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Avaliação da funcionalidade dos excipientes de cápsulas de furosemida manipuladas nas farmácias de Manaus/AMBarbosa, Pabllo Adelino Estevam, 92-99205-3504 26 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-26 / Oral administration and absorption of drugs depend essentially on the aqueous solubility and intestinal permeability of the molecule, which are key parameters for bioavailability and therapeutic efficacy. The excipients exert well-established roles in the composition of the medicaments, which may increase the stability, solubility, absorption and efficacy of the drug. Consequently, the inappropriate use of an excipient may impact the biopharmaceutical stage, especially in its solubilization and permeation, which will reflect in the pharmacokinetic stage. The Biopharmaceutical Classification System (BCS), based on the properties of solubility and permeability, is a tool that emerged in the 1990s to help predict the bioavailability of the drugs. BCS classifies the drug into four categories, where Class I drugs have high solubility and permeability, while Class IV drugs have low solubility and permeability. Furosemide is classified, according to BCS, as a Class IV drug and, therefore, is a substance of difficult solubilization and permeation. In vitro dissolution studies allow the dissolution profile of the drug to be evaluated by simulation of physiological conditions of the gastrointestinal tract (GIT) to determine its release or release rate kinetics, which are fundamental for the evaluation of pharmaceutical equivalence between different manufacturers of the same product. And in order to estimate whether there is truthfulness in the use of standard excipients for drug formulation, as well as whether or not the size of the capsule influences the dissolution of the drug, furosemide capsules number 2 and 4 were manipulated using the excipients recommended by the literature, and later compared to formulations of pharmacies. In this sense, the present study evaluated, by means of in vitro pharmacopoeial tests that determine the drug's drug availability, if the manipulation pharmacies of Manaus used the excipients proposed by the technical and scientific literature that guarantee the dissolution of manipulated furosemide in capsules, as well as the quality parameters for oral solid dosage forms. Not all pharmacies have met the minimum quality requirements recommended by pharmacopoeias. To assess drug release, dissolution profiles of furosemide were plotted in phosphate buffer pH 5.8. The results obtained indicated significant differences in the rate and amount of furosemide released, and only 1 pharmacy was approved in the dissolution test in the second stage, and capsule number 2 is the most indicated. Thus, it was found that for the biopharmaceutical factors of furosemide to be improved, it is necessary to add suitable excipients, and that they exert substantial influence on the rate of drug release. The inappropriate use of its excipients affect the solubility and permeability and, therefore, its bioavailability, impairing the clinical response and treatment of the patient. / Administração e absorção oral de fármacos dependem essencialmente da solubilidade aquosa e da permeabilidade intestinal da molécula, que são parâmetros fundamentais para a biodisponibilidade e eficácia terapêutica. Os excipientes exercem funções bem estabelecidas na composição dos medicamentos, podendo aumentar a estabilidade, solubilidade, absorção e eficácia do fármaco. Consequentemente, o uso inadequado de um excipiente pode impactar na etapa biofarmacêutica, sobretudo na sua solubilização e permeação, o que irá refletir na etapa farmacocinética. O Sistema de Classificação Biofarmacêutica (BCS), baseado nas propriedades de solubilidade e permeabilidade, é uma ferramenta que surgiu na década de 1990 para auxiliar na previsão da biodisponibilidade dos fármacos. O BCS classifica o fármaco em quatro categorias, em que os fármacos de Classe I possuem alta solubilidade e permeabilidade, ao passo que os fármacos de Classe IV possuem baixa solubilidade e permeabilidade. A furosemida é classificada, de acordo com o BCS, como fármaco de Classe IV e, desta forma, é uma substância de difícil solubilização e permeação. Os estudos de dissolução in vitro, permitem avaliar o perfil de dissolução do fármaco, mediante simulação de condições fisiológicas do trato gastrintestinal (TGI), para determinar a sua cinética de liberação ou liodisponibilidade, fundamentais para a avaliação da equivalência farmacêutica entre diferentes fabricantes do mesmo medicamento. E com intuito de estimar se há veracidade no uso de excipientes padronizados para formulação do fármaco, bem como se o tamanho da cápsula influencia ou não na dissolução do fármaco, foram manipuladas cápsulas de furosemida número 2 e 4 utilizando os excipientes recomendados pelas literaturas, e posteriormente comparadas com as formulações das farmácias. Neste sentido, o presente trabalho avaliou, por meio de testes farmacopeicos in vitro que determinam a liodisponibilidade do fármaco, se as farmácias de manipulação de Manaus utilizaram os excipientes propostos pelas literaturas técnicas e científicas que garantam a dissolução da furosemida manipulada em cápsulas, bem como os parâmetros de qualidade para as formas farmacêuticas sólidas orais. Nem todas as farmácias cumpriram com os requisitos mínimos de qualidade preconizados pelas farmacopeias. Para avaliar a liberação do fármaco, foram traçados perfis de dissolução da furosemida em tampão fosfato pH 5,8. Os resultados obtidos indicaram diferenças significativas na velocidade e quantidade de furosemida liberada, e apenas 1 farmácia foi aprovada no teste de dissolução, no segundo estágio, e que a cápsula número 2 é a mais indicada. Sendo assim, foi constatado que para os fatores biofarmacêuticos da furosemida sejam melhorados, se faz necessária à adição de excipientes adequados, e que eles exercem influência substancial na velocidade de liberação do fármaco. O uso inapropriado dos seus excipientes afetam a solubilidade e permeabilidade e, por conseguinte, sua biodisponibilidade, prejudicando a resposta clínica e tratamento do paciente.
