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Diferenças na sazonalidade dos subtipos A e B do vírus sincicial respiratório em crianças com infecção respiratória agudaBouzas, Maiara Lanna Souza Bacelar January 2016 (has links)
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Tese_ICS_Maiara Lanna Souza Bacelar Bouzas.pdf: 6615022 bytes, checksum: 3b1d853f23d17726b5f73a1afa40310d (MD5) / FAPESB;CNPq / Os vírus são grandes contribuintes para a morbidade e mortalidade da infecção
respiratória aguda (IRA) em todo o mundo e entre eles, o vírus sincicial respiratório
(VSR) é um dos agentes etiológicos mais comuns sendo responsáveis por condições
clínicas como bronquiolite e pneumonia. OBJETIVOS: Descrever a frequência, a
sazonalidade e a idade de infecção pelo VSR subtipo A e B (VSR-A e VSR-B) entre
crianças com infecção respiratória aguda em uma cidade tropical. MÉTODOS: Estudo
transversal prospectivo realizado em emergência pediátrica na cidade de Salvador,
nordeste do Brasil. Crianças com idade entre 6-23 meses com IRA foram avaliadas
entre Setembro/2009 e Outubro/2013. Os critérios de exclusão foram ter sido
transferido de outro hospital ou relatar episódio anterior de chiado. Foram coletados
dados demográficos e clínicos juntamente com o aspirado nasofaríngeo (ANF) para
diagnóstico do VSR-A e VSR-B pelo método do PCR. RESULTADOS: Entre as 1.154
crianças avaliadas, 504 (43,7%) relataram episódio anterior de sibilância, 16 (1,4%) não
tiveram amostras de ANF coletadas satisfatoriamente, 11 (1,0%) foram transferidos de
outro hospital, e os pais ou responsáveis de 63 (5,4%) não consentiram com a
participação. Assim, este grupo de estudo foi composto por 560 casos. No total, 139
(24,8%) casos tiveram VSR detectado no ANF. VSR-A foi encontrado em 74 (13,2%),
VSR-B em 67 (12,0%) e 2 (0,4%) crianças estavam co-infectadas. VSR-A foi mais
frequente de agosto a janeiro, em comparação com o período de fevereiro a julho
(18,2% vs. 6,4%, p <0,001). VSR-B foi mais frequentemente encontrado (p <0,001)
entre março e junho (36,0%) do que de julho a outubro (1,0%) ou entre novembro e
fevereiro (1,6%). VSR-A foi mais comum em crianças acima de 1 ano de idade (17,8% vs. 1,8%; p = 0,021). CONCLUSÃO: Um quarto dos pacientes teve VSR detectado. A
distribuição dos casos de VSR-A e VSR-B por mês foi notavelmente diferente. VSR-A
foi mais frequente em crianças acima de 1 ano de vida. Diretrizes para a
imunoprofilaxia contra o VSR devem ser revistas especificamente para a região tropical.
