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Prurigo pós radioterapia: estudo clínico, histológico e imunohistoquímico / Post radiotherapy prurigo: clinical, histologic and immunohistochemical study

Valle, Fabio Francesconi do 27 November 2018 (has links)
Introdução: Prurigo é uma terminologia de conotação sindrômica que tem o prurido como sintoma incondicional. O sinal é dermatológico, caracteristicamente manifestado por pápulas que se distribuem com relativa simetria pelo tegumento. Do ponto de vista clínico é uma condição de fácil suspeita, mas de difícil conclusão causal. Na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON), quadro de prurigo em pacientes oncológicos eram ocasionalmente identificados após início da radioterapia para o tratamento do tumor de base, contexto epidemiológico que não é classicamente relacionado ao prurigo. Objetivos: Descrever os aspectos clínicos, histopatológicos e imunoistoquímicos dos casos pósradioterapia. Métodos: estudo transversal, descritivo, de janeiro de 2006 a dezembro de 2012, com seleção de pacientes com CID de prurigo na FCECON. Serão descritas as características clínicas, histopatológicas e imunoistoquimicas dos casos com pesquisa de DNA viral do EBV, CMV e parvovírus B19. Resultados: Foram 35 mulheres e um homem, com idade média de 47 anos, sempre com queixa de prurido. A pelve sempre foi o campo irradiado com mediana de 28 dias para o surgimento dos sintomas. Foram 34 tumores ginecológicos com 31 casos de colo de útero. Ao todo ocorreram 13.339 lesões (média de 371), com 535 do grupo 1 (vesículas e urticas), 4.934 do grupo 2 (pápulas), 4.218 do grupo 3 (escoriações) e 3.652 do grupo 4 (residuais). Os membros inferiores foram acometidos em todos os casos e em 27 casos houve acometimento dos membros superiores. A histologia das 27 lâminas disponíveis identificou epiderme normal em cinco pacientes, atrofia em dois, espongiose em oito e alteração secundária ao prurido nas demais. Espongiose folicular e/ou espongiose do acrossiríngeo foram identificadas por nove ocasiões. Infiltrado perivascular superficial, profundo e intersticial composto por linfócitos e eosinófilos com distribuição perianexial foi o padrão mais encontrado na derme. O padrão do infiltrado foi de linfócitos T CD4 e ausência de linfócitos CD20 e linfócitos CD56. Não foi identificado DNA viral nas amostras examinadas. Discussão: O quadro de prurigo pós-radioterapia possui as mesmas características clínicoepidemiológicas e histológicas da síndrome EPPER. Histologicamente pode ser inclusa dentro das doenças inflamatórias eosinofílicas da pele, com padrão imunoistoquímico do infiltrado sugestivo de reação de hipersensibilidade mediada por linfócitos no padrão Th2. Como reação a picada de mosquitos foi o diagnóstico histológico de todos os casos, postula-se que o prurigo pós radioterapia, ou síndrome EPPER, seja reação imunológica precipitada pela exposição aos antígenos salivares do mosquito em um ambiente imune induzido pelo efeito abscopal secundário a irradiação pélvica. A natureza do estudo não permite confirmar esta conclusão, que deverá ser fruto de pesquisas futuras. Conclusões: O quadro de prurigo pós radioterapia esteve associado a irradiação da pelve, especialmente de tumores ginecológicos, com predomínio do câncer de colo de útero. Clinicamente semelhante a erupção pruriginosa, polimórfica, eosinofílica associada a radioditerapia (EPPER), pode ser classificado como prurigo agudo. As manifestações clínicas, histológicas e imunoistoquímicas são semelhantes ao quadro de hipersensibilidade a picada de mosquito do padrão celular, mediado por linfócitos Th2, sem evidencia de co-participação viral nos casos examinados / Introduction: Prurigo, a terminology used with a syndromic connotation, is characterized by pruritus, as an unconditional symptom, and papules usually distributed with relative symmetry by the integument. From the clinical point of view, it is a condition of easy suspicion, but of difficult causal conclusion. At the Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON), prurigo was occasionally identified in cancer patients after radiation therapy for the treatment of the underlying tumor, an epidemiological context that is not classically related to prurigo. Objectives: To describe the clinical, histopathological and immunohistochemical aspects of post-radiotherapy prurigo. Methods: a cross-sectional, descriptive study, from January 2006 to December 2012, with the selection of patients with prurigo as classified by international classification of diseases in FCECON. The clinical, histopathological and immunohistochemical characteristics of the cases with viral