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Factores de adherencia a la suplementación con sprinkles asociados al incremento de hemoglobina en niños de 6 a 60 meses, de asentamientos humanos del Distrito de San Martín de Porres

Espichán Avila, Pablo César January 2013 (has links)
Introducción: La suplementación con multimicronutrientes es una estrategia de salud para la disminución de la anemia, esta no solo debe centrarse en el cumplimiento del tratamiento, si no también considerar factores que puedan influir en la adherencia al mismo. Objetivo: Determinar los factores de adherencia a la suplementación con Sprinkles asociados al incremento de hemoglobina en niños de 6 a 60 meses de asentamientos humanos del distrito de San Martin de Porres (SMP). Diseño: Descriptivo de prevalencia y asociación cruzada, transversal y Observacional. Lugar: Jurisdicción del Distrito de SMP. Participantes: 112 niños y niñas de 6 meses a 60 meses que recibieron suplementación con Sprinkles, beneficiarios del “Programa de Lucha Contra la desnutrición infantil”, de 10 asentamientos Humanos, de la jurisdicción de la Municipalidad de San Martin de Porres. Materiales y Métodos: se elaboró un instrumento de evaluación, con escala de Likert, basada en cinco factores que influyen en la adherencia a tratamiento según la OMS. Se tomó la base de datos del proyecto de suplementación que realizó la Municipalidad de SMP para el análisis del incremento de hemoglobina. Resultados: El incremento de hemoglobina fue en 65% de niños y niñas. La mayoría de encuestados (41%) reconocieron que el tratamiento fue interrumpido en el niño(a), debido a infección respiratoria aguda. El 64% de niños(as) tuvo una adherencia alta. El factor de adherencia que influyó estadísticamente en el incremento de hemoglobina asociado al consumo del multimicronutriente fue el factor relacionado a la persona que suministra el tratamiento, con un (x2=0.020), en el resto de factores no hubo asociación significativa. Conclusión: El factor que influyó en la adherencia al tratamiento fue el factor relacionado a la persona que suministra el tratamiento. El factor más influyente para la No adherencia al tratamiento fue el factor social. Palabras Claves: Sprinkles, Adherencia, porcentaje relativo. / Tesis
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Análise estrutural e funcional de hemoglobinas de ofídios

Lombardi, Fábio Renato [UNESP] 28 March 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-03-28Bitstream added on 2014-06-13T20:40:39Z : No. of bitstreams: 1 lombardi_fr_dr_sjrp.pdf: 1861789 bytes, checksum: ac765d6632ca6304a2807d3ec667d304 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Estudos estruturais e funcionais das hemoglobinas de Phrynops geoffroanus (Schweigger, 1812)

Ferrarezi, Ana Lúcia [UNESP] 23 February 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-02-23Bitstream added on 2014-06-13T19:08:30Z : No. of bitstreams: 1 ferrarezi_al_me_sjrp.pdf: 3115585 bytes, checksum: 37ca793c8ff2f574221a3a76b8fc521c (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho tem por motivação efetuar a análise das hemoglobinas do 'cágado-de-barbicha', P. geoffroanus, realizando uma caracterização inédita na literatura e que contribuirá com os estudos de hemoglobinas de quelônios. Na medida em que a espécie estudada é capaz de permanecer por longos períodos submersa, quisemos observar as propriedades de transporte de oxigênio de suas hemoglobinas, e o controle alostérico exercido sobre elas. Para isso, traçamos o perfil das isoformas de hemoglobinas em amostras de sangue de Phrynops geoffroanus por procedimentos eletroforéticos em diferentes sistemas, efetuamos a caracterização funcional em relação às propriedades de transporte de oxigênio, fizemos análises da agregação ocasionada pela oxidação de cisteínas livres e também efetuamos análise enzimática de LDH em tecidos musculares.
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Variaciones en los niveles de hemoglobina como factor pronóstico en el reinfarto cardiaco intrahospitalario en pacientes del servicio de cardiología de HNAL en el periodo 2010-2012

Francia Salcedo, Manuel Jesús January 2014 (has links)
Se diseñó un estudio retrospectivo de casos y controles con el objetivo de determinar si la variación de los niveles de hemoglobina es un factor pronóstico en el reinfarto cardiaco intrahospitalario en pacientes del Servicio de Cardiología del HNAL en el periodo 2010 – 2012. La muestra de estudio estuvo compuesta de 56 pacientes hospitalizados en el Servicio de Cardiología del HNAL en el periodo 2010 a 2012 con diagnóstico de ingreso de Infarto Agudo de Miocardio, consignado en la historia clínica, con un hemograma basal dentro de las 24 horas desde el inicio de la sintomatología. El diagnóstico de reinfarto se definió según los criterios de GUSTO III. Se calculó la tasa de reinfarto según características clínicas, antecedentes del paciente, y la variación del nivel de hemoglobina. Se consideró el valor de <0.05 como estadísticamente significativo. Se halló una tasa de reinfarto de 6.1% (IC95% 5,5-26,5%) durante la hospitalización de los pacientes con IMA. No se encontró diferencias estadísticamente significativas en las tasas de reinfarto entre varones (19.5%; IC95% 6,1-32,8%) y mujeres (6.6%; IC95% 0,1-31,9%). Aunque los pacientes con edades entre 61 y 70 años tuvieron más probabilidades de tener un reinfarto, sin embargo no existió una asociación estadísticamente significativa entre rangos de edad del paciente y reinfarto (p=0.10>0.05). En el 62.5% de los pacientes se registró una disminución de hemoglobina mientras que en el 37.5% un aumento de hemoglobina; no existió diferencias estadísticamente significativas en la tasa de reinfarto entre quienes aumentó el nivel de hemoglobina (9.5%; IC95% 1,1-30,3%) y entre quienes disminuyó (20%; IC95% 5,3-34,6%).
