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O problema do bom em geral para Aristóteles / The problem of the good in general to Aristotle

Tiburtino, Hugo Bezerra 24 February 2010 (has links)
Na Ética Nicomaquéia I 6, 1096a 23-29, encontra-se um argumento que é motivo de debate entre os comentadores. Ele deveria provar que o predicado bom é multívoco e, contudo, nenhuma interpretação até hoje conseguiu chegar a essa conclusão de um modo claro e contundente. Ao estudá-lo vários outros assuntos vêm à tona: a multivocidade do ser, geneticismo aristotélico, a possibilidade de uma metafísica, a definição de bom, a analogia, entre outros. Nosso trabalho se dedica a explicar a razão da invalidade do argumento e a incursionar nos demais temas em busca de uma correção satisfatória. A proposta geral é que não se peça que o argumento prove que bom tenha várias definições, mas apenas que haja várias realidades, referências, possíveis por meio desse predicado. / The argument in Nicomachean Ethics I 6 1096a 23-29 is the principal subjectmatter of my work. It has been regarded as a fallacy since the modern commentary: although we would expect a prove of the equivocity of the good, this conclusion isnt reached. My aim is to explain the problem and to propose an answer; I claim that the conclusion must be understood as a multiplicity of natures rather than of definitions. I discuss severed related themes like the homonymy of being, development of Aristotles thought, possibility of metaphysics, definition of goodness and the analogy.
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O problema do bom em geral para Aristóteles / The problem of the good in general to Aristotle

Hugo Bezerra Tiburtino 24 February 2010 (has links)
Na Ética Nicomaquéia I 6, 1096a 23-29, encontra-se um argumento que é motivo de debate entre os comentadores. Ele deveria provar que o predicado bom é multívoco e, contudo, nenhuma interpretação até hoje conseguiu chegar a essa conclusão de um modo claro e contundente. Ao estudá-lo vários outros assuntos vêm à tona: a multivocidade do ser, geneticismo aristotélico, a possibilidade de uma metafísica, a definição de bom, a analogia, entre outros. Nosso trabalho se dedica a explicar a razão da invalidade do argumento e a incursionar nos demais temas em busca de uma correção satisfatória. A proposta geral é que não se peça que o argumento prove que bom tenha várias definições, mas apenas que haja várias realidades, referências, possíveis por meio desse predicado. / The argument in Nicomachean Ethics I 6 1096a 23-29 is the principal subjectmatter of my work. It has been regarded as a fallacy since the modern commentary: although we would expect a prove of the equivocity of the good, this conclusion isnt reached. My aim is to explain the problem and to propose an answer; I claim that the conclusion must be understood as a multiplicity of natures rather than of definitions. I discuss severed related themes like the homonymy of being, development of Aristotles thought, possibility of metaphysics, definition of goodness and the analogy.
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As relações semânticas de polissemia e homonímia para um tratamento de heterossemânticos na interface português espanhol / .

Silva, Eliane Barbosa da 01 December 2004 (has links)
This works presents a comparative analysis of heterosemantic words from portuguese and spanish. The research was motivated as a result of observing either the change or the displacement of meaning which occurs in substantially similar words in both languages, as well as by observing their relative frequency both in texts and in the (spoken / written) productions of natives and students of a foreign language. The main inquiry specifically turns to a lexical-semantic problem. Namely, what would probably be the reasons for a semantic discrepancy between two substantially identical words in genetically related languages? Is the problem of divergence in the meaning of these lexemes specifically semantic or do other linguistic levels imbricate? Do these lexemes comprise any kind of semantic or of meaning relations, which explains this phenomenon? If so, how does this relation occur either in both languages or in one of them in particular? Thus, this work intends to comparatively describe these lexemes by classifying and analysing them through semantic relations of polysemy and homonymy, and also identify the reasons for their change or displacement of meaning. The corpus of analyses is constituted of paired portuguese and spanish lexical words, phonetically or graphically similar, which are considered as being heterosemantic for their similarity on the expression level (sound) and different on the contents level (meaning). The etymology of these words is described as well their primary and secondary meanings, which, in turn, are exemplified by sentences observed in the formal and informal use of language, spoken or written, which are found in books, texts and dictionaries, as well as in the speakers spontaneous utterances of these languages. The work presents an eminently explanatory character toward the treatment of data, basically under a diachronic and structuralist perspective, since it turns to historical and etymological aspects, by making explicit the reasons of the changes or displacement of meaning. It is also intended with this work, to have this semantic divergence explained through the semantic relations of polysemy and homonymy. On one hand, the work is theoretically founded on the postulates of the Applied Linguistics, focalizing at the interference/interlanguage notion and at the delimitation and classification of heterosemantics. On the other hand, it searches the General Linguistics and the Semantic Linguistics when specifically dealing with lexical-semantic matters in the light of the semantic line referred to as pre-Structuralist, preconized by Saussure , and in the discussions by Ullmann, Guiraud, Lyons. The linguistic sign and its nature, the arbitrariness and mutability, the linguistic value, the semantic relations of polysemy and homonymy are, among other topics discussed. Thus, from the comparative analysis of data, the heterosemantics are classified in: homonymous and polysemics, which are divided into four sub-groups stemmed from distinct linguistic processes. In summary, the true heterosemantics (the homonymous ones) arise from phonetic evolution, or from semantic divergences in their origin; the accidental heterosemantics (the polysemic ones) become as they are from semantic evolution, displacement of meaning, or distinct semantic features. Portuguese is also thought to have more motivated lexemes than spanish, for the degree of arbitrariness and motivation is different in both languages; although the confronted languages have a number of cognates in common, it is also confirmed that they become heterosemantic, because of semantic displacement or changes which