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Isolamento e identificação de compostos bioativos de mimosa hostilis BenthCruz, Mariluze Peixoto January 2013 (has links)
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Tese corrigida nova.pdf: 5285862 bytes, checksum: b324db040ace0b585e1d82bee6bf99cd (MD5) / CNPq, FAPESB/PPSUS, CAPES / O presente trabalho descreve o estudo fitoquímico e a avaliação da atividade antioxidante,
antimicrobiana, antionociceptiva e anti-inflamatória de Mimosa hostilis Benth que é usada
para o tratamento de tosse e cicatrização de feridas. O gênero Mimosa, pertencente a família
Leguminoseae e subfamília Mimosaceae (Mimosoideae) que possui cerca de 500 espécies
fontes de metabólitos especiais, tais como, alcaloides, compostos fenólicos, terpenoides,
saponinas, carotenoides e principalmente flavonoides. Os extratos etanólicos da casca, folhas
e galhos de M. hostilis, conhecido popularmente como jurema-preta, coletado na Floresta
Nacional Contendas do Sincorá, situado na região de semiárido da Bahia foi analisado por
CG-EM onde foram identificados principalmente carboidratos, ácidos graxos, compostos
fenólicos e terpenos. Da fração diclorometânica das folhas foram isolados o 3,4,5-tri-
hidroxibenzoato de etila (FDF1) e ácido 4-hidroxibenzóico (FDF2) e os flavonoides 5,4’-di-
hidroxi-7-metoxiflavanona (M1), 5,4’-di-hidroxi-7-metoxiflavona (M2), 5,6,4’-tri-hidroxi-7-
metoxiflavona
(M3),
5,4’-di-hidroxi-7,8-dimetoxiflavona
(M4),
5,7,4’-tri-hidroxi-3-
metoxiflavona
(M5),
5,7,4’-tri-hidroxi-6-metoxiflavonol
(M6),
5,6-di-hidroxi-7,4’-
dimetoxiflavonol (M7) e 5-hidroxi-7,8,4’-trimetoxiflavonol (M8), identificados por análises
espectroscópicas de RMN de 1H e de 13C, UV e por EM, que apresentaram atividade inibitória
de AChE para tratamento da doença de Alzheimer. Os extratos etanólicos apresentaram
atividade antioxidante similares aos obtidos pelos controles BHT e α-tocoferol, analisado pelo
ensaio do radical DPPH, com destaque para o extrato da casca que possui maior teor de
fenólicos totais analisado pelo método de Folin-Ciocalteu. Os extratos também foram
avaliados pelo teste do β-caroteno/ácido linoleico, apresentando-se como bons sequestradores
de radicais livres, assim como os controles, sendo classificados como bons bloqueadores de
reações oxidativas. O extratos etanólicos de cascas e folhas foram testados quanto a CIM e
CBM e apresentaram forte ação inibitória para os microrganismos Streptococcus mutans
UA159, Streptococcus mutans Ingbritt 1600, Staphylococcus aureus ATCC 25923, o extrato
da casca apresentou ainda atividade para Escherichia coli ATCC 25922 e o extrato das folhas
para Pseudomonas aeruginosa ATCC 10145, sendo algumas atividades bactericida. Para
estreptococos do grupo mutans, foi também realizado o teste de CIMA para testar a atividade
antiplaca apresentando forte inibição, com destaque para o extrato das folhas, que foi usado
para avaliar a inibição da formação do biofilme dental de S. mutans UA159, havendo redução
da viabilidade das bactérias e do peso seco do biofilme com o tratamento tópico do extrato
quando comparado ao controle clorexidina. O extrato da casca também foi avaliado in vivo
quanto à atividade antinociceptiva e anti-inflamatória através dos ensaios de contorção
abdominal induzida por ácido acético, hipernocicepção induzida pela injeção intraplantar de
formalina, e teste da pressão crescente na pata, a determinação da migração de neutrófilos
para a cavidade peritoneal e avaliação da permeabilidade vascular por azul de Evans, detecção
de citocinas por imunofluorescência, ensaio da atividade de mieloperoxidase e análise de
expressão proteica mesentérica por Western Blot, apresentando inibição da produção de
citocinas pró-inflamatórias e inibição do recrutamento de neutrófilos. A fim de encontrar o
composto responsável pela ação anti-inflamatória de M. hostilis foi sintetizada a
isossacuranetina e comparada à ação da sacuranetina isolada que apresentou melhor atividade,
embora ainda não seja possível associá-la a atividade do extrato. / This paper describes the phytochemical study and the evaluation of antioxidant, antimicrobial,
anti-inflammatory and antinociceptive activities of the extract and isolates of Mimosa hostilis
Benth which is a medicinal plant used to treat cough and wound healing. The genus Mimosa,
belongs to the Leguminoseae family and the Mimosaceae (Mimosoideae) subfamily which
has about 500 species, sources of special metabolites, such as alkaloids, phenolic compounds,
terpenoids, saponins, carotenoids and, mainly flavonoids. The ethanolic extracts of the bark,