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Bases moleculares das hemoglobinas variantes e talassemias no Rio Grande do Sul

Wagner, Sandrine Comparsi January 2010 (has links)
Hemoglobinopatias são alterações nos genes das globinas que determinam hemoglobinas variantes e/ou talassemias, com manifestações clínicas variáveis em seus portadores. Estudos realizados no Brasil mostram alta prevalência de heterozigotos para Hb S e Hb C, além das talassemias α e β. Considerando-se essa alta frequência populacional e a constituição étnica do sul do país, este trabalho teve como objetivo determinar as bases moleculares das hemoglobinas variantes e talassemias no Rio Grande do Sul. Fizeram parte deste estudo amostras de sangue de recém-nascidos triados pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), pacientes encaminhados por médicos e serviços de saúde do Estado para investigação de anemia microcítica a esclarecer, pacientes com anemia falciforme e controles afro e eurodescendentes. A identificação e quantificação das frações hemoglobínicas foram realizadas por focalização isoelétrica (FIE) e/ou cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). As principais deleções responsáveis pela talassemia α e os haplótipos do gene β da globina foram determinados por técnicas de reação em cadeia da polimerase (PCR). Quando necessário, foram realizados sequenciamentos dos genes α e β da globina. Dentre as 437.787 amostras de recém-nascidos analisadas, 6.391 (1,46%) apresentaram padrão hemoglobínico alterado: 5.236 FAS, 837 FAC, 199 FAD, 33 FS, 7 FSC, 1 FSD, 7 FS/talassemia β. A incidência das síndromes falciformes foi 1:9.100 nascimentos. Além desses, foram identificados 71 heterozigotos para variantes raras, nos quais foram observadas 26 variantes de cadeia a (3 Hb Woodville, 1 Hb Chad, 2 Hb Hasharon, 4 Hb G-Phil, 4 Hb G-Pest e 12 Hb Stanleyville) e 21 de cadeia b (11 Hb ESakatoon, 1 Hb Osu-Christianborg, 1 Hb Richmond, 2 Hb O-Arab, 1 Hb D Los Angeles, 1 Hb J-Guantanamo, 1 Hb Shelby, 1 Hb Beckman, e 2 Hb Hope). Dentre essas hemoglobinas, 70% estão sendo identificadas pela primeira vez no Brasil, incluindo os 11 casos de Hb E-Saskatoon. A fim de esclarecer esse achado, foram investigados os perfis eletroforéticos e cromatográficos, além da origem genética dos indivíduos portadores dessa hemoglobina através de um estudo de miscigenação e da determinação dos haplótipos do gene de cadeia β. O padrão de migração da FIE foi semelhante ao da Hb E (PI entre 7,59 e 7,65) e o tempo de eluição na HPLC foi na janela da Hb S (4,26- 4,38 min). O estudo de miscigenação mostrou uma alta taxa de contribuição européia (>80%) nesses indivíduos. O haplótipo 2 (+----) foi identificado em todos os portadores de Hb E-Saskatoon. Estes dados sugerem uma origem para esta hemoglobina, diferente da descrita na Turquia, na qual o haplótipo 6 (-++-+) foi observado. Especula-se que esta hemoglobina tenha sido introduzida no Rio Grande do Sul através dos colonizadores da Península Ibérica, uma vez que ela já foi descrita em espanhóis. Do ponto de vista laboratorial, acredita-se que a Hb E-Saskatoon esteja sendo erroneamente diagnosticada, uma vez que a maioria dos laboratórios de triagem neonatal no país aplica apenas uma metodologia (FIE ou HPLC). Em uma população heterogênea do ponto de vista genético, como é a brasileira, sugere-se o uso de ambas as metodologias, além de técnicas de biologia molecular, para a confirmação das hemoglobinas variantes raras. A talassemia a foi investigada em 493 indivíduos não relacionados (202 e 191 controles euro e afrodescendentes, respectivamente) e 101 pacientes com anemia microcítica a esclarecer, com perfil hemoglobínico normal. Apenas a deleção -α3,7 foi observada, com freqüências alélicas de 0,02 e 0,12 entre euro e afrodescendentes e 0,20 em pacientes com anemia a esclarecer. Esses resultados sugerem que a talassemia a, representada pela deleção -α3,7 é uma causa importante de microcitose nas anemias no Sul do Brasil, independente do grupo étnico (p=0,001). Com relação aos haplótipos do gene HBB*S, o haplótipo Bantu foi o mais frequente (67.3%; IC 95%: 60.9 – 73.2), seguido dos haplótipos Benin (25.0%; IC 95%: 19.6- 31.0), Camarões (0.9%; IC 95%: 0.2 – 3.0) e Senegal (0.5%; IC 95%: 0.0- 2.2). O haplótipo Saudi não foi encontrado na amostra. Além desses, 14 cromossomos foram classificados como atípicos. A talassemia alfa foi investigada, sendo que a deleção -α3,7 (única observada) apresentou uma frequência alélica de 0,14. Esses dados mostram não haver aumento dessa deleção em indivíduos homozigotos para Hb S, uma vez que não diferem da frequência encontrada em indivíduos sadios de mesmo grupo étnico (0,12). Com relação aos haplótipos, os dados estão de acordo com os observados nas demais regiões do país, nas quais o haplótipo Bantu é o mais frequente. / Hemoglobinopathies are genetic globin gene disorders, characterized by the presence of a variant hemoglobin and/or thalassemia that show a wide range of clinical manifestations. Studies performed in Brazil show high prevalence of Hb S and Hb C heterozygotes as well as α and β thalassemias. Considering the population prevalence and the ethnic constitution of the South Brazilian region, this study aimed to determine the molecular basis of the variant hemoglobins and thalassemia in Rio Grande do Sul. The analyses included blood samples from neonates selected by the Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), patients under investigation of microcytic anemia, sickle cell anemia patients and control groups of African and European descent. The identification and quantification of hemoglobin were performed using isoeletric focusing (IEF) and/or cation exchange high performance liquid chromatography (HPLC). The most common deletions resulting in a thalassemia and the haplotypes for β globin gene were determined by PCR based methods. When necessary, sequencing was performed for α and β globin genes. Among the 437,787 neonates samples analyzed, 6,391 (1.46%) presented an abnormal hemoglobin pattern: 5,236 FAS, 837 FAC, 199 FAD, 33 FS, 7 FSC, 1 FSD, 7 FS/β thalassemia. Incidence of sickle cell disease was 1:9,100 births. Furthermore, 71 individuals heterozygous for rare variants were observed: 26 α chain variants (3 Hb Woodville, 1 Hb Chad, 2 Hb Hasharon, 4 Hb G-Phil, 4 Hb G-Pest, and 12 Hb Stanleyville) and 21 β chain variants (11 Hb E-Sakatoon, 1 Hb Osu-Christianborg, 1 Hb Richmond, 2 Hb