have occurred in each language in particular. / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho apresenta uma análise comparativa de palavras heterossemânticas do português e do espanhol. A pesquisa foi motivada face à observação da mudança ou deslocamento de sentido ocorrido em palavras substancialmente semelhantes nas duas línguas, e sua relativa freqüência em textos, e em produções (falada ou escrita) de nativos e aprendizes de uma língua estrangeira. O questionamento principal volta-se especificamente para um problema léxico-semântico. Isto é, quais seriam as possíveis causas para a divergência semântica entre duas palavras substancialmente idênticas em línguas geneticamente relacionadas? O problema da divergência de sentidos nesses lexemas é especificamente semântico ou outros níveis lingüísticos se imbricam? Há algum tipo de relação semântica ou de significado nesses lexemas que explique esse fenômeno? Se há, como essa relação ocorre nas duas línguas, e/ou em cada língua particular? Assim, procura-se descrever comparativamente esses lexemas classificando-os e analisando-os através das relações semânticas de polissemia e homonímia, e identificar as causas que promovem a mudança ou o deslocamento de sentido neles. O corpus constitui-se de pares de palavras lexicais do português e do espanhol semelhantes fonética ou graficamente, e consideradas heterossemânticas por serem semelhantes no plano da expressão (som) e divergentes no plano do conteúdo (significado). Descreve-se sua etimologia, seus sentidos primários e secundários, exemplificando cada um dos sentidos com sentenças observadas no uso formal e informal da língua, escrito ou falado, presentes em livros, textos e dicionários, e ainda no uso espontâneo de informantes dessas línguas. O trabalho apresenta um carácter eminentemente explicativo quanto ao tratamento dos dados, diante de uma perspectiva, basicamente, diacrônica e estruturalista pois volta-se para aspectos históricos e etimológicos, explicitando as causas das mudanças ou deslocamento de sentido. Procura-se comprovar também que essa divergência semântica pode ser explicada através das relações semânticas de polissemia e homonímia. Fundamenta-se, teoricamente, por um lado, nos postulados da Lingüística Aplicada, visando à questão da interferência/interlíngua, à delimitação e classificação dos heterossemânticos. Por outro lado, ao tratar especificamente sobre as questões léxico-semânticas, recorre-se à Lingüística Geral e à Semântica Lingüística, dentro da linha semântica denominada pré-Estruturalista preconizada por Saussure, e em discussões de Ullmann, Guiraud, Lyons. Discute-se sobre o signo lingüístico e sua natureza, sobre arbitrariedade e mutabilidade, valor lingüístico, sobre as relações semânticas de polissemia e homonímia, as causas de mudanças ou deslocamento de sentido, e outras questões que envolvem o problema. Assim, da análise comparativa dos dados, classificam-se os heterossemânticos em: homônimos e polissêmicos, e estes, em quatro subgrupos advindos de processos lingüísticos distintos. Em síntese, os heterossemânticos propriamente ditos (homônimos) surgem por evolução fonética, ou por divergências semânticas na origem ou base; os heterossemânticos acidentais (polissêmicos) tornam-se tais por evolução semântica, deslocamento de sentido, ou traços semânticos distintos. Acredita-se também que o português possui mais lexemas motivados do que os mesmos do espanhol, pois o grau de arbitrariedade e motivação é diferente em ambas; confirma-se ainda que apesar de as línguas confrontadas terem inúmeros cognatos entre si, os mesmos tornam-se heterossemânticos, devido ao deslocamento ou mudanças semânticas ocorridos em cada língua particularmente.
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O fenômeno da ambiguidade lexical: uma análise do uso de termos ambíguos e os problemas causados por suas ocorrências em relatórios técnicos das ciências contábeis / The phenomenon of lexical ambiguity: an analysis of the use of ambiguous terms and the problems caused by their occurrences in technical reports of the accounting sciences

Garcia, Elias 13 December 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:56:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 elias_garcia.pdf: 1847671 bytes, checksum: 0dadeff62d3206dd60522615d69c1e6a (MD5) Previous issue date: 2016-12-13 / The phenomenon of lexical ambiguity vehemently troubles researchers in the area of linguistics, especially in the teaching and learning processes, but not much discussed in the business area. Therefore, this was the focus we chose to study in this thesis. Bring this subject to business. We have noticed that in the accounting activity, the mandatory financial reports issued by professionals carry a high burden of ambiguity, mainly due to polysemy and homonymy. Starting from these findings, the research questions are: i) Is there external interference in the accounting lexicon that defines a terminology of the area? ii) How to reduce the lexical ambiguity present in the accounting reports? In order to answer these questions, we have chosen to study some financial reports that are required by companies, especially public companies, to reflect on the occurrence of the phenomenon of lexical ambiguity in the financial reports of companies. With this objective, we can know the linguistic impacts that this phenomenon can cause in the process of understanding the information disclosed by the accountants in these reports. In order to comply with this objective, we have selected two mandatory reports called "Explanatory Notes to the Financial Statements and Management Report", published by publicly traded companies, Petrobras, Vale, Editora Abril, Bradesco, Banco do Brasil and Embraer (representing all industries, services and commerce). To detect the phenomenon of ambiguity, we studied four terms, CASH, COST, EXPENSE and PROFIT that are frequent in business activity. We use as theoretical support Corpus Linguistics and the Terminology of specialties. The methodology used is based on documentary research with content analysis. After the theoretical discussions on linguistics, corpus linguistics and terminology, we analyzed the existence of ambiguity in the words selected in the reports and explained the possible meanings in each sentence of the selected reports aiming at disambiguation, in order to alleviate the often pernicious effects of the phenomenon for users of the accounting information. As results, we confirm that there is ambiguity in the lexicon of accounting; that there is great external interference of the legislative aspect in the formation of accounting terminology and that much of the accounting information is affected by the phenomenon of ambiguity. / O fenômeno da ambiguidade lexical incomoda veementemente os pesquisadores da área da linguística, principalmente no tocante aos processos de ensino e aprendizagem, mas não muito discutido na área