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Efeitos do treinamento físico de resistência sobre a atividade locomotora de ratos adultos submetidos à dieta hipoprotéica durante a gestação e lactaçãoSANTOS, José Antônio dos 11 November 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-11-11 / CAPES / O objetivo do primeiro estudo foi avaliar os efeitos do treinamento de resistência sobre a morfologia muscular e sobre a expressão gênica de fatores neurotróficos no sistema nervoso central. Foram utilizados 31 ratos machos Wistar (65±5 dias de vida). Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: Não-Treinado (NT, n=13) e treinado (T, n=18). Animais do grupo T foram submetidos a um protocolo de treinamento físico de resistência diário, 5 dias por semana, durante 8 semanas, com 80% da sobrecarga máxima individual acessada semanalmente. O sacrifício foi realizado 48 horas após a última sessão de treinamento e os tecidos removidos e congelados imediatamente. Foi avaliado a histologia dos músculos sóleo e extensor digital longo (EDL), n=6 por grupo) através da técnica da ATPase miofibrilar. Para análise da expressão gênica (n=5 por grupo) de fator neurotrófico derivado do cerebro (BDNF) e fator de crescimento semelhante a insulina-1 (IGF-1) no córtex motor, medula espinal e cerebelo foi utilizada a técnica do PCR em tempo real. No Músculo EDL, Animais T apresentaram um aumento na proporção de fibras tipo IIb e redução de fibras tipo IIa. Expressão de genes para IGF-1 foi reduzida no cerebelo de animais T. O objetivo do segundo estudo foi avaliar os efeitos do treinamento de resistência diário na atividade locomotora (LA) em animais desnutridos no período perinatal. Ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos de acordo com a dieta da mãe durante a gestação e lactação: controle (17% de caseína, C) e hipoproteica (8% de caseína, LP). Aos 60 dias, metade de cada grupo foi submetido a um treinamento de resistência (subida em escada, 5 dias/semana, durante 8 semanas, com 80% de sobrecarga máxima avaliada semanalmente, T e LP+T). Para a analise da LA, os ratos foram filmados antes e após 8 semanas de treinamento em campo aberto e as imagens foram analisadas pelo software para análise automática de atividade locomotora. Este software fornece: distância percorrida (metros); distância rotacional (metros); velocidade média (m/s); velocidade máxima (m/s); potência média (mW); tempo imóvel (s); número de paradas; tempo por parada (segundos). Após o treinamento, os filhotes T apresentaram menor potência média (C: 3,6±1,7; T: 1,5±0,5), número de paradas (C: 55,3±7,6; T: 35,7±8,0) e maior tempo por parada (C: 1,7±0,4; T: 3,0±0,8) quando comparado ao controle. Para filhotes LP+T, não houve diferenças em todas as variáveis quando comparados aos filhotes LP, com exceção da distância percorrida, que foi menor (LP: 12,5±2,7; LP+T: 8, 4±2,8). Comparando os valores pós com os pré treinamento, filhotes LP+T, diferentemente do grupo LP, apresentam diminuição da distância percorrida (LP: pré=14,3±3,5; pós= 12,5±2,7; LP+T: pré=14,0±3,1; pós=8,4±2,8). Em conclusão, nossos dados mostram que 8 semanas de treinamento de resistência diário foi suficiente para aumentar a capacidade de carregamento máxima e em aumentar a proporção de fibras musculares tipo IIb. O treinamento de resistência diário também altera a atividade locomotora tanto de animais controle quanto de animais desnutridos. / The objective of the first study was to evaluate the effects of a resistance training on the fiber type morphology and brain neurotrophic factors in young rats. Thirty-one male Wistar rats (65 ± 5 days old) were randomly divided in two groups: non-trained (NT, n=13) and trained (T, n=18). Animals from T group were submitted to a program of daily resistance training (5 days per week during 8 weeks) at 80% of individual maximum overload. This test was weekly performed to adjust the individual load throughout the weeks of training. After 48 hours from the last session of exercise, soleus and extensor digital longus (EDL) muscles were removed for myofibrillar ATPase staining analysis. Spinal cord, motor cortex and cerebellum were removed for real time RT-PCR analysis of BDNF and IGF-1 gene expression. In EDL muscle, T animals showed an increase in the proportion of type IIb fibers and a reduction of type IIa fibers. IGF-1 gene expression was reduced in the cerebellum of T animals (NT: 1.025±0.12; T: 0.57±0.11). The purpose of the second study was to evaluate the effects of daily resistance training on locomotor activity in undernourished animals during perinatal period. Male Wistar rats were divided into two groups according to their mother’s diet during gestation and lactation: control (17% casein, C) and low-protein (8% casein, LP). On postnatal day 60, half of each group was submitted to daily resistance training (climb ladder, 5 days/week, during 8 weeks, with 80% of maximum overload weekly evaluated, T and LP+T) or not. To LA analyses the rats were filmed before and after 8 weeks of training on open field and the images were analyzed by the software for automatic analyze of locomotor activity. This software provides: distance traveled (meters); rotational distance (meters); average speed (m/s); maximum speed (m/s); average potency (mW); time immobile (s); number of stops; time/stop (seconds). After training, T pups showed a reduced average potency (C: 3.6±1.7; T: 1.5±0.5), number of stops (C: 55.3±7.6; T: 35.7±8.0) and high time/stop (C: 1.7±0.4; T: 3.0±0.8) when compared to control. For LP+T pups, there were no differences in all variables when compared to control and LP pups, except for distance traveled that was reduced when compared to LP pups (LP: 12.5±2.7; LP+T: 8.4±2.8). Compared post versus pre period of physical training, LP + T pups, different to LP group, present decreased distance traveled (LP: pre=14.3±3.5; post= 12.5±2.7; LP+T: pre=14.0±3.1; post= 8.4±2.8). In conclusion, our data show that 8 weeks of daily strength training was sufficient to increase the maximum loading capacity and increasing the proportion of muscle fiber type IIb. Daily resistance training also changes the locomotor activity of both control animals as of malnourished animals.