O-Arab, 1 Hb D Los Angeles, 1 Hb J-Guantanamo, 1 Hb Shelby, 1 Hb Beckman, and 2 Hb Hope). Seventy per cent of these rare hemoglobins were identified for the first time in Brazil, including 11 individuals heterozygous for Hb E-Saskatoon. In order to further analyze this data, electrophoretic and chromatographic profiles were investigated, as well as the genetic origin of the carriers of this hemoglobin, through an admixture study and b-globin haplotype determination. The FIE migration pattern was similar to Hb E (PI between 7.59 and 7.65) and the elution pattern in HPLC was in the Hb S window (4.26-4.38 min). The admixture study indicated a high European contribution (>80%) in these individuals. Haplotype 2 (+----) was identified in all Hb ESaskatoon carriers. These data suggest a origin for this hemoglobin, distinct from that described in Turkey, where haplotype 6 (-++-+) was observed. It can be speculated that this hemoglobin was brought to Rio Grande do Sul by immigrants from Iberian Peninsula, since it has been described in Spaniards. We believe that Hb E-Saskatoon has been erroneously diagnosed, because most neonatal laboratories use only one methodology (FIE or HPLC). In a genetic heterogeneous population, as Brazilians, we suggest the use of both methodologies, together with molecular techniques to a precise identification of hemoglobin variants. α thalassemia was investigated in 493 unrelated individuals (202 and 191 European and African descendants, respectively) and in 101 patients with microcytic anemia with normal Hb profile. Only -α3.7 deletion was observed, presenting allelic frequencies of 0.02 and 0.12, respectively, in European and African descendants and of 0.20 in patients with microcytic anemia. These results suggest that a thalassemia, represented here by -α3.7 deletion, is an important cause for microcytosis in South Brazil, independently of ethnic origin (p=0.001). With regard to HBB*S haplotypes, Bantu haplotype was the most frequent (67.3%; CI 95%: 60.9 – 73.2), followed by Benin (25.0%; CI 95%: 19.6- 31.0), Camaroon (0.9%; CI 95%: 0.2 – 3.0) and Senegal haplotypes (0.5%; CI 95%: 0.0- 2.2). The Saudi haplotype was not observed in this sample. Fourteen chromosomes classified as atypical were observed. a thalassemia was also investigated and the -α3,7 deletion was the only a-thalassemia determinant observed. The frequency of this allele was estimated as 0.14. These data indicate that the frequency of this deletion in homozygous Hb S individuals is not different from that observed in the control group with the same ethnic origin (0.12). The data concur with previously published data from Brazilian regions. The Bantu haplotype is the most common in all Brazilian regions.
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Oxidação da hemoglobina como modelo de estudo do sistema de óxido-redução eritrocitário : interação entre nitrito de sódio, azul de metileno e cistamina /

Hokama, Newton Key. January 2001 (has links)
Orientador: Luiz Shiguero Matsubara / Resumo: A hemoglobina, o componente principal do citoplasma eritrocitário, está sujeita à oxidação, fisiologicamente ou por agentes externos, seja através da formação de Metahemoglobina, ou pela oxidação da cisteína β93 por agentes tiois. Impossibilitado de sintetizar proteína, o eritrócito depende primordialmente da via glicolítica, que, além de fornecer ATP, através da integração da formação de NADH e da Via da Hexose Monofosfato, mantém o potencial redutor extremamente eficiente. A presente investigação teve como finalidade avaliar o sistema de óxido-redução eritrocitário, à partir da oxidação da hemoglobina pelas seguintes drogas: a) Nitrito de Sódio, indutora da formação de Metahemoglobina; b) Azul de Metileno, utilizado terapeuticamente e em testes laboratoriais na redução de Metahemoglobina; c) Cistamina, agente tiol, que induz à formação do complexo Hemoglobina-Etilamina, através da oxidação da cisteína β93. Doadores de sangue da Divisão Hemocentro foram convidados a participar do trabalho e tiverem seu sangue coletado após consentimento - 96 - verbal e por escrito. Todos os indivíduos eram do sexo masculino, não anêmicos e sem deficiência de G6PD. Foram utilizados, para os testes, glóbulos lavados, ressuspensos em PBS, pH 7.45, com hemoglobina ajustada entre 11 e 13 g/dl, na presença de glicose e incubados a 37o C com as drogas testadas, nos momentos 10. 90 e 180 minutos de incubação... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Hemoglobin, the essential component of erythrocyte cytoplasm, is physiologically prone to oxidation by external agents, through the formation of Methemoglobin or the oxidation of β93 cysteine by thiol agents. Unable to protein synthesis, the erythrocyte depends essentially on glycolysis, which, besides producing ATP, maintains the highly efficient reduction potential through the integration of NADH production and the Hexose Monophosphate Shunt. The present investigation's purpose was to evaluate the erythrocyte antioxidant system by studying hemoglobin oxidation by the following substances: a) Sodium Nitrite (SN), a well known Methemoglobin-forming agent; b) Methylene Blue (MB), a Methemoglobin reductant reagent, available for therapeutic and laboratory tests; c) the thiol reagent Cystamine (CI), that reacts with hemoglobin through the β93 cysteine oxidation, forming the Hemoglobin-Ethylamine complex. After informed... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Bases moleculares das hemoglobinas variantes e talassemias no Rio Grande do Sul

Wagner, Sandrine Comparsi January 2010 (has links)
