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O papel das invasões francesas nas estratégias de reestruturação da defesa do Rio de Janeiro no século XVIII / The role of the French invasions in the strategic restructuring of the defense of Rio de Janeiro in the Eighteenth century

Jorge Paulo Pereira dos Santos 14 December 2009 (has links)
Este trabalho se inscreve na interface entre Geografia, História e Política. Apesar do amplo debate que cerca a Geografia Histórica e sua definição, como o apresentado por Chris Philo (1996) quando coloca a impossibilidade de existir esta área de especialização, uma vez que tanto a Geografia quanto a História são ciências horizontais, o mistério da Geografia Histórica, várias pesquisas têm sido realizadas na Geografia, pelo menos nos últimos 20 anos no Brasil, fortalecendo esta entrada de investigação. A importância do Rio de Janeiro desde o início do século XVI ocorre como um dos pontos estratégicos do Atlântico Sul. Por esta ocasião, as expedições de Solis e Fernão Magalhães nos idos da década de 1530 já utilizavam este ponto do território para fazer aguada e descansar antes de partirem para a tão cobiçada bacia do Rio da Prata. Na análise preliminar pode-se verificar que as invasões francesas de 1710 e 1711 serviram como um importante evento para o controle territorial da América Portuguesa. A pesquisa bibliográfica e documental realizada, conforme poderá ser verificada ao longo dessa dissertação, confirma também a importância dessas invasões no controle militar mais efetivo na porção sul da colônia. Objetivo deste trabalho é mostrar como essas duas invasões francesas impactaram na organização do sistema defensivo do Rio de Janeiro e de sua hinterlândia, contribuindo para repensar a reorganização desse sistema. Vale ressaltar que essas invasões francesas tiveram impactos diferentes. A invasão de 1710, comandada por Duclerc foi um evento no qual os portugueses saíram vencedores, impedindo que a guarnição francesa tomasse e saqueasse cidade. Enquanto, que a invasão liderada por Trouin, em 1711, obteve maior sucesso, seqüestrando a cidade e mantendo-a como refém, exigindo dos portugueses o pagamento para reintegrá-la a jurisdição lusitana. / This work is part of the interface between geography, history and politics. Despite the extensive debate surrounding the Historical Geography and definition, as presented by Chris Philo (1996) when placing the impossibility of this area of expertise, as both geography and history are horizontal sciences, "the mystery of Historical Geography, "several studies have been performed in Geography, at least the last 20 years in Brazil, strengthening this entry research.The importance of Rio de Janeiro since the beginning of the sixteenth century is one of the strategic points in the South Atlantic On this occasion, the expeditions of Solis and Ferdinand Magellan back in the 1530s have used this point in the territory to take in water and rest before departing for the much coveted basin of the River Plate. In the preliminary analysis can be seen that the French invasion of 1710 and 1711 served as an important event for territorial control of Portuguese America. The bibliographic and documental research, as can be found throughout this thesis, also confirms the importance of these invasions in the most effective military control in the southern portion of the colony. This paper aims to show how these two French invasions impacted the organization of the defensive system of Rio de Janeiro and its hinterland, contributing to rethink the reorganization of the system. It is noteworthy that these French invasion had different impacts. The invasion of 1710, led by Duclerc was an event in which the Portuguese came out winners, preventing the French garrison to take and loot the city. While the invasion led Duguay in 1711, enjoyed success, seized the city and holding it hostage, demanding the payment of the Portuguese to reinstate the jurisdiction Lusitanian.
