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Deficiência de vitamina D e sua relação com fatores associados à sibilância recorrente / Vitamin D deficiency and its link to recurrent wheezing associated fatorsBrito, Mirna Peçanha 19 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-19 / Em estudos epidemiológicos a sibilância recorrente em pacientes pediátricos, tem sido considerado como sinônimo de asma. Representa um importante problema de saúde pública, por afetar a qualidade de vida desses indivíduos que frequentemente utilizam o sistema de saúde gerando um grande impacto econômico. O objetivo do presente estudo foi identificar fatores associados com sibilância recorrente, em pacientes atendidos em serviço de referência de pneumologia pediátrica no município de Viçosa. Realizou-se um estudo transversal com 124 crianças em seguimento no ambulatório de pneumologia pediátrica. Inicialmente utilizou-se um questionário semiestruturado, para detectar os fatores associados a sibilância recorrente e asma e posteriormente o nível de VitD sérica foi mensurado. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos na Universidade Federal de Viçosa (1.713.903). A análise estatística foi realizada usando o pacote estatístico Stata 10 (Stata Corp, College Station, TX, USA). Da amostra estudada a maioria era do sexo masculino, não brancos com média de idade de 5 anos e 9 meses com desvio padrão de ± 4,6 anos. Cerca de 77,4 % das crianças frequentavam creche ou escola e 62,1% nasceram de parto cesáreo. Da amostra, 78,2% apresentaram renda mensal de até dois salários mínimos. Foi observado que 50,8 % da população estudada não realizou suplementação de VitD nos primeiros dois anos de vida. A prevalência de deficiência/insuficiência de VitD foi de 57,3% e após a regressão logística múltipla, as variáveis que permaneceram associadas à deficiência/insuficiência VitD foram: início da sibilância até o primeiro ano de vida (OR 2,54; IC 95% 1.12-5,76; p<0,025), antecedentes pessoais de dermatite atópica (OR 3,21; IC 95% 1.16-8,86; p<0,024), poluição ambiental (OR 1,72; IC 95% 1.14-2,59; p<0,009), suplementação da vitamina D nos primeiros dois anos de vida (OR 0,46; IC 95% 0,22-0.95; p<0,037). Vários trabalhos têm demonstrado uma elevada prevalência de deficiência/insuficiência de VitD e a sua importância, não só para saúde óssea, mas também para outras doenças imunomediadas. Observou-se no presente estudo, uma associação inversa entre os níveis deficiênte/insuficiêntes de VitD com a presença de sibilância no primeiro ano de vida, antecedentes pessoais de dermatite atópica e poluição ambiental em pacientes com sibilância recorrente e com asma. / In epidemiological studies, recurrent s wheezing in pediatric patients has been considered as synonymous with asthma. It represents an important public health problem, since it affects the quality of life of those individuals who frequently use the health system, generating a great economic impact. The objective of the present study was to identify factors associated with recurrent wheezing in patients attended at a referral service of pediatric pneumology in the city of Viçosa. A cross-sectional study was carried out with 124 children in a pediatric outpatient clinic. Initially, there was applied a semi-structured questionnaire to detect the factors associated with recurrent wheezing and asthma, and later the serum VitD level was measured. The study was approved by the Research Ethics Committee with Human Beings at the Federal University of Viçosa (1,713,903). Statistical analysis was performed using the statistical package Stata 10 (Stata Corp, College Station, TX, USA). Of the sample studied, the majority were male, non-white with an average age of 5 years and 9 months, with some standard deviation of ± 4.6 years. About 77.4% of children attended daycare or school and 62.1% were born cesarean. Of the sample, 78.2% had a monthly income of up to two minimum wages. It was observed that 50.8% of the study population did not undergo VitD supplementation in the first two years of life. The prevalence of VitD deficiency/insufficiency was 57.3% and after multiple logistic regression, variables that remained associated with VitD deficiency/failure were: wheezing up to the first year of life (OR 2.54; (OR 3.21, 95% CI 1.16-8.86, p <0.024), environmental pollution (OR 1.72, 95% CI 1.14 to 5.8, p <0.025), personal history of atopic dermatitis (P <0.009), vitamin D supplementation in the first two years of life (OR 0.46, 95% CI 0.22-0.95, p <0.037). Several studies have demonstrated a high prevalence of VitD deficiency/ insufficiency and its importance, not only for bone health, but also for other immune-mediated diseases. In the present study, we observed an inverse association between the deficient/insufficient levels of VitD with the presence of wheezing in the first year of life, personal history of atopic dermatitis and environmental pollution in patients with recurrent wheezing and asthma.
