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Avaliação de pacientes hemodialisados, quanto ao estresse oxidativo e estado nutricional - HUB

Almeida, Simone Gonçalves de January 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Suelen Silva dos Santos (suelenunb@yahoo.com.br) on 2009-10-05T17:43:08Z No. of bitstreams: 1 2008_SimoneGoncalvesAlmeida.pdf: 499100 bytes, checksum: 1a45d796facc3b74d7283e5e416b8f65 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-10-06T12:16:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_SimoneGoncalvesAlmeida.pdf: 499100 bytes, checksum: 1a45d796facc3b74d7283e5e416b8f65 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-10-06T12:16:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_SimoneGoncalvesAlmeida.pdf: 499100 bytes, checksum: 1a45d796facc3b74d7283e5e416b8f65 (MD5) Previous issue date: 2008 / Introdução: Devido a seu potencial redox, o ferro tornou-se o metal mais comumente utilizado na maioria dos sistemas biológicos. Entretanto, devido a essa versatilidade química, o ferro pode transferir elétrons para o oxigênio molecular, capaz de promover a oxidação de diversas moléculas e danos oxidativos celulares. Assim, tanto a deficiência quanto o excesso de ferro no organismo são responsáveis por um amplo espectro de doenças, variando desde a anemia até a sobrecarga. A suplementação com ferro parenteral e a administração de eritropoetina humana recombinante (rHuEPO) é à base do tratamento da anemia nos pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) terminal em tratamento dialítico. A administração intravenosa repetida de ferro aumenta o estresse oxidativo nesse grupo de indivíduos. Objetivos: Verificar possíveis correlações e/ou associações entre os níveis de estresse oxidativo em pacientes renais, submetidos ou não a ferroterapia; além do estado nutricional. Metodologia: Foram utilizadas as bases de dados Medline, Scielo e Lilacs, além de documentos governamentais e não-governamentais e sites na Internet para a revisão publicada sobre ferro. Para a pesquisa de campo, foram incluídos 35 dos 54 pacientes assistidos no programa de hemodiálise do Hospital Universitário de Brasília, foi realizado um estudo transversal, não probabilístico, com caráter analítico e descritivo. Os níveis séricos de malondialdeído (MDA) e de proteína carbonilada foram utilizados como biomarcadores de estresse oxidativo. O estado oxidativo e de ferro dos pacientes com DRC foi comparado ainda com um grupo controle, constituído de 35 indivíduos saudáveis, pareados pela idade, sexo e situação sócio-econômica. O estado nutricional dos pacientes foi avaliado por meio de parâmetros antropométricos [índice de massa corporal (IMC), adequação da circunferência muscular do braço (CMB) e adequação da prega cutânea tricipital (PCT)], exames bioquímicos (albumina sérica, ferro sérico, transferrina e ferritina séricas) e avaliação do consumo da dieta por meio de recordatório alimentar 24 horas de três dias. Resultados: Anemia e sobrecarga de ferro foi observada nos pacientes hemodialisados, apesar do consumo médio de ferro dietético estar acima da recomendação e da utilização de rHuEPO e de ferro i.v em 80% e 25,70% dos pacientes, respectivamente. Pacientes com ferritina sérica (125,7 ± 21,0 ng/mL) apresentaram níveis mais baixos de proteína carbonilada sérica em relação aos pacientes com ferritina sérica alta (318,5 ± 37,6 ng/mL). Os pacientes renais apresentaram maiores níveis de ferritina sérica, de MDA e de proteína carbonilada sérica em relação a indivíduos sadios. Os resultados evidenciaram prevalência de 34% de desnutrição nos pacientes hemodializados (PCT e/ou CMB ? 5 percentil do padrão de referência). A média do percentual de peso ideal, IMC e da CMB estavam adequados, entretanto, a adequação da PCT indicou desnutrição moderada, evidenciando uma perda de gordura corporal em ambos os sexos dos pacientes. Com relação à dieta, os achados desta pesquisa revelaram consumo de energia de 27,9 ± 8,8 Kcal/kg/d. Quanto aos dados hematimétricos e a idade dos pacientes conforme o estado nutricional; não foi observada diferença significativa entre as variáveis hematimétricas avaliadas neste estudo. Conclusão: Indubitavelmente, a anemia é um dos principais problemas de saúde pública no mundo, que precisa ser combatida. Porém, considerando-se o papel adverso do ferro no organismo e o fino equilíbrio alcançado através do controle de sua absorção e excreção, bem como, da multiplicidade de fatores e nutrientes envolvidos nesta homeostase, estratégias de combate à anemia devem ser pontuais, direcionadas apenas para grupos de risco. Quanto a positiva correlação entre PC e ferritina sérica sugere-se uma relação entre estresse oxidativo e e estado de desnutrição em pacientes hemodialisados.
