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A realidade externa no ensaio de LockeBrum, Fábio Antonio January 2017 (has links)
Orientadora: Profª Drª Vivianne de Castilho Moreira / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 25/08/2017 / Inclui referências : f. 116-118 / Resumo: Locke escreve que o propósito de seu Ensaio sobre o entendimento humano é inquirir sobre a origem, a certeza e a extensão do conhecimento humano. De acordo com ele, a mente é como uma tela em branco, desprovida de ideias inatas. As ideias são adquiridas pela mente através da experiência, via sensação ou reflexão e constituem-se, além disso, como os elementos básicos do conhecimento humano. Sendo assim, a investigação de Locke sobre o conhecimento é, em grande medida, uma investigação sobre as ideias. Grande parte das primeiras ideias simples adquiridas pela mente, são adquiridas pela sensação. Isto é, algo externo à mente tem o poder de causar no entendimento as ideias que este percebe. Essa premissa básica do empirismo lockeano segundo a qual as ideias simples não são criadas pela mente, mas, antes, são causadas por uma realidade externa à mente, é o eixo de investigação deste trabalho. Trata-se sobretudo de examinar em que consiste, aos olhos de Locke, essa realidade externa que encerra a causa de nossas ideias. Palavras-chave: conhecimento, ideias, realidade externa. / Abstract: Locke writes that the purpose of his Essay concerning human understanding is to enquiry into the original, certainty and extent of human knowledge. According to the philosopher, the mind is like white paper, without any innate ideas. Ideas are acquired by the mind through experience, by sensation or reflection. What is more, ideas are the basic elements of human knowledge. Therefore, Locke's enquiry on knowledge, is, at great extent, an enquiry on ideas. Most of the first simple ideas acquired by the mind, are acquired by sensation. That is, something external to the mind has the power to cause in the understanding the ideas perceived by it. This basic assumption of Locke's empiricism, which states that simple ideas are not created by the mind; instead, they are caused by an external reality, is the focus of the investigation in this thesis. It is a matter of examining what, in Locke's eyes, consists this external reality which contains the cause of our ideas. . Key-words: knowledge, ideas, external reality.
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Conhecimento e afetividade em Espinosa: da reforma da inteligência à potência do conhecimento como afetoSilva, Adriano Pereira da [UNESP] 10 December 2012 (has links) (PDF)
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silva_ap_me_mar.pdf: 613807 bytes, checksum: 233ff776b05aee6d14ac7e6ed330fdfd (MD5) / O presente trabalho procura investigar a teoria do conhecimento espinosana e a força afetiva no processo de construção das ideias verdadeiras e adequadas. Nosso objetivo é analisar o conhecimento como um poderoso afeto, segundo a epistemologia de Espinosa, pois a razão torna-se afetiva quando se transforma em causa adequada de si mesma. No que concerne à distinção ação versus paixão, de acordo com a terminologia espinosana, pode-se dizer que somos ativos quando somos causa adequada daquilo que se passa em nós ou, em outras palavras, quando somos determinados a isto ou àquilo por um movimento interno e não afetados pelo exterior. Por isso, a teoria do conhecimento de Espinosa parte da plena convicção de que existe o Ser e a verdade, e somos capazes de conhecê-los. Segundo ele, a verdade existe e não é produzida por nós, ou seja, é preciso somente buscar um caminho seguro para descobri-la, e o critério que permite esta segurança é distinguir as ideias verdadeiras (adequadas) das falsas (inadequadas), voltando-se para si mesmo e fazendo uma reflexão sobre as próprias ideias. Por isso, esse caminho seguro é a reforma do intelecto que Espinosa tentou demonstrar em sua obra Tratado da Reforma da Inteligência, a qual procuramos analisar, investigando como se procede essa reforma. A importância da reforma da inteligência consiste no próprio esforço de pensar uma nova maneira de viver para escapar ao que as alegrias passivas trazem de mau; o pensamento é, ele mesmo, sentido ou experimentado como algo bom. Espinosa, contudo; considera, em seus estudos e tentativas de compreensão das paixões, que a origem dos afetos está em