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Alterações fisiológicas e biomecânicas em indivíduos praticando exercícios de hidroginástica dentro e fora d'água

Kruel, Luiz Fernando Martins January 2000 (has links)
O objetivo deste trabalho foi comparar alterações fisiológicas e biomecânicas durante exercícios de hidroginástica praticados fora d'água (FD) e nas profundidades de água de cicatriz umbilical (PCU) e de ombro (PO). A amostra foi composta por 23 indivíduos do sexo feminino, com idade média de 54 ± 11,16 anos, praticantes de hidroginástica, participantes do programa de extensão universitária da Escola de Educação Física da UFRGS. A amostra inicialmente foi subdividida em cinco grupos (um grupo para cada exercício de hidroginástica, sorteados entre os exercícios mais utilizados pelos professores de hidroginástica do Brasil). Os exercícios sorteados foram o Garça, Lagosta, Jacaré I e II e o Pelicano. A formação dos grupos experimentais foi feita aleatoriamente. Cada exercício foi executado por 5 minutos e o tempo de recuperação entre uma execução e outra foi determinado de forma individual. As variáveis analisadas foram: freqüência cardíaca (FC), concentração de lactato sangüíneo (Lac), consumo de oxigênio (VO2), força de reação vertical (Fz) e o impulso (Imp). Diferentes tratamentos estatísticos foram utilizados para comparar as classes de variáveis classificatórias, para a localização das diferenças, para verificar a correlação entre as variáveis fisiológicas e biomecânicas e para determinar o grau de influência de uma variável sobre outra, usando-se o pacote estatístico SPSS for Windows versão 8.0. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes nas variáveis analisadas entre os cinco exercícios realizados, com exceção do VO2 fora ix d’água entre o exercício Lagosta e o Pelicano. O comportamento de todas as variáveis estudadas foi semelhante, apresentando maiores valores quando os indivíduos realizavam o exercício FD, e diminuindo a medida que aumentava a profundidade de imersão. VO2 e FC não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre FD e PCU, mas mostraram diferenças entre a PO e os outros dois tratamentos (FD e PCU), o mesmo acontecendo para Lac, Imp e Fz. Nos exercícios realizados FD as variáveis fisiológicas tem um maior poder explicativo do fenômeno analisado, enquanto que na PCU e PO são as variáveis biomecânicas que tem um maior poder explicativo dos fenômenos analisados.
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Alterações fisiológicas e biomecânicas em indivíduos praticando exercícios de hidroginástica dentro e fora d'água

Kruel, Luiz Fernando Martins January 2000 (has links)
O objetivo deste trabalho foi comparar alterações fisiológicas e biomecânicas durante exercícios de hidroginástica praticados fora d'água (FD) e nas profundidades de água de cicatriz umbilical (PCU) e de ombro (PO). A amostra foi composta por 23 indivíduos do sexo feminino, com idade média de 54 ± 11,16 anos, praticantes de hidroginástica, participantes do programa de extensão universitária da Escola de Educação Física da UFRGS. A amostra inicialmente foi subdividida em cinco grupos (um grupo para cada exercício de hidroginástica, sorteados entre os exercícios mais utilizados pelos professores de hidroginástica do Brasil). Os exercícios sorteados foram o Garça, Lagosta, Jacaré I e II e o Pelicano. A formação dos grupos experimentais foi feita aleatoriamente. Cada exercício foi executado por 5 minutos e o tempo de recuperação entre uma execução e outra foi determinado de forma individual. As variáveis analisadas foram: freqüência cardíaca (FC), concentração de lactato sangüíneo (Lac), consumo de oxigênio (VO2), força de reação vertical (Fz) e o impulso (Imp). Diferentes tratamentos estatísticos foram utilizados para comparar as classes de variáveis classificatórias, para a localização das diferenças, para verificar a correlação entre as variáveis fisiológicas e biomecânicas e para determinar o grau de influência de uma variável sobre outra, usando-se o pacote estatístico SPSS for Windows versão 8.0. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes nas variáveis analisadas entre os cinco exercícios realizados, com exceção do VO2 fora ix d’água entre o exercício Lagosta e o Pelicano. O comportamento de todas as variáveis estudadas foi semelhante, apresentando maiores valores quando os indivíduos realizavam o exercício FD, e diminuindo a medida que aumentava a profundidade de imersão. VO2 e FC não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre FD e PCU, mas mostraram diferenças entre a PO e os outros dois tratamentos (FD e PCU), o mesmo acontecendo para Lac, Imp e Fz. Nos exercícios realizados FD as variáveis fisiológicas tem um maior poder explicativo do fenômeno analisado, enquanto que na PCU e PO são as variáveis biomecânicas que tem um maior poder explicativo dos fenômenos analisados.
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Alterações fisiológicas e biomecânicas em indivíduos praticando exercícios de hidroginástica dentro e fora d'água

Kruel, Luiz Fernando Martins January 2000 (has links)
O objetivo deste trabalho foi comparar alterações fisiológicas e biomecânicas durante exercícios de hidroginástica praticados fora d'água (FD) e nas profundidades de água de cicatriz umbilical (PCU) e de ombro (PO). A amostra foi composta por 23 indivíduos do sexo feminino, com idade média de 54 ± 11,16 anos, praticantes de hidroginástica, participantes do programa de extensão universitária da Escola de Educação Física da UFRGS. A amostra inicialmente foi subdividida em cinco grupos (um grupo para cada exercício de hidroginástica, sorteados entre os exercícios mais utilizados pelos professores de hidroginástica do Brasil). Os exercícios sorteados foram o Garça, Lagosta, Jacaré I e II e o Pelicano. A formação dos grupos experimentais foi feita aleatoriamente. Cada exercício foi executado por 5 minutos e o tempo de recuperação entre uma execução e outra foi determinado de forma individual. As variáveis analisadas foram: freqüência cardíaca (FC), concentração de lactato sangüíneo (Lac), consumo de oxigênio (VO2), força de reação vertical (Fz) e o impulso (Imp). Diferentes tratamentos estatísticos foram utilizados para comparar as classes de variáveis classificatórias, para a localização das diferenças, para verificar a correlação entre as variáveis fisiológicas e biomecânicas e para determinar o grau de influência de uma variável sobre outra, usando-se o pacote estatístico SPSS for Windows versão 8.0. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes nas variáveis analisadas entre os cinco exercícios realizados, com exceção do VO2 fora ix d’água entre o exercício Lagosta e o Pelicano. O comportamento de todas as variáveis estudadas foi semelhante, apresentando maiores valores quando os indivíduos realizavam o exercício FD, e diminuindo a medida que aumentava a profundidade de imersão. VO2 e FC não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre FD e PCU, mas mostraram diferenças entre a PO e os outros dois tratamentos (FD e PCU), o mesmo acontecendo para Lac, Imp e Fz. Nos exercícios realizados FD as variáveis fisiológicas tem um maior poder explicativo do fenômeno analisado, enquanto que na PCU e PO são as variáveis biomecânicas que tem um maior poder explicativo dos fenômenos analisados.
