pensamento cognitivo, pensamento onírico, pensamento artístico , Freud marcou a originalidade de sua concepção. Pois faz todas as formas de pensamento citadas, derivarem dos processos inconscientes. É nesse sentido que Freud teoriza a existência de um processo primário que dá lugar ao processo secundário e a possibilidade desse último considerar a realidade externa. Mas, se por um lado, o pensamento cognitivo decorre da inibição dos processos primários, por outro lado, isso não significa que ele tenha renunciado ao princípio do prazer, sem desejo não é possível conhecimento. Assim, essa pesquisa aponta para a consideração fundamental dos desejos originários como a força propulsora dos processos de pensamento. / The purpose of the current paper is study the origin and development of intellectual function according to formulations by Freud in his first works. To reach this goal, a bibliographical research was used and also Freuds theoretical framework. Even though Freud did not write a specific text over this issue, it was referring to the thought that he approached issues concerning intellectual functions and knowledge acquisition. When dealing with Thinking process, he tried to understand how a subject thinks and how the structures are organized to enable this function. This way, Freud recovered the place of those functions known as superior intellectual processes which include the reflection, inference, remembrance, association, perception, as well as attention ability. When broadening the thinking process to different psychic expressions cognitive thinking, oniric thinking, artistic thinking Freud set the originality of his conception because he makes all of way of thinking to derive from unconscious processes. It is this way that Freud theorizes over the existence of a primary process that gives place to a secondary process and the possibility of the latter to consider the outer world. However, if on one side, the cognitive thinking comes from inhibition of primary processes, on the other side, that does not mean that he has abdicated the pleasure principle, without desire it is not possible to have knowledge. Therefore, this research aims the fundamental consideration of originating desires as the drive of thinking processes.
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O conceito de ego em Freud e Klein: continuidade na diferença / The concept of ego in Freud and Klein: continuity in the difference

Sampaio, Eloy San Carlo Maximo 08 December 2017 (has links)
Presente desde os primeiros escritos psicanalíticos, as concepções acerca do ego possuem um caráter nodal e articulam-se com as reflexões sobre a clínica, metapsicologia e cultura. Todavia, as definições sobre esse conceito não são unívocas e assumem múltiplos significados, tanto na obra freudiana quanto nos seus sucessores, dentre os quais pode-se destacar Melanie Klein. Diante desse cenário, o problema que guiou esta tese foi: como o conceito de ego é pensado por Freud e Klein? Do ponto de vista metodológico, a investigação consiste em uma pesquisa bibliográfica que busca examinar o desenvolvimento histórico e epistemológico do conceito de ego na obra de ambos autores. O objetivo foi compreender as condições de possibilidade e os princípios norteadores que compareceram nas sucessivas elaborações sobre o ego e, a partir disso, apresentar os principais pontos de aproximação e discordância entre os autores. Em relação à obra freudiana, foram analisados cinco momentos principais: a) O projeto para uma psicologia científica (1895); b) os escritos sobre a primeira tópica (1900 -1910); c) os textos sobre narcisismo e identificação (1910 -1921); d) a segunda tópica apresentada em O ego e o id (1923) e, por fim, e) as últimas produções do autor sobre o ego e os mecanismos de defesa (1924-1938). Na obra kleiniana, também destacamos cinco momentos do seu percurso: a) as produções iniciais sobre a inibição (1921-1925); b) os textos sobre o complexo de Édipo e superego precoce (1926-1932); c) o ego e a posição depressiva (1935-1940); d) o ego e a posição esquizo-paranoide (1946-1955); e) as investigações sobre o fenômeno da inveja (1957-1958). Isso permitiu compreender que, no que diz respeito ao conceito de ego, a posição de Klein em relação a Freud é marcada por uma tensão, existindo simultaneamente continuidades e rupturas. O final do processo investigativo apontou que os motivos que atuaram para que as elaborações kleinianas fossem diferentes de Freud remetem à especificidade da sua matriz clínica e ao papel que as teorias