Hemoglobinopatias são alterações nos genes das globinas que determinam hemoglobinas variantes e/ou talassemias, com manifestações clínicas variáveis em seus portadores. Estudos realizados no Brasil mostram alta prevalência de heterozigotos para Hb S e Hb C, além das talassemias α e β. Considerando-se essa alta frequência populacional e a constituição étnica do sul do país, este trabalho teve como objetivo determinar as bases moleculares das hemoglobinas variantes e talassemias no Rio Grande do Sul. Fizeram parte deste estudo amostras de sangue de recém-nascidos triados pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), pacientes encaminhados por médicos e serviços de saúde do Estado para investigação de anemia microcítica a esclarecer, pacientes com anemia falciforme e controles afro e eurodescendentes. A identificação e quantificação das frações hemoglobínicas foram realizadas por focalização isoelétrica (FIE) e/ou cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). As principais deleções responsáveis pela talassemia α e os haplótipos do gene β da globina foram determinados por técnicas de reação em cadeia da polimerase (PCR). Quando necessário, foram realizados sequenciamentos dos genes α e β da globina. Dentre as 437.787 amostras de recém-nascidos analisadas, 6.391 (1,46%) apresentaram padrão hemoglobínico alterado: 5.236 FAS, 837 FAC, 199 FAD, 33 FS, 7 FSC, 1 FSD, 7 FS/talassemia β. A incidência das síndromes falciformes foi 1:9.100 nascimentos. Além desses, foram identificados 71 heterozigotos para variantes raras, nos quais foram observadas 26 variantes de cadeia a (3 Hb Woodville, 1 Hb Chad, 2 Hb Hasharon, 4 Hb G-Phil, 4 Hb G-Pest e 12 Hb Stanleyville) e 21 de cadeia b (11 Hb ESakatoon, 1 Hb Osu-Christianborg, 1 Hb Richmond, 2 Hb O-Arab, 1 Hb D Los Angeles, 1 Hb J-Guantanamo, 1 Hb Shelby, 1 Hb Beckman, e 2 Hb Hope). Dentre essas hemoglobinas, 70% estão sendo identificadas pela primeira vez no Brasil, incluindo os 11 casos de Hb E-Saskatoon. A fim de esclarecer esse achado, foram investigados os perfis eletroforéticos e cromatográficos, além da origem genética dos indivíduos portadores dessa hemoglobina através de um estudo de miscigenação e da determinação dos haplótipos do gene de cadeia β. O padrão de migração da FIE foi semelhante ao da Hb E (PI entre 7,59 e 7,65) e o tempo de eluição na HPLC foi na janela da Hb S (4,26- 4,38 min). O estudo de miscigenação mostrou uma alta taxa de contribuição européia (>80%) nesses indivíduos. O haplótipo 2 (+----) foi identificado em todos os portadores de Hb E-Saskatoon. Estes dados sugerem uma origem para esta hemoglobina, diferente da descrita na Turquia, na qual o haplótipo 6 (-++-+) foi observado. Especula-se que esta hemoglobina tenha sido introduzida no Rio Grande do Sul através dos colonizadores da Península Ibérica, uma vez que ela já foi descrita em espanhóis. Do ponto de vista laboratorial, acredita-se que a Hb E-Saskatoon esteja sendo erroneamente diagnosticada, uma vez que a maioria dos laboratórios de triagem neonatal no país aplica apenas uma metodologia (FIE ou HPLC). Em uma população heterogênea do ponto de vista genético, como é a brasileira, sugere-se o uso de ambas as metodologias, além de técnicas de biologia molecular, para a confirmação das hemoglobinas variantes raras. A talassemia a foi investigada em 493 indivíduos não relacionados (202 e 191 controles euro e afrodescendentes, respectivamente) e 101 pacientes com anemia microcítica a esclarecer, com perfil hemoglobínico normal. Apenas a deleção -α3,7 foi observada, com freqüências alélicas de 0,02 e 0,12 entre euro e afrodescendentes e 0,20 em pacientes com anemia a esclarecer. Esses resultados sugerem que a talassemia a, representada pela deleção -α3,7 é uma causa importante de microcitose nas anemias no Sul do Brasil, independente do grupo étnico (p=0,001). Com relação aos haplótipos do gene HBB*S, o haplótipo Bantu foi o mais frequente (67.3%; IC 95%: 60.9 – 73.2), seguido dos haplótipos Benin (25.0%; IC 95%: 19.6- 31.0), Camarões (0.9%; IC 95%: 0.2 – 3.0) e Senegal (0.5%; IC 95%: 0.0- 2.2). O haplótipo Saudi não foi encontrado na amostra. Além desses, 14 cromossomos foram classificados como atípicos. A talassemia alfa foi investigada, sendo que a deleção -α3,7 (única observada) apresentou uma frequência alélica de 0,14. Esses dados mostram não haver aumento dessa deleção em indivíduos homozigotos para Hb S, uma vez que não diferem da frequência encontrada em indivíduos sadios de mesmo grupo étnico (0,12). Com relação aos haplótipos, os dados estão de acordo com os observados nas demais regiões do país, nas quais o haplótipo Bantu é o mais frequente. / Hemoglobinopathies are genetic globin gene disorders, characterized by the presence of a variant hemoglobin and/or thalassemia that show a wide range of clinical manifestations. Studies performed in Brazil show high prevalence of Hb S and Hb C heterozygotes as well as α and β thalassemias. Considering the population prevalence and the ethnic constitution of the South Brazilian region, this study aimed to determine the molecular basis of the variant hemoglobins and thalassemia in Rio Grande do Sul. The analyses included blood samples from neonates selected by the Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), patients under investigation of microcytic anemia, sickle cell anemia patients and control groups of African and European descent. The identification and quantification of hemoglobin were performed using isoeletric focusing (IEF) and/or cation exchange high performance liquid chromatography (HPLC). The most common deletions resulting in a thalassemia and the haplotypes for β globin gene were determined by PCR based methods. When necessary, sequencing was performed for α and β globin genes. Among the 437,787 neonates samples analyzed, 6,391 (1.46%) presented an abnormal hemoglobin pattern: 5,236 FAS, 837 FAC, 199 FAD, 33 FS, 7 FSC, 1 FSD, 7 FS/β thalassemia. Incidence of sickle cell disease was 1:9,100 births. Furthermore, 71 individuals heterozygous for rare variants were observed: 26 α chain variants (3 Hb Woodville, 1 Hb Chad, 2 Hb Hasharon, 4 Hb G-Phil, 4 Hb G-Pest, and 12 Hb Stanleyville) and 21 β chain variants (11 Hb E-Sakatoon, 1 Hb Osu-Christianborg, 1 Hb Richmond, 2 Hb O-Arab, 1 Hb D Los Angeles, 1 Hb J-Guantanamo, 1 Hb Shelby, 1 Hb Beckman, and 2 Hb Hope). Seventy per cent of these rare hemoglobins were identified for the first time in Brazil, including 11 individuals heterozygous for Hb E-Saskatoon. In order to further analyze this data, electrophoretic and chromatographic profiles were investigated, as well as the genetic origin of the carriers of this hemoglobin, through an admixture study and b-globin haplotype determination. The FIE migration pattern was similar to Hb E (PI between 7.59 and 7.65) and the elution pattern in HPLC was in the Hb S window (4.26-4.38 min). The admixture study indicated a high European contribution (>80%) in these individuals. Haplotype 2 (+----) was identified in all Hb ESaskatoon carriers. These data suggest a origin for this hemoglobin, distinct from that described in Turkey, where haplotype 6 (-++-+) was observed. It can be speculated that this hemoglobin was brought to Rio Grande do Sul by immigrants from Iberian Peninsula, since it has been described in