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O banco é branco, o dinheiro é negro : geopolítica brasileira do financiamento do BNDES a Odebrecht em Angola

Goes, Fernanda Lira 23 May 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-18T12:24:37Z No. of bitstreams: 1 2016_FernandaLiraGoes.pdf: 10033729 bytes, checksum: 42f18698dc42f6892d6af6b77943d18c (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-07-27T14:09:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_FernandaLiraGoes.pdf: 10033729 bytes, checksum: 42f18698dc42f6892d6af6b77943d18c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-27T14:09:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_FernandaLiraGoes.pdf: 10033729 bytes, checksum: 42f18698dc42f6892d6af6b77943d18c (MD5) / Enquanto vivemos em um país segregado pelo racismo, entendo por premissa ampliar e aprofundar os debates sobre as desigualdades resultantes da discriminação e do preconceito racial. O tema deste trabalho propõe-se a criticar o território do dinheiro, como consequência da intervenção da geopolítica brasileira por meio do estímulo de um banco público às ações da grande empresa com fins de acúmulo de capital. O objetivo pressupõe analisar as relações de poder vinculadas à geopolítica brasileira do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para Odebrecht em Angola. Para tanto, as análises se estabelecem em três escalas. A primeira, cujo método de reflexão está posto em Franz Fanon, por meio da percepção de que sem uma transformação, o sistema de colonização, de dominação, de subordinação permanece por meio de uma substituição de elites que negociam a exploração da natureza, e, portanto, das pessoas, por interesses imputados ao território. Torna-se estratégico estar em posição de liderança na reconstrução de países destruídos por conflitos, como guerras civis, somente naqueles que há benefícios estratégicos, petróleo, gás, minérios. Em Milton Santos, o método considera o território usado, o território do dinheiro, da globalização perversa, como categorias de análise nas quais a experiência de opressão e racismo vividos pelo sujeito é, sim, o problema importante no pensamento da disputa de poder. A segunda, a política externa africanista executou uma reprodução de geopolítica do Brasil para África, especialmente em Angola. Por meio da substituição de uma elite colonizadora por outra dominadora, há uma continuidade da exploração da natureza em benefício de um grupo específico. Se os períodos de afastamento entre Brasil e África fortaleceram o discurso racista referente ao continente, a reaproximação após 2003 reproduziu a política externa tradicionalmente executada por nações colonizadoras vindas do hemisfério Norte. A terceira, sobre o financiamento do BNDES como mecanismo para a internacionalização de empresas brasileiras, proeminentemente nos países do Sul, especialmente em África, apoiada na manutenção de uma política estratégica de fortalecimento de determinados grupos empresariais e na ausência de transparência de informações. O modelo de exploração no Brasil e do Brasil para África é o mesmo usado pelos colonizadores brancos na exploração dos ciclos econômicos e no processo contemporâneo de industrialização. O acúmulo de capital no Brasil em mais de quinhentos anos é realizado pelo trabalho do povo negro, entretanto, o acesso a esse dinheiro negro parte do poder decisório de uma elite branca. No período de 2003 a 2015, a Odebrecht concentrou aportes de crédito do BNDES para obras e serviços em países da América do Sul e África. Angola foi o país que mais acessou o financiamento. Nas minhas considerações finais, aponto que o dinheiro ideológico mantido pelo racismo reproduz a exploração de um povo negro por uma elite branca com uso do dinheiro público em prol de interesses privados. No ensejo da política externa africanista, o país reproduz o lugar de colonizador ao explorar a natureza em África. Assim, quando o BNDES concentra o financiamento na Odebrecht, o Brasil assume a disputa pelo poder em Angola. Recomendo, então, a inclusão do posicionamento de resistência negra na política externa, a ampliação no acesso ao financiamento do BNDES, com o uso de políticas de transparência. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Living in a country segregated by racism, I understand the importance to enlarge and to deepen debates about inequalities resulted from racial discrimination and prejudice. This work theme intends to criticize territory of money, as result of Brazilian geopolitics intervention thru engaging a public bank financial support in large enterprises actions to capital accumulation. This research objective is to analyze power relationship linked to Brazilian geopolitics due to financial support of BNDES (Brazilian National Bank of Social and Economic Development) to Odebrecht at Angola. Therefore, these analyses are set in three scales. First, the method of reflection is due to Franz Fanon ideas, in accord to his perspective without a transformation, colonization system, domination, subordination, become maintained by elite’s substitution whom negotiate nature and people exploration by interests imputed to the territory. It is strategic to be in leadership position in the reconstruction of countries destroyed by conflict, like civil war. Mainly in those that are available strategic benefits as petroleum, gas, minerals. Based on Milton Santos, the method in case consider territory of uses, territory of money, territory of perverse globalization as categories of analyses in which oppression and racism experiences lived by individuals are important problems in the debate of dispute of power. Second, Africanist foreign policy reproduced Brazil to Africa geopolitics, mainly at Angola. Thru substitution of colonizer elite to another colonized one, there is a continuity of nature exploration in benefit for chosen group of people. If leave of absence period between Brazil and Africa strengthen racist talks referred to the African continent, 2003 approach reproduced traditional foreign policy used to be executed by colonizers nations from North Hemisphere. Third, about BNDES financial support as instrument of Brazilian enterprises internationalization, mainly in Africa, based on maintenance of strategic politics to strengthen some groups of large companies and in the absence of information transparency. The exploration model in Brazil and from Brazil to Africa was the same produced by white colonizers during economic cycles and in contemporary industrialization process. Brazilian capital accumulation during more than five hundred years is due to the work of black people. However, access to this black money comes from the power of a white elite decision. From 2003 to 2015, Odebrecht concentrated BNDES credit contribution for services and construction in South America and Africa countries. Angola was the country that mostly accessed BNDES financial support. My final considerations point that ideological money kept by racism reproduces black people exploration likewise white elite domination by using public money with private interest. Into African foreign policy, Brazil reproduces the colonizer place when explores African nature. Therefore, when BNDES concentrates financial support in Odebrecht, Brazil takes on the dispute for power in Angola. I sincerely recommend the inclusion of black people resistance ideas in foreign policy, the enlargement to access for BNDES financial support, using transparency policies.