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Avaliação dos monócitos de pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana antes e após o tratamento / Evaluation of monocytes from patients with tegumentary leishmaniasis before and after treatmentVeras, Poliana Ribeiro Valadares 02 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-02 / American tegumentary leishmaniasis (ATL) is an infectious parasitic disease caused by Leishmania protozoa. The disease presents as cutaneous leishmaniasis (CL) and mucosal leishmaniasis (ML). The mechanisms of the immunopathogenesis and infection control are not yet fully understood, and monocytes can be involved in these mechanisms. The monocytes are divided into three subsets (CD14hiCD16-, classical monocytes; CD14hiCD16+, the intermediates; and CD14loCD16+ non- classical) and are the major cell producing cytokines in peripheral blood.The objective of this study was to assess possible alterations in the percentages of monocytes subsets; and in the tumor necrosis factor (TNF) and interleukin 10 (IL -10) production in whole blood cultures from patients with CL and ML, before and after treatment. Peripheral blood from patients (n = 54; 31 CL and ML 23) and controls (n = 54) was used to identify monocytes by flow cytometry and for whole blood cultures. The blood was incubated in the absence (medium) or presence of toll-like receptor agonists (Pam3Cys and LPS for TLR2 and TLR4, respectively) or L. (V.) braziliensisantigens (AG) to assess TNF and IL-10. Cytokines were quantified by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA).The results showed an increase in the percentage of CD16+ monocytes, especially CD14loCD16+monocyte subset in CL patients, but not in ML, before treatment (p <0.05). After treatment, the percentages of these monocytes in CL patients back to similar levels of those from healthy individuals. In patients with ML, there was also a reduction in the percentages of CD16+ monocytes after treatment. The production of TNF and IL-10 was not significantly altered in whole blood cultures from patients, compared with those from healthy controls. Among the stimuli used, only the AG did not induce significant amounts of IL-10 in whole blood cultures from patients. After treatment, TNF concentrations decreased in CL whole blood cultures, except when the stimulus was Pam3Cys (TLR2), which induced an increase in TNF levels (p <0.05). In ML whole blood cultures no significant differences were detected between the concentrations of TNF and IL-10 produced before and after treatment.The IL-10 concentrations were not significantly altered after treatment of CL patients. The data indicate that percentages of CD16+ monocytes are increased in CL. Also, they suggest that monocytes from patients with CL or ML show a decreased capacity to produce IL-10 in response to AG, what can hamper the control of the inflammatory response. The data also suggest that the ability of monocytes to be activatedthrough TLR2 can be suppressed in CL what isrecovered after treatment. An analysis of TLR2 and TLR4 in monocytes from patients with ATL can improve the knowledge about cytokine induction in these cells. / A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença infecto-parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania. Esta doença apresenta-se como leishmaniose cutânea (LC) e leishmaniose mucosa (LM). Os mecanismos da imunopatogenia e do controle da infecção ainda não estão completamente esclarecidos, sendo que os monócitos podem participar destes mecanismos. Os monócitos são subdivididos em três populações (CD14hiCD16-, os clássicos; CD14hiCD16+, os intermediários; e CD14loCD16+, os não clássicos) e são as principais células produtoras de citocinas no sangue periférico. O objetivo deste estudo foi avaliar se existem alterações nas proporções das três subpopulações dos monócitos e das citocinas fator de necrose tumoral (TNF) e interleucina 10 (IL-10), em pacientes com LC ou LM, antes e após o tratamento. Sangue periférico de pacientes (n = 54; 31 LC e 23 LM) e controles (n = 54) foi utilizado para identificar os monócitos por citometria de fluxo e para hemoculturas. As hemoculturas foram incubadas na ausência (Meio) ou presença de agonistas (LPS, Pam3Cys) de receptores similares a toll dos tipos dois e quatro (TLR2 e TLR4) ou de
antígenos (AG) de L. (Viannia) braziliensis, para avaliar a produção de TNF e IL-10. As citocinas foram quantificadas por ensaio imunoenzimático (ELISA). Os resultados mostraram um aumento da porcentagem dos monócitos CD16+, especialmente da subpopulação CD14loCD16+, em pacientes com LC, mas não com LM, antes do tratamento (p < 0,05). Após o tratamento, as porcentagens destes monócitos, em pacientes com LC, retornaram para níveis similares àqueles de indivíduos sadios. Em pacientes com LM, também ocorreu uma redução das porcentagens dos monócitos CD16+ após o tratamento. A produção de TNF e a de IL-10 não estavam significantemente alteradas nas hemoculturas de pacientes, quando comparadas com as de controles sadios. Entre os estímulos usados, somente o AG não induziu quantidades significantes de IL-10 nas hemoculturas dos pacientes. Após o tratamento, as concentrações de TNF diminuíram nas hemoculturas de pacientes com LC, exceto quando o estímulo foi Pam3Cys (TLR2), o qual induziu aumento na produção de TNF (p < 0,05). Em hemoculturas de pacientes com LM não foram detectadas diferenças significantes entre as concentrações de TNF e IL-10 produzidas antes e após o tratamento. As concentrações de IL-10 também não foram significantemente alteradas após o tratamento dos pacientes com LC. Os dados indicam que as porcentagens de monócitos CD16+ estão aumentadas na LC. Ainda, sugerem que monócitos de pacientes com LC ou LM apresentam uma diminuída capacidade de produção de IL-10 em resposta ao AG, o que pode dificultar o controle da resposta inflamatória. Os dados também sugerem que a capacidade de resposta dos monócitos via TLR2 pode estar suprimida na LC, sendo elevada após o tratamento. Uma análise de TLR2 e TLR4 em monócitos de pacientes com LTA pode auxiliar a entender melhor a indução de citocinas nestas células.