de negócios. Logo, esse foi o foco que escolhemos para estudar nessa tese. Buscamos trazer esse assunto para o meio empresarial. Percebemos que na atividade contábil, os relatórios financeiros obrigatórios emitidos pelos profissionais carregam uma alta carga de ambiguidade, principalmente pela polissemia e homonímia. A partir dessas constatações, as perguntas da pesquisa são: (i) Existe interferência externa no léxico da contabilidade que define uma terminologia própria da área? (ii) Como reduzir a ambiguidade lexical presente nos relatórios contábeis? Para responder a essas perguntas, optamos por estudar alguns relatórios financeiros que são de publicação obrigatória pelas empresas, em especial, pelas companhias de capital aberto, com o objetivo de refletir sobre a ocorrência do fenômeno da ambiguidade lexical nos relatórios financeiros das empresas. Com esse objetivo, podemos conhecer os impactos linguísticos que esse fenômeno pode causar no processo de compreensão da informação divulgada pelos contadores nesses relatórios. Para cumprir esse objetivo, selecionamos dois relatórios obrigatórios denominados Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras e Relatório da Administração, publicados pelas companhias de capital aberto Petrobras, Vale, Editora Abril, Bradesco, Banco do Brasil e Embraer, que representam todos os ramos de atividade (indústria, serviços e comércio). Para detectar o fenômeno da ambiguidade, estudamos quatro termos, CAIXA, CUSTO, DESPESA e LUCRO os quais são frequentes na atividade empresarial. Utilizamos como suporte teórico a Linguística de Corpus e a Terminologia de especialidades. A metodologia empregada está sustentada na pesquisa documental com a análise de conteúdo. Após as discussões teóricas sobre Linguística, Linguística de Corpus e Terminologia, analisamos a existência da ambiguidade nas palavras selecionadas nos relatórios, e explicamos os significados possíveis em cada frase dos relatórios selecionados, visando à desambiguação, no sentido de minorar os efeitos muitas vezes perniciosos do fenômeno para os usuários da informação contábil. Como resultados, confirmamos que existe ambiguidade no léxico da contabilidade; que existe grande interferência externa do aspecto legislativo na formação da terminologia contábil; e que grande parte da informação contábil é afetada pelo fenômeno da ambiguidade.
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A multiplicidade semântica em learners' dictionaries : por uma abordagem semântico-cognitiva para a organização das acepções

Oliveira, Ana Flávia Souto de January 2015 (has links)
A multiplicidade semântica, isto é, o fato de uma forma linguística apresentar mais de um significado ou nuance contextual, é um fenômeno que, apesar de não trazer grandes problemas à comunicação cotidiana, impõe diversas questões às teorias semântico-lexicais e a suas aplicações linguísticas. Neste trabalho, buscamos compreender o tratamento dispensado à multiplicidade semântica por learners’ dictionaries do inglês (dicionários monolíngues para aprendizes avançados de inglês como língua estrangeira) à luz do quadro teórico da Semântica Cognitiva Lexical. Em um primeiro momento, sistematizamos as implicações trazidas pela multiplicidade semântica para os learners’ dictionaries, principalmente no que diz respeito aos procedimentos de lumping e splitting, ao tipo de solução adotada para a divisão de verbetes para as formas lexicais (homonímica ou polissêmica) e aos critérios de organização das acepções nos verbetes. Com relação a esses aspectos, demonstramos que não há uma base teórica sólida que permita definir quantos e quais significados um item lexical apresenta, que não há consenso quanto ao tratamento das soluções nesse tipo de dicionário e que a frequência – critério utilizado pelas obras para organizar as acepções – não é tão objetivo quanto se esperaria, nem tem respaldo empírico para a utilização nesse tipo de dicionário. Assim, defendemos que, por conta do caráter interpretativo da descrição semântico lexical, evidenciada pela flexibilidade no tratamento dispensado pelas obras às questões da multiplicidade semântica, seja buscada uma abordagem distinta a essas questões. Com esse intuito, em um segundo momento, introduzimos a concepção semântico-cognitiva de estrutura semasiológica, que, ancorada em postulados da Teoria Prototípica, destaca a sobreposição e a saliência semântica como características estruturais do léxico, postulados que contemplam a flexibilidade e a instabilidade do significado lexical. Na busca por subsídios metodológicos que fundamentem uma proposta alternativa aos problemas lexicográficos, apresentamos alguns dos modelos de descrição da estrutura semântica dos itens lexicais propostos pelo paradigma cognitivo: o Modelo Radial, o Modelo Esquemático e o Modelo de Grupos em Sobreposição. Avaliamos a estrutura semasiológica do item lexical case e propomos formas alternativas para sua representação nos learners’ dictionaries que condizem tanto com os postulados semântico-cognitivos, quanto com o que se sabe sobre o tipo de dicionário em questão e as necessidades de seus usuários. Com relação às soluções homonímica e polissêmica, sugerimos quatro configurações possíveis que permitem representar a estrutura coesa da polissemia, mas cuja validação depende ainda de testes de uso. Quanto à organização das acepções, consideramos que, mesmo através do uso de uma estrutura hierárquica, é possível representar os fenômenos de sobreposição e saliência semântica que julgamos relevantes para os usuários dessas obras, por exemplo, através do uso dos próprios recursos possibilitados pela hierarquia e da redação de definições que destaquem atributos compartilhados por dois ou mais significados que não podem ser relacionados na estrutura linear do verbete. Assim, uma abordagem semântico-cognitiva parece ser útil para nortear práticas lexicográficas relativas à estruturação das informações sobre a multiplicidade semântica nos learners’ dicitionaries. / Semantic multiplicity can be defined as a case in which a single linguistic form presents more than one meaning or contextual reading. Even though this phenomenon usually does not pose serious challenges for everyday communication, it certainly brings about important issues to lexical semantic theories and its linguistic applications. The present dissertation aims at evaluating the treatment semantic multiplicity receives in English monolingual advanced learners’ dictionaries from a cognitive-semantic point of view. Therefore, the consequences of semantic multiplicity for the organization of learners’ dictionaries are presented, mainly with regard to the procedures of lumping and splitting, the solutions applied for structuring entries (homonymic or polysemous solutions), and the criteria used in arranging senses. First, it is demonstrated that there are no solid methodological bases on which to decide on how many (nor which) senses a