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"Implantação de um grupo de apoio à mãe acompanhante de recém-nascido pré-termo e de baixo peso em um hospital amigo da criança na cidade de Recife/PE" / Implanting a support group to bedside accompanying mother of a premature and low birth weight at a child-friendly hospital in Recife/PE.Maria Gorete Lucena de Vasconcelos 13 August 2004 (has links)
A criação de estratégias de apoio assume importância fundamental na perspectiva do cuidado humanizado à mãe e família nas unidades neonatais. Assim sendo, o presente estudo tem como objetivos descrever a experiência de implantação de um Grupo de Apoio à Mãe Acompanhante (GAMA) em um hospital amigo da criança de Recife/PE, identificar o significado de ser mãe acompanhante e analisar os significados atribuídos à vivência no GAMA. Utilizou-se a abordagem qualitativa no delineamento de uma pesquisa-ação. O estudo foi realizado na Unidade de Internação Neonatal (UIN) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) na cidade de Recife/PE. A coleta de dados foi realizada por meio da observação e de entrevistas gravadas com 16 mães acompanhantes que participaram de cinco ou mais reuniões, sendo direcionada por duas questões norteadoras. As falas foram submetidas à análise de conteúdo, modalidade da análise temática. O projeto foi implantado pela pesquisadora congregando uma equipe multiprofissional e alunos de graduação de enfermagem, biologia e comunicação social da UFPE. No período de março a dezembro de 2003, participaram das atividades do GAMA 105 sujeitos, entre mães, pais, avós, irmãos, primos e cunhados. Da análise das entrevistas emergiram duas categorias com seus respectivos temas: 1. O ser mãe acompanhante do filho prematuro e de baixo peso ao nascer: o sofrimento pela separação da família e o apoio recebido; o alojamento materno como prisão; não admitindo a possibilidade de alta sem o filho; o alojamento materno enquanto espaço de novas amizades, aconselhamentos e conflitos; 2. A vivência materna no GAMA: a estratégia da escuta como terapia; o hospital como espaço para o riso e a descontração; a aquisição de força e o estabelecimento de vínculos afetivos. Considera-se que estratégias de apoio através da escuta e de atividades de lazer podem e devem ser acessadas pelos profissionais na prática clínica, consolidando uma concepção ampliada do fazer saúde no contexto hospitalar / The creation of support strategies becomes fundamentally important from the perspective of humanized care to mothers and families at neonatal units. Thus, this study aims to report on the experience of implanting a support group to bedside accompanying mothers (GAMA) at a child-friendly hospital in Recife/PE, identify the meanings of being a bedside accompanying mother and analize the meanings of group experience. A qualitative approach was used to outline an action research. The study was carried out at the Neonatal Care Unit (UIN) of the Federal University of Pernambuco (UFPE) Hospital das Clínicas in Recife/PE, Brazil. Data were collected through observation and interviews with 16 bedside accompanying mothers who participated in five or more meetings, which were guided by two questions and recorded. Discourse was submitted to content analysis, which is a mode of thematic analysis. The project was implanted by the researcher, joining a multiprofessional team and undergraduate nursing, biology and social communication students from UFPE. 105 subjects participated in GAMA activities between March and December 2003, including mothers, fathers, grandparents, siblings, cousins, nephews and nieces. The analysis of these interviews gave rise to two categories and their respective themes: 1. Being a bedside accompanying mother of a premature child and low birth weight: suffering caused by separation from the family and support received; the mothers room as a prison; not allowing for the possibility of discharge without the child; the mothers room as a space for new friendship, advice and conflicts; 2. The maternal experience in GAMA: the listening strategy as a therapy; the hospital as a space for laughing and relaxing; getting strength and establishing affective bonds. Clinical professionals can and must make use of support strategies through listening and leisure activities, in a broader conception of doing health in the hospital context.
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A tecnologia de intervenção grupal em sala de espera em um serviço de saúde mental / The technology group intervention in the waiting room in a mental health serviceFonseca, Juliana Macedo Melo da 11 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-11 / Search descriptive-exploratory qualitative approach of the convergent type developed in a Psychosocial Care Center Alcohol and Drugs (CAPSad) in the state of Goiás, in which participants were users of the service. Aimed to evaluate the technology group intervention in the waiting room as a strategy for care. Data collection occurred from February to May 2013, through three ways: participant observation groups in the waiting room; instrument check-list type based on the Q-sort of therapeutic factors described by Yalom (1975); individual interviews with group participants waiting room. The study included 160 people. The data were subjected to thematic analysis according to the assumptions of Lüdke and Andre (1986), with the aid of ATLAS.ti 6.2 software. Results are presented as two papers: Nursing intervention in the waiting room: a successful experience and Evaluation of group technology in the waiting room in a mental health service. The results showed that the technology group in the waiting room provided moments of reflection, knowledge, learning, listening and exchanges. Helped to elucidate the relationship between the theoretical knowledge with practical assistance on structuring and functioning of groups in the waiting room. Shown to be a potential and valuable for the development of educational and support coordinated by the nurse, users of a mental health service space. Was also identified by the presence of all therapeutic factors investigated in perspectives, service user and professionals who conducted the service in the waiting room. Thus, the intervention group in the waiting room favored the action of certain therapeutic factors that helped participants in coping with crisis situations and also allowed the exercise of citizenship, freedom of expression and the coexistence of different and also therapeutic opportunities for treatment and health education. / Pesquisa de natureza descritiva-exploratória, com abordagem qualitativa do tipo convergente assistencial desenvolvido em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad) do interior do Estado de Goiás, cujos participantes foram os usuários do serviço. Objetivou avaliar a tecnologia de intervenção grupal em sala de espera como estratégia para atendimento. A coleta de dados ocorreu de fevereiro a maio de 2013, por meio de três formas: observação participante nos grupos de sala de espera; instrumento tipo check-list com base no Q-sort de fatores terapêuticos descritos por Yalom (1975); entrevistas individuais com os participantes dos grupos de sala de espera. Participaram deste estudo 160 pessoas. Os dados foram submetidos à análise temática, segundo os pressupostos de Lüdke e Andre (1986), com o auxílio do software ATLAS.ti 6.2. Os resultados são apresentados na forma de dois artigos científicos: Intervenção de enfermagem em sala de espera: uma experiência exitosa e, Avaliação da tecnologia grupal em sala de espera num serviço de saúde mental. Os resultados evidenciaram que a tecnologia grupal em sala de espera proporcionou momentos de reflexão, conhecimento, aprendizado, escuta e trocas. Contribuiu para elucidar a articulação entre o saber teórico com a prática assistencial sobre funcionamento e estruturação de grupos em sala de espera. Demonstrou ser um espaço potencial e valoroso para o desenvolvimento de ações educativas e de suporte coordenadas pelo enfermeiro, aos usuários de um serviço de saúde mental. Foi identificada, também, a presença de todos os fatores terapêuticos investigados, em ambas as perspectivas, do usuário do serviço e dos profissionais que conduziam o atendimento em sala de espera. Desta forma, a intervenção grupal em sala de espera favoreceu a atuação de determinados fatores terapêuticos que ajudaram os participantes no enfrentamento das situações de crise e, também, permitiram o exercício da cidadania, a expressão de liberdade e a convivência dos diferentes e, ainda, espaços terapêuticos de tratamento e educação em saúde.
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