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Efeito do suco de caju (Anacardium occidentale L.) adicionado de farinhas do bagaÃo de caju sobre a resposta imunolÃgica em camundongos / Effect of cashew apple juice (Anacardium occidentale L.) added to flour from crushed cashews on the immune response in mice

Camila Freitas Bezerra 26 February 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O caju e a castanha, pseudofruto e fruto do cajueiro (Anacardium occidentale L.), apresentam alto valor nutricional, porÃm menos de 10% do pedÃnculo proveniente do beneficiamento da castanha sÃo aproveitados. Uma alternativa para o aproveitamento do bagaÃo de caju seria seu processamento em farinha, a qual poderia ser adicionada ao suco de caju e assim aumentar suas propriedades nutricionais. O objetivo do trabalho foi avaliar a composiÃÃo fitoquÃmica, o potencial antioxidante total e a atividade imunomoduladora do suco de caju adicionado com farinha do bagaÃo de caju maduro (SFM) e verde (SFV). Para tanto, avaliou-se a capacidade antioxidante do suco e das farinhas de caju (clone CCP-76) por dois mÃtodos, ABTS e DPPH. Os compostos fitoquÃmicos determinados foram os polifenÃis, vitamina C, carotenoides, antocianinas e flavonoides amarelos. Os testes in vivo foram realizados com camundongos Swiss machos, provenientes do BiotÃrio Central da UFC. O protocolo experimental foi aprovado pelo Comità de Ãtica em Pesquisa com Animal da UFC (N 102/2011). Para os ensaios toxicolÃgicos, camundongos foram tratados por 19 dias, por via oral, com diferentes doses de SFM e SFV e os parÃmetros fisiolÃgicos como peso do animal, peso relativo dos ÃrgÃos, peroxidaÃÃo lipÃdica e dosagem das enzimas ALT e AST foram determinados. Para avaliaÃÃo da resposta imune humoral e celular, os animais foram imunizados com hemÃcias de carneiro (HC) para determinar o tÃtulo de anticorpos pelo mÃtodo de hemaglutinaÃÃo e posteriormente desafiados com HC, para avaliar a resposta de hipersensibilidade tardia (DTH). Para verificar as diferenÃas significativas entre as mÃdias dos diferentes grupos, aplicou-se o teste ANOVA seguido de Tukey ou Newman-Keuls, considerando as diferenÃas significativas quando p < 0,05. A farinha verde de bagaÃo de caju apresentou a maior capacidade antioxidante e os maiores teores de polifenÃis, constituinte predominante tambÃm na farinha de caju maduro e no suco. NÃo se constatou alteraÃÃes significativas em nenhum parÃmetro avaliado no ensaio toxicolÃgico. Na resposta humoral, o suco de caju e o SFV na dose de 300 mg/kg apresentaram os maiores tÃtulos de anticorpos com aumento de 120,69 e 100% em relaÃÃo ao controle. Jà na resposta celular, o suco, SFM e SFV (dose de 300 mg/kg) induziram um aumento na DTH de 10,66; 10,66 e 11,11%, respectivamente, em relaÃÃo ao controle. O suco adicionado da farinha do bagaÃo do caju em diferentes estÃdios de maturidade pode ser uma alternativa para melhoria da resposta imunolÃgica. No entanto, sÃo necessÃrios estudos complementares para viabilizar essa suplementaÃÃo do suco com as farinhas. / The cashew apple and cashew nut, pseudo fruit and fruit (Anacardium occidentale L.) have high nutritional value, but less than 10% of the cashew apple from the processing of cashew nut is availed. The cashew apple juice added with bagasse flour could therefore be an alternative for the improvement of its nutritional properties. The aim of this study was to evaluate the phytochemical composition, the total antioxidant potential and immunomodulatory activity of cashew apple juice with added of the flour mature bagasse (CAJM) and immature (CAJIM) of the cashew apple. Therefore, we evaluated the antioxidant capacity of juice and flour of cashew apple (clone CCP-76) by two methods, ABTS and DPPH. The phytochemicals compounds quantified were polyphenols, vitamin C, carotenoids, anthocyanins and flavonoids yellow. In vivo tests were performed with male swiss mice, from the animal colony of UFC, with approval by the Ethics Committee on Animal Research (CEPA) under the UFC protocol No. 102/2011. Toxicity tests were carried out on mice treated for 19 days orally with CAJM and CAJIM at different doses. Physiological parameters such as body weight, relative organ to body weight, lipid peroxidation and dosage of the ALT and AST enzymes were determined. To evaluate the humoral and cellular immune response, the treated animals were immunized with sheep red blood cells (SRBC) to determine the antibody titer by hemagglutination method and later challenged with (SRBC) to evaluate the delayed type hypersensitivity (DTH) reaction. To analyze the significant differences between the means of different groups, we applied the ANOVA followed by Tukey or Newman-Keuls and differences were considered significant at p < 0.05. Flour Cashew green bagasse showed the highest antioxidant capacity and the highest levels of polyphenols, also predominant constituent in flour and ripe cashew juice. The ripe flour showed the highest antioxidant capacity and the highest levels of polyphenols, also predominant constituent in ripe flour and cashew apple juice. There were no significant changes in any parameters evaluated in toxicity test. In the humoral response, the cashew apple juice and CAJIM at dose of 300 mg / kg showed higher antibody titer with an increase of 120.69 and 100.00 % compared to the control group. Already in cellular response, juice, SFM and SFV (300 mg / kg) induced an increase in DTH of 10.66, 10.66 and 11.11% respectively, compared to control. The cashew apple juice added with the flour of cashew bagasse in stages of maturity different can be an alternative for improving the immune system. However, further studies are needed to enable this supplementation of juice with flours.