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El reposicionamiento militar estadounidense en América Latina : la reconfiguración de la seguridad en Colombia a través de la Alianza del Pacífico

Vargas Vargas, Lucas Mateo 28 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Estudos Latino-Americanos, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados Sobre as Américas, 2018. / Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-08-17T17:53:41Z No. of bitstreams: 1 2018_LucasMateoVargasVargas.pdf: 2254648 bytes, checksum: a7c33ff6e5d6fb270a5056f49ef78fe6 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-20T19:07:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_LucasMateoVargasVargas.pdf: 2254648 bytes, checksum: a7c33ff6e5d6fb270a5056f49ef78fe6 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-20T19:07:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_LucasMateoVargasVargas.pdf: 2254648 bytes, checksum: a7c33ff6e5d6fb270a5056f49ef78fe6 (MD5) Previous issue date: 2018-08-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Em nossa pesquisa abordamos a Aliança do Pacífico -AP- como um objeto de estudo, não de uma perspectiva econômico-comercial, como um bloco de integração regional em termos de integração profunda, mas sim uma análise de AP da presença de soldados e contratados dos EUA (mercenários) nas instalações militares emprestadas pelos países membros (Colômbia, Chile, México e Peru) da referida aliança comercial. Em um caso específico, analisaremos a situação colombiana, como o eixo central da AP, ao invés de sua força econômica para integrar esse bloco comercial, devido à sua localização geográfica desejada pelos Estados Unidos em termos de reposicionamento militar na região da Colômbia e as bases militares do país cedidas em empréstimo aos EUA em 2009. A análise será abordada a partir das contribuições teóricas da geopolítica latino-americana, incluindo vários autores latino-americanos (entre eles: Ana Esther Ceceña; Telma Luzzani; Renán Vega Cantor; Germán Castro Caycedo; Atilio Borón; Jaime Preciado; Jacques Novión) e da teoria dos Complexos de Segurança Regional, acompanhados de documentos oficiais do Governo colombiano (política de segurança, plano de desenvolvimento nacional). / En nuestra investigación abordamos como objeto de estudio la Alianza del Pacífico -AP-, no desde una óptica económica-comercial, como bloque de integración regional en lo que se refiere a la integración profunda, sino que se hace un análisis de la AP a partir de la presencia de soldados y contratistas (mercenarios) estadounidenses en las instalaciones militares cedidas en préstamo por los países miembros (Colombia, Chile, México y Perú) de dicha alianza comercial. En caso específico analizaremos la situación colombiana, como eje central de la AP, más que por su fortaleza económica para integrar dicho bloque comercial, por su ubicación geográfica apetecida por los Estados Unidos en lo que se refiere a su reposicionamiento militar en la región desde Colombia y las bases militares del país cedidas en préstamo a USA en el año 2009. El análisis lo abordaremos desde los aportes teóricos de la geopolítica latinoamericana, incluidos diversos autores latinoamericanos (entre ellos: Ana Esther Ceceña; Telma Luzzani; Renán Vega Cantor; Germán Castro Caycedo; Atilio Borón; Jaime Preciado; Jacques Novión) y desde la teoría de los Complejos de Seguridad Regional, acompañado de documentos oficiales del gobierno colombiano (política de seguridad, plan nacional de desarrollo).
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O Brasil e a Unasul

Martins, José Ricardo, 1963- 07 March 2012 (has links)
Resumo: O pós-Guerra Fria possibilitou o surgimento – ainda em gestação – de uma nova configuração geopolítica mundial. O Brasil é um ator que procura ter um papel mais relevante nesta nova configuração. Neste sentido, esta dissertação investiga a perspectiva de uma possível liderança brasileira no processo de integração regional da América do Sul, tendo como objetivos (i) contextualizar a globalização, o mundo pós-Guerra Fria e como esta nova configuração possibilitou o aparecimento de lideranças políticas e blocos regionais; (ii) apresentar o histórico das relações exteriores do Brasil com a América do Sul e o “voltar-se” do país para a região, incluindo a criação da Unasul, da Unila e da Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sulamericana (IIRSA) como iniciativas que tiveram a liderança brasileira nos seus processos de criação e que são, ao mesmo tempo, maneiras que o Brasil encontrou para vencer a resistência à sua liderança; (iii) discutir questões geopolítico-territoriais e de fronteira na região, pois percebemos que essas questões têm impacto na construção do processo de liderança regional brasileira, especificamente na reticência da aceitação da liderança brasileira pelos seus vizinhos; e (iv) discutir quais são as alternativas de liderança que são viáveis ao Brasil diante de seu déficit de hard-power e da resistência à sua liderança por parte dos países da região. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, baseada em documentos da Unasul, Unila e IIRSA, e em autores como Burges, Deutsch, Hurrell, Malamud, Vizentini, entre outros. Verificamos que o Brasil busca construir sua liderança regional em vista de se dotar de um papel mais relevante na nova configuração mundial. Esta liderança é baseada sobretudo no soft-power, especialmente por meio da hegemonia consensual, visto que lhe falta os meios do hard-power.