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Influência da dieta hipoproteica sobre as respostas comportamentais de ratas lactantes e repercussão comportamental nos filhotes machosBATISTA, Tatiane Helena 27 February 2015 (has links)
O comportamento materno (CM) é crucial para o desenvolvimento adequado dos filhotes, e alterações neste tipo de comportamento podem ocasionar mudanças comportamentais dos filhotes quando adultos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da restrição proteica durante a gestação sobre o CM e suas consequências nos filhotes. Para isto, ratas Wistar foram tratadas com a dieta restrita em proteínas (6%) do dia 0 ao 15º dia de gestação (DG). Após o nascimento dos filhotes, o CM foi registrado diariamente do 2º ao 8º dia de lactação (DL), além disso foi realizada a análise do CM após separação maternal, no 9º DL. Essas mesmas análises do CM também foram realizadas nos grupos cross-fostering – mães adotivas tratadas com a dieta hipoproteica cuidando de filhotes cujas mães receberam a dieta normoproteica (22% de proteínas) e mães adotivas que receberam a dieta normoproteica cuidando de filhotes cujas mães receberam a dieta restrita em proteínas no período gestacional. Além disso, foram realizados testes comportamentais de campo aberto e labirinto em cruz elevado (LCE) nas mães dos grupos com ou sem a realização do cross-fostering. As proles provenientes do CM também foram utilizadas quando adultas para análise comportamental nos testes de campo aberto e labirinto em T elevado (LTE) em duas condições, submetidos ou não ao estresse de contenção. Adicionalmente, os filhotes adultos também foram avaliados quanto as respostas autonômicas antes, durante e após exposição ao estresse de contenção. Os resultados demonstram que filhotes de mães hipoproteicas quando cuidados por suas mães hipoproteicas apresentam um comportamento preditivo de redução da ansiedade durante a vida adulta mesmo após a situação de estresse. Isso pode ser devido essas mães serem mais motivadas a construir o ninho, além de que esses filhotes devido à restrição proteica intrauterina, demonstraram hiporresponsividade quando expostos a situações adversas na vida adulta. Além disso, após o cross-fostering houve alterações no comportamento e também nos filhotes machos quando adultos, alterando assim as respostas comportamentais e autonômicas de filhotes de mães hipoproteicas cuidados por mães normoproteicas. / The maternal behavior (MB) is crucial for the appropriate development of the offspring, and alterations in this kind of behavior may lead to behavioral changes in the offspring as adults. Therefore, the objective of this study was to evaluate the effect of protein restriction during pregnancy on MB and its consequences in pups. For this purpose, Wistar rats were treated with protein restricted diet (6%) from day 0 to 15th of pregnancy (DP). After the birth of the pups, the MB was recorded daily from the 2th to 8th day of lactation (DL); furthermore, the MB analysis after maternal separation was performed, on the 9th DL. These same MB analyzes were also held in cross-fostering groups – adoptive mothers treated with hypoproteic diet caring for pups whose mothers received normal protein diet (22% protein), and adoptive mothers who received normal protein diet caring for pups whose mothers received restricted protein diet during pregnancy. In addition, behavioral tests of open field and elevated plus-maze (EPM) were performed on the mothers of the groups with or without cross-fostering. The offspring from the MB were also used as adults for behavioral analysis of open field and elevated T-maze (ETM) tests in two conditions, submitted or not to restraint stress. Additionally, the adult pups were also evaluated as for the autonomic responses before, during and after exposure to restraint stress. The results show that pups of hypoproteic mothers, when maintained by their hypoproteic mothers, present a predictive behavior of anxiety reduction during adulthood, even after the stress. This may be due these mothers are more motivated to build the nest, and that these puppies, due intrauterine protein restriction, demonstrated hyporesponsiveness when exposed to adverse situations in adult life. In addition, after cross-fostering, there were alterations in behavior as well as in male offspring as adults, thus changing behavioral and autonomic responses of pups of hypoproteic mothers maintained by normoproteic mothers. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Avaliação do metabolismo proteico e aminoacídico de cães com shunt portossistêmico / Evaluation of amino acid and protein metabolism in dogs with portosystemic shuntMariane Ceschin Ernandes 31 August 2018 (has links)
No desvio portossistêmico, o sangue proveniente do trato gastrintestinal não é direcionado ao fígado para ser metabolizado e sim desviado para a circulação sistêmica. O acúmulo dessas substâncias tóxicas associado às alterações funcionais do órgão pode resultar em encefalopatia hepática. O manejo nutricional é o ponto chave para o sucesso da terapia. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar os efeitos do emprego de um alimento hipoproteico nas concentrações séricas aminoacídicas de cães com desvio portossistêmico. Foram incluídos nove cães com diagnóstico de desvio portossistêmico (Shunt) e nove cães saudáveis (Controle). Os animais foram avaliados no dia um (T0) e após 60 dias (T60) de ingestão de uma dieta hipoproteica comercial. Nos dois momentos foram coletadas amostras de sangue para realização de hemograma, leucograma, bioquímica sérica, determinação dos aminoácidos séricos e amônia. A análise estatística dos resultados referentes aos hemogramas e exames bioquímicos foi baseada em um modelo misto que considerou efeito fixos de grupo, tempo e interação e, para os aminoácidos somente efeitos fixos de grupo (p<0,05). Os animais do grupo controle apresentaram maiores valores de proteína total (p<0,0001), ureia (p<0,0001), creatinina (p=0,0163), albumina (p<0,0001) e colesterol (p=0,0012) quando comparado ao grupo Shunt que apresentou maiores valores de hematócrito (p=0,0213), ALT e FA (p=0,0253 e p=0,0004, respectivamente), amônia em jejum (p=0,0083) e amônia pós-prandial (p=0,0036). Em relação aos aminoácidos séricos, o grupo Shunt apresentou valores maiores quando comparados ao grupo Controle nas concentrações dos aminoácidos fenilalanina (p=0,0054), glutamato (p=0,0066), serina (p=0,0054) e tirosina (p=0,0106), já o aminoácido sérico alanina (p=0,0280), a razão de Fischer (p=0,0093) e a razão da concentração sérica de aminoácidos de cadeia ramificada e tirosina (p=0,0243) foram maiores no grupo Controle. Concluiu-se que o manejo dietético foi eficiente em prevenir a progressão da doença e controlar os sinais clínicos, sem promover aumento nas concentrações séricas dos aminoácidos de cadeia ramificada. / In the portosystemic shunt, the blood coming from the gastrointestinal tract is not directed to the liver to be metabolized but rather diverted to the systemic circulation. The accumulation of these toxic substances associated with functional alterations of the organ can result in hepatic encephalopathy. Nutritional management is the key to successful therapy. Thus, the present study aimed to evaluate the effects of the use of a hypoproteic food on the protein and amino acid profile of dogs with portosystemic shunt. For this, nine dogs with a diagnosis of portosystemic shunt (Shunt) and nine healthy dogs (Control) were included. The dogs were evaluated on day one (T0) and after 60 days (T60) feeding a commercial hypoprotein diet. Blood samples were collected for hemogram, leukogram, serum biochemistry, determination of serum amino acids and ammonia. For the analysis of hemograms and biochemistry, a mixed model was used considering group fixed effects, time and interaction, and for amino acids only group fixed effects (p<0.05). The results showed that the animals in the Control group presented higher values of total protein (p<0.0001), urea (p<0.0001), creatinine (p=0.0163), albumin (p<0.0001) and cholesterol (p=0.0012) when compared to the Shunt group that presented higher values of hematocrit (p=0.0213), ALT and FA (p=0.0253 and p=0.0004, respectively), fasting ammonia (p=0.0083) and postprandial ammonia (p=0.0036). Serum amino acids (p=0.0054), glutamate (p=0.0066), serine (p=0.0054) and tyrosine (p=0.0054) were higher in the Shunt group than in the Control group (0.0106). The Fischer ratio (p=0.0093) and the ratio of serum concentration of branched-chain amino acids and tyrosine (p=0.0243) were higher for the Control group. In conclusion, that dietary management was efficient in preventing disease progression and controlling clinical signs without increasing branched-chain amino acids.
