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Efeitos de um programa de fortalecimento muscular periférico intradialítico sobre qualidade de vida, estresse oxidativo e inflamação em pacientes com doença renal crônicaSampaio, Francine Jeruza Schmidt Cantareli January 2012 (has links)
Introdução: Os pacientes em diálise apresentam elevada mortalidade devido aos problemas cardiovasculares. Sabe-se que o exercício físico intradialítico produz benefícios físicos, fisiológicos e funcionais nesta população, porém poucos estudos analisam os efeitos bioquímicos referentes à inflamação e ao estresse oxidativo que são fatores de risco cardiovascular. Objetivo geral: Avaliar os efeitos de um programa de fortalecimento muscular periférico intradialítico, sobre a força muscular, parâmetros bioquímicos de inflamação e estresse oxidativo e na qualidade de vida. Métodos: Ensaio clínico controlado randomizado aberto, com uma amostra de 23 pacientes, separados em grupo controle (GC) e grupo intervenção (GI). Ambos os grupos realizaram teste de força muscular (1RM) para quadríceps, exames bioquímicos de inflamação (proteína C-reativa) e estresse oxidativo (malondialdeído e carbonilas) e questionário de qualidade de vida (KDQOL) pré e pós-intervenção. O programa constituiu-se de alongamento e fortalecimento muscular de membros inferiores utilizando 50% de 1RM, durante 30 minutos na frequência de três vezes semanais durante 12 semanas (3 meses). Os materiais utilizados foram faixas elásticas, bola soft e caneleiras de cargas variadas. Após este período ambos os grupos foram reavaliados. As análises foram realizadas no programa software SPSS versão 17 sendo utilizado o método Equações de Estimativas Generalizadas (Generalized Estimating Equations - GEE) para análise estatística dos resultados. Resultados: O GI apresentou melhora significativa na força muscular periférica (p<0,001); em alguns escores do KDQOL (saúde geral, suporte social, saúde mental, efeitos da DRC), porém em relação a proteína C-reativa, malondialdeído e carbonilas não houve resultados significativos. Conclusão: O programa de fortalecimento muscular para os membros inferiores foi eficaz para o ganho de força e melhora da qualidade de vida, mas não alterou os parâmetros referentes ao estresse oxidativo e inflamação.
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Disfunção endotelial na insuficiência renal terminal e no diabetes tipo 2 / Endothelial dysfunction in end-stage renal disease and type 2 diabetesSilva, Antônio Marcos Vargas da January 2008 (has links)
Vários estudos envolvendo a avaliação da função endotelial em pacientes com insuficiência renal terminal (IRT) e em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) têm sido apresentados objetivando um melhor entendimento dos mecanismos fisiopatológicos e das condições que cercam essas patologias. As sessões de hemodiálise (HD) em pacientes com IRT e a microalbuminúria em pacientes com DM2 influenciam as respostas endoteliais e, diante disso, este trabalho constitui-se de dois estudos independentes com ambas as populações, sendo: o Estudo 1 objetivou avaliar a influência de uma sessão de HD na função endotelial venosa e no estresse oxidativo de nove pacientes com IRT comparados a um grupo controle (n=10). A função endotelial foi avaliada pela técnica de Dorsal Hand Vein e o estresse oxidativo pelas medidas de capacidade antioxidante total (TRAP) e de dano oxidativo à proteínas (Carbonilas). Antes da HD, os pacientes apresentaram reduzida venodilatação dependente do endotélio (VDE) na comparação com o controle (65,6 ± 10,5% vs. 109,6 ± 10,8%; P = 0,010). Após a HD houve um aumento na VDE (106,6 ± 15,7%; P = 0,045). A venodilatação independente do endotélio foi similar em todas as comparações realizadas. A HD reduziu o TRAP (402,0 ± 53,5 vs 157,1 ± 28,3 U of Trolox/μL plasma; P = 0,001) e não alterou as carbonilas (P = 0,389). O delta de VDE foi negativamente correlacionado com o delta de TRAP (r = -0,70; P = 0,037). Esses resultados sugerem que a sessão de HD melhora a função endotelial venosa associada a menor redução de antioxidantes. No Estudo 2 foram avaliados 28 pacientes com DM2, subdivididos em grupo normoalbuminúrico (n=16) e microalbuminúrico (n=12), com o objetivo de comparar entre os grupos a função endotelial no leito venoso e arterial. As funções endotelial venosa e arterial foram avaliadas pela técnica de Dorsal Hand Vein (venodilatação) e pela dilatação mediada pelo fluxo (FMD) da artéria braquial através de ultrasonografia de alta resolução, respectivamente. Pacientes microalbuminúricos apresentaram reduzida venodilatação (32,9 ± 17,4% vs. 59,3 ± 26,5%, respectivamente; P = 0,004) e FMD (1,8 ± 0,9% vs. 5,1 ± 2,4, respectivamente; P < 0,001), quando comparados a normoalbuminúricos. A venodilatação se correlacionou negativamente com albuminúria (r = -0,53; P = 0,004) e com HbA1c (r = -0,41; P = 0,032). O mesmo foi observado entre FMD e albuminúria (r = -0,49; P = 0,007) e HbA1c (r = -0,44; P = 0,019). Foi observada uma correlação positiva entre venodilatação e FMD (r = 0,50; P = 0,007). Assim, a função endotelial em ambos os leitos vasculares está prejudicada em pacientes com DM2 e microalbuminúria. Os dois métodos utilizados para avaliação da função endotelial se correlacionaram positivamente. Mesmo em um grupo de pacientes com bom controle metabólico, as respostas de vasodilatação se correlacionaram negativamente com HbA1c. / Several studies were shown, involving endothelial function assessment in patients with endstage renal disease (ESRD) and in patients with type 2 diabetes (T2D), aiming a better understanding of physiopathological mechanisms and conditions surrounding these pathologies. Hemodialysis (HD) sessions in patients with ESRD and microalbuminuria in patients with T2D influence the endothelial responses and, therefore, this work was based on two independent studies, namely: Study 1 aimed at evaluating the influence of an HD session in venous endothelial function and oxidative stress of nine patients with ESRD compared to a control group (n=10). Endothelial function was assessed by dorsal hand vein technique and oxidative stress by total radical trapping antioxidant potential (TRAP) and protein oxidative damage (carbonyls). Before HD, the patients showed a reduced endothelium-dependent venodilation (EDV) compared with controls (65.6 ± 10.5% vs. 109.6 ± 10.8%; P = 0.010). After HD there was an increase in EDV (106.6 ± 15.7%; P = 0.045). The endotheliumindependent venodilation was similar in all comparisons performed. HD decreased TRAP (402.0 ± 53.5 vs 157.1 ± 28.3 U of Trolox/μL plasma; P = 0.001) and did not change the carbonyls (P = 0.389). The delta in EDV was negatively correlated with the delta in TRAP (r = -0.70; P = 0.037). These results suggest that an HD session improves endothelial venous function, in association with an antioxidant effect. In Study 2 28 patients with T2D were evaluated, subdivided into normoalbuminuric (n=16) and microalbuminuric group (n=12), aiming to compare the endothelial function in venous and arterial bed between the groups. Venous and arterial endothelial function were assessed by the dorsal hand vein technique (venodilation) and brachial artery flow-mediated vasodilation (FMD) by high-resolution ultrasonography, respectively. Microalbuminuric patients presented impaired venodilation (32.9 ± 17.4% vs. 59.3 ± 26.5%, respectively; P = 0.004) and FMD (1.8 ± 0.9% vs. 5.1 ± 2.4, respectively; P < 0.001), as compared to normoalbuminuric patients. Venodilation was negatively correlated with microalbuminuria (r = -0.53; P = 0.004) and HbA1c (r = -0.41; P = 0.032). The same was observed between FMD and albuminuria (r = -0.49; P = 0.007) and HbA1c (r = -0.44; P = 0.019). Venodilation was positively correlated with FMD (r = 0.50; P = 0.007). Thus, both venous and arterial endothelial function are impaired in patients with T2D and microalbuminuria. The two methods used for endothelial function evaluation were positively correlated. Even though patients had good metabolic control as a group, vasodilation responses were negatively correlated with HbA1c.