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O papel das invasões francesas nas estratégias de reestruturação da defesa do Rio de Janeiro no século XVIII / The role of the French invasions in the strategic restructuring of the defense of Rio de Janeiro in the Eighteenth century

Jorge Paulo Pereira dos Santos 14 December 2009 (has links)
Este trabalho se inscreve na interface entre Geografia, História e Política. Apesar do amplo debate que cerca a Geografia Histórica e sua definição, como o apresentado por Chris Philo (1996) quando coloca a impossibilidade de existir esta área de especialização, uma vez que tanto a Geografia quanto a História são ciências horizontais, o mistério da Geografia Histórica, várias pesquisas têm sido realizadas na Geografia, pelo menos nos últimos 20 anos no Brasil, fortalecendo esta entrada de investigação. A importância do Rio de Janeiro desde o início do século XVI ocorre como um dos pontos estratégicos do Atlântico Sul. Por esta ocasião, as expedições de Solis e Fernão Magalhães nos idos da década de 1530 já utilizavam este ponto do território para fazer aguada e descansar antes de partirem para a tão cobiçada bacia do Rio da Prata. Na análise preliminar pode-se verificar que as invasões francesas de 1710 e 1711 serviram como um importante evento para o controle territorial da América Portuguesa. A pesquisa bibliográfica e documental realizada, conforme poderá ser verificada ao longo dessa dissertação, confirma também a importância dessas invasões no controle militar mais efetivo na porção sul da colônia. Objetivo deste trabalho é mostrar como essas duas invasões francesas impactaram na organização do sistema defensivo do Rio de Janeiro e de sua hinterlândia, contribuindo para repensar a reorganização desse sistema. Vale ressaltar que essas invasões francesas tiveram impactos diferentes. A invasão de 1710, comandada por Duclerc foi um evento no qual os portugueses saíram vencedores, impedindo que a guarnição francesa tomasse e saqueasse cidade. Enquanto, que a invasão liderada por Trouin, em 1711, obteve maior sucesso, seqüestrando a cidade e mantendo-a como refém, exigindo dos portugueses o pagamento para reintegrá-la a jurisdição lusitana. / This work is part of the interface between geography, history and politics. Despite the extensive debate surrounding the Historical Geography and definition, as presented by Chris Philo (1996) when placing the impossibility of this area of expertise, as both geography and history are horizontal sciences, "the mystery of Historical Geography, "several studies have been performed in Geography, at least the last 20 years in Brazil, strengthening this entry research.The importance of Rio de Janeiro since the beginning of the sixteenth century is one of the strategic points in the South Atlantic On this occasion, the expeditions of Solis and Ferdinand Magellan back in the 1530s have used this point in the territory to take in water and rest before departing for the much coveted basin of the River Plate. In the preliminary analysis can be seen that the French invasion of 1710 and 1711 served as an important event for territorial control of Portuguese America. The bibliographic and documental research, as can be found throughout this thesis, also confirms the importance of these invasions in the most effective military control in the southern portion of the colony. This paper aims to show how these two French invasions impacted the organization of the defensive system of Rio de Janeiro and its hinterland, contributing to rethink the reorganization of the system. It is noteworthy that these French invasion had different impacts. The invasion of 1710, led by Duclerc was an event in which the Portuguese came out winners, preventing the French garrison to take and loot the city. While the invasion led Duguay in 1711, enjoyed success, seized the city and holding it hostage, demanding the payment of the Portuguese to reinstate the jurisdiction Lusitanian.