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Efeitos agudos e crônicos do treinamento em hidroginástica no perfil lipídico e na enzima lipase lipoprotéica de mulheres pré-menopausicas dislipidêmicas

Costa, Rochelle Rocha January 2011 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos agudos e crônicos do treinamento em hidroginástica no perfil lipídico (PL) e na enzima lipase lipoprotéica (LPL) de mulheres pré-menopáusicas dislipidêmicas. Para tanto, 30 mulheres foram randomicamente distribuídas em dois grupos, um que realizou treinamento aeróbico em aulas de hidroginástica (HA; n=16; 45,88 ± 2,80anos; 1,59 ± 0,07m; 74,02 ± 12,21kg) e outro que não realizou nenhum tipo de treinamento (GC; n=14; 47,36 ± 3,69anos; 1,58 ± 0,06m; 72,76 ± 15,59kg). As voluntárias realizaram o treinamento aeróbico intervalado durante 12 semanas, com 2 sessões semanais de 45 minutos cada, com intensidades variando de 9 a 15 na Escala de Percepção Subjetiva de Borg ao longo dos mesociclos. As variáveis colesterol total (CT), triglicerídeos (TG), lipoproteína de baixa (LDL) e muito baixa densidade (VLDL), lipoproteína de alta densidade (HDL), relação CT/HDL, lipase lipoprotéica (LPL) e consumo máximo de oxigênio (VO2máx) foram avaliados cronicamente (antes e após o treinamento de 12 semanas) nas voluntárias de ambos os grupos e agudamente em dois momentos (pré e pós-sessão enquanto sedentárias; e pré e pós-sessão depois de treinadas aerobicamente nesta modalidade) nas participantes do grupo HA. Para análise dos dados foi usada estatística descritiva, ANOVA para medidas repetidas com os fatores tempo e grupo (análise crônica), e ANOVA two way para medidas repetidas (fatores sessão e estado de treinamento) para análise aguda, nas interações significativas realizou-se um teste F por fator, todos os testes com nível de significância α=0,05. A análise aguda demonstrou redução significativa do momento pré para o pós-sessão de todas as variáveis aterogênicas do PL, ou seja, CT (1,47% enquanto sedentárias e 2,10% após treinadas), LDL (2,85% enquanto sedentárias e 2,79% após treinadas), TG e VLDL (2,54% enquanto sedentárias e 6,71% após treinadas); e incremento das anti-aterogênicas, a saber HDL (3,45% enquanto sedentárias e 2,98% após treinadas) e LPL (25,02% enquanto sedentárias e 24,65% após treinadas), independente do estado de treinamento das voluntárias do grupo HA. Já a análise crônica demonstrou que as 12 semanas de treinamento causaram nas participantes do grupo HA diminuições significativas nas concentrações de CT (9%), LDL (16,4%) e na relação CT/HDL (17%), assim como incremento no VO2máx (6,59%) e nos níveis de HDL (10%) e da LPL (17%), sem, entretanto, serem observadas alterações significativas nas concentrações de TG e VLDL. Ressalta-se, ainda, que não foram observadas alterações estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis nas voluntárias do grupo GC. Desta forma, conclui-se que o treinamento em hidroginástica de caráter aeróbico intervalado produz efeitos benéficos no PL e nos níveis de LPL de mulheres pré-menopáusicas dislipidêmicas, e que os efeitos agudos são independentes do seu estado de treinamento.