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Avaliação do potencial imunogênico e protetor da vacina contra Doença de Chagas pela estratégia “prime-boost” heterólogo DNA/rNTPDase-1 / Evaluation of the immunogenic and protective potential of the vaccine against Chagas disease by the heterologous prime-boost strategy DNA/rNTPDase-1Paula, Alessandra Teixeira de 06 February 2018 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-04-25T12:58:07Z
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Previous issue date: 2018-02-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A doença de Chagas é causada pelo protozoário intracelular obrigatório Trypanosoma cruzi, e transmitido a humanos e animais vertebrados através do contato de uma solução de continuidade da pele com fezes de insetos triatomíneos infectados. Atualmente, a doença afeta aproximadamente 16 milhões de pessoas em todo o mundo. Somente duas drogas estão disponíveis no mercado para o tratamento de doentes: Benzonidazol e Nifurtimox, no entanto estas apresentam diversos efeitos colaterais, são contra-indicadas a pacientes imunossuprimidos e são eficientes apenas na fase aguda da doença. Levando-se em consideração a eficácia limitada e toxicidade das drogas disponíveis, o desenvolvimento de uma estratégia de vacinação representa uma alternativa para o controle desta doença. Neste sentido, nosso objetivo foi avaliar a resposta imune induzida pela vacinação utilizando a estratégia vacinal “prime-boost” heterólogo DNA/NTPDase-1 de T. cruzi, em camundongos BALB/c. Os resultados indicaram que a imunização com o “prime-boost”, induziu produção de níveis semelhantes tanto de IgG1 quanto de IgG2a, e embora o grupo imunizado com três doses da rNTPDase-1 tenha produzido níveis mais elevados de anticorpos precocemente, quando a avaliação foi feita 15 dias após a última imunização, verificamos que esses níveis eram semelhantes para ambos os grupos imunizados, sendo observada produção mista desses isótipos. Também foi observado, para o grupo ”prime-boost ”, aumento significativo na produção de citocina Th1 (TNF-α) e da quimiocina MCP-1. Avaliando o perfil de células T, verificamos que os animais vacinados seguindo esse mesmo protocolo apresentaram um aumento significativo na frequência de linfócitos T CD8 (CD3 + CD8 + ), além de aumentar de forma significativa o percentual de células T CD4 e CD8 com fenótipo de memória (CD44 high CD62L), quando comparado ao grupo que recebeu três doses da rNTPDase-1 e também o grupo inoculado somente com PBS (controle). Após o desafio, observamos que a imunização tanto com a rNTPDase-1 quando com o “prime- boost” foram eficazes em reduzir a carga parasitária presente no tecido cardíaco dos animais vacinados em comparação ao grupo controle, no entanto a carga parasitária presente no grupo “prime-boost” era inferior quando comparada ao grupo imunizado somente com a rNTPDase-1. A imunização utilizando esses dois protocolos, também resultou em 100% da sobrevivência quando comparados ao grupo controle, onde 50% dos animais haviam morrido durante o período experimental. Diante dos dados observados, sugerimos que a imunização seguindo a estratégia vacinal “prime-boost” heterólogo DNA/NTPDase-1 de T. cruzi, além de induzir polarização da resposta imune para o tipo Th1, também resultou em melhora na proteção. Sendo assim, imunização seguindo a estratégia vacinal “prime-boost” heterólogo DNA/NTPDase-1 de T. cruzi pode ser vista como promissora no controle da doença de Chagas. / Chagas disease is caused by the required intracellular protozoan Trypanosoma cruzi, transmitted to humans and vertebrates animals through of contacto of a continuity solution skin with feces of infected triatomine insects. The disease currently affects approximately 16 million people worldwide. Only two drugs are commercially available for the treatment of patients, such as Benzonidazole and Nifurtimox, however, they have several side effects, are not indicated in immunosuppressed patients and are efficient only in the acute phase of the disease. Due to the limited efficacy and toxicity of the available drugs, the development of a vaccination strategy represents an alternative for the control of this disease. In this regard, our objective was to study the immune response induced by the vaccination using “prime-boost” heterólogo DNA/NTPDase-1 de T. cruzi, in mice BALB/c. Our results indicated that immunization with prime-boost induced production of similar levels of IgG1 and IgG2a, and although the group immunized with rNTPDase-1 produced higher levels of antibodies at the immunization intervals when the evaluation was done 15 days later the last immunization, we check that these levels were similar for both immunized, being observed mixed production of these isotypes. We also observed a significant increase in the production of Th1 cytokine (TNF-α) and chemokine MCP-1 in the prime-boost group, and the T-cell profile showed that the animals vaccinated following the same protocol had a significant increase in the frequency of CD8 T lymphocytes (CD3 + CD8 + ), in addition to significantly increasing the percentage of CD4 and CD8 T cells with memory phenotype (CD44 high CD62L) when compared to the rNTPDase-1 group and also the group inoculated only with PBS (control). After the challenge, we observed that immunization with NTPDase-1 was effective in reducing the level of parasite present in the cardiac tissue of the vaccinated animals compared to the control group, however the parasite level present in the prime-boost group was lower when compared to the group immunized only with rNTPDase-1. Immunization using these two protocols also resulted in 100% survival when compared to the control group, where 50% of the animals died during the experimental period. The observed data, suggest that immunization following “prime-boost” heterólogo DNA/NTPDase-1 of T. cruzi strategy, induced polarization of the Th1-type immune response, also resulted in improved protection. Thus, immunization following the this strategy can be seen as promising in the control of Chagas' disease.
