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Diferenciação de células derivadas da medula óssea em células tipo-hepatócitosSimon, Laura January 2013 (has links)
O uso de células da medula óssea no tratamento da insuficiência hepática aguda é uma alternativa promissora, visto que o único tratamento disponível atualmente é o transplante hepático o qual, devido à falta de órgãos para transplante e complicações pós-cirúrgicas, está associado a uma alta mortalidade. O interesse na identificação de populações celulares capazes de se diferenciar em células tipo-hepatócitos tem ganhado grande atenção, não somente como uma promissora fonte de células para terapia celular de doenças hepáticas, mas também como potencial fonte celular para modelos in vitro de testes pré-clínicos de medicamentos, modelos para estudo da hepatogênese, e desenvolvimento de fígados bioartificiais. O presente estudo teve como objetivo identificar a capacidade de diferentes populações de células da fração mononuclear da medula óssea (FMMO) de se diferenciar em células tipo-hepatócitos. Para isso, utilizamos um sistema de co-cultivo, onde as células da fração aderente e nãoaderente da FMMO eram mantidas em contato com o meio de hepatócitos derivados de animais com ou sem lesão por Tetracloreto de Carbono (CCl4). Nossos resultados mostram que células da fração não-aderente são capazes de adquirir características típicas de hepatócitos após 24 horas de exposição às células do tecido lesionado, tais como expressão gênica de Albumina e Citokeratina-18, e produção e secreção de uréia. Foi identificada a presença de microvesículas carregando material genético específico de hepatócitos no sobrenadante das células diferenciadas, indicando um possível mecanismo molecular na indução da diferenciação. Este trabalho permitiu o estudo da diferenciação celular in vitro e análise do papel do microambiente de lesão neste processo. / Cell therapy using bone marrow-derived cells is a promising approach for the treatment of acute liver failure, as liver transplant is associated to high mortality due to lack of organs and post-surgical complications. The identification of cell populations capable of generating hepatocyte-like cells has gained immense interest, not only as a promising cell source for cell-based therapy of liver diseases, but also as a potential cell source for in vitro models of drug safety testing, models for studying hepatogenesis, and development of bioartificial livers. In the present study, we investigated the capability of different populations from the bone marrow mononuclear cells (BMMC) to differentiate into hepatocyte-like cells. For that, adherent and non-adherent cells from the BMMC were co-cultured with hepatocytes obtained from animals with or without Carbon Tetrachloride (CCl4)-induced liver injury. Our results showed that non-adherent BMMC presented signs of differentiation, such as Albumin and Cytokeratin-18 expression and urea production, after 24 hours of co-culture with damaged hepatocytes. Microvesicles carrying hepatocyte-specific genetic material were detected in the supernatant from differentiated cells, thus suggesting a mechanism of differentiation. In summary, this study assessed in vitro differentiation of BMMC and analyzed the role of injury micro-environment in cell plasticity.
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Terapia celular na insuficiência hepática aguda : estudo experimental com células microencapsuladasKieling, Carlos Oscar January 2012 (has links)
A insuficiência hepática aguda resulta da perda súbita das funções vitais do fígado em conseqüência da perda maciça do tecido hepático. Em muitos casos, o transplante de fígado de urgência é o tratamento definitivo, apesar da capacidade regenerativa do fígado. Os mecanismos da regeneração envolvem intricadas vias de regulação, com ativação de fatores de crescimento e citocinas. A terapia celular com hepatócitos e células tronco da medula óssea tem sido proposta como alternativa terapêutica, mas seu emprego permanece no campo experimental. O presente estudo teve por objetivo investigar os efeitos da terapia com células imobilizadas em microcápsulas de alginato de sódio na sobrevivência e na regeneração hepática em ratos Wistar machos adultos submetidos à insuficiência hepática aguda. Na primeira fase foi realizada a padronização de modelo de insuficiência hepática aguda por hepatectomia de 85% ou 90% com janela terapêutica adequada ao estudo da terapia celular. A segunda fase teve por objetivo avaliar os efeitos da terapia com células HepG2 e células da medula óssea total (MOT) e fração mononuclear (FM), contidas em microcápsulas de alginato de sódio colocadas no peritônio, sobre os níveis de glicose e lactato sanguíneos e sobre a sobrevida em 10 dias. Na fase 3, foram avaliados os efeitos da terapia celular com MOT e FM sobre a proliferação hepatocitária e os níveis séricos de citocinas e de fatores de crescimento nas primeiras 72 horas após hepatectomia de 90%. Na fase 1, mesmo utilizando ketamina e xilazina como anestésico e independentemente da suplementação de glicose, hepatectomia de 85% resultou em sobrevida de 50% em 72 horas, não adequada a um modelo de insuficiência hepática aguda. Hepatectomia de 90% sob anestesia com ketamina e xilazina determinou