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Avaliação socioeconômica, demográfica, parasitológica e hematológica de comunidades quilombolas do norte do Espírito Santo, Brasil.

BRAUER, A. M. N. W. 31 March 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:27:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9426_Dissertação de Mestrado - Alline Mikaele Nunes Wildemberg Brauer.pdf: 1479016 bytes, checksum: 211ecab2a55e9c0660946ed6fa06d592 (MD5) Previous issue date: 2017-03-31 / O Brasil é considerado o país, extra África, que apresenta o maior contingente de população negra. Contudo, ainda é possível observar, especialmente nas comunidades quilombolas, um cenário marcado pela marginalização socioeconômica e precárias condições de vida e saúde. O presente trabalho trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, com o objetivo de realizar uma avaliação socioeconômica, demográfica, parasitológica e hematológica dos moradores de comunidades quilombolas situadas na região Norte do Espírito Santo, Brasil. A avaliação socioeconômica e demográfica foi executada por unidade familiar, através da aplicação de um questionário baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Para investigação de parasitos intestinais utilizaram-se os métodos de sedimentação espontânea (HPJ) e Kato Katz. No inquérito hematológico foram realizados o hemograma completo, os testes de triagem e confirmatório de hemoglobinopatias (teste de resistência osmótica, eletroforese alcalina em acetato de celulose e cromatografia líquida de alta eficiência). Os resultados obtidos foram avaliados através de ferramentas da estatística descritiva e inferencial, utilizando-se para tanto testes de qui-quadrado de Pearson e análise de regressão de Poisson, adotando o intervalo de confiança 95% (p<0,05). Observou-se que dos 76 chefes de família entrevistados, 90,79% (n=69) possuem água canalizada na residência e 72,37% (n=55) informaram que a origem da água utilizada por eles é de poço ou de nascente. Além disso, 98,68% (n=75) referiram ter banheiro no domicílio, sendo que destes, 90,67% (n=68) relataram ter como escoadouro a fossa rudimentar e 63,16% (n=48) alegaram que o lixo gerado é enterrado ou queimado. Em relação a saúde geral da população, 78,94% (n=60) informaram ter acesso a serviços de saúde pública e 64,47% (n=49) referiram já ter tido doenças parasitárias, sendo que 63,15% (n=48) alegaram conhecer como são transmitidas. Por outro lado, 92,10% (n=70) informaram que não sabem se são portadores da anemia falciforme ou do traço falcêmico e 94,73% (n=72) desconhecem como são adquiridos. Os exames parasitológicos apresentaram resultados positivos em 48% (n=72) do total de amostras analisadas (150), sendo que 25% (n=18) dessas amostras apresentaram dois ou mais parasitos. O parasito mais frequente foi o Ascaris lumbricoides (19,4%, n=14). Entre os comensais a Entamoeba coli (55,6%, n=40), seguido da Endolimax nana (16,7%, n=12). Considerando a avaliação hematológica, das 192 amostras analisadas, observou-se uma frequência de 13,54% (n=26) de indivíduos portadores de anemia, sendo 80,77% (n=21) de gravidade leve. Houve predomínio da anemia normocrômica (92,31%, n=24) e normocítica (73,07%, n=19). Já em relação às hemoglobinopatias 9,37% (n=18) dos indivíduos apresentaram hemoglobinas variantes confirmadas por cromatografia líquida de alta eficiência, observando-se a presença de heterozigose para Hb AS em 6,77% (n=13) e para Hb AC em 2,60% (n=5). Os resultados sugerem a existência de precárias condições socioeconômicas nas comunidades quilombolas do norte do Espírito Santo e indicam a necessidade de se implementar medidas de saúde pública visando reduzir, prevenir e tratar as parasitoses intestinais. A prevalência considerável de hemoglobinas variantes na região e o desconhecimento sobre esse assunto demonstram a importância de capacitar profissionais de saúde para atender portadores de hemoglobinopatias, principalmente atuando no aconselhamento genético.
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Polimorfismos no gene KLOTHO e hemoglobinopatia SC (HBB glu6val e glu6lys): associação com subfenótipos da doença

Pacheco, Ana Paula Almeida de Souza January 2013 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2014-02-26T19:06:42Z No. of bitstreams: 1 Ana Paula Almaieda de Sousa Pacheco.Polimorfismo....pdf: 1010282 bytes, checksum: f4a4e5b7a1d104836ad86d4461a78dd5 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-26T19:06:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Paula Almaieda de Sousa Pacheco.Polimorfismo....pdf: 1010282 bytes, checksum: f4a4e5b7a1d104836ad86d4461a78dd5 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Salvador, BA, Brasil / A variabilidade clínica descrita na doença falciforme (DF) tem sido associada ao efeito epistático de vários genes, a exemplo do gene Klotho (Kl), cujos polimorfismos interferem na regulação de canais de potássio (K+), cálcio (Ca2+) e fósforo, na expressão de vitamina D (VitD) e paratormônio (PTH), e na supressão do estresse oxidativo. Com isto, o presente estudo teve por objetivos investigar a frequência de SNPs no Kl em indivíduos com hemoglobinopatia SC (HbSC), associando-os a marcadores de gravidade e subfenótipos da doença e investigar associações entre os níveis de K+, Ca2+, fósforo, VitD e PTH com tais marcadores de gravidade. Foi desenvolvido um estudo de corte transversal com 113 indivíduos com HbSC provenientes da Fundação HEMOBA, Salvador-Ba. As análises hematológicas foram realizadas em contador eletrônico de células; o perfil de hemoglobinas foi confirmado pela cromatografia líquida de alto desempenho; os marcadores lipídicos, de hemólise, de função hepática e renal, Ca2+ e fósforo foram avaliados por método colorimétrico, assim como o K+, por eletrodo de íon seletivo; as concentrações de VitD e PTH foram investigadas por quimioluminescência e de anti-estreptolisina-O (ASLO) e proteína C reativa (PCRe) por nefelometria; os SNPs no Kl (rs1207568, rs9527025, rs564481 e rs648202) foram genotipados pelo ensaio de discriminação alélica