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Óbitos por tuberculose em hospital terciário em Goiânia, Brasil: estudo descritivoTavares, Camila 13 March 2013 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-09-29T12:49:03Z
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Previous issue date: 2013-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Tuberculosis (TB) remains a serious global public health problem, being the main cause of deaths in patients with the acquired immunodeficiency syndrome, and the third cause of death by infectious diseases throughout the world. This situation is surprising because it is a disease that if treated properly displays high rates of healing. It is therefore important to characterize these patients to identify target populations for specific measures seeking to reduce TB deaths. We performed a retrospective descriptive study to analyze the cases of TB deaths in a State public hospital, reference for treatment of infectious diseases, located in the Central-West region of Brazil, in the period of January 1st, 2008 to December 31th, 2009. There were 283 diagnosed and reported cases of TB between 2008 and 2009, and 39 recorded deaths occurred, resulting in a lethality index of 14%. Mean age of 42 years and a median age of 37 years. Pulmonary TB was the most common form of TB (51.3% of the patients). Of the 39 TB patients who died, 56.4% (n = 22) were co-infected with HIV. The main immediate causes of death were acute respiratory failure (n = 12) and sepsis (n =8). Anemia and hypoalbuminemia were prevalent in this group, and 27 patients required mechanical ventilation. This study found that hospitalized patients who died had the following characteristics: bilateral pulmonary disease, low levels of hemoglobin and hematocrit, albumin, and those co-infected with HIV that has been admitted to the ICU required MV. Prospective studies aiming to analyze the risk factors for death from TB
are needed to better understand this process. / A tuberculose (TB) continua a ser um grave problema de saúde pública mundial, sendo a principal causa de morte em pacientes com a síndrome da imunodeficiência adquirida, ea terceira causa de morte por doenças infecciosas em todo o mundo. Esta situação é surpreendente uma vez que é uma doença que se tratada adequadamente apresenta elevadas taxas de cura. Por isso, é importante caracterizar esses pacientes para identificar populações-alvo de medidas específicas visando reduzir mortes por tuberculose. Foi realizado um estudo descritivo e retrospectivo para analisar os casos de mortes por tuberculose em um hospital público do Estado, referência para o tratamento de doenças infecciosas, localizado na região Centro-Oeste do Brasil, no período de 01 de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2009. Houve 283 casos diagnosticados e notificados de tuberculose entre 2008 e 2009 com 39 mortes, resultando em um índice de letalidade de 13,8%. A média de idade de 42 anos e uma média de idade de 37 anos. A TB pulmonar foi aforma mais comum da doença (51,3% dos pacientes). Dos 39 pacientes que morreram de tuberculose, 56,4% (n = 22) foram coinfectados com HIV. As principais causas imediatas de óbito foram insuficiência respiratória aguda (n = 12) e sepse (n = 8). Anemia e hipoalbuminemia foram prevalentes no grupo, e 27 pacientes necessitaram de ventilação mecânica. Este estudo identificou que os pacientes internados que evoluíram para o óbito tinham as seguintes características: doença pulmonar bilateral, baixos níveis de hemoglobina e hematócrito, albumina, e a maioria dos co-infectados com HIV com admissão na UTI e ventilação mecânica(VM). Estudos prospectivos com o objetivo de analisar os fatores de risco para morte por tuberculose são necessários para entender melhor este processo.
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Co-infecção de rinovírus e alguns outros vírus respiratórios em crianças apresentando doença do trato respiratório inferior, em Uberlândia, MG, BrasilPaula, Nayhanne Tizzo de 19 February 2010 (has links)
Human rhinoviruses (HRV) are commonly associated with mild respiratory symptoms of
children. However, some studies have detected these viruses in lower respiratory tract illness
(LRTI), often in coinfection with other respiratory agents. So, both investigated simultaneous
infections of these agents with other respiratory viruses as a possible association with LRTI, in
rhinovirus-positive samples of children attended at a public health service in Uberlândia, MG,
Brazil. The presence of RNA of these viruses was researched by polymerase chain reaction
(PCR), preceded by reverse transcription (RT), in 321 nasopharyngeal aspirates (NPAs) samples
from children <5 yo. with acute respiratory disease (ARD), which presented negative or
inconclusive results for seven respiratory viruses by immunofluorescence assay. Of these total,
90 specimens with positive results for HRV and presenting LRTI diagnose, were selected to be
tested by PCR for presence of respiratory syncytial virus (RSV) types A and B, influenzaviruses
(FLU) A and B, human metapneumovirus (hMPV) and parainfluenzaviruses (PIV) 1, 2 and 3. The
LRTI were classified into: bronchiolitis, pneumonia and acute bronchitis. Bronchiolitis and
pneumonia were considered more severe than acute bronchitis. In 64.4% of samples any other
investigated viruses were detected. In the remaining of clinical specimens, a second virus were
found, including RSV in 22.2%, followed by hMPV in 6.7%, and PIV in 6.7%. A higher incidence of
bronchiolitis was observed in children that had HRV coinfection with hMPV or PIV, compared
with those presenting only HRV (p = 0.0364). Younger children were the most frequently
identified with dual infection, and also presented higher rates of hospitalization. The relation
between HRV coinfection with certain viruses and a higher frequency of bronchiolitis suggests
that HRV could cause more severe clinical syndromes, when associated with some other