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Efeitos agudos e crônicos do treinamento em hidroginástica no perfil lipídico e na enzima lipase lipoprotéica de mulheres pré-menopausicas dislipidêmicas

Costa, Rochelle Rocha January 2011 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos agudos e crônicos do treinamento em hidroginástica no perfil lipídico (PL) e na enzima lipase lipoprotéica (LPL) de mulheres pré-menopáusicas dislipidêmicas. Para tanto, 30 mulheres foram randomicamente distribuídas em dois grupos, um que realizou treinamento aeróbico em aulas de hidroginástica (HA; n=16; 45,88 ± 2,80anos; 1,59 ± 0,07m; 74,02 ± 12,21kg) e outro que não realizou nenhum tipo de treinamento (GC; n=14; 47,36 ± 3,69anos; 1,58 ± 0,06m; 72,76 ± 15,59kg). As voluntárias realizaram o treinamento aeróbico intervalado durante 12 semanas, com 2 sessões semanais de 45 minutos cada, com intensidades variando de 9 a 15 na Escala de Percepção Subjetiva de Borg ao longo dos mesociclos. As variáveis colesterol total (CT), triglicerídeos (TG), lipoproteína de baixa (LDL) e muito baixa densidade (VLDL), lipoproteína de alta densidade (HDL), relação CT/HDL, lipase lipoprotéica (LPL) e consumo máximo de oxigênio (VO2máx) foram avaliados cronicamente (antes e após o treinamento de 12 semanas) nas voluntárias de ambos os grupos e agudamente em dois momentos (pré e pós-sessão enquanto sedentárias; e pré e pós-sessão depois de treinadas aerobicamente nesta modalidade) nas participantes do grupo HA. Para análise dos dados foi usada estatística descritiva, ANOVA para medidas repetidas com os fatores tempo e grupo (análise crônica), e ANOVA two way para medidas repetidas (fatores sessão e estado de treinamento) para análise aguda, nas interações significativas realizou-se um teste F por fator, todos os testes com nível de significância α=0,05. A análise aguda demonstrou redução significativa do momento pré para o pós-sessão de todas as variáveis aterogênicas do PL, ou seja, CT (1,47% enquanto sedentárias e 2,10% após treinadas), LDL (2,85% enquanto sedentárias e 2,79% após treinadas), TG e VLDL (2,54% enquanto sedentárias e 6,71% após treinadas); e incremento das anti-aterogênicas, a saber HDL (3,45% enquanto sedentárias e 2,98% após treinadas) e LPL (25,02% enquanto sedentárias e 24,65% após treinadas), independente do estado de treinamento das voluntárias do grupo HA. Já a análise crônica demonstrou que as 12 semanas de treinamento causaram nas participantes do grupo HA diminuições significativas nas concentrações de CT (9%), LDL (16,4%) e na relação CT/HDL (17%), assim como incremento no VO2máx (6,59%) e nos níveis de HDL (10%) e da LPL (17%), sem, entretanto, serem observadas alterações significativas nas concentrações de TG e VLDL. Ressalta-se, ainda, que não foram observadas alterações estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis nas voluntárias do grupo GC. Desta forma, conclui-se que o treinamento em hidroginástica de caráter aeróbico intervalado produz efeitos benéficos no PL e nos níveis de LPL de mulheres pré-menopáusicas dislipidêmicas, e que os efeitos agudos são independentes do seu estado de treinamento.
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Efeitos agudos e crônicos do treinamento em hidroginástica no perfil lipídico e na enzima lipase lipoprotéica de mulheres pré-menopausicas dislipidêmicas

Costa, Rochelle Rocha January 2011 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos agudos e crônicos do treinamento em hidroginástica no perfil lipídico (PL) e na enzima lipase lipoprotéica (LPL) de mulheres pré-menopáusicas dislipidêmicas. Para tanto, 30 mulheres foram randomicamente distribuídas em dois grupos, um que realizou treinamento aeróbico em aulas de hidroginástica (HA; n=16; 45,88 ± 2,80anos; 1,59 ± 0,07m; 74,02 ± 12,21kg) e outro que não realizou nenhum tipo de treinamento (GC; n=14; 47,36 ± 3,69anos; 1,58 ± 0,06m; 72,76 ± 15,59kg). As voluntárias realizaram o treinamento aeróbico intervalado durante 12 semanas, com 2 sessões semanais de 45 minutos cada, com intensidades variando de 9 a 15 na Escala de Percepção Subjetiva de Borg ao longo dos mesociclos. As variáveis colesterol total (CT), triglicerídeos (TG), lipoproteína de baixa (LDL) e muito baixa densidade (VLDL), lipoproteína de alta densidade (HDL), relação CT/HDL, lipase lipoprotéica (LPL) e consumo máximo de oxigênio (VO2máx) foram avaliados cronicamente (antes e após o treinamento de 12 semanas) nas voluntárias de ambos os grupos e agudamente em dois momentos (pré e pós-sessão enquanto sedentárias; e pré e pós-sessão depois de treinadas aerobicamente nesta modalidade) nas participantes do grupo HA. Para análise dos dados foi usada estatística descritiva, ANOVA para medidas repetidas com os fatores tempo e grupo (análise crônica), e ANOVA two way para medidas repetidas (fatores sessão e estado de treinamento) para análise aguda, nas interações significativas realizou-se um teste F por fator, todos os testes com nível de significância α=0,05. A análise aguda demonstrou redução significativa do momento pré para o pós-sessão de todas as variáveis aterogênicas do PL, ou seja, CT (1,47% enquanto sedentárias e 2,10% após treinadas), LDL (2,85% enquanto sedentárias e 2,79% após treinadas), TG e VLDL (2,54% enquanto sedentárias e 6,71% após treinadas); e incremento das anti-aterogênicas, a saber HDL (3,45% enquanto sedentárias e 2,98% após treinadas) e LPL (25,02% enquanto sedentárias e 24,65% após treinadas), independente do estado de treinamento das voluntárias do grupo HA. Já a análise crônica demonstrou que as 12 semanas de treinamento causaram nas participantes do grupo HA diminuições significativas nas concentrações de CT (9%), LDL (16,4%) e na relação CT/HDL (17%), assim como incremento no VO2máx (6,59%) e nos níveis de HDL (10%) e da LPL (17%), sem, entretanto, serem observadas alterações significativas nas concentrações de TG e VLDL. Ressalta-se, ainda, que não foram observadas alterações estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis nas voluntárias do grupo GC. Desta forma, conclui-se que o treinamento em hidroginástica de caráter aeróbico intervalado produz efeitos benéficos no PL e nos níveis de LPL de mulheres pré-menopáusicas dislipidêmicas, e que os efeitos agudos são independentes do seu estado de treinamento.