pelo sistema TaqMan; os haplótipos dos genes da globina beta foram investigados pela reação da polimerase em cadeia - com restrição dos fragmentos com endonucleases de restrição (PCR-RFLP). Os dados clínicos foram coletados em prontuários médicos. O SNP rs1207568 foi associado à ocorrência de infecções (P=0,0170) e a níveis séricos elevados de albumina (P=0,0370), o SNP rs648202 foi associado ao uso de medicações (P=0,0208) e o SNP rs9527025 a níveis elevados de fósforo e bilirrubina direta (BD) (P=0,0044 e P=0,0092, respectivamente). O K+ foi positivamente correlacionado com os leucócitos (r=0,2916, P=0,0034), linfócitos típicos (r=0,2644, P=0,0082), monócitos (r=0,2370, P=0,0182), plaquetas (r=0,4889, P<0,0001), colesterol total (r=0,2521, P=0,0118), colesterol LDL (Col-LDL) (r=0,2953, P=0,0030), fósforo (r=0,2447, P=0,0277), proteínas totais (PTs) (r=0,2415, P=0,0160), ferritina (r=0,2263, P=0,0283), PCRe (r=0,2369, P=0,0222) e HbS (r=0,2474, P=0,0135). O K+ teve correlação negativa com hemácias (r=-0,2076, P=0,0392) e Hb fetal (r=-0,2328, P=0,0204). O Ca2+ apresentou correlação positiva com PTs (r=0,2991, P=0,0028) e albumina (r=0,3242, P=0,0011) e negativa com o ASLO (r=-0,2216, P=0,0309). O fósforo foi negativamente correlacionado com Hb (r=-0,3083, P=0,0051), hematócrito (r=-0,2610, P=0,0186), bilirrubina indireta (r=-0,2685, P=0,0154) e creatinina (r=-0,3844, P=0,0004). Houve correlação positiva entre fósforo e eosinófilos (r=0,4383, P<0,0001), linfócitos típicos (r=0,2560, P=0,0211), plaquetas (r=0,3598, P=0,0010), as transaminases AST (r=0,3088, P=0,0050) e ALT (r=0,2203, P=0,0481) e com a fosfatase alcalina (r=0,5185, P<0,0001). A VitD foi correlacionada negativamente com ferro (r=-0,3459, P=0,0006), volume corpuscular médio (r=-0,2071, P=0,0441), BD (r=-0,2629, P=0,0101) e PTH (r=-0,3689, P=0,0004), e positivamente com reticulócitos (r=0,2361, P=0,0220), linfócitos típicos (r=0,2306, P=0,0245) e PCRe (r=0,2113, P=0,0420). O PTH teve correlação negativa com leucócitos (r=-0,2618, P=0,0143), linfócitos típicos (r=-0,2966, P=0,0053), monócitos (r=-0,2723, P=0,0107), colesterol total (r=-0,2282, P=0,0335), Col-LDL (r=-0,2470, P=0,0211), BD (r=- 0,2462, P=0,0443) e AST (r=-0,2274, P=0,0342). Neste estudo, o K+, fósforo, VitD, PTH e 8 os SNPs no Kl se mostraram úteis para a avaliação da gravidade clínica em indivíduos com HbSC. / The clinical variability described in sickle cell disease (SCD) has been linked to epistatic effect of various genes, such as Klotho (Kl), whose polymorphisms affect the potassium (K+), calcium (Ca2+) and phosphorus channels regulation, the vitamin D (VitD) and parathyroid hormone (PTH) expression, and oxidative stress suppression. With this, the present study aims to investigate the Kl SNPs frequency in hemoglobinopathy SC (HbSC) individuals, associating them with markers of severity and disease sub-phenotypes, and to investigate associations between K+, Ca2+, phosphorus, VitD and PTH levels with such gravity markers. We developed a cross-sectional study of 113 individuals with HbSC from HEMOBA Foundation, Salvador - Ba. The hematological values were determined in electronic cell counter; the hemoglobin (Hb) profile were confirmed by high performance liquid chromatography; the lipid, hemolysis, liver and kidney markers, Ca2+ and phosphorus were evaluated by colorimetric method, as well as the K+ by ion selective electrode; the VitD and PTH concentrations were investigated by chemiluminescence and the anti-streptolysin O (ASO) and C-reactive protein (PCRe) by nephelometry; the Kl SNPs (rs1207568, rs9527025, rs564481 and rs648202) were genotyped by allelic discrimination assay by TaqMan system for genotyping; the beta globin genes haplotypes were investigated by polymerase chain reaction - restriction fragment length polimorphism (PCR-RFLP). Clinical data were collected from medical records. The SNP rs1207568 was associated with the infection occurrence (P=0.0170) and raised serum albumin levels (P=0.0370), the SNP rs648202 was associated with the medications use (P=0.0208) and the SNP rs9527025 with raised direct bilirubin (BD) and phosphorus levels (P=0.0044 and P=0.0092, respectively). The K+ was positively correlated with leukocytes (r=0.2916, P=0.0034), typical lymphocytes (r=0.2644, P=0.0082), monocytes (r=0.2370, P=0,0182), platelets (r=0.4889, P<0.0001), total cholesterol (r=0.2521, P=0.0118), LDL cholesterol (Col-LDL) (r=0.2953, P=0.0030), phosphorus (r=0.2447, P=0.0277), total proteins (PTs) (r=0.2415, P=0.0160), ferritin (r=0.2263, P=0.0283), PCRe (r=0.2369, P=0.0222) and Hb (r=0.2474, P=0.0135). The K+ had a negative correlation with red blood cells (r=-0.2076, P=0.0392) and fetal Hb (r=-0.2328, P=0.0204). The Ca2+ was positively correlated with PTs (r=0.2991, P=0.0028) and albumin (r=0.3242, P=0.0011) and negatively with the ASO (r=-0.2216, P=0,0309). The phosphorus was negatively correlated with Hb (r=-0.3083, P=0.0051), hematocrit (r=-0.2610, P=0.0186), indirect bilirubin (r=- 0.2685, P=0.0154) and creatinine (r=-0.3844, P=0.0004). There was a positive correlation between phosphorus and eosinophils (r=0.4383, P<0.0001), typical lymphocytes (r=0.2560, P=0.0211), platelet count (r=0.3598, P=0.0010), the transaminases AST (r=0.3088, P=0.0050) and ALT (r=0.2203, P=0.0481) and with the alkaline phosphatase (r=0.5185, P<0.0001). The VitD was negatively correlated with iron (r=-0.3459, P=0.0006), mean corpuscular volume (r=-0.2071, P=0.0441), BD (r=-0.2629, P=0.0101) and PTH (r=-0.3689, P=0.0004), and positively with reticulocytes (r=0.2361, P=0.0220), typical lymphocytes (r=0.2306, P=0.0245) and PCRe (r=0.2113, P=0.0420). The PTH had a negative correlation with leukocytes (r=-0.2618, P=0.0143), typical lymphocytes (r=-0.2966, P=0.0053), monocytes (r=-0.2723, P=0.0107) and total cholesterol (r=-0.2282, P=0.0335), Col-LDL (r=- 0.2470, P=0.0211), BD (r=-0.2462, P=0.0443) and AST (r=-0.2274, P=0.0342). In this study, 10 the K+, phosphorus, VitD, PTH and the Kl SNPs evaluated proved useful parameter for evaluating the clinical severity in individuals with HbSC.