de Ferenczi, Abraham e Tausk tiveram na sua obra. Porém, uma dimensão de continuidade também existe porque o quadro metapsicológico construído por Freud foi a base para a proposta kleiniana, mas principalmente porque Klein assumiu radicalmente os princípios metodológicos de Freud, isto é, que o conhecimento da psicanálise é construído pela atenção aos fenômenos inconscientes / Since the earliest psychoanalytic writings, the ego conceptions have a nodal character and articulate with reflections on clinical, Metapsychology, and culture. However, the definitions of this concept are not univocal and assume multiple meanings, both in the Freudian work and in its successors, among which Melanie Klein stands out. Given this scenario, the question that guided this thesis was: how is the concept of ego elaborated by Freud and Klein? From the methodological point of view, this research consists of a bibliographical research that examines the historical and epistemological development of the concept of ego in the work of both authors. The objective was to understand the conditions of possibility and the guiding principles that appeared in the successive elaborations on the ego. In relation to the Freudian work, five main moments were analyzed: a) The Project for a Scientific Psychology (1895); b) the writings on the first topic (1900-1910); c) the texts about narcissism and identification (1910-1921); d) the second topic presented in The Ego and the Id (1923) and, finally, e) the author\'s latest productions about the ego and the defense mechanisms (1924-1938). In the Kleinian work, this research highlights five moments of its course: a) the initial productions on inhibition (1921-1925); b) the texts on the Oedipus complex and early superego (1926-1932); c) the ego and the depressive position (1935-1940); d) the ego and paranoid-schizoid position (1946-1955); and e) the investigations of the phenomenon of envy (1957-1958). This allowed us to understand that, as far as the concept of ego is concerned, the relation between Freud and Klein is marked by a tension, where there are simultaneously continuities and ruptures. The end of the research process showed up that the motives that influenced the Kleins elaborations to be different from Freuds conceptions refer to the specificity of her clinical matrix and to the role that the theories of Ferenczi, Abraham and Tausk had in her work. However, a dimension of continuity also exists because the metapsychological framework constructed by Freud was the basis for the Kleinian proposal, and mainly because Klein radically assumed the methodological principles of Freud, in other words, that the knowledge of psychoanalysis is constructed with attention to unconscious phenomena presented by the subjects
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Pânico, a fenomenologia da angústia: um estudo sobre a angústia em Freud e Lacan / Panic, the phenomenology of anxiety: a study on anxiety by Freud and Lacan

Whitaker, Christiane 19 December 2001 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo estudar e questionar o Transtorno do Pânico no âmbito da Psicanálise. O conjunto dos sintomas que definem o Transtorno do Pânico para a Psiquiatria é o mesmo estabelecido por Freud na Neurose de Angústia. São dois campos epistemológicos distintos que estudam um mesmo fenômeno. Para Freud o ataque da angústia é concebido como inseparável do conceito da angústia propriamente dita. Legitimada por essa análise, o estudo sobre angústia em Freud constitui-se, dividido em dois tempos, teoria econômica e funcional. Lacan estuda a angústia retomando os conceitos freudianos, mas propondo novas articulações e formulações. Esta pesquisa está norteada pela angústia enquanto fenômeno psicopatológico, pois é dela que trata as crises de pânico, mas a angústia não é deixada de lado. Embora parte da questão se resolva quando se constata a correlação entre pânico e neurose de angústia, outras surgem. Qual é o enquadre atual para a neurose da angústia? Se Freud concedeu-lhe, em última teorização, o caráter de sinal frente a um perigo, Lacan acrescentará que o perigo é relativo à presentificação do vazio do Outro, sendo o Sinistro (Freudiano), sua manifestação, o fenômeno que representa a angústia em sua forma psicopatológica / The purpose of this work is to study and investigate Panic Disorder within the Psychoanalysis sphere. The set of symptoms that define Panic Disorder to Psychiatry is the same established by Freud in Anxiety Neurosis. They are distinct epistemology fields