Spaniards. We believe that Hb E-Saskatoon has been erroneously diagnosed, because most neonatal laboratories use only one methodology (FIE or HPLC). In a genetic heterogeneous population, as Brazilians, we suggest the use of both methodologies, together with molecular techniques to a precise identification of hemoglobin variants. α thalassemia was investigated in 493 unrelated individuals (202 and 191 European and African descendants, respectively) and in 101 patients with microcytic anemia with normal Hb profile. Only -α3.7 deletion was observed, presenting allelic frequencies of 0.02 and 0.12, respectively, in European and African descendants and of 0.20 in patients with microcytic anemia. These results suggest that a thalassemia, represented here by -α3.7 deletion, is an important cause for microcytosis in South Brazil, independently of ethnic origin (p=0.001). With regard to HBB*S haplotypes, Bantu haplotype was the most frequent (67.3%; CI 95%: 60.9 – 73.2), followed by Benin (25.0%; CI 95%: 19.6- 31.0), Camaroon (0.9%; CI 95%: 0.2 – 3.0) and Senegal haplotypes (0.5%; CI 95%: 0.0- 2.2). The Saudi haplotype was not observed in this sample. Fourteen chromosomes classified as atypical were observed. a thalassemia was also investigated and the -α3,7 deletion was the only a-thalassemia determinant observed. The frequency of this allele was estimated as 0.14. These data indicate that the frequency of this deletion in homozygous Hb S individuals is not different from that observed in the control group with the same ethnic origin (0.12). The data concur with previously published data from Brazilian regions. The Bantu haplotype is the most common in all Brazilian regions.
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Prevalência de anemia ferropriva em adolescentes da "Vila Princesa" - lixão em Porto Velho - RO

França, Maria das Graças Guedes de January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2009-09-25T01:11:12Z No. of bitstreams: 1 2006_Maria das Graças Guedes de França.pdf: 2027149 bytes, checksum: d7d89e0c4592a10c8e84789abc692bf3 (MD5) / Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2010-07-13T20:28:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_Maria das Graças Guedes de França.pdf: 2027149 bytes, checksum: d7d89e0c4592a10c8e84789abc692bf3 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-07-13T20:28:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_Maria das Graças Guedes de França.pdf: 2027149 bytes, checksum: d7d89e0c4592a10c8e84789abc692bf3 (MD5) Previous issue date: 2006 / As anemias nutricionais resultam da carência simples ou combinada de nutrientes como ferro, o acido fólico e a vitamina B12, podendo também ser causadas por outros fatores mais raros como a deficiência de piridoxina, riboflavina e proteína. Apesar de muitos nutrientes e co-fatores estarem envolvidos na manutenção da síntese normal de hemoglobina, a deficiência de ferro é a causa mais comum de anemia carencial no mundo, constituindo-se a carência nutricional de maior abrangência, afetando principalmente as crianças e as gestantes dos países em desenvolvimento. Com a realização deste trabalho, objetivou-se conhecer a prevalência de anemia ferropriva em adolescentes moradores da comunidade “Vila Princesa” – Lixão da cidade de Porto Velho – RO. A metodologia utilizada neste trabalho foi do tipo transversal descritivo e envolveu 48 adolescentes na faixa etária de 12 a 18 anos, de ambos os sexos. A coleta dos dados foi realizada por meio do emprego de questionário semi-estruturado, após os responsáveis terem assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Coletou-se dados referentes às condições sócio-econômica e ambiental, alimentares, sanitárias, aos níveis de hemoglobina e ao índice de massa corpórea – IMC. Verificou-se que 20 (42,55%) dos adolescentes de ambos os sexos apresentaram níveis de hemoglobina, inferior ao preconizado pela OMS, que considera anêmicos as adolescentes com níveis inferiores a <12 g/dl, e os adolescentes <12,5 g/dl. Dos 60,41% sujeitos que realizaram exame parasitológico de fezes (Método de Hoffan), 65,41% apresentaram parasitose intestinal (helmintos e/ou protozoários). Identificou-se 87,50% de adolescentes considerados eutróficos. Concluiu-se que a prevalência de anemia ferropriva e parasitose na comunidade estudada é elevada. Em relação às condições socioeconômicas dos adolescentes, verificou-se que esses indivíduos estão em completa vulnerabilidade e exclusão social. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The nutritional anemia results from the simple or combined deficiency of nutrients as iron, folic acid and vitamin B12, although is may caused also for others kind of factors such as pyridoxine, riboflavin and protein deficiency. Although several nutrients and co-factors have been involved in the normal synthesis of the hemoglobin, the iron deficiency is the most common cause of lack anemia in the world, constituting in the nutritional lack of major prevalence, affecting especially the children and pregnant of the developing countries. The objective of this study is to know the prevalence of iron deficiency in adolescent living en the community “Vila Princesa “ - the garbage dump in the city of Porto Velho - Rondônia (Brazil). The methodology used in this work was of the transverse kind and involved forty eight adolescent between the ages of 12 and 18 of both genders. The collection of data has been realized through a semi structured questionnare, after the Inform Consent Term has been signed by them. Data has been collected referring to the social – economic, environmental, food and, sanitary conditions, as well as levels of hemoglobin and mass corporal indicatior (IMC). It has been verified that 42.55% of adolescents of both sexes presented level of low hemoglobin preconised by the WHO which consider levels lower than < 12 g/dl and 12.5 g/dl as anemic levels in female and male adolescents, respectively. From 60,41% subjects of that realized parasitological exams (Hoffman method), 65.41% presented intestinal parasitosis (helminthes and/or protozoa). It has been identified that 87.50 % of adolescent were considered eutrophic. It has been concluded that the prevalence of iron deficiency anemia and parasitosis in the studied community is high . In relation the social economic conditions of the adolescents it has been verified that these individuals are in complete vulnerability and social exclusion.