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AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE TALASSEMIA ALFA EM UMA POPULAÇÃO COM ANEMIA MICROCÍTICA E HIPOCRÔMICA.

Mesquita, Mauro Meira de 21 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:55:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MAURO MEIRA DE MESQUITA.pdf: 567130 bytes, checksum: a5842fd82ed441f4210a5dd4fb939e9a (MD5) Previous issue date: 2006-12-21 / Among genetically determined diseases, hereditary anemias are the most common, and are frequent among the Brazilian population (WHO, 1982). This is because of the mixing of races that occurred since the begining of the Brazilian set up, disseminating genes that determine hemoglobin disorders (Naoum, 1997b). Alphathalassemia is a hereditary disease due to the deficient synthesis of the alpha chains, causing an excess of beta chains, which then form tetramers known as hemoglobin H (Bonini-Domingos et al, 2003). Major thalassemias can be ruled out easily, however minor thalassemias can be easily confused with anemia due to iron deficiency. Minor thalassemias do not respond to iron supplements because their cause is genetic (Cunningham & Rising, 1977). We have evaluated individuals with hypocromic microcytic anemia by using specific lab tests, in order to identify the possible hemoglobin disorders associated. We have evaluated 201 samples from 141 female and 60 male individuals, ranging from 1 to 65 years of age. We have applied the following lab tests: acid and alkaline hemoglobin electrophoresis, serum protein electrophoresis, osmotic resistance test to 0,36% saline, detection of hemoglobin H, sickling cell test and High Performance Liquid Chromatography (HPLC). Our results showed that 145 individuals (72%) had normal hemoglobin profile, while 56 individuals (27,9%) showed some hemoglobin abnormality. Twenty-seven out of 56 individuals (13,4%) showed alpha-thalassemia, 9 (4,5%) showed beta-thalassemia, 13 (6,6%) had sickle cell trait, 6 (3%) had hemoglobin C and only 1 had mixed features combining alpha-thalassemia and sickle cell trait. Hemoglobin diseases are of genetic causes and are universally distributed, and the World Health Organization (WHO), since 1982, is calling the attention so that the detection of the major forms of these diseases are diagnosed and treated. It is also recommended a demographic survey in order to determine the prevalence of hemoglobin disorders to identify sick individuals, as well as is to illustrate them about their problem (WHO, 1982). The results of these actions implicate in better quality of life and also provide enough knowledge so that individuals harboring hemoglobin disorders may plan their lives and avoid transmitting their phenotypes to their descendants (Naoum, 1987b). Therefore it becomes clear that hereditary anemias are a problem to public health and the genetic counseling must be done responsibly and by trained professionals to ensure that the final goal of a better quality of life to the patients and their relatives will be achieved. / As anemias hereditárias são as mais comuns das doenças determinadas geneticamente e são freqüentes na população brasileira (WHO, 1982). A razão para isso se deve ao processo de miscigenação ocorrido desde o inicio do povoamento e colonização do Brasil, e consequentemente da dispersão dos genes anormais que determinam doenças como as hemoglobinopatias (Naoum, 1997b). A talassemia alfa é uma doença hereditária resultante da síntese deficiente de cadeias alfa, provocando um excesso relativo de cadeias beta, que formam tetrâmeros identificados como hemoglobina H (Bonini-Domingos et al, 2003). Apesar das formas graves das talassemias serem diagnosticadas facilmente, as formas com pequena deleção gênica podem ser interpretadas e tratadas como anemia ferropríva. As talassemias não respondem ao tratamento medicamentoso por sua etiologia ser de origem genética (Cunningham & Rising, 1977). Por meio de resultados de testes laboratoriais obtidos, avaliamos indivíduos que apresentaram hematimetria compatível com anemia microcítica e hipocrômica, no intuito de demonstrar que esta situação pode ter variadas causas. Foram avaliadas 201 amostras de pacientes entre 1 e 65 anos, sendo 141 do sexo feminino e 60 do sexo masculino. Os testes laboratoriais aplicados foram: eletroforese de hemoglobina ácida e alcalina; teste de resistência osmótica à solução salina 0,36%; pesquisa intraeritrocitária de hemoglobina H; teste de falcização das hemácias e cromatografia líquida de alta performance (HPLC). Os resultados mostraram que 145 indivíduos (72%), apresentaram perfil hemoglobínico normal, enquanto 56 indivíduos (27,9%) apresentaram algum tipo de hemoglobina anormal. Destes, 27 indivíduos (13,4%) são compatíveis com talassemia alfa, 9 (4,5%) com talassemia beta, 13 (6,5%) positivos para traço falciforme, 6 pacientes (3%) com descrição de hemoglobinopatia C e apenas 1 apresentou interação entre talassemia alfa e heterozigose para falcemia. As hemoglobinopatias são alterações genéticas com ampla distribuição mundial, e a Organização Mundial de Saúde, desde 1982, alerta para a mobilização dos setores de saúde na detecção de formas mais graves dos indivíduos com anemia hereditária. Também é recomendado o levantamento populacional da prevalência das hemoglobinopatias para identificar portadores, na intenção de esclarecer e conscientizá-los (WHO, 1982). O resultado destas ações implica na melhoria da qualidade de vida dos afetados e também lhes dá subsídios para decidir a respeito de sua prole, evitando problemas de saúde a seus descendentes. (Naoum, 1987b). Com isso fica evidente que as anemias hereditárias são um problema para a saúde pública, e o aconselhamento genético desta população deve ser feito de maneira responsável e por pessoas preparadas, para que o efeito destes trabalhos traga melhoria na vida dos portadores e de suas famílias.