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Influência do furosemide utilizado por via sistemica na resposta inflamatória pulmonar em camundongos BALB/C em resposta a estimulação antigênica com ovalbuminaSilva, Paulo Roberto Silva da January 2003 (has links)
O processo inflamatório final na asma necessita da interação e ação de três setores do nosso organismo: a medula óssea, local de produção das células inflamatórias, a circulação brônquica local de passagem dessas células e os tecidos, o órgão final de sua ação – todos igualmente importantes. Dos três, o compartimento tecidual é o mais extensivamente estudado e o circulatório o menos, com nenhuma citação em pesquisa Cochrane nos últimos 20 anos. Buscando escrutinar o real valor deste último no processo asmático e vislumbrando a possibilidade de interferência terapêutica a este nível, utilizou-se um protocolo animal que mimetiza os acontecimentos da asma – camundongos BALB-C sensibilizados e posteriormente desafiados antigênicamente com OVA (Ovalbumina) - submetidos a ação de uma droga que sabidamente atua sobre o fluxos sanguíneos, o furosemide, um diurético de alça, com funções bem definidas sobre a dinâmica vascular em outras situações patológicas que não asma. O Objetivo do trabalho foi, verificar se essa ação vascular não diurética, poderia influenciar o aporte celular (eosinófilos, neutrófilos) e interleucinas (6, 10,TNF-α) pesquisados no lavado broncoalveolar (LBA) dos animais de estudo. A análise do LBA mostrou não haverem diferenças entre os conteúdos celulares e de interleucinas entre os grupos de estudo com furosemide e o grupo controle. Concluiu-se pela não atuação do furosemide usado por via sistêmica sobre os níveis de interleucinas e na contagem total de células no modelo utilizado. Sugere-se a continuação das pesquisas envolvendo o compartimento circulatório uma vez que existem inúmeras evidências indiretas da sua importância que uma vez comprovado, abriria uma nova janela terapêutica para o tratamento da asma ao impedir que mais células inflamatórias aportem aos tecidos da via aérea quando de uma agressão a este órgão.
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Avaliação da estabilidade dos fármacos furosemida e aminofilina em soluções parenterais de grande volume. Utilização da proteína verde fluorescente (GFP) como biossensor da estabilidade de fármacos em soluções parenterais / Evaluation of furosemide and aminophilline stability in parenteral solutions. Utilization of Green Fluorescent Protein (GFP) as biosensor for drugs stability in parenteral solutionsSantos, Carolina Alves dos 15 February 2007 (has links)
A avaliação da estabilidade dos medicamentos e sua correta utilização em diferentes veículos de infusão são fundamentais para garantir a manutenção das características terapêuticas do fármaco e para promover minimização de eventos adversos. Incompatibilidades entre as estruturas dos fármacos, em diferentes veículos de administração, podem gerar possíveis associações antagônicas ou sinérgicas, resultando em alterações das propriedades físico-químicas e, consequentemente, dos efeitos farmacológicos e das respostas clínicas esperadas. A proteína verde fluorescente (GFP) por apresentar propriedades de sensibilidade e especificidade, mostra-se promissora como potencial biossensor da estabilidade de fármacos em soluções parenterais de grande volume (SPGV), por apresentar sensibilidade a alterações das propriedades físico-químicas do meio. GFP é uma proteína compacta, globular e ácida, composta de um monômero de 27kDa, que vem sendo extensivamente utilizada como indicador biológico em processos de esterilização e desinfecção devido a sua estabilidade a altas temperaturas. O surgimento de métodos analíticos modernos e de alta precisão como a espectrofotometria de UV e a cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), alinhados a potencial utilização das proteínas fluorescentes como forma de avaliar as alterações da estabilidade de fármacos nas SPGV, vêm contribuir para a correta e racional utilização dos medicamentos no ambiente hospitalar. Diante disso a avaliação da estabilidade do coquetel de fármacos composto por furosemida e aminofilina em solução parenteral de 20% manitol e 0,9% NaCl foi sugerida. Amostras foram preparadas nas seguintes soluções (v/v): 20% manitol ou 0,9% NaCl na seguintes proporções utilizadas frequentemente na prática clínica: (i) 80% solução parenteral adicionada de 16% furosemida e 4% água para injeção (excipiente do fármaco aminofilina), (ii) 80% solução parenteral adicionada de 4% aminofilina e 16% água para injeção + NaOH (excipiente do fármaco furosemida), (iii) 80% solução parenteral, adicionada de 16% furosemida e 4% aminofilina (coquetel). As amostras foram avaliadas em espectrofotômetro imediatamente após o preparo e após um período 20h, em y=228nm e y=275nm para os fármacos furosemida e aminofilina, respectivamente. Para os fármacos individualmente associados às SPGV na faixa de pH 10-11, as concentrações finais obtidas foram correspondente ás inicialmente adicionadas e para o fármaco aminofilina foi estável até o período de 20h. Para avaliar a estabilidade dos fármacos associados à solução de 20% manitol a utilização de HPLC mostrou manutenção da estabilidade dos fármacos durante o período de infusão de até 20h. A proteína GFP adicionada as soluções das amostras na concentração 8?g/mL e determinada em espectrofluorímetro (yex=394nm, yem=509nm), mostrou resultados promissores quanto ao sua potencial utilização como biossensor da estabilidade dos fármacos furosemida e aminofilina nas soluções parenterais, mostrando comportamento de concentração e intensidade de fluorescência característicos e proporcionais a perda da estabilidade das soluções. A utilização de proteínas fluorescentes como potencial biossensor da estabilidade de fármacos em soluções parenterais é importante por fornecer parâmetros que garantam a eficácia dos medicamentos veiculados em soluções parenterais, racionalizando a sua utilização no ambiente hospitalar. / Parenteral solutions (PS) are used as vehicles in drugs administration to the organism. The development of analytical techniques that enables the detection of incompatibilities between drugs and PS is mandatory to guarantee their correct association with minimum adverse events. Incompatibilities of drugs in different infusion vehicles change according to physical-chemical properties of solutions, because of the molecular