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Desenvolvimento de modelo experimental de alergia a Blomia tropicalis e suas utilizações em estudos de imunoprofilaxiaFigueiredo, Tiana Baqueiro 12 July 2013 (has links)
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Tese_ICS_Tiana Figueiredo.pdf: 1325713 bytes, checksum: 63568b1c8914bc029fbb0ecf80e03c2a (MD5) / FAPESB; RENORBIO / O ácaro de poeira doméstica Blomia tropicalis é encontrado em regiões tropicais e subtropicais da América, Europa e Ásia, sendo um das mais importantes fontes de aeroalérgenos nestas regiões. Este trabalho teve por objetivo o desenvolvimento de um modelo experimental de alergia a B. tropicalis e sua utilização em estudos de imunoprofilaxia. Para isto, quatro linhagens de camundongos foram sensibilizadas e desafiadas com extrato de B. tropicalis (Bt) sendo considerados como marcadores de inflamação pulmonar e de resposta Th2 a elevação do número de leucócitos, da atividade de peroxidase de eosinófilos e de IL-4 no lavado bronqueoalveolar (BAL) e da atividade de peroxidase de eosinófilos no pulmão, bem como elevação de IgE sérica específica para Bt. A linhagem A/J foi considerada a mais sensível a inflamação pulmonar induzida pelo sendo utilizada nas análises subseqüentes. O modelo de alergia experimental ao B. tropicalis foi utilizado então para a investigação do efeito da imunização com adjuvantes em desempenhar papel protetor ao desenvolvimento da alergia experimental. Entre os diversos candidatos a adjuvantes testados destacaram-se a saponina e o CpG emulsionados em montanide ISA 720 por proteger os animais da inflamação pulmonar induzida pela sensibilização com Bt, embora a resposta imune estimulada por esses adjuvantes seja aparentemente mista com produção de citocinas Th1 e Th2. Visando a utilização de um antígeno mais purificado partimos para o fracionamento do Bt por cromatografia líquida de troca iônica. As frações obtidas foram inicialmente analisadas quanto ao papel hipersensibilizante para o ser humano, através de dosagem de IgE específica para cada fração obtida no soro de indivíduos com teste cutâneo positivo para B. tropicalis e em indivíduos controle. A fração que apresentou maior reatividade frente aos soros positivos (74,3%) foi utilizada no modelo murino como agente sensibilizante. Observamos então que a fração do Bt utilizada foi efetiva em promover resposta inflamatória pulmonar em alguns dos critérios analisados, no entanto não foi observada produção de IL-4 no BAL nem IgE específica nos animais. A sensibilização com B. tropicalis induziu em camundongos o desenvolvimento de doença inflamatória pulmonar análoga a asma humana. Oligonucleotídeos CpG e a saponina mostraram-se promissores candidatos a adjuvantes em formulações de vacinas. O fracionamento do extrato de B. tropicalis produziu frações reativas a IgE humana e capazes de promover inflamação pulmonar murina, sendo um bom caminho para a obtenção de antígenos mais purificados. / Salvador
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"Hepatite B entre as gestantes atendidas pelo programa do pré-natal da Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto: prevalência de marcadores e cuidados prestados aos recém-nascidos" / "Hepatitis B Among Pregnants attended by the Pre-Natal Program of the Municipal Secretary of Health of Ribeirão Preto: Prevalence of Markers and Care Provided to the New-borns."Perim, Eduardo Brás 17 February 2004 (has links)
Estima-se que aproximadamente 400 milhões de indivíduos sejam portadores crônicos do vírus da hepatite B no mundo. Quando incide em adultos, a doença apresenta elevada proporção de evolução para a cura, ao passo que na ocorrência de transmissão vertical, o risco de cronificação chega a 90%, aumentando muito a possibilidade de graves conseqüências para a criança, entre as quais cirrose e hepatocarcinoma primário. A possibilidade de triagem para a identificação das gestantes portadoras do vírus da hepatite B e a conseqüente adoção de medidas profiláticas imunização ativa e passiva permite a prevenção segura da transmissão vertical. Em 1999, o Programa do Pré-Natal da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto introduziu em sua rotina o screening para o HBsAg, com a finalidade de identificar