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Envolvimento renal em pacientes com lúpus eritomatoso sistêmico / Renal involvement in patients with systemic lupus erithematosus

Veloso, Valéria Soares Pigozzi January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by mariana castro (nanacastro0107@hotmail.com) on 2009-11-17T19:07:11Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao VALERIA SOARES PIGOZZI VELOSO.pdf: 468134 bytes, checksum: b967ee88e08b2086e11d4ca5586021e3 (MD5) / Approved for entry into archive by Carolina Campos(carolinacamposmaia@gmail.com) on 2009-11-18T17:56:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao VALERIA SOARES PIGOZZI VELOSO.pdf: 468134 bytes, checksum: b967ee88e08b2086e11d4ca5586021e3 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-11-18T17:56:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao VALERIA SOARES PIGOZZI VELOSO.pdf: 468134 bytes, checksum: b967ee88e08b2086e11d4ca5586021e3 (MD5) Previous issue date: 2006 / O envolvimento renal no lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma complicação freqüente desta doença, além de estar relacionado à maior morbidade e mortalidade. O objetivo do estudo foi avaliar o envolvimento renal em pacientes portadores de LES, acompanhados no Serviço de Reumatologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, determinar a freqüência de nefrite lúpica de acordo com critérios clínico-laboratoriais e histopatológicos, classificá-las de acordo com a classificação da OMS e ISN/RPS 2003, e tentar correlacionar os dados encontrados. Nefrite lúpica foi definida pela presença de proteinúria >200mg/24 horas e/ou hematúria (>8000 hemáceas/mL) associada a leucocitúria estéril e/ou cilindrúria. Insuficiência renal foi definida pela presença de creatinina sérica > 1,3 mg/dL e/ou depuração de creatinina < 60 mL/min/1,73 m² de superfície corpórea. Todos os pacientes com nefrite lúpica e/ou insuficiência renal foram submetidos à realização de biópsia renal. Os pacientes foram divididos em dois grupos: lúpus com nefrite e sem nefrite. O grupo com nefrite por sua vez foi dividido em dois subgrupos: nefrite com função renal normal e nefrite com insuficiência renal. A comparação de dados clínicos e laboratoriais entre os grupos com nefrite e sem nefrite, revelou maior prevalência de HAS, maior creatinina sérica, maior proteinúria, menor depuração de creatinina e maior comprometimento renal no momento do diagnóstico da doença no grupo com nefrite. A presença de insuficiência renal ocorreu somente no grupo com nefrite. Em pacientes do subgrupo nefrite com insuficiência renal foi observada maior creatinina sérica, menor depuração de creatinina indicando lesão renal mais grave neste subgrupo. FAN positivo foi mais freqüente nos pacientes do subgrupo nefrite lúpica com insuficiência renal. A classe IV foi o tipo histológico mais freqüente, observado tanto na classificação da OMS como na nova classificação da ISN/RPS 2003 sendo que nesta última classificação houve um predomínio da classe IV-G (global). A prevalência de insuficiência renal encontrada no estudo foi de 20% e entre os pacientes com nefrite foi 44%, sendo esses resultados preocupantes, pois a doença renal e a insuficiência renal interferem na qualidade de vida destes pacientes, e são freqüentes causas de óbito. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Renal involvement in systemic lupus erithematosus (SLE) is a recurrent complication of this disease, besides being related to a greater morbidity and mortality. The study objective was to evaluate the renal involvement in patients with SLE, followed by the Rheumatology Service of the Medical Clinic Departament of the Faculty of the Federal University of Goiás Federal University, to determine the frequency of Lupus nephritis according to the clinicopathologic laboratory criteria, classifying them according to the classification of WHO and ISN/RPS 2003, and trying to correlate the data found. Lupus nephritis was defined by the presence of proteinuria >200mg/24 hours and/or hematuria (>8000 haemacies/mL) associated to esteril pyuria and/or cilindruria. Renal insufficiency was defined by the presence of serum creatinine>1,3mg/dl and/or depuration of creatinine<60mL/min/1,73m². All patients with Lupus nephritis and/or renal insufficiency were submitted to renal biopsy. The patients were divided in two groups: lupus with nephritis and without nephritis. The group with nephritis was divided in two subgroups: nephritis with normal renal function and nephritis with renal insufficiency. The comparison of some clinical and laboratorial data between the groups with nephritis and without nephritis, showed a greater prevalence of HAS, greater serum creatinine, greater proteinuria, less depuration of creatinine and greater renal involvement at the moment of the diagnosis of the disease in the group with nephritis. The presence of renal insufficiency occurred only in the group with nephritis. Patients from the nephritis with renal insufficiency subgroup was possible to see that they had greater serum creatinine, less depuration of creatinine indicating more serious renal injury in this subgroup. Positive AAN was more frequent in lupus nephritis subgroup.Class IV was the histological type of lupus nephritis more frequent, noticing both the WHO classification and the ISN/RPS 2003 new classification. According with the new classification, class IV-G was predominant. The prevalence of renal insufficiency found in the study was 20% and among other patients with nephritis was 44%, making this result apprehensive because renal disease and renal insufficiency interfere in the life quality of these patients, and they have been frequent causes the death.
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Avaliação do estado de humor, da função sexual e da qualidade de vida em pacientes com insuficiência renal crônica submetidos a hemodiálise

Garcia, Thales Weber January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2006. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-11-17T22:20:45Z No. of bitstreams: 1 Mestrado-Thales Weber Garcia.pdf: 3925862 bytes, checksum: 859039fe79be1b6367227386b4517718 (MD5) / Approved for entry into archive by Carolina Campos(carolinacamposmaia@gmail.com) on 2010-01-29T17:45:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Mestrado-Thales Weber Garcia.pdf: 3925862 bytes, checksum: 859039fe79be1b6367227386b4517718 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-29T17:45:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mestrado-Thales Weber Garcia.pdf: 3925862 bytes, checksum: 859039fe79be1b6367227386b4517718 (MD5) Previous issue date: 2006 / Introdução: A prevalência da doença renal crônica tem aumentado nos últimos anos, tornando-se um problema de saúde pública no mundo. O tratamento dialítico, empregado na fase mais avançada da doença, aumenta a sobrevida dos pacientes e é necessário que essa tenha boa qualidade. Alterações no estado de humor parecem ser muito comuns nos pacientes hemodialisados e permanecem sub-diagnosticadas nesse grupo de pacientes. O estado depressivo parece prejudicar a qualidade de vida e a função sexual. Objetivos: O objetivo geral foi de