structure, chemical compounds used for preservation and stability of PS components. This fact can promote antagonic or synergic effects with loss of clinical response. The green fluorescent protein (GFP) is compact, globular, and acidic, with 27KDa and has been used as a biologic indicator of sterilization and disinfection process because it is easily detected using UV light, spectrofluorometry, with high thermal stability. GFP specificity and sensibility to physical-chemical changes in the media favors its use as a biosensor for drugs stability in parenteral solutions. The development of analytical methods such as spectrophotometry and high performance liquid chromatography (HPLC) in association with the fluorescent properties of some proteins enable the detection of potential incompatibilities between drugs and parenteral solutions, promoting a rational utilization of drugs in hospital. The evaluation of a diuretic cocktail with furosemide and aminophylline administrated in parenteral solutions of 20% mannitol and 0.9% NaCl was studied. Samples were prepared either in 20% mannitol or 0.9 % NaCl (PS), as follows: (i) 80% parenteral solution added with 16% furosemide and 4% WFI (solvent for aminophylline), (ii) 80% parenteral solution 4% aminophylline and 16% WFI+NaOH (pH 9-10, solvent for furosemide), (iii) 80% parenteral solution, added with 16% furosemide and 4% aminophylline (cocktail). Samples were diluted and prepared in a pH range of 6.5-7.5 and pH 10-11 for aminophylline and furosemide, individually and associated. The samples were prepared with PS including the excipients used in the drugs formulations. The absorbance was determined immediately after preparation and after 20 hours at 25°C and y= 228 nm, 275 nm, respectively for furosemide and aminophylline. GFP stability was determined in a spectrofluorometer (yex=394nm, yem=509nm) by adding 8 µg/mL of the purified protein in a 3.0mL sample (25°C) and the fluorescence intensity was evaluated after 20 hours. For both drugs in parenteral solutions (pH 10-11) the final concentrations observed were similar to the expected, aminophylline was also stable after 20h. When both drugs were associated in parenteral solutions of 20% mannitol, the use of HPLC showed stability for both drugs in the first 20h. The fluorescence intensity of GFP added to the samples was determined in spectrofluorometer (yex=394nm, yem=509nm), showing that fluorescence intensity was proportional to the drugs stability loss. Therefore, the utilization of fluorescence proteins is important to assure the drugs effectiveness and rational utilization in hospital places.
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Avaliação de índices ecocardiográficos de equinos sob efeito de furosemida / Echocardiographic evaluation of horses under furosemide effectBonomo, Carolina Castanho Mambre 23 February 2018 (has links)
Muitos equinos participantes de provas de corrida, ao exame endoscópico, apresentam evidências de ocorrência de Hemorragia Pulmonar Induzida pelo Exercício (HPIE). A HPIE trata-se de um sangramento de origem pulmonar que ocorre em equinos durante atividade física intensa e pela alta prevalência, muitas vezes associada aos equinos de corrida. Considerando, baseado nos estudos realizados, que o principal mecanismo descrito no desenvolvimento dos quadros de HPIE envolve o aumento da pressão transmural, resultante do aumento da pressão pulmonar causada pelo exercício físico, a furosemida parece ter papel importante na atenuação destes fatores, o que suporta a sua utilização nestes animais. Foram avaliados 21 equinos da raça Puro Sangue Inglês, atletas de distintas modalidades (corrida e polo), com e sem HPIE em dois momentos, antes (T0) e 4 horas após a administração da furosemida (T1) na dose de 0,5 mg/kg. Os animais foram submetidos a exame ecocardiográfico nos dois momentos, e também a colheita de sangue para avaliação hematológica e bioquímica. Ao exame ecocardiográfico foram consideradas as seguintes variáveis: FC, DC, VEj, FEj, VSFVE, VDFVE, FS, SIV, PLVE, DVE em sístole e diástole, AEs, Ao, AE:Ao, TEVE, E-S, e pico de velocidade do fluxo na artéria pulmonar. Para os exames laboratoriais foram consideradas as seguintes variáveis: He, Hb, Ht, VCM, HCM, CHCM, Leu, Neu, Linf, Mon, Plaq, AST, GGT, Alb, Pt, BT e BD. O uso da furosemida exerceu influência sobre os índices ecocardiográficos estudados de animais sem HPIE alterando a velocidade do fluxo da artéria pulmonar e o TEVE. Os demais parâmetros ecocardiográficos estudados bem como os parâmetros hemáticos não apresentaram alteração significativa, exceção feita aos valores de ureia e creatinina que aumentaram em T1, em função da hemoconcentração, sendo significantemente maiores no grupo sem HPIE. / Many racehorses at endoscopic examination after race present evidence of Exercise Induced Pulmonary Hemorrhage (HPIE). HPIE is a bleeding that occurs from pulmonary origin in horses during intense physical activity, often associated, by the high prevalence, to the racehorses, being able to present itself in many other equines, since undergoing intense physical exercise. Considering, based on previous studies, that the main mechanism involved in the development of HPIE involves the increase of the transmural pressure, resulting from the increase of the pulmonary pressure caused by the physical exercise, furosemide seems to play an important role in the attenuation of these factors, which supports their use in these animals. Twenty-one Thoroughbred horses, athletes, with and without HPIE were evaluated at two moments, before (T0) and 4 hours after furosemide administration (T1) at a dose of 0.5 mg / kg. All equines were submitted to echocardiographic examination at both moments, as well as blood sampling for hematological and biochemical evaluation. Echocardiographic examination showed the following variables: FC, DC, VEj, FEj, VSFVE, VDFVE, FS, SIV, PLVE, DVE, AEs, Ao, AE:Ao, TEVE, E-S, and flow in the pulmonary artery. For the laboratory tests, the following variables were considered: He, Hb, Ht, VCM, HCM, CHCM, Leu, Neu, Linf, Mon, Plaq, AST, GGT, Alb, Pt, BT and BD. Furosemide influenced some echocardiographic indexes of non-HPIE animals, altering the velocity of pulmonary artery flow and TEVE. All others echocardiographic and hematological parameters did not present any influence of furosemide administration, although urea and creatinine values have increased in T1 due to the hemoconcentration in non-HPIE group.