that study the same phenomenon. Freud conceives anxiety attacks, the major symptom of Anxiety Neurosis as inseparable from the real anxiety concept. Legitimated by this analysis, the study on anxiety by Freud is divided into two bases, economic and functional theories. Lacan studies anxiety stepping back to freudian concepts but proposing new articulations and formulations. Taking anxiety as reference while a phenomenon, because it is from it that Panic crisis is treated, the anxiety while a concept conceived as the structural portion of psychoanalytical theory is not overlooked. Although part of the issue is cleared when the correlation between Panic and Anxiety Neurosis is established, others may occur. On what account this is mentioned today? If Freud granted it in his last theorization, the type of sign in the presence of danger, Lacan will add that the danger is related to the presence of emptiness of the Other, in which the Sinister (freudian), its manifestation, would be the phenomenon that stages anxiety in its psychopathological form
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Considerações sobre o cuidado na obra de Sigmund Freud: dos fundamentos à constituição da clínica psicanalítica / Considerations on the notion of care in Sigmund Freuds works: from the foundations to the constitution of psychoanalytic clinic

Robson Thiago Barbosa Nakagawa 03 August 2015 (has links)
A tarefa do cuidado está presente de maneira fundamental na existência e na sobrevivência dos seres humanos. Desde seu nascimento o bebê humano precisa da ajuda de alguém que seja capaz de compreender suas necessidades essenciais e prover algo em seu favor. Esse gesto originário representa não apenas um momento de zelo, mas uma atitude de preocupação, responsabilização e envolvimento afetivo com o outro. Essas qualidades presentes no gesto de cuidado revelam sua dimensão ética alicerçada na consideração e no reconhecimento à alteridade. Embora as atividades que desempenham a função de cuidar ao longo da vida do ser humano possam ser caracterizadas por distintas propostas de intervenção e diante de situações diversas, compreendemos que a essência do cuidado está embasada em sua dimensão ética. Nesse sentido, o cuidado pode ser definido não apenas pela execução de determinadas tarefas, mas pelo reconhecimento e consideração ao outro em suas características mais singulares. O objetivo do presente trabalho consiste em realizarmos uma discussão teórica a respeito da noção de cuidado na obra freudiana, ressaltando os aspectos presentes no trabalho psicoterapêutico, bem como as contribuições que o pensamento de Freud oferece ao tema do cuidado no desenvolvimento humano. Temos como foco de trabalho a obra do autor no período compreendido entre 1895 e 1915, o qual representa as experiências iniciais que fundamentam a clínica psicanalítica até sua formalização em 1915, sob a forma denominada clínica clássica. Notamos que a psicanálise surge com proposta de intervir nos estados de sofrimento psíquico, incluindo a dimensão subjetiva do paciente em uma época na qual as doenças eram compreendidas apenas como reflexos de alterações nas estruturas fisiológicas. Ao devolver a fala ao paciente, Freud abre a possibilidade de escutar e acolher sua história e seus sofrimentos, compreendo as vicissitudes de sua vida afetiva e os efeitos que elas produzem em seu psiquismo. Nesse sentido a clínica psicanalítica pode ser caracterizada pela abertura a alteridade, incluindo a dimensão inconsciente do sujeito. Seu trabalho está fundamentado na consideração e no respeito à condição singular do paciente, de modo que as intervenções buscam uma tomada de consciência não restrita ao plano viii intelectual, mas resultado de uma vivência afetiva na qual os conflitos oriundos da sexualidade infantil possam ser assimilados à história e à consciência do indivíduo. O método desenvolvido por Freud pressupõe uma posição empática do analista, capaz de acolher e favorecer as experiências transferências, manejando-as de tal maneira que possam ser elaboradas e significadas pelo sujeito. Se, por um lado, o autor desenvolve um trabalho cuja proposta está alicerçada no cuidado humano, por outro lado, à abertura a alteridade que seu método possibilita, permite-nos compreender que o cuidado inicial oferecido pela mãe, além de ser essencial na constituição do individuo e retirá-lo da condição de desamparo, é responsável por produzir marcas em sua vida afetiva, as quais estarão nas raízes de seu sofrimento neurótico derivado das imposições da