as gestantes portadoras do vírus. Este trabalho objetiva estudar alguns aspectos referentes à hepatite B entre as gestantes atendidas pela Rede Municipal de Saúde, bem como realizar uma avaliação sistematizada do Programa do Pré-Natal. Para este trabalho foram criados dois grupos de gestantes. O primeiro formado pelas pacientes com primeira avaliação sorológica do Pré-Natal para aquela gestação, realizada no período de 01 de novembro de 2001 a 31 de outubro de 2002, com a finalidade de estimar a prevalência do HBsAg e também verificar a proporção de recém-nascidos, filhos de mães portadoras deste marcador, que receberam os cuidados preconizados para tal situação. Já o segundo grupo foi formado pelas pacientes, na mesma condição, avaliadas no período de 01 de julho de 2002 a 30 de junho de 2003, com a finalidade de também estimar a prevalência do HBsAg, bem como a proporção de portadoras do HbeAg e anti-Hbe. Os valores de prevalência do HBsAg encontrados foram os seguintes: para o primeiro grupo 0,5 (IC 95% : 0,3 0,7) e, 0,4 (IC 95%: 0,2 0,6) para o segundo. Verificou-se que em 25,0% dos 24 partos realizados no município não foram realizados os procedimentos de profilaxia preconizados como ideais, no que diz respeito à rapidez da solicitação de vacina e imunoglobulina. Isso foi devido, parcialmente, a deficiências na qualidade de registro das informações em diferentes instâncias. As proporções de portadoras do HBeAg e anti-HBe foram respectivamente 5,9% (IC 95%: 0 17,1) e 90,5% (IC 95%: 77,9 100). Este trabalho procura apresentar informações que sirvam de base para reflexões a respeito do fluxo de procedimentos do Programa do Pré-Natal, visando elevar sua efetividade e superar os obstáculos encontrados. / It is estimated that about 400 million persons are chronic carriers of the hepatitis B virus worldwide. When it occurs in adults, the disease shows high proportions of benign evolution, meanwhile in vertical transmission the risk of becoming a chronic carrier approaches 90%, elevating the possibilities of serious consequences to the child, including cirrhosis and primary hepatocellular carcinoma. The possibility of performing screening tests for the identification of pregnant women carriers of the hepatitis B virus and the consequent adoption of prophylactic measures active and passive immunization allow safe prevention of the vertical transmission. In 1999, the Pre-Natal Program of the Municipal Secretary of Health of Ribeirão Preto, SP, Brasil, included in its routine services the screening for the HBsAg, towards the identification of pregnant carriers of the virus. This study aims to look into some aspects referring to hepatitis B among the pregnants being attended by the Municipal Health Network, as well as perform a careful systematic evaluation of the Pre-Natal Program. In order to perform this study, two groups of pregnants were selected. The first one formed by those patients having had their first pre-natal serological evaluation done for that pregnancy during the period of November 1, 2001 until October 31, 2002, with the purpose of estimating the HBsAg prevalence and also to verify the proportion of the new-borns of HBsAg carriers that received the recommended care for that situation. The second group was formed by those patients on the same condition, evaluated during the period of July 1, 2002 until June 30, 2003, with the purpose of also estimating the HBsAg prevalence, as well as estimating the proportion of HBeAg and anti-HBe carriers. The HBsAg prevalences were the following: for the first group of pregnants 0,5 (CI 95% : 0,3 0,7) and 0,4 (CI 95%: 0,2 0,6) for the second one. It was verified that in 25,0% of the 24 births that happened in the city, the recommended care were not taken, when it comes to the prompt request of the specific vaccine and immunoglobulin. This fact was, partially, due to deficiency in the data files quality of the different institutions. The proportions of HBeAg and anti-HBe carriers found were, respectively, 5,9% (CI 95%: 0 17,1) and 90,5% (CI 95%: 77,9 100). This study intends to present data that can be the starting point towards reflections on the established procedures of the Pre-Natal Program, in order to increase its effectiveness and surpass the found obstacles.