lexical item has. Second, it is shown that there is no agreement on the solution to be applied to this type of dictionary. Third, it is advocated that the criterion used for sense arrangement (frequency) is not as objective as one would expect and it has not yet been proven to bring any advantage for the users of learners’ dictionaries. Because of the interpretative nature of lexical semantic description, which is reflected in the different treatments the dictionaries provide to these matters, a distinct approach is sought. To this end, the cognitive-semantic conception of semasiological structure is introduced. With its origins linked to Prototype Theory tenets, this notion highlights that semantic salience and overlapping are structural characteristics of the lexicon, which reflect the flexibility and instability of lexical meaning. In order to search for methods that could ground an alternative proposal for these lexicographic issues, the cognitive-semantic descriptive models of semantic structure are assessed: the radial model, the schematic model, and the overlapping sets model. The semasiological structure of the lexical item case is described and a new proposal for its organization is provided, in tune with cognitive-semantic tenets and with what is known about this type of dictionary and its users’ needs. Regarding homonymic and polysemous solutions, four different arrangements are suggested, which represent the coherent structure of polysemy. Regarding sense arrangement, it is shown that even through the use of a hierarchical structure, it is possible to represent the semantic overlapping and salience found to be useful for the users of learners’ dictionaries. By exploring the hierarchical resources themselves and by manipulating the wording of definitions, it is feasible to accentuate attributes shared by two or more senses that cannot be related in the linear structure of the dictionary entry. Thus, Cognitive Semantics presents itself as a useful approach to guide lexicographic practices related to the structuring of semantic multiplicity information in learners’ dictionaries.
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A multiplicidade semântica em learners' dictionaries : por uma abordagem semântico-cognitiva para a organização das acepções

Oliveira, Ana Flávia Souto de January 2015 (has links)
A multiplicidade semântica, isto é, o fato de uma forma linguística apresentar mais de um significado ou nuance contextual, é um fenômeno que, apesar de não trazer grandes problemas à comunicação cotidiana, impõe diversas questões às teorias semântico-lexicais e a suas aplicações linguísticas. Neste trabalho, buscamos compreender o tratamento dispensado à multiplicidade semântica por learners’ dictionaries do inglês (dicionários monolíngues para aprendizes avançados de inglês como língua estrangeira) à luz do quadro teórico da Semântica Cognitiva Lexical. Em um primeiro momento, sistematizamos as implicações trazidas pela multiplicidade semântica para os learners’ dictionaries, principalmente no que diz respeito aos procedimentos de lumping e splitting, ao tipo de solução adotada para a divisão de verbetes para as formas lexicais (homonímica ou polissêmica) e aos critérios de organização das acepções nos verbetes. Com relação a esses aspectos, demonstramos que não há uma base teórica sólida que permita definir quantos e quais significados um item lexical apresenta, que não há consenso quanto ao tratamento das soluções nesse tipo de dicionário e que a frequência – critério utilizado pelas obras para organizar as acepções – não é tão objetivo quanto se esperaria, nem tem respaldo empírico para a utilização nesse tipo de dicionário. Assim, defendemos que, por conta do caráter interpretativo da descrição semântico lexical, evidenciada pela flexibilidade no tratamento dispensado pelas obras às questões da multiplicidade semântica, seja buscada uma abordagem distinta a essas questões. Com esse intuito, em um segundo momento, introduzimos a concepção semântico-cognitiva de estrutura semasiológica, que, ancorada em postulados da Teoria Prototípica, destaca a sobreposição e a saliência semântica como características estruturais do léxico, postulados que contemplam a flexibilidade e a instabilidade do significado lexical. Na busca por subsídios metodológicos que fundamentem uma proposta alternativa aos problemas lexicográficos, apresentamos alguns dos modelos de descrição da estrutura semântica dos itens lexicais propostos pelo paradigma cognitivo: o Modelo Radial, o Modelo Esquemático e o Modelo de Grupos em Sobreposição. Avaliamos a estrutura semasiológica do item lexical case e propomos formas alternativas para sua representação nos learners’ dictionaries que condizem tanto com os postulados semântico-cognitivos, quanto com o que se sabe sobre o tipo de dicionário em questão e as necessidades de seus usuários. Com relação às soluções homonímica e polissêmica, sugerimos quatro configurações possíveis que permitem representar a estrutura coesa da polissemia, mas cuja validação depende ainda de testes de uso. Quanto à organização das acepções, consideramos que, mesmo através do uso de uma estrutura hierárquica, é possível representar os fenômenos de sobreposição e saliência semântica que julgamos relevantes para os usuários dessas obras, por exemplo, através do uso dos próprios recursos possibilitados pela hierarquia e da redação de definições que destaquem atributos compartilhados por dois ou mais significados que não podem ser relacionados na estrutura linear do verbete. Assim, uma abordagem semântico-cognitiva parece ser útil para nortear práticas lexicográficas relativas à estruturação das informações sobre a multiplicidade semântica nos learners’ dicitionaries. / Semantic multiplicity can be defined as a case in which a single linguistic form presents more than one meaning or contextual reading. Even though this phenomenon usually does not pose serious challenges for everyday communication, it certainly brings about important issues to lexical semantic theories and its linguistic applications. The present dissertation aims at evaluating the treatment semantic multiplicity receives in English monolingual advanced learners’ dictionaries from a cognitive-semantic point of view. Therefore, the consequences of semantic multiplicity for the organization of learners’ dictionaries are presented, mainly with regard to the procedures of lumping and splitting, the solutions applied for structuring entries (homonymic or polysemous solutions), and the criteria used in arranging senses. First, it is demonstrated that there are no solid methodological bases on which to decide on how many (nor which) senses a lexical item has. Second, it is shown that there is no agreement on the solution to be applied to this type of dictionary. Third, it is advocated that the criterion used for sense arrangement (frequency) is not as objective as one would expect and it has