algum tipo de conhecimento e sugere que analisemos a Ética para compreendermos com maior clareza por que e em que sentido o problema dos afetos é um problema de conhecimento... / The present paper investigates Espinosa‘s knowledge theory and the power of affection in the process of construction of accurate and appropriate ideas. Our goal is to analyze that for Espinosa, knowledge is a powerful affection. The reason becomes affective when it becomes the adequate cause of itself. Regarding the distinction between action versus passion, according to Espinosa‘s terminology, we can say that we are active when we are the adequate cause of what is happening inside of us, or in other words, when we are determined to this or that by an internal movement and not affected by the outside. Therefore, Espinosa‘s knowledge theory comes from the entire belief that there is the Being and the truth, and we are able to know them. According to him, the truth exists and is not produced by us, i.e., we just need to look for a safe way to discover it, and the criterion that allows this security is to distinguish true ideas (appropriate) from false (inadequate) turning to yourself and pondering on your own ideas. Therefore, this safe path is the reform of the intellect that Espinosa tried to demonstrate in his work „Tratado da Reforma da Inteligência‟ in which we try to analyze, investigating how this reform happens. The importance of the reform of the intelligence consists in one‘s own effort to think of a new way of living to escape to what the passive joys bring of bad, the thought itself is felt or experienced as something good. Espinosa, however; considers, in his studies and attempts to understand the passions, that the origin of affection is in some kind of knowledge and suggests that we analyze the Ethics for us to understand more clearly why and in which way the problem of affections is a Knowledge problem. According to Espinosa, solving the affection problem is essentially... (Complete abstract click electronic access below)
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Normatividade e factualidadeMartins, Volnei Ramos 26 March 2013 (has links)
Resumo: Saul Kripke, a partir dos textos tardios de Wittgenstein, propôs um paradoxo em tor-no da noção de seguir regras que tem como consequência a impossibilidade não apenas do significado linguístico, mas também de todo tipo de representação con-ceitual. Esta dissertação apresenta um entendimento do argumento de Kripke e uma tentativa de refutação do mesmo. Na parte construtiva é feito um esforço para expli-car como que o argumento é construído de um modo que a conclusão flui das pre-missas a partir da mera necessidade conceitual envolvida nas noções de significado e normatividade. É dada uma atenção especial para o uso que Kripke faz da chama "lei de Hume" de acordo com a qual a partir de proposições que descrevem fatos não é possível derivar logicamente proposições normativas. A parte destrutiva da dissertação visa mostrar que há uma possibilidade negligenciada por Kripke que po-de estabelecer a ponte entre os fatos e a normatividade: a teoria ideacional do signi-ficado. Para mostrar isso é esclarecido o significado do termo 'ideia' e explicado co-mo que, ao se assumir a acepção correta da expressão, é possível estabelecer a conexão entre fato e normatividade necessária, de acordo com Kripke, para uma so-lução direta ao paradoxo.
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Conhecimento e afetividade em Espinosa : da reforma da inteligência à potência do conhecimento como afeto /Silva, Adriano Pereira da. January 2012 (has links)
Orientador: Ricardo Monteagudo / Banca: Homero Santiago / Banca: Enéias Forlim / Resumo: O presente trabalho procura investigar a teoria do conhecimento espinosana e a força afetiva no processo de construção das ideias verdadeiras e adequadas. Nosso objetivo é analisar o conhecimento como um poderoso afeto, segundo a epistemologia de Espinosa, pois a razão torna-se afetiva quando se transforma em causa adequada de si mesma. No que concerne à distinção ação versus paixão, de acordo com a terminologia espinosana, pode-se dizer que somos ativos quando somos causa adequada daquilo que se passa em nós ou, em outras palavras, quando somos determinados a isto ou àquilo por um movimento interno e não afetados pelo exterior. Por isso, a teoria do conhecimento de Espinosa parte da plena