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Avaliação da estabilidade dos fármacos furosemida e aminofilina em soluções parenterais de grande volume. Utilização da proteína verde fluorescente (GFP) como biossensor da estabilidade de fármacos em soluções parenterais / Evaluation of furosemide and aminophilline stability in parenteral solutions. Utilization of Green Fluorescent Protein (GFP) as biosensor for drugs stability in parenteral solutionsCarolina Alves dos Santos 15 February 2007 (has links)
A avaliação da estabilidade dos medicamentos e sua correta utilização em diferentes veículos de infusão são fundamentais para garantir a manutenção das características terapêuticas do fármaco e para promover minimização de eventos adversos. Incompatibilidades entre as estruturas dos fármacos, em diferentes veículos de administração, podem gerar possíveis associações antagônicas ou sinérgicas, resultando em alterações das propriedades físico-químicas e, consequentemente, dos efeitos farmacológicos e das respostas clínicas esperadas. A proteína verde fluorescente (GFP) por apresentar propriedades de sensibilidade e especificidade, mostra-se promissora como potencial biossensor da estabilidade de fármacos em soluções parenterais de grande volume (SPGV), por apresentar sensibilidade a alterações das propriedades físico-químicas do meio. GFP é uma proteína compacta, globular e ácida, composta de um monômero de 27kDa, que vem sendo extensivamente utilizada como indicador biológico em processos de esterilização e desinfecção devido a sua estabilidade a altas temperaturas. O surgimento de métodos analíticos modernos e de alta precisão como a espectrofotometria de UV e a cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), alinhados a potencial utilização das proteínas fluorescentes como forma de avaliar as alterações da estabilidade de fármacos nas SPGV, vêm contribuir para a correta e racional utilização dos medicamentos no ambiente hospitalar. Diante disso a avaliação da estabilidade do coquetel de fármacos composto por furosemida e aminofilina em solução parenteral de 20% manitol e 0,9% NaCl foi sugerida. Amostras foram preparadas nas seguintes soluções (v/v): 20% manitol ou 0,9% NaCl na seguintes proporções utilizadas frequentemente na prática clínica: (i) 80% solução parenteral adicionada de 16% furosemida e 4% água para injeção (excipiente do fármaco aminofilina), (ii) 80% solução parenteral adicionada de 4% aminofilina e 16% água para injeção + NaOH (excipiente do fármaco furosemida), (iii) 80% solução parenteral, adicionada de 16% furosemida e 4% aminofilina (coquetel). As amostras foram avaliadas em espectrofotômetro imediatamente após o preparo e após um período 20h, em y=228nm e y=275nm para os fármacos furosemida e aminofilina, respectivamente. Para os fármacos individualmente associados às SPGV na faixa de pH 10-11, as concentrações finais obtidas foram correspondente ás inicialmente adicionadas e para o fármaco aminofilina foi estável até o período de 20h. Para avaliar a estabilidade dos fármacos associados à solução de 20% manitol a utilização de HPLC mostrou manutenção da estabilidade dos fármacos durante o período de infusão de até 20h. A proteína GFP adicionada as soluções das amostras na concentração 8?g/mL e determinada em espectrofluorímetro (yex=394nm, yem=509nm), mostrou resultados promissores quanto ao sua potencial utilização como biossensor da estabilidade dos fármacos furosemida e aminofilina nas soluções parenterais, mostrando comportamento de concentração e intensidade de fluorescência característicos e proporcionais a perda da estabilidade das soluções. A utilização de proteínas fluorescentes como potencial biossensor da estabilidade de fármacos em soluções parenterais é importante por fornecer parâmetros que garantam a eficácia dos medicamentos veiculados em soluções parenterais, racionalizando a sua utilização no ambiente hospitalar. / Parenteral solutions (PS) are used as vehicles in drugs administration to the organism. The development of analytical techniques that enables the detection of incompatibilities between drugs and PS is mandatory to guarantee their correct association with minimum adverse events. Incompatibilities of drugs in different infusion vehicles change according to physical-chemical properties of solutions, because of the molecular structure, chemical compounds used for preservation and stability of PS components. This fact can promote antagonic or synergic effects with loss of clinical response. The green fluorescent protein (GFP) is compact, globular, and acidic, with 27KDa and has been used as a biologic indicator of sterilization and disinfection process because it is easily detected using UV light, spectrofluorometry, with high thermal stability. GFP specificity and sensibility to physical-chemical changes in the media favors its use as a biosensor for drugs stability in parenteral solutions. The development of analytical methods such as spectrophotometry and high performance liquid chromatography (HPLC) in association with the fluorescent properties of some proteins enable the detection of potential incompatibilities between drugs and parenteral solutions, promoting a rational utilization of drugs in hospital. The evaluation of a diuretic cocktail with furosemide and aminophylline administrated in parenteral solutions of 20% mannitol and 0.9% NaCl was studied. Samples were prepared either in 20% mannitol or 0.9 % NaCl (PS), as follows: (i) 80% parenteral solution added with 16% furosemide and 4% WFI (solvent for aminophylline), (ii) 80% parenteral solution 4% aminophylline and 16% WFI+NaOH (pH 9-10, solvent for furosemide), (iii) 80% parenteral solution, added with 16% furosemide and 4% aminophylline (cocktail). Samples were diluted and prepared in a pH range of 6.5-7.5 and pH 10-11 for aminophylline and furosemide, individually and associated. The samples were prepared with PS including the excipients used in the drugs formulations. The absorbance was determined immediately after preparation and after 20 hours at 25°C and y= 228 nm, 275 nm, respectively for furosemide and aminophylline. GFP stability was determined in a spectrofluorometer (yex=394nm, yem=509nm) by adding 8 µg/mL of the purified protein in a 3.0mL sample (25°C) and the fluorescence intensity was evaluated after 20 hours. For both drugs in parenteral solutions (pH 10-11) the final concentrations observed were similar to the expected, aminophylline was also stable after 20h. When both drugs were associated in parenteral solutions of 20% mannitol, the use of HPLC showed stability for both drugs in the first 20h. The fluorescence intensity of GFP added to the samples was determined in spectrofluorometer (yex=394nm, yem=509nm), showing that fluorescence intensity was proportional to the drugs stability loss. Therefore, the utilization of fluorescence proteins is important to assure the drugs effectiveness and rational utilization in hospital places.