avaliar parâmetros relacionados ao estado emocional, sexualidade e qualidade de vida em doentes portadores de doença renal crônica recebendo tratamento de hemodiálise. Os objetivos específicos foram estabelecer se há alteração do humor; identificar possível disfunção erétil; avaliar qualidade de vida nesses pacientes; correlacionar alteração do humor com a qualidade de vida referida; correlacionar alteração do humor e disfunção erétil. Métodos: Quarenta e sete pacientes adultos, masculinos, submetidos ao procedimento de hemodiálise há mais de seis meses, foram avaliados em relação ao estado de humor, empregando-se a escala de depressão de Hamilton. A qualidade de vida foi avaliada utilizando o questionário Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SF™) e a função sexual o Índice Internacional de Função Erétil (IIEF). Dados clínico-laboratoriais como hemoglobina, hematócrito, albumina, ferritina e dose de diálise (Kt/v) foram obtidas nos prontuários dos pacientes. As análises estatísticas foram realizadas pelo teste exato de Fisher para comparação entre freqüências e o teste de correlação de Spearman para analisar as correlações entre as pontuações obtidas na escala de Hamilton, nos domínios do KDQOL-SF™ e do IIEF. O nível de significância de p<0.05 foi adotado. Resultados: Em relação à escala de depressão de Hamilton, 32 (68 %) pacientes tinha alteração no humor (escore ≥ 7) e 15 (32 %) não apresentaram esta alteração. (escore ≤ 6). Encontramos correlação, significativa e negativa, entre o escore de depressão de Hamilton e os seguintes parâmetros da escala KDQOL-SF™: Lista de “sintomas e problemas” (rs=-0.399, p=0.005) “qualidade da interação social” (rs= -0.433, p = 0.002), “sono” ( rs= -0.585,p = 0.000), “saúde geral” (rs= -0.475,p = 0.000), “bem-estar emocional” (rs= -0.582, p = 0.000), “função social” (rs= -0.354,p = 0.015) e “energia/fadiga” (rs= -0.518,p = 0.000). Os valores obtidos na Escala de Hamilton não apresentaram correlações significativas com os domínios do IIEF (p>0.05). Os escores obtidos nos domínios do IIEF mostraram correlações positivas e significativas com os seguintes domínios do KDQOL-SF™: A função erétil correlacionou-se com “efeitos da doença renal” (rs=0.340,p=0.019), com a “qualidade da interação social” (rs= 0.328, p=0.024), com a “função sexual “(rs=0.583,p=0.000), com “sono” (rs=0.343,p=0.018), com o “funcionamento físico” (rs=0.391,p=0.006), com “saúde geral “ (rs=0.362,p=0.012), com a “função emocional” (rs=0.286,p=0.005) e com a “energia/fadiga” (rs=0.365,p=0.011). A função orgástica apresentou correlações com a “sobrecarga da doença renal” (rs=0.321,p=0.028), com “função sexual” XI (rs=0.508,p=0.000), com “funcionamento físico” (rs=0.384,p=0.007) com a “função física” (rs=0.363,p=0.012) com a “saúde geral” (rs=0.349,p=0.016), com o “bem-estar emocional” (rs=0.324,p=0.026), com “função emocional” (rs=0.321,p=0.028) e com “energia/fadiga” (rs= 0.281,p=0.005). O domínio desejo sexual do IIEF apresentou correlação com “ efeitos da doença renal”(rs= 0.312,p=0.033), com “função sexual” (rs= 0.394,p= 0.006), com “sono” (rs= 0.393,p=0.006), com “funcionamento físico” (rs=0.422,p=0.003), com “saúde geral” (rs= 0.302,p=0.038), com “bem-estar emocional” (rs=0.422,p=0.003) e com “energia e fadiga” (rs=0.398,p=0.005). O domínio satisfação na relação sexual do IIEF apresentou correlação significativa e positiva com “lista de sintomas e problemas” (rs=0.326,p=0.025), com “efeitos da doença renal” (rs= 0.369,p=0.010), com “função sexual”(rs= 0.696,p=0.000), com “funcionamento físico”( rs=0.414,p=0.003), com “saúde geral” (rs=0.412,p=0.004), com “ bemestar emocional” (rs=0.334,p=0.022), com “função emocional” (rs= 0.299,p= 0.041) e com “energia/fadiga” (rs=0.370,p=0.010). O domínio satisfação com a vida sexual do IIEF apresentou correlações positivas e significativas com “ lista de sintomas e problemas” (rs= 0.403,p=0.005), com “efeitos da doença renal” (rs=0.345,p=0.017), com “sobrecarga da doença renal” (rs=0.343,p=0.018) , com “qualidade da interação social”(rs=0.302,p=0.039), com “função sexual” (rs=0.695,p=0.000), com o “sono”(rs=0.288,p=0.049), com “funcionamento físico” (rs=0.331,p=0.023), com “saúde geral” (rs=0.444,p=0.001) , com “bemestar emocional” (rs=0.306,p=0.036) , com “energia e fadiga” (rs=0.314,p=0.032). A soma da pontuação de todos os domínios do IIEF refletindo a função sexual como um todo apresentou correlações positivas e significativas com a “lista de sintomas e problemas” (rs=0.329,p=0.024), com “efeitos da doença renal” (rs=0.369,p=0.010), com “qualidade de interação social” (rs=0.288,p=0.049), com a “função sexual” (rs=0.670,p=0.000) , com o “sono”(rs= 0.336,p=0.21), com “funcionamento físico”(rs=0.429,p=0.002), com a “saúde geral” (rs=0.454,p=0.001) , com o “bem-estar emocional” (rs=0.371 , p=0.010), com a”função emocional”(rs=0.302,p= 0.039), e com “energia/fadiga” ( rs= 0.405,p= 0.004) Utilizando o domínio erétil do IIEF observou-se que 38 dos 47 pacientes apresentaram disfunção erétil (80,8%). Apesar do grande número de pacientes que apresentaram disfunção erétil e alteração no estado de humor pela escala de Hamilton, não houve associação entre depressão e disfunção erétil. (p> 0.05, Teste exato de Fisher) Conclusões: Observamos alto índice de alteração do estado de humor e de disfunção sexual nos pacientes em hemodiálise crônica. As pontuações obtidas na escala de Hamilton apresentaram correlações negativas com vários domínios do questionário de qualidade de vida relacionada à saúde (KDQOLSF ™), sugerindo que o estado depressivo está associado com menores escores de qualidade de vida nos pacientes hemodialisados. Por outro lado, a função sexual, avaliada pelos diferentes domínios do questionário internacional de função erétil (IIEF) apresentou correlações positivas com diferentes domínios do KDQOL-SF™, sugerindo que a disfunção sexual está correlacionada com escores mais baixos de qualidade de vida nos pacientes estudados. Os principais domínios do KDQOL-SF™ que apresentaram relações mais fortes e significativas com a função sexual avaliada pelo IIEF XIII foram: função sexual, sono, funcionamento físico, saúde geral, bem estar - emocional e energia/fadiga. Podemos concluir que os pacientes com insuficiência renal crônica, em hemodiálise, apresentam: alto índice de alteração do humor, a maioria na faixa de depressão leve e distimia; alto índice de disfunção erétil e deterioração da qualidade de vida. Devemos encorajar novos estudos que busquem quantificar a presença de alterações do estado de humor e da disfunção sexual nos pacientes com insuficiência renal crônica, buscando realizar intervenções que visem atenuar esses fatores, tendo em vista as possíveis influências que estas alterações provocam na qualidade de vida dos indivíduos, contribuindo para maior morbidade e mortalidade. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The prevalence of chronic renal disease has increased in recent years,and disease has become a public health issue worldwide. The dialysis treatment, used in the most advanced stage of the disease, increases the patients’ life expectancy and improves their quality of life. Patients under hemodialysis treatment commonly have mood swings, but these changes are not properly diagnosed. Depressive appears to affect their quality of life and sexual function. Objectives: The general objective was to evaluate parameters related to emotional state, sexuality and quality of life in chronic renal disease patients receiving hemodialysis treatment. The specific objectives were: to determine if there were mood swing; to identify possible erectile dysfunction; to evaluate quality of life in these patients; to correlate mood shift with quality of life; and to correlate mood swings with erectile dysfunction. Methods: Forty seven adult male patients who underwent hemodialysis procedure for over six months were evaluated in relation to mood state, using the Hamilton depression scale. The life quality was evaluated using the questionnaire “Kidney Disease and Quality of Life Short Form” (KDQOL-SF™) questionnaire, and the sexual function was assessed using the “International Index of Erectile Function” (IIEF). Laboratorial data, such as hemoglobin, hematocrit, albumin, ferritin and dialysis dose of (Kt/v), were obtained from the patients files. Statistical analyses were conducted using Fisher’s test for XV comparison frequencies, and the Spearman’s correlation test was used to evaluate the correlation among the results obtained from Hamilton scale over the KDQOL-SF™ and the IIEF domains. The significance level p<0.05 was adopted Results: Based on the Hamilton Depression Scale, 32 (68%) patients had mood shifts and swings (score ≥ 7) and 15 (32%), didn’t (score ≤ 6). We found significant negative correlations among the scores obtained from theHamilton Depression Scale and the following parameters of KDQOL-SF™ scale: “list of symptoms and problems” (rs=-0.399 , p=0.005) “quality of social interaction” (rs= -0.433, p = 0.002), “sleep” (rs= -0.585, p = 0.000), “general health” (rs= - 0.475, p = 0.000), “emotional well-being” (rs= -0.582, p = 0.000), “social function” (rs= -0.354, p = 0.015 ) and “energy/fatigue” (rs= -0.518, p = 0.000). We did not find a significant correlation between the score obtained from the Hamilton Depression Scale and the IIEF domains (p>0.05). However, we found a significant positive among IIEF domains and the following KDQOL-SF™ domains: erectile function was correlated with "effects of renal disease" (rs= 0.340, p=0.019), with "quality of social interaction" (rs= 0.328, p=0.024), with "sexual function" (rs=0.583, p=0.000), with "sleep" (rs=0.343, p=0.018), with "physical functioning" (rs=0.391, p=0.006), with "general health "(rs=0.,362, p= 0.012), with "emotional function" (rs=0.286, p=0.005) and with "energy/fatigue" (rs=0.365, p=0.011). The orgasmic function showed correlations with "overload of renal disease" (rs=0.321, p=0.028), with "sexual function" (rs= 0.508, p=0.000), with "physical functioning" (rs=0.384, p=0.007) with "physical function" (rs=0.363, p=0.012) with "general health" (rs=0.349, p=0.016), with XVI "emotional well-being” (rs=0.324, p=0.026), with "emotional function" (rs= 0.321, p=0.028) and with "energy/fatigue" (rs= 0.281, p=0.005). The sexual domain desire of the IIEF was correlated with "effect of renal disease" (rs= 0.312, p=0.033), with "sexual function" (rs= 0.394 , p= 0,006), with "sleep" (rs= 0.393, p=0.006), with "physical functioning" (rs= 0.422, p=0.003), with "general health" (rs= 0.302, p=0.038), with "emotional well-being" (rs= 0.422, p=0.003), and with "energy/fatigue" (rs= 0.398, p=0.005). The satisfaction in the sexual intercourse domain of the IIEF showed a significant positive correlation with "list of symptoms and problems" (rs= 0.326, p=0.025), with "effect of renal disease" (rs= 0.369 , p=0.010), "sexual function" (rs= 0.696, p=0.000), "physical functioning" (rs=0.414, p=0.003),"general health" (rs=0.412, p=0.004), "emotional well-being" (rs=0.334, p=0.022), "emotional function" (rs= 0.299, p= 0.041) and with "energy /fatigue" (rs=0.370, p=0.010). The satisfaction with sexual life domain of the IIEF had significant positive correlations with "list of symptoms and problems" (rs= 0.403, p=0.005 ), "effect of renal disease" (rs=0.345, p=0.017), “overload of the renal disease" (rs=0.343, p=0.018), "quality of the social interaction" (rs=0.302, p=0.039), "sexual function" (rs=0.695, p=0.000), "sleep" (rs= 0.288, p=0.049), "physical functioning" (rs=0.331, p=0.023), "general health" (rs=0.444, p=0.001), "emotional wellbeing" (rs=0.306, p=0.036), and with "energy/fatigue" (rs=0.314, p=0.032). The IIEF total score reflecting the sexual function as a whole had significant positive and correlations with the "list of symptoms and problems" (rs=0.329, p=0.024), "effect of renal disease" (rs= 0.369, p=0.010), "quality of social interaction" (rs=0.288, p=0.049), "sexual function" (rs=0.670, p=0.000), "sleep" (rs= 0.336, p=0.21), "physical functioning" (rs=0.,429, p=0.002), "general health" (rs= XVII 0.454, p=0.001), "emotional well-being" (rs=0.371, p=0.010), " emotional function" (rs=0.302, p= 0.039), and with "energy/fatigue" (rs= 0.405, p= 0.004). The erectile domain of the IIEF showed that 38 of the 47 patients (80.8%) had erectile dysfunction. Although most patients presented erectile dysfunction and mood shift and swings according to the Hamilton Scale, no correlation between depression and erectile dysfunction was found. (p> 0.05, accurate Fisher ‘s test). Conclusions: We found a high index of mood shift and sexual dysfunction in patients with chronic renal disease under hemodialysis treatment. The scores obtained in the Hamilton Scale showed a negative correlations with some domains of the questionnaire of quality of life related to health (KDQOL-SF™). This suggests that the depressive is associated with a lower score in quality of life for patients under hemodialysis treatment. In contrast sexual function, evaluated by different domains of the international questionnaire of erectile function (IIEF), showed positive correlations with different domains of the KDQOL-SF™, suggests that the sexual dysfunction is correlated with lower scores in quality of life of the patients studied. The main domains of the KDQOL-SF™ that showed stronger correlations with the mood state were: sleep, general health, emotional well-being and energy /fatigue. The main domains of the KDQOL-SF™ that had stronger and more significant correlations with the sexual function evaluated by the IIEF were: sexual function, sleep, physical functioning, general health, emotional well-being and energy/fatigue We can conclude that the patients with chronic renal XVIII insufficiency, under hemodialysis treatment, present: high index of mood shifts, and swings, most having mild depression and dysthymia; high index of erectile dysfunction and poor life quality. These data suggest that these patients life quality is negatively affected by depression. Further studies should be encouraged to measure the degree of conditions such as mood shifts and swings and sexual dysfunction in the patients with chronic renal insufficiency. Well-thought-of interventions seeking to minimize patients’ morbidity and-mortality, may be to minimize the harmful effects of those conditions and consequently improve the patients’ quality of life.