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"Hepatite B entre as gestantes atendidas pelo programa do pré-natal da Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto: prevalência de marcadores e cuidados prestados aos recém-nascidos" / "Hepatitis B Among Pregnants attended by the Pre-Natal Program of the Municipal Secretary of Health of Ribeirão Preto: Prevalence of Markers and Care Provided to the New-borns."Eduardo Brás Perim 17 February 2004 (has links)
Estima-se que aproximadamente 400 milhões de indivíduos sejam portadores crônicos do vírus da hepatite B no mundo. Quando incide em adultos, a doença apresenta elevada proporção de evolução para a cura, ao passo que na ocorrência de transmissão vertical, o risco de cronificação chega a 90%, aumentando muito a possibilidade de graves conseqüências para a criança, entre as quais cirrose e hepatocarcinoma primário. A possibilidade de triagem para a identificação das gestantes portadoras do vírus da hepatite B e a conseqüente adoção de medidas profiláticas imunização ativa e passiva permite a prevenção segura da transmissão vertical. Em 1999, o Programa do Pré-Natal da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto introduziu em sua rotina o screening para o HBsAg, com a finalidade de identificar as gestantes portadoras do vírus. Este trabalho objetiva estudar alguns aspectos referentes à hepatite B entre as gestantes atendidas pela Rede Municipal de Saúde, bem como realizar uma avaliação sistematizada do Programa do Pré-Natal. Para este trabalho foram criados dois grupos de gestantes. O primeiro formado pelas pacientes com primeira avaliação sorológica do Pré-Natal para aquela gestação, realizada no período de 01 de novembro de 2001 a 31 de outubro de 2002, com a finalidade de estimar a prevalência do HBsAg e também verificar a proporção de recém-nascidos, filhos de mães portadoras deste marcador, que receberam os cuidados preconizados para tal situação. Já o segundo grupo foi formado pelas pacientes, na mesma condição, avaliadas no período de 01 de julho de 2002 a 30 de junho de 2003, com a finalidade de também estimar a prevalência do HBsAg, bem como a proporção de portadoras do HbeAg e anti-Hbe. Os valores de prevalência do HBsAg encontrados foram os seguintes: para o primeiro grupo 0,5 (IC 95% : 0,3 0,7) e, 0,4 (IC 95%: 0,2 0,6) para o segundo. Verificou-se que em 25,0% dos 24 partos realizados no município não foram realizados os procedimentos de profilaxia preconizados como ideais, no que diz respeito à rapidez da solicitação de vacina e imunoglobulina. Isso foi devido, parcialmente, a deficiências na qualidade de registro das informações em diferentes instâncias. As proporções de portadoras do HBeAg e anti-HBe foram respectivamente 5,9% (IC 95%: 0 17,1) e 90,5% (IC 95%: 77,9 100). Este trabalho procura apresentar informações que sirvam de base para reflexões a respeito do fluxo de procedimentos do Programa do Pré-Natal, visando elevar sua efetividade e superar os obstáculos encontrados. / It is estimated that about 400 million persons are chronic carriers of the hepatitis B virus worldwide. When it occurs in adults, the disease shows high proportions of benign evolution, meanwhile in vertical transmission the risk of becoming a chronic carrier approaches 90%, elevating the possibilities of serious consequences to the child, including cirrhosis and primary hepatocellular carcinoma. The possibility of performing screening tests for the identification of pregnant women carriers of the hepatitis B virus and the consequent adoption of prophylactic measures active and passive immunization allow safe prevention of the vertical transmission. In 1999, the Pre-Natal Program of the Municipal Secretary of Health of Ribeirão Preto, SP, Brasil, included in its routine services the screening for the HBsAg, towards the identification of pregnant carriers of the virus. This study aims to look into some aspects referring to hepatitis B among the pregnants being attended by the Municipal Health Network, as well as perform a careful systematic evaluation of the Pre-Natal Program. In order to perform this study, two groups of pregnants were selected. The first one formed by those patients having had their first pre-natal serological evaluation done for that pregnancy during the period of November 1, 2001 until October 31, 2002, with the purpose of estimating the HBsAg prevalence and also to verify the proportion of the new-borns of HBsAg carriers that received the recommended care for that situation. The second group was formed by those patients on the same condition, evaluated during the period of July 1, 2002 until June 30, 2003, with the purpose of also estimating the HBsAg prevalence, as well as estimating the proportion of HBeAg and anti-HBe carriers. The HBsAg prevalences were the following: for the first group of pregnants 0,5 (CI 95% : 0,3 0,7) and 0,4 (CI 95%: 0,2 0,6) for the second one. It was verified that in 25,0% of the 24 births that happened in the city, the recommended care were not taken, when it comes to the prompt request of the specific vaccine and immunoglobulin. This fact was, partially, due to deficiency in the data files quality of the different institutions. The proportions of HBeAg and anti-HBe carriers found were, respectively, 5,9% (CI 95%: 0 17,1) and 90,5% (CI 95%: 77,9 100). This study intends to present data that can be the starting point towards reflections on the established procedures of the Pre-Natal Program, in order to increase its effectiveness and surpass the found obstacles.