DNA screening by RT-PCR EBV, CMV and parvovirus B19 is described. Results: There were 35 women and one man, with an average age of 47 years. Pruritus was always present. The pelvis was invariably the irradiated field with a median of 28 days for the onset of symptoms. There were 34 cases with gynecological tumors with 31 of the uterine cervix. A total of 13,339 lesions (mean of 371), with 535 of group 1 (vesicles and urticas), 4,934 of group 2 (papules), 4,218 of group 3 (excoriations) and 3,652 of group 4 (residual). The lower limbs were affected in all cases, and in 27 cases there was involvement of the upper limbs. The histology of the 27 available slides identified normal epidermis in five patients, atrophy in two, spongiosis in eight and alteration secondary to pruritus in the others. Follicular spongiosis or spongiosis of the acrosyringium were identified on nine occasions. A superficial, deep and interstitial perivascular infiltrate composed of lymphocytes and eosinophils with perianexial distribution was the most common pattern found in the dermis. The composition of the infiltrate was of CD3 CD4 T lymphocytes and absence of CD20 lymphocytes and CD56 lymphocytes. There were no viral DNA identified in the samples examined. Discussion: Postradiotherapy prurigo has the same clinical-epidemiological and histological characteristics of eosinophilic, polymorphic, pruritic associated with radiotherapy (EPPER) syndrome. Histologically it can be included within the inflammatory eosinophilic diseases of the skin, and the immunohistochemestry pattern of the infiltrate suggests a hypersensitivity reaction mediated by Th2 lymphocytes. Since a reaction to mosquito bites was the clinicopathological diagnosis of all cases, the authors postulate that post-radiation prurigo, or EPPER syndrome, is an immunological reaction precipitated by exposure to the mosquito\'s salivary antigens in an immune environment induced by the abscopal effect secondary to irradiation of the pelvis. The nature of the study does not allow this conclusion, which should be the result of future research. Conclusions: Post-radiation prurigo was associated with irradiation of the pelvis especially to treat gynecological tumors, with cancer of the cervix predominance. Clinically similar to EPPER syndrome, it can be classified as acute prurigo. Clinical, histological and immunohistochemical manifestations are similar to the hypersensitivity of Th2 lymphocytemediated mosquito bites, with no evidence of viral co-participation in the cases examined
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Prurigo pós radioterapia: estudo clínico, histológico e imunohistoquímico / Post radiotherapy prurigo: clinical, histologic and immunohistochemical study

Fabio Francesconi do Valle 27 November 2018 (has links)
Introdução: Prurigo é uma terminologia de conotação sindrômica que tem o prurido como sintoma incondicional. O sinal é dermatológico, caracteristicamente manifestado por pápulas que se distribuem com relativa simetria pelo tegumento. Do ponto de vista clínico é uma condição de fácil suspeita, mas de difícil conclusão causal. Na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON), quadro de prurigo em pacientes oncológicos eram ocasionalmente identificados após início da radioterapia para o tratamento do tumor de base, contexto epidemiológico que não é classicamente relacionado ao prurigo. Objetivos: Descrever os aspectos clínicos, histopatológicos e imunoistoquímicos dos casos pósradioterapia. Métodos: estudo transversal, descritivo, de janeiro de 2006 a dezembro de 2012, com seleção de pacientes com CID de prurigo na FCECON. Serão descritas as características clínicas, histopatológicas e imunoistoquimicas dos casos com pesquisa de DNA viral do EBV, CMV e parvovírus B19. Resultados: Foram 35 mulheres e um homem, com idade média de 47 anos, sempre com queixa de prurido. A pelve sempre foi o campo irradiado com mediana de 28 dias para o surgimento dos sintomas. Foram 34 tumores ginecológicos com 31 casos de colo de útero. Ao todo ocorreram 13.339 lesões (média de 371), com 535 do grupo 1 (vesículas e urticas), 4.934 do grupo 2 (pápulas), 4.218 do grupo 3 (escoriações) e 3.652 do grupo 4 (residuais). Os membros inferiores foram acometidos em todos os casos e em 27 casos houve acometimento dos membros superiores. A histologia das 27 lâminas disponíveis identificou epiderme normal em cinco pacientes, atrofia em dois, espongiose em oito e alteração secundária ao prurido nas demais. Espongiose folicular e/ou espongiose do acrossiríngeo foram identificadas por nove ocasiões. Infiltrado perivascular superficial, profundo e intersticial composto por linfócitos