convicção de que existe o Ser e a verdade, e somos capazes de conhecê-los. Segundo ele, a verdade existe e não é produzida por nós, ou seja, é preciso somente buscar um caminho seguro para descobri-la, e o critério que permite esta segurança é distinguir as ideias verdadeiras (adequadas) das falsas (inadequadas), voltando-se para si mesmo e fazendo uma reflexão sobre as próprias ideias. Por isso, esse caminho seguro é a reforma do intelecto que Espinosa tentou demonstrar em sua obra Tratado da Reforma da Inteligência, a qual procuramos analisar, investigando como se procede essa reforma. A importância da reforma da inteligência consiste no próprio esforço de pensar uma nova maneira de viver para escapar ao que as alegrias passivas trazem de mau; o pensamento é, ele mesmo, sentido ou experimentado como algo bom. Espinosa, contudo; considera, em seus estudos e tentativas de compreensão das paixões, que a origem dos afetos está em algum tipo de conhecimento e sugere que analisemos a Ética para compreendermos com maior clareza por que e em que sentido o problema dos afetos é um problema de conhecimento... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The present paper investigates Espinosa's knowledge theory and the power of affection in the process of construction of accurate and appropriate ideas. Our goal is to analyze that for Espinosa, knowledge is a powerful affection. The reason becomes affective when it becomes the adequate cause of itself. Regarding the distinction between action versus passion, according to Espinosa's terminology, we can say that we are active when we are the adequate cause of what is happening inside of us, or in other words, when we are determined to this or that by an internal movement and not affected by the outside. Therefore, Espinosa's knowledge theory comes from the entire belief that there is the Being and the truth, and we are able to know them. According to him, the truth exists and is not produced by us, i.e., we just need to look for a safe way to discover it, and the criterion that allows this security is to distinguish true ideas (appropriate) from false (inadequate) turning to yourself and pondering on your own ideas. Therefore, this safe path is the reform of the intellect that Espinosa tried to demonstrate in his work „Tratado da Reforma da Inteligência‟ in which we try to analyze, investigating how this reform happens. The importance of the reform of the intelligence consists in one's own effort to think of a new way of living to escape to what the passive joys bring of bad, the thought itself is felt or experienced as something good. Espinosa, however; considers, in his studies and attempts to understand the passions, that the origin of affection is in some kind of knowledge and suggests that we analyze the Ethics for us to understand more clearly why and in which way the problem of affections is a Knowledge problem. According to Espinosa, solving the affection problem is essentially... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Sade, um anjo negro da modernidadeGiannattasio, Gabriel 05 December 2012 (has links)
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O argumento da anámnêsis na filosofia de PlatãoRocha, Gabriel Rodrigues January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / The research introduces as main objective to investigate the conception of reminiscence and also its possible implications in Plato’s theory of knowledge. This implies: a) to analyse what the soul is in Plato; b) to analyse the argument of reminiscence used as justification of the soul immortality; c) to work with hypothesis that reminiscence is used to show virtue’s unity; d) to demonstrate that reminiscence is an attempt of theoric justification, used by Plato, working as the reason of his Theory of Ideas. / A pesquisa apresenta como objetivo principal investigar o conceito da reminiscência (anámnêsis), bem como suas possíveis implicações na teoria do conhecimento de Platão. Isto implica: a) analisar o que é alma (psychê) em Platão; b) analisar o argumento da reminiscência utilizado como justificativa da imortalidade (athánatos) da psychê; c) trabalhar com a hipótese de que a reminiscência serve para mostrar a unidade da Virtude (Aretê); d) Demonstrar ser a reminiscência uma tentativa de justificativa teórica, utilizada por Platão, servindo como fundamento de sua Teoria (Theôría) das Idéias (Idéai).