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Avaliação da capacidade imunogênica de células leveduriformes de Sporothrix schenckii inativadas em modelo murino / Evaluation of the immunogenic capacity of yeast cells of Sporothrix schenckii inactivated in a murine modelAntunes, Tatiana de ávila 10 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-10 / Sporotrichosis is a subcutaneous mycosis of zoonotic character, cosmopolitan
development subacute or chronic whose agent the dimorphic fungus Sporothrix
schenckii affecting man and various species of animals, especially the domestic cat,
being considered of interest to Public Healt. Considering the difficulties in the
therapeutic treatment of ringworm in this animal species, including toxicity and
the development of resistance to antifungal agents traditionally used to treat
disease the study aimed evaluate the immunogenic capacity of yeast cells of S.
schenckii inactivated both in immunoprophylaxis and immunotherapy of
sporotrichosis. We used 160 Wistar albin rats (Rattus norvegicus) at 70 days
(80 in immunoprophylaxis and 80 in immunotheraphy) were divided into four
groups that were immunized three times every 15 days. The groups were
divided as follows: G1 (control, mineral oil), G2 (Ag + incomplete freund
adjuvant), G3 (Ag + Freund's complete adjuvant) and G4 (Ag + incomplete
freund adjuvant + propolis). Preparation of the vaccine used was an isolate of
S. schenckii from yeast in the form of a case of cutaneous sporotrichosis of
domestic cat. The fungus was grown in medium liquid (Brain-Heart broth),
incubated for 10 days at 370C and kept under constant agitation to obtain the
yeast form. The culture was filtered through a double layer of sterile gauze,
centrifuged, washed twice with buffered saline (PBS), homogenized and
standardized in 108 cells of S. schenckii / ml. The cells were inactivated with
0.02% thimerosal and then emulsified with mineral oil, and vaccines packaged
in sterilized sealed and kept at a temperature of 40C throughout the
experimental period. Was used a dose of 0.1 ml/animal intramuscularly. Rats
that received the vaccine as immunoprophylaxis after the three doses were
challenged, and inoculated subcutaneously with 2X103 cells / ml of S. schenckii
in the right footpad and evaluated for 10 days. Animals treated with
immunotherapy were inoculated with the agent after 14 days and received three doses of immunogen. After the experimental period all were euthanized
and necropsy to mycological examination, histopathology and counting colony
forming units. The results were: immunoprophylaxis in the pathological
changes showed statistically significant differences (P <0.05) in the vaccinated
groups (G2, G3 and G4) compared to the control group (G1) to the point of
inoculation, with no statistical difference the evaluation of internal organs.
Immunotherapy clinical evaluation at the injection showed that there was no
statistical difference among the four experimental groups, but at the end of the
experiment the groups G1, G2, G3 and G4 had respectively 8.3%, 58.3%, 41.7
% and 50% of injuries in the process of regression and healing. In relation to
injuries in other body areas only in the last week of the experiment, the G2 and
G3 differ statistically (P <0.05) in the control group (G1). Pathological changes
were found in the internal organs of the four experimental groups, but with a
greater number of lesions in group CONT. Both in immunoprophylaxis and
immunotherapy the retroisolation of the agent and count of colony forming units
showed that there was growth of S. schenckii in the four experimental groups,
but with less frequency and quantification of CFU at the point of inoculation
and internal organs of the groups G2, G3 and G4. In histopathologic
evaluation to determine the presence of granulomas and pyogranulomas focal
and multifocal in the point of inoculation and internal organs of the four groups,
but the animals that received immunoprophylactic changes were more
restricted to the point of inoculation. The results indicate that the three vaccine
formulations (AIF ACF and AIFP) used as immunoprophylactic and
immunotherapy have not been effective for the remission of the lesions of
experimental cutaneous sporotrichosis. / Esporotricose é uma micose subcutânea de caráter zoonótico, cosmopolita de
evolução subaguda ou crônica que tem como agente etiológico o fungo dimórfico
Sporothrix schenckii afetando o homem e várias espécies de animais, principalmente
o felino doméstico, sendo considerada de interesse para a Saúde Pública.