cultura e da sociedade sobre suas formas mais primitivas e originais de satisfação / The task of caring is present in a fundamental way in the existence and survival of human beings. From his birth onwards, the human baby needs the aid of someone who is able to understand his essential needs and to provide something in his benefit. This original gesture represents not only a moment of zeal, but also an attitude of preoccupation, accountability and affective involvement with the other. It is this quality of involvement present at the gesture of care that reveals its ethical dimension sustained on the consideration and recognition of alterity. Although the activities that perform the function of caring throughout the life of the human being may be characterized by different proposals of intervention and distinct situations, we understand that the essence of care is based in its ethical dimension. In that regard, care may be defined not only through the execution of certain tasks, but through the recognition and consideration of the other in its most singular characteristics. The objective of this present research consists in realizing a theoretical discussion regarding the notion of care in Freudian literature, emphasizing the aspects that are present in psychotherapeutic work, as well as the contributions that Freuds perspective offers to the subject of care in human development. Our research focus is the authors work regarding the period between 1895 and 1915, which represent the initial experiences that establish psychoanalytic clinic until its formalization in 1915, under its form recognized as classical clinic. We note that psychoanalysis arises with a proposal to intervene in the states of psychical suffering, which includes the subjective dimension of the patient at a time in which the diseases were understood only as reflexes of alterations of physiological structures. When giving back to the patient his own discourse, Freud opens up the possibility of listening and receiving his history and suffering, understanding the particularities of his affective life and the effects it produces in his own mental life. In that regard, psychoanalytic clinic may be understood as openness to alterity that includes the unconscious dimension of the subject. Its work x is based on the consideration and respect to the singular condition of the patient, in a way that the interventions search for a onset of awareness not limited to the intellectual realm, but as a result of an affective experience in which the conflicts emerging from infantile sexuality may be assimilated into the history and consciousness of the individual. The method developed by Freud presupposes an emphatic position of the analyst, capable of receiving and favoring the transferential experiences, handling them in a manner in which they can be elaborated and signified by the patient. If, on the one hand, the author develops a work which its proposal is based in human care, on the other hand, the openness to alterity that his method enables allows us to understand that the initial care offered by the mother, besides being essential in the constitution of the individual and removing him from his condition of helplessness, is also responsible for producing imprints in his affective life, which will be at the roots of his neurotic suffering derived of the impositions of culture and of society in its most primitive and original forms of satisfaction
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Em torno da psicanálise aplicada / Regarding Applied Psychoanalysis

Passarelli, Vanessa Lopes dos Santos 09 November 2012 (has links)
Este trabalho trata das discussões que envolvem a Psicanálise Aplicada. Nesse sentido são apresentados a questão do nome e os limites para o analisável, assim como os chamados e lembretes que estão presentes nas falas de psicanalistas na atualidade. Diante dessas questões, recorremos à história da psicanálise. Acompanhamos com Freud as nuances desse fazer psicanalítico, evidenciando o papel central que ocupa em sua teoria, afastando a possibilidade de uma dicotomia entre psicanálise clínica e psicanálise aplicada. Além disso, é possível notar que Freud, dentre outros objetivos, busca com a psicanálise aplicada transmitir a psicanálise na cultura. O psicanalista ora coloca-se como um colonizador de territórios alheios, ora como um estrangeiro que, na fronteira com outra área do conhecimento, produz inflexões em ambas, sem recorrer ao educativo, mas fazendo descobrir. Em seguida, com a ida a Lacan, observam-se