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Modulação pelo haplótipo Bantu da resposta ao uso de hidroxiureia em anemia falciforme /

Okumura, Jéssika Viviani. January 2013 (has links)
Orientador: Claudia Regina Bonini-Domingos / Banca: Nicola Amanda Conran Zorzetto / Banca: Maria Stella Figueiredo / Resumo: A anemia falciforme (AF) apresenta processos fisiopatológicos complexos que dificultam o tratamento e culminam no desenvolvimento de manifestações clínicas diversificadas, as quais são moduladas por marcadores genéticos, como os haplótipos da globina beta S (β S ), e bioquímicos como glicoproteínas plasmáticas detoxificadoras: haptoglobina (Hp) e a hemopexina (Hpx) que formam complexos com a Hb e grupo heme livres, respectivamente, garantindo efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, e a eritropoetina (Epo) que repõe os eritrócitos em resposta à hemólise, por exemplo. Desta forma, o objetivo do trabalho foi verificar, em portadores da AF, a influência do haplótipo Bantu sobre o tratamento com hidroxiuréia (HU) por meio da análise de marcadores de estresse oxidativo e eritrogênico, correlacionando-os com parâmetros hematimétricos e níveis de hemoglobina fetal (Hb F). Para isso, o grupo amostral (67 portadores da AF), foi dividido em três subgrupos: 25 (37,3%) homozigotos para o haplótipo Bantu (Bantu/Bantu), 26 (38,8%) heterozigotos para o haplótipo Bantu (Bantu/_) e 16 (23,0%) sem o haplótipo Bantu (_/_). Todos sob uso de HU há pelo menos 300 dias, sem transfusão sanguínea há 120 dias e adultos independentes do gênero. A confirmação da homozigose para Hb S e dos haplótipos β S , foi realizada por PCR-RFLP; os níveis de peroxidação lipídica (TBARS) foram avaliados por método espectrofotométrico e as glicoproteínas plasmáticas (Epo, Hp e Hpx) por ensaio imunoenzimático. Os parâmetros hematológicos foram fornecidos pelo HEMORIO. A média de Hb F no grupo amostral foi de 12,1% e não diferiu entre os subgrupos (p=0,55), porém o Bantu/_ apresentou acréscimo na média sendo o Benin o segundo haplótipo mais frequente. Os valores médios de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Sickle cell anemia (SCA) presents complex pathophysiological processes that complicate the treatment and culminate in development of diverse clinical manifestations, which are modulated by genetic markers, such as beta-S globin haplotype (β S ), and biochemical, such as plasmatic glycoproteins with action to detoxify: haptoglobin (Hp) and hemopexin (Hpx), which form complexes with free Hb and heme, respectively, providing antioxidant and anti-inflammatory effects, and erythropoietin (Epo), that restores the erythrocytes in response to hemolysis, for example. Thus, the aim of this study was to determine, in patients with SCA, the influence of Bantu haplotype in treatment with hydroxyurea (HU), by analysis of oxidative stress and erythrogenic markers, correlating them with hematological parameters and levels of fetal hemoglobin (Hb F). For this, the sample group (67 SCA patients), was divided into three subgroups: 25 (37.3%) were homozygous for the Bantu haplotypes (Bantu/Bantu), 26 (38.8%) heterozygous for the Bantu haplotype (Bantu/_) and 16 (23.0%) without the Bantu haplotype (_/_). The sample group was under use of HU for at least 300 days, without blood transfusion for 120 days and were all adults independent of the genus. The confirmation of homozygous Hb S and β S haplotypes was performed by PCR-RFLP; levels of lipid peroxidation (TBARS) were measured by the spectrophotometric method and plasmatic glycoproteins (Epo, Hp and Hpx) by enzyme immunoassay. Hematological parameters were provided by HEMORIO. The average of Hb F in the sample group was 12.1% and did not differ between the groups (p = 0.55), but the Bantu/_ showed an increase in the average, being Benin the second most frequent haplotype. The average values of Epo, Hp and Hpx did not differ between the subgroups, indicating... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Polimorfismo XmnI e haplótipos do gene beta globina e suas relações com os níveis de hemoglobina Fetal em beta talassemia /

Chinelato, Isabela Sandrin. January 2014 (has links)
Orientador: Claudia Regina Bonini Domingos São José do Rio Preto - SP 2014 / Banca: Flávia Cristina Rodrigues Lisoni / Banca: Isabeth da Fonseca Estevão / Resumo: As talassemias do tipo beta são afecções genéticas frequentes na população mundial e seus portadores podem apresentar elevação nos níveis de hemoglobina A2 (Hb A2) e hemoglobina fetal (Hb F). As mutações presentes nos indivíduos podem estar associadas a diferentes haplótipos do grupamento da β-globina. Os objetivos do trabalho consistiram em investigar as frequências do polimorfismo XmnI (-158 CT) e do padrão de haplótipos da β-globina em indivíduos heterozigotos e homozigotos para a beta talassemia, relacioná-las com os níveis de Hb F, e compará-las com indivíduos sem hemoglobinopatias. Foram analisadas 150 amostras de indivíduos beta talassêmicos heterozigotos; 22 de indivíduos homozigotos e 150 de indivíduos sem hemoglobinopatias (grupo controle). Todas as amostras foram submetidas aos testes clássicos de diagnóstico de hemoglobinopatias e à análises moleculares por PCR Alelo Específico (PCR-AE) para confirmação da mutação de beta talassemia, e PCR para polimorfismos de comprimento de fragmentos de restrição (PCR-RFLP) para a identificação do polimorfismo XmnI e dos sítios de haplótipos da β-globina. Os testes estatísticos foram realizados com o software STATISTICA 8.0 e Haploview 4.2. Nos indivíduos beta talassêmicos heterozigotos, a mutação