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Avaliação da atenção ao paciente renal crônico em tratamento hemodialítico, no estado do Maranhão

Coutinho, Nair Portela Silva 21 March 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2011. / Submitted by Gabriela Ribeiro (gaby_ribeiro87@hotmail.com) on 2011-09-13T17:13:26Z No. of bitstreams: 1 2011_NairPortelaSlvaCoutinho.pdf: 4660416 bytes, checksum: dbadafe69541c25a8b2ae7671ce0abda (MD5) / Approved for entry into archive by Repositorio Gerência(repositorio@bce.unb.br) on 2011-09-27T14:57:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_NairPortelaSlvaCoutinho.pdf: 4660416 bytes, checksum: dbadafe69541c25a8b2ae7671ce0abda (MD5) / Made available in DSpace on 2011-09-27T14:57:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_NairPortelaSlvaCoutinho.pdf: 4660416 bytes, checksum: dbadafe69541c25a8b2ae7671ce0abda (MD5) / Introdução. A doença renal crônica é uma condição clínica de alto impacto epidemiológico que produz elevado custo. Assim, a avaliação da atenção aos pacientes com doenças crônicas interessa ao sistema de saúde, aos seus profissionais e aos seus usuários. Objetivos. 1) Avaliar as condições de atenção aos pacientes com doença renal crônica em processo de hemodiálise nos oito serviços de diálise do Estado do Maranhão; 2) Descrever as características sociodemográficas dos pacientes em tratamento dialítico; 3) Verificar a percepção dos pacientes em relação a essas condições; e 4) Avaliar a sua qualidade de vida. Método. Estudo transversal descritivo, realizado com 350 pacientes e 8 responsáveis técnicos dos Serviços de Diálise. Dois instrumentos foram construídos, submetidos à avaliação de conteúdo, sendo um deles utilizado para avaliação dos serviços pelos profissionais e o outro para avaliação da percepção dos pacientes. A versão brasileira do Kidney Disease and Quality of Life – Short Form (KDQOL-SFTM1.3) foi aplicada para avaliar a qualidade de vida dos pacientes. A análise dos dados foi feita por meio dos softwares Excel® 2003 para Windows® e SPSS® 13 para Windows®. Resultados.1) Conforme o número de pontos obtidos por cada unidade, os resultados da avaliação referentes à Estrutura Física, Equipamentos, Recursos Humanos, Organização e Qualidade da Água variaram de 73% a 100%; 2) Quanto ao perfil sociodemográfico, os pacientes eram, na maioria, do sexo masculino (57,7%), tinham idade média de 57 anos. Dentre eles, 39,1% possuíam ensino fundamental enquanto que 17,3% eram analfabetos, 82,9% recebiam de 1 a 2 salários mínimos, 45,1% tinham benefício do INSS e 34,3% da aposentadoria. 3) A avaliação dos serviços por parte dos pacientes indicou que do total de pacientes 33,4% procediam de unidades de urgência e emergência, 49,4% tiveram como problema inicial hipertensão arterial, 15,1% diabetes, e 81,7% dos pacientes informaram não ter realizado tratamento para a doença renal anteriormente à hemodiálise. Outros 72,3% afirmaram ter transporte garantido por seu município de origem e 92,0% dos pacientes recebiam alimentação pelo serviço; 44,9% constataram necessidade de descentralização dos serviços; 42,5% informaram que os serviços de diálise estão atendendo às suas expectativas. 4) As dimensões Função Física, Função Emocional, Função Sexual, Papel Profissional e Sobrecarga da Doença Renal obtiveram os 9 menores valores médios, abaixo de 50, valor limite estabelecido para uma boa qualidade de vida. As dimensões Estímulo por Parte da Equipe de Diálise, Qualidade da Interação Social e Função Cognitiva apresentaram os maiores escores. Conclusões. As unidades de diálise foram caracterizadas com conceitos excelente, muito bom, e bom. Considerando os baixos níveis de escolaridade e renda familiar é necessário garantir o transporte gratuito, o diagnóstico precoce e a implantação de novos serviços para melhor distribuição regional da atenção ao paciente. A Doença Renal Crônica Terminal e o tratamento hemodialítico se relacionam com a qualidade de vida dos pacientes. As unidades de diálise bem como os profissionais de saúde têm potencial para intervir, com planejamento estratégico e ações multiprofissionais, para promoverem melhoria das dimensões afetadas. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction. Chronic kidney disease is a clinical condition of high impact and cost from an epidemiological point of view. Thus, care evaluation of patients with chronic diseases is an important variable for the health system, healthcare professionals and users. Objectives. 1) To evaluate the conditions of patients care with chronic renal failure disease on hemodialysis in eight dialysis centers of Maranhão; 2) to describe the sociodemographic variables of patients on dialysis; 3) to verify patients’ perception about these conditions, and 4) to evaluate the patients’ quality of life. Methods. Descriptive cross-sectional study, which sample was consisted of 350 patients and 8 technicians responsible for the dialysis services. We used two instruments that were structured and validated for assessment of the dialysis services by the professionals and another for patients’ perception. The Brazilian version of Kidney Disease and Quality of Life - Short Form (KDQOL-SFTM1.3) was used for assessing the patients’ quality of life. The data analysis was performed using the software Excel ® 2003 for Windows ® and SPSS ® 13 for Windows ®. Results. 1) The evaluation results regarding the physical installations, equipments, human resources, organization and water quality ranged from 73% to 100%, according to the number of points obtained per each dialysis unit. 2) Regarding the sociodemographic profile, most patients were male (57.7%) with a mean age of 57 years. Among these patients, 39.1% had elementary school and 17.3% were illiterate. 82.9% of the individuals had an income of 1 to 2 minimum wages, 45.1% received benefits provided by the INSS and 34.3% of retirement. 3) Evaluation of the services by the patients showed that 33.4% of patients came from urgent and emergency care units, 49.4% and 15.1% patients had as primary manifestations hypertension and diabetes, respectively. 81.7% of patients reported not having been treated for kidney disease before the hemodialysis. 72.3% individuals said to have the transportation provided by their city of origin and 92.0% were supplied with food by the service. Less than half 44.9% suggested the need for services decentralization, and 42.5% patients reported that dialysis services are meeting their expectations. 