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ModulaÃÃo imunolÃgica preventiva aplicada ao controle de infecÃÃes bacterianas por salmonella typhimurium pelo uso de lectinas / Preventive immune modulation applied to the control of bacterial infections by Salmonella typhimurium by the use of lectins

Ayrles Fernanda BrandÃo da Silva 22 April 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / DoenÃas infecciosas constituem a principal causa de morte em todo o mundo. Dentre estas, as causadas por infecÃÃes bacterianas se destacam devido à diversidade de bactÃrias e à sua capacidade evolutiva e adaptativa. Respostas inflamatÃrias inadequadas estÃo associadas a essas infecÃÃes e em detrimento de avanÃos cientÃficos, o diagnÃstico precoce e o tratamento de quadros de infecÃÃes bacterianas sistÃmicas permanecem um desafio à saÃde pÃblica. Neste contexto, este estudo avaliou a capacidade da lectina de Canavalia brasiliensis (ConBr) e Cratylia argentea (CFL) em modular a inflamaÃÃo sistÃmica causada por Salmonella enterica sorotipo Typhimurium. As lectinas foram purificadas por cromatografia de afinidade em coluna de Sephadex G-50 e ensaios de avaliaÃÃo toxicolÃgica e seguranÃa farmacolÃgica foram realizados. Ambas as lectinas nÃo demonstraram toxicidade atà a mÃxima dose de 2000 mg/kg. EntÃo, camundongos foram inoculados, por via intraperitoneal, com as lectinas (10 mg/kg), 72, 48 e 24 horas antes de serem infectados com a Salmonella (107 UFC/mL). Foi observada uma sobrevida de 100% e 90% dos animais tratados com a ConBr e CFL, respectivamente, avaliados no sÃtimo dia. Este protocolo reduziu significativamente o nÃmero de bactÃrias no sangue, fluÃdo peritoneal e nos principais ÃrgÃos da infecÃÃo (baÃo e fÃgado). Foi observado ainda reversÃo da falÃncia na migraÃÃo de neutrÃfilos, leucopenia, bem como, reduÃÃo nos nÃveis de citocinas (TNF-&#945;, IL-1 e IL-10) e Ãxido nÃtrico no soro. Foi tambÃm verificado um aumento na concentraÃÃo de Ãxido nÃtrico no fluido peritoneal e do nÃmero de plaquetas no sangue. AnÃlises in vitro mostraram que ambas as lectinas nÃo apresentam atividade bactericida, reduzem o tempo de ativaÃÃo do sistema complemento e aumentam o tempo de coagulaÃÃo intrÃnseca e extrÃnseca. As lectinas nÃo apresentaram efeito curativo quando administradas apÃs a infecÃÃo e nÃo demonstraram efeito preventivo quando inoculadas por via endovenosa ou oral. AtravÃs da anÃlise proteÃmica, proteÃnas relacionadas à infecÃÃo e à aÃÃo moduladora das lectinas foram identificadas. Assim, as lectinas possivelmente atuam sobre os macrÃfagos/monÃcitos, controlando sua ativaÃÃo, e desta forma, atenuando o processo inflamatÃrio e protegendo os animais do choque sÃptico. Estes resultados representam uma interessante perspectiva para o controle de infecÃÃes, com uso independente ou associado a antibiÃticos de aÃÃo direta sobre microrganismos / Infectious diseases are a leading cause of death throughout the world. Among these, bacterial infections stand out due to the enormous diversity of bacteria and their evolutionary and adaptive abilities. Inappropriate inflammatory responses have been associated with these infections and despite contemporaneous scientific approaches, timely diagnosis and proper treatment of systemic bacterial infection are still a challenge for public health. Thus, this study evaluated the ability of Canavalia brasiliensis (ConBr) and Cratylia argentea (CFL) lectin in modulating systemic inflammation caused by Salmonella enterica serovar Typhimurium. The lectins were purified by affinity chromatography on Sephadex G50. Toxicology and the pharmacological security of lectins was evaluated. Both lectins exhibited no toxicity up to 2000 mg/kg. Mice were inoculated intraperitoneally with lectins (10 mg/kg) within 72, 48 and 24 h before infection with Salmonella (107 CFU/mL). Animals treated with ConBr and CFL, respectively, showed 100% and 90% survival, seven days after infection. This protocol significantly reduced the bacteria in