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Correlação in vitro - in vivo de comprimidos matriciais de furosemida complexada à hidroxipropil-β-ciclodextrina: métodos in vitro, in vivo e in silico / In vitro - in vivo correlation of matrix tablets of furosemide complexed with hidroxypropyl-β-cyclodextrin: in vitro, in vivo and in silico methodsSilva, Marina de Freitas 14 February 2014 (has links)
A correlação in vitro - in vivo (CIVIV) refere-se ao estabelecimento de uma relação racional entre uma propriedade in vitro de uma forma farmacêutica (FF) e uma característica biológica, ou parâmetros derivados destas, produzidas a partir da absorção do fármaco, liberado por uma FF. Para o desenvolvimento de uma CIVIV, são necessárias três ou mais formulações, as quais são avaliadas em relação ao comportamento de dissolução e à biodisponibilidade (BD), e por meio do cálculo de deconvolução, estimam-se as frações absorvidas. A furosemida, fármaco modelo, é um diurético usado no tratamento de hipertensão. Este fármaco é classificado como classe IV do sistema de classificação biofarmacêutico (SCB) (Amidon et al., 1995). O objetivo do presente trabalho foi estabelecer uma CIVIV para formas farmacêuticas (FFs) de liberação modificada contendo complexo de furosemida e hidroxipropil-β-ciclodextrina (HP-β-CD), a partir de ensaios de dissolução e estudos de BD. O complexo de furosemida e HP-β-CD foi obtido por liofilização e caracterizado por análise térmica, solubilidade e permeabilidade. A partir do complexo, foram produzidas cinco formulações de comprimidos de liberação modificada, com diferentes concentrações de hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) (10-30%). Estas foram submetidas aos estudos de dissolução com o aparato II. Destas, foram selecionadas três formulações com perfis distintos e submetidas ao estudo com o aparato IV e posteriormente ao estudo de BD. A partir destes resultados foi estabelecida uma CIVIV e esta foi avaliada por meio da validação interna. Foi realizado o estudo in silico de previsão das curvas de decaimento plasmático com emprego dos programas, STELLA® e Simcyp®, a partir dos dados: solubilidade da furosemida; dissolução a partir das formulações e dados farmacocinéticos obtidos a partir da injeção intravenosa do medicamento referência. Quanto à caracterização do complexo, os ensaios termoanalíticos sugerem que a furosemida forme complexo de inclusão com a HP-β-CD pela técnica da liofilização. Observou-se o aumento da solubilidade em relação ao fármaco puro. Entretanto, quanto à permeabilidade, avaliada por meio do PAMPA (permeabilidade em membrana artificial paralela), os resultados foram semelhantes entre o fármaco puro e o complexo. Quanto ao comportamento de dissolução, avaliado com emprego dos aparatos II e IV, observou-se que as formulações apresentaram perfis de dissolução distintos. Os resultados do estudo de BD indicaram que a concentração do HPMC tem impacto relevante na absorção da furosemida. Foram obtidas correlações lineares a partir dos dados de fração absorvida e de dissolução, com coeficiente de determinação de 0,7662 para o aparato II e de 0,96017 para o IV. A validação interna da CIVIV empregando o aparato IV indicou que a correlação foi satisfatória. O estudo in silico de previsão das curvas de decaimento plasmático demonstrou que, nas condições empregadas, o modelo desenvolvido com o STELLA® foi mais preditivo do que o obtido pelo Simcyp®. / The in vitro - in vivo correlation (IVIVC) refers to the establishment of a rational relationship between a in vitro property of a pharmaceutical form (PF) and a biological characteristic or parameters derived from those, produced from the absorption of a drug released from a PF. For the development of an IVIVC, it is necessary three or more formulations, which are evaluated in relation to the dissolution behavior and for bioavailability (BA), calculating by deconvolution, an estimated absorbed fractions. Furosemide, a model drug, is a diuretic used in the treatment of hypertension. This drug is classified as class IV from biopharmaceutical classification system (BCS) (Amidon et al., 1995). The objective of this study was to establish an IVIVC for pharmaceutical forms (PFs) with modified release containing furosemide complexed with hydroxypropyl-β-cyclodextrin (HP-β-CD), from dissolution tests and BA studies. The complex of furosemide and HP-β-CD was obtained by freeze-drying and characterized by thermal analysis, the solubility and the permeability. From the complex were produced five modified release tablet formulations, with different concentrations of hydroxypropylmethylcellulose (HPMC) (10-30%). These formulations were subjected to dissolution studies with the apparatus II. From these, three formulations with distinct profiles were selected and subjected to dissolution study with apparatus IV and subsequently to the BA study. From these results, an IVIVC was established and this was evaluated by internal validation. The in silico study was conducted to predict plasma decay curves with employment programs, STELLA® and Simcyp®, from the following data: furosemide solubility, dissolution from the formulations evaluated and pharmacokinetic data obtained from intravenous drug reference. From characterization of the complex, the thermoanalytical tests suggest that furosemide form inclusion complex with HP-β-CD by freeze-drying technique. It was observed an increased solubility compared to the pure drug. However, permeability results, as assessed by the PAMPA (Parallel artificial membrane permeability), were similar for both furosemide and the complex. As for the dissolution behavior, evaluated with apparatus II and IV, so it was observed that the formulations showed an distintict profile. it was observed that the formulations produced showed different dissolution profiles. The results form BA assays indicated that the HPMC concentration has an important impact on the furosemide absorption. It was obtained a linear correlation from absorption fraction and dissolution data, with the determination coefficient of 0.7662 to apparatus II and 0.96017 from apparatus IV. Internal validation, with the IVIVC obtainted from apparatus IV, indicated that the correlation obtained was satisfactory. The in silico study predicted plasma decay curves, showed that under the conditions used, the model developed with STELLA® was more predictive than the model obtained by Simcyp®.