4) The domains physical functioning, emotional function, sexual function, professional role and burden of renal disease had the lowest mean values, below 50, which is the limit value 11 for a good quality of life. Dialysis staff encouragement, quality of social interaction and cognitive function, had the highest scores. Conclusion. The dialysis units were characterized as excellent, very good and good grades. Patients have low levels of education and family income and so that they need the guarantee of free transportation, early diagnosis and establishment of new services for better regional distribution of patient care. The end-stage chronic kidney disease and the hemodialysis treatment were associated with patients’ quality of life. The dialysis units as well as the professionals should act through strategic management and multiprofessional actions in order to promote improvement of the affected dimensions.
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Avaliação do cálcio sérico ionizado em gatos sadios e em gatos com insuficiência renal crônica / Serum ionized calcium evaluation in healthy cats and in cats with chronic renal failure

Luciano Henrique Giovaninni 26 June 2003 (has links)
A insuficiência renal crônica (IRC) pode ocasionar uma série de alterações metabólicas no organismo, das quais o comprometimento do metabolismo do cálcio pode acarretar em desmineralização óssea e mineralização de tecidos moles, inclusive renal, favorecendo a perda ainda maior de néfrons. Na rotina, a avaliação do cálcio é geralmente realizada pela mensuração do cálcio sérico total, entretanto, a única fração biologicamente ativa deste mineral é representada pelo cálcio ionizado. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar o cálcio ionizado em gatos sadios e em gatos com IRC, com o intuito de se obter subsídios para o melhor entendimento da homeostase do cálcio. Foram analisados 25 gatos sadios (grupo controle) e 19 gatos com IRC (grupo de estudo) em que foram determinadas as concentrações séricas de cálcio ionizado, cálcio total, sódio, potássio, cloreto, fósforo inorgânico, albumina, como também do pH sangüíneo e das variáveis da hemogasometria. Não foram observadas diferenças significantes entre os grupos controle e estudo no que se relaciona aos valores de cálcio total (controle = 9,52 ± 0,96; IRC = 9,48 ± 0,96) e cálcio ionizado (controle = 5,24 ± 0,18; IRC = 5,29 ± 0,53). Em ambos os grupos observou-se que o valor da fração de cálcio ionizado foi superior a 50% do valor do cálcio total, dado este que difere da literatura, principalmente quando se compara com a espécie canina. Quando da avaliação individual dos dados, foi constatado nos gatos com IRC que o valor de cálcio sérico ionizado encontrava-se aumentado em 31,6% dos animais e diminuído em 15,8%; entretanto, quando foi considerado o cálcio sérico total, a hipercalcemia não foi detectada em nenhum dos animais e a hipocalcemia observada em 5,3%. Ainda, nos gatos com IRC que apresentaram normocalcemia relacionada ao cálcio ionizado, quando da mensuração do cálcio sérico total, a normocalcemia só foi constatada em 50% daqueles animais. Diferença significante também foi observada entre os dois grupos no que se refere aos valores de fósforo inorgânico e algumas variáveis da hemogasometria, caracterizando discreta hiperfosfatemia e acidose metabólica nos gatos com IRC. Apesar da presença de acidose, que poderia resultar na diminuição do cálcio ligado à albumina e assim justificar o desenvolvimento de hipercalcemia relacionada ao cálcio ionizado nos gatos com IRC, a normocalcemia e a hipocalcemia também foram detectadas, demonstrando-se, assim, a importância de se mensurar o cálcio ionizado, pois somente a mensuração do cálcio sérico total não refletiu a real condição do cálcio biologicamente ativo e, ainda, que devem ser investigados outros mecanismos que possam influenciar a fração de cálcio ionizado. / Chronic renal failure (CRF) can cause many metabolic abnormalities in the body, and one of these is represented by alteration in calcium metabolism, and the animal can develop demineralization and calcification of soft tissues, including renal parenchyma, which can facilitate the progression of renal damage. In routine, calcium is usually evaluated by measurement of total serum calcium, however, the biologically active fraction is represented by ionized calcium. Thus, the aim of the present study was to evaluate serum ionized calcium in healthy cats and in cats with chronic renal failure. Twenty-five clinically normal cats (control group) and nineteen cats with CRF were evaluated, and serum ionized calcium, total calcium, sodium, potassium, chloride, phosphorus, albumin, as well as blood pH and blood gases parameters were measured. No difference between normal cats and cats with CRF concerning total calcium (control = 9.52 ± 0.96; CRF = 9.48 ± 0.96) and ionized calcium (control = 5.24 ± 0.18; CRF = 5.29 ± 0.53) were observed. In both groups, the fraction of ionized calcium represented more than 50% of total calcium value, and the data were different from those reported in the literature, mainly concerning dogs. In cats with CRF, when the data were evaluated individually, serum ionized calcium was increased in 31.6% of the animals and decreased in 15.8%; however considering serum total calcium, hypercalcemia was not detected in any of those cats and hypocalcemia was observed in 5.3%. In addition, from the cats with CRF that presented normocalcemia related to ionized calcium, only 50% of those animals showed normocalcemia when total calcium was determined. Difference between control group and the group of cats with CRF concerning phosphorus and some parameters of blood gases were detected, observing slight phosphatemia and metabolic acidosis. The presence of acidosis can possible result in decrease of albumin bound to calcium and in consequence justify the hypercalcemia related to ionized calcium observed in cats with CRF, but normocalcemia and hypocalcemia were also observed, showing the importance of the measurement of ionized calcium, because total serum calcium did not reflect the real status of calcium that is considered the biologically active form; in addition, other mechanisms that can compromise the ionized calcium fraction should be investigated.