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A musica em Platão : arte ou ciencia?Nascimento, Zilpha Barros Carvalho do 03 August 2018 (has links)
Orientador: Alcides Hector Rodriguez Benoit / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T14:58:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Analisar a música em Platão pode parecer uma empresa complexa ou mesmo difícil. Mas não é a música, por definição, aquilo que escapa ao discurso racional? Apesar de existir para o mestre ateniense, nitidamente, uma música que se ouve e outra que não se ouve: a meditação sobre esta música abstraída da sonoridade é um filosofar, o mais alto grau da concepção musical, como ele mesmo assinala em seu Diálogo (phéd. 60 e 61 a) - este conceito de harmonia (?rmon?a) que nos transporta a uma harmonia pitagórica é a harmonia da música que absorve a harmonia da alma e a do universo. Entretanto, não se manterá a música para Platão, como um paradigma da contradição existente no âmbito da sua própria reflexão, quando sugere nas entrelinhas a possibilidade de que a música - a Arte das Musas, a "suprema música" ensinada pelo daimon socrático possa funcionar como uma metaxú (metax?) entre o Iogos (l?go?) e a aistkesis (aisthsiz), entre o real e as aparências? / Abstract: To analyze the music in Plato can be seem a complex or even a difficult task. But is not the music, by defmition, that what escapes the rational speech? Although, for the athenian mas ter, clearly, is a music that is heard and another that it is not heard: the meditation on this no sonority music is to philosophize, the highest degree of the musical conception, as he stress in his Dialogue (Phéd. 60e 61a) - this harmony concept that transports us to a pitagórical harmony is the harmony of the music that absorbs the harmony of the soul and of the universe. However, the music for Plato won't stay as a paradigm of the existent contradiction in his own reflection, when he suggest, between the lines, the possibility that the music - the Art of the Muses, the "supreme music "teached by the Socratic daimon can function as a melaxú (metax?) among the logos (l?go?) and the aísthesis (aisthsiz), between the real and the appearances? / Doutorado / Doutor em Filosofia
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Construção e crítica da teoria das ideias na filosofia de Platão: dos diálogos intermediários à primeira parte do ParmênidesSoares, Marcio January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Plato is known, above all, and among other aspects of his philosophy, for his ‘theory of Ideas’. This theory can be found in its best formulation in the dialogues of the intermediate phase of the philosopher's literary production, and the exponents are the Republic, Phaedo, Phaedrus, The Banquet and Timaeus. However, Parmenides, a dialogue that is in the threshold between the intermediate and the late phase in Plato´s work, presents serious criticism to the theory of Ideas, especially in its first part (127d6-135b4). The problem that is raised, starting from Parmenides, and that divides interpreters and scholars of Plato´s thoughts can be expressed in three questions: firstly, is the criticism, present in the first part of Parmenides, internal or external to the theory of Ideas? Secondly, is such criticism lethal to the theory of Ideas, by the way the latter is formulated in the intermediate dialogues? Finally, would Plato have or have not abandoned the theory of Ideas after Parmenides? In the present work, starting from a reconstruction and an analysis of the theory of Ideas in the intermediate dialogues, especially in Phaedo and in the Republic (first part of our text), we intend to demonstrate the fundamental theoretical principles that lie in the construction of such theory: the structure of the ‘one over many’, the principle of the ‘homonymy’, the ‘ontological dualism’ and the hypothesis of ‘participation’. In the second part of our text, we reconstruct and analyze, in full detail, the six critical objections appointed to the theory of Ideas in the first part of Parmenides. We intend to demonstrate, thus, that the criticism aims at exactly those four fundamental theoretical principles that lie in the basis of the construction of the theory of Ideas in the intermediate dialogues. Therefore, the scope of our work is the demonstration that the criticism to the theory of Ideas, present in the first part of Parmenides, is internal, as well as lethal, to the theory itself, according to its formulation in the intermediate dialogues. In that way, as we demonstrate that Plato is critical of himself in Parmenides (i. e., critical of his own theory of Ideas), a possibility of a substantial change in the platonic ontology of the dialogues written later to that dialogue is open, especially in the Sophist and in Philebus - we stress that the positive demonstration of a new platonic ontology in those subsequent dialogues to Parmenides won't be done in this work. Put another way, it is our hypothesis that Plato abandons the theory of Ideas just as it had been built in the intermediate dialogues (especially in Phaedo and in the Republic), due to the insoluble aporias that such theory holds, above all in relation to the hypothesis of ‘participation’ and to the ‘ontological