Considerando as dificuldades terapêuticas no tratamento da micose nessa espécie
animal, incluindo toxicidade e o desenvolvimento de resistência aos antifúngicos
tradicionalmente utilizados na terapia da enfermidade o estudo objetivou avaliar a
capacidade imunogênica de células leveduriformes de S. schenckii inativadas tanto
na imunoprofilaxia como na imunoterapia da esporotricose. Foram utilizados 160
ratos albinos wistar (Rattus norvergicus) com 70 dias (80 na imunoprofilaxia e 80 na
imunoterapia) sendo divididos em quatro grupos que receberam três doses do
imunógeno a cada 14 dias. Os grupos foram divididos em: G1 (controle- óleo
mineral), G2 (Ag+ adjuvante incompleto de freund), G3 (Ag + adjuvante completo de
freund) e G4 (Ag + adjuvante incompleto de freund + própolis). Para preparação da
vacina foi utilizado um isolado de S. schenckii na forma leveduriforme proveniente de
um caso de esporotricose cutânea de felino doméstico. O fungo foi cultivado em
meio líquido (Brain-Heart broth), incubado durante 10 dias a 37oC e mantido sob
agitação constante para obtenção da forma leveduriforme. A cultura foi filtrada em
dupla camada de gaze estéril, centrifugada, lavada duas vezes com solução salina
tamponada (PBS), homogeneizada e padronizada em 108 células de S. schenckii/
ml. As células foram inativadas com thimerosal a 0,02% e posteriormente
emulsificadas com óleo mineral, sendo as vacinas acondicionadas em frascos
estéreis fechados e mantidas a temperatura de 40C durante todo o período
experimental. Foi utilizada uma dose de 0,1 ml/animal por via intramuscular. Os ratos
que receberem a vacina como imunoprofilaxia após as três doses foram desafiados,
sendo inoculados por via subcutânea com 2X103 células/ml de S. schenckii e
avaliados durante 10 dias. Os animais tratados com imunoterápico foram inoculados
com o agente e após 14 dias receberam três doses do imunógeno. Após o período
experimental todos foram eutanasiados e feita necropsia para realização de análise
micológica, histopatológica e contagem das Unidades Formadoras de Colônias.
Os resultados obtidos foram: na imunoprofilaxia as alterações anatomopatológicas
demonstraram diferença estatísticamente significativa (P<0,05) dos grupos
vacinados (G2, G3 e G4) quando comparados ao grupo controle (G1) em relação ao
ponto de inoculação, não havendo diferença estatística na avaliação dos órgãos
internos. Na imunoterapia a avaliação clínica no ponto de inoculação evidenciou que
não houve diferença estatística entre os quatro grupos experimentais, porém ao final
do experimento os grupos G1, G2, G3 e G4 apresentavam respectivamente 8,3%,
58,3%, 41,7% e 50% das lesões em processo de regressão e cicatrização. Em
relação a lesões em outras áreas corpóreas somente na última semana do
experimento os grupos G2 e G3 diferiram estatisticamente (P<0,05) do grupo
controle (G1). Alterações anatomopatológicas foram encontradas nos órgãos
internos dos quatro grupos experimentais, porém com um maior numero de lesões
nos animais do grupo CONT. Tanto na imunoprofilaxia quanto na imunoterapia o
retroisolamento do agente e Contagem das Unidades Formadoras de colônias
demonstraram que houve crescimento do S. schenckii nos quatro grupos
experimentais, porém com menor freqüência e quantificação de UFCs no ponto de
inoculação e órgãos internos dos grupos G2, G3 e G4. Na avaliação histopatológica
foi verificada a presença de granulomas e piogranulomas focais e multifocais no
ponto de inoculação e órgãos internos dos quatro grupos, porém os animais que
receberam imunoprofilático as alterações ficaram mais restritas ao ponto de
inoculação. Os resultados permitem concluir que as três formulações de vacinas
(AIF, ACF e AIFP) utilizadas como imunoprofilático e imunoterápico não foram
eficazes para a remissão completa das lesões de esporotricose cutânea
experimental.