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Avaliação do metabolismo proteico e aminoacídico de cães com shunt portossistêmico / Evaluation of amino acid and protein metabolism in dogs with portosystemic shuntErnandes, Mariane Ceschin 31 August 2018 (has links)
No desvio portossistêmico, o sangue proveniente do trato gastrintestinal não é direcionado ao fígado para ser metabolizado e sim desviado para a circulação sistêmica. O acúmulo dessas substâncias tóxicas associado às alterações funcionais do órgão pode resultar em encefalopatia hepática. O manejo nutricional é o ponto chave para o sucesso da terapia. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar os efeitos do emprego de um alimento hipoproteico nas concentrações séricas aminoacídicas de cães com desvio portossistêmico. Foram incluídos nove cães com diagnóstico de desvio portossistêmico (Shunt) e nove cães saudáveis (Controle). Os animais foram avaliados no dia um (T0) e após 60 dias (T60) de ingestão de uma dieta hipoproteica comercial. Nos dois momentos foram coletadas amostras de sangue para realização de hemograma, leucograma, bioquímica sérica, determinação dos aminoácidos séricos e amônia. A análise estatística dos resultados referentes aos hemogramas e exames bioquímicos foi baseada em um modelo misto que considerou efeito fixos de grupo, tempo e interação e, para os aminoácidos somente efeitos fixos de grupo (p<0,05). Os animais do grupo controle apresentaram maiores valores de proteína total (p<0,0001), ureia (p<0,0001), creatinina (p=0,0163), albumina (p<0,0001) e colesterol (p=0,0012) quando comparado ao grupo Shunt que apresentou maiores valores de hematócrito (p=0,0213), ALT e FA (p=0,0253 e p=0,0004, respectivamente), amônia em jejum (p=0,0083) e amônia pós-prandial (p=0,0036). Em relação aos aminoácidos séricos, o grupo Shunt apresentou valores maiores quando comparados ao grupo Controle nas concentrações dos aminoácidos fenilalanina (p=0,0054), glutamato (p=0,0066), serina (p=0,0054) e tirosina (p=0,0106), já o aminoácido sérico alanina (p=0,0280), a razão de Fischer (p=0,0093) e a razão da concentração sérica de aminoácidos de cadeia ramificada e tirosina (p=0,0243) foram maiores no grupo Controle. Concluiu-se que o manejo dietético foi eficiente em prevenir a progressão da doença e controlar os sinais clínicos, sem promover aumento nas concentrações séricas dos aminoácidos de cadeia ramificada. / In the portosystemic shunt, the blood coming from the gastrointestinal tract is not directed to the liver to be metabolized but rather diverted to the systemic circulation. The accumulation of these toxic substances associated with functional alterations of the organ can result in hepatic encephalopathy. Nutritional management is the key to successful therapy. Thus, the present study aimed to evaluate the effects of the use of a hypoproteic food on the protein and amino acid profile of dogs with portosystemic shunt. For this, nine dogs with a diagnosis of portosystemic shunt (Shunt) and nine healthy dogs (Control) were included. The dogs were evaluated on day one (T0) and after 60 days (T60) feeding a commercial hypoprotein diet. Blood samples were collected for hemogram, leukogram, serum biochemistry, determination of serum amino acids and ammonia. For the analysis of hemograms and biochemistry, a mixed model was used considering group fixed effects, time and interaction, and for amino acids only group fixed effects (p<0.05). The results showed that the animals in the Control group presented higher values of total protein (p<0.0001), urea (p<0.0001), creatinine (p=0.0163), albumin (p<0.0001) and cholesterol (p=0.0012) when compared to the Shunt group that presented higher values of hematocrit (p=0.0213), ALT and FA (p=0.0253 and p=0.0004, respectively), fasting ammonia (p=0.0083) and postprandial ammonia (p=0.0036). Serum amino acids (p=0.0054), glutamate (p=0.0066), serine (p=0.0054) and tyrosine (p=0.0054) were higher in the Shunt group than in the Control group (0.0106). The Fischer ratio (p=0.0093) and the ratio of serum concentration of branched-chain amino acids and tyrosine (p=0.0243) were higher for the Control group. In conclusion, that dietary management was efficient in preventing disease progression and controlling clinical signs without increasing branched-chain amino acids.