aumento da mortalidade, com a maioria dos óbitos ocorrendo nas primeiras 6 horas do pós-operatório. A troca do regime anestésico para isoflurano reduziu o tempo de recuperação anestésica e aumentou a sobrevida imediata permitindo uma janela terapêutica adequada. A sobrevida foi de 26,7% às 72 horas e de 6,7% aos 10 dias. Na fase 2 foram administradas microcápsulas contendo células em ratos submetidos a hepatectomia de 90%. O transplante de células da medula óssea aumentou a sobrevida em 10 dias de forma significativa em relação ao grupo sem células (MOT 1x106 células: 63,6%, P=0,002; FM 1x106: 57,1%, P=0,001 e FM 3x107: 54,5%, P=0,003). A sobrevida (30,8%) dos animais tratados com HepG2 não foi diferente do grupo sem células. Na terceira fase, às 72 horas após a hepatectomia, o grupo sem células apresentou peso dos lobos remanescentes e razão de massa hepática significativamente superiores aos dos animais que receberam MOT (P=0,001 e P=0,020) e FM (P=0,002 e P=0,008). Não houve diferença estatística significativa no número de hepatócitos em mitose e nos níveis de IL-6 entre os grupos em todos os momentos avaliados. Somente às 12 horas houve diferença significativa dos níveis de TGF-beta entre os grupos, sendo maiores no grupo sem células (P=0,036). Os valores do PDGF-BB às 48 horas do grupo sem células foram significativamente inferiores aos dos ratos tratados com FM (P=0,017). Esses resultados nos permitem concluir que hepatectomia de 90% de ratos Wistar anestesiados com isoflurano possibilita janela terapêutica adequada ao estudo da terapia celular. A terapia com células da medula óssea, imobilizadas em microcápsulas de alginato de sódio resulta em aumento da sobrevida de ratos submetidos à hepatectomia de 90%. Essa terapêutica reduziu o ganho de massa dos lobos remanescentes, mas não modificou a regeneração hepatocitária e os níveis de IL-6, de TGF-beta e de PDGF-BB durante as primeiras 72 horas após o procedimento. / Acute liver failure is caused by the sudden loss of liver vital functions due to massive loss of hepatic tissue. In most cases, emergency liver transplant is the curative treatment, despite liver’s regenerative capacity. Mechanisms of liver regeneration involve intricate regulatory pathways, with the recruitment of growth factors and cytokines. Cell therapy, either with hepatocytes or with bone marrow cells, has been proposed as a therapeutic option but remains in the experimental area. The present study aimed to investigate the effects of the therapy with cells immobilized in alginate microcapsules on the survival and hepatic regeneration of adult male Wistar rats with acute liver failure. On the first phase the acute liver failure model by 85% or 90% hepatectomy was standardized to achieve an adequate therapeutic window to study the mechanisms and effects of cell therapy. The second phase aimed to evaluate the effects of therapy using Hep G2 cells and bone marrow cells, either whole bone marrow (WBM) or mononuclear fraction (MF), in alginate microcapsules implanted in the peritoneum, on glucose and lactate levels, and 10-day survival. On phase 3, the effects of cell therapy with WBM and MF on hepatocyte proliferation and serum levels of cytokines and growth factors were evaluated in the first 72 hours after 90% hepatectomy. On phase 1, using ketamine and xylazine as anesthetic, despite glucose supplementation, 85% hepatectomy resulted in 50% survival at 72 hours, which is not adequate for a model of acute liver failure. Ninety-percent hepatectomy under ketamine and xylazine anesthesia resulted in increased mortality, although in the first 6 hours postoperatory. The change in anesthetic regimen for isofluorane reduced recovery time and increased early survival, allowing for an adequate therapeutic window. Survival was 26.7% at 72 hours and 6.7% at 10 days. On phase 2 microcapsules containing cells were implanted in rats after 90% hepatectomy. Bone marrow cell transplantation significantly increased 10-day survival over empty capsules group (WBM 1x106 cells: 63.6%, P=0.002; MF 1x106: 57.1%, P=0.001 and MF 3x107: 54.5%, P=0.003). Survival of animals treated with HepG2 (30.8%) was not different from empty capsules group. On the third phase, 72 hours after hepatectomy, empty capsules group showed significantly increase in the weight of remnant liver lobe and hepatic mass ratio compared to WBM (P=0.001 and P=0.020) and MF (P=0.002 and P=0.008). There was not statistic difference in the number of mitotic hepatocytes and in the serum levels of IL-6 between groups in any of the time points analyzed. Serum levels of TGF-beta were higher in the empty capsules group at 12 hours only (P=0.036). Serum levels of PDGF-BB in this group were significantly lower (P=0.017) than those from the MF group at 48 hours posthepatectomy. These findings suggest that 90% partial hepatectomy in Wistar rats anesthetized with isoflurane provides an adequate therapeutic window to study the effects and mechanisms of cell therapy. Cell therapy with bone marrow cells microencapsulated in alginate beads leads to increased survival in rats with 90% partial hepatectomy. This therapy reduced the weight of remnant lobes but did not changed hepatocyte regeneration and serum levels of IL-6, TGF-beta and PDGF-BB in the first 72 hours after surgery.