respiratory viral agents. The fact that younger children had been more often coinfected
suggests that age has an important role in the simultaneous infection of HRV with other
respiratory viruses. / Os rinovírus humanos (HRV) são comumente associados com sintomas respiratórios brandos de
crianças. No entanto, alguns estudos têm detectado esses vírus em casos de doenças do trato
respiratório inferior (DTRI), muitas vezes em co-infecção com outros agentes virais. Assim,
tanto se investigou a infecção simultânea desses agentes com outros vírus respiratórios, como
uma possível associação com DTRI, em amostras de crianças positivas para HRV atendidas em
Serviços de Saúde Pública de Uberlândia, MG, Brasil. A presença de RNA desses vírus foi
pesquisada por reação em cadeia pela polimerase (PCR), precedida por uma transcrição reversa
(RT), em 321 amostras de aspirado de nasofaringe (ANFs) de crianças <5 anos de idade, com
doença respiratória aguda, que apresentavam resultado negativo ou inconclusivo para sete
vírus respiratórios, pela imunofluorescência indireta. Desse total, selecionou-se 90 espécimes
que apresentaram resultado positivo para os HRV e diagnóstico de DTRI, e os mesmos foram
testados por PCR para a presença de vírus respiratório sincicial (VRS) tipos A e B, influenzavírus
(FLU) A e B, metapneumovírus humano (hMPV) e parainfluenzavírus (PIV) 1, 2 e 3. As DTRI
foram classificadas em bronquiolite, pneumonia e bronquite aguda, sendo as duas primeiras
consideradas síndromes clínicas de maior gravidade em relação a essa última. Em 64,4% das
amostras nenhum dos outros vírus investigados foi detectado. No restante dos espécimes
clínicos, um segundo vírus foi encontrado, sendo o VRS em 22,2%, os hMPV em 6,7% e os PIV
em 6,7%. Uma maior incidência de casos de bronquiolite foi observada em crianças que tinham
co-infecção de HRV com hMPV ou com PIV, comparado àquelas que apresentavam somente
HRV (p = 0,0364). Crianças mais jovens foram as mais frequentemente identificadas com
infecção dupla, e também as que apresentaram maior índice de hospitalização. A relação da coinfecção
de HRV com determinados vírus respiratórios e uma maior freqüência de bronquiolite
sugere que, os HRV quando associados a outros agentes respiratórios virais podem causar
quadros clínicos mais graves. O fato de crianças de tenra idade terem sido mais
frequentemente co-infectadas sugere que a idade parece ter um papel importante na infecção
simultânea entre os HRV e outros vírus respiratórios. / Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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Avaliação do perfil oxidativo em pacientes pediátricos com sibilância recorrente / Evaluation of the oxidative profile in pediatric patients with recurring wheezingMarques, Emília Torres Costa 21 December 2017 (has links)
Submitted by MARCOS LEANDRO TEIXEIRA DE OLIVEIRA (marcosteixeira@ufv.br) on 2018-07-26T17:45:12Z
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Previous issue date: 2017-12-21 / O presente estudo tem por objetivo avaliar o perfil oxidativo de pacientes pediátricos sibilantes recorrentes, atendidos no Serviço de Pneumologia do município de Viçosa e relacioná-lo a fatores associados à asma. Contou com a participação de 109 pacientes que foram divididos em grupos de acordo com a faixa etária (< 36, 36-72 e > 72 meses). Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado e o soro obtido por punção venosa. A avaliação do perfil oxidativo foi realizada por meio das dosagens séricas da capacidade de redução férrica (FRAP) e óxido nítrico (NO) e marcadores de dano tecidual como peroxidação lipídica (MDA) e proteína carbonilada (PC). Crianças pertencentes ao grupo de 36-72 meses apresentaram uma menor capacidade antioxidante e menores dosagens de proteínas carboniladas quando comparadas aos demais grupos. Crianças acima de 72 meses de idade apresentaram maiores dosagens de peroxidação lipídica quando comparadas às crianças menores de 36 meses de idade e uma ampla dispersão para ambos marcadores de dano tecidual, com maior porcentagem de indivíduos obesos ou com sobrepeso. O Índice de Massa Corporal (IMC) mostrou-se diretamente relacionado aos níveis da capacidade antioxidante total e da proteína carbonilada. A dosagem de óxido nítrico não apresentou diferença significativa entre os grupos analisados. De acordo com esses resultados, podemos concluir que a obesidade, o excesso de peso e níveis alterados de alguns marcadores de dano oxidativo, em associação com o avanço da idade, podem ser considerados contribuintes para a recorrência da sibilância em crianças. / In this study, we evaluate the oxidative profile of recurrent wheezing pediatric patients attended in the Pneumology Service of Viçosa city - Brazil, and related it to asthma related factors. The study was made using data from 109 patients, which were divided in three groups, according to the age ranges: < 36, 36 to 72 and > 72 months. Data were collected from a semi structured questionnaire. Serum was collected by venous puncture, and used to evaluate the oxidative profile by the quantification of Ferric Reducing Ability of Plasma (FRAP), nitric oxide (NO), and the tissue damage markers malondialdehyde (MDA) and carbonylated proteins (CP). Recurrent wheezing children from the group 36 to 72-month-old showed smaller antioxidative profile and PC levels when compared to the other groups. Children older than 72-month-old showed higher levels of lipid peroxidation (represented by higher MDA levels) and PC, whose data were distributed in a broad dispersion, and a higher percentage of fat and overweight subjects. The Body Mass Index (BMI) was directly related to the levels of CP and total antioxidative capacity. There were no differences in NO levels between the analyzed groups. Together, these results lead us to conclude that obesity, overweight and changed levels of some oxidative damage markers, in association to the advancement of age, may be considered contributors to wheezing recurrence and asthma in children.