e eosinófilos com distribuição perianexial foi o padrão mais encontrado na derme. O padrão do infiltrado foi de linfócitos T CD4 e ausência de linfócitos CD20 e linfócitos CD56. Não foi identificado DNA viral nas amostras examinadas. Discussão: O quadro de prurigo pós-radioterapia possui as mesmas características clínicoepidemiológicas e histológicas da síndrome EPPER. Histologicamente pode ser inclusa dentro das doenças inflamatórias eosinofílicas da pele, com padrão imunoistoquímico do infiltrado sugestivo de reação de hipersensibilidade mediada por linfócitos no padrão Th2. Como reação a picada de mosquitos foi o diagnóstico histológico de todos os casos, postula-se que o prurigo pós radioterapia, ou síndrome EPPER, seja reação imunológica precipitada pela exposição aos antígenos salivares do mosquito em um ambiente imune induzido pelo efeito abscopal secundário a irradiação pélvica. A natureza do estudo não permite confirmar esta conclusão, que deverá ser fruto de pesquisas futuras. Conclusões: O quadro de prurigo pós radioterapia esteve associado a irradiação da pelve, especialmente de tumores ginecológicos, com predomínio do câncer de colo de útero. Clinicamente semelhante a erupção pruriginosa, polimórfica, eosinofílica associada a radioditerapia (EPPER), pode ser classificado como prurigo agudo. As manifestações clínicas, histológicas e imunoistoquímicas são semelhantes ao quadro de hipersensibilidade a picada de mosquito do padrão celular, mediado por linfócitos Th2, sem evidencia de co-participação viral nos casos examinados / Introduction: Prurigo, a terminology used with a syndromic connotation, is characterized by pruritus, as an unconditional symptom, and papules usually distributed with relative symmetry by the integument. From the clinical point of view, it is a condition of easy suspicion, but of difficult causal conclusion. At the Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON), prurigo was occasionally identified in cancer patients after radiation therapy for the treatment of the underlying tumor, an epidemiological context that is not classically related to prurigo. Objectives: To describe the clinical, histopathological and immunohistochemical aspects of post-radiotherapy prurigo. Methods: a cross-sectional, descriptive study, from January 2006 to December 2012, with the selection of patients with prurigo as classified by international classification of diseases in FCECON. The clinical, histopathological and immunohistochemical characteristics of the cases with viral DNA screening by RT-PCR EBV, CMV and parvovirus B19 is described. Results: There were 35 women and one man, with an average age of 47 years. Pruritus was always present. The pelvis was invariably the irradiated field with a median of 28 days for the onset of symptoms. There were 34 cases with gynecological tumors with 31 of the uterine cervix. A total of 13,339 lesions (mean of 371), with 535 of group 1 (vesicles and urticas), 4,934 of group 2 (papules), 4,218 of group 3 (excoriations) and 3,652 of group 4 (residual). The lower limbs were affected in all cases, and in 27 cases there was involvement of the upper limbs. The histology of the 27 available slides identified normal epidermis in five patients, atrophy in two, spongiosis in eight and alteration secondary to pruritus in the others. Follicular spongiosis or spongiosis of the acrosyringium were identified on nine occasions. A superficial, deep and interstitial perivascular infiltrate composed of lymphocytes and eosinophils with perianexial distribution was the most common pattern found in the dermis. The composition of the infiltrate was of CD3 CD4 T lymphocytes and absence of CD20 lymphocytes and CD56 lymphocytes. There were no viral DNA identified in the samples examined. Discussion: Postradiotherapy prurigo has the same clinical-epidemiological and histological characteristics of eosinophilic, polymorphic, pruritic associated with radiotherapy (EPPER) syndrome. Histologically it can be included within the inflammatory eosinophilic diseases of the skin, and the immunohistochemestry pattern of the infiltrate suggests a hypersensitivity reaction mediated by Th2 lymphocytes. Since a reaction to mosquito bites was the clinicopathological diagnosis of all cases, the authors postulate that post-radiation prurigo, or EPPER syndrome, is an immunological reaction precipitated by exposure to the mosquito\'s salivary antigens in an immune environment induced by the abscopal effect secondary to irradiation of the pelvis. The nature of the study does not allow this conclusion, which should be the result of future research. Conclusions: Post-radiation prurigo was associated with irradiation of the pelvis especially to treat gynecological tumors, with cancer of the cervix predominance. Clinically similar to EPPER syndrome, it can be classified as acute prurigo. Clinical, histological and immunohistochemical manifestations are similar to the hypersensitivity of Th2 lymphocytemediated mosquito bites, with no evidence of viral co-participation in the cases examined