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Imunomodulação da hepatite experimental aguda pela saliva de mosquito Aedes aegypti / Immunomodulation of acute experimental hepatitis by the Aedes aegypti mosquito salivaAssis, Josiane Betim de 11 September 2018 (has links)
Hepatite é uma condição inflamatória do fígado que pode ser autolimitada ou pode progredir para um quadro de fibrose, cirrose ou câncer. Uma das consequências mais graves associada ao dano hepático é a insuficiência hepática aguda (também conhecida como insuficiência hepática fulminante), cujas etiologias mais comuns são as infecções virais, a autoimunidade e o uso de medicamentos. Conhecendo as atividades biológicas das moléculas presentes na saliva dos insetos hematófagos, e com base em resultados anteriores do nosso grupo de pesquisa, acreditamos que os componentes salivares do mosquito Aedes aegypti possam ser empregados na prevenção e/ou tratamento de doenças inflamatórias. Assim, para avaliar o potencial terapêutico da saliva de A. aegypti em quadros de insuficiência hepática aguda, empregamos um modelo experimental amplamente utilizado para o estudo da hepatite autoimune, a hepatite experimental aguda induzida por concanavalina A (Con A) e um modelo de hepatotoxicidade induzida por acetaminofeno (APAP), comumente empregado para o estudo da lesão hepática induzida por fármaco. Nossos resultados demonstram que a exposição de animais às picadas de mosquitos A. aegypti reduz os níveis das enzimas alanino aminotransferase (ALT) em ambos os modelos e de aspartato aminotransferase (AST) no modelo de hepatite induzida por Con A. Além disso, o tratamento com a saliva foi capaz de reduzir os níveis de citocinas séricas IFN-&gamma, IL-6 e IL-2, bem como a expressão de IFN-&gamma no fígado no modelo de hepatite experimental aguda induzida por Con A e as citocinas séricas TNF-, IL-6, IL1 e IL-10 no modelo de hepatite tóxica induzida por APAP. Os animais injetados com Con A apresentaram um aumento das frequências de populações de células NK e macrófagos e a exposição às picadas reduziu essas alterações para níveis próximos aos do grupo controle. Da mesma maneira, a exposição aos mosquitos também reduziu as populações de células dendríticas, macrófagos e células NKT, que se apresentaram aumentadas no grupo de animais injetados com APAP. Tais dados demonstram que a saliva de A. aegypti é capaz de proteger os animais dos efeitos deletérios das hepatites avaliadas, devido à sua capacidade de modular a resposta inflamatória nos animais experimentais. Estudos futuros poderão caracterizar as moléculas responsáveis por essa atividade biológica, destacando seu potencial uso como opção para prevenção e/ou tratamento destas condições. / Hepatitis is an inflammatory condition of the liver that can be self-limiting or progress to fibrosis, cirrhosis or cancer. One of the most severe consequences associated with the hepatic damage is the acute liver failure (also known as fulminant hepatic failure). being viral infections, autoimmunity and use of medications the most common etiologies. Knowing the biological activities of the compounds present in the saliva of hematophagous insects, and based on previous results from our group, we believe that the salivary components of Aedes aegypti mosquitoes can be employed in the prevention and/or treatment of inflammatory diseases. Thus, to evaluate the therapeutic potential of A. aegypti mosquito saliva in acute liver failure, we employed a well-established model for the study of autoimmune hepatitis, acute experimental hepatitis induced by concanavalin A (Con A), and a model of hepatotoxicity induced by acetaminophen (APAP) commonly employed to study drug-induced liver injury. Our results demonstrate that the exposure of animals to A. aegypti mosquito bites reduces alanine aminotransferase (ALT) enzyme levels in both models and aspartate aminotransferase (AST) in the acute experimental hepatitis induced by Con A. In addition, the treatment with saliva was able to reduce the levels of the serum cytokines IFN-&gamma, IL-6 and IL-2, as well as the expression of hepatic IFN-&gamma in the in the model of acute experimental hepatitis induced by ConA as well as the serum cytokines TNF-, IL-6, IL-1, and IL-10 in the APAP-induced toxic hepatitis model. Animals injected with Con A presented an increase in the frequencies of NK cells and macrophages populations, and the exposure to the bites reduced this changes to levels close to that found in the control group. Likewise, mosquito exposure also reduced the populations of dendritic cells, macrophages and NKT cells that were increased in the group of animals injected with APAP. These data demonstrate that A. aegypti saliva is able to protect animals from the deleterious effects of the evaluated hepatitis, due to its ability to modulate the inflammatory response of the experimental animals. Future studies might characterize the molecules responsible for this biological activity, highlighting their potential use as an option for prevention and/or treatment of these conditions.
