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Efeito da esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda na colopatia da hipertensão porta na esquistossomose mansônicaRosalí Esmeraldo Justo, Claudia January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Na Colopatia da Hipertensão Porta (CHP) os achados endoscópicos mais freqüentes incluem: hiperemia, manchas hiperêmicas, aumento da trama vascular, telangiectasias, angiodisplasia e varizes retais. Os efeitos das várias terapias sobre as varizes esofagianas, nos pacientes cirróticos portadores de CHP, têm sido avaliados. A esclerose endoscópica e a ligadura das varizes esofagianas não parecem afetar a prevalência e os achados endoscópicos e histológicos da CHP. Contudo, não existe estudo similar em portadores de esquistossomose na forma hepatoesplênica (EHE). O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior, na CHP de jovens portadores de EHE, que tinham se submetido a esse procedimento entre 9 e 20 anos. Vinte e dois pacientes foram submetidos a colonoscopia para avaliação das alterações no colon. Os pacientes não tinham antecedentes de hemorragia digestiva baixa. No grupo-I, pós-operatório, com média de seguimento cirúrgico de 79 meses, foram incluídos 8 pacientes do gênero feminino e 5 do masculino. As idades variaram de 13 a 22 anos, com média de 18,8 ± 3,2 anos. No grupo-II, pré-operatório, foram incluídos 6 pacientes do gênero feminino e 3 do masculino. As idades variaram de 9 a 20 anos, com média de 14,0 ± 3,1 anos. Os achados endoscópicos nos dois grupos foram respectivamente (grupo-I vs grupo-II): telangiectasias- 100 vs 100 %; Aumento da trama vascular - 53,8 vs 100 %; angiodisplasia- 7,7 vs 37,5 %; manchas hiperêmicas- 7,7 vs 37,5 %; hiperemia- 7,7 vs 25 %; variz retal- 0,0 vs 55,5 %. Foram evidenciadas alterações mais significantes no grupo II, pré-operatório (x2 = 6,932, p= 0,00847), sobretudo com relação às varizes retais. Os achados histológicos das biópsias da mucosa colônica não diferiram, significantemente, entre os dois grupos e se traduziram, principalmente, por infiltrado inflamatório crônico e ectasia vascular. Os achados dão suporte a hipótese de que a esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda repercute positivamente, em um longo seguimento, nos achados endoscópicos da colopatia da hipertensão porta em portadores jovens de EHE submetidos a este procedimento
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Avaliação dos níveis de citrulina no plasma de camundongos infectados por Schistosoma mansoni na forma hepatoesplênicaSIQUEIRA, Luciana Teixeira de 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introdução: A hipertensão porta encontrada na forma hepatoesplênica da esquistossomose mansônica traz repercussões sobre a mucosa do intestino delgado e, consequentemente, sobre a função dos enterócitos, que constituem a principal fonte de produção da citrulina circulante. Esse aminoácido é utilizado como marcador de função intestinal em algumas doenças que acometem o aparelho digestivo, podendo aplicá-lo em morbidades que levam à perda da integridade do epitélio do intestino delgado como a esquistossomose.
Objetivos: Avaliar os níveis de citrulina no plasma de camundongos infectados com Schistosoma mansoni na forma hepatoesplênica, assim como investigar as repercussões morfológicas sobre a mucosa do intestino delgado, correlacionando os valores da citrulina com as alterações morfométricas da mucosa intestinal (área e altura de vilosidades e perímetro da superfície) e avaliar a influência da esplenectomia sobre os níveis plasmáticos desse aminoácido.
Métodos: Foram estudados 46 camundongos, albino-Swiss, adultos, fêmeas, peso médio 40g. O estudo foi analítico, de intervenção, prospectivo. Foram selecionados dois grupos: controle - 23 animais sadios - e experimental - 23 animais infectados pelo Schistosoma mansoni, com a forma hepatoesplênica. Foram coletadas amostras de sangue para dosagem da citrulina antes e após a esplenectomia e ressecado segmento de jejuno para análise histológica e morfométrica. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Pernambuco.