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Efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas : um ensaio clínico randomizado controlado

Costa, Rochelle Rocha January 2015 (has links)
O presente estudo objetivou comparar os efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas. Para tanto, foi realizado um ensaio clínico randomizado controlado, em paralelo, com participação de 45 mulheres. Estas foram randomicamente alocadas em três grupos: o primeiro realizou treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico (HA; n=15), o segundo hidroginástica de caráter de força (HF; n=15) e o terceiro representa o grupo controle (que realizou sessões de relaxamento em imersão; GC; n=15). Os três grupos compareceram às aulas durante 10 semanas, havendo duas sessões semanais de 45 minutos cada, sendo que os grupos HA e HF utilizaram os mesmos quatro exercícios em seus treinamentos. O grupo HA foi treinado adotando-se o método intervalado, realizando seis blocos de cinco minutos, alternando quatro minutos em intensidades de 90 a 100% da frequência cardíaca correspondente ao segundo limiar ventilatório (FCLV2) e um minuto em intensidades entre 80 e 90%FCLV2. O grupo HF realizou de quatro a oito séries de 20 a 10 segundos ao longo da periodização, sempre em velocidade máxima de execução dos movimentos. Foram mensuradas, antes e após o período de 10 semanas de intervenções, variáveis bioquímicas, cardiorrespiratórias, neuromusculares, hemodinâmicas, parâmetros de qualidade de vida (QV) e sintomas depressivos (SD), além do escore de risco cardiovascular (ERC) das participantes dos três grupos. Os dados foram descritos pelos valores de média e limites inferior e superior, com intervalo de confiança de 95%. As comparações entre e intra grupos foram realizadas adotando o método de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Bonferroni, adotando-se um nível de significância de 0,05. Após as 10 semanas de intervenções, obteve-se melhoria significativa em grande parte dos parâmetros bioquímicos. Mais especificamente, observou-se redução nos níveis de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa (LDL) e muito baixa (VLDL) densidade, nos TG e na relação CT/lipoproteína de alta densidade (HDL) nos grupos HA e HF, sem ser observada qualquer alteração no GC para estas variáveis, a exceção da relação CT/HDL que apresentou incremento significativo no GC. As concentrações de HDL foram significativamente incrementadas após o treinamento no grupo HF, e apresentaram redução no GC, com manutenção de seus valores no grupo HA. Opostamente, os níveis do marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível (PCRus) não sofreram quaisquer alterações em decorrência das intervenções aplicadas. De forma interessante, os níveis da enzima lipase lipoprotéica (LPL) apresentaram redução significativa no GC, sem serem observadas mudanças nos grupos HA e HF. Em relação às variáveis cardiorrespiratórias, obteve-se incremento no consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e no relativo ao segundo limiar ventilatório (VO2LV2), bem como na FCLV2 das participantes do grupo HA, sem nenhuma alteração nos grupos HF e GC em tais variáveis. A FC de repouso (FCrep) dos três grupos manteve-se inalterada após as 10 semanas de intervenções, enquanto a FCpico aumentou nos três grupos. As variáveis hemodinâmicas volume sistólico de repouso (VSrep) e de pico (VSpico), débito cardíaco de repouso (DCrep) e de pico (DCpico) permaneceram inalteradas nos três grupos. No entanto, as pressões arteriais sistólica e diastólica de repouso (PASrep e PADrep) apresentaram queda significativa e semelhante nos três grupos, similar ao comportamento do ERC. A força muscular dinâmica máxima de flexores horizontais de ombros (FFHO) permaneceu inalterada após a intervenção, enquanto a força máxima de flexores de joelhos (FFJ) foi aumentada apenas no grupo HF, comportamento diferente do observado na força máxima de extensores de joelhos (FEJ), que foi incrementada de forma similar nos três grupos do estudo. A QV nos domínios físico, psicológico, social, ambiente e geral não sofreu alterações significativas enquanto os SD apresentaram redução de forma similar nos três grupos após as intervenções propostas. Dessa forma, conclui-se que tanto o treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico quanto o de caráter de força promovem alterações benéficas nos parâmetros do perfil lipídico, na pressão arterial, e no risco cardiovascular, bem como incrementam a força muscular de extensores de joelhos e proporcionam reduções nos sintomas depressivos de mulheres idosas dislipidêmicas. Adicionalmente o treinamento aeróbico intervalado em meio aquático parece ser eficiente para promover incrementos nos parâmetros cardiorrespiratórios desta população. / This study aimed to compare the effects of two aquatic training models in physiological parameters of dyslipidemic elderly women. For this purpose, a randomized controlled clinical trial in parallel was conducted, with the participation of 45 women. These women were randomly allocated into three groups: the first performed water aerobic training (WA; n=15), the second performed resistance aquatic training (WR; n=15) and the third one was the control group (which performed relaxation sessions in water immersion; CG; n=15). The three groups attended classes during 10 weeks, with two weekly 45 minutes sessions, with the WA and the WR groups using the same four exercises in their training models. The WA group was trained adopting the interval method, performing six sets composed by four minutes at intensities ranged between 90 to 100% of the heart rate correponding to the second ventilatory threshold (HRVT2) and one minute at intensities between 80 and 90%HRVT2. The WR group performed from four to eight sets of 20 to 10 seconds along the macrocycle, always at the maximal speed of execution of the moviments. Biochemical, cardiorespiratory, neuromuscular, haemodynamic, quality of life parameters and depressive symptoms, in addition to cardiovascular risk score (CRS) of the participants from the three groups were measured before and after the 10 weeks intervention period. Data were described by average values and lower and upper limits, with a 95% confidence interval. Comparisons between and within groups were performed using the generalized estimating equations (GEE) method, with Bonferroni post hoc, adopting a 0.05 significance level. After the 10 weeks intervention period, most of the biochemical parameters showed significant improvements. More specifically, there was a reduction in total cholesterol (TC), low (LDL) and very low (VLDL) density lipoprotein, in TG and TC/high density lipoprotein (HDL) in the WA and WR groups, without being noticed any change in the CG for these variables, except for the TC/HDL ratio which showed significant increase in CG. The HDL concentrations were significantly increased after training in WR group and decreased in the CG, with maintenance of its values in the WA group. However, the inflammatory marker, the ultrasensitive C reactive protein (CRP) levels have not been adjusted as a result of the applied interventions. Interestingly, the levels of the lipoprotein lipase enzyme (LPL) showed a significant reduction in the CG without being observed changes in WA and WR groups. Regarding the cardiorespiratory outcomes, an increment was obtained at peak oxygen consumption (VO2peak) and to the second ventilatory threshold (VO2LV2) as well as in HRLV2 of participants of the WA group, with no change in WR and CG in such variables. The resting heart rate (HRrest) of the three groups was unchanged after the 10 weeks period of intervention. Similarly the haemodynamic variables, systolic volume at rest (SVrest), peak systolic volume (SVpeak), cardiac output at rest (COrest) and peak cardiac output (COpeak) remained unchanged in all groups. However, systolic and diastolic blood pressure at rest (SBPrest and DBPrest) showed significant and similar decrease in the three groups, similar to the results obtained for CRS. The maximum dynamic muscle strength of shoulder horizontal flexors remained unchanged after the intervention, while the maximum strength of knee flexors was increased only in the WR group, differently of the results observed in the maximum strength of knee extensors, which was increased similarly in three study groups. Quality of life in physical, psychological, social, environment and general domains did not change significantly while the DS decreased similarly in all three groups after the interventions proposed. Thus, it is concluded that both the WA and WR training models provide beneficial changes in parameters of the lipid profile, blood pressure, and cardiovascular risk, and increment in the muscle strength of knee extensors and provide reductions in depressive symptoms of dyslipidemic elderly women. Additionally the interval aerobic training in aquatic environment seems to be effective in promoting increases in cardiorespiratory parameters of this population.