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Estudo dos possíveis mecanismos da ação hipoglicemiante da pentoxifilina no modelo de diabetes Mellitus induzido por aloxano em ratos / Study of possible mechanisms of the hypoglycemic action of pentoxifylline on the model of diabetes Mellitus in rats induced alloxan

Garcia, Francisca Adilfa de Oliveira January 2012 (has links)
GARCIA, Francisca Adilfa de Oliveira. Estudo dos possíveis mecanismos de ação hipoglicemiante da pentoxifilina no modelo de diabetes Mellitus induzido por aloxano em ratos. 2012. 164 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-10-15T13:20:40Z No. of bitstreams: 1 2012_tese_faogarcia.pdf: 3124380 bytes, checksum: aa33347a85653dbedbe7dc2a98b49b01 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-10-15T13:27:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_tese_faogarcia.pdf: 3124380 bytes, checksum: aa33347a85653dbedbe7dc2a98b49b01 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-15T13:27:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_tese_faogarcia.pdf: 3124380 bytes, checksum: aa33347a85653dbedbe7dc2a98b49b01 (MD5) Previous issue date: 2012 / Pentoxifylline (PTX) is a non-selective inhibitor of phosphodiesterase with anti-inflammatory vascular and rheological properties. The drug can neutralize some of the changes seen in diabetes mellitus (DM), contributing to attenuate diabetes secondary complications as neuropathy, retinopathy and nephropathy. Considering PTX anti-inflammatory properties and the known involvement of inflammation with DM, we investigated its possible hypoglycemic and hypolipidemic effects in the model of alloxan-induced DM in rats. Pentoxifylline pilot studies in reduced plasma levels of glucose and triglycerides in animals with diabetes induced by alloxan at the doses of 5, 25, 50 and 100 mg/kg. Oral administration of the combination of PTX with glibenclamide (GLI), PTX5 + GLI2, caused significant reductions in plasma levels of glucose and triglycerides in the short and long term, indicating that the mechanism of action of PTX can be explained via K+ATP-dependent channels. The oral administration of the combination of pentoxifylline (PTX) with metformin (MET), PTX5+MET5, caused a reduction of only the long term hyperglycemia, suggesting that these two drugs do not share the same mechanism. PTX did not block the hyperglycemia induced by diazoxide (DZD), an antagonist of GLI, which inhibits insulin secretion by prolonging the opening time of the K+ATP-dependent-channel. This result suggests that other factors, in addition to the blockade of the K+ATP dependent channels, may be involved. The reduction in glycosylated hemoglobin (A1C), and fructosamine showed that treatment with the combination PTX5+GLI2 and PTX50, improved glycemia in the study, indicating that this drug can inhibit the development of macrovascular and microvascular injury resulting from DM. The PTX showed a marked anti-inflammatory effect, improving the general condition of rats subjected to acute inflammation models. PTX reduced significantly, the paw edema at doses of 50 and 100 mg / kg, However, the inflammatory profile in diabetic rats have a different pattern of that seen in non-diabetic rat, showing an amplification of the inflammatory process. We showed that the levels of TNF-α and IL-6 were significantly increased after the induction of paw edema in diabetic rats, but in the rats treated with PTX tissue levels of these cytokines were significantly lower, which indicating a clear anti-inflammatory action of PTX. PTX also showed a significant antioxidant effect reducing significantly the release of tissue and serum nitrite, acting favorably in the reduction of free radicals. The prolonged treatment with PTX was effective in maintaining the normal histological pattern of the pancreas, liver and kidneys in diabetic groups treated with PTX50 PTX5 + and GLI2, indicating a protective effect of PTX against alloxan-induced cytotoxicity. The hypoglycemic and hypotriglyceridemic effects of PTX, shown here, may correlate with its effect on oxidative stress and on low grade inflammation, making PTX an important candidate for the management of diabetes mellitus in the clinic. / A pentoxifilina (PTX) é um inibidor não-seletivo da fosfodiesterase, com ações antiinflamatórias vasculares e reológicas que podem neutralizar algumas das mudanças no diabetes mellitus (DM) que contribuem para amenizar os seus efeitos secundários como a neuropatia, a retinopatia e a nefropatia. Tendo em vista as propriedades antiinflamatórias da pentoxifilina e o envolvimento da inflamação com o DM, buscou-se investigar seus possíveis efeitos hipoglicemiante e hipolipemiante no modelo de DM induzido por aloxano em ratos. A pentoxifilina (PTX) em estudos pilotos apresentou efeito hipoglicemiante e reduziu os níveis de triglicerídeos em animais com diabetes induzidos por aloxano, nas doses 5, 25, 50 e 100 mg/Kg. A administração oral da associação de pentoxifilina (PTX) com glibenclamida (GLI), PTX5 + GLI2, causou reduções significativas nos níveis plasmáticos de glicose e triglicerídeos em curto e longo prazo, evidenciando que o mecanismo de ação da PTX pode ser explicado via canais de K+ATP-dependentes. A administração oral da associação de Pentoxifilina (PTX) com Metformina (MET), PTX5 + MET5, ocasionou uma redução da hiperglicemia apenas a