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Potencial terapêutico da s-nitrosoglutationa (GSNO) na insuficiência hepática aguda experimental induzida por paracetamolSantos, Felipe Miranda January 2012 (has links)
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Felipe Miranda Santos Potencial terapeutico das S-nitroglutationa-.pdf: 5390094 bytes, checksum: 048e66640081905e53e87d3353d7c25c (MD5)
Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Farmácia. Salvador, BA, Brasil / A intoxicação pelo paracetamol é a principal causa de insuficiência
hepática aguda (IHA) em vários países do ocidente. A hepatotoxicidade é mediada
por um metabólito intermediário reativo que depleta as reservas do antioxidante
endógeno glutationa (GSH). O tratamento precoce com n-acetilcisteína (NAC) é
recomendado para restabelecer a concentração fisiológica de GSH. A snitrosoglutationa
(GSNO) é uma molécula antioxidante derivada do GSH capaz de
reduzir o estresse oxidativo em diversos sistemas celulares e modelos
experimentais. OBJETIVO: Avaliar se GSNO é capaz de reduzir a taxa de
mortalidade, extensão da necrose hepática, manifestações bioquímicas e comparar
sua eficácia com NAC e GSH no tratamento da IHA experimental induzida por
paracetamol. METODOLOGIA: Camundongos isogênicos machos da linhagem
C57Bl/6 foram tratados por três semanas com água suplementada com etanol a
10%. Os animais foram divididos em cinco grupos. O grupo 1 (controle negativo)
recebeu solução salina 0,9%. Os demais grupos receberam 300 mg/Kg de
paracetamol para indução de IHA. Após 3 horas, o grupo 2 (controle positivo) foi
tratado com salina tamponada com fosfato (PBS) e os grupos 3, 4 e 5 foram
tratados, respectivamente, com 600 Umol/kg de NAC, GSH e GSNO. A eutanásia foi
feita 12 horas após a indução de IHA. A extensão da necrose hepática foi avaliada
por morfometria através do software IMAGEPRO-PLUS. Os níveis séricos de
transaminases e fosfatase alcalina foram avaliados como marcadores bioquímicos
de lesão hepática. A taxa de mortalidade foi avaliada em um experimento
independente, após uma dose de 350 mg/Kg de paracetamol. RESULTADOS: O
tratamento com GSNO 600 Umol/kg aumentou a taxa de sobrevida em relação aos
grupos tratados com NAC ou PBS. Entretanto, não houve diferença de mortalidade
entre os grupos GSNO e GSH. A avaliação morfométrica revelou menor extensão de
necrose hepática nos animais tratados com GSNO em comparação com NAC e
PBS. Houve redução de atividade sérica de ALT, mas não de AST no grupo GSNO
em comparação com PBS e NAC. Os níveis séricos de fosfatase alcalina, albumina,
ureia e creatinina não apresentaram diferenças entre os diversos grupos.