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A cisteína proteinase recombinante de Leishmania (Leishmania) chagasi (rLdccys1): alvo para diagnóstico e imunização protetora de cães em área endêmica de leishmaniose visceral, Teresina/PI / A recombinant cysteine proteinase from Leishmania (Leishmania) chagasi (rLdccys1): target for diagnosis and protective immunization of dogs in an endemic area of canine visceral leishmaniasis

Pinheiro, Paulo Henrique da Costa [UNIFESP] 27 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-02-27 / Uma cisteína proteinase recombinante, rLdccys1, obtida pela expressão do gene Ldccys1 de Leishmania (Leishmania) chagasi em sistema bacteriano, foi utilizada em ensaios de imunodiagnóstico por ELISA e DTH em cães de uma região endêmica de leishmaniose visceral (LV), Teresina, Piauí. A rLdccys1 também foi utilizada para a imunização de cães e a avaliação da possível proteção dos animais imunizados contra o desafio com a L. (L.) chagasi. Os ensaios por ELISA dos soros de cães com LV mostraram que a sensibilidade para a detecção de anticorpos anti-L. (L.) chagasi utilizando a rLdccys1 e os extratos de promastigotas e amastigotas de L. (L.) chagasi foi de 98%, 86% e 89%, respectivamente. A rLdccys1 não apresentou reatividade cruzada com os soros de cães com doenças comuns nas regiões endêmicas de LV, tais como erliquiose, babesiose e doença de Chagas e a especificidade dos ensaios de ELISA utilizando-se a rLdccys1 e os extratos de amastigotas e promastigotas de L. (L.) chagasi foi de 96%, 69% e 68%, respectivamente. As respostas de DTH foram avaliadas nos cães após a injeção subcutânea da rLdccys1 ou do extrato dos amastigotas de L. (L.) chagasi. Todos os cães assintomáticos apresentaram resposta de DTH positiva à rLdccys1 com a formação de nódulos em torno de 10 mm 48 horas após a injeção do antígeno, enquanto que os cães sintomáticos não apresentaram reatividade significante à rLdccys1 nos ensaios de DTH. As respostas de DTH foram mais intensas quando se utilizou a rLdccys1 comparadas às observadas com o extrato dos parasitas. A análise histológica mostrou áreas de necrose e hemorragia nos nódulos induzidos pelo extrato dos parasitas e reação granulomatosa típica, com predomínio de células mononucleares, nos cortes dos nódulos induzidos pela rLdccys1. A análise dos dados obtidos nos ensaios de ELISA e DTH realizados com a rLdccys1 e os extratos de amastigotas de L. (L.) chagasi mostrou a correlação inversa entre as respostas humoral e celular no desencadeamento da LV canina. As respostas celulares induzidas nos cães pela rLdccys1 foram avaliadas após a imunização dos animais com o antígeno recombinante juntamente com a Propionibacterium acnes. Os linfócitos de sangue periférico dos cães imunizados com a rLdccys1 + P. acnes apresentaram significantes índices de estimulação quando reestimulados in vitro com a rLdccys1 ou o extrato dos amastigotas de L. (L.) chagasi. A dosagem de citocinas nos sobrenadantes dessas culturas mostrou a secreção de níveis significantes de IFN-γ, enquanto IL-10 não foi detectada. Nos experimentos em que cães foram imunizados com a rLdccys1 + P. acnes e desafiados com a injeção intraperitoneal de 1x104 amastigotas isolados de cão infectado com a L. (L.) chagasi 3 de 4 animais sobrevieram dez semanas após o desafio, enquanto que os animais controles que receberam PBS e a P. acnes morreram em no máximo 4 e 6 semanas, respectivamente, após o desafio. Nos cães imunizados com a rLdccys1 o número de amastigotas de L. (L.) chagasi foi significantemente reduzido no baço, fígado e medula óssea comparado ao observado nos controles. A dosagem sérica de IFN-γ nos animais imunizados com a rLdccys1 mostrou a secreção significante dessa linfocina, enquanto que níveis basais de IL-10 foram detectados. Todos os cães imunizados com a rLdccys1 e desafiados pela picada das fêmeas de Lutzomyia longipalpis sobreviveram até dezesseis semanas após o desafio e os animais controles injetados com PBS e P. acnes morreram sete e nove semanas, respectivamente, após o desafio. Os cães controles apresentaram número significante de amastigotas de L. (L.) chagasi no fígado e baço, porém nos animais imunizados com a rLdccys1 nenhum parasita foi observado. No grupo imunizado com a rLdccys1 