as novas formulações do autor e em que medida ele se diferencia da proposição de Freud acerca da psicanálise aplicada, propondo uma visão original. Sua proposta ocorre em meio às mudanças da Psicanálise no cenário francês, contexto que influi diretamente na sua construção teórica e posição institucional. E, por fim, em busca de outros sentidos possíveis para a questão da psicanálise aplicada, apresentamos as considerações de autores da atualidade a propósito do tema. Concluímos, então, que o que parece estar em questão, tendo como sintoma os vários nomes ou os chamados e lembretes, é a transmissão da psicanálise / The following study has as its focus the discussions surrounding Applied Psychoanalysis. Towards this end, the issue of name and the limits of the analyzable will be presented, as will the calls and reminders present in the discourse of modern-day psychoanalysts. In seeking an understanding of these issues, we turn towards the history of psychoanalysis. Following in Freud the nuances of this psychoanalytical practice and highlighting the central role it plays in his theory, in which the possibility of a dichotomy between clinical and applied psychoanalysis is put aside. Furthermore, one may notice that Freud, amongst other goals, seeks with Applied Psychoanalysis to transmit psychoanalysis throughout culture. The psychoanalyst is positioned now as a colonizer of foreign territories, now as a foreigner who, on the border with another area of knowledge, produces inflections in both, without resorting to the educational, instead promoting discovery. Next, passing on to Lacan, the authors new formulations will be observed, as will the extent to which he differs from Freuds proposal regarding applied psychoanalysis, putting forward his own original view. His proposition occurs in the midst of changes in the French psychoanalytical landscape, context which directly influences his theoretical construction and institutional positioning. Finally, in search of other possible meanings for the question of applied psychoanalysis, we present the considerations of current authors on the subject. Then we conclude that what appears to be concerned with the various symptom or called names and reminders is the transmission of psychoanalysis
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Desejo e pulsão nos processos de sublimação / El deseo y el instinto en los procesos de sublimación

Santos, Andréia Tenorio dos 12 November 2014 (has links)
Esta pesquisa de mestrado se insere na interface psicanálise e educação e tem por objetivo estudar e analisar a problemática dos processos de sublimação entre os quais se inclui a atividade intelectual ou de pesquisa, com vistas a circunscrever o conceito de sublimação como um processo de criação que, para articular-se, não pode prescindir do desejo, da pulsão e da sexualidade. Para tanto, procedeu-se a uma investigação na obra de Freud de uma rede conceitual capaz de formular tal concepção. Assim, como esta dissertação se trata de uma pesquisa teórica e reflexiva, a metodologia empregada foi a leitura e a análise dos textos freudianos que iluminassem a temática em questão. Desejo e pulsão são os dois conceitos norteadores para um entendimento da sublimação enquanto um processo de simbolização que resulta na possibilidade de criação de novos objetos de satisfação pulsional para o sujeito, ao mesmo tempo em que compartilhados social e culturalmente. Dessa forma, o capítulo 1 é dedicado ao estudo e análise do desejo, responsável, na teoria psicanálitica, pela fundação do psiquismo humano; o capítulo 2, à pulsão e à sexualidade, propulsores, juntamente com o desejo, da configuracão do circuito pulsional. O que está em pauta nesses dois capítulos iniciais é a constituição da alteridade. O Outro é constitutivo da alteridade do sujeito. Este constitui sua subjetividade a partir daquele. E por fim, o capítulo 3 circunscreve, na obra de Freud, o conceito de sublimação articulando-o, portanto, aos capítulos iniciais à problemática do circuito desejante e pulsional na configuração da alteridade na tentativa de extrair daí a sublimação enquanto criação, na qual se incluem e ressaltam os processos de pensamento. / Esta investigación de máster se produce en la interfaz psicoanálisis y educación e objetiva estudiar y analizar la problemática de los procesos de sublimación entre los cuales se incluye la actividad intelectual o de investigación, con vista a circunscribir el concepto de sublimación como un proceso de creación que, para articularse, no puede