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Gestação em pacientes com insuficiência renal crônica

Trevisan, Glaucia January 2003 (has links)
A capacidade reprodutiva diminui na presença de insuficiência renal. O grande desafio no acompanhamento de gestantes com doença renal é manter o ambiente intra-uterino favorável ao feto. Um dos prognósticos comuns nessas gestações envolve prematuridade, crescimento restrito e retardo mental. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a evolução clínica das pacientes no período gestacional, verificar o nascimento e o desenvolvimento dos fetos e a prevalência de insuficiência renal crônica em gestantes atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre – RS (HCPA). Trata-se de um estudo de caso-controle retrospectivo em 10 anos. O grupo de casos é composto de gestantes com insuficiência renal crônica (IRC). O grupo controle foi pareado pela idade materna, idade gestacional e contemporaneidade entre casos e controles. A prevalência de insuficiência renal crônica foi de 6 por 10.000 gestantes. A idade média das gestantes era de 28 anos, sendo a maioria de cor branca. Quarenta por cento apresentaram pré-eclâmpsia e 56% apresentaram hipertensão arterial sistêmica (HAS) como doença básica. A média de hematócrito foi 24%, e de hemoglobina foi 6,7%, o que demonstra que as pacientes apresentaram anemia no período gestacional. A creatinina apresentou valores médios de 4,61 mg/dl. Sessenta e quatro por cento dos casos evoluíram para um método de terapia renal substitutiva. Sobre a evolução dos fetos no grupo de estudo, mantendo uma significância de 5%, observamos maior índice de prematuridade, maior índice de parto cirúrgico tipo cesariana, baixo peso ao nascer, índice de APGAR no primeiro e quinto minuto reduzido quando comparado ao grupo controle. A pressão arterial foi significativamente superior nos casos em relação aos controles.
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O espaço de hemodiálise na ótica de usuários com insuficiência renal crônica

Pietrovski, Vanusa January 2005 (has links)
Pesquisa qualitativa, de caráter descritivo-exploratório, realizada em uma clínica de hemodiálise, no interior do Paraná. A coleta de dados ocorreu com pacientes que se encontravam em tratamento hemodialítico, no período entre setembro e novembro de 2003, totalizando quinze sujeitos. O objetivo consistiu em conhecer situações significativas para o paciente renal crônico vivenciadas no espaço de hemodiálise. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semi-estruturadas e o material foi submetido à análise de conteúdo. Quatro categorias principais apontam os resultados do estudo: início do tratamento; possibilidade de vida; estar com o(s) outro(s) e organização do ambiente físico. Nos relatos, sobressaíram dificuldades associadas ao processo de comunicação, sendo que a falta de informações e o desconhecimento de aspectos que envolvem o tratamento resultam em um fator de insatisfação, no cotidiano vivenciado na clínica. O tratamento hemodialítico é apreendido como uma possibilidade de continuar vivendo, mas esta condição é iluminada e sustentada pela esperança de acessar o transplante renal, como única forma de libertação do próprio tratamento. Ainda ficou patente a atribuição de importância à família, à relação com os demais usuários e com os membros da equipe de saúde, como forma de contribuir para o processo de recuperação e de adaptação, em meio às adversidades impostas pela doença, mas também àquelas requeridas pelo tratamento. Aspectos relacionados à apresentação e estética do ambiente, como limpeza, temperatura e conforto das instalações, emergiram nas falas como fatores que também interferem na satisfação dos pacientes, amenizando o sofrimento e colaborando para o enfrentamento de condições adversas a que estão submetidos.
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Avaliação do perfil lipídico em pacientes com insuficiência renal crônica tratados com hemodiálise, diálise peritoneal ambulatorial contínua ou mantidos em tratamento conservador

Klafke, Adriana January 2001 (has links)
Alterações do metabolismo lípídico são comuns em pacientes com Insuficiência Renal Crônica, contribuindo para altos índices de morbimortalidade relacionados à doença cardiovascular e dislipidemia. Avaliamos perfil lipídico de 63 pacientes divididos em 3 grupos: grupo 1 - 28 pacientes com insuficiência renal submetidos à hemodiálise (HD); grupo 2 - 19 pacientes com insuficiência renal submetidos à diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) e grupo 3 - 16 pacientes com insuficiência renal em tratamento conservador (TC). Os níveis de triglicerídeos (TG) nos pacientes submetidos à HD e à CAPD demonstraram medianas mais elevadas de151 (97-254) mg/dl e 224 (137-313) mg/dl respectivamente, quando comparados à mediana dos pacientes mantidos em TC de 141 (79-110) mg/dl (P<0.023). Na análise do colesterol total (COL-T), observamos que os pacientes dos grupos de CAPD e TC apresentaram médias mais elevadas que os pacientes do grupo de HD (224 ± 49 mg/dl, 227 ± 71 mg/dl e 187 ± 48 mg/dl respectivamente) (P<0.038). O grupo mantido em TC apresentou níveis significativamente menores da lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) de 28 (22-36) mg/dl quando comparado aos paciente submetidos à HD, com níveis iguais a 39 (19-51) mg/dl e aos pacientes submetidos à CAPD, cujos níveis foram de 45 (27- 63) mg/dl. Na avaliação da lipoproteína de baixa densidade (LDL), verificamos níveis elevados de 135 ± 50 mg/dl e 148 ± 64 mg/dl para os grupos CAPD e TC respectivamente, enquanto que os pacientes de HD apresentaram níveis de 106 ± 44 mg/dl (P<0.08). As médias da lipoproteína de alta densidade (HDL) apresentaram-se acima de 35 mg/dl nos três grupos. A avaliação da apolipoproteína A (APO A) demonstrou níveis semelhantes de 198 ± 49 mg/dl, 221 ± 41 mg/dl e 201 ± 34 mg/dl para os grupos HD, CAPD e TC respectivamente. Os níveis da APO B de 235 ± 48 mg/dl para o CAPD e 212 ± 98 mg/dl para o TC, apresentaram-se mais elevados quando comparados ao nível de 168 ± 54 mg/dl de HD (P<0.003). As medianas da Lp (a) foram semelhantes entre os três grupos, com níveis de 8 (3.7-19.7) mg/dl, 9 (6.5-28.6) mg/dl e 5.4 (3.2-15.8) mg/dl para os grupos HD, CAPD e TC (P=0.121). Nossa análise quantitativa dos dados determinou que os pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) submetidos à Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD) apresentaram-se com perfil mais dislipidêmico, determinando portanto, maior tendência à aterogenicidade quando comparados aos pacientes submetidos à Hemodiálise (HD) e à pacientes mantidos em Tratamento Conservador (TC).