CONCLUSÃO: O tratamento com GSNO aumenta a taxa de sobrevida e reduz a
extensão de necrose hepática na IHA experimental por paracetamol. O GSNO
apresenta eficácia superior à NAC e idêntica ao GSH em dose equimolar. Estes
achados sugerem que o efeito protetor do GSNO parece independer da porção
nitroso da molécula. Possíveis mecanismos de proteção extra-hepáticos merecem
ser investigados / Paracetamol overdose is the main cause of acute liver failure (ALF)
in western countries. The hepatotoxicity is mediated by a reactive metabolite that
depletes the pool of glutathione (GSH), an endogenous antioxidant molecule. Early
treatment with n-acetylcysteine (NAC) is recommended to replenish the pool of GSH.
S-nitrosoglutathione (GSNO) is a potent antioxidant molecule that reduces oxidative
stress in several cellular systems and experimental models. OBJECTIVE: To
evaluate if GSNO reduces the mortality rate, the hepatocelular necrosis extension
and to compare its therapeutic efficacy with NAC and GSH in experimental ALF
induced by paracetamol. METHODS: Male mice were treated for three weeks with
alcohol 10% orally. The animals were divided in five groups. Group 1 (negative
control) received saline 0.9%. All the other groups received 300 mg/Kg paracetamol
for induction of ALF. After 3 hours, group 2 (positive control) received phosphate
buffered saline (PBS) and groups 3, 4 and 5 were treated respectively with 600
Umol/kg of NAC, GSH and GSNO. The animals were sacrificed after 12 hours of
induction of ALF. The area of liver necrosis was evaluated by morphometric analysis
with the software IMAGEPRO. Transaminases and alkaline phosfatase were
determined as markers of liver injury. Mortality rate was evaluated in an independent
experiment after a dose of 350 mg/Kg of paracetamol. RESULTS: GSNO treatment
(600 Umol/kg) significantly improved the survival rate compared to PBS and NAC
treatments. There was no statistical difference in survival rate between GSNO and
GSH groups. In addition, GSNO attenuated the area of liver necrosis in comparison
to NAC and PBS, but not to GSH. GSNO reduced the serum ALT, but not AST activity
in comparison to PBS and NAC. There was no statistical difference in alkaline
phosphatase, urea, creatinine and albumin among the groups that received
paracetamol. CONCLUSION: GSNO treatment augmented survival rate and reduced
the area of liver necrosis in comparison to NAC, but was equally as effective as GSH.
These findings suggest that the hepatoprotector effect of GSNO is independent of the
nitroso moiety of the molecule. Potential extra-hepatic mechanisms remain to be
evaluated.
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Autorregulação encefálica na insuficiência hepática fulminante antes e após transplante hepático / Cerebral autoregulation in fulminant hepatic failure before and after liver transplantationPaschoal Júnior, Fernando Mendes 16 May 2016 (has links)
O presente estudo avaliou a autorregulação encefálica (ARE) em doentes com insuficiência hepática fulminante (IHF) antes e após transplante hepático. Foram avaliados 25 pacientes com diagnóstico de IHF, 17 foram avaliados antes e após o transplante hepático, sendo seis (24,0%) do sexo masculino e 19 (76,0%) feminino. A média de idade foi de 33,8 anos, que variou de 14 a 56 anos, com desvio padrão de 13,1 anos. A hemodinâmica encefálica foi avaliada pela velocidade de fluxo sanguíneo encefálico (VFSE) nas artérias cerebrais médias e artéria basilar (AB), que usou o ultrassom Doppler transcraniano (DTC), dispositivo de dois canais, com transdutores de 2 mega Hertz (MHz). A autorregulação encefálica foi mensurada pelo índice de autorregulação (IARE) estática que leva em conta os efeitos do aumento da pressão arterial média (PAM) sobre a VFSE. Para isso, promoveu-se o aumento da PAM (20 mmHg a 30 mmHg) com infusão de noradrenalina.. Ao se avaliar o IARE considerando a velocidade de fluxo sanguíneo em quatro momentos (pré-transplante, 1°, 2° e 3° dia após o transplante), observou-se que houve diferença estatística em artéria cerebral média (ACM) à direita (p=0,008), esquerda (p=0,007), máxima (p=0,005), e AB (p=0,006); assim como na análise em cada tempo do IARE, observou-se diferença estatística em ACM à direita (p=0,012), esquerda (p=0,009), máxima (p=0,006), e AB (p=0,011). A análise