prescindir del deseo, de la pulsión e de la sexualidad. Así que ha sido hecha una pesquisa en la obra de Freud de una trama de conceptos capaces de formular tal concepción. Como este trabajo es una investigación teórica y reflexiva, la metodología empleada ha sido la lectura y el análisis de los textos de Freud que iluminasen la temática en cuestión. Deseo y pulsión son los dos conceptos directivos para la comprensión de la sublimación en cuanto un proceso de simbolización que resulta en la posibilidad de la creación de nuevos objetos de satisfacción pulsional para el sujeto y compartidos social y culturalmente. De esa forma, el capítulo 1 es destinado al estudio y el análisis del deseo, responsable, en la teoría psicoanalítica, por la fundación del psiquismo humano; el capítulo 2, a la pulsión y a la sexualidad, propulsores juntamente con el deseo de la configuración del circuito pulsional. Lo que está en pauta en esos dos capítulos iniciales es la constitución de la alteridad. El Otro es constitutivo de la alteridad del sujeto. El último constituye su subjetividad desde aquello. Y por fin, el capítulo 3 circunscribe, en la obra de Freud, el concepto de sublimación articulando-o, por lo tanto, a los capítulos iniciales, es decir, a la problemática del circuito pulsional y de deseo en la configuración de la alteridad, con el intento de extraer de ello la sublimación en cuanto creación, en la cual se incluyen y se ponen de relieve los procesos de pensamiento.
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Considerações sobre o cuidado na obra de Sigmund Freud: dos fundamentos à constituição da clínica psicanalítica / Considerations on the notion of care in Sigmund Freuds works: from the foundations to the constitution of psychoanalytic clinic

Nakagawa, Robson Thiago Barbosa 03 August 2015 (has links)
A tarefa do cuidado está presente de maneira fundamental na existência e na sobrevivência dos seres humanos. Desde seu nascimento o bebê humano precisa da ajuda de alguém que seja capaz de compreender suas necessidades essenciais e prover algo em seu favor. Esse gesto originário representa não apenas um momento de zelo, mas uma atitude de preocupação, responsabilização e envolvimento afetivo com o outro. Essas qualidades presentes no gesto de cuidado revelam sua dimensão ética alicerçada na consideração e no reconhecimento à alteridade. Embora as atividades que desempenham a função de cuidar ao longo da vida do ser humano possam ser caracterizadas por distintas propostas de intervenção e diante de situações diversas, compreendemos que a essência do cuidado está embasada em sua dimensão ética. Nesse sentido, o cuidado pode ser definido não apenas pela execução de determinadas tarefas, mas pelo reconhecimento e consideração ao outro em suas características mais singulares. O objetivo do presente trabalho consiste em realizarmos uma discussão teórica a respeito da noção de cuidado na obra freudiana, ressaltando os aspectos presentes no trabalho psicoterapêutico, bem como as contribuições que o pensamento de Freud oferece ao tema do cuidado no desenvolvimento humano. Temos como foco de trabalho a obra do autor no período compreendido entre 1895 e 1915, o qual representa as experiências iniciais que fundamentam a clínica psicanalítica até sua formalização em 1915, sob a forma denominada clínica clássica. Notamos que a psicanálise surge com proposta de intervir nos estados de sofrimento psíquico, incluindo a dimensão subjetiva do paciente em uma época na qual as doenças eram compreendidas apenas como reflexos de alterações nas estruturas fisiológicas. Ao devolver a fala ao paciente, Freud abre a possibilidade de escutar e acolher sua história e seus sofrimentos, compreendo as vicissitudes de sua vida afetiva e os efeitos que elas produzem em seu psiquismo. Nesse sentido a clínica psicanalítica pode ser caracterizada pela abertura a alteridade, incluindo a dimensão inconsciente do sujeito. Seu trabalho está fundamentado na consideração e no respeito à condição singular do paciente, de modo que as intervenções buscam uma tomada de consciência não restrita ao plano viii intelectual, mas resultado de uma vivência afetiva na qual os conflitos oriundos da sexualidade infantil possam ser assimilados à história e à consciência do indivíduo. O método desenvolvido por Freud pressupõe uma posição empática do analista, capaz de acolher e favorecer as experiências transferências, manejando-as de tal maneira que possam ser elaboradas e significadas pelo sujeito. Se, por um lado, o autor desenvolve