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"...bajo su Real Protección": as relações internacionais e a geopolítica portuguesa na região do Rio da Prata (1808-1812)

Colvero, Ronaldo Bernardino January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:59:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000409365-Texto+Completo-0.pdf: 1352481 bytes, checksum: 787b477477c120fc8e010c60a969252a (MD5) Previous issue date: 2008 / Since the beginning of colonization, on the 16th century, the Prata’s River area raised interests from the Lusitanian Crown and the slow path to the establishment of a Portuguese enclave in that portion of Southern America wasn’t an easy task to achieve. Many attempts of the Lusitanian Crown to get settle down in that area were unsuccessful especially because of the Latin-Hispanic defense borders that was organized due to the closeness to the Portuguese territory. However, in the beginning of the 19th century, with all the deep changes in America and the European context, the possibilities of expansion of the Portugal State to the Prata’s River area were noticed. The purpose of this search is unveil the politic tactics adopted by Portugal to install its Army troops, on 1811, at Banda Oriental of Uruguay River, located at a key-zone to control the outflow of the Spanish production inside Southern America. Besides, it was an important place for commercial routes in South Atlantic during 18th century and beginning of 19th century. We based this search in some aspects that can be helpful for the understanding of this period and consequently of the Portuguese tactics, such as the Royal family’s getaway to Brazil, the imprisonment of the Spanish Royal family, the astuteness of Carlota Joaquina princess, the projects of Count of Linhares, the relationship between the closest subordinates to the prince and the chief group, the contests for power at Bacia Platina, the wars started by Buenos Aires Junta inside the continent and the lack of economic sources of Spain. The methodology used was a resume of several documented sources, especially personal letters, statements and declarations and some topics of an extended historiography about the period. We can notice that Portugal as soon as it was establishing its state institutions at colonial territory and feeling the necessity of limiting its action space, couldn’t only work through its perspective. Therefore, we believe that the possibilities to understand the period it is connected to the interdependency on the politic and economic scenery, not only the American but the European as well. / Desde o início da colonização, ainda no século XVI, a região do Rio da Prata suscitava interesses da Coroa lusitana e a lenta caminhada para fixação de um enclave português naquela porção da América Meridional não foi um projeto fácil de se empreender. Muitas vezes foram malfadadas as tentativas da Coroa lusitana de se fixar naquela região, especialmente porque a defesa das fronteiras hispano-platinas era organizada em razão da proximidade com os portugueses. Porém, no início do século XIX, com as profundas alterações ocorridas não apenas na América, mas principalmente no contexto europeu, é que seriam percebidas claras possibilidades de estender os limites do Estado português até o Rio da Prata. O objetivo deste estudo, portanto, é desvelar as políticas implementadas por Portugal para fazer entrar tropas de seu exército, em 1811, na Banda Oriental do rio Uruguai, situada justamente numa região-chave para o controle do escoamento de toda produção espanhola do interior da América Meridional, ponto importante para as rotas comerciais que cruzariam o Atlântico Sul durante o século XVIII e início do XIX. Para isso, apoiamo-nos em alguns aspectos que podem ser importantes para a compreensão do período e, conseqüentemente, das políticas portuguesas, como a fuga da família real portuguesa para o Brasil, o aprisionamento da família real espanhola, a astúcia da princesa Carlota Joaquina, os projetos do conde de Linhares, as relações entre os súditos mais próximos do príncipe regente com a camada dirigente, as disputas de poder na bacia platina, as guerras empreendidas pela Junta de Buenos Aires no interior do continente e a falta de recursos espanhóis.A metodologia utilizada para tanto foi a análise pormenorizada de diversas fontes documentais, especialmente correspondências pessoais, ofícios e declarações da época, além de algumas referências de uma extensa historiografia produzida sobre o período. Podemos observar, neste sentido, que Portugal, à medida que foi consolidando as instituições do Estado em território colonial e sentindo cada vez mais necessidade de delimitar seu espaço de ação, não podia operar apenas segundo sua perspectiva. Assim, acreditamos que as possibilidades de se compreender melhor o período giram em torno das interdependências do complexo cenário político e econômico, tanto americano quanto europeu.
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Determinantes biofísicos e geopolíticos do uso da terra no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil / Biophysical and geopolitical determinants of land use in State Rio Grande do Sul, Brazil

Hasenack, Heinrich January 2017 (has links)