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Indução de programação fetal pela desnutrição e pelo treinamento físico em ratos: estudo de parâmetros somáticos e bioquímicos em fêmeas e sua proleAMORIM, Marco Antônio Fidalgo 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos de fatores nutricionais e do treinamento físico no período perinatal sobre indicadores de crescimento somático e parâmetros bioquímicos da prole na idade adulta. Este estudo foi dividido em três etapas: (1) padronização de um protocolo de treinamento físico para ratas gestantes, submetidas ou não à dieta com restrição protéica, com base no consumo máximo de oxigênio para definição da intensidade do esforço; (2) avaliação murinométricas nos filhotes neonatos; e (3) avaliações de indicadores de crescimento somático e bioquímicos da prole na idade adulta. Ratos machos Wistar foram divididos de acordo com a manipulação de suas mães: não-treinados nutridos (NT-Nf - 17% caseína), treinados nutridos (T-Nf), não-treinados e desnutridos (NT-Df - 8% caseína), treinados e desnutridos (T-Df). O acompanhamento do peso corporal foi diário. No 1º dia pós-natal foi verificado número de filhotes nascidos por ninhada, peso da ninhada e peso ao nascer, eixo látero-lateral do crânio (ELLC) e ântero-posterior do crânio (EAPC), eixo longitudinal do corpo (EL) e comprimento da cauda (CC) de cada neonato. No 3º dia pós-parto, os encéfalos foram extraídos e pesados. O Índice de Massa Corporal (IMC) foi avaliado aos 30, 60, 90, 120 e 150 dias de idade. Foram realizados testes de tolerância à glicose e à insulina aos 145 e 147 dias de vida, respectivamente. Aos 150 dias foram avaliadas a glicemia, colesterolemia, leptinemia e dimensões corporais. Fêmeas do grupo T+D apresentaram maiores valores de consumo de oxigênio de repouso quando comparadas ao grupo NT+D. A taxa de crescimento dos animais do grupo NT-Df e T-Df foi cerca de 50% menor do que os respectivos controles na lactação. A maior taxa de crescimento foi observada entre os dias 31 e 60 dia de vida com exceção do grupo NT-Df que apresentou redução em relação ao grupo controle. Os animais do grupo NT-Df e T-Df apresentaram menor peso ao nascer quando comparados ao grupo NT-N. O ELLC e EAPC dos filhotes do grupo NT-Df foram menores comparados ao grupo NT-Nf. Animais do grupo NT-Df apresentaram deficit nos indicadores de crescimento em todos os períodos avaliados. Na idade adulta, estes animais apresentaram hiperglicemia, hipercolesterolemia, maior circunferência abdominal e níveis menores de leptina no plasma. Nos ratos do grupo T-Df todas as alterações foram revertidas com exceção da concentração de leptina plasmática. Em conclusão, a desnutrição no período fetal e neonatal acarreta danos ao desenvolvimento dos sistemas fisiológicos e reduz o crescimento intrauterino e neonatal com possíveis repercussões na vida adulta, enquanto que o treinamento físico induz adaptação cardiorespiratória na mãe aumentando o fluxo feto-placentário de nutrientes e oxigênio e pode reverter e proteger o organismo contra as agressões provenientes de um insulto nutricional na fase precoce da vida
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Avaliação do impacto de um programa de educação nutricional sobre a adesão à dieta hipoproteica em pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador / Impact of a nutrition education program on the adherence to the low protein diet in patients with chronic kidney disease under conservative treatmentJuliana Giglio Paes Barreto 04 July 2011 (has links)
Pacientes com doença renal crônica (DRC) na fase não dialítica são normalmente orientados a seguir uma dieta hipoproteica e hipossódica. Estudos nacionais e internacionais mostram que a adesão a essa dieta tem sido baixa e difícil de ser mantida, pois requer mudanças importantes no hábito alimentar. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto de um programa de educação nutricional sobre a adesão à dieta hipoproteica em pacientes com DRC em tratamento conservador. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, prospectivo com duração de 5 1,5 meses. Foram acompanhados 85 pacientes com DRC na fase não dialítica, atendidos em dois Ambulatórios de Nutrição e Doenças Renais do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Os pacientes foram divididos de forma aleatória em 2 grupos: Intervenção (n=39) e Controle (n=46). Os pacientes do Grupo Intervenção foram submetidos a um programa de educação nutricional, além da orientação de dieta hipoproteica (0,6 a 0,75 g/kg/dia). Os pacientes do Grupo Controle foram submetidos apenas à orientação de dieta hipoproteica (0,6 a 0,75 g/kg/dia). A avaliação da adesão foi feita a partir da estimativa do consumo de proteína por recordatório alimentar de 24 horas. Adotou-se como critério de adesão apresentar ao final do estudo redução de ao menos 20% da ingestão proteica inicial. A avaliação nutricional e laboratorial foi realizada no início e no término do estudo. Os parâmetros antropométricos avaliados foram peso, estatura, dobras cutâneas do tríceps, bíceps, subescapular e supra-ilíaca e perímetro da cintura e do braço. As laboratoriais foram creatinina, uréia, potássio, fósforo, glicose e albumina no plasma e sódio e uréia na urina de 24 horas. Ao avaliar o amostra total, 51,8% dos pacientes eram do sexo masculino, com média de idade de 63,4 11,0 anos, IMC indicativo de sobrepeso (28,8 5,4 kg/m2) e filtração glomerular estimada (FGe) de 32,6 12,2 mL/mim/1,73m2. As características iniciais não diferiram entre os Grupos Intervenção e Controle. Ambos os grupos apresentaram melhora dos parâmetros laboratoriais e antropometricos, com redução significante da uréia plasmática e da glicemia no Grupo Controle (P < 0,05 vs início do estudo) e do IMC em ambos os grupos (P < 0,05 vs início do estudo). Após o período de acompanhamento, o Grupo Intervenção e o Grupo Controle apresentaram ingestão proteica significantemente diferente (0,62 0,2 vs 0,77 0,26 g/kg/dia, respectivamente). A ingestão de sódio não mudou de forma significante em ambos os grupos no inicio e término do acompanhamento. A Adesão à ingestão proteica foi observada em 74,4% do Grupo Intervenção e em 47,8% do Grupo Controle (P < 0,05). A análise de regressão logística multivariada revelou que pertencer ao Grupo Intervenção e sexo masculino se associaram com a Adesão (P <0,05), mesmo após corrigir para outras variáveis testadas. Com base nos achados desse estudo, pode-se concluir que o programa de educação nutricional foi uma ferramenta