um trabalho cuja proposta está alicerçada no cuidado humano, por outro lado, à abertura a alteridade que seu método possibilita, permite-nos compreender que o cuidado inicial oferecido pela mãe, além de ser essencial na constituição do individuo e retirá-lo da condição de desamparo, é responsável por produzir marcas em sua vida afetiva, as quais estarão nas raízes de seu sofrimento neurótico derivado das imposições da cultura e da sociedade sobre suas formas mais primitivas e originais de satisfação / The task of caring is present in a fundamental way in the existence and survival of human beings. From his birth onwards, the human baby needs the aid of someone who is able to understand his essential needs and to provide something in his benefit. This original gesture represents not only a moment of zeal, but also an attitude of preoccupation, accountability and affective involvement with the other. It is this quality of involvement present at the gesture of care that reveals its ethical dimension sustained on the consideration and recognition of alterity. Although the activities that perform the function of caring throughout the life of the human being may be characterized by different proposals of intervention and distinct situations, we understand that the essence of care is based in its ethical dimension. In that regard, care may be defined not only through the execution of certain tasks, but through the recognition and consideration of the other in its most singular characteristics. The objective of this present research consists in realizing a theoretical discussion regarding the notion of care in Freudian literature, emphasizing the aspects that are present in psychotherapeutic work, as well as the contributions that Freuds perspective offers to the subject of care in human development. Our research focus is the authors work regarding the period between 1895 and 1915, which represent the initial experiences that establish psychoanalytic clinic until its formalization in 1915, under its form recognized as classical clinic. We note that psychoanalysis arises with a proposal to intervene in the states of psychical suffering, which includes the subjective dimension of the patient at a time in which the diseases were understood only as reflexes of alterations of physiological structures. When giving back to the patient his own discourse, Freud opens up the possibility of listening and receiving his history and suffering, understanding the particularities of his affective life and the effects it produces in his own mental life. In that regard, psychoanalytic clinic may be understood as openness to alterity that includes the unconscious dimension of the subject. Its work x is based on the consideration and respect to the singular condition of the patient, in a way that the interventions search for a onset of awareness not limited to the intellectual realm, but as a result of an affective experience in which the conflicts emerging from infantile sexuality may be assimilated into the history and consciousness of the individual. The method developed by Freud presupposes an emphatic position of the analyst, capable of receiving and favoring the transferential experiences, handling them in a manner in which they can be elaborated and signified by the patient. If, on the one hand, the author develops a work which its proposal is based in human care, on the other hand, the openness to alterity that his method enables allows us to understand that the initial care offered by the mother, besides being essential in the constitution of the individual and removing him from his condition of helplessness, is also responsible for producing imprints in his affective life, which will be at the roots of his neurotic suffering derived of the impositions of culture and of society in its most primitive and original forms of satisfaction
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O estético e o ético na psicanálise: Freud, o sublime e a sublimação / The aesthetic and ethical in psychoanalysis: Freud, sublimation and the sublime

Guilherme Massara Rocha 12 November 2010 (has links)