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Immunoblotting utilizando extratos alcalinos de larvas L3, fêmeas partenogenéticas ou ovos de Strongyloides venezuelensis na estrongiloidíase experimental associada à imunossupressãoCarvalho, Edson Fernando Goulart de 28 July 2014 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / The nematode Strongyloides stercoralis responsible for strongyloidiasis diagnosed by detection of larvae in feces. However, the elimination of low larvae hampers the detection of disease particularly in cases of immunosuppression. Immunodiagnostic tests have been developed, but the difficulty of obtaining larvae of S. stercoralis for the production of homologous antigenic extract, thereby Strongyloides venezuelensis and their different evolutionary forms for the production of antigen extracts. The aim of this study was to evaluate the detection of antibodies anti S. venezuelensis against alkaline extracts of L3 larvae, parthenogenetic females or eggs in experimental strongyloidiasis associated with immunosuppression. Male rats were divided into two groups: non-immunosuppressed and immunosuppressed experimentally infected and serum from all animals were obtained at 0, 5th, 8th, 13th and 21th days post infection (d.p.i.). The test enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) was performed to compare the reactive potential of alkaline extracts of L3 larvae, parthenogenetic females and eggs of S. venezuelensis in rats non-immunosuppressed and immunosuppressed. Immunoblotting was also evaluated for detection of IgG anti S. venezuelensis in both groups front to alkaline of the three developmental forms of the parasite extracts. In all comparative ELISA extracts were skilled in detecting IgG S. venezuelensis. The extract of larvae showed reactivity from the 5th dpi ceasing at 21th d.p.i in the non-immunosuppressed group while the group immunosuppressed this reactivity remained at 21th d.p.i. immunoblotting showed the reactivity profile with immunoreactive fractions in immunosuppressed group from the 5th d.p.i. while the non-immunosuppressed group reactivity from 8th d.p.i. The alkali extracts of parthenogenetic females and eggs showed a similar profile of reactivity in both ELISA and immunoblotting. Immunoreactive protein fractions of 26 and 17 kDa present in the alkaline extract of larvae presented as important markers of infection in immunosuppressed animals. It is concluded that all alkali extracts have diagnostic potential in experimental strongyloidiasis especially the larval extract in cases of immunosuppression, and immunoblotting an important complementary diagnostic tool. / O nematódeo Strongyloides stercoralis é responsável pela estrongiloidíase cujo diagnóstico é realizado pela detecção de larvas nas fezes. Porém a baixa eliminação de larvas dificulta a detecção da doença em especial em casos de imunossupressão. Testes imunodiagnósticos têm sido desenvolvidos, porém há dificuldade de se obter larvas de S. stercoralis para a produção de extrato antigênico homólogo assim o parasito Strongyloides venezuelensis e suas diferentes formas evolutivas são utilizados para produção de extratos antigênicos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a detecção de anticorpos anti S. venezuelensis a partir de extratos alcalinos de larvas L3, fêmeas partenogenéticas ou ovos na estrongiloidíase experimental associada à imunossupressão. Ratos machos foram divididos em dois grupos: não-imunossuprimidos e imunossuprimidos experimentalmente infectados e o soro de todos os animais foram obtidos no 0, 5º, 8º, 13º e 21º dias pós-infecção (d.p.i.). O teste enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) foi realizado para comparar o potencial reativo dos extratos alcalinos de larva L3, fêmeas partenogenéticas e ovos de S. venezuelensis em ratos não-imunossuprimidos e imunossuprimido. Immunoblotting foi avaliado quanto sua detecção de IgG anti S. venezuelensis em ambos os grupos frente aos extratos alcalinos das três formas evolutivas do parasito. No ELISA comparativo todos extratos foram efetivos na detecção de anti-IgG de S. venezuelensis. O extrato de larvas apresentou reatividade a partir do 5º d.p.i cessando no 21º d.p.i. no grupo não-imunossuprimido enquanto o grupo imunossuprimido essa reatividade permaneceu no 21º d.p.i.. O immunoblotting apresentou perfil de reatividade com frações imunorreativas no grupo imunossuprimido a partir do 5º d.p.i. enquanto o grupo não-imunossuprimido a reatividade a partir do 8º d.p.i. Os extratos alcalinos de fêmeas partenogenéticas e de ovos apresentaram similar perfil de reatividade tanto no ELISA comparativo quanto no immunoblotting. Frações proteicas imunorreativas de 26 e 17 kDa presentes no extrato alcalino de larvas apresentaram como importantes marcadores de infecção em animais imunossuprimidos. Conclui-se que todos os extratos alcalinos possuem potencial diagnóstico na estrongiloidíase experimental com destaque para o extrato de larvas em casos de imunossupressão, sendo o immunoblotting uma importante ferramenta diagnóstica complementar. / Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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Influência Materna na Indução da Resposta Alérgica AlimentarSylvia Maria Nicolau Campos 14 April 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico / O sistema imune infantil é pouco estimulado durante o período fetal e ao nascimento as respostas aos antígenos ambientais diferem das respostas do adulto na medida que seu sistema ainda está em desenvolvimento. No entanto, a
imunidade da prole é influenciada pelo sistema imune da mãe através da placenta e do leite materno. Há relatos de que existe uma maior probabilidade de filhos de mães alérgicas apresentarem algum tipo de alergia ao longo da vida. A alergia alimentar é muito comum em crianças e representa uma das mais sérias reações de hipersensibilidade tendo como uma das conseqüências o desenvolvimento de inflamação intestinal crônica (IBD). Nossos objetivos foram avaliar se a inflamação intestinal das mães, causada pela re-exposição ao antígeno específico durante a gestação, influencia a resposta alérgica da prole e interfere na sua sobrevida e/ou mortalidade. Camundongos fêmeas C57Bl/6J, imunes e normais, receberam amendoim ou ração comercial como dieta desafio a partir da 2 semana de
gestação. Parte da prole recebeu 10l de extrato protéico de amendoim por via oral durante a 1 semana de vida na tentativa de indução de alergia alimentar. Todos os animais foram imunizados com 100g de extrato protéico de amendoim aos 2 meses de idade. Uma semana após desafio subcutâneo todos receberam uma dieta contendo amendoim por 30 dias. Avaliamos os títulos de IgG total anti-amendoim, altura e largura de ilosidades, número de vilosidades por campo do duodeno,
número de enterócitos (Ent) e leucócitos intraepiteliais (IEL), a relação Ent/IEL e