not yet been proven to bring any advantage for the users of learners’ dictionaries. Because of the interpretative nature of lexical semantic description, which is reflected in the different treatments the dictionaries provide to these matters, a distinct approach is sought. To this end, the cognitive-semantic conception of semasiological structure is introduced. With its origins linked to Prototype Theory tenets, this notion highlights that semantic salience and overlapping are structural characteristics of the lexicon, which reflect the flexibility and instability of lexical meaning. In order to search for methods that could ground an alternative proposal for these lexicographic issues, the cognitive-semantic descriptive models of semantic structure are assessed: the radial model, the schematic model, and the overlapping sets model. The semasiological structure of the lexical item case is described and a new proposal for its organization is provided, in tune with cognitive-semantic tenets and with what is known about this type of dictionary and its users’ needs. Regarding homonymic and polysemous solutions, four different arrangements are suggested, which represent the coherent structure of polysemy. Regarding sense arrangement, it is shown that even through the use of a hierarchical structure, it is possible to represent the semantic overlapping and salience found to be useful for the users of learners’ dictionaries. By exploring the hierarchical resources themselves and by manipulating the wording of definitions, it is feasible to accentuate attributes shared by two or more senses that cannot be related in the linear structure of the dictionary entry. Thus, Cognitive Semantics presents itself as a useful approach to guide lexicographic practices related to the structuring of semantic multiplicity information in learners’ dictionaries.
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Da língua ao discurso : um percurso teórico acerca da ambiguidade e seus modos de representação

Hugo, Matheus Silveira January 2014 (has links)
Ce travail a comme objectif d’établir un itinéraire sur la notion d'ambiguïté, d'un point de vue plus traditionnel, représenté par des études grammaticales et linguistiques de base formaliste, jusqu'à une perspective discursive, dans lesquels les facteurs extralinguistiques apparaissent comme constitutifs du processus de signification. À cette fin, nous avons étudié, dans le premier chapitre, comment l'ambiguïté est vue et entendue dans les grammaires et manuels normatifs et descriptifs en portugais, afin de montrer comment ce phénomène est pris en compte par la tradition grammaticale brésilienne. En outre, dans le deuxième chapitre, nous avons fait une analyse de la façon dont l'ambiguïté est entendue dans le statut linguistique. À cette fin, nous avons étudié, par exemple, des auteurs comme Ruth Kempson (1980) et Frank Palmer (1986). Celui-là dans une vue très formaliste; celui-ci analysant le phénomène d'ambiguïté à partir des relations de sens et, par conséquent, ne limitant pas l'étude que l'ambiguïté, en montrant qui le phénomène est lié à d'autres instances de la fonction constitutive de la langue, comme la métaphore et la polysémie. Nous avons remarqué qu’un idéal de langue transparente et homogène conduit toujours à une compréhension négative d'ambiguïté. Conséquemment, l'ambiguïté existe pour être annulée, selon des règles et des normes pré-établies. Ce point de vue limite l'étude du phénomène, dans la mesure où elle ne permet pas d'évaluer ses effets sur le langage et les sujets eux-mêmes. Toutefois, dans le troisième chapitre, nous montrons comment la théorie de l'Analyse du Discours français pense les phénomènes de sens, en particulier l'ambiguïté, en tenant compte du changement de terrain établie par la théorie de Michel Pêcheux, qui traite de différentes façons de signifier. En conséquence, nous avons étudié des textes importants pour le développement de la théorie du discours, écrits par Michel Pêcheux, au-delà de textes comme “Semântica do acontecimento” (2002), de Eduardo Guimarães; “Fazer dizer, Querer dizer” (1992), de Claudine Haroche; et “Da ambiguidade ao equívoco: a resistência da língua nos limites da sintaxe e do discurso (2000), de Leandro Ferreira. Ainsi, nous avons conclu que les études fondées sur des hypothèses de la théorie matérialiste du discours pensent l'ambiguïté comme un facteur constitutif du dire, attestant l'incomplétude et la résistance de la langue et l'équivocité du sujet. / Esta Dissertação tem por objetivo traçar um percurso a respeito do conceito de ambiguidade, desde uma perspectiva mais tradicional, representada pelos estudos gramaticais e por uma linguística de base formalista, até uma perspectiva discursiva, em que fatores extralinguístico aparecem como constitutivos do processo de significação. Para tal, investigamos, no Capítulo 1, como a ambiguidade é vista e entendida dentro de gramáticas descritivas e normativas e em manuais de Língua Portuguesa, com o objetivo de mostrar como esse fenômeno vem sendo tratado pela tradição gramatical brasileira. Além disso, no Capítulo 2, fizemos uma análise de como a ambiguidade é entendida dentro do estatuto linguístico, abordando desde autores com uma visão bastante logicista/formalista como Ruth Kempson (1980), até autores como Frank Palmer (1986), o qual procura abordar o problema do significado a partir das relações de sentido e, por isso, não limita o estudo apenas à ambiguidade, mas relaciona o fenômeno com outras instâncias constitutivas do funcionamento da língua como a metáfora e a polissemia. Percebemos que um ideal de língua transparente, homogênea e livre de contradições – como preconiza uma teoria logicista/formalista – sempre leva a um entendimento negativo da ambiguidade. Logo, a ambiguidade existe para ser desfeita, segundo regras e padrões pré-estabelecidos. Essa visão limita o estudo do fenômeno, na medida em que não avalia seus efeitos na linguagem e nos próprios sujeitos. Em contrapartida, no Capítulo 3, mostramos como a teoria da Análise de Discurso (AD) de linha francesa pensa os fenômenos de significação, sobretudo a ambiguidade, levando em consideração a mudança de terreno estabelecida pela teoria pecheuxtiana, a qual lida com diferentes maneiras de significar. Para isso, além de textos importantes para o desenvolvimento da teoria do discurso, escritos por Michel Pêcheux, trabalhamos com os textos “Semântica do acontecimento” (2002), de Eduardo Guimarães; “Fazer dizer, Querer dizer” (1992), de Claudine Haroche; e “Da ambiguidade ao equívoco: a resistência da língua nos limites da sintaxe e do discurso (2000), de Leandro Ferreira. Dessa forma, concluímos que os estudos embasados em pressupostos da teoria materialista do discurso pensam a ambiguidade como fator constitutivo do dizer – perdendo, assim, seu caráter negativo – atestando tanto a incompletude e a resistência da língua como a equivocidade do sujeito.