dualism’, as the philosopher shows us in the first part of his dialogue Parmenides. / Platão é conhecido, sobretudo, entre outros aspectos de sua filosofia, pela sua ‘teoria das Ideias’. Tal teoria encontra-se, em sua melhor formulação, nos diálogos da fase intermediária da produção literária do Filósofo, sendo que os mais expoentes são: a República, o Fédon, o Fedro, o Banquete e o Timeu. Contudo, o Parmênides, diálogo que está no limiar entre as fases intermediária e tardia da obra de Platão, apresenta sérias críticas à teoria das Ideias, especialmente em sua primeira parte (127d6-135b4). O problema que se levanta, a partir do Parmênides, e que divide intérpretes e estudiosos do pensamento de Platão, pode ser expresso em três questões: primeiro, as críticas, presentes na primeira parte do Parmênides, são internas ou externas à teoria das Ideias? Segundo, tais críticas são letais à teoria das Ideias, tal como ela se encontra formulada nos diálogos intermediários? Por fim, Platão teria ou não abandonado a teoria das Ideias após o Parmênides? No presente trabalho, partindo de uma reconstrução e análise da teoria das Ideias nos diálogos intermediários, especialmente no Fédon e na República (primeira parte de nosso texto), pretendemos demonstrar os princípios teóricos fundamentais que jazem na base da construção de tal teoria, a saber: a estrutura do ‘um sobre o múltiplo’, o princípio da ‘homonímia’, o ‘dualismo ontológico’ e a hipótese da ‘participação’. Na segunda parte de nosso texto, reconstruímos e analisamos, detalhadamente, as seis objeções críticas apontadas à teoria das Ideias na primeira parte do Parmênides. Pretendemos demonstrar, assim, que as críticas almejam exatamente aqueles quatro princípios teóricos fundamentais, recém mencionados acima, presentes na base da construção da teoria das Ideias nos diálogos intermediários. Portanto, o escopo de nosso trabalho é a demonstração de que as críticas à teoria das Ideias, presentes na primeira parte do Parmênides, são internas à própria teoria, bem como letais à mesma, conforme sua formulação nos diálogos intermediários. Dessa forma, demonstrado que Platão é crítico de si mesmo no Parmênides (i. e., crítico de sua própria teoria das Ideias), abre-se a possibilidade de uma mudança substancial na ontologia platônica presente nos diálogos escritos posteriormente ao Parmênides, especialmente no Sofista e no Filebo – frisamos que a demonstração positiva de uma nova ontologia platônica, nesses diálogos posteriores ao Parmênides, não será feita neste trabalho. Dito de outra forma, é nossa hipótese que Platão abandona a teoria das Ideias tal como ela fora construída nos diálogos intermediários (especialmente no Fédon e na República), haja vista as aporias insolúveis que tal teoria comporta, sobretudo em relação à hipótese da ‘participação’ e ao ‘dualismo ontológico’, conforme o próprio Filósofo nos faz ver na primeira parte do seu diálogo Parmênides.
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A relação entre sensação e percepção na teoria do conhecimento empírico de Thomas Reid: uma análise do realismo direto em epistemologiaSouza, Miriam Elisabeth Mibielli dos Santos January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / The objective of this study is to establish the relationship between sensation and perception in the theory of empirical knowledge of Thomas Reid, making an analysis of direct realism in epistemology. The topic is discussed based mainly on two of her major works, An Inquiry into the Human Mind on the Principles of Common Sense and Essays on the Intellectual Powers of Man, but without leave to present the ideas of major contemporary philosophers, interpreters of Reid as well as John Greco, James van Cleve, among others. At first, he was critical of Reid to the theory of ideas, setting up a distinction between sensation and perception. The theory of sensation and the theory of perception are treated separately, as the methodology adopted by Reid suggests. To finish up, the last chapter deals with the direct realism of Thomas Reid, where he attempts to demonstrate, through his theory of perception, human mind’s ability to relate directly with the world, without need of any other element, as the "idea" itself. / O objetivo do presente trabalho é estabelecer a relação entre sensação e percepção na teoria do conhecimento empírico de Thomas Reid, efetuando uma análise do realismo direto em epistemologia. O tema é abordado com base, principalmente, em duas de suas grandes obras, An Inquiry into the Human Mind on the Principles of Common Sense e Essays on the Intellectual Powers of Man, mas sem deixar de apresentar as ideias de grandes filósofos contemporâneos, intérpretes de Reid como John Greco, James van Cleve, entre outros. No primeiro momento, ressalta-se a crítica de Reid à teoria das ideias, estabelecendo-se em seguida uma distinção preliminar entre sensação e percepção. A teoria da sensação e a teoria da percepção são então tratadas separadamente, conforme a metodologia adotada por Reid. Para finalizar, o último capítulo trata do realismo direto de Thomas Reid, que, na teoria da percepção, demonstra a capacidade que a mente possui de se conectar diretamente com o mundo, sem precisar de qualquer outro elemento, como a própria "ideia".