As relações da psicanálise com as obras de arte, a filosofia da arte e as disciplinas estéticas têm sido objeto de inúmeras investigações. Desde sua invenção, a experiência artística esteve presente na argumentação metapsicológica de Freud. E se uma primeira aproximação do tema poderia sugerir que o recurso às formas artísticas ali encontraria uma função meramente expositiva, mobilizado em benefício da ilustrabilidade das teses e proposições psicanalíticas, ou debatidas sob a perspectiva de sua aptidão em demonstrar a plausibilidade das idéias freudianas, cumpre apontar para o que se possa conceber para além desse dispositivo puramente metodológico. A arte realiza na obra freudiana uma função legitimamente heurística. Em momentos decisivos do estabelecimento de determinadas teses da metapsicologia, o recurso ao debate interpretativo acerca de figuras e experiências artísticas provê aportes fundamentais para a configuração e consolidação das mesmas. Recurso esse, é bem verdade, que coexiste e articula-se com elementos extraídos das investigações clínicas de Freud, esses ainda mais frequentes e não menos importantes para os contornos da teoria psicanalítica. O conceito de sublimação é aquele que reúne, sob o extenso e complexo panorama de sua inserção metapsicológica, os mais diversos apontamentos freudianos acerca das consequências e pormenores subjetivos de vicissitudes das mudanças de alvo da pulsão, das quais a experiência artística é um paradigma exemplar. Tal conceito é aqui revisitado, com vistas a restabelecer suas principais matrizes teóricas e alguns de seus matizes doutrinais, numa investigação interna à obra de Freud. Mas, preponderantemente, a discussão aqui pretendida entrevê as conexões da teoria freudiana da sublimação com os elementos artísticos que nela infletem ou à ela subjazem. Na esteira desses desdobramentos, fez-se crucial um debate entre o conceito de sublimação e momentos da filosofia moderna do sublime. Um debate que, em seu desenlace, buscou revelar, quanto a doutrina freudiana da sublimação e acerca da apreensão freudiana das obras de arte, os principais efeitos que sobre ela parecem ter exercido aspectos das idéias de Kant, Schopenhauer e Schiller em suas investigações acerca do belo e do sublime. Se o conceito de sublimação não pode ser subsumido à filosofia do sublime, ali figurando como mais um de seus capítulos, ele é todavia permeável a esse debate, sob aspectos que, por motivos e circunstâncias que aqui se procurou evidenciar, Freud jamais soube suficientemente explicitar. / The relationship between psychoanalysis and works of art, the philosophy of art, and the aesthetic disciplines have been the subject of innumerable studies. Since its invention, the metapsychology of Freud has discussed the artistic experience. Beyond merely serving as a methodological exercise for the purpose of illustrating psychoanalytic theses and propositions or demonstrating the plausibility of Freudian ideas, revisiting the topic of artistic expression succeeds in extending their conceptual range. Art serves a legitimately heuristic function in Freudian works. At crucial points in the establishment of particular metapsychological theses, the configuration and consolidation of the theory receives fundamental support from revisiting the interpretation of artistic expression and experience. It is true that this involves elements which are extraneous to the clinical investigations of Freud, but this does not diminish their importance to the shape of psychoanalytic theory. Due to the extent and complexity if its insertion into metapsychological theory, the concept of sublimation reunites many diverse Freudian concepts concerning the effect of subjective idiosyncracies upon the way in which impulses are directed to a target, and the artistic experience serves as a paradigm for this process. The concept is revisited here in an internal investigation of the works of Freud for the purpose of elucidating its principal theoretical origins and some of its nuance. However, for the most part, this discussion intends to connect the Freudian theory of sublimation to artistic elements that are expressed in, or underly, it. In the course of these expositions, there is a crucial dialogue between the concept of sublimation and modern philosophy\'s propositions concerning the sublime. The debate ultimately seeks to reveal how much the Freudian doctrine of sublimation and the Freudian understanding of art have been effected by, and employed, the ideas of Kant, Schopenhauer, and Schiller in its investigation of beauty and the sublime. If the concept of sublimation cannot be subsumed within the philosophy of the sublime, configured as one more of its chapters, it is nevertheless permeable to that discussion, with the view that, for motives and circumstances which herein one attempts to make evident, Freud never knew how to make it sufficiently explicit.

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