categórica do IARE na artéria cerebral média e basilar descreveu que a maioria dos doentes reestabeleceu a AR no 2° dia em ACM e 3° na AB (índice > 0,6), enquanto com o índice > 0,8 em ambas as artérias a ARE reestabeleceu no 2° dia. As variáveis sistêmicas como pressão parcial de CO2 e hemoglobina nos tempos da avaliação não apresentaram diferença estatística p=0,100 e p=0,093 respectivamente. Os resultados obtidos apontam para o comprometimento da ARE antes e após transplante hepático, tanto em circulação anterior como posterior, e que tende a ser reestabelecido entre 48 a 72 horas. Os achados deste estudo favorecem o manejo adequado de doentes nestas fases (antes e após transplante) e podem evitar a evolução para complicações neurológicas, como tumefação encefálica e hipertensão intracraniana, que indicam prognóstico ruim para a evolução clínica destes doentes. Estudos futuros necessitam ser realizados para que se consolide o uso da monitoração contínua com métodos não invasivos como o DTC para direcionar o manejo hemodinâmico encefálico na IHF / This study evaluated cerebral autoregulation in patients with fulminant hepatic failure (FHF) before and after liver transplantation. A total of 25 patients comprising six (24.0%) males and 19 (76.0%) females with FHF were evaluated. Seventeen patients were evaluated both before and after liver transplantation. Mean age of the patients was 33.8 years, with a range of 14-56 years and standard deviation of 13.1 years. Brain hemodynamics was assessed by cerebral blood flow velocity in the middle cerebral arteries (MCA) and basilar artery (BA) using transcranial Doppler ultrasound on a two-channel device with 2 MHz transducers. Cerebral autoregulation was measured by static cerebral autoregulation index (SCAI), which accounts for the effects of increase in mean arterial blood pressure (ABP) on cerebral blood flow velocity. An increase in ABP (20 mmHg to 30 mmHg) was induced with norepinephrine infusion. Evaluation of SCAI based on blood flow velocity (BVF) at four timepoints (pre-transplant and on 1st, 2nd and 3rd days post-transplant) revealed a statistical difference in the MCA right (p = 0.008) left (p = 0.007), maximum (p = 0.005) and the BA (p = 0.006). In addition, analysis by timepoint showed a statistical difference in MCA (p = 0.012), left (p = 0.009), maximum (p = 0.006) and in the BA (p = 0.011). Categorical analysis of autoregulation in the MCA and BA showed that most patients reestablished autoregulation in the MCA on the 2nd day post-transplant and in the BA (index > 0.6) on the 3rd day, while autoregulation was reestablished in both arteries (index > 0.8) on the 2nd day. On the assessment by timepoint, the systemic variables CO2 partial pressure and hemoglobin showed no statistically significant differences (p = 0.100 and p = 0.093, respectively). The results reveal impaired SCAI before and after liver transplantation, both in anterior and posterior circulation, with a tendency to reestablish at 48 to72 hours. The findings of this study can help improve management of patients at these stages (pre and post transplantation), preventing neurological complications such as brain swelling and intracranial hypertension, associated with poor prognosis for the clinical course. Future studies should be conducted to consolidate the use of continuous monitoring with noninvasive method (TCD), to provide more accurate information to guide brain hemodynamic management in FHF
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Terapia com células da medula óssea em modelo experimental de insuficiência hepática aguda induzida por acetominofenSouza, Bruno Solano de Freitas January 2012 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2014-05-22T16:58:19Z
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Introdução e objetivos: A insuficiência hepática aguda (IHA), apesar de rara, permanece
como uma condição rapidamente progressiva e frequentemente fatal. A intoxicação por
acetaminofen (APAP) induz necrose hepática maciça e frequentemente leva à morte por
edema cerebral. Terapias celulares são de grande interesse como potenciais tratamentos para
IHA. Neste projeto foi avaliado o potencial terapêutico das células mononucleares da medula
óssea (CMMO) em um modelo experimental de IHA induzida por APAP em camundongos.