leaves and branches of M. hostilis, popularly known as Jurema-preta, collected in the National
Forest Contendas do Sincorá, located in the semiarid region of Bahia were analyzed by GC-
MS. These analyses permitted to identify the presence of carbohydrates as the major
compounds besides fatty acids, phenolics and terpenes. From dichlorometanic fraction of
leaves, it was isolated the ethyl 3,4,5-trihydroxybenzoate (FDF1) and 4-hydroxybenzoic acid
(FDF2)
and
flavonoids
5,4'-dihydroxy-7-metoxiflavanona
(M1),
5,4'-dihydroxy-7-
methoxyflavone (M2), 5,6,4'-trihydroxy-7-methoxyflavone (M3), 5,4'-dihydroxy-7,8-
dimethoxy (M4) , 5,7,4 '-trihydroxy-3-methoxyflavone (M5), 5,7,4'-trihydroxy-6-
metoxiflavonol (M6), 5,6-dihydroxy-7,4'- dimetoxiflavonol (M7) and 5-hydroxy-7,8,4'-
trimetoxiflavonol (M8). These compounds were identified by 1H and 13C NMR spectroscopic
analysis, UV and MS, 5-hydroxy-7,8,4'-trimetoxiflavonol (M8) showed inhibitory activity of
AChE for treatment of Alzheimer's disease. The ethanolic extracts showed antioxidant
activity similar to those obtained by the controls BHT and α-tocopherol, results obtained by
DPPH assay with emphasis on the extract of the bark, which has a higher total phenolic
content analyzed by Folin-Ciocalteu methodology. The extracts were also evaluated by testing
β-carotene/ linoleic acid system presenting themselves as good sequestrants of free radicals,
as well as controls and were classified as good blockers of oxidative reactions. The ethanolic
extracts of bark and leaves were tested for MIC and MBC and showed strong inhibitory
activity for microorganisms Streptococcus mutans UA159, Streptococcus mutans Ingbritt
1600, Staphylococcus aureus ATCC 25923, and the extract from the bark showed activity for
Escherichia coli ATCC 25922 and leaf extract to Pseudomonas aeruginosa ATCC 10145 also
presenting some bactericidal activity. To mutans streptococci , was also performed the CIMA
test to evaluate the antiplaque activity, showing strong inhibition, especially observed by the
leaf extract, which was used to evaluate the inhibition of biofilm formation of S. mutans
UA159 and decreased viability of bacteria and biofilm dry weight compared to chlorhexidine
control by the topical treatment of the extract. The extract of bark were also evaluated in vivo
for the anti-inflammatory and antinociceptive activity by the writhing test induced by acetic
acid, hypernociception induced by intraplantar injection of formalin, and testing the
increasing pressure on the paw, the determination of neutrophils migration into the peritoneal
cavity and evaluation of vascular permeability by Evans blue, Cytokine detection by
immunofluorescence assay, myeloperoxidase activity and mesenteric protein expression
analysis by Western blot, showing activity probably by inhibition of proinflammatory
cytokine and inhibition of neutrophils migration. In order to find the compound responsible
for the anti-inflammatory activity of M. hostilis, isossacuranetin was synthesized and
compared to the action of the isolated sacuranetin that showed better activity, although it is
not possible to associate it with the activity of the extract.
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Abordagem fitoquímica e avaliação da atividade antioxidante e antiinflamatória do extrato e frações da entrecasca da Mimosa hostilis BenthNascimento, Marcel da Silva 09 December 2013 (has links)
The use of medicinal plants for healing and prevention diseases is one of the oldest practices of mankind. Among the many plants used in folk medicine, the Mimosa hostilis Benth known as jurema black popularly used in skin problems and inflammation in general. This study aimed to perform phytochemical screening and evaluate the antioxidant and antiinflammatory activity of hydroethanolic extract (HEE) and its fractions, hexane (HXF), chloroform (CLF), ethyl acetate (EAF) and hydromethanol (HMF) obtained from the inner bark of M.hostilis. For this, the HEE and their fractions were subjected to classic phytochemical trials which involved qualitative chemical reactions that resulted in the confirmation of metabolites belonging to the classes of flavonoids, tannins, xanthones, triterpenoids, free steroids, saponins and phenols. The total phenolic content was also performed using the Folin-Ciocalteu method which it was higher in EAF (527.71 ¡Ó 30.80 mg GAE.g-1). To evaluate the antioxidant activity were used kidnapping free radical DPPH (2,2-diphenyl-1-picryl-hydrazyl) and inhibition of lipid peroxidation quantified by the thiobarbituric acid reactive substances (TBARS). The HEE, EAF and HMF had a higher inhibition