houve aumento crescente dos níveis séricos de IFN-γ durante a imunização que atingiu um pico uma semana após o desafio, enquanto que e a concentração de IL-10 foi mantida em níveis basais. Os dados do presente trabalho mostraram o potencial da rLdccys1 de L. (L.) chagasi para o diagnóstico e a imunoprofilaxia da LV canina, abrindo perspectivas para a imunização dos cães em larga escala nas regiões endêmicas de LV e a avaliação do impacto da proteção conferida nos animais imunizados na incidência da doença. / A recombinant protein, rLdccys1, produced by expression of the gene encoding a 30 kDa cysteine proteinase from Leishmania (Leishmania) chagasi, was used to detect specific antibodies in serum by enzyme-linked immunosorbent assays and to test for reactivity in delayed-type hipersensitivity (DTH) responses of dogs from an endemic region of visceral leishmaniasis (VL), Teresina, Piauí State, Brazil. The recombinant protein was also used for immunization of dogs and evaluation of its possible protective role against L. (L.) chagasi infection. The sensitivity for detection of specific antibodies to L. (L.) chagasi using rLdccys1 and lysates from L. (L.) chagasi promastigotes and amastigotes was 96%, 68%, and 69%, respectively. No cross reactivity between rLdccys1 and Chagas disease was observed, and little reactivity was found with sera from dogs with babesiosis and ehrlichiosis. The specificity of ELISA assays using rLdccys1, lysates from L. (L.) chagasi promastigotes and amastigotes was 96%, 69%, and 68%, respectively. DTH responses were determined after subcutaneous injection of rLdccys1 or L. (L.) chagasi amastigote extract and the induration area was measured at 24, 48 and 72 h after injection. All asymptomatic dogs showed a positive intradermal response to rLdccys1 (10 mm) which peaked at 48 h, whereas no significant reactivity to the recombinant antigen was found in the symptomatic group. DTH responses to rLdccys1 were higher than those induced by amastigote extract. Histological analysis of the intradermal induration showed a predominance of necrotic and hemorrhagic areas in sections from asymptomatic dogs injected with L. (L.) chagasi amastigote extract, whereas a typical granulomatous reaction mediated by mononuclear cells was observed in sections from asymptomatic animals injected with rLdccys1. Data analysis from ELISA and DTH assays with rLdccys1 and L. (L.) chagasi amastigote extracts showed that humoral and cellular responses were inversely correlated during the development of canine VL. Cellular immune responses induced by the recombinant antigen were evaluated after immunization of dogs with rLdccys1 plus Propionibacterium acnes. Peripheral blood mononuclear cells isolated from rLdccys1-immunized dogs showed significant stimulation indexes after in vitro incubation with either rLdccy1 or L. (L.) chagasi amastigote extracts. Cytokine dosages in the supernatants from lymphocyte cultures showed significant levels of IFN-γ, whereas IL-10 was not detected. Whereas 3 from 4 dogs immunized with rLdccys1 plus P. acnes and challenged by intraperitoneal injection of 1x104 L. (L.) chagasi amastigotes survived ten weeks after challenge, control dogs which received either PBS or P. acnes died after four and six weeks, respectively. The load of L. (L.) chagasi amastigotes in spleen, liver, and bone marrow from rLdccys1-immunized dogs was significantly reduced in comparison to that of non immunized controls. A significant concentration of IFN-γ and basal levels of IL-10 were detected in sera from dogs immunized with rLdccys1. All dogs immunized with rLdccys1 plus P. acnes and challenged by the bite of L. (L.) chagas infected Lutzomyia longipalpis survived until sixteen weeks after challenge, whereas control dogs injected with PBS or P. acnes died after seven and nine weeks, respectively. Control dogs showed a significant number of L. (L.) chagasi amastigotes in liver and spleen, but no parasites were found in rLdccys1- immunized dogs. During immunization with rLdccys1 there was an increase of serum levels of IFN-γ in the immunized dogs that peaked one week after challenge. In contrast, a very low concentration of IL-10 was detected in these animals. Overall, these findings indicate that L. (L.) chagasi recombinant cysteine proteinase is potentially useful for diagnosis and immunoprophylaxis of canine VL. We believe that results obtained open perspectives for immunization of dogs in the field and evaluation of the impact on the disease incidence. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo da ação imunobiológica do laser de baixa intensidade sobre modelo de hipersensibilidade tardia à ovalbumina.