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Da língua ao discurso : um percurso teórico acerca da ambiguidade e seus modos de representação

Hugo, Matheus Silveira January 2014 (has links)
Ce travail a comme objectif d’établir un itinéraire sur la notion d'ambiguïté, d'un point de vue plus traditionnel, représenté par des études grammaticales et linguistiques de base formaliste, jusqu'à une perspective discursive, dans lesquels les facteurs extralinguistiques apparaissent comme constitutifs du processus de signification. À cette fin, nous avons étudié, dans le premier chapitre, comment l'ambiguïté est vue et entendue dans les grammaires et manuels normatifs et descriptifs en portugais, afin de montrer comment ce phénomène est pris en compte par la tradition grammaticale brésilienne. En outre, dans le deuxième chapitre, nous avons fait une analyse de la façon dont l'ambiguïté est entendue dans le statut linguistique. À cette fin, nous avons étudié, par exemple, des auteurs comme Ruth Kempson (1980) et Frank Palmer (1986). Celui-là dans une vue très formaliste; celui-ci analysant le phénomène d'ambiguïté à partir des relations de sens et, par conséquent, ne limitant pas l'étude que l'ambiguïté, en montrant qui le phénomène est lié à d'autres instances de la fonction constitutive de la langue, comme la métaphore et la polysémie. Nous avons remarqué qu’un idéal de langue transparente et homogène conduit toujours à une compréhension négative d'ambiguïté. Conséquemment, l'ambiguïté existe pour être annulée, selon des règles et des normes pré-établies. Ce point de vue limite l'étude du phénomène, dans la mesure où elle ne permet pas d'évaluer ses effets sur le langage et les sujets eux-mêmes. Toutefois, dans le troisième chapitre, nous montrons comment la théorie de l'Analyse du Discours français pense les phénomènes de sens, en particulier l'ambiguïté, en tenant compte du changement de terrain établie par la théorie de Michel Pêcheux, qui traite de différentes façons de signifier. En conséquence, nous avons étudié des textes importants pour le développement de la théorie du discours, écrits par Michel Pêcheux, au-delà de textes comme “Semântica do acontecimento” (2002), de Eduardo Guimarães; “Fazer dizer, Querer dizer” (1992), de Claudine Haroche; et “Da ambiguidade ao equívoco: a resistência da língua nos limites da sintaxe e do discurso (2000), de Leandro Ferreira. Ainsi, nous avons conclu que les études fondées sur des hypothèses de la théorie matérialiste du discours pensent l'ambiguïté comme un facteur constitutif du dire, attestant l'incomplétude et la résistance de la langue et l'équivocité du sujet. / Esta Dissertação tem por objetivo traçar um percurso a respeito do conceito de ambiguidade, desde uma perspectiva mais tradicional, representada pelos estudos gramaticais e por uma linguística de base formalista, até uma perspectiva discursiva, em que fatores extralinguístico aparecem como constitutivos do processo de significação. Para tal, investigamos, no Capítulo 1, como a ambiguidade é vista e entendida dentro de gramáticas descritivas e normativas e em manuais de Língua Portuguesa, com o objetivo de mostrar como esse fenômeno vem sendo tratado pela tradição gramatical brasileira. Além disso, no Capítulo 2, fizemos uma análise de como a ambiguidade é entendida dentro do estatuto linguístico, abordando desde autores com uma visão bastante logicista/formalista como Ruth Kempson (1980), até autores como Frank Palmer (1986), o qual procura abordar o problema do significado a partir das relações de sentido e, por isso, não limita o estudo apenas à ambiguidade, mas relaciona o fenômeno com outras instâncias constitutivas do funcionamento da língua como a metáfora e a polissemia. Percebemos que um ideal de língua transparente, homogênea e livre de contradições – como preconiza uma teoria logicista/formalista – sempre leva a um entendimento negativo da ambiguidade. Logo, a ambiguidade existe para ser desfeita, segundo regras e padrões pré-estabelecidos. Essa visão limita o estudo do fenômeno, na medida em que não avalia seus efeitos na linguagem e nos próprios sujeitos. Em contrapartida, no Capítulo 3, mostramos como a teoria da Análise de Discurso (AD) de linha francesa pensa os fenômenos de significação, sobretudo a ambiguidade, levando em consideração a mudança de terreno estabelecida pela teoria pecheuxtiana, a qual lida com diferentes maneiras de significar. Para isso, além de textos importantes para o desenvolvimento da teoria do discurso, escritos por Michel Pêcheux, trabalhamos com os textos “Semântica do acontecimento” (2002), de Eduardo Guimarães; “Fazer dizer, Querer dizer” (1992), de Claudine Haroche; e “Da ambiguidade ao equívoco: a resistência da língua nos limites da sintaxe e do discurso (2000), de Leandro Ferreira. Dessa forma, concluímos que os estudos embasados em pressupostos da teoria materialista do discurso pensam a ambiguidade como fator constitutivo do dizer – perdendo, assim, seu caráter negativo – atestando tanto a incompletude e a resistência da língua como a equivocidade do sujeito.