eficaz no tratamento dietoterápico do paciente com DRC na pré-diálise, pois promoveu melhora na adesão à dieta hipoproteica, além de ter promovido melhora dos parâmetros antropométricos e laboratoriais. / Nondialyzed chronic kidney disease (CKD) patients are normally counseled to follow a low protein and sodium diet. Nationals and internationals surveys have shown a low adherence to such diet. In addition, it has been also demonstrated that maintaining a low protein and sodium intake is difficult, because it requires important changes in eating habits. The objective of the present study was to evaluate the impact of a nutritional education program on the adherence to the low protein diet in CKD patients being followed in a conservative outpatient clinic. Study design: clinical, randomized, controlled and prospective essay (follow-up of 5 1.5 months (mean SD)). Eighty five nondialyzed CKD patients, under treatment in two CKD outpatient clinics from Pedro Ernesto University Hospital, were included in this study. These patients were randomized in two groups: Intervention (n=39) and Control (n=46). The patients of the Intervention Group were submitted to a nutritional education program, besides the low protein diet prescription (0.6 to 0.75 g/kg/day). The patients from the Control Group were submitted only to the low protein diet prescription (0.6 to 0.75 g/kg/day). The evaluation of the adherence was done by estimating the protein intake from the 24 hour food recall. The adherence criterion adopted was to present, at the end of the study, a reduction of at least 20% of the initial protein intake. The nutritional and laboratorial assessments were made at the beginning and at the end of the follow-up period. The anthropometric parameters assessed were body weight, height, triceps, biceps, subscapulars and suprailiacs skinfolds thicknesses and waists and arms circumferences. The laboratorial parameters included plasma creatinine, urea, potassium, phosphate, glucose and albumin and 24 hour urines sodium and urea. In the total studied sample, 51.8% of the patients were male, with an mean age of 63.4 11.0 years, mean BMI indicating overweight (28.8 5.4 kg/m) and a mean glomerular filtration rate (GFR) of 32.6 12.2 mL/mim/1,73m. The main characteristics at the beginning of the follow-up were not different between Intervention and Control Groups. Both groups presented an improvement on the laboratorial and anthropometrical parameters, with significant reduction of plasma urea and glucose in the Control Group (P < 0.05 vs baseline) and BMI in both groups (P < 0.05 vs baseline). After the follow-up period, the Intervention and Control Groups showed a significant decrease in the protein intake (0.62 0.2 vs 0.77 0.26 g/kg/day, respectively). The sodium intake did not significantly change in both groups at the beginning and end of the study. A higher degree of adherence to the low protein diet was observed in Intervention Group (74.4%) than in Control Group (47.8%) (P < 0.05). The multivariate logistic regression analysis revealed that belonging to the Intervention Group and male gender were significantly associated with Adherence (P < 0.05), even after controlling to others tested variables. Based on these findings, it can be concluded that the nutritional education program was an effective tool to reduce the protein intake of nondialyzed CKD patients, as it has leaded to an improvement in the adherence to the low protein diet, and promoted an amelioration of anthropometric and laboratorial parameters.
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Efeitos da dieta hipoproteica-hiperglicídica sobre o metabolismo desiodativo e as ações periféricas dos hormônios tireóideosMezaroba, Deise Fátima 30 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-30 / CAPES / A dieta hipoproteica-hiperglicídica (LPHC), administrada a ratos machos por 15 ou 45 dias, logo após o desmame, altera vários parâmetros metabólicos e hormonais. Sabe-se também que os hormônios produzidos pela glândula tireoide têm um papel fundamental a nível tecidual para a manutenção da homeostase do organismo. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da dieta LPHC a longo prazo e da troca da dieta LHPC por dieta balanceada sobre o metabolismo desiodativo em diferentes tecidos, assim como algumas das ações atribuídas aos hormônios tireóideos. Ratos Wistar machos (~100g) foram randomicamente divididos em grupos conforme segue: 1) controles - alimentados com uma dieta com 17% de proteínas e 63% de carboidratos por 45 dias (C45); 2) LPHC - alimentados com dieta contendo 6% de proteínas e 74% de carboidratos por 45 dias (LPHC45) e; 3) reversão - alimentados por 15 dias com a dieta LPHC e por mais 30 dias com a dieta controle (R) (ANOVA-1 via; p<0,05). A quantificação da concentração do hormônio tireoestimulante no sangue dos animais do grupo R mostrou um aumento de 11,7% e 11,6%, se comparado ao grupo C45 e ao grupo LPHC45, respectivamente (C45: 8439,58 ± 59,46; LPHC45: 8448,06 ± 105,86; R: 9428,39 ± 48,96 pg/mL). A análise da expressão proteica da iodotironina desiodase 1 em fígado, rins e tireoide e da iodotironina desiodase 2 em tecido adiposo marrom, músculos extensor digital longo e sóleo, hipotálamo e hipófise mostrou alteração somente no fígado do grupo LPHC45, com aumento de 17,38% da isoforma 1, em relação aos animais controles. Este grupo também apresentou aumento de 27,02% no conteúdo do receptor hepático para hormônio tireóideo β1, comparando-se ao grupo C45. A avaliação do perfil lipídico de jejum mostrou redução do colesterol total (C45: 97,35 ± 7,87; LPHC45: 65,41 ± 4,78; R: 94,32 ± 5,25 mg/dL), colesterol HDL (C45: 56,58 ± 3,90; LPHC45: 36,74 ± 1,28; R: 54,21 ±