Métodos: A IHA foi induzida em camundongos C57Bl/6, previamente submetidos à dieta
alcoólica por três semanas, através da administração de APAP na dose de 300 mg/kg por via
intraperitoneal. Após a indução da IHA, os camundongos foram transplantados, por via
endovenosa, com 107 CMMO obtidas de doadores transgênicos para a proteína verde
fluorescente (GFP) ou injetados com salina. As curvas de sobrevivência, os níveis plasmáticos
de aminotransferases, amônia, uréia e creatinina, a extensão da necrose hepática, o infiltrado
inflamatório e a expressão de citocinas e metaloproteinases foram avaliados. A microscopia
confocal foi utilizada para estudar a migração das células transplantadas para o fígado. A
permeabilidade da barreira hemato-encefálica foi avaliada pela injeção do corante azul de
Evans (AE) por via endovenosa. Resultados: Observou-se que os camundongos tratados com
CMMO apresentaram uma redução significativa da mortalidade, com uma taxa de 60% de
sobrevivência quando comparados a 20% de sobrevivência do grupo controle. As células
transplantadas migraram para o fígado, mas não foi observada a diferenciação destas em
células hepáticas ou fusão celular. Não foram encontradas diferenças estatisticamente
significativas na extensão de necrose hepática no fígado, nos níveis plasmáticos de
transaminases e amônia, na intensidade do infiltrado inflamatório no fígado entre os dois
grupos com IHA, bem como nos níveis hepáticos das citocinas TNF-a e IL-10 e de transcritos
para adrenomedula e endotelina 1 no cérebro, assim como na atividade da metaloproteinase 9
no soro. No entanto, observou-se uma redução dos níveis séricos de TNF-a no grupo tratado
com CMMO quando comparado ao grupo injetado com salina. Esta redução está
correlacionada ao aumento do mRNA para IL-10 na medula óssea e no baço dos animais
tratados com CMMO. A avaliação do extravasamento do corante azul de Evans para o cérebro
demonstrou que o grupo tratado com células mononucleares da medula óssea apresentou uma
redução da permeabilidade da barreira hemato-encefálica quando comparado ao grupo
injetado com salina. Conclusão: As CMMO exercem um efeito protetor em camundongos
com IHA induzida por APAP, sem alterar o dano hepático, provavelmente através da
modulação da resposta inflamatória sistêmica e da diminuição da permeabilidade da barreira
hemato-encefálica. / Introduction and objectives: Acute liver failure (IHA), although rare, remains a rapidly
progressive and often fatal condition. Poisoning by acetaminophen (APAP) induces a massive
hepatic necrosis and often leads to death by cerebral edema. Cell therapies are of great interest
as potential treatments for IHA. In this project we evaluated the therapeutic potential of bone
marrow mononuclear cells (BMC) in an experimental model of IHA induced by APAP in
mice. Methods: The IHA was induced in C57BL/6 mice previously submitted to the alcohol
diet for three weeks by the administration of APAP at a dose of 300 mg / kg, intraperitoneally.
After induction of IHA, the mice were transplanted intravenously with 107 BMC obtained
from donors transgenic for green fluorescent protein (GFP) or injected with saline. The
survival curves, plasma levels of aminotransferases, ammonia, urea and creatinine, the extent
of hepatic necrosis, inflammatory infiltrate and the expression of cytokines and
metalloproteinases were evaluated. Confocal microscopy was used to study the migration of
transplanted cells to the liver. The permeability of the blood-brain barrier was assessed by
injection of Evans blue dye (AE) intravenously. Results: We found that mice treated with
BMC showed a significant reduction in mortality, with a rate of 60% survival compared to
20% survival in the control group. The transplanted cells migrated to the liver, but we did not
observe the differentiation of these cells or fusion with liver cells. There were no statistically
significant differences in the extent of hepatic necrosis in the liver, plasma levels of
transaminases and ammonia, and in the intensity of the inflammatory infiltrate in the liver
between the two groups with IHA, as well as in hepatic levels of TNF-α and IL-10, transcripts
for endothelin 1 and adrenomedullin in the brain and serum metalloproteinase 9 activity.
However, there was a reduction of serum TNF-α in BMC-treated group compared to the
group injected with saline. This decrease correlated with the increase in IL-10 mRNA
expression in the bone marrow and spleen of BMC-treated mice. The assessment of Evans
blue extravasation into the brain showed that the group treated with BMC had a reduced
permeability of the blood-brain barrier compared to the group injected with saline.
Conclusion: Bone marrow mononuclear cells exert a protective effect in mice with APAPinduced
IHA, without changing the liver injury, probably through modulation of systemic
inflammatory response and decrease the permeability of the blood-brain barrier.