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A multiplicidade semântica em learners' dictionaries : por uma abordagem semântico-cognitiva para a organização das acepções

Oliveira, Ana Flávia Souto de January 2015 (has links)
A multiplicidade semântica, isto é, o fato de uma forma linguística apresentar mais de um significado ou nuance contextual, é um fenômeno que, apesar de não trazer grandes problemas à comunicação cotidiana, impõe diversas questões às teorias semântico-lexicais e a suas aplicações linguísticas. Neste trabalho, buscamos compreender o tratamento dispensado à multiplicidade semântica por learners’ dictionaries do inglês (dicionários monolíngues para aprendizes avançados de inglês como língua estrangeira) à luz do quadro teórico da Semântica Cognitiva Lexical. Em um primeiro momento, sistematizamos as implicações trazidas pela multiplicidade semântica para os learners’ dictionaries, principalmente no que diz respeito aos procedimentos de lumping e splitting, ao tipo de solução adotada para a divisão de verbetes para as formas lexicais (homonímica ou polissêmica) e aos critérios de organização das acepções nos verbetes. Com relação a esses aspectos, demonstramos que não há uma base teórica sólida que permita definir quantos e quais significados um item lexical apresenta, que não há consenso quanto ao tratamento das soluções nesse tipo de dicionário e que a frequência – critério utilizado pelas obras para organizar as acepções – não é tão objetivo quanto se esperaria, nem tem respaldo empírico para a utilização nesse tipo de dicionário. Assim, defendemos que, por conta do caráter interpretativo da descrição semântico lexical, evidenciada pela flexibilidade no tratamento dispensado pelas obras às questões da multiplicidade semântica, seja buscada uma abordagem distinta a essas questões. Com esse intuito, em um segundo momento, introduzimos a concepção semântico-cognitiva de estrutura semasiológica, que, ancorada em postulados da Teoria Prototípica, destaca a sobreposição e a saliência semântica como características estruturais do léxico, postulados que contemplam a flexibilidade e a instabilidade do significado lexical. Na busca por subsídios metodológicos que fundamentem uma proposta alternativa aos problemas lexicográficos, apresentamos alguns dos modelos de descrição da estrutura semântica dos itens lexicais propostos pelo paradigma cognitivo: o Modelo Radial, o Modelo Esquemático e o Modelo de Grupos em Sobreposição. Avaliamos a estrutura semasiológica do item lexical case e propomos formas alternativas para sua representação nos learners’ dictionaries que condizem tanto com os postulados semântico-cognitivos, quanto com o que se sabe sobre o tipo de dicionário em questão e as necessidades de seus usuários. Com relação às soluções homonímica e polissêmica, sugerimos quatro configurações possíveis que permitem representar a estrutura coesa da polissemia, mas cuja validação depende ainda de testes de uso. Quanto à organização das acepções, consideramos que, mesmo através do uso de uma estrutura hierárquica, é possível representar os fenômenos de sobreposição e saliência semântica que julgamos relevantes para os usuários dessas obras, por exemplo, através do uso dos próprios recursos possibilitados pela hierarquia e da redação de definições que destaquem atributos compartilhados por dois ou mais significados que não podem ser relacionados na estrutura linear do verbete. Assim, uma abordagem semântico-cognitiva parece ser útil para nortear práticas lexicográficas relativas à estruturação das informações sobre a multiplicidade semântica nos learners’ dicitionaries. / Semantic multiplicity can be defined as a case in which a single linguistic form presents more than one meaning or contextual reading. Even though this phenomenon usually does not pose serious challenges for everyday communication, it certainly brings about important issues to lexical semantic theories and its linguistic applications. The present dissertation aims at evaluating the treatment semantic multiplicity receives in English monolingual advanced learners’ dictionaries from a cognitive-semantic point of view. Therefore, the consequences of semantic multiplicity for the organization of learners’ dictionaries are presented, mainly with regard to the procedures of lumping and splitting, the solutions applied for structuring entries (homonymic or polysemous solutions), and the criteria used in arranging senses. First, it is demonstrated that there are no solid methodological bases on which to decide on how many (nor which) senses a lexical item has. Second, it is shown that there is no agreement on the solution to be applied to this type of dictionary. Third, it is advocated that the criterion used for sense arrangement (frequency) is not as objective as one would expect and it has not yet been proven to bring any advantage for the users of learners’ dictionaries. Because of the interpretative nature of lexical semantic description, which is reflected in the different treatments the dictionaries provide to these matters, a distinct approach is sought. To this end, the cognitive-semantic conception of semasiological structure is introduced. With its origins linked to Prototype Theory tenets, this notion highlights that semantic salience and overlapping are structural characteristics of the lexicon, which reflect the flexibility and instability of lexical meaning. In order to search for methods that could ground an alternative proposal for these lexicographic issues, the cognitive-semantic descriptive models of semantic structure are assessed: the radial model, the schematic model, and the overlapping sets model. The semasiological structure of the lexical item case is described and a new proposal for its organization is provided, in tune with cognitive-semantic tenets and with what is known about this type of dictionary and its users’ needs. Regarding homonymic and polysemous solutions, four different arrangements are suggested, which represent the coherent structure of polysemy. Regarding sense arrangement, it is shown that even through the use of a hierarchical structure, it is possible to represent the semantic overlapping and salience found to be useful for the users of learners’ dictionaries. By exploring the hierarchical resources themselves and by manipulating the wording of definitions, it is feasible to accentuate attributes shared by two or more senses that cannot be related in the linear structure of the dictionary entry. Thus, Cognitive Semantics presents itself as a useful approach to guide lexicographic practices related to the structuring of semantic multiplicity information in learners’ dictionaries.