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4,30 mg/dL), colesterol VLDL (C45: 22,92 ± 1,44; LPHC45: 15,89 ± 1,50; R: 22,07 ± 1,70 mg/dL) e triglicerídeos (C45: 114,61 ± 7,18; LPHC45: 79,46 ± 7,49; R: 110,36 ± 8,48 mg/dL) nos animais submetidos à dieta LPHC por 45 dias. A expressão hepática da enzima 7α-hidroxilase e da proteína de ligação ao elemento de resposta aos esteróis aumentou 43,96% e 36,27%, respectivamente, no grupo LPHC45, quando comparadas ao grupo C45. A atividade das enzimas málica (C45: 85,92 ± 9,01; LPHC45: 171,63 ± 14,98; R: 159,09 ± 13,16 nmol.mg prot-1.min-1) e ATP-citrato liase (C45: 290,88 ± 11,57; LPHC45: 444,98 ± 20,79; R: 386,75 ± 23,47 nmol.mg prot-1.min-1) foi maior nos grupos LPHC45 e R, em relação ao grupo C45. A análise conjunta destes dados demonstra que a dieta hipoproteica-hiperglicídica administrada por 45 dias leva a alterações no metabolismo desiodativo hepático, modulando o perfil lipídico e que talvez possam resultar em um futuro quadro de esteatose hepática. / The low-protein, high-carbohydrate diet (LPHC) administered to male rats for 15 or 45 days after weaning, change various metabolic and hormonal parameters. It is also known that the hormones produced by the thyroid gland have a key role to tissue level to maintain body’s homeostasis. Thus, the objective of this study was to investigate the effects of the LPHC diet long-term and exchange of LHPC diet for balanced diet on the deiodinative metabolism in different tissues, as well as some of the actions attributed to thyroid hormone. Male Wistar rats (~100g) were randomly divided into the following groups: 1) controls - fed a diet containing 17% protein and 63% carbohydrates for 45 days (C45 group); 2) LPHC - fed a diet containing 6% protein and 74% carbohydrates for 45 days (LPHC45 group), and 3) reversal - fed for 15 days with LPHC diet and for 30 days with the control diet (R group) (ANOVA-one way; p<0.05). The quantification of the concentration of thyroid-stimulating hormone in the blood of the animals of the R group showed an increase of 11.7% and 11.6%, compared with the C45 group and LPHC45 group, respectively (C45: 8439.58 ± 59.46; LPHC45: 8448.06 ± 105.86; R: 9428.39 ± 48.96 pg/mL). Analysis of protein expression of iodothyronine deiodinase 1 in liver, kidney and thyroid, and protein expression of iodothyronine deiodinase 2 in brown adipose tissue, long digital extensor and soleus muscles, hypothalamus, and pituitary only showed alteration in liver of the LPHC45 group, with an increase of 17.38% in the isoform 1, compared with the control animals. This group also showed an increase of 27.02% in the content of liver receptor for thyroid hormone β1 compared with the C45 group. The fasting lipid profile showed a reduction in total cholesterol (C45: 97.35 ± 7.87; LPHC45: 65.41 ± 4.78; R: 94.32 ± 5.25 mg/dL), in HDL cholesterol (C45: 56.58 ± 3.90; LPHC45: 36.74 ± 1.28, R: 54.21 ± 4.30 mg/dL), in VLDL (C45: 22 92 ± 1.44; LPHC45: 15.89 ± 1.50; R: 22.07 ± 1.70 mg/dL),
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and triglycerides (C45: 114.61 ± 7.18; LPHC45: 79.46 ± 7 49; R: 110.36 ± 8.48 mg/dL) in animals subjected to LPHC diet for 45 days. The hepatic expression of 7α-hydroxylase enzyme and the binding protein sterol response element had an increase of 43.96% and 36.27%, respectively, in LPHC45 group when compared with the C45 group. The activity of malic enzyme (C45: 85.92 ± 9.01; LPHC45: 171.63 ± 14.98; R: 159.09 ± 13.16 nmol.mg prot-1 .min-1) and ATP-citrate lyase (C45: 290.88 ± 11.57; LPHC45: 444.98 ± 20.79; R: 386.75 ± 23.47 nmol.mg prot-1 .min-1) was higher in LPHC45 and R groups, compared with C45 group. The analysis of these data shows that the low-protein, high-carbohydrate diet administered for 45 days leads to alterations in hepatic deiodinative metabolism by modulating the lipid profile and that may perhaps result in a future framework of hepatic steatosis.
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Avaliação do impacto de um programa de educação nutricional sobre a adesão à dieta hipoproteica em pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador / Impact of a nutrition education program on the adherence to the low protein diet in patients with chronic kidney disease under conservative treatmentJuliana Giglio Paes Barreto 04 July 2011 (has links)
Pacientes com doença renal crônica (DRC) na fase não dialítica são normalmente orientados a seguir uma dieta hipoproteica e hipossódica. Estudos nacionais e internacionais mostram que a adesão a essa dieta tem sido baixa e difícil de ser mantida, pois requer mudanças importantes no hábito alimentar. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto de um programa de educação nutricional sobre a adesão à dieta hipoproteica em pacientes com DRC em tratamento conservador. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, prospectivo com duração de 5 1,5 meses. Foram acompanhados 85 pacientes com DRC na fase não dialítica, atendidos em dois Ambulatórios de Nutrição e Doenças Renais do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Os pacientes foram divididos de forma aleatória em 2 grupos: Intervenção (n=39) e Controle (n=46). Os pacientes do Grupo Intervenção foram submetidos a um programa de educação nutricional, além da orientação de dieta hipoproteica (0,6 a 0,75 g/kg/dia). Os pacientes do Grupo Controle foram submetidos apenas à orientação de dieta hipoproteica (0,6 a 0,75 g/kg/dia). A avaliação da adesão foi feita a partir da estimativa do consumo de proteína por recordatório alimentar de 24 horas. Adotou-se como critério de adesão apresentar ao final do estudo redução de ao menos 20% da ingestão proteica inicial. A avaliação nutricional e laboratorial foi realizada no início e no término do estudo. Os parâmetros antropométricos avaliados foram peso, estatura, dobras cutâneas do tríceps, bíceps, subescapular e supra-ilíaca e perímetro da cintura e do braço. As laboratoriais foram creatinina, uréia, potássio, fósforo, glicose e albumina no plasma e sódio e uréia na urina de 24 horas. Ao avaliar o amostra total, 51,8% dos pacientes eram do sexo masculino, com média de idade de 63,4 11,0 anos, IMC indicativo de sobrepeso (28,8 5,4 kg/m2) e filtração glomerular estimada (FGe) de 32,6 12,2 mL/mim/1,73m2. As características iniciais não diferiram entre os Grupos Intervenção e Controle. Ambos os grupos apresentaram melhora dos parâmetros laboratoriais e antropometricos, com redução significante da uréia plasmática e da glicemia no Grupo Controle (P < 0,05 vs início do estudo) e do IMC em ambos os grupos (P < 0,05 vs início do estudo). Após o período de acompanhamento, o Grupo Intervenção e o Grupo Controle apresentaram ingestão proteica significantemente diferente (0,62 0,2 vs 0,77 0,26 g/kg/dia, respectivamente). A ingestão de sódio não mudou de forma significante em ambos os grupos no inicio e término do acompanhamento. A Adesão à ingestão proteica foi observada em 74,4% do Grupo Intervenção e em 47,8% do Grupo Controle (P < 0,05). A análise de regressão logística multivariada revelou que pertencer ao Grupo Intervenção e sexo masculino se associaram com a Adesão (P <0,05), mesmo após corrigir para outras variáveis testadas. Com base nos achados desse estudo, pode-se concluir que o programa de educação nutricional foi uma ferramenta eficaz no