CD39 foi a mais frequente (62%) e nos homozigotos, a IVS-I-6 (22%). Foi observada diferença significativa nos níveis de Hb F entre os indivíduos que possuem mutações ainda não identificadas, em relação aos que possuem a mutação IVS-I-110 (p<0,05), no grupo de heterozigotos. A presença do polimorfismo XmnI foi observada em todos os grupos estudados, porém, somente para os indivíduos com talassemia beta heterozigota houve diferença estatística em relação aos níveis aumentados de Hb F (p=0,007). Nos três grupos foram observados os padrões típicos de haplótipos I, II, IV, VI, VII e IX. Para os indivíduos com beta talassemia ... / Abstract: The beta thalassemia are frequent genetic disorders and sufferers may have increased levels of hemoglobin A2 (Hb A2) and fetal hemoglobin (Hb F). The mutations present in individuals may be associated with different haplotypes of β-globin grouping. The objectives of this study consisted in investigating the frequencies of the XmnI polymorphism (-158 CT) and the pattern of the β-globin haplotypes in heterozygous and homozygous individuals for beta thalassemia, relate them to the levels of Hb F, and compare them with individuals without hemoglobinopathies. We analyzed 150 samples from heterozygous individuals with beta thalassemia, 22 homozygous and 150 individuals without hemoglobinopathies (control group). All samples were tested for classical hemoglobinopathies diagnosis and molecular analyzes Allele Specific PCR (AE-PCR) to confirm the mutation of beta thalassemia and PCR length polymorphism restriction fragment (PCR-RFLP) for identification of the polymorphism XmnI and sites of the β-globin haplotypes. Statistical tests were performed using STATISTICA 8.0 and Haploview 4.2 software. In beta thalassemia heterozygous individuals, mutation CD39 was the most common (62%) and in homozygous was the IVS-I-6 (22 %). We observed a significant difference in the levels of Hb F among the unidentified mutations and IVS-I-110 (p<0.05) in heterozygous individuals. The presence of the XmnI polymorphism was observed in all groups, but only heterozygous individuals for beta thalassemia was statistical difference in relation to increased levels of Hb F (p = 0.007). In the three groups were observed haplotype patterns I, II, IV, VI, VII and IX. For individuals heterozygous to beta thalassemia, the patterns II (24.3 %) and VII (32 %) were the most frequent, for individuals with beta thalassemia homozygous, the patterns I (29.5 %) and VII (38.6 %) and individuals without hemoglobinopathies, the patterns I (31%) and VII (28.3%). There was ... / Mestre
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Modulação pelo haplótipo Bantu da resposta ao uso de hidroxiureia em anemia falciforme

Okumura, Jéssika Viviani [UNESP] 28 February 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-02-28Bitstream added on 2014-06-13T20:14:36Z : No. of bitstreams: 1 okumura_jv_me_sjrp.pdf: 696529 bytes, checksum: 2a0827bc29bf32b706302f69645cb405 (MD5) / A anemia falciforme (AF) apresenta processos fisiopatológicos complexos que dificultam o tratamento e culminam no desenvolvimento de manifestações clínicas diversificadas, as quais são moduladas por marcadores genéticos, como os haplótipos da globina beta S (β S ), e bioquímicos como glicoproteínas plasmáticas detoxificadoras: haptoglobina (Hp) e a hemopexina (Hpx) que formam complexos com a Hb e grupo heme livres, respectivamente, garantindo efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, e a eritropoetina (Epo) que repõe os eritrócitos em resposta à hemólise, por exemplo. Desta forma, o objetivo do trabalho foi verificar, em portadores da AF, a influência do haplótipo Bantu sobre o tratamento com hidroxiuréia (HU) por meio da análise de marcadores de estresse oxidativo e eritrogênico, correlacionando-os com parâmetros hematimétricos e níveis de hemoglobina fetal (Hb F). Para isso, o grupo amostral (67 portadores da AF), foi dividido em três subgrupos: 25 (37,3%) homozigotos para o haplótipo Bantu (Bantu/Bantu), 26 (38,8%) heterozigotos para o haplótipo Bantu (Bantu/_) e 16 (23,0%) sem o haplótipo Bantu (_/_). Todos sob uso de HU há pelo menos 300 dias, sem transfusão sanguínea há 120 dias e adultos independentes do gênero. A confirmação da homozigose para Hb S e dos haplótipos β S , foi realizada por PCR-RFLP; os níveis de peroxidação lipídica (TBARS) foram avaliados por método espectrofotométrico e as glicoproteínas plasmáticas (Epo, Hp e Hpx) por ensaio imunoenzimático. Os parâmetros hematológicos foram fornecidos pelo HEMORIO. A média de Hb F no grupo amostral foi de 12,1% e não diferiu entre os subgrupos (p=0,55), porém o Bantu/_ apresentou acréscimo na média sendo o Benin o segundo haplótipo mais frequente. Os valores médios de... / Sickle cell anemia (SCA) presents complex pathophysiological processes that complicate the treatment and culminate in development of diverse clinical manifestations, which are modulated by genetic markers, such as beta-S globin haplotype (β S ), and biochemical, such as plasmatic glycoproteins with action to detoxify: haptoglobin (Hp) and hemopexin (Hpx), which form complexes with free Hb and heme, respectively, providing antioxidant and anti-inflammatory effects, and erythropoietin (Epo), that restores the erythrocytes in response to hemolysis, for example. Thus, the aim of this study was to determine, in patients with SCA, the influence of Bantu haplotype in treatment with hydroxyurea (HU), by analysis of oxidative stress and erythrogenic markers, correlating them with hematological parameters and levels of fetal hemoglobin (Hb