percentage of DPPH free radical with indices 95.84%, 94.66% and 95.40%, respectively. The HEE and EAF showed higher lipid peroxidation inhibition percentage when induced by AAPH, while HMF was higher when induce by FeSO4. The biological activity investigated was antiinflammatory by reducing of ear edema and myeloperoxidase (MPO) activity. Ear edema was induced by 12-O-tetradecanoylphorbol acetate (TPA, 1 Ýg/ear) and the HEE effect or their fractions was evaluated by co-administration there of in doses of 1.0 and 3.0 mg/ear, with TPA in the right ear. Left ear was administered only the vehicle (acetone). After 6 h, the ear sites were removed and the edema was expressed from the mass variation between left and right ear, as well the myeloperoxidase activity (MPO) was measured. Co-administration of HEE caused significant inhibition (p<0.001) swelling and MPO activity (p<0.05) at both doses. In turn, HXF, CLF, EAF and FHM reduced similarly edema at a dose of 3.0 mg/ear and percent inhibition de 78%, 71%, 75% and 65%, respectively. The FAE and FHM inhibited MPO activity at doses 1.0 and 3.0 mg/ear (FAE: 86% and 93% for 1.0 and 3.0 mg/ear [p<0.001], respectively; FHM: 40% and 52% for 1.0 and 3.0 mg/ear [p<0.05], respectively). The CLF caused inhibition at a dose of only 3.0 mg/ear (72%, p<0.05) and HXF did not significantly alter MPO activity induced by TPA. If taken together these results indicate that the HEE and its fractions have antioxidant and antiinflammatory, allowing future studies with this plant to obtain bioactive compounds. / O uso de plantas medicinais para cura e prevencao de doencas e uma das praticas mais antigas da humanidade. Uma das plantas utilizadas na medicina popular e a Mimosa hostilis Benth conhecida como jurema preta e usada popularmente em problemas de pele e inflamacoes em geral. O presente trabalho teve por objetivo realizar a triagem fitoquimica e avaliar a atividade antioxidante e anti-inflamatoria do extrato hidroetanolico (EHE) e das suas fracoes hexanica (FHX), cloroformica (FCL), acetato de etila (FAE) e hidrometanolica (FHM) obtidas das entrecascas da M. hostilis. Para isso, o EHE e suas fracoes foram submetidos a prospeccao fitoquimica classica a qual envolveu reacoes quimicas qualitativas que resultaram na confirmacao de metabolitos pertencentes as classes dos flavonoides, taninos, xantonas, triterpenoides, esteroides livres, saponinas e fenois. O teor de fenois totais tambem foi realizado utilizando-se o metodo de Folin-Ciocalteu cujo resultado foi maior na FAE (527,71 ¡Ó 30,80 mg de EAG.g-1). Para avaliar a atividade antioxidante foram utilizados os metodos de sequestro do radical livre (2,2-difenil-1-picril-hidrazil-DPPH) e da inibicao da lipoperoxidacao quantificada por meio das substancias reativas ao acido tiobarbiturico (TBARS). O EHE e as FAE e FHM tiveram um maior percentual de inibicao do radical livre DPPH com indices de 95,84%, 94,66% e 95,40% respectivamente. O EHE e FAE mostraram maior percentual de inibicao da peroxidacao lipidica quando induzida por AAPH enquanto a FHM, maior quando induzida por FeSO4. A atividade biologica investigada foi a anti-inflamatoria por meio da reducao do edema de orelha e pela atividade da mieloperoxidase (MPO). O edema de orelha foi induzido pelo 12-O-tetradecanoilforbol acetato (TPA, 1 Ýg/orelha) e o efeito do EHE ou das fracoes foi avaliado pela coadministracao dos mesmos, em doses de 1,0 e 3,0 mg/orelha, com o TPA na orelha direita. Na orelha esquerda foi administrado apenas o veiculo (acetona). Apos 6 h, os sitios de orelha foram retirados o edema expresso pela variacao da massa da orelha direita pela orelha esquerda, bem como a atividade de mieloperoxidase (MPO) foi mensurada. A coadministracao do EHE causou inibicao significativa (p<0,001) do edema e da atividade de MPO (p<0,05) em ambas as doses. Por sua vez, FHX, FCL, FAE e FHM reduziram o edema de forma semelhante na dose de 3,0 mg/orelha com percentuais de inibicao de 78%, 71%, 75% e 65%, respectivamente. A FAE e a FHM inibiram a atividade de MPO nas doses de 1,0 ou 3,0 mg/orelha (86% e 93% para 1,0 e 3,0 mg/orelha de FAE, respectivamente,p<0,001; 40% e 52% para 1,0 ou 3,0 mg/orelha de FHM respectivamente, p<0,05). A FCL causou inibicao apenas na dose de 3,0 mg/orelha (72%, p<0,05) e a FHX nao alterou significativamente a atividade de MPO induzida pelo TPA. Se considerados conjuntamente estes resultados indicam que o EHE e suas fracoes possuem acao antioxidante e anti-inflamatoria, viabilizando estudos futuros com esta planta para a obtencao de compostos bioativos.
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