Oliveira, Rodrigo Guerra de 30 June 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-04T18:59:22Z No. of bitstreams: 1 rodrigoguerradeoliveira.pdf: 1453787 bytes, checksum: 629265209ed579deb47cf4c16a39a88a (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-10-05T10:52:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 rodrigoguerradeoliveira.pdf: 1453787 bytes, checksum: 629265209ed579deb47cf4c16a39a88a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-05T10:52:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rodrigoguerradeoliveira.pdf: 1453787 bytes, checksum: 629265209ed579deb47cf4c16a39a88a (MD5) Previous issue date: 2010-06-30 / O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do Laser de Baixa Intensidade (LLLT) em um modelo de Hipersensibilidade Tardia (RHT). LLLT vem sendo estudado há algum tempo e seus efeitos clínicos, aplicados no tratamento de várias doenças. O laser tem sido testado em diferentes modelos experimentais, mas seus efeitos permanecem obscuros. Tentou-se avaliar os efeitos do LLLT na RHT à ovalbumina (OVA), uma proteína que vem sendo utilizada como antígeno para sensibilizar cobaias. Esse é um modelo amplamente utilizado para avaliar os efeitos de substâncias com potencial para modular o sistema imunológico e as reações inflamatórias. Camundongos Balb/C foram divididos, randomicamente, em quatro grupos, (I) imunizado, não tratado e desafiado (n=6), (II) não imunizado, não tratado e desafiado (n=6); (III) imunizado, tratado com Azatioprina e desafiado (n=6); e o grupo (IV), imunizado, tratado com LLLT e desafiado (n=6). Passadas 48 horas do desafio, os animais foram submetidos a avaliação do edema da pata e foram eutanasiados para análise do coxim plantar. Testes de proliferação foram realizados (espontâneos, na presença de cocanavalina A e ovalbumina) para determinar a produção, em cultura de células, de TNF- , INF- and IL-10. Análises imunohistoquímicas para expressão de COX-2 também foram realizadas. No grupo de animais irradiados com laser e naqueles tratados com AZA, a medida da espessura da pata foi significativamente menor em comparação à do grupo controle. Tal fato foi acompanhado da redução significativa na densidade do infiltrado inflamatório, assim como a redução significativa nos níveis de TNF- , INF- and IL-10 e na expressão de COX-2. Nossos resultados sugerem que o tratamento com laser possui efeito imunomodulador na RHT à OVA e podem contribuir para a imunoterapêutica do transplante renal. / The aim of this study was to evaluate the effect of Low Level Laser Therapy (LLLT) in an experimental model of delayed hypersensitivity reaction (DTH). LLLT has been studied for some time and its clinical effects have been used to treat numerous diseases. LLLT has been tested in different experimental models and some of its effects have yet to be explained. We tried to assess the effects of LLLT on the DTH reaction to ovalbumin (OVA), a protein that has been used as an antigen to sensitize lab animals. This is a broadly used experimental model to assess the effects of substances that have the potential to modulate the immune system and inflammatory reactions. Balb/C mice were randomly divided into four groups, (I) immunized, untreated and challenged (n=6), (II) not immunized, untreated and challenged (n=6); (III) immunized, treated with Azathioprine (AZA) and challenged (n=6); and group (IV) immunized, treated with LLLT and challenged (n=6). Forty-eight hours after the challenge, the animals were submitted to a paw edema check and were euthanized for histopathology analysis of their plantar pads. Proliferations tests were made (spontaneous, in the presence of concanavalin A and Ovalbumin) to determine the production in cell cultures of TNF- , INF- and IL-10. Immunohistochemical analyzes for expression of COX-2 were also performed. In the group of animals irradiated with lasers and those treated with AZA, footpad thickness measurements were significantly reduced in comparison to the control group. This was accompanied by a very significant drop in the density of the inflammatory infiltration as well as by a significant reduction in the levels of concentration of TNF- , INF- and IL-10 and in the expression of COX-2. Our results suggest that treatment with LLLT has immunomodulatory effect and may have important contribution to the immunotherapeutic of kidney transplants.
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Identificação dos fatores associados à sensibilização e alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural / Identification of factors associated with latex sensitization and allergy in patients with defects of neural tube closure

Garro, Laila Sabino 23 May 2013 (has links)