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Uma ideia de cartografia / An idea of cartographyAmorim, Simone Cristina de 12 October 2010 (has links)
Orientador: Luiz Benedicto Lacerda Orlandi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-17T04:09:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: As obras de Deleuze e Guattari trazem estratégias para o enfrentamento de maneiras endurecidas de sentir, pensar e conceber. Os universais vagos são abandonados em nome de uma filosofia prática. Com base nesta filosofia a presente dissertação visa disponibilizar uma ideia de cartografia que, em contraponto à colocação de questões da ideia sob a forma "Que é?", remaneja as questões da idéia para dinamismos espaço-temporais. Este remanejamento dispara uma maneira processual e intensiva de conceber os problemas, com um propósito suportivo para a efetivação das cartografias de casos aqui não dados. Trabalharemos com alguns agenciamentos teóricos que visam sustentar a efetivação de uma cartografia. Para isso elencamos a noção de processo esquizo compreendida a partir do inconsciente maquínico que traz, de um lado uma processualidade compreendida entre esquizofrenia e paranóia e em paralelo, entre metafísica do demoníaco e máquinas desejantes. Também trabalhamos de maneira sucinta com as noções de virtual e atual, individuação, devir, latitudes e longitudes, entretempos, linhas, estratos, meios, juízos, caos, agenciamentos, mapas, plano de consistência. Essas noções procuram tratar da movência de um caso que se transversalise por "n" campos de conhecimento, ao passo que, como disciplina distinta de uma cartografia, colocamos a intersecção entre Artes, Filosofias e Ciências, pois cada uma destas três disciplinas trata a seu modo e sem hierarquia, as questões vitais que uma cartografia trabalha / Resumo: As obras de Deleuze e Guattari trazem estratégias para o enfrentamento de maneiras endurecidas de sentir, pensar e conceber. Os universais vagos são abandonados em nome de uma filosofia prática. Com base nesta filosofia a presente dissertação visa disponibilizar uma ideia de cartografia que, em contraponto à colocação de questões da ideia sob a forma "Que é?", remaneja as questões da idéia para dinamismos espaço-temporais. Este remanejamento dispara uma maneira processual e intensiva de conceber os problemas, com um propósito suportivo para a efetivação das cartografias de casos aqui não dados. Trabalharemos com alguns agenciamentos teóricos que visam sustentar a efetivação de uma cartografia. Para isso elencamos a noção de processo esquizo compreendida a partir do inconsciente maquínico que traz, de um lado uma processualidade compreendida entre esquizofrenia e paranóia e em paralelo, entre metafísica do demoníaco e máquinas desejantes. Também trabalhamos de maneira sucinta com as noções de virtual e atual, individuação, devir, latitudes e longitudes, entretempos, linhas, estratos, meios, juízos, caos, agenciamentos, mapas, plano de consistência. Essas noções procuram tratar da movência de um caso que se transversalise por "n" campos de conhecimento, ao passo que, como disciplina distinta de uma cartografia, colocamos a intersecção entre Artes, Filosofias e Ciências, pois cada uma destas três disciplinas trata a seu modo e sem hierarquia, as questões vitais que uma cartografia trabalha / Abstract: The works of Deleuze and Guattari bring strategies for facing hard ways of feeling, thinking and conceiving. Vague universals are abandoned for the sake of a practical phylosophy. From the standpoint of this phylosophy, this dissertation seeks to make available one idea of cartography that, opposed to the posing of questions about the ideia in the form of "What is..?", relocates the questions of the idea to spatio-temporal dynamics. This relocation triggers a procedural and intensive manner of conceiving the problems, with a supportive purpose to the effectuation of cases' cartographies, not given throughout this dissertation. We will work on some theoretical agencies that seek support the effectuation of a cartography. Thereunto, we cast the notion of schizo process undestood from the standpoint of the machinic unconscious that brings, on one hand, a processitivity situated between schizophrenia and paranoia, and, in parallel, between metaphysics do the demoniacal and desiring machines. In a summarized fashion, we also work with the notions of "virtual" and "actual", "individuation", "becoming", "latitudes" and "longitudes", "meantime", "lines", "strata", "means", "judgments", "chaos", "assemblages", "maps", "plan of consistency". Such notions seek to address the move of a case that would transversalize "n" fields of knowledge, whilst, as a different discipline from cartography, we point the intersection between Arts, Phylpsophies and Sciences, once each of the three deals, following its way and with no hierarchy, the vital issues of a cartography / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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