blood, peritoneal fluid and in main organs such as liver and spleen. It was also observed a reversal of the neutrophil migration failure, leukopenia, as well as reduction of cytokine levels (TNF- &#945;, IL- 1 and IL -10) and nitric oxide on the serum. In addition, elevated peritoneal fluid concentration of nitric oxide and increase in the number of platelets were found. In vitro analyzes identified that both lectins did not exhibit antibacterial activity, can decrease the time of activation of complement system and increase intrinsic and extrinsic clotting time. Lectins had no curative effect when administered after infection and none protective effect when inoculated either intravenously or orally. Through proteomic analysis, proteins related to infection and to modulating action of lectins were identified. According to our results, we found that lectins can act on macrophages/monocytes, controlling their activation and thereby influencing the inflammatory process, protecting the animals from septic shock. These results represent an interesting approach for the control of infections, using lectins independently or associated with antibiotics whose action is directly on microorganisms.
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Efeito do Imiquimode na CicatrizaÃÃo de Queimadura em Ratos / Efeitos do imiquimode na cicatrizaÃÃo de queimaduras em ratos

Charles Jean Gomes de Mesquita 07 April 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Queimaduras podem causar substancial morbidade e contraturas devido à hiperproliferaÃÃo fibroblÃstica. O imiquimode, imunomodulador utilizado em doenÃas virais e neoplasias cutÃneas, promove resposta imune inata e adaptativa, interagindo com Toll-Like Receptors, permitindo reconhecer antÃgenos e cÃlulas invasoras, ativando cÃlulas de Langerhans e citocinas endÃgenas capazes de suprimir a hiperproliferaÃÃo fibroblÃstica, mostrando-se Ãtil no tratamento de cicatrizes hipertrÃficas e quelÃides. Inexistiam trabalhos sobre o imiquimode em queimaduras cutÃneas. Avaliou-se os efeitos do imiquimode na cicatrizaÃÃo de queimaduras utilizando-se mÃtodos macroscÃpicos, microscÃpicos e computacionais. Produziram-se queimaduras dÃrmicas profundas de cada lado da linha mÃdia dorsal em 32 ratos Wistar utilizando um ferro-de-solda modificado aplicado a pele por 9s. Instituiram-se tratamentos 3X/semana a partir do segundo dia pÃs-queimadura (D2PQ). No lado direito (controle) utilizou-se soluÃÃo salina isotÃnica (SAL). à esquerda utilizou-se imiquimode (IMQ) tÃpico 5%. Oito animais foram eutanasiados nos D4, D7, D14 e D21PQ, obtendo-se fotografias digitais e amostras teciduais. Na anÃlise macroscÃpica utilizou-se escala visual analÃgica (EVA), escala de exame clÃnico (EEC) e planimetria digital. Para anÃlises microscÃpicas utilizaram-se amostras coradas pela hematoxilina-eosina (HE) ou picrosirius-red (PR). Nas amostras HE, sob microscopia Ãtica, quantificou-se o tipo e a intensidade da reaÃÃo inflamatÃria e a involuÃÃo temporal do dano tecidual pela atribuiÃÃo de escores. Amostras PR foram analisadas à microscopia de luz polarizada, quantificando-se a densidade do colÃgeno tipo I e tipo III e razÃo colÃgeno I: colÃgeno III (RazÃo I:III). NÃo houve mortes, infecÃÃo nem autocanibalismo. Os parÃmetros biomÃtricos nÃo evidenciaram efeitos deletÃrios sobre o estado nutricional. A EVA favoreceu discretamente o grupo SAL (P=0,0491). A EEC nÃo mostrou diferenÃas significativas. A planimetria digital evidenciou menor velocidade de reparaÃÃo nas feridas do grupo IMQ (P<0,05). A quantificaÃÃo da Ãrea de lesÃo mostrou involuÃÃo similar, exceto no D14PQ onde a Ãrea de necrose era maior no grupo IMQ (P<0,05). A anÃlise histolÃgica qualitativa mostrou um processo reparatÃrio mais lentificado no grupo IMQ em todos os tempos. No D7PQ, a intensidade da reaÃÃo inflamatÃria foi classificada como discreta em 50% das feridas do grupo SAL e intensa ou moderada em 75% do grupo IMQ (P<0,005). No D21PQ a inflamaÃÃo foi mais extensa no grupo IMQ (P<0,005). Observou-se que 50% das feridas do grupo SAL exibiam reaÃÃo inflamatÃria subaguda e 37,5% crÃnica, enquanto nenhuma ferida do grupo IMQ mostrava inflamaÃÃo crÃnica no D7PQ (P<0,005). No D21PQ a inflamaÃÃo no grupo IMQ era subaguda (68,75%) e no grupo SAL 56,25% era crÃnica (P<0,05). A morfometria do colÃgeno evidenciou aumento do colÃgeno tipo I e diminuiÃÃo do colÃgeno tipo III nos dois grupos. A razÃo colÃgeno I: colÃgeno III foi menor no grupo IMQ em D4 e D21PQ (P<0,05). O modelo reproduziu queimaduras dÃrmicas, preservando anexos essenciais à reepitelizaÃÃo. A picrossirius-polarizaÃÃo foi eficaz no reconhecimento do colÃgeno e os mÃtodos computacionais foram eficientes, identificando diferenÃas mÃnimas no processo lesÃo-reparaÃÃo. O imiquimode foi eficaz em promover o processo inflamatÃrio e retardar a maturaÃÃo, gerando menor quantidade de fibrose / Burns can result in substantial morbidity because of fibroblastic hyperproliferation and contracture. Imiquimod is a immunomodifier -TLR-7 agonist used in viral diseases and in neoplastic conditions like actinic keratosis, melanoma, and non-melanoma skin cancer. It acts by promoting endogenous cytokines known to suppress fibroblast proliferation. A new recent use is in treating keloids and hypertrophic scars to reduce scarring. No study of the effect of imiquimod on cutaneous burns has been performed. This study examined burn healing in the presence of topical imiquimod by evaluation of wound appearance, computer-aided image analysis, and histology in a rat model. Standardized partial-thickness burns were produced on the dorsum of thirty-two Wistar rats. Right-sided wounds received therapy with isotonic saline (sham). Left-sided wounds were treated with imiquimod cream at 5% (IMQ). This was repeated 3 times/week after injury. Euthanasia was performed at 4th, 7th, 14th and 21st Postburn days (PBD). Wounds were harvested for histological analysis. Evaluation of wound appearance was performed using clinical assessment scale (CAS) and a visual analogue scale (VAS). Scars area and perimeter were measured using digital planimetry to assess wound edge migration by Gilmanâs modified Equation. Inflammation type and intensity was graded by histological scale. Collagen type was identified by picrosirius-polarization and morphometric analysis was performed. VAS scores showed discretally improved appearance in the imiquimod-treated wounds versus the saline-treated control at PBD21 (P=0.0491). There was no difference in CAS scores. Wound edge migration was significantly slowest in imiquimod-treated wounds (p<0.05). Histological evidence of partial thickness dermal injury with sparing of dermal appendage epithelial cells was seen in all wounds. Histologic characteristics of gradually diminished injured area between groups were similar except in imiquimod-treated wounds at PBD14 (p<0.05). Inflamattory state was bigger in imiquimod-treated wounds at PBD7 and PBD21 (p<0.005). At PBD7 there was no chronic-type of inflammatory reaction in imiquimod-treated group, although in saline-treated group chronic plus sub-acute type was present in 87.5% (p<0.005). At PBD21 68.75% of imiquimod-treated group showed acute plus subacute inflammatory state, and saline-treated group displayed chronic-type in 56.25% of the wounds. The total amount of collagen increased in both groups throughout all time points. Morphometry showed an inversed ratio type I to type III collagen. Ratios of type I collagen to type III collagen was much lower in imiquimod-treated wounds at PBD4 and PBD21. Topical treatment with Imiquimod 5% cream for partial-thickness burn wounds 3 times/week courses do not improve clinical appearance and scarring during late healing. There is no difference in histology during the short-term healing process. Computer-aided image proccessing was efficient to evaluate burned-wound healing. Wound healing and fibrosis was impaired in imiquimod- treated wound group

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