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Desenvolvimento de estratégias analíticas para determinação do anti-hipertensivo furosemida / Development of analytical strategies for the determination of the anti-hypertensive furosemideSemaan, Felipe Silva 19 October 2007 (has links)
O presente trabalho teve por objetivo o desenvolvimento e aplicação de diferentes procedimentos para quantificação do fármaco furosemida, explorando suas reações e características físicas. Os métodos apresentados podem ser divididos em estáticos e em fluxo. Dentre os procedimentos estáticos utilizou-se a titrimetria de óxido-redução, a qual explorou as reações de hidrólise e oxidação do fármaco; a determinação espectrofotométrica em batelada, que explorou a reação de complexação com íons Fe3+, e a determinação empregando métodos eletroanalíticos, como voltametria cíclica, de pulso diferencial e de onda quadrada, nos quais o comportamento eletroquímico do analito foi explorado. Todos os procedimentos estáticos serviram de base para o desenvolvimento de procedimentos dinâmicos, em fluxo, visando minimizar a manipulação de padrões e amostras, bem como reduzir o consumo de reagentes e soluções, a geração de resíduos e aumentar a freqüência analítica. Com relação aos procedimentos dinâmicos foram realizados experimentos empregando detectores espectrofotométricos com base em reações de óxido-redução e complexação, fluorimétricos, com base na emissão pelo analito quando excitado e no seu aumento em ambientes micelares, e eletroanalíticos, com base na hidrólise e oxidação do fármaco em meios adequados. Observou-se, como previsto, perda de sensibilidade nos métodos dinâmicos quando comparados aos procedimentos estáticos, porém com aumento na freqüência analítica, redução de custos operacionais, minimização na manipulação das soluções. Os resíduos gerados foram reaproveitados na maioria dos casos. Todos os procedimentos descritos foram aplicados a amostras comerciais e/ou material biológico sintético, com resultados satisfatórios quando comparados estatisticamente aos obtidos para mesma amostra por meio de método de comparação oficial. Ensaios de adição e recuperação demonstraram, também, a aplicabilidade das estratégias apresentadas; não foram observadas interferências dos demais constituintes das formulações farmacêuticas. / The development and application of different procedures for the quantification of the drug furosemide, exploiting its reactions and physical properties are described. The presented methods were based in static and flow injection procedures. Among the static redox procedures titrimetry was applied, which exploited the hydrolysis and oxidation reactions of this drug; batch spectrophotometric determination was carried out applying the complexation between furosemide and ferric ions and, electroanalytical determinations, by cyclic, differential pulse and square wave voltammetry, were developed exploiting the electrochemical behavior of the analyte. All the static procedures were used as base to the development of flow injection methods, aiming to minimize the manipulation of standards and samples, as well as to reduce the reagent and solutions consumes and the waste generation, and to improve the analytical frequency. Based on the flow injection procedures some experiments were developed using spectrophotometric detectors, applying redox and complexation reactions; fluorimetric detectors, based on the fluorescence emission generated by the analyte when excited and exploiting its improvement by micellar media; and electrochemical detectors, based on the hydrolysis and oxidation under suitable conditions. Lost of sensitivity could be observed in the flow injection procedures, on the other hand, improvement on analytical frequency, reduction on operational costs and minimization on solutions handling could also be noted. The waste generated was reused in the majority of the cases. All the procedures described were applied to commercial samples and/or synthetic biological material, with satisfactory results when statistically compared to those obtained by a reference method to the same samples. Recovery tests also demonstrated the applicability of the developed strategies. Interference from the constituents of the pharmaceutical formulations was not observed.
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Correlação in vitro - in vivo de comprimidos matriciais de furosemida complexada à hidroxipropil-β-ciclodextrina: métodos in vitro, in vivo e in silico / In vitro - in vivo correlation of matrix tablets of furosemide complexed with hidroxypropyl-β-cyclodextrin: in vitro, in vivo and in silico methodsMarina de Freitas Silva 14 February 2014 (has links)
A correlação in vitro - in vivo (CIVIV) refere-se ao estabelecimento de uma relação racional entre uma propriedade in vitro de uma forma farmacêutica (FF) e uma característica biológica, ou parâmetros derivados destas, produzidas a partir da absorção do fármaco, liberado por uma FF. Para o desenvolvimento de uma CIVIV, são necessárias três ou mais formulações, as quais são avaliadas em relação ao comportamento de dissolução e à biodisponibilidade (BD), e por meio do cálculo de deconvolução, estimam-se as frações absorvidas. A furosemida, fármaco modelo, é um diurético usado no tratamento de hipertensão. Este fármaco é classificado como classe IV do sistema de classificação biofarmacêutico (SCB) (Amidon et al., 1995). O objetivo do presente trabalho foi estabelecer uma CIVIV para formas farmacêuticas (FFs) de liberação modificada contendo complexo de furosemida e hidroxipropil-β-ciclodextrina (HP-β-CD), a partir de ensaios de dissolução e estudos de BD. O complexo de furosemida e HP-β-CD foi obtido por liofilização e caracterizado por análise térmica, solubilidade e permeabilidade. A partir do complexo, foram produzidas cinco formulações de comprimidos de liberação modificada, com diferentes concentrações de hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) (10-30%). Estas foram submetidas aos estudos de dissolução com o aparato II. Destas, foram selecionadas três formulações com perfis distintos e submetidas ao estudo com o aparato IV e posteriormente ao estudo de BD. A partir destes resultados foi estabelecida uma CIVIV e esta foi avaliada por meio da validação interna. Foi realizado o estudo in silico de previsão das curvas de decaimento plasmático com emprego dos programas, STELLA® e Simcyp®, a partir dos dados: solubilidade da furosemida; dissolução a partir das formulações e dados farmacocinéticos obtidos a partir da injeção intravenosa do medicamento referência. Quanto à caracterização do complexo, os ensaios termoanalíticos sugerem que a furosemida forme complexo de inclusão com a HP-β-CD pela técnica da liofilização. Observou-se o aumento da solubilidade em relação ao fármaco puro. Entretanto, quanto à permeabilidade, avaliada por meio do PAMPA (permeabilidade em membrana artificial paralela), os resultados foram semelhantes entre o fármaco puro e o complexo. Quanto ao comportamento de dissolução, avaliado com emprego dos aparatos II e IV, observou-se que as formulações apresentaram perfis de dissolução distintos. Os resultados do estudo de BD indicaram