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Polimorfismo rs1888747 do gene FRMD3, expressão gênica e proteica : papel da doença renal do diabetesBuffon, Marjoriê Piuco January 2015 (has links)
Esta dissertação de mestrado faz parte de uma linha de pesquisa do grupo e dá continuidade ao trabalho desenvolvido anteriormente por outra aluna de mestrado. A dissertação é composta de três capítulos. O primeiro um artigo de revisão sobre o tema a ser abordado. O segundo o projeto desenvolvido durante o mestrado. O terceiro é um artigo original, que inclui os dados anteriores do laboratório de estudo de associação do polimorfismo rs1888747 e doença renal do diabetes e os estudos de expressão realizados como parte desta dissertação.
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Mecanismos de toxicidade sistêmica no envenenamento pela taturana Lonomia obliqua : alterações fisiopatológicas renais e vasculares na nefrotoxicidade induzida pelo venenoOliveira, Markus Berger January 2013 (has links)
O envenenamento por animais peçonhentos é considerado uma doença ocupacional comum e grave, especialmente em áreas rurais de países tropicais em desenvolvimento. Sua importância para a saúde pública tem sido largamente ignorada pelas autoridades médicas em todo o mundo. Apesar dos soros antivenenos serem produzidos por vários laboratórios distribuídos em todos os continentes, o alto número de acidentes, a mortalidade e a morbidade associadas a eles continuam tendo um grande impacto sobre a população e os sistemas de saúde desses países. Especificamente nas regiões do sul do Brasil, os acidentes com lagartas venenosas da espécie Lonomia obliqua têm sido um problema crescente, não somente pelas altas taxas de incidência, mas também pela severidade das consequências clínicas observadas nos casos de envenenamento. Frequentemente, as vítimas envenenadas apresentam uma síndrome hemorrágica grave, que pode evoluir para insuficiência renal aguda (IRA), hemorragia intracraniana e morte. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de investigar os mecanismos fisiopatológicos induzidos pela toxicidade sistêmica do veneno de L. obliqua, dando atenção especial às alterações renais e vasculares que são descritas como as principais causas de morte neste tipo de envenenamento. Os resultados obtidos são aqui apresentados na forma de artigos científicos que abordam os seguintes aspectos: (i) o conhecimento atual sobre os componentes moleculares do veneno de L. obliqua e as características clínicas do envenenamento; (ii) a caracterização das principais alterações histopatológicas, hematológicas, bioquímicas e genotóxicas em diferentes órgãos e a capacidade da soroterapia antiveneno em neutralizar os efeitos tóxicos sistêmicos do veneno de L. obliqua em um modelo experimental in vivo em ratos; (iii) a epidemiologia, a fisiopatologia e o manejo terapêutico da IRA induzida por diferentes venenos nefrotóxicos; (iv) os mecanismos envolvidos na IRA induzida pelo envenenamento experimental com L. obliqua; e (v) a contribuição dos componentes do sistema calicreína-cininas (SCC) para a instabilidade hemodinâmica, a inflamação e o consequente comprometimento renal observado no envenenamento experimental com L. obliqua. Resumidamente, os dados obtidos permitiram-nos indicar que a injeção subcutânea do veneno de L. obliqua em ratos induz alterações hemostáticas severas e danos em múltiplos órgãos, principalmente nos pulmões, coração, rins e baço. Há também evidências de que o veneno possui atividade cardiotóxica, miotóxica e genotóxica. Além disso, o tratamento com soro só é eficaz em neutralizar os efeitos fisiopatológicos sistêmicos se for administrado durante a fase inicial de envenenamento. Em relação ao mecanismo da IRA induzida pelo veneno, este parece ser complexo e multifatorial envolvendo três aspectos principais: a citotoxicidade tubular derivada da ação do heme; as alterações vasculares, incluindo hipotensão sistêmica, aumento de permeabilidade vascular e deposição de fibrina nos capilares glomerulares; e a ativação do SCC renal. Em conjunto, estes mecanismos estão diretamente relacionados com as alterações funcionais observadas em ratos envenenados, como a hipoperfusão renal, inflamação, necrose tubular e a perda súbita das funções básicas do rim, incluindo perda da capacidade de filtração e excreção, concentração de urina e manutenção do equilíbrio hídrico. As ativações da calicreína renal e do receptor B1 de bradicinina (B1R) desempenham papel fundamental na IRA induzida por L. obliqua, pois tanto o bloqueio farmacológico do B1R quanto a inibição da calicreína são capazes de prevenir as alterações funcionais e histopatológicas