F). For this, the sample group (67 SCA patients), was divided into three subgroups: 25 (37.3%) were homozygous for the Bantu haplotypes (Bantu/Bantu), 26 (38.8%) heterozygous for the Bantu haplotype (Bantu/_) and 16 (23.0%) without the Bantu haplotype (_/_). The sample group was under use of HU for at least 300 days, without blood transfusion for 120 days and were all adults independent of the genus. The confirmation of homozygous Hb S and β S haplotypes was performed by PCR-RFLP; levels of lipid peroxidation (TBARS) were measured by the spectrophotometric method and plasmatic glycoproteins (Epo, Hp and Hpx) by enzyme immunoassay. Hematological parameters were provided by HEMORIO. The average of Hb F in the sample group was 12.1% and did not differ between the groups (p = 0.55), but the Bantu/_ showed an increase in the average, being Benin the second most frequent haplotype. The average values of Epo, Hp and Hpx did not differ between the subgroups, indicating... (Complete abstract click electronic access below)
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Polimorfismo XmnI e haplótipos do gene beta globina e suas relações com os níveis de hemoglobina Fetal em beta talassemia

Chinelato, Isabela Sandrin [UNESP] 17 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-11-10T11:09:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-17Bitstream added on 2014-11-10T11:57:53Z : No. of bitstreams: 1 000790770_20150217.pdf: 705337 bytes, checksum: 76b2351a6e2dbcbb447e928581f178da (MD5) Bitstreams deleted on 2015-02-18T15:02:19Z: 000790770_20150217.pdf,Bitstream added on 2015-02-18T15:02:50Z : No. of bitstreams: 1 000790770.pdf: 1719832 bytes, checksum: 2e325f95cdb92f6b81892ae8e36726eb (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As talassemias do tipo beta são afecções genéticas frequentes na população mundial e seus portadores podem apresentar elevação nos níveis de hemoglobina A2 (Hb A2) e hemoglobina fetal (Hb F). As mutações presentes nos indivíduos podem estar associadas a diferentes haplótipos do grupamento da β-globina. Os objetivos do trabalho consistiram em investigar as frequências do polimorfismo XmnI (-158 CT) e do padrão de haplótipos da β-globina em indivíduos heterozigotos e homozigotos para a beta talassemia, relacioná-las com os níveis de Hb F, e compará-las com indivíduos sem hemoglobinopatias. Foram analisadas 150 amostras de indivíduos beta talassêmicos heterozigotos; 22 de indivíduos homozigotos e 150 de indivíduos sem hemoglobinopatias (grupo controle). Todas as amostras foram submetidas aos testes clássicos de diagnóstico de hemoglobinopatias e à análises moleculares por PCR Alelo Específico (PCR-AE) para confirmação da mutação de beta talassemia, e PCR para polimorfismos de comprimento de fragmentos de restrição (PCR-RFLP) para a identificação do polimorfismo XmnI e dos sítios de haplótipos da β-globina. Os testes estatísticos foram realizados com o software STATISTICA 8.0 e Haploview 4.2. Nos indivíduos beta talassêmicos heterozigotos, a mutação CD39 foi a mais frequente (62%) e nos homozigotos, a IVS-I-6 (22%). Foi observada diferença significativa nos níveis de Hb F entre os indivíduos que possuem mutações ainda não identificadas, em relação aos que possuem a mutação IVS-I-110 (p<0,05), no grupo de heterozigotos. A presença do polimorfismo XmnI foi observada em todos os grupos estudados, porém, somente para os indivíduos com talassemia beta heterozigota houve diferença estatística em relação aos níveis aumentados de Hb F (p=0,007). Nos três grupos foram observados os padrões típicos de haplótipos I, II, IV, VI, VII e IX. Para os indivíduos com beta talassemia ... / The beta thalassemia are frequent genetic disorders and sufferers may have increased levels of hemoglobin A2 (Hb A2) and fetal hemoglobin (Hb F). The mutations present in individuals may be associated with different haplotypes of β–globin grouping. The objectives of this study consisted in investigating the frequencies of the XmnI polymorphism (-158 CT) and the pattern of the β-globin haplotypes in heterozygous and homozygous individuals for beta thalassemia, relate them to the levels of Hb F, and compare them with individuals without hemoglobinopathies. We analyzed 150 samples from heterozygous individuals with beta thalassemia, 22 homozygous and 150 individuals without hemoglobinopathies (control group). All samples were tested for classical hemoglobinopathies diagnosis and molecular analyzes Allele Specific PCR (AE-PCR) to confirm the mutation of beta thalassemia and PCR length polymorphism restriction fragment (PCR-RFLP) for identification of the polymorphism XmnI and sites of the β-globin haplotypes. Statistical tests were performed using STATISTICA 8.0 and Haploview 4.2 software. In beta thalassemia heterozygous individuals, mutation CD39 was the most common (62%) and in homozygous was the IVS-I-6 (22 %). We observed a significant difference in the levels of Hb F among the unidentified mutations and IVS-I-110 (p<0.05) in heterozygous individuals. The presence of the XmnI polymorphism was observed in all groups, but only heterozygous individuals for beta thalassemia was statistical difference in relation to increased levels of Hb F (p = 0.007). In the three groups were observed haplotype patterns I, II, IV, VI, VII and IX. For individuals heterozygous to beta thalassemia, the patterns II (24.3 %) and VII (32 %) were the most frequent, for individuals with beta thalassemia homozygous, the patterns I (29.5 %) and VII (38.6 %) and individuals without hemoglobinopathies, the patterns I (31%) and VII (28.3%). There was ...