Ent/lamina propria (LP), bem como número de células caliciformes e leucócitos na muscular do duodeno. Nossos resultados mostraram que a imunização da mãe bem como a dieta durante a gestação, não influenciou na indução da resposta alérgica de sua prole. Contudo a mortalidade foi significativamente maior em filhos de mães com
IBD (p<0,002). A exposição precoce a baixas doses de proteína também não interferiu na resposta imune ao amendoim a partir do desmame. Não houve
diferença significativa nos títulos de IgG no pós-desmame e após cada imunização. Essa diferença só foi significativa entre filhos imunizados e normais, independente do tratamento da mãe (p<0,001). Através da histopatologia confirmamos os dados sorológicos e só observamos diferença significativa dos parâmetros histométricos
entre filhotes imunizados e normais (p<0,001). Nossas conclusões são que nesse modelo experimental a imunização materna não é decisiva no favorecimento da alergia da prole, mas a IBD aumenta a probabilidade de complicações no período
gestacional e perinatal como por exemplo, aborto (reabsorção em camundongos) aumento de mortalidade, e canabalismo da prole. / The neonates immune system is less stimulated during the fetal period than in postnatal life. At birth responses to antigens differ from the adults immune response due to the fact that the neonates immune system is still maturing. However the offsprings immunity is influenced by their mothers immune system via the placenta and breast milk. Reports in medical research indicate that the offspring of allergic mothers are more prone to develop allergy than those born to normal mothers. Food allergy is a common disease in children represented by hypersensitivity reactions and as a consequence may lead to the development of inflammatory bowel disease (IBD). Our aims are to evaluate if mothers IBD, caused by specific antigen reexposure during pregnancy, influences the offsprings allergic response and
interferes in her survival and/or mortality. Immune and normal C57Bl/6J mice were given a challenge diet of peanuts or mouse chow as of the 2nd week of pregnancy. Half of the offspring received daily 10l of peanut protein extract by the oral route during the first week of life to induce food allergy. All animals were then imunized with 100g of peanut protein extract at 2 months of age. One week after sc challenge all were given a diet containing peanuts for 30 days. We evaluated total IgG titers, height and width of villi, number of villi in duodenum area, number of enterocytes (Ent), intraepithelial leukocytes (IEL), the Ent/IEL and Ent/lamina propria (LP) ratio of duodenum segments, as well as goblet cells in villosities and leukocytes in muscular layer. Our results show that the mothers immunization as well as the diet during
pregnancy did not influence the offspring allergic response. However the mortality was significantly higher in the offspring from allergic mothers (p<0.002). The early exposure to low doses to peanut protein did not interfere in the responses to peanuts as of the weaning. There was no significant difference in the IgG titers in the weaning and after each immunization. These differences just exist between immunized and
normal offspring, independently of mothers treatment (p<0.001). The histopathologic analysis confirmed the sorology results and significant differences were observed in these parameters when comparing immunized to normal offspring (p<0.001). We conclude that, in this experimental protocol, the maternal immunization is not decisive in the induction of offsprings food allergy but that IBD rises the probability of
complications during the gestational and perinatal periods, as for example the occurrence of abortion (re-absorption in mice), increased mortality and cannibalism of the offspring.
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Prevalência e aspectos clínicos relacionados aos subgrupos A e B do vírus respiratório sincicial, em crianças atendidas em Uberlândia, MGOliveira, Thelma Fátima de Mattos Silva 31 May 2007 (has links)
Respiratory syncytial virus is well recognized as the most important pathogen accounting for
acute respiratory disease in infants and young children, mainly bronchiolitis and pneumonia.
Two major antigenic subgroups, A and B, have been identified; however, there is a
disagreement between the severity of the disease caused by them. This study investigated a
possible association between RSV subgroups and severity of the cases. Reverse transcriptionpolymerase
chain reaction was used to characterize 128 RSV nasopharyngeal specimens from
children less than five years old experiencing acute respiratory disease. It was possible to
subgroup 64.1% samples in RSV A (64) and RSV B (18). Severity was measured by clinical
evaluation associated with demographic factors. For RSV A-infected patients, 53.1% were
hospitalized, whereas for RSV B it was 27.8%. Around 35.0% of the patients presented risk
factors for severity. The hospitalization happened for 47.6% of RSV A patients and for 18.2%
of RSV B, for children without risk factors. It was observed a trend for RSV B infection to be
milder than RSV A. Even though RSV A infected patients were more likely to require
hospitalization than those infected by RSV B, including cases without underlying condition
and prematurity, the disease severity could not to be attributed to the RSV subgroups. / O vírus respiratório sincicial (VRS) é referido como o principal agente viral de doença
respiratória aguda (DRA) em recém nascidos e lactentes, causando principalmente
bronquiolite e pneumonia. Dois subgrupos antigênicos, A e B, são conhecidos, entretanto há
divergências a respeito da gravidade da doença causada por esses subgrupos. Para tentar
caracterizar 128 amostras de VRS obtidas de crianças menores de cinco anos de idade com
DRA, foi utilizada a transcrição reversa da reação em cadeia pela polimerase (RT-PCR).
Desta maneira, foram subgrupadas 64,1% (82/128) das amostras, sendo 64 VRS A e 18 VRS
B. No período de estudo o VRS A predominou sobre o B e em quatro anos observou-se a cocirculação
alternada de ambos, sendo o VRS B mais detectado em dois deles. O critério de
gravidade foi definido com base nas informações clínicas e nos dados demográficos obtidos
das crianças infectadas. Dentre os pacientes com infecção pelo VRS A, a taxa de
hospitalização foi de 53,1% (34/64) e para o VRS B de 27,8% (5/18) (p=0,067; OR=2,947;
RR=1,250; IC 95%=0,940-9,235; mediana de idade: 2,1 e 3 meses, respectivamente). Das
crianças infectadas pelo VRS A, 59,4% (38/64) eram <6 meses de idade, enquanto que para o
VRS B esse percentual foi de 55,6% (10/18). Todavia, dentre os infectados pelo VRS B
nenhum era <1 mês. Aproximadamente 35,0% (29/82) das crianças apresentaram doença de
base e prematuridade. Quando se excluiu esses fatores de risco e procedeu à uma análise,
observou-se uma taxa de hospitalização de 47,6% (20/42) e 18,2% (2/11), respectivamente
para os casos de VRS A e B (p=0,097, OR=4,091; RR=1,281; IC 95%=0,788-21,249).