tratamento dietoterápico do paciente com DRC na pré-diálise, pois promoveu melhora na adesão à dieta hipoproteica, além de ter promovido melhora dos parâmetros antropométricos e laboratoriais. / Nondialyzed chronic kidney disease (CKD) patients are normally counseled to follow a low protein and sodium diet. Nationals and internationals surveys have shown a low adherence to such diet. In addition, it has been also demonstrated that maintaining a low protein and sodium intake is difficult, because it requires important changes in eating habits. The objective of the present study was to evaluate the impact of a nutritional education program on the adherence to the low protein diet in CKD patients being followed in a conservative outpatient clinic. Study design: clinical, randomized, controlled and prospective essay (follow-up of 5 1.5 months (mean SD)). Eighty five nondialyzed CKD patients, under treatment in two CKD outpatient clinics from Pedro Ernesto University Hospital, were included in this study. These patients were randomized in two groups: Intervention (n=39) and Control (n=46). The patients of the Intervention Group were submitted to a nutritional education program, besides the low protein diet prescription (0.6 to 0.75 g/kg/day). The patients from the Control Group were submitted only to the low protein diet prescription (0.6 to 0.75 g/kg/day). The evaluation of the adherence was done by estimating the protein intake from the 24 hour food recall. The adherence criterion adopted was to present, at the end of the study, a reduction of at least 20% of the initial protein intake. The nutritional and laboratorial assessments were made at the beginning and at the end of the follow-up period. The anthropometric parameters assessed were body weight, height, triceps, biceps, subscapulars and suprailiacs skinfolds thicknesses and waists and arms circumferences. The laboratorial parameters included plasma creatinine, urea, potassium, phosphate, glucose and albumin and 24 hour urines sodium and urea. In the total studied sample, 51.8% of the patients were male, with an mean age of 63.4 11.0 years, mean BMI indicating overweight (28.8 5.4 kg/m) and a mean glomerular filtration rate (GFR) of 32.6 12.2 mL/mim/1,73m. The main characteristics at the beginning of the follow-up were not different between Intervention and Control Groups. Both groups presented an improvement on the laboratorial and anthropometrical parameters, with significant reduction of plasma urea and glucose in the Control Group (P < 0.05 vs baseline) and BMI in both groups (P < 0.05 vs baseline). After the follow-up period, the Intervention and Control Groups showed a significant decrease in the protein intake (0.62 0.2 vs 0.77 0.26 g/kg/day, respectively). The sodium intake did not significantly change in both groups at the beginning and end of the study. A higher degree of adherence to the low protein diet was observed in Intervention Group (74.4%) than in Control Group (47.8%) (P < 0.05). The multivariate logistic regression analysis revealed that belonging to the Intervention Group and male gender were significantly associated with Adherence (P < 0.05), even after controlling to others tested variables. Based on these findings, it can be concluded that the nutritional education program was an effective tool to reduce the protein intake of nondialyzed CKD patients, as it has leaded to an improvement in the adherence to the low protein diet, and promoted an amelioration of anthropometric and laboratorial parameters.
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Avaliação da tolerância à glicose, sensibilidade à insulina e parâmetros oxidativos em ratos submetidos à restrição proteicaFinger, Larissa 29 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-29 / CAPES / A redução na ingestão de proteínas e aumento na ingestão de carboidratos perfaz um padrão alimentar muito presente no estilo de vida atual da população mundial e está associado à incidência de patologias tais como diabetes mellitus, obesidade, hipertensão, entre outras. A ingestão de quantidades insuficientes de proteínas também está associada ao desenvolvimento de estresse oxidativo, o que contribui para o estabelecimento de lesões teciduais que podem culminar em prejuízo funcional de diversos órgãos. Diante destes fatos, o nosso objetivo foi investigar os possíveis danos renais decorrentes da administração da dieta hipoproteica-hiperglicídica a ratos no início da fase de crescimento. Ratos Wistar machos (~30 dias e 100g) foram divididos nos grupos: 1) Controle, alimentado com uma dieta com 17% de proteína e 63% de carboidrato por 15 (C15) ou 45 dias (C45); 2) LPHC, ratos alimentados com uma dieta contendo 6% de proteína e 74% de carboidrato por 15 (LPHC15) ou 45 dias (LPHC45) e 3) reversão, alimentados por 15 dias com a dieta LPHC e por mais 30 dias com a dieta controle (R45). A tolerância à glicose (GTT) foi avaliada pelas áreas sob as curvas (AUC) glicêmicas obtidas pelo método trapezoidal e a tolerância à insulina (ITT) pela constante de decaimento da glicose sérica (Kitt). O estresse oxidativo foi avaliado pela da quantificação do nível de lipoperoxidação através da dosagem do MDA (malondialdeído) nos rins, níveis de GSH (glutationa reduzida) e determinação da atividade das enzimas GPx (glutationa peroxidase), GR (glutationa redutase), catalase e SOD (superóxido dismutase) nos rins, além da quantificação da capacidade antioxidante total (CAT) no plasma. Analisou-se também. A função renal foi avaliada pela da quantificação da creatinina plasmática e análise histológica. Os resultados foram expressos como a média ± E.P.M. e as comparações estatísticas realizadas através do Teste t de Student ou ANOVA uma via, seguida de pós-teste de Tukey (p < 0,05). Os animais LPHC15, apresentaram valores similares ao grupo C15 para GSH, GPx, GR, SOD e catalase. No entanto, o peso dos rins (C15: 5,59 ± 0,21; LPHC15: 4,60