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Efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas : um ensaio clínico randomizado controlado

Costa, Rochelle Rocha January 2015 (has links)
O presente estudo objetivou comparar os efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas. Para tanto, foi realizado um ensaio clínico randomizado controlado, em paralelo, com participação de 45 mulheres. Estas foram randomicamente alocadas em três grupos: o primeiro realizou treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico (HA; n=15), o segundo hidroginástica de caráter de força (HF; n=15) e o terceiro representa o grupo controle (que realizou sessões de relaxamento em imersão; GC; n=15). Os três grupos compareceram às aulas durante 10 semanas, havendo duas sessões semanais de 45 minutos cada, sendo que os grupos HA e HF utilizaram os mesmos quatro exercícios em seus treinamentos. O grupo HA foi treinado adotando-se o método intervalado, realizando seis blocos de cinco minutos, alternando quatro minutos em intensidades de 90 a 100% da frequência cardíaca correspondente ao segundo limiar ventilatório (FCLV2) e um minuto em intensidades entre 80 e 90%FCLV2. O grupo HF realizou de quatro a oito séries de 20 a 10 segundos ao longo da periodização, sempre em velocidade máxima de execução dos movimentos. Foram mensuradas, antes e após o período de 10 semanas de intervenções, variáveis bioquímicas, cardiorrespiratórias, neuromusculares, hemodinâmicas, parâmetros de qualidade de vida (QV) e sintomas depressivos (SD), além do escore de risco cardiovascular (ERC) das participantes dos três grupos. Os dados foram descritos pelos valores de média e limites inferior e superior, com intervalo de confiança de 95%. As comparações entre e intra grupos foram realizadas adotando o método de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Bonferroni, adotando-se um nível de significância de 0,05. Após as 10 semanas de intervenções, obteve-se melhoria significativa em grande parte dos parâmetros bioquímicos. Mais especificamente, observou-se redução nos níveis de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa (LDL) e muito baixa (VLDL) densidade, nos TG e na relação CT/lipoproteína de alta densidade (HDL) nos grupos HA e HF, sem ser observada qualquer alteração no GC para estas variáveis, a exceção da relação CT/HDL que apresentou incremento significativo no GC. As concentrações de HDL foram significativamente incrementadas após o treinamento no grupo HF, e apresentaram redução no GC, com manutenção de seus valores no grupo HA. Opostamente, os níveis do marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível (PCRus) não sofreram quaisquer alterações em decorrência das intervenções aplicadas. De forma interessante, os níveis da enzima lipase lipoprotéica (LPL) apresentaram redução significativa no GC, sem serem observadas mudanças nos grupos HA e HF. Em relação às variáveis cardiorrespiratórias, obteve-se incremento no consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e no relativo ao segundo limiar ventilatório (VO2LV2), bem como na FCLV2 das participantes do grupo HA, sem nenhuma alteração nos grupos HF e GC em tais variáveis. A FC de repouso (FCrep) dos três grupos manteve-se inalterada após as 10 semanas de intervenções, enquanto a FCpico aumentou nos três grupos. As variáveis hemodinâmicas volume sistólico de repouso (VSrep) e de pico (VSpico), débito cardíaco de repouso (DCrep) e de pico (DCpico) permaneceram inalteradas nos três grupos. No entanto, as pressões arteriais sistólica e diastólica de repouso (PASrep e PADrep) apresentaram queda significativa e semelhante nos três grupos, similar ao comportamento do ERC. A força muscular dinâmica máxima de flexores horizontais de ombros (FFHO) permaneceu inalterada após a intervenção, enquanto a força máxima de flexores de joelhos (FFJ) foi aumentada apenas no grupo HF, comportamento diferente do observado na força máxima de extensores de joelhos (FEJ), que foi incrementada de forma similar nos três grupos do estudo. A QV nos domínios físico, psicológico, social, ambiente e geral não sofreu alterações significativas enquanto os SD apresentaram redução de forma similar nos três grupos após as intervenções propostas. Dessa forma, conclui-se que tanto o treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico quanto o de caráter de força promovem alterações benéficas nos parâmetros do perfil lipídico, na pressão arterial, e no risco cardiovascular, bem como incrementam a força muscular de extensores de joelhos e proporcionam reduções nos sintomas depressivos de mulheres idosas dislipidêmicas. Adicionalmente o treinamento aeróbico intervalado em meio aquático parece ser eficiente para promover incrementos nos parâmetros cardiorrespiratórios desta população. / This study aimed to compare the effects of two aquatic training models in physiological parameters of dyslipidemic elderly women. For this purpose, a randomized controlled clinical trial in parallel was conducted, with the participation of 45 women. These women were randomly allocated into three groups: the first performed water aerobic training (WA; n=15), the second performed resistance aquatic training (WR; n=15) and the third one was the control group (which performed relaxation sessions in water immersion; CG; n=15). The three groups attended classes during 10 weeks, with two weekly 45 minutes sessions, with the WA and the WR groups using the same four exercises in their training models. The WA group was trained adopting the interval method, performing six sets composed by four minutes at intensities ranged between 90 to 100% of the heart rate correponding to the second ventilatory threshold (HRVT2) and one minute at intensities between 80 and 90%HRVT2. The WR group performed from four to eight sets of 20 to 10 seconds along the macrocycle, always at the maximal speed of execution of the moviments. Biochemical, cardiorespiratory, neuromuscular, haemodynamic, quality of life parameters and depressive symptoms, in addition