A produção de alimentos para uma população mundial ainda em crescimento desafia pesquisadores e tomadores de decisão para soluções que garantam a todos uma dieta adequada em quantidade e qualidade. Atualmente, o uso agrícola da terra ocupa a maior parte da superfície terrestre, um terço da qual está degradada. Para garantir a alimentação das próximas gerações, é necessário entender como funcionam os sistemas produtivos para melhor avaliar seu ajuste às condições ambientais locais. O objetivo deste trabalho é analisar o uso da terra no estado do Rio Grande do Sul em relação ao ambiente natural, baseado em atributos biofísicos e na história da ocupação humana do território. A abordagem ecossistêmica com o uso de algumas variáveis possibilitou, com base no conhecimento existente, listar fatores biofísicos relevantes à distribuição dos ecossistemas e com a ajuda dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) integrálos para propor uma nova regionalização. Foram delimitadas 14 unidades espaciais representando sistemas ecológicos ao nível de mesoescala, quatro deles referentes a tipologias florestais e dez campestres. A análise de um mapa de uso da terra e cobertura vegetal mostrou que quatro classes de uso agrícola ocupam 48,7% dos 281.738 km² do território do estado Desse total 22,2% são usados com agricultura de sequeiro principalmente nos sistemas ecológicos campestres em locais favoráveis à mecanização agrícola. 16,1% apresentam uso agrícola misto, dominante nos sistemas florestais, 6,9% correspondem a cultivo de arroz em sistemas ecológicos campestres com solos úmidos, e 3,6% são ocupados com silvicultura. Os campos ocupam 31,2% da superfície do estado e são utilizados com pecuária sobre campo nativo. Florestas ocupam 11,9%, corpos d’água naturais e artificiais ocupam 6,9%, áreas urbanizadas e mineração a céu aberto, 0,91 % e outras coberturas naturais não vegetadas os restantes 0,59%. A observação da flora presente em cada sistema ecológico mostrou coerência com a delimitação proposta, refletindo que sua distribuição resulta da expressão dos fatores biofísicos em questão, o que também deve afetar o desempenho das culturas agrícolas. O processo histórico de povoamento do estado também pode ser observado pela conversão de forma mais pronunciada em sistemas ecológicos florestais do que dos campestres. O presente estudo mostra que uma maior proporção de cobertura de campo nativo do estado está associada a alguma limitação topográfica ou edáfica para uso agrícola, embora possa ter uso econômico com a manutenção de serviços ecossistêmicos. Investimentos em pesquisa podem contribuir para um conhecimento mais profundo e detalhado das condições ambientais e dos sistemas de produção visando um uso adequado ao potencial natural, garantindo assim um uso sustentável com manutenção dos serviços ambientais. / Food production for a still-growing world population challenges researchers and decision makers to propose solutions that guarantee everyone a proper diet in quantity and quality. Currently, agricultural land use occupies most of the land surface, one-third of which is degraded. To guarantee food for the next generations, it is necessary to understand how the productive systems work to better evaluate their adjustment to local environmental conditions.The objective of this work is to analyze the land use in the state of Rio Grande do Sul, southern Brazil, in relation to the natural environment, based on biophysical attributes and on the history of human occupation of the territory. The ecosystem approach with use of a few variables allowed, based on existing knowledge, the listing of biophysical factors relevant to the distribution of ecosystems integrating with the help of Geographic Information Systems (GIS) to propose a new regionalization. We delimited 14 spatial units representing ecological systems at the mesoscale level, four of them referring to forest typologies and ten to grassland ones The analysis of a land use/land cover map showed that four agriculture land use classes cover 48.7% of the 281.738 km² State’s territory. 22.2% are used with annual crops (soybean, corn), mainly in grassland ecological systems in suitable areas for mechanization. 16.0% show mixed agricultural use, dominant in forest ecological systems, 6.9% correspond to paddy rice on grassland ecosystems with humid soils and 3.6% are used with silviculture. Grasslands cover 31.2% of the State’s surface, mainly used for cattle ranching on natural grasslands. Forests cover 11.9%, natural and man-made water bodies cover 6.7%, urban areas and opencast mining represent 0.9% and other non-vegetated natural areas complete the remaining 0.6%. The observation of the flora present in each spatial unit showed coherence with the proposed delimitation, reflecting that its distribution results from the expression of the biophysical factors in question, which should also affect the performance of agricultural crops. The historical settlement process of the state can also be observed by the conversion of natural areas for agricultural use in a discernible way in ecological forest systems than in grassland ones. The present study shows that a greater proportion of native grassland cover of the state is associated with some topographic or edaphic limitation for agricultural use, although it may have economic use while maintaining ecosystem services. Investments in research may contribute to a deeper and more detailed knowledge of the environmental conditions and production systems aiming at a use adjusted to the natural potential of the land, assuring a sustainable use with maintenance of environmental services.