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Heparina de baixo peso molecular versus heparina não-fracionada como anticoagulação de hemodiálise venovenosa contínua em pacientes com insuficiência renal aguda

Garces, Erwin Enrique Otero January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo da associação de polimorfismos no gene ABCA1 e a doença renal do diabetes

Nogueira, Fabiana Goes January 2015 (has links)
Introdução A doença renal do diabetes (DRD) é a principal complicação clínica do Diabetes Mellitus tipo 1 e 2 (DM1 e DM2). A relação entre o dano renal e os lipídios tem sido investigada há décadas e as evidências demonstram que o acúmulo de lipídios intra renal está associado com o desenvolvimento de glomerulosclerose, fibrose túbulo intersticial e progressão da DRD. Além disso, os fatores genéticos ampliam o risco para o desenvolvimento da DRD. Evidências sugerem que o gene ATP-binding cassette transporter A1 (ABCA1) possa estar envolvido nos danos causados pelo acúmulo do colesterol intracelular. O ABCA1 possui papel central no efluxo do colesterol celular para as moléculas aceptoras pobre em lipídios presentes no plasma. O conhecimento sobre a relação dos polimorfismos do gene ABCA1 e a DRD ainda é escasso. Dessa forma, o presente trabalho buscou investigar a associação entre os polimorfismos no gene ABCA1 e a presença de proteinúria em indivíduos com DM2. Métodos As frequências alélicas e genotípicas dos polimorfismos rs1800977 (C/T), rs2230806 (G/A), rs2066715 (G/A), rs4149313 (A/G) e rs2030808 (G/A) no gene ABCA1 foram analisadas em 365 pacientes com DM2 e proteinúria ou doença renal crônica terminal (DRCT) (casos) e 322 pacientes com DM2 e valores normais de excreção urinária de albumina (controles) em uma população do sul do Brasil. Os haplótipos construídos a partir da combinação dos cinco polimorfismos estudados e suas frequências foram inferidos utilizando o programa Phase 2.1, o qual implementa o método estatístico bayesiano. Resultados O polimorfismo rs1800977 (C/T) foi associado com proteinúria em indivíduos com DM2 segundo o modelo de herança dominante (C/T + T/T vs. C/C) (P = 0.038). Da mesma forma, a presença do alelo T desse polimorfismo foi associada com proteção para proteinúria (RC = 0,61; IC 95% 0,410 – 0,902; P = 0,013). Os demais polimorfismos estudados não foram associados com DRD em pacientes com DM2. As análises dos haplótipos demonstraram diferença nas distribuições dos haplótipos entre os casos e os controles (P = 0.004). Os polimorfismos estudados não se apresentaram em desequilíbrio de ligação. Conclusão O polimorfismo rs1800977 (C/T) está significativamente associado com proteção para DRD em uma população branca do sul do Brasil. / Introduction Diabetic Kidney Disease (DKD) is a major complication of Diabetes Mellitus. The relationship between renal disease and lipids has been investigated for decades and the evidences demonstrate that lipid accumulation in kidney is associated with the development of glomerulosclerosis, tubulointerstitial fibrosis and progression of DKD. Also, the genetic susceptibility is a relevant target on progression of DKD. The ATP- binding cassette transporter A1 (ABCA1) gene plays a central role in cholesterol efflux from cells to lipid-free receptors in bloodstream. Data regarding ABCA1 genetic variants and DKD are very scarce. Therefore, the aim of the present study was to investigate whether ABCA1 polymorphisms are associated with presence of proteinuria in T2DM. Methods Frequencies of the ABCA1 rs1800977 (C/T), rs2230806 (G/A), rs2066715 (G/A), rs4149313 (A/G) and rs2030808 (G/A) were analyzed 365 T2DM patients with proteinuria or end-stage renal disease (ESRD) (cases) and 322 T2DM patients with normal albumin excretion rate (controls) subjects from Brazil. Haplotypes constructed from the combination of these polymorphism were inferred using a Bayesian statistical method. Results The rs1800977 (C/T) polymorphism was associated with proteinuria in T2DM patients under a dominant inheritance model (C/T+T/T vs. C/C) (P = 0.038). The presence of the T allele was associated with proteinuria protection (OR = 0.61 95% CI 0.41- 0.902; P = 0.013). The others four polymorphisms analyzed were not associated with proteinuria. Permutations analysis showed that the distributions of inferred haplotypes were statistically different between case and controls groups (P = 0.004). The |D’| and r 2 measurements did not demonstrated any significant LD between all pairs of combination of the five analyzed polymorphisms. Conclusions The ABCA1 rs1800977 (C/T) polymorphism is significantly associated with protection to DKD in white Brazilian T2DM subjects.

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