to cardiovascular risk score (CRS) of the participants from the three groups were measured before and after the 10 weeks intervention period. Data were described by average values and lower and upper limits, with a 95% confidence interval. Comparisons between and within groups were performed using the generalized estimating equations (GEE) method, with Bonferroni post hoc, adopting a 0.05 significance level. After the 10 weeks intervention period, most of the biochemical parameters showed significant improvements. More specifically, there was a reduction in total cholesterol (TC), low (LDL) and very low (VLDL) density lipoprotein, in TG and TC/high density lipoprotein (HDL) in the WA and WR groups, without being noticed any change in the CG for these variables, except for the TC/HDL ratio which showed significant increase in CG. The HDL concentrations were significantly increased after training in WR group and decreased in the CG, with maintenance of its values in the WA group. However, the inflammatory marker, the ultrasensitive C reactive protein (CRP) levels have not been adjusted as a result of the applied interventions. Interestingly, the levels of the lipoprotein lipase enzyme (LPL) showed a significant reduction in the CG without being observed changes in WA and WR groups. Regarding the cardiorespiratory outcomes, an increment was obtained at peak oxygen consumption (VO2peak) and to the second ventilatory threshold (VO2LV2) as well as in HRLV2 of participants of the WA group, with no change in WR and CG in such variables. The resting heart rate (HRrest) of the three groups was unchanged after the 10 weeks period of intervention. Similarly the haemodynamic variables, systolic volume at rest (SVrest), peak systolic volume (SVpeak), cardiac output at rest (COrest) and peak cardiac output (COpeak) remained unchanged in all groups. However, systolic and diastolic blood pressure at rest (SBPrest and DBPrest) showed significant and similar decrease in the three groups, similar to the results obtained for CRS. The maximum dynamic muscle strength of shoulder horizontal flexors remained unchanged after the intervention, while the maximum strength of knee flexors was increased only in the WR group, differently of the results observed in the maximum strength of knee extensors, which was increased similarly in three study groups. Quality of life in physical, psychological, social, environment and general domains did not change significantly while the DS decreased similarly in all three groups after the interventions proposed. Thus, it is concluded that both the WA and WR training models provide beneficial changes in parameters of the lipid profile, blood pressure, and cardiovascular risk, and increment in the muscle strength of knee extensors and provide reductions in depressive symptoms of dyslipidemic elderly women. Additionally the interval aerobic training in aquatic environment seems to be effective in promoting increases in cardiorespiratory parameters of this population.
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Efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas : um ensaio clínico randomizado controlado

Costa, Rochelle Rocha January 2015 (has links)
O presente estudo objetivou comparar os efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas. Para tanto, foi realizado um ensaio clínico randomizado controlado, em paralelo, com participação de 45 mulheres. Estas foram randomicamente alocadas em três grupos: o primeiro realizou treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico (HA; n=15), o segundo hidroginástica de caráter de força (HF; n=15) e o terceiro representa o grupo controle (que realizou sessões de relaxamento em imersão; GC; n=15). Os três grupos compareceram às aulas durante 10 semanas, havendo duas sessões semanais de 45 minutos cada, sendo que os grupos HA e HF utilizaram os mesmos quatro exercícios em seus treinamentos. O grupo HA foi treinado adotando-se o método intervalado, realizando seis blocos de cinco minutos, alternando quatro minutos em intensidades de 90 a 100% da frequência cardíaca correspondente ao segundo limiar ventilatório (FCLV2) e um minuto em intensidades entre 80 e 90%FCLV2. O grupo HF realizou de quatro a oito séries de 20 a 10 segundos ao longo da periodização, sempre em velocidade máxima de execução dos movimentos. Foram mensuradas, antes e após o período de 10 semanas de intervenções, variáveis bioquímicas, cardiorrespiratórias, neuromusculares, hemodinâmicas, parâmetros de qualidade de vida (QV) e sintomas depressivos (SD), além do escore de risco cardiovascular (ERC) das participantes dos três grupos. Os dados foram descritos pelos valores de média e limites inferior e superior, com intervalo de confiança de 95%. As comparações entre e intra grupos foram realizadas adotando o método de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Bonferroni, adotando-se um nível de significância de 0,05. Após as 10 semanas de intervenções, obteve-se melhoria significativa em grande parte dos parâmetros bioquímicos. Mais especificamente, observou-se redução nos níveis de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa (LDL) e muito baixa (VLDL) densidade, nos TG e na relação CT/lipoproteína de alta densidade (HDL) nos grupos HA e HF, sem ser observada qualquer alteração no GC para estas variáveis, a exceção da relação CT/HDL que apresentou incremento significativo no GC. As concentrações de HDL foram significativamente incrementadas após o treinamento no grupo HF, e apresentaram redução no GC, com manutenção de seus valores no grupo HA. Opostamente, os níveis do marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível (PCRus) não sofreram quaisquer alterações em decorrência das intervenções aplicadas. De forma interessante, os níveis da enzima lipase lipoprotéica (LPL) apresentaram redução significativa no GC, sem serem observadas mudanças nos grupos HA e HF. Em relação às variáveis cardiorrespiratórias, obteve-se incremento no consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e