renais observadas nos ratos envenenados. Os principais mecanismos envolvidos nesses efeitos benéficos estão associados com uma diminuição da resposta inflamatória renal (redução da migração de células proinflamatórias e dos níveis de citocinas proinflamatórias) e da degeneração tubular. Portanto, o conjunto de todos os resultados aqui mostrados permitiram fornecer evidências consistentes que relacionam a ativação do SCC e a IRA induzida por L. obliqua e também indicar que a inibição de componentes do SCC, principalmente a inibição de calicreína ou o antagonismo do B1R, podem ser alternativas terapêuticas para o controle da progressão da lesão renal nos casos de envenenamento. / The envenomation by venomous animals is considered a common and serious occupational disease, especially in rural areas of tropical developing countries. Its public health relevance has been largely ignored by medical authorities worldwide. Although antivenoms are produced by various laboratories in every continent, the burden of envenomation cases, causing both morbidity and mortality, still has a major impact on the population and on health-care systems. Specifically in regions of southern Brazil, accidents with the venomous caterpillar Lonomia obliqua have been an emergent problem, not only for their high incidence rates, but also by the severity of the clinical consequences observed in envenomation cases. Frequently, envenomed victims present a severe hemorrhagic syndrome that can progress to acute kidney injury (AKI), intracranial hemorrhage and death. Through this work we aimed to investigate the physiopathological mechanisms induced by the systemic toxicity of L. obliqua venom, with particular attention to renal and vascular disorders that are described as the leading cause of death in this type of envenomation. Results are presented here as scientific articles that address the following aspects: (i) the current knowledge about the molecular components of L. obliqua venom and the clinical features of envenomation; (ii) the characterization of the main histopathological, hematological, biochemical and genotoxic alterations in different organs and the ability of antivenom serotherapy to counteract the systemic toxic effects of L. obliqua venom using an in vivo experimental model in rats; (iii) some aspects of epidemiology, physiopathology and management of AKI induced by different nephrotoxic venoms; (Continue_ (iv) the mechanisms involved in experimental L. obliqua-induced AKI; and (v) the contribution of kallikrein-kinin system (KKS) components to the hemodynamic instability, inflammation and the consequent renal functional impairment during L. obliqua experimental envenomation. In summary, the data indicate that the subcutaneous injection of L. obliqua venom in rats induce severe hemostatic abnormalities and multi-organ damage, mainly in the lungs, heart, kidneys and spleen. There are also evidences of cardiotoxic, myotoxic and genotoxic activities in L. obliqua venom. Moreover, treatment with antivenom is only effective at counteracting the systemic physiopathological effects if it is administered during the initial phase of envenomation. Regarding the mechanism of venom-induced AKI, it seems to be complex and multifactorial involving three main issues: the hemederived tubular cytotoxicity; vascular alterations, including systemic hypotension, increase in vascular permeability and glomerular fibrin deposition; and the activation of renal KKS. Acting together these mechanisms are directly related to the functional alterations observed in envenomed rats such as renal hypoperfusion, inflammation, tubular necrosis and the sudden loss of basic renal functions, including filtration and excretion capacities, urinary concentration and maintenance of body fluid homeostasis. The activation of renal kallikrein and the bradykinin receptor B1 (B1R) play a crucial role in L. obliqua-induced AKI, because both the pharmacological blockade of B1R or kallikrein inhibition are able to prevent the renal functional and histopathological alterations observed in the kidneys of envenomed rats. The main mechanisms underlying these beneficial effects are associated with a decrease in renal inflammatory response (reduction of pro-inflammatory cell migration and pro-inflammatory cytokine levels) and tubular degeneration. Thus, the set of all findings allowed us to show a consistent evidence linking KKS activation with the L. obliqua-induced AKI and indicate that the inhibition of KKS components, mainly kallikrein inhibition or B1R antagonism, could be a therapeutic alternative to control the progression of renal injury in the cases of such envenomation.