que a concentração do HPMC tem impacto relevante na absorção da furosemida. Foram obtidas correlações lineares a partir dos dados de fração absorvida e de dissolução, com coeficiente de determinação de 0,7662 para o aparato II e de 0,96017 para o IV. A validação interna da CIVIV empregando o aparato IV indicou que a correlação foi satisfatória. O estudo in silico de previsão das curvas de decaimento plasmático demonstrou que, nas condições empregadas, o modelo desenvolvido com o STELLA® foi mais preditivo do que o obtido pelo Simcyp®. / The in vitro - in vivo correlation (IVIVC) refers to the establishment of a rational relationship between a in vitro property of a pharmaceutical form (PF) and a biological characteristic or parameters derived from those, produced from the absorption of a drug released from a PF. For the development of an IVIVC, it is necessary three or more formulations, which are evaluated in relation to the dissolution behavior and for bioavailability (BA), calculating by deconvolution, an estimated absorbed fractions. Furosemide, a model drug, is a diuretic used in the treatment of hypertension. This drug is classified as class IV from biopharmaceutical classification system (BCS) (Amidon et al., 1995). The objective of this study was to establish an IVIVC for pharmaceutical forms (PFs) with modified release containing furosemide complexed with hydroxypropyl-β-cyclodextrin (HP-β-CD), from dissolution tests and BA studies. The complex of furosemide and HP-β-CD was obtained by freeze-drying and characterized by thermal analysis, the solubility and the permeability. From the complex were produced five modified release tablet formulations, with different concentrations of hydroxypropylmethylcellulose (HPMC) (10-30%). These formulations were subjected to dissolution studies with the apparatus II. From these, three formulations with distinct profiles were selected and subjected to dissolution study with apparatus IV and subsequently to the BA study. From these results, an IVIVC was established and this was evaluated by internal validation. The in silico study was conducted to predict plasma decay curves with employment programs, STELLA® and Simcyp®, from the following data: furosemide solubility, dissolution from the formulations evaluated and pharmacokinetic data obtained from intravenous drug reference. From characterization of the complex, the thermoanalytical tests suggest that furosemide form inclusion complex with HP-β-CD by freeze-drying technique. It was observed an increased solubility compared to the pure drug. However, permeability results, as assessed by the PAMPA (Parallel artificial membrane permeability), were similar for both furosemide and the complex. As for the dissolution behavior, evaluated with apparatus II and IV, so it was observed that the formulations showed an distintict profile. it was observed that the formulations produced showed different dissolution profiles. The results form BA assays indicated that the HPMC concentration has an important impact on the furosemide absorption. It was obtained a linear correlation from absorption fraction and dissolution data, with the determination coefficient of 0.7662 to apparatus II and 0.96017 from apparatus IV. Internal validation, with the IVIVC obtainted from apparatus IV, indicated that the correlation obtained was satisfactory. The in silico study predicted plasma decay curves, showed that under the conditions used, the model developed with STELLA® was more predictive than the model obtained by Simcyp®.
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Avaliação da utilização de Furosemida em eqüinos Puro Sangue de Corrida e sua correlação com a Hemorragia Pulmonar Induzida por Exercício / Evaluation of the use of furosemide in thoroughbred horses and its correlation to exercise-induced pulmonary hemorrhageMoreira, Christian Davids January 2008 (has links)
A hemorragia pulmonar induzida por exercício (HPIE) ocorre com freqüência em cavalos atletas acarretando prejuízo econômico. O presente estudo foi compreendido em duas etapas, tendo como objetivo na primeira, avaliar a performance dos cavalos levando em consideração a colocação nos páreos e administração da furosemida, no período de setembro de 2005 a julho de 2006, sendo analisados os resultados de 824 eqüinos no Jockey Clube de Porto Alegre. Dos eqüinos que participaram do primeiro estudo, 389 não foram medicados e 435 foram submetidos à medicação prévia com furosemida. Foi observado que nos animais tratados previamente o medicamento influencia positivamente o desempenho do animal, com uma redução de 2,9% no tempo final. A segunda etapa foi desenvolvida durante a campanha de 2007, onde foram examinados 146 eqüinos, 15 minutos após o final da prova. Os animais foram submetidos a um exame endoscópico em que foram observadas as possíveis alterações do trato respiratório anterior do animal, sendo a principal delas a hemorragia pulmonar induzida por exercício. Estes achados foram relacionados com sua performance e com a administração de furosemida. Foi observado que a furosemida não interfere no sangramento. Não se observou influência do sexo na incidência de HPIE, entretanto observou-se aumento de hemorragia com o aumento da idade. De um modo geral, não se observou correlação positiva entre a HPIE e as alterações das vias aéreas superiores e traquéia. Conclui-se que a aplicação de furosemide diminuiu o tempo final empregado em corrida, mas não preveniu a incidência e severidade da HPIE. A incidência de HPIE aumenta com a idade. / Exercise-induced pulmonary hemorrhage (EIPH) commonly occurs in athletic horses causing economic losses. The present study was set in two trials. The first of them aimed to evaluate the performance of horses taking into account their ranking and furosemide administration, in the period of September 2005 to July 2006, being analysed the results from 824 horses, were analysed at the Porto Alegre Jockey Club. From the equines these, 389 were not treated and 435 were submitted to previous furosemide treatment. On treated animals, it was observed that the medicine affects animal performance, and also a reduction of 2.9% at the final time. The second trial was developed during 2007, where 146 equines were examined, 15 minutes after the race. The animals were submitted to an endoscopic exam in which there were observed possible abnormalities of the upper respiratory tract, being the main one the exerciseinduced pulmonary hemorrhage. These findings were related to their performance and furosemide administration. It was observed that the furosemide does not interfere on EIPH incidence. Gender did not influence the HPIE incidence; however it was observed an increase in the pulmonary bleeding with the increase of age. . Generally, it was not observed a positive correlation between EIPH and the upper respiratory tract and windpipe abnormalities, and only 15.25% of the cases related to the presence of EIPH with dorsal dislocation of the soft palate, being not statistically significant. I was concluded that the use of Furosemide enhancest the performance time, but did not prevent the incidence and the degree from EIPH. The incidence of EIPH increases with age.