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Mineração de dados em triagem neonatal de hemoglobinopatias /

Melo, Luciane Moreno Storti de. January 2006 (has links)
Orientador: Claudia Regina Bonini Domingos / Banca: Paulo Peitl Júnior / Banca: Carlos Roberto Valêncio / Resumo: Nos anos de 1997 a 2002 foi desenvolvido um programa de triagem de hemoglobinopatias pelo Laboratório de Hemoglobinas e Genética das Doenças Hematológicas - LHGDH, UNESP, com 5976 neonatos nascidos no Hospital de Base de São José do Rio Preto. O montante de dados gerados em todas as fases dos seis anos de programa constitui uma fonte de informações, que armazenadas em banco de dados, permitem a análise por métodos computacionais na tentativa de estabelecer comportamentos, tendências e padrões, objetivando dessa forma, contribuir com a Triagem Neonatal no país, fornecendo bases para agilizar os diagnósticos e torná-los cada vez mais precisos. Após desenvolvimento de uma Base de Dados Eletrônica e inserção dos resultados da triagem de hemoglobinopatias objetivou-se: avaliar por meio de ferramenta data mining- CLIBIA as metodologias utilizadas, testar a aplicabilidade do banco de dados e analisar os dados quantitativos de hemoglobinas obtidos por HPLC nos diferentes fenótipos, em sistema de visualização 3D - Fas MapDB. A utilização de um banco de dados em laboratórios com grande fluxo de amostras mostrou-se imprescindível para a segurança, confiabilidade e agilidade das análises e ferramentas que promovem a mineração dos dados, como a CLIBIA, revelaram a necessidade de reavaliar as metodologias de rotina utilizadas no diagnóstico de hemoglobinopatias em neonatos. As visualizações tridimensionais revelaram a existência de dois padrões de distribuição das amostras com Hb normais, devido a amplitude de variação nos valores obtidos por HPLC para o pico de "F1". Permitiu a separação das amostras com Hb normais e com alfa talassemia, ressaltando as diferenças estatísticas nos valores percentuais médios dos picos de "Fast" e "A", reforçando a necessidade de melhor avaliação dos cromatogramas obtidos e a possibilidade de aplicação dessa metodologia como parte do diagnóstico de alfa talassemia em neonatos. / Abstract: Since 1997 until 2002, a neonatal screening program of hemoglobinopatias were carried out in the Hemoglobin and Hematologic Genetic Diseases Laboratory - LHGDH, UNESP, with 5976 newborns from Hospital de Base de São José do Rio Preto. The amount of data obtained during six years of program constitutes a source of information, that stored in data base, allows the analysis for computational methods in the attempt to establish behaviors, trends and standards, aiming to contribute with the Neonatal screening in the country and supplied bases to better diagnostic and to become them each time more exact. After an Electronic Database were development and the screening results were inserted was aimed: to evaluate by data mining tool - CLIBIA the methodologies used, test the applicability of a hemoglobinopathies database and to analyze the quantitative hemoglobins data obtained by HPLC in the different phenotypes, in 3D visualization system - FastMapDB, for to analyze the phenotypes behavior. The use of a database in laboratories with great sample routine were essential for the security, trustworthiness and agility of the analyses and tools that promote the datamining, as the CLIBIA, had disclosed the necessity to reevaluate the methodologies used in hemoglobinopathies diagnosis routine in newborns. The three-dimensional visualizations carried out by the FastMapDB tool showed the existence of two distribution standards in the samples with normal Hb, due to the variation amplitude into the values obtained by HPLC for the "F1" window. It allowed separating the samples with normal Hb from alpha thalassemia, evidencing the statistical differences in the mean values of the "Fast" and "A” window, emphasizing the necessity of better chromatograms evaluation and the possibility of this methodology application as part of alpha thalassemia diagnosis in newborns. / Mestre
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PESQUISA DE HEMOGLOBINOPATIAS E TALASSEMIAS EM PACIENTES PORTADORES DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO.

Castro, Frank Sousa 05 December 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:55:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FRANK SOUSA CASTRO.pdf: 1344960 bytes, checksum: 5368c4821be5e973a21be0f4e4436c1e (MD5) Previous issue date: 2005-12-05 / 15 Systemic Lupus Erythematosus is a quintessential multigenic and multifactorial disease, with remarkable clinical and pathogenic complexities. The causes of the SLE total are not known, but it knows that ambient and genetic factors are involved. The observed clinical manifestations in patients to take hold of the SLE are diversified as fatigue, indisposition, slimming, arthritis, fever, nephritis, vasculitis, and anemias. Amongst them you various observed clinical manifestations in lupus patients, the anemias in them call the attention mainly when prevalence 52.5% of the patients with RBC index suggestive of anemias is observed in our study. This picture of anemia normally is observed in lupus patients, but the hereditary anemias, especially the hemoglobinopathies and thalassemias, are the most common of the human genetic alterations and its frequency in the Brazilian population is very variable, have few carried through studies of prevalence in the populations attacks for SLE. In an attempt to evaluate the prevalence of the hemoglobinopathies and thalassemia in the population with systemic lupus erythematosus. We studied 80 blood samples of patients with systemic lupus erythematosus in the Hospital das Clinicas de Goiânia-Brazil had been studied. Laboratories tests had been used but not molecular tests. The frequency of the alterations of the hemoglobin was 8.75%, found in 7 patient. Of those alterations, the more prevalent was the thalassemia alpha, found in 4 patient, corresponding to a frequency of 5.0% of the studied population. The second more frequent alteration was the heterozigous for the hemoglobin S, found in 2 patients, corresponding to 2.5% of the population. The third alteration was the heterozigous for the hemoglobin C, found in 1 patient 1.25%. No case of homozigose was found in the present study. This study demonstrates hemoglobinopathies and thalassemia be include between several cause