± 0,08 mg / g de peso corporal) e a CAT (C15: 0,486 ± 0,059; LPHC5: 0,252 ± 0,059 mmol/L) foram menores e a creatinina plasmática (C45: 0,672 ± 0,028; LPHC45: 1,003 ± 0,039 mg/dL) e o nível de MDA (C15: 0,0195 ± 0,001; LPHC15: 0,033 ± 0,001 mmol/g de tecido) foram maiores no grupo LPHC15 em relação ao C15. Após a administração da dieta LPHC por 45 dias, os valores da glicemia de jejum dos animais C45 e LPHC45 foram similares. No entanto, a glicemia dos animais do grupo R45 foi 11% (p0,05) maior que nos demais grupos. No GTT não houve diferença na AUC entre os grupos analisados. O mesmo ocorreu na análise do decaimento da glicose plasmática após administração de insulina entre os diferentes grupos. A atividade das enzimas SOD e catalase também foi similar nos três grupos avaliados, já a atividade das enzimas GPx (C45: 2,730 ± 0,732; LPHC45: 0,928 ± 0,176; R45: 3,290 ± 0,304 U/mg de proteína) e GR (C45: 4,701 ± 0,320; LPHC45: 2,840 ± 0,151; R45: 6,308 ± 1,087 U/mg de proteína) foram menores no grupo LPHC45. A concentração de GSH foi menor no grupo R45 (C45: 0,785 ± 0,034; LPHC45: 0,760 ± 0,047; R45: 0,510 ± 0,024 mmol/g de tecido). O nível de MDA foi maior nos grupos LPHC45 e R45 (C45: 11,170 ± 2,020; LPHC45: 31,030 ± 3,060; R45: 31,540 ± 4,460 mmol/g de tecido). O peso dos rins (C45: 3,72 ± 0,03; LPHC45: 3,17 ± 0,05; R45: 3,66 ± 0,09) e a CAT (C45: 0,583 ± 0,059; LPHC45: 0,135 ± 0,050; R45= 0,407 ± 0,108 mmol/L) foram menores no grupo LPHC45. O nível plasmático de creatinina foi maior nos grupos LPHC45 e R45 (C45: 0,556 ± 0,020; LPHC45: 0,640 ± 0,021; R45: 0,678 ± 0,023 mg/dL). Análise histológica mostrou deposição de lipídeos no interstício dos rins nos grupos LPHC45 e R45, classificada como leve a acentuada. Estes dados permitem concluir que a dieta LPHC introduzida logo após o desmame e administrada por 45 dias não altera a tolerância à glicose nem a sensibilidade à insulina, diferente do que já foi demonstrado em estudo prévio, quando a mesma é administrada por 15 dias, resultando em maior sensibilidade à insulina. No entanto, restrição protéica introduzida logo após o desmame levou a um prejuízo no desenvolvimento dos rins, com possível prejuízo na função renal, associada a acúmulo de lipídeos e ao stresse oxidativo. Embora a reversão da dieta recupere o peso dos rins, os níveis elevados de creatinina sérica e o maior conteúdo de MDA no órgão sugerem que os danos funcionais decorrentes do stress oxidativo são irreversíveis. / The reduction in protein intake and the increase in carbohydrate intake feature a dietary pattern present in the current lifestyle of the population worldwide, and it is associated with the incidence of pathologies such as diabetes mellitus, obesity and high blood pressure among others. Low protein intake is also associated with the development of oxidative stress, which contributes to the establishment of tissue lesions that may result in functional impairment of various organs. In view of these facts, this study aimed to investigate the possible renal damages caused by the administration of a hypoproteic-hyperglycemic diet to rats in the early growth stages. Male Wistar rats (~30 days and 100g) were divided into the following groups: 1) Control, fed on a diet containing 17% protein and 63% carbohydrates for 15 (C15) or 45 (C45) days; 2) LPHC, fed on a diet containing 6% protein and 74% carbohydrates for 15 (LPHC15) or 45 (LPHC45) days, and 3) reversal group, fed on a LPHC diet during 15 days and then fed on a control diet for the following 30 days (R45). Glucose tolerance (GTT) was assessed by the areas under glycemic curves (AUC) obtained by the Trapezoidal Rule and insulin tolerance (ITT) was calculated according to the serum glucose decline rate constant (Kitt). Oxidative stress was evaluated by quantifying the lipid peroxidation level through the dosage of MDA (malondialdehyde) in kidneys, levels of GSH (reduced glutathione) and by determining the activity of the enzymes GPx (glutathione peroxidase), GR (glutathione reductase), catalase and SOD (superoxide dismutase) in the kidneys as well as quantifying the total antioxidant capacity (TAC) in plasma. The renal function was evaluated by the quantification of plasma creatinine and histological analysis. Results were expressed as the mean ± SEM, and statistical comparisons were carried out by means of the Student t Test or one-way ANOVA, followed by Tukey’s post-test (p < 0,05). LPHC15 animals presented similar values to those of the C15 group in reference to GSH, GPx, GR, SOD and catalase. However, the weight of kidneys (C15: 5,59 ± 0,21; LPHC15: 4,60 ± 0,08 mg / g body weight) and
TAC values (C15: 0,486 ± 0,059; LPHC5: 0,252 ± 0,059 mmol/L) were lower, while plasma creatinine (C45: 0,672 ± 0,028; LPHC45: 1,003 ± 0,039 mg/dL) and MDA level (C15: 0,0195 ± 0,001; LPHC15: 0,033 ± 0,001 mmol/g tissue) were higher for the LPHC15 group compared with C15. After administering the LPHC diet for 45 days, the values for fasting glycemia in C45 and LPHC45 animals were similar. However, the glycemia level of R45 animals was 11% (p < 0,05) higher than in the other groups. There were no differences in the AUC between groups analyzed for GTT. The same happened when plasma glucose decline was analyzed following insulin administration. The activity of SOD and catalase enzymes was similar in the three groups under evaluation, whereas the activity of GPx (C45: 2,730 ± 0,732; LPHC45: 0,928 ± 0,176; R45: 3,290 ± 0,304 U/mg protein) and GR (C45: 2,730 ± 0,732; LPHC45: 0,928 ± 0,176; R45: 3,290 ± 0,304 U/mg protein) was lower in the LPHC45 group. GSH concentration was lower in the R45 group (C45: 0,785 ± 0,034; LPHC45: 0,760 ± 0,047; R45: 0,510 ± 0,024 mmol/g of tissue). The level of MDA was higher in the LPHC45 and R45 groups (C45: 11,170 ± 2,020; LPHC45: 31,030 ± 3,060; R45: 31,540 ± 4,460 mmol/g of tissue). The weight of kidneys (C45: 3,72 ± 0,03; LPHC45: 3,17 ± 0,05; R45: 3,66 ± 0,09) and TAC (C45: 0,583 ± 0,059; LPHC45: 0,135 ± 0,050; R45= 0,407 ± 0,108 mmol/L) showed lower values in the LPHC45 group. LPHC45 and R45 groups presented higher levels of plasma creatinine (C45: 0,556 ± 0,020; LPHC45: 0,640 ± 0,021; R45: 0,678 ± 0,023 mg/dL). Histological analysis showed interstitial lipid deposition in kidneys for LPHC45 and R45 groups, graded from mild to marked. These data lead to the conclusion that the LPHC diet, when introduced immediately after weaning and administered along 45 days, does not alter either glucose tolerance or insulin sensitivity. This conclusion is different from what was concluded in a previous study where LPHC diet administered during 15 days resulted in greater insulin sensitivity. Yet protein restriction, introduced soon after weaning, has led to damage in kidney development, which may result in impaired renal function associated to increased fat deposition and oxidative stress. Even though the diet reversal may recover kidney weight, the increased levels of serum creatinine and higher content of MDA in the organ suggest that functional damages resulting from oxidative stress are irreversible.
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