A alergia ao látex representa um importante problema de saúde em pacientes denominados de risco e está relacionada com a ocorrência de diversas manifestações clínicas, inclusive reações potencialmente fatais. O estudo de fatores associados à sensibilização e alergia ao látex é fundamental para o estabelecimento de medidas eficazes quanto à prevenção, tratamento e conhecimento do prognóstico. O principal grupo de risco para a alergia ao látex são os pacientes com defeito de fechamento do tubo neural. O estudo atual teve como objetivo principal identificar fatores clínicos e sorológicos associados à sensibilização e alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural. A pesquisa também analisou concentrações de corte de IgE específica sérica para látex e alérgenos do látex que pudessem identificar pacientes sensibilizados e alérgicos ao látex e avaliou o comportamento da IgG4 específica para látex como fator de proteção associado à ausência de sintomas. Com o intuito de responder estas perguntas, foi realizado um estudo transversal tipo coorte retrospectiva com 400 pacientes com defeito de fechamento do tubo neural, entre 0 e 18 anos, que estavam em seguimento na Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD. Após responderem a questionário específico, os pacientes foram submetidos à coleta de sangue periférico para a detecção dos níveis séricos de IgE total, IgE e IgG4 séricas específicas para látex, IgE sérica específica para rHevb1, 3, 5, 6.01, 6.02, 8, 9 e 11, Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, abacate, banana, castanha, mamão, batata, através da metodologia ImmunoCap®. De acordo com a história clínica e o valor da IgE sérica específica para látex, os pacientes foram classificados em quatro grupos: sensibilizados asintomáticos ao látex, alérgicos ao látex, sintomáticos sem sensibilização e controle negativo. A prevalência total de sensibilização ao látex nesta amostra de pacientes foi de 33,2%, sendo 12,2% alérgicos e 21,0% sensibilizados assintomáticos ao látex. Os sintomas cutâneos foram a manifestação clínica mais comum de alergia ao látex (79,6%), sendo a urticária de contato a mais prevalente (67,3%). Houve episódios de anafilaxia associados à exposição ao látex em 21 pacientes (5,2%). Níveis de IgE sérica específica para látex de 0,77 kUA/L foram capazes de diferenciar com boa acurácia os pacientes alérgicos dos demais. Na comparação entre os grupos controle negativo e alérgico, sensibilizado e alérgico, houve diferença entre as variáveis clínicas, cirúrgicas e laboratoriais que estiveram associadas à alergia ao latex. A razão entre IgG4/IgE séricas específicas para látex foi estatisticamente maior no grupo controle negativo. A análise multivariada mostrou na comparação entre o grupo controle negativo e alérgico que a presença de IgE sérica específica para rHevb1 e IgE rHevb5 estão associadas com alergia. Na comparação entre o grupo sensibilizado e alérgico, houve associação de alergia com a presença de IgE sérica específica para rHevb5 e com escore clínico >= 40%. Por outro lado, a IgG4 sérica específica para látex esteve associada à ausência de sintomas no grupo sensibilizado / Latex allergy is an important health problem in patients at risk groups and it is associated with the occurrence of many clinical manifestations, including potentially fatal reactions. The study of factors associated with latex sensitization and allergy is crucial to establish effective measures of prevention, treatment and prognostic. The main risk group for latex allergy is patients with neural tube defects. The objective of this study was to identify the clinical and serologic factors associated with sensitization and allergy to latex. Levels of specific IgE to latex and latex allergens associated with allergy, as well as levels of specific IgG4 associated with clinical tolerance, were established, and its accuracy and cutoff values were calculated. The profile of clinical manifestations, including anaphylaxis, was also characterized. This study was a retrospective cross-sectional cohort of 400 patients with neural tube defects, between 0 and 18 years, who were being followed at the Association for Assistance of Disabled Children - AACD. After answering a specific questionnaire, patients were submitted to blood draw for the detection of total IgE, specific IgG4 to latex, and specific IgE to latex, rHevb (1, 3, 5, 6.01, 6.02, 8, 9, 11), Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, avocado, banana, cashew, papaya, and potato, by ImmunoCAP ® methodology. According to the history and value of specific IgE to latex, patients were classified into four groups: sensitized asymptomatic patients, allergic patients, symptomatic patients and negative control. The overall prevalence of latex sensitization in this sample of patients was 33.2%, with 12.2% of allergic and 21.0% of sensitized patients. The skin symptoms were the most common clinical manifestation of latex allergy (79.6%), and contact urticaria was the most prevalent (67.3%). Anaphylaxis after latex exposure was observed in 21 patients (5.2%). Levels of specific IgE to latex of 0.77 kUA/L were able to differentiate allergic patients, with good accuracy. Comparing the negative control and allergic groups, the sensitized and allergic groups they had differents clinical, surgical and laboratory factors associated with allergy to latex. The ratio serum specific IgG4/IgE to latex was statistically higher in the negative control group. Multivariate analysis showed, in the comparison between the negative control and allergic groups, that the presence of serum specific IgE to rHevb1 and rHevb5 were associated with allergy. Comparing the sensitized and allergy groups, allergy was associated with the presence of serum specific IgE to rHevb5 and clinical score >= 40%. Moreover, serum specific IgG4 to latex was associated with lack of symptoms in the sensitized group.