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Persistência de anticorpos neutralizantes contra o vírus rábico após quatro anos de vacinação em regimes de pré e pós-exposição e doses de reforço, em população de área rural exposta a agressão por morcegos hematófagos no BrasilSOUZA, Rhomero Salvyo Assef January 2012 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-02T17:42:20Z
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Previous issue date: 2012 / A raiva é uma zoonose cosmopolita caracterizada como uma encefalite viral aguda, progressiva que mata cerca de 55.000 pessoas anualmente no mundo. O Vírus da Raiva é transmitido por animais domésticos, rurais e silvestres, e atualmente, na Amazônia brasileira tem se observado com frequência surtos de raiva humana transmitida por morcegos. A forma de tratamento mais bem sucedida após possível exposição ao Vírus da Raiva é a imunoprofilaxia. O presente estudo apresenta-se como uma coorte prospectiva da manutenção de anticorpos neutralizantes antivírus rábico em 508 indivíduos previamente vacinados em uma população do Município de Augusto Corrêa- Pará- Brasil, no período de 2007 a 2009. Para tal, foram colhidas amostras de soro para dosagem de anticorpos neutralizantes pela técnica RFFIT. Na amostra estudada o gênero predominantemente foi o masculino; a mediana da idade foi 16 anos com desvio interquartílico entre 8 e 30 anos, e houve maior concentração nas faixas etárias de 2 a 9 anos e 10 a 19 anos e a maioria dos indivíduos realizaram esquema vacinal de exposição completo. A produção de anticorpos neutralizantes contra o vírus rábico, em níveis protetores (> 0,05 UI/mL) ocorreu em 87,3% dos indivíduos no primeiro ano do estudo e a manutenção dos títulos de soroproteção foi de 85,6% no segundo ano e de 93,2% no ano seguinte. O estudo demonstrou melhor perfil imune no gênero feminino em relação ao gênero masculino; nas faixas etárias de 30 a 39 anos e 50 a 59 anos; e no grupo de 32 indivíduos que receberam dose de reforço, conforme indicação pelos títulos de anticorpos. Nesse estudo a população investigada demonstrou bons níveis de anticorpos neutralizantes (> 0,5UI/mL) contra o Vírus da Raiva após os 4 anos de vacinação. / Rabies is a cosmopolitan zoonosis characterized as an acute viral encephalitis, progressive killing around 55.000 people annually worldwide each year. The rabies virus is transmitted by domestic animals and rural and wild, and now, in the Brazilian Amazon has been observed often outbreaks of human rabies transmitted by bats. The shape of most successful treatment after possible exposure to rabies virus is immunoprophylaxis. This study presents itself as a prospective cohort of maintaining rabies virus neutralizing antibodies in 508 previously vaccinated individuals in a population of the municipality of Augusto Corrêa- Pará- Brazil, from 2007 to 2009. To this end, serum samples were collected for measurement of antibodies by the technique RFFIT. The study sample the genre was predominantly male, with the median age about 16 years with interquartile range between 8 and 30 years, and there was a greater concentration in the age groups 2-9 years and 10 to 19 years; and most of subjects performed the immunization schedule full exposure. The production of neutralizing antibodies against rabies virus in protective levels (> 0.05 IU/mL) occurred in 87.3% of subjects in the first year of the study and preservation of seroprotection was 85.6% in the second year and 93.2% the following year. The study showed better immune profile in females compared to males; in the age groups 30-39 years and 50-59 years; and the group of 32 subjects who received a booster dose, as indicated by antibody titers. In this study, population investigated showed good levels of neutralizing antibodies (> 0.5 IU/mL) against the rabies virus after 4 years of vaccination.
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