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O novo Ártico: mudanças ambientais e geopolítica

Souza Júnior, Enoil de January 2015 (has links)
Esta dissertação revisa as mudanças ambientais que ocorreram no Ártico ao longo das últimas décadas e analisa as suas consequências geopolíticas. O interesse na região por parte das nações árticas (Canadá, Dinamarca - Groenlândia, EUA, Finlândia, Islândia, Noruega, Rússia e Suécia) aumentou, principalmente devido ao volume de hidrocarbonetos disponível na região, estimado em 13% do petróleo e 30% do gás natural ainda não descobertos. Durante os últimos 50 anos, o Ártico mostrou a mais rápida tendência de aquecimento no mundo, duas vezes mais que a média mundial, isso tem causado rápidas mudanças ambientais, como a redução do volume das geleiras, o que contribuiu para o aumento do nível médio dos mares; o degelo do permafrost, que libera grandes quantidades de CO2 e CH4 na atmosfera, intensificando o efeito estufa; a migração da vegetação em direção ao Norte, alterando a disponibilidade de alimentos e os padrões de migração dos animais; o aumento da temperatura da superfície do mar, o que pode causar a migração de cardumes de peixes para áreas mais frias. No entanto, a mudança mais rápida naquele ambiente, e a que mais chama a atenção, é a redução da área coberta por gelo marinho no verão. Essa redução favorece a exploração de recursos naturais e também abre o Oceano Ártico à navegação no verão (ou seja, a abertura das passagens do Nordeste e do Noroeste). Os países do Ártico desenvolveram estratégias para lidar com novos desafios decorrentes dessas mudanças, todos se comprometeram a trabalhar pela paz e cooperação, mas, na verdade, é evidente um aumento em exercícios militares na região para exercer a soberania regional. Os países com uma costa no Oceano Ártico (Canadá, Dinamarca, EUA, Noruega e Rússia) planejam expandir suas ZEEs (Zonas Económicas Exclusivas) e algumas reivindicações territoriais se sobrepõem, o que pode ser um novo foco de conflito. Além disso, existe um interesse emergente de nações não-árticas (por exemplo, China, Índia e Singapura) que desejam utilizar as novas rotas marítimas e também participar em consórcios para exploração de recursos naturais. O cenário geopolítico é ainda incerto, Canadá e os EUA ainda não chegaram a um acordo sobre a soberania da Passagem do Noroeste, consideradas águas internacionais por este último, e só a Noruega e a Rússia chegaram a um acordo diplomático sobre suas fronteiras marítimas. Considerando que o Ártico está passando por essas rápidas mudanças ambientais e geopolíticas, é aconselhável que o Brasil atue na região, pelo menos para observar os cenários resultantes de tais modificações. Como uma das primeiras ações, sugere-se a assinatura do Tratado de Svalbard, o que daria ao país o acesso a este arquipélago ártico, tanto para a realização de pesquisa científica como para a possível exploração de recursos naturais. / This dissertation reviews the Arctic environmental changes in recent decades and examines their geopolitical consequences. The interest in the region by the Arctic nations (Canada, Denmark - Greenland, Finland, Iceland, Norway, Russia, Sweden and USA) have increased, mainly due to the volume of hydrocarbons available in the region, estimated at 13% of the oil and 30% of the natural gas yet to be discovered. For the last 50 years, the Arctic has shown the fastest warming trend in the world, twice as much as the worldwide mean, this has caused rapid environmental changes such as the shrinkage of glaciers, which contributed to the mean sea level rise; the permafrost thaw, which releases large amounts of CO2 and CH4 in the atmosphere, intensifying the greenhouse effect; the migration of the vegetation towards the North, changing food availability and the migration patterns of animals; the increase of the ocean surface temperature, which may cause the migration of fish shoals to colder areas. However, the most rapid environmental change, which draws the most attention, is the reduction of the sea ice cover area in the summer. Such reduction favours the exploitation of natural resources in the ocean and also opens the Arctic Ocean to navigation in the summer (i.e., opening of the Northeast and the Northwest passages). The Arctic countries have developed strategies to deal with the new challenges arising from these changes, all have promised to work for peace and cooperation, but, in fact, it is apparent an increase in military exercises in the region to exercise regional sovereignty. Countries with an Arctic Ocean coast (Canada, Denmark, Norway, Russia and USA) plan to expand their EEZs (Exclusive Economic Zones) and some claims overlap, which can be a new focus of conflict. Also, there is an emergent interest of non-Arctic nations (e.g., China, India and Singapore) that want to use the new sea routes and also participate in consortia for natural resources exploitation. The geopolitical scenario is still uncertain, Canada and the US have not yet reached an agreement on the sovereignty of the Northwest Passage, considered international waters by the latter, and only Norway and Russia reached a diplomatic agreement on their maritime boundaries. Considering that the Arctic is undergoing these rapid environmental and geopolitical changes, it is advisable that Brazil acts in the region, at least to observe the scenarios resulting from such modifications. As one of the first actions, it is suggested the signing of the Svalbard Treaty, which would give to the country access to this Arctic archipelago, both for conducting scientific research as for possible exploitation of natural resources.