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Da língua ao discurso : um percurso teórico acerca da ambiguidade e seus modos de representação

Hugo, Matheus Silveira January 2014 (has links)
Ce travail a comme objectif d’établir un itinéraire sur la notion d'ambiguïté, d'un point de vue plus traditionnel, représenté par des études grammaticales et linguistiques de base formaliste, jusqu'à une perspective discursive, dans lesquels les facteurs extralinguistiques apparaissent comme constitutifs du processus de signification. À cette fin, nous avons étudié, dans le premier chapitre, comment l'ambiguïté est vue et entendue dans les grammaires et manuels normatifs et descriptifs en portugais, afin de montrer comment ce phénomène est pris en compte par la tradition grammaticale brésilienne. En outre, dans le deuxième chapitre, nous avons fait une analyse de la façon dont l'ambiguïté est entendue dans le statut linguistique. À cette fin, nous avons étudié, par exemple, des auteurs comme Ruth Kempson (1980) et Frank Palmer (1986). Celui-là dans une vue très formaliste; celui-ci analysant le phénomène d'ambiguïté à partir des relations de sens et, par conséquent, ne limitant pas l'étude que l'ambiguïté, en montrant qui le phénomène est lié à d'autres instances de la fonction constitutive de la langue, comme la métaphore et la polysémie. Nous avons remarqué qu’un idéal de langue transparente et homogène conduit toujours à une compréhension négative d'ambiguïté. Conséquemment, l'ambiguïté existe pour être annulée, selon des règles et des normes pré-établies. Ce point de vue limite l'étude du phénomène, dans la mesure où elle ne permet pas d'évaluer ses effets sur le langage et les sujets eux-mêmes. Toutefois, dans le troisième chapitre, nous montrons comment la théorie de l'Analyse du Discours français pense les phénomènes de sens, en particulier l'ambiguïté, en tenant compte du changement de terrain établie par la théorie de Michel Pêcheux, qui traite de différentes façons de signifier. En conséquence, nous avons étudié des textes importants pour le développement de la théorie du discours, écrits par Michel Pêcheux, au-delà de textes comme “Semântica do acontecimento” (2002), de Eduardo Guimarães; “Fazer dizer, Querer dizer” (1992), de Claudine Haroche; et “Da ambiguidade ao equívoco: a resistência da língua nos limites da sintaxe e do discurso (2000), de Leandro Ferreira. Ainsi, nous avons conclu que les études fondées sur des hypothèses de la théorie matérialiste du discours pensent l'ambiguïté comme un facteur constitutif du dire, attestant l'incomplétude et la résistance de la langue et l'équivocité du sujet. / Esta Dissertação tem por objetivo traçar um percurso a respeito do conceito de ambiguidade, desde uma perspectiva mais tradicional, representada pelos estudos gramaticais e por uma linguística de base formalista, até uma perspectiva discursiva, em que fatores extralinguístico aparecem como constitutivos do processo de significação. Para tal, investigamos, no Capítulo 1, como a ambiguidade é vista e entendida dentro de gramáticas descritivas e normativas e em manuais de Língua Portuguesa, com o objetivo de mostrar como esse fenômeno vem sendo tratado pela tradição gramatical brasileira. Além disso, no Capítulo 2, fizemos uma análise de como a ambiguidade é entendida dentro do estatuto linguístico, abordando desde autores com uma visão bastante logicista/formalista como Ruth Kempson (1980), até autores como Frank Palmer (1986), o qual procura abordar o problema do significado a partir das relações de sentido e, por isso, não limita o estudo apenas à ambiguidade, mas relaciona o fenômeno com outras instâncias constitutivas do funcionamento da língua como a metáfora e a polissemia. Percebemos que um ideal de língua transparente, homogênea e livre de contradições – como preconiza uma teoria logicista/formalista – sempre leva a um entendimento negativo da ambiguidade. Logo, a ambiguidade existe para ser desfeita, segundo regras e padrões pré-estabelecidos. Essa visão limita o estudo do fenômeno, na medida em que não avalia seus efeitos na linguagem e nos próprios sujeitos. Em contrapartida, no Capítulo 3, mostramos como a teoria da Análise de Discurso (AD) de linha francesa pensa os fenômenos de significação, sobretudo a ambiguidade, levando em consideração a mudança de terreno estabelecida pela teoria pecheuxtiana, a qual lida com diferentes maneiras de significar. Para isso, além de textos importantes para o desenvolvimento da teoria do discurso, escritos por Michel Pêcheux, trabalhamos com os textos “Semântica do acontecimento” (2002), de Eduardo Guimarães; “Fazer dizer, Querer dizer” (1992), de Claudine Haroche; e “Da ambiguidade ao equívoco: a resistência da língua nos limites da sintaxe e do discurso (2000), de Leandro Ferreira. Dessa forma, concluímos que os estudos embasados em pressupostos da teoria materialista do discurso pensam a ambiguidade como fator constitutivo do dizer – perdendo, assim, seu caráter negativo – atestando tanto a incompletude e a resistência da língua como a equivocidade do sujeito.

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