Resultados: A média de peso corporal do grupo controle foi maior em relação ao experimental com significância estatística (p=0,00062). O valor médio da citrulina no grupo experimental, antes e após a esplenectomia, foi menor que o do grupo controle (p=0,000). Após a esplenectomia houve, no grupo experimental, diminuição significante nos valores da citrulina (p=0,004). A avaliação histológica do jejuno evidenciou ovos de Schistosoma mansoni, alguns degenerados, na serosa, submucosa e lâmina própria, envoltos por granulomas formados por neutrófilos e linfócitos. Na análise morfométrica do jejuno, o grupo experimental apresentou, em média, menor altura e área das vilosidades bem como menor perímetro da superfície mucosa (p=0,003; 0,000 e 0,001, respectivamente). No grupo experimental, observou-se correlação direta entre o valor médio da citrulina após a esplenectomia e a altura e área das vilosidades (p=0,003 e 0,04, respectivamente). Não foi evidenciado correlação entre a citrulina e o perímetro da superfície da mucosa jejunal (p>0,05).
Conclusão: Os níveis de citrulina estão diminuídos no plasma de camundongos esquistossomóticos e apresentaram correlação direta com as alterações das vilosidades da mucosa jejunal. Além disso, após a esplenectomia, observou-se diminuição na concentração plasmática de citrulina no grupo experimental
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Relação dos achados endoscópicos e dopplerfluxométricos na colopatia da hipertensão porta da esquistossomose mansônica: estudo longitudinalRosalí Esmeraldo Justo, Claudia 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Foi avaliada a relação entre os achados colonoscópicos, histológicos e dopplerfluxométricos na mucosa colônica de portadores de esquistossomose hepatoesplênica, antes e após esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda. Foram estudados, por meio de videocolonoscopia e ultrassonografia-Doppler, 16 pacientes; que foram divididos em: Grupo It0 - pré-operatório-11 pacientes (média das idades 22 ± 11 anos); Grupo It1 pós-operatório - 6 meses-10 pacientes Grupo It2 pós-operatório - 2 anos - 6 pacientes e Grupo II pós-operatório - 10 anos de seguimento-5 pacientes (média das idades 23,2± 2,7 anos). Houve redução do diâmetro da veia porta: to vs t1 - 1,19 ± 0,23 vs 0,95±0,21 mm (p=0,024), bem como do volume de fluxo da veia porta: t0 vs t1 - 728,96 ± 405,56 vs 372,88±166,70 ml/min (p =0,018). Não houve diferença destas medidas nos demais tempos cirúrgicos. Não houve diferença nos diversos tempos cirúrgicos, nos diâmetros, volumes de fluxo e velocidades máximas de fluxo na veia mesentérica. Os achados endoscópicos: telangiectasias e aumento da trama vascular estiveram presentes (100%) em todos os grupos. Lesões angiodisplásicas, manchas hiperêmicas e varizes retais embora presentes, também não apresentaram diferenças entre os grupos. Na histologia foi observada tendência a maior intensidade do processo inflamatório no cólon no pré-operatório (t 0 -72,7% vs t 1 30,0%) - (p=0, 086). Não houve diferença nas alterações de mucosa no que se refere à ectasia, hiperemia e fibroplasia no pré-operatório e no diversos tempos cirúrgicos, nem no Grupo II. Houve redução da densidade de vasos no reto, t0 vs t1 - 10,89 ± 3,10 vs 6,89±1,83 (p=0,011); no sigmóide, t0 vs t1 - 9,44 ± 1,88 vs 6,55 ± 1,67, (p=0,021); no cólon ascendente, t0 vs t1 - 10,89 ± 3,26 vs 6,89±2, 20(p=0,038) e no íleo, t0 vs t1 - 12,00 ± 3,90 vs 6,11 ± 1,76(p=0,008). Correlação positiva foi observada apenas entre as medidas de diâmetro (r=0, 622) e volume do fluxo (r=0, 653) da veia porta com a densidade dos vasos no cólon ascendente. O que não se verificou nos demais segmentos do cólon. Não houve relação entre os achados endoscópicos e dopplerfluxométricos. Em conclusão não se observou normalização das alterações vasculares no cólon após descompressão do sistema porta, no seguimento cirúrgico de seis meses. Embora tenha sido observada diminuição da pressão porta, este fator não parece ter interferido nos achados estudados
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Atividade mioelétrica do jejuno após o desclampeamento da veia porta em cãesLEÃO, Cristiano de Souza January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Introdução: A hipertensão porta está relacionada a alterações de ordem hemodinâmica,
nutricional e metabólica. A sua relação com a motilidade do jejuno tem sido pouco estudada.