of anemia in SLE. / 13 O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença tipicamente multigênica e multifatorial, com grande complexidade clínica e fisiopatológica. As causas do LES não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que fatores ambientais e genéticos estão envolvidos. As manifestações clínicas observadas em pacientes acometidos pelo LES são diversificadas como fadiga, mal-estar, emagrecimento, artrite, febre, nefrite, vasculite e anemias. Dentre as várias manifestações clínicas observadas em pacientes com Lúpus, as anemias nos chamam a atenção principalmente quando se observa em nosso estudo uma prevalência 52,5% dos pacientes com índices hematimétricos sugestivo de anemias. Esse quadro de anemia normalmente se observa em pacientes com doença lúpica, mas sobre as anemias hereditárias, em especial as hemoglobinopatias e talassemias, que são as mais comuns das alterações genéticas humanas de freqüência muito variável na população brasileira, têm poucos estudos realizados de prevalência nas populações acometidas por LES. O objetivo desse trabalho foi o de avaliar a prevalência das hemoglobinopatias e talassemia em pacientes portadores de Lúpus Eritematoso Sistemica. Para isso foram estudadas 80 amostras de sangue de pacientes com doença Lúpica atendidos no ambulatório do Hospital das Clinicas de Goiânia. Foram utilizados testes laboratoriais não moleculares. A freqüência das alterações da hemoglobina foi de 8,75%, encontradas em 7 pacientes. Dessas alterações a mais prevalente foi a talassemia alfa, encontrada em 4 pacientes, correspondendo a uma freqüência de 5,0% da população estudada. A segunda alteração mais freqüente foi o heterozigoto para a hemoglobina S, encontrada em 2 pacientes, correspondendo a 2,5% da população. A terceira alteração foi o heterozigoto para a hemoglobina C, encontrada em 1 paciente, correspondendo a 1,25%. Nenhum caso de homozigose foi encontrado no presente estudo. Este trabalho demonstra a necessidade de avaliações mais cautelosas nos distúrbios das anemias em pacientes com Lúpus, sugerindo a implantação de serviços hematológicos de esclarecimento a essa população com o intuito de esclarecer a verdadeira causa da anemia presente nos indivíduos afetados com LES.
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Polimorfismos nos genes TGFB e TNFA e sua relação com crises vaso-oclusivas e disfunção endotelial em pacientes com anemia falciforme /

Torres, Lidiane de Souza. January 2012 (has links)
Orientador: Milton Artur Ruiz / Coorientador: Claudia Regina Bonini Domingos / Banca: Silma Maria Alves de Melo / Banca: Isabeth da Fonseca Estevão / Resumo: A anemia falciforme (AF) afeta milhões de pessoas em todo o mundo e está associada a altas taxas de morbidade e mortalidade. Apresenta uma série de manifestações fenotípicas, que são influenciadas por fatores genéticos e ambientais, resultando em fenótipos diversificados, e um tratamento bastante eficaz tem sido o uso de hidroxiureia (HU), que ameniza os sintomas e a necessidade de transfusão sanguínea e hospitalização. Estudos de associação de genomas já demonstraram que polimorfismos genéticos podem desempenhar influência no perfil clínico dos pacientes, assim como na resposta destes à medicação. Os polimofismos -308G/A no gene TNFA e -509C/T no gene TGFB aumentam a produção das suas respectivas citocinas que atuam principalmente em vias inflamatórias e são fortes candidatos a estarem envolvidos na ocorrência de episódios vaso-oclusivos característicos da doença. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi verificar a frequência desses polimorfismos em portadores da AF, com e sem o uso de HU, e possível relação com a gravidade das manifestações clínicas da doença. Foram obtidas 588 amostras de sangue periférico de pacientes com doença falciforme em acompanhamento no HEMORIO. A partir destas, foram separados, aleatoriamente, 240 pacientes com AF, cujo genótipo foi confirmado por procedimentos laboratoriais clássicos e moleculares. Estes foram genotipados para os polimorfismos -308G/A (TNFA) e -509C/T (TGFB) por PCR-RFLP. Os dados hematológicos e clínicos parciais de 118, dos 240 pacientes, foram obtidos por questionário e consulta aos prontuários médicos e banco de dados. A frequência do polimorfismo -308G/A foi de 0,83 em homozigose e 17,92% em heterozigose. Para o polimorfismo -509C/T, foi de 6,25% e 48,33%, respectivamente. Não foi observada associação entre o polimorfismo -308G/A e as manifestações clínicas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico aba / Abstract: Sickle cell anemia (SCA) affects millions of people worldwide and is associated with high morbidity and mortality. This affection shows various phenotypic manifestations, which are influenced by genetic and environmental factors, resulting in many phenotypes, and the most effective treatment has been the use of hydroxyurea (HU), which improves the symptoms and the requirement for blood transfusion and hospitalization. Genome association studies have shown that genetic polymorphisms may play role on the clinical profile of patients, as well as in response to these medications. The -308G/A and -509C/T polymorphisms, in TNFA and TGFB genes respectively, increase production of their cytokines, which act on inflammatory pathways and are strong candidates to be involved in the occurrence of vaso-occlusive episodes. The aim of this study was to determine the frequency of these polymorphisms in patients with AF, with and without HU utilization, and possible relationship with the severity of clinical manifestations of disease. We obtained 588 peripheral blood samples of patients with sickle cell disease at HEMORIO. From these, were separated at random 240 patients with AF, whose genotype was confirmed by classical and molecular laboratory procedures. They were genotyped for polymorphisms-308G/A (TNFA) and-509C/T (TGFB) by PCR-RFLP. The hematological and clinical data of 118 of the 240 patients, were obtained by questionnaire and medical records and database. The frequency of polymorphism -308G/A was 0.83% in homozygous and 17.92% in heterozygous. For the polymorphism -509C/T, was 6,25% and 48.33% respectively. No association between polymorphism -308G/A and clinical manifestations in patients was found. Concerning the polymorphism-509C/T, the mutant allele (T) proved to be a risk... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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