longo prazo, sugerindo não compartilharem o mesmo mecanismo. A PTX não bloqueou a hiperglicemia induzida pelo Diazoxido (DZD), um antagonista da GLI, que inibe a secreção de insulina prolongando o tempo de abertura dos canais de K+ATP-dependentes, sugerindo que outros fatores, além do bloqueio de canais de K+-ATP dependentes, podem estar envolvidos. A redução nos valores de hemoglobina glicada (A1C) e de frutosamina mostraram que o tratamento com PTX50 e com a associação PTX5+GLI2 melhorou o controle glicêmico dos animais em estudo, indicando que esta droga pode inibir o desenvolvimento de lesões micro e macrovasculares advindas do DM. A PTX mostrou um marcante efeito antiinflamatório, melhorando o estado geral dos ratos em experimentação. Reduziu, de forma significativa, o edema de pata nas doses de 50 e 100 mg/Kg, todavia foi visto que o perfil inflamatório no rato diabético tem um padrão diferenciado do rato normal, evidenciando uma amplificação do processo inflamatório no rato diabético quando comparado ao rato normal. Foi visto ainda que os níveis de TNF-∝ e IL-6 aumentaram de modo significante após a indução do edema de pata nos ratos diabéticos, entretanto nos ratos tratados com PTX os níveis teciduais destas citocinas mostraram-se significativamente mais baixos, o que fala a favor de uma evidente ação antiinflamatória da PTX. A PTX mostrou também um importante efeito antioxidante reduzindo, de forma significativa, as liberações de nitrito tecidual e sérica, atuando favoravelmente na redução de radicais livres. O tratamento prolongado com PTX foi eficaz em manter o padrão normal do pâncreas, do fígado e dos rins nos grupos diabéticos tratados com PTX50 e com PTX5+GLI2, indicando uma ação protetora da PTX contra a citotoxicidade induzida pelo aloxano. Os efeitos hipoglicemiante e hipotrigliceridêmico da PTX, aqui demonstrados, podem está correlacionado com sua ação sobre o estresse oxidativo e sobre a low grade inflammation, o que torna a PTX um importante alvo terapêutico para o manejo do diabetes mellitus na clínica.
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Avaliação de marcadores associados à sintese de hemoglobina fetal em indivíduos com anemia falciforme e persistência hereditária da hemoglobina fetal

Santos, Nadja de Jesus Gonçalves dos January 2012 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-11-19T18:11:37Z No. of bitstreams: 1 Nadja de Jesus G. dos Santos. Hemoglobina fetal...pdf: 2812470 bytes, checksum: 55476e9f2f10311274d9f1a3382fda56 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-19T18:11:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nadja de Jesus G. dos Santos. Hemoglobina fetal...pdf: 2812470 bytes, checksum: 55476e9f2f10311274d9f1a3382fda56 (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / O estudo de marcadores associados à síntese de hemoglobina fetal (HbF) é de grande interesse científico, pois contribui para o entendimento dos mecanismos regulatórios dos genes envolvidos na síntese das cadeias globínicas gama, uma vez que esta Hb é importante na modulação genética da anemia falciforme (HbSS). O objetivo desse estudo foi investigar a influência de alterações em genes envolvidos na síntese de HbF e suas associações com marcadores laboratoriais e clínicos na HbSS e caracterizar o fenótipo e o genótipo de indivíduos com o perfil sugestivo de persistência hereditária de hemoglobina fetal (PHHF). Dessa forma, foi realizado um estudo de corte transversal, seguido de caso-controle com a casuística de 43 indivíduos HbSS com HbF> 3,0% e 3 indivíduos com perfil sugestivo de PHHF. O presente estudo foi aprovado pelo CEP-CpGM-Fiocruz. Os polimorfismos HBG2 -396/-391del, HBG2 SNP -369 C>G, HBG2 -309 A>G, HBG2 -157 T>C, HBG1 -499 T>A, HBG1 -369 C>G, HBG1 -271 C>T e HBG1-225/-222del foram investigados por sequenciamento automático de DNA; os haplótipos ligados ao gene da globina beta foram investigados por PCR-RFLP; os polimorfismos BCL11Ars766432, BCL11Ars6732518, OR51B5/6rs4910756, OR51B5/6rs7483122, HMIPrs11759553, HMIPrs35959442 foram investigados por PCR em tempo real; a talassemia alfa 23.7 Kb e as deleções PHHF-1, PHHF-2 e PHHF-4 por PCR. As análises hematológicas foram realizadas em contador automático de células, o perfil de hemoglobina foi confirmado por cromatografia líquida de alto desempenho e as dosagens bioquímicas foram investigadas por quimiluminescência. As concentrações de HbF foram associadas com HbS (p<0,0001), hematócrito (p=0,035), VCM (p=0,010), HCM (p=0,045), colesterol VLDL (p=0,044), ferro (p=0,001) e ferritina (p=0,042). Os polimorfismos estudados apresentaram associação com marcadores laboratoriais e clínicos no grupo estudado. O polimorfismo HBG1 -271 C>T foi associado com a concentração de HbF (p=0,027; RP=4,45; IC95%= 1,14 – 17,41) e ferro (p=0,0076); o HBG1 -499 T>A com as concentrações de glicose (p=0,007) e de alfa-1 antitripsina (p=0,008); o HBG1 -225/-222del com as concentrações de colesterol LDL (p=0,017); o HBG2 -396/-391del com as concentrações de HbS (p=0,017), creatinina (p=0,042) e bilirrubina p=0,030), sendo associado também ao quadro clínico mais grave da doença, com ocorrência frequente de crises vaso-oclusivas (p=0,046), litíase biliar (p=0,021) e o uso de hemoterápicos (p=0,009); o BCL11A rs766432 com a contagem de reticulócitos (p<0,0001) e a concentração de colesterol total (p=0,033); o BCL11Ars6736518 