O propósito deste trabalho foi avaliar o comportamento da atividade mioelétrica do jejuno
com o desclampeamento da veia porta em cães. Métodos: Foram estudados seis cães adultos
mestiços, em três etapas: controle, clampeamento e desclampeamento, no Núcleo de Cirurgia
Experimental da Universidade Federal de Pernambuco. Com os animais sob anestesia geral,
procedeu-se a monitorização hemodinâmica invasiva, laparotomia, aferição da pressão da
porta (PP), fixação dos eletrodos na camada sero-muscular do jejuno e clampeamento parcial
da veia porta para elevar a PP a valores entre duas e meia a três vezes os achados iniciais. Os
eletrodos foram conectados a um sistema computadorizado para captura de sinais elétricos,
usando um software de aquisição para armazenamento e análise da atividade mioelétrica.
Assim, determinou-se a média do RMS (root mean square raiz quadrada da média dos
quadrados) e a variância da atividade mioelétrica. A análise estatística foi executada através
do teste de t de Student e ANOVA; aceitando-se p< 0,05 para rejeição da hipótese de
nulidade. Resultados: O clampeamento da veia porta resultou em redução significante da
atividade mioelétrica, o desclampeamento promoveu imediata recuperação da média do RMS
sem diferença estatística com o controle. Conclusões: O desclampeamento da veia porta de
cães promoveu recuperação precoce da atividade mioelétrica do jejuno
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Estudo da mucosa gástrica na esquistossomose mansônica na forma hepato-esplênicaSoares Dias, Heloisa 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Com os objetivos de estabelecer a ocorrência e os tipos de lesões gástricas na forma hepatoesplênica
da esquistossomose mansônica (EMHE), e de verificar a existência de associação da
gastropatia congestiva portal (GCP) com a intensidade da fibrose periportal (FPP) e com os
sinais endoscópicos e ultra-sonográficos da hipertensão porta (HP), foram estudados
prospectivamente 71 pacientes, selecionados no ambulatório de esquistossomose do HC,
UFPE. Foram excluídos pacientes com antecedentes de tratamento cirúrgico para HP,
escleroterapia ou ligadura elástica das varizes do esôfago, de alcoolismo, hepatites B e/ou C e
pacientes em uso de beta-bloqueador. Todos os pacientes realizaram endoscopia digestiva alta
(EDA), seguindo um protocolo para caracterização das varizes do esôfago, da gastrite e da
GCP, realizando biópsia no corpo e antro gástricos; ultra-sonografia (USG) do abdome
superior, seguindo protocolo do Cairo e Niamey para caracterização do grau e padrão da FPP
e dos diâmetros das veias porta, esplênica e também do diâmetro longitudinal do baço. Foram
calculados médias, valores máximos, mínimos e desvios padrão das variáveis contínuas,
apresentados distribuição de freqüência e percentuais, e utilizados os testes de Qui-quadrado e
Exato de Fisher para verificar as associações entre a GCP e a intensidade da HP e grau da
FPP. Em todos os testes foram aplicados níveis de confiabilidade com valores de 95%
(p<0,05). A freqüência de GCP pela EDA foi de 54,9% (39 casos), sendo 33 (46,5%) leve e
06 (8,5%) intensa. A de gastrite foi de 83% (59 casos), sendo 32 (45,1%) enantematosa e 27
(38%) erosiva. A análise histopatológica revelou 20 casos (28,2%) de GCP, 39 casos (54,9%)
de gastrite, 07 casos (9,9%) de lesões associadas (GCP e gastrite) e 05 casos (7,0%) com
mucosa normal. Não houve associação entre o diagnóstico endoscópico e o histopatológico da
GCP. A elevada incidência de Helicobacter pylori possivelmente mascara o diagnóstico da
GCP pela histopatologia. Igualmente, não houve associação da GCP com o calibre e sinais
vermelhos das varizes do esôfago, assim como da GCP com o grau da FPP, nem com
diâmetros das veias porta, esplênica e diâmetro longitudinal do baço. O grande número de
circulação colateral observado em 33 pacientes (43,5%) foi possivelmente o motivo pelo qual
não se obteve associação da GCP com a FPP, nem com os sinais preditivos de HP avaliados
pela USG do abdome. Devido ao pequeno número de casos de GCP intensa (06 - 8,5%),
conclui-se que, na EMHE sem antecedentes prévios de tratamento para HP, a GCP é uma
condição benigna, com baixo risco de HDA
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