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Autorregulação encefálica na insuficiência hepática fulminante antes e após transplante hepático / Cerebral autoregulation in fulminant hepatic failure before and after liver transplantationFernando Mendes Paschoal Júnior 16 May 2016 (has links)
O presente estudo avaliou a autorregulação encefálica (ARE) em doentes com insuficiência hepática fulminante (IHF) antes e após transplante hepático. Foram avaliados 25 pacientes com diagnóstico de IHF, 17 foram avaliados antes e após o transplante hepático, sendo seis (24,0%) do sexo masculino e 19 (76,0%) feminino. A média de idade foi de 33,8 anos, que variou de 14 a 56 anos, com desvio padrão de 13,1 anos. A hemodinâmica encefálica foi avaliada pela velocidade de fluxo sanguíneo encefálico (VFSE) nas artérias cerebrais médias e artéria basilar (AB), que usou o ultrassom Doppler transcraniano (DTC), dispositivo de dois canais, com transdutores de 2 mega Hertz (MHz). A autorregulação encefálica foi mensurada pelo índice de autorregulação (IARE) estática que leva em conta os efeitos do aumento da pressão arterial média (PAM) sobre a VFSE. Para isso, promoveu-se o aumento da PAM (20 mmHg a 30 mmHg) com infusão de noradrenalina.. Ao se avaliar o IARE considerando a velocidade de fluxo sanguíneo em quatro momentos (pré-transplante, 1°, 2° e 3° dia após o transplante), observou-se que houve diferença estatística em artéria cerebral média (ACM) à direita (p=0,008), esquerda (p=0,007), máxima (p=0,005), e AB (p=0,006); assim como na análise em cada tempo do IARE, observou-se diferença estatística em ACM à direita (p=0,012), esquerda (p=0,009), máxima (p=0,006), e AB (p=0,011). A análise categórica do IARE na artéria cerebral média e basilar descreveu que a maioria dos doentes reestabeleceu a AR no 2° dia em ACM e 3° na AB (índice > 0,6), enquanto com o índice > 0,8 em ambas as artérias a ARE reestabeleceu no 2° dia. As variáveis sistêmicas como pressão parcial de CO2 e hemoglobina nos tempos da avaliação não apresentaram diferença estatística p=0,100 e p=0,093 respectivamente. Os resultados obtidos apontam para o comprometimento da ARE antes e após transplante hepático, tanto em circulação anterior como posterior, e que tende a ser reestabelecido entre 48 a 72 horas. Os achados deste estudo favorecem o manejo adequado de doentes nestas fases (antes e após transplante) e podem evitar a evolução para complicações neurológicas, como tumefação encefálica e hipertensão intracraniana, que indicam prognóstico ruim para a evolução clínica destes doentes. Estudos futuros necessitam ser realizados para que se consolide o uso da monitoração contínua com métodos não invasivos como o DTC para direcionar o manejo hemodinâmico encefálico na IHF / This study evaluated cerebral autoregulation in patients with fulminant hepatic failure (FHF) before and after liver transplantation. A total of 25 patients comprising six (24.0%) males and 19 (76.0%) females with FHF were evaluated. Seventeen patients were evaluated both before and after liver transplantation. Mean age of the patients was 33.8 years, with a range of 14-56 years and standard deviation of 13.1 years. Brain hemodynamics was assessed by cerebral blood flow velocity in the middle cerebral arteries (MCA) and basilar artery (BA) using transcranial Doppler ultrasound on a two-channel device with 2 MHz transducers. Cerebral autoregulation was measured by static cerebral autoregulation index (SCAI), which accounts for the effects of increase in mean arterial blood pressure (ABP) on cerebral blood flow velocity. An increase in ABP (20 mmHg to 30 mmHg) was induced with norepinephrine infusion. Evaluation of SCAI based on blood flow velocity (BVF) at four timepoints (pre-transplant and on 1st, 2nd and 3rd days post-transplant) revealed a statistical difference in the MCA right (p = 0.008) left (p = 0.007), maximum (p = 0.005) and the BA (p = 0.006). In addition, analysis by timepoint showed a statistical difference in MCA (p = 0.012), left (p = 0.009), maximum (p = 0.006) and in the BA (p = 0.011). Categorical analysis of autoregulation in the MCA and BA showed that most patients reestablished autoregulation in the MCA on the 2nd day post-transplant and in the BA (index > 0.6) on the 3rd day, while autoregulation was reestablished in both arteries (index > 0.8) on the 2nd day. On the assessment by timepoint, the systemic variables CO2 partial pressure and hemoglobin showed no statistically significant differences (p = 0.100 and p = 0.093, respectively). The results reveal impaired SCAI before and after liver transplantation, both in anterior and posterior circulation, with a tendency to reestablish at 48 to72 hours. The findings of this study can help improve management of patients at these stages (pre and post transplantation), preventing neurological complications such as brain swelling and intracranial hypertension, associated with poor prognosis for the clinical course. Future studies should be conducted to consolidate the use of continuous monitoring with noninvasive method (TCD), to provide more accurate information to guide brain hemodynamic management in FHF
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