Concluindo, não foi observada diferença estatística para gravidade clínica entre os subgrupos
do VRS, mas apenas uma tendência de doença mais branda pelo VRS B. Embora pacientes
infectados pelo VRS A tenham sido mais hospitalizados do que os infectados pelo VRS B,
inclusive os casos sem doença de base e prematuridade, a gravidade da doença não pôde ser
atribuída aos subgrupos do VRS. / Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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Bactérias resistentes e multirresistentes a antibióticos nos pacientes internados em uma UTI de adultos de hospital universitário brasileiroCarvalho, Rodolfo Henriques de 27 July 2007 (has links)
Nosocomial infections caused by antibiotic resistant bacteria represents a substantial
problem due to increasing in mortality, morbidity and health-care costs, especially in
intensive care units. This study evaluated the frequencies of epidemiologically
important antibiotic resistance phenotypes, recovered from ventilator-associated
pneumonia (VAP) in critically ill patients and urinary tract infection (UTI) and
bloodstream infections (BSI) in critical and non-critical patients. An one year study was
performed in the adult intensive care unit (AICU) of the Clinical Hospital (CH) of
Federal University of Uberlândia, where clinical specimens were obtained for diagnosis
of VAP and UTI; moreover, the laboratory of the CH provided data that was used to
define all the cases of BSI and UTI in non-critical units; additionally, a monthly inquiry
of the antimicrobials consumption was carried through in AICU at the period of the
study. Coagulase-negative staphylococci predominated as etiological agent of BSI in
critically ill (24.6%) and non-critical (30.6%) patients, with frequency of 60,0% of
oxacilin-resistant coagulase-negative staphylococci; Klebsielleae (23.4%) and E. coli
(29.6%) were the major cause of UTI in critical and non-critical patients, respectively,
with resistance above 20.0% to third generation cephalosporins and P. aeruginosa
(42.0%) was the main etiological agent of VAP, with rates of resistance to imipenem
and fluoroquinolons above 70,0%. The prevalence study of antibiotic consumption in
the AICU pointed to cephalosporins (49.6%), followed by vancomycin (37.4%) and
carbapenems (26.6%) as the most prescribed antibiotics in the unit. The comparison of
our findings with other national and international studies demonstrated a highest
frequency of antibiotic resistant phenotype in our hospital, in critical and non-critical
units, especially among the Gram-negative bacterias, however, it was not observed a
significant variation between the frequency of resistance phenotypes recovered from
critical and non-critical units, what strongly suggests that these phenotypes had already
spread in the hospital, except P. aeruginosa whose resistance to antibiotic was more
expressive when recovered from critical patients than non-critical ones. / Infecções hospitalares causadas por bactérias resistentes a antibióticos representam um
problema expressivo quanto à morbidade, mortalidade e custos hospitalares,
especialmente em unidades de terapia intensiva. Esse trabalho avaliou as freqüências de
fenótipos de resistência a antimicrobianos dos patógenos epidemiologicamente
importantes, isolados de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) em
pacientes críticos e de infecções de trato urinário (ITU) e de corrente sangüínea (ICS)
em pacientes críticos e não críticos. Foi feita uma vigilância epidemiológica ativa na
Unidade de Terapia Intensiva de adultos (UTIA) do Hospital de Clínicas da
Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), no período de um ano, coletando-se
dados e espécimes clínicos para diagnóstico de PAV e ITU; além da coleta de dados no
laboratório do HC para definir as ICS em pacientes críticos e não críticos e as ITU em
unidades não críticas; adicionalmente, foram realizados no período do estudo, inquéritos
mensais da prescrição de antimicrobianos na UTIA. Houve um predomínio do
Staphylococcus spp coagulase negativo como agente etiológico das ICS em pacientes
críticos (24,6%) e não críticos (30,6%) com 60,0% dos isolados resistentes a oxacilina;
da tribo Klebsielleae (23,4%) e da E. coli (29,6%) como causa de ITU em pacientes
críticos e não críticos, respectivamente, com resistência acima de 20,0% às
cefalosporinas de terceira geração e da P. aeruginosa (42,0%) em isolados de PAV,
com resistência acima de 70,0% para imipenem e fluoroquinolonas. A pesquisa do
consumo de antibióticos na UTIA apontou as cefalosporinas (49,6%), seguidas por
vancomicina (37,4%) e carbapenêmicos (26,6%) como os antimicrobianos mais
prescritos na unidade. Comparando nossos achados com outros estudos epidemiológicos
em unidades críticas e não críticas nacionais e internacionais, observou-se um elevado
isolamento de fenótipos de resistência em nosso hospital, principalmente entre os Gramnegativos,
entretanto, não foram observadas variações importantes entre o percentual de
fenótipos de resistência aos antimicrobianos isolados nas unidades críticas e não
críticas, o que sugere que estes fenótipos se encontram disseminados no hospital, exceto
a P. aeruginosa cuja freqüência de resistência foi mais expressiva nos isolados obtidos
de pacientes críticos do que aqueles de unidades não críticas. / Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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