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Identificação dos fatores associados à sensibilização e alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural / Identification of factors associated with latex sensitization and allergy in patients with defects of neural tube closure

Laila Sabino Garro 23 May 2013 (has links)
A alergia ao látex representa um importante problema de saúde em pacientes denominados de risco e está relacionada com a ocorrência de diversas manifestações clínicas, inclusive reações potencialmente fatais. O estudo de fatores associados à sensibilização e alergia ao látex é fundamental para o estabelecimento de medidas eficazes quanto à prevenção, tratamento e conhecimento do prognóstico. O principal grupo de risco para a alergia ao látex são os pacientes com defeito de fechamento do tubo neural. O estudo atual teve como objetivo principal identificar fatores clínicos e sorológicos associados à sensibilização e alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural. A pesquisa também analisou concentrações de corte de IgE específica sérica para látex e alérgenos do látex que pudessem identificar pacientes sensibilizados e alérgicos ao látex e avaliou o comportamento da IgG4 específica para látex como fator de proteção associado à ausência de sintomas. Com o intuito de responder estas perguntas, foi realizado um estudo transversal tipo coorte retrospectiva com 400 pacientes com defeito de fechamento do tubo neural, entre 0 e 18 anos, que estavam em seguimento na Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD. Após responderem a questionário específico, os pacientes foram submetidos à coleta de sangue periférico para a detecção dos níveis séricos de IgE total, IgE e IgG4 séricas específicas para látex, IgE sérica específica para rHevb1, 3, 5, 6.01, 6.02, 8, 9 e 11, Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, abacate, banana, castanha, mamão, batata, através da metodologia ImmunoCap®. De acordo com a história clínica e o valor da IgE sérica específica para látex, os pacientes foram classificados em quatro grupos: sensibilizados asintomáticos ao látex, alérgicos ao látex, sintomáticos sem sensibilização e controle negativo. A prevalência total de sensibilização ao látex nesta amostra de pacientes foi de 33,2%, sendo 12,2% alérgicos e 21,0% sensibilizados assintomáticos ao látex. Os sintomas cutâneos foram a manifestação clínica mais comum de alergia ao látex (79,6%), sendo a urticária de contato a mais prevalente (67,3%). Houve episódios de anafilaxia associados à exposição ao látex em 21 pacientes (5,2%). Níveis de IgE sérica específica para látex de 0,77 kUA/L foram capazes de diferenciar com boa acurácia os pacientes alérgicos dos demais. Na comparação entre os grupos controle negativo e alérgico, sensibilizado e alérgico, houve diferença entre as variáveis clínicas, cirúrgicas e laboratoriais que estiveram associadas à alergia ao latex. A razão entre IgG4/IgE séricas específicas para látex foi estatisticamente maior no grupo controle negativo. A análise multivariada mostrou na comparação entre o grupo controle negativo e alérgico que a presença de IgE sérica específica para rHevb1 e IgE rHevb5 estão associadas com alergia. Na comparação entre o grupo sensibilizado e alérgico, houve associação de alergia com a presença de IgE sérica específica para rHevb5 e com escore clínico >= 40%. Por outro lado, a IgG4 sérica específica para látex esteve associada à ausência de sintomas no grupo sensibilizado / Latex allergy is an important health problem in patients at risk groups and it is associated with the occurrence of many clinical manifestations, including potentially fatal reactions. The study of factors associated with latex sensitization and allergy is crucial to establish effective measures of prevention, treatment and prognostic. The main risk group for latex allergy is patients with neural tube defects. The objective of this study was to identify the clinical and serologic factors associated with sensitization and allergy to latex. Levels of specific IgE to latex and latex allergens associated with allergy, as well as levels of specific IgG4 associated with clinical tolerance, were established, and its accuracy and cutoff values were calculated. The profile of clinical manifestations, including anaphylaxis, was also characterized. This study was a retrospective cross-sectional cohort of 400 patients with neural tube defects, between 0 and 18 years, who were being followed at the Association for Assistance of Disabled Children - AACD. After answering a specific questionnaire, patients were submitted to blood draw for the detection of total IgE, specific IgG4 to latex, and specific IgE to latex, rHevb (1, 3, 5, 6.01, 6.02, 8, 9, 11), Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, avocado, banana, cashew, papaya, and potato, by ImmunoCAP ® methodology. According to the history and value of specific IgE to latex, patients were classified into four groups: sensitized asymptomatic patients, allergic patients, symptomatic patients and negative control. The overall prevalence of latex sensitization in this sample of patients was 33.2%, with 12.2% of allergic and 21.0% of sensitized patients. The skin symptoms were the most common clinical manifestation of latex allergy (79.6%), and contact urticaria was the most prevalent (67.3%). Anaphylaxis after latex exposure was observed in 21 patients (5.2%). Levels of specific IgE to latex of 0.77 kUA/L were able to differentiate allergic patients, with good accuracy. Comparing the negative control and allergic groups, the sensitized and allergic groups they had differents clinical, surgical and laboratory factors associated with allergy to latex. The ratio serum specific IgG4/IgE to latex was statistically higher in the negative control group. Multivariate analysis showed, in the comparison between the negative control and allergic groups, that the presence of serum specific IgE to rHevb1 and rHevb5 were associated with allergy. Comparing the sensitized and allergy groups, allergy was associated with the presence of serum specific IgE to rHevb5 and clinical score >= 40%. Moreover, serum specific IgG4 to latex was associated with lack of symptoms in the sensitized group.

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