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Efeitos do treinamento muscular inspiratório diário sobre a força muscular respiratória, os volumes da caixa torácica, a mobilidade e espessura diafragmática de pacientes em hemodiálise: ensaio clínico randomizadoMEDEIROS, Ana Irene Carlos de 14 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-14 / CAPES / O treinamento muscular inspiratório (TMI) é utilizado em pacientes com fraqueza
muscular respiratória visando o aumento da força muscular, no entanto, não
foram abordados os efeitos do TMI realizado diariamente em pacientes com
doença renal crônica (DRC) em hemodiálise (HD). Este trabalho será apresentado
em três artigos, sendo uma revisão sistemática e dois artigos originais. A revisão
sistemática buscou identificar as evidências sobre o efeito do TMI em pacientes
em HD; o artigo 1 teve como objetivo analisar os fatores preditores de fraqueza
muscular inspiratória em pacientes em HD por meio de um estudo transversal; e o
artigo 2 visou avaliar os efeitos do TMI diário sobre a força muscular respiratória,
volumes da caixa torácica, mobilidade e espessura diafragmática de pacientes em
HD através de um ensaio clínico randomizado e sham controlado. A pesquisa foi
aprovada no comitê de ética em pesquisa da UFPE (CAAE
48538315.4.0000.5208) e cadastrada no clinical trials (NCT02599987). Foram
recrutados pacientes que realizavam HD nos centros de referência em nefrologia
da cidade de Recife-PE, totalizando 48 pacientes para o estudo transversal (22 no
grupo sem fraqueza -GSF e 26 no grupo fraqueza - GF) e 19 pacientes para o
ensaio clínico (9 no grupo TMI e 10 no grupo Sham). Os pacientes realizaram TMI
com carga de 50% da PImáx no grupo TMI e carga de 5cmH2O no grupo sham,
com frequência de 2 vezes ao dia, 7 vezes por semana, por um período de 8
semanas e foram avaliados através de manovacuometria, espirometria,
pletismografia optoeletrônica, ultrassonografia do diafragma, teste de caminhada
de seis minutos (TC6M) e questionário de qualidade de vida. A revisão
sistemática evidenciou que o TMI na fase intradialítica melhora a força muscular
respiratória [PImáx = -12,3 cmH2O (-23,9 a -0,7); PEmáx = 6,1 cmH2O (2,3 a 9,8)],
função pulmonar [CVF = 0,2 l (-0,1 a 0,5); VEF1 = 0,2 l (0,1 a 0,3)] e a capacidade
funcional [TC6M = 80 m (41,1 a 118,9)] de pacientes em HD, mas os estudos
apresentaram baixa qualidade de evidência. No estudo transversal, a regressão
logística verificou que a albumina (OR=0,03, p=0,028), o ferro (OR=0,95, p=0,018)
e a espessura diafragmática na capacidade residual funcional (CRF) (OR=0,04,
p=0,036) se apresentaram como fatores de proteção para a fraqueza muscular
inspiratória. Os resultados do ensaio clínico demonstraram aumento da PImáx nos grupos TMI (- 87,56 cmH2O) e sham (- 77,20 cmH2O), mas a capacidade
inspiratória (GTMI = 1,61 l; GS = 1,64 l; p=0,908), a espessura diafragmática na
CRF (GTMI = 1,99 mm; GS = 1,89 mm; p=0,628) e a mobilidade diafragmática
(GTMI = 64,35 mm; GS = 60,2 mm; p=0,544) não diferiram entre os grupos.