com concentração de glicose (p=0,049) e a contagem de eosinófilos (p=0,012); o HMIPrs35959442 com as concentrações de ferritina (p=0,035), creatinina (p=0,008) e VCM (p=0,022); o HMIPrs11759553 com as concentrações de ácido úrico (p=0,033) e ferritina (p=0,020); e os polimorfismos OR51B5/6rs7483122 e OR51B5/6 rs4910756 com as concentrações de creatinina (p=0,001). A análise multivariada mostrou associação do genótipo CAR/CAR com a concentração diminuída de HbF e o uso de hemoterápicos. A talassemia alfa 23.7 Kb apresentou efeito protetor, sendo associada com as concentrações de ALT (p=0,044), AST (p=0,039) e com a contagem de linfócitos (p=0,050). Os três casos associados ao fenótipo de PHHF não apresentaram alterações clínicas e laboratoriais significativas, inclusive o caso 3, que apresentou o genótipo HbSF. É importante salientar que esses indivíduos não eram portadores de nenhuma das formas de PHHF investigadas. Estudos adicionais devem ser conduzidos com o objetivo de validar os resultados encontrados nesse estudo e de esclarecer os possíveis mecanismos pelos quais os marcadores moleculares investigados interferem na modulação da síntese de HbF e se esses biomarcadores podem apresentar mecanismos diferenciados daqueles comumente investigado, uma vez que foram descritas associações com marcadores importantes para o acompanhamento clínico de indivíduos HbSS. / The study of markers associated with the fetal hemoglobin (HbF) synthesis is of great scientific interest, since it can contribute to understanding regulatory mechanisms of genes involved in the synthesis of globin chains, once that HbF participate in the genetic modulation of sickle cell anemia (HbSS). The aim of this study was to investigate the influence of changes in genes involved in the synthesis of HbF and their associations with clinical and laboratory markers in HbSS and characterize the phenotype and genotype of individuals with the profile suggestive of hereditary persistence of fetal hemoglobin (HPFH). Thus, we performed a cross-sectional study, followed by a case-control, in a group of 43 HbSS individuals with HbF> 3.0% and 3 individuals with a suggestive profile of HPFH. Polymorphisms HBG2 -396/-391del, the HBG2 SNP -369 C> G, HBG2 -309 A> G, HBG2 -157 T> C, HBG1 -499 T> A, HBG1 -369 C> G HBG1 the -271 C> T and HBG1-225/-222del were investigated by automated DNA sequencing; haplotypes linked to the beta globin gene were investigated by PCR-RFLP; single nucleotide polymorphisms of BCL11Ars766432, BCL11Ars6732518, OR51B5/6rs4910756, OR51B5/6rs7483122 , HMIPrs11759553, HMIPrs35959442 were investigated by real-time PCR, alpha thalassemia 2 with 3.7 Kb deletion and HPFH-1 , HPFH-2 and HPFH-4 deletions by PCR Hematological tests were performed in automatic cell counter, the profile of hemoglobin was confirmed by high performance liquid chromatography and biochemical analysis were investigated by immunochemistry assay method. Levels of HbF were associated with HbS (p <0.0001), hematocrit (p= 0.035), MVC (p= 0.010), MHC (p= 0.045), VLDL cholesterol (p= 0.044), iron (p= 0.001) and ferritin (p= 0.042). Polymorphisms were associated with clinical and laboratory markers in the studied group. The polymorphism HBG1 -271 C>T was associated with the concentration of HbF (p = 0.027, PR = 4.45, 95% CI 1.14 - 17.41) and iron (p= 0.0076); the HBG1 - 499 T> A was associated with the level of glucose (p= 0.007) and alpha-1 antitrypsin (p= 0.008); the HBG1 -225/-222del with LDL cholesterol concentrations (p= 0.017); the HBG2 - 396/-391del with Hb concentrations (p= 0.017), creatinine (p= 0.042) and bilirubin (p= 0.030), and also with a more severe clinical disease, with frequent occurrence of vaso-occlusive crises (p= 0.046), gallstones (p= 0.021) and the use of haemotherapic (p= 0.009); the BCL11A rs766432 with the reticulocyte count (p<0.0001) and the concentration of total cholesterol (p= 0.033) and BCL11Ars6736518 with the level of glucose (p= 0.049) and eosinophil count (p= 0.012); the HMIPrs35959442 with ferritin concentrations (p= 0.035), creatinina (p= 0.008 ) and MCV (p= 0.022), the HMIPrs11759553 with concentrations of uric acid (p= 0.033) and ferritin (p= 0.020); and the polymorphisms OR51B5/6rs7483122 and the OR51B5/6rs4910756 with creatinine concentrations (p= 0.001 ). Multivariate analysis pointed for the association of the genotype CAR / CAR with a decrease in HbF concentration with the use of blood therapy. The alpha thalassemia 2 with 3.7 Kb deletion showed a protective effect, being associated with concentrations of ALT (p= 0.044), AST (p= 0.039) and lymphocyte count (p= 0.050). The three cases associated with HPFH phenotype did not show significant association with clinical and laboratory data, including the case 3, that showed the genotype HbSF. It is noteworthy that these individuals were not classified in any described HPFH type investigated. Further studies should be conducted in order to validate results found in this work and to clarify the possible mechanisms by which those investigated molecular markers can interfere with the modulation of the HbF synthesis and if they have mechanisms differentiate from the ones commonly investigated, once that the present study described association with important biomarkers that have been used for monitoring individuals with HbSS.

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