no relativo ao segundo limiar ventilatório (VO2LV2), bem como na FCLV2 das participantes do grupo HA, sem nenhuma alteração nos grupos HF e GC em tais variáveis. A FC de repouso (FCrep) dos três grupos manteve-se inalterada após as 10 semanas de intervenções, enquanto a FCpico aumentou nos três grupos. As variáveis hemodinâmicas volume sistólico de repouso (VSrep) e de pico (VSpico), débito cardíaco de repouso (DCrep) e de pico (DCpico) permaneceram inalteradas nos três grupos. No entanto, as pressões arteriais sistólica e diastólica de repouso (PASrep e PADrep) apresentaram queda significativa e semelhante nos três grupos, similar ao comportamento do ERC. A força muscular dinâmica máxima de flexores horizontais de ombros (FFHO) permaneceu inalterada após a intervenção, enquanto a força máxima de flexores de joelhos (FFJ) foi aumentada apenas no grupo HF, comportamento diferente do observado na força máxima de extensores de joelhos (FEJ), que foi incrementada de forma similar nos três grupos do estudo. A QV nos domínios físico, psicológico, social, ambiente e geral não sofreu alterações significativas enquanto os SD apresentaram redução de forma similar nos três grupos após as intervenções propostas. Dessa forma, conclui-se que tanto o treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico quanto o de caráter de força promovem alterações benéficas nos parâmetros do perfil lipídico, na pressão arterial, e no risco cardiovascular, bem como incrementam a força muscular de extensores de joelhos e proporcionam reduções nos sintomas depressivos de mulheres idosas dislipidêmicas. Adicionalmente o treinamento aeróbico intervalado em meio aquático parece ser eficiente para promover incrementos nos parâmetros cardiorrespiratórios desta população. / This study aimed to compare the effects of two aquatic training models in physiological parameters of dyslipidemic elderly women. For this purpose, a randomized controlled clinical trial in parallel was conducted, with the participation of 45 women. These women were randomly allocated into three groups: the first performed water aerobic training (WA; n=15), the second performed resistance aquatic training (WR; n=15) and the third one was the control group (which performed relaxation sessions in water immersion; CG; n=15). The three groups attended classes during 10 weeks, with two weekly 45 minutes sessions, with the WA and the WR groups using the same four exercises in their training models. The WA group was trained adopting the interval method, performing six sets composed by four minutes at intensities ranged between 90 to 100% of the heart rate correponding to the second ventilatory threshold (HRVT2) and one minute at intensities between 80 and 90%HRVT2. The WR group performed from four to eight sets of 20 to 10 seconds along the macrocycle, always at the maximal speed of execution of the moviments. Biochemical, cardiorespiratory, neuromuscular, haemodynamic, quality of life parameters and depressive symptoms, in addition to cardiovascular risk score (CRS) of the participants from the three groups were measured before and after the 10 weeks intervention period. Data were described by average values and lower and upper limits, with a 95% confidence interval. Comparisons between and within groups were performed using the generalized estimating equations (GEE) method, with Bonferroni post hoc, adopting a 0.05 significance level. After the 10 weeks intervention period, most of the biochemical parameters showed significant improvements. More specifically, there was a reduction in total cholesterol (TC), low (LDL) and very low (VLDL) density lipoprotein, in TG and TC/high density lipoprotein (HDL) in the WA and WR groups, without being noticed any change in the CG for these variables, except for the TC/HDL ratio which showed significant increase in CG. The HDL concentrations were significantly increased after training in WR group and decreased in the CG, with maintenance of its values in the WA group. However, the inflammatory marker, the ultrasensitive C reactive protein (CRP) levels have not been adjusted as a result of the applied interventions. Interestingly, the levels of the lipoprotein lipase enzyme (LPL) showed a significant reduction in the CG without being observed changes in WA and WR groups. Regarding the cardiorespiratory outcomes, an increment was obtained at peak oxygen consumption (VO2peak) and to the second ventilatory threshold (VO2LV2) as well as in HRLV2 of participants of the WA group, with no change in WR and CG in such variables. The resting heart rate (HRrest) of the three groups was unchanged after the 10 weeks period of intervention. Similarly the haemodynamic variables, systolic volume at rest (SVrest), peak systolic volume (SVpeak), cardiac output at rest (COrest) and peak cardiac output (COpeak) remained unchanged in all groups. However, systolic and diastolic blood pressure at rest (SBPrest and DBPrest) showed significant and similar decrease in the three groups, similar to the results obtained for CRS. The maximum dynamic muscle strength of shoulder horizontal flexors remained unchanged after the intervention, while the maximum strength of knee flexors was increased only in the WR group, differently of the results observed in the maximum strength of knee extensors, which was increased similarly in three study groups. Quality of life in physical, psychological, social, environment and general domains did not change significantly while the DS decreased similarly in all three groups after the interventions proposed. Thus, it is concluded that both the WA and WR training models provide beneficial changes in parameters of the lipid profile, blood pressure, and cardiovascular risk, and increment in the muscle strength of knee extensors and provide reductions in depressive symptoms of dyslipidemic elderly women. Additionally the interval aerobic training in aquatic environment seems to be effective in promoting increases in cardiorespiratory parameters of this population.