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Desenvolvimento de métodos para análise de medicamentos utilizando reflectância difusa e espectrofotometriaGotardo, Mara Andréia [UNESP] 20 September 2006 (has links) (PDF)
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gotardo_ma_dr_araiq.pdf: 948133 bytes, checksum: 414edaf8ae833739041194beb4696ec5 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho propõe métodos por espectroscopia de reflectância difusa utilizando spot test para determinação de furosemida, hidroclorotiazida, propranolol e atenolol em formulações farmacêuticas e também um método espectrofotométrico no visível para determinação de metildopa em formulações farmacêuticas. Os métodos reflectométricos foram baseados em reações em papel de filtro, utilizando p-dimetilaminocinamaldeído (PDAC) como reagente cromogênico para furosemida e hidroclorotiazida; 2,6- dicloroquinona-4-cloroimida (DCQ) para propranolol e p-cloranil para atenolol. Estas reações produziram compostos coloridos com máximo de AR (log 1/R) em 585 nm para furosemida e hidroclorotiazida; 500 nm para propranolol e 550 nm para atenolol. Planejamentos experimentais foram empregados no desenvolvimento de todos os métodos e, as condições otimizadas para as respectivas reações de spot test foram: 10 μL de solução de furosemida em acetona, 20 μL de HCl 6,3% (m/v) em metanol e 20 μL de PDAC 0,4% (m/v) em metanol, nesta ordem, com aquecimento a 80ºC por 5 minutos; 20 μL de solução de hidroclorotiazida em acetona, 20 μL de HCl 10% (m/v) em metanol e; 20 μL de PDAC 0,4% (m/v) em metanol, nesta ordem, com aquecimento a 80ºC por 8 minutos; 30 μL de solução de propranolol em etanol 35% (v/v) e 30 μL de solução de DCQ 70 mg/mL em acetona e; 20 μL de solução de atenolol em metanol e 20 μL de p-cloranil 8,00 × 10-2 mol L-1 em dioxano. As curvas analíticas foram lineares nas faixas de concentração de 7,56 × 10-3 – 6,05 × 10-2 mol L-1 (r=0,9987) para furosemida, 3,36 × 10-2 – 1,01 × 10-1 mol L-1 (r=0,9979) para hidroclorotiazida, 1,35 × 10-2 – 8,45 × 10-2 mol L-1 (r=0.9991) para propranolol e 1,13 × 10-2 – 7,88 × 10-2 mol L-1 (r=0,9992) para atenolol. O método espectrofotométrico para a determinação de metildopa em formulações... / This work proposes methods by diffuse reflectance spectroscopy using spot tests for the determination of furosemide, hydrochlorothiazide, propranolol and atenolol in pharmaceutical formulations and also a visible spectrophotometric method for the determination of methyldopa in pharmaceutical formulations. The reflectometric methods were based on spot test reactions on filter paper, using p-dimetylaminocinnamaldehyde (p-DAC) as chromogenic reagent for furosemide and hydrochlorothiazide, 2,6-dichloroquinone -4- chloroimide (DCQ) for propranolol and, p-chloranil for atenolol. These reactions produced colored compounds with maximum AR (log 1/R) at 585 nm for furosemida and hydrochlorothiazide; 500 nm for propranolol and 550 nm for atenolol. Experimental designs were employed in the development of all methods and, the conditions optimized for the respective spot test reactions were: 10 æL of furosemide solution in acetone, 20 æL of HCl 6.3% (w/v) in methanol and 20 æL of PDAC 0.4% (w/v) in methanol, in this order, with heating at 80ºC for 5 minutes; 20 æL of hydrochlorotiazide solution in acetone, 20 æL of HCl 10% (w/v) in methanol and 20 æL of p-DAC 0.4% (w/v) in methanol, in this order, with heating at 80ºC for 8 minutes; 30 æL of propranolol solution in ethanol 35% (v/v) and 30 æL of DCQ solution at 70 mg/mL in acetone and, 20 æL of atenolol solution in methanol and 20 æL of p-cloranil at 8.00 OE 10-2 mol L-1 in dioxane. The analytical curves were linear in the concentration ranges of 7.56 OE 10-3 - 6.05 OE 10-2 mol L-1 (r=0.9987) for furosemide, 3.36 OE 10-2 - 1.01 OE 10-1 mol L-1 (r=0.9979) for hydrochlorothiazide, 1.35 OE 10-2 - 8.45 OE 10-2 mol L-1 (r=0.9991) for propranolol and (r=0.9992) for atenolol. The spectrophotometric method for the determination of methyldopa in pharmaceutical formulations used p-chloranil as chromogenic reagent and H2O2 as accelerator of the reaction.
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