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Composição do comitê da bacia hidrográfica do rio Paraguaçu-BA : análise da origem geográfica e do setor econômico representado por seus membros como fatores intervenientes na gestão participativa de recursos hídricos

Pereira, Maria do Carmo Nunes 19 March 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2008. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2009-10-19T17:34:56Z No. of bitstreams: 1 2008_MariaDoCarmoNPereira.pdf: 5135648 bytes, checksum: 02c921e391b77264a926eb240f31358f (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2009-10-20T12:12:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_MariaDoCarmoNPereira.pdf: 5135648 bytes, checksum: 02c921e391b77264a926eb240f31358f (MD5) / Made available in DSpace on 2009-10-20T12:12:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_MariaDoCarmoNPereira.pdf: 5135648 bytes, checksum: 02c921e391b77264a926eb240f31358f (MD5) Previous issue date: 2008-03-19 / Este trabalho apresenta uma análise do processo de constituição do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Paraguaçu - CBHP, quanto à composição dos seus membros, sua origem geográfica e o segmento representado, e sua influência na efetivação da gestão participativa dos recursos hídricos da bacia. Partindo-se da revisão de conceitos como: gestão participativa de recursos hídricos, bacia hidrográfica e geopolítica da água, foi feita uma análise espacial da forma de constituição do Comitê de Bacia Hidrográfica, e suas implicações para a gestão participativa e dos conflitos em torno dos usos múltiplos dos recursos hídricos. Foram analisados ainda dados qualitativos adicionais (observação não participante nas reuniões do CBHP, questionário e uma retrospectiva histórica do processo de formação do Comitê) como suporte a analise espacial. Este estudo demonstra que existe uma super-representação no CBHP dos irrigantes do trecho alto da bacia do rio Paraguaçu tendo como conseqüência a hegemonia política de uma região sobre as demais, que configura uma geometria de poder conformada pela existência de pólos concentradores de poder político, que possivelmente expresse polarização econômica. Com base nos resultados, problematiza-se os critérios de composição dos comitês de bacia hidrográfica, baseados na representação por setor de usuários, sem levar em consideração a origem geográfica e a vinculação regional ao território. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work presents an analysis of the process of constitution of the Committee of the water basin of the river Paraguaçu - CBHP, about the composition of its members, their geographic origin and the represented segment, and its influence in the effectiveness of the participatory management of the water resources of the river basin. Literature revision of the main concepts was done such as: participatory management of water resources, river basin, and geopolitics of the water. It was made a spatial analysis of the form of constitution of the Committee of Water Basin, and its implications for the participatory management and of the conflicts around the multiple uses of the water resources. It was also analyzed some qualitative data (non-participant observation in the meetings of the CBHP, questionnaire answers and a historical analysis of the process of formation of the Committee) as support to spatial analysis. This study demonstrates that there is an over-representation in the CBHP of the irrigation segment of the agriculture come from the high portion of the water basin. Thus, there is a political hegemony of a region overall, which means there is a configuration of a power geometry based on the existence of polar regions with strong political power, probably an expression of an economic polarization. Based on these results, the study questions the present criteria of composition of the committees of water basin, based on the representation for sector of users, without taking in consideration their geographic origin and the regional belonging to the territory.
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Déspota, tirano e arbitrário: o governo de Martim Lopes Lobo de Saldanha na capitania de São Paulo (1775-1782) / Despotic, tyrannical and arbitrary: the government of Martim Lopes Lobo de Saldanha in Captaincy of São Paulo (1775-1782)

Lorena Leite 23 August 2013 (has links)
Entre 1775 e 1782, a Capitania de São Paulo foi governada por Martim Lopes Lobo de Saldanha. Durante esse período, as disputas na fronteira Sul eram a maior preocupação da Coroa Portuguesa no Ultramar. Nesse contexto, a Capitania de São Paulo assumiu o papel de arregimentar tropas e assegurar a posse dos territórios meridionais da América Portuguesa. Com o Tratado de Santo Ildefonso, em 1777, ficou definida diplomaticamente a fronteira com os castelhanos. Começa então um segundo período do governo de Lobo de Saldanha em São Paulo, no qual as tensões e disputas políticas do período de guerra afloraram com maior intensidade, tornando evidente a oposição entre governador e poder local. O presente trabalho procura analisar o Governo do Capitão-General Martim Lopes Lobo de Saldanha enfatizando a questão geopolítica, mostrando como suas diretrizes de governo estavam relacionadas à questão na fronteira Sul. Uma vez solucionados os conflitos, no restante de seu governo Lobo de Saldanha enfrentou a oposição da elite local, em decorrência dos problemas causados pela guerra. E, para tal enfrentamento, Saldanha não possuía as habilidades políticas necessárias. / Between 1775 and 1782, the Captaincy of São Paulo was governed by Martim Lopes Lobo de Saldanha. During this period, the disputes in the southern frontier were the major concern of the Portuguese Crown overseas. In this context, the Captaincy of São Paulo assumed the responsibility of enlisting troops and ensure the ownership of the southern territories of the Portuguese America. With the San Ildefonso Treaty, in 1777, the frontier was diplomatically defined with the Castilians. This is considered the beginning of a second term government of Lobo de Saldanha in São Paulo, in which wartime tensions and political disputes surfaced with greater intensity, making clear the opposition between the governor and the local power. This thesis analyzes the Government of Captain-General Martim Lopes Lobo de Saldanha emphasizing the geopolitical issue, showing how his government directives were related to the issues at the southern frontier. Once the conflict were solved, during the remaining years of his government Lobo de Saldanha faced the opposition of the local elite, due to the problems caused by war. And for such confrontation, Saldanha lacked the necessary political skills.

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