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Respostas cinemáticas e neuromusculares de diferentes estratégias de treinamento de força em dois exercícios de hidroginástica realizados por mulheres jovens

Barroso, Bruna Machado January 2018 (has links)
A hidroginástica tem sido indicada para melhora em diversas capacidades físicas. Nesta modalidade podem ser realizados exercícios aeróbios, de força, além da combinação de exercícios aeróbios e de força para a adaptação em ambas as capacidades. No entanto, sobre o treinamento de força na hidroginástica, poucos são os estudos que avaliam as respostas agudas em relação aos modelos de treinamento utilizados e nenhum analisou a teoria da prescrição do treinamento de força no meio aquático baseada nos princípios das rotas metabólicas. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi comparar as respostas cinemáticas e neuromusculares entre diferentes estratégias de treinamento de força em dois exercícios de hidroginástica realizados por mulheres jovens. Quinze mulheres (23,13±3,04 anos) realizaram os exercícios de flexão e extensão de joelho e cotovelo nas três estratégias de treinamento de força no meio aquático: duas séries de 30 segundos, três séries de 20 segundos e seis séries de 10 segundos, cuja a ordem foi randomizada. A análise cinemática foi realizada através de uma filmagem subaquática e a atividade neuromuscular através da eletromiografia de superfície, durante toda a execução dos exercícios. Além disso, foi realizado o teste de contração isométrica voluntária máxima (CVM) antes e depois do protocolo de exercícios para obter um valor de referência da amplitude do sinal eletromiográfico e para verificar se houve fadiga muscular. O teste ANOVA para medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni foi utilizado para a comparação das variáveis cinemáticas e neuromusculares entre as diferentes estratégias e para as comparações entre as séries de 20 segundos e 10 segundos. Foi utilizado um teste t pareado para as comparações das variáveis cinemáticas e neuromusculares entre as séries de 30 segundos e para a comparação da CVM pré e pós protocolo (α=0,05). Os resultados da CVM realizadas antes e após o protocolo de exercícios não apresentaram diferença significativa, somente para a força do músculo reto femoral que demonstrou uma queda nos valores. Em relação a velocidade angular média (VAM) na comparação entre as estratégias, a estratégia 2x30s demonstrou valores significativamente menores que a estratégia 6x10s, tanto no exercício de membro superior como no de membro inferior. Já na comparação entre as séries não houve diferença significativa em nenhuma das estratégias em ambos exercícios. A velocidade angular de pico (VAP) também apresentou diferença significativa entre as estratégias no exercício de membro superior, no entanto, o post hoc de Bonferroni não identificou onde foi essa diferença. Já para o membro inferior não houve diferença entre as estratégias. Na comparação entre as séries, a VAP apresentou uma manutenção dos valores ao longo das séries. A amplitude de movimento (ADM) apresentou uma manutenção dos valores tanto no exercício de membro superior como no de membro inferior em todas as comparações. O número de repetições apresentou diferença significativa entre as estratégias: a estratégia 2x30s apresentou valores significativamente menores que a estratégia 6x10s no exercício de membro superior. Já para o membro inferior não houve diferença entre as estratégias. Na comparação entre as séries, o número de repetições apresentou uma manutenção dos valores ao longo das séries. Para as variáveis neuromusculares, não foi encontrado diferença significativa em nenhum músculo analisado tanto na comparação entre as estratégias, como na comparação entre as séries nos dois exercícios realizados. Conclui-se que com o fracionamento das séries é possível alcançar maiores velocidades de execução e desta forma o presente estudo serve como base para a teoria da prescrição do treinamento de força no meio aquático baseada nos princípios das rotas metabólicas. / Water-based physical training has been indicated for the improvement of several physical abilities. In this modality, many aerobic and resistance exercises can be performed, as also a combination of both aerobic and resistance exercises can be performed for the adaptation in both abilities. However, regarding water-based resistance training, there are few studies evaluating the acute responses in relation to the models of physical training used, and none has analyzed the theory of resistance exercise prescription in the aquatic environment based on the principles of the metabolic routes. In this way, the aim of the present study was to compare the kinematic and neuromuscular responses between different strategies of resistance training in two water-based exercises in young women. Fifteen women (23.13±3.04 years) performed the exercises knee and elbow flexion and extension in three strategies of water-based resistance training: two series of 30 seconds, three series of 20 seconds and six series of 10 seconds, in a randomized order. The kinematic analysis was conducted with an underwater filming and the neuromuscular activity was performed through surface electromyography during the whole execution of the exercises. In addition, the maximal voluntary isometric contraction (MVC) test was performed before and after the exercises protocol for obtaining a reference value of the electomyography signal amplitude and to verify if there was muscle fatigue. ANOVA for repeated measures test with post-hoc of Bonferroni were used for the comparison of the kinematic and neuromuscular variables between the different strategies and for the comparisons between 20 and 10 seconds. Paired t test was used for the comparisons of the kinematic and neuromuscular variables between the series of 30 seconds and for the comparison of the MVC before and after the protocol (α=0.05). The results of the MVC performed before and after the exercises protocol did not show a significant difference, only for the strength of the rectus femoris muscle, which demonstrated lower values. In relation to the mean angular velocity (MAV), in the comparison between strategies, the 2x30s strategy demonstrated significantly lower values than the 6x10s strategy for both upper and lower limbs exercises. On the other hand, in the comparison between series there was no significant difference in none of the strategies for both exercises. Peak angular velocity (PAV) also presented significant difference between the strategies in the upper limb exercise, however, the Bonferroni post hoc test did not identify were this difference was. Regarding lower limb, there was no difference between strategies. In the comparison between series, the PAV presented maintenance of the values throughout the series. The amplitude of movement (AOM) showed maintenance of the values in both upper and lower limbs exercises in all comparisons. The number of repetitions presented significant difference between the strategies: 2x30s strategy showed significantly lower values than 6x10s strategy for the upper limb exercise. For the lower limb, there was no difference between strategies. In the comparison between series, the number of repetitions presented maintenance of the values throughout the series. For the neuromuscular variables, a significant difference was not found in none of the muscles analyzed in the comparison between strategies, as in the comparison between sets in the two exercises analyzed. It is concluded that, with the fractionation of exercise series, it is possible to accomplish higher velocities of execution and thus the present study serves as basis for the theory of water-based resistance exercise prescription in aquatic environment based on the metabolic routes principles.

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