Conclui-se que o TMI diário foi capaz de melhorar a força muscular inspiratória,
no entanto, as suas repercussões sobre a capacidade pulmonar e funcional de
pacientes com DRC em programa de HD não está bem definida. A revisão
sistemática realizada não suporta a recomendação desse tipo de treino para essa
população em virtude das grandes limitações metodológicas apresentadas.
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Eficácia do exercício físico com restrição de fluxo no antebraço do paciente com doença renal crônica pré-confecção de fístula arteriovenosaBARBOSA, Jefferson Belarmino Nunes 25 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-25 / CAPES / Na realização do exercício no antebraço as arteríolas dilatam-se por liberação de óxido nítrico (ON), aumentando o diâmetro e fluxo sanguíneo. O treinamento associado a restrição do fluxo sanguíneo (RFS) possibilita a realização de exercícios com baixa intensidade, favorecendo sua aplicação a pacientes intolerantes a elevadas cargas, como os doentes renais crônicos. Este trabalho será apresentado em dois artigos, sendo uma revisão e um artigo original. O objetivo deste estudo foi analisar a eficácia do exercício físico com restrição de fluxo sanguíneo sobre o diâmetro e o fluxo dos vasos, força muscular e circunferência do antebraço em pacientes com DRC anterior a confecção de FAV através de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado. A pesquisa foi aprovada no comitê de ética em pesquisa da UFPE (CAAE 50810715.3.0000.5208) e cadastrada no Clinical Trials (NCT02619968). Foram recrutados pacientes do ambulatório de Nefrologia do Hospital das Clínicas da UFPE. A intervenção foi realizada durante 8 semanas, 5 dias da semana (2 em ambulatório e 3 em casa), divididos em 2 grupos: Grupo exercício restrição (GER) onde realizaram exercícios isométricos e isotônicos concêntricos para os músculos do antebraço associado a 50% de RFS em ambulatório e, em domicílio foram realizados exercícios isométricos sem a aplicação da RFS; o segundo, o grupo exercício (GE), realizaram os mesmos exercícios do GER, mas sem a aplicação da RFS. Foram avaliados o diâmetro e distensibilidade da veia cefálica, diâmetro e fluxo da artéria radial, força de preensão manual, circunferência do antebraço no pré e pós-treinamento. Participaram do estudo 26 pacientes (12 no grupo GER e 14 no grupo GE) com 4 perdas de seguimento. Os resultados mostraram aumento do diâmetro nos segmentos 2 e 10 cm da veia cefálica (p = 0,008, 0,001 respectivamente) para o grupo GE; no diâmetro da artéria radial nos segmentos 2, 10 e 20 cm (p = 0,005, p=0,021, p=0,018 respectivamente) no grupo GER e nos segmentos 10 e 20 cm (p = 0,017, p=0,026) para GE; na força de preensão manual no grupo GE (pré = 24,93; pós = 27,29; p = 0,003). Não houve diferença na comparação inter grupo em todas as variáveis. Concluímos que as duas modalidades de treinamento aumentaram o diâmetro da veia para o grupo GE e da artéria para o grupo GER. O grupo GE aumentou a força de preensão manual após o treinamento. / In performing the exercise on the forearm the arterioles dilate by release of nitric oxide (ON), increasing the diameter and blood flow. The training associated with restriction of blood flow (RBF) allows the accomplishment of exercises with low intensity, favoring its application to patients intolerant to high loads, such as chronic kidney patients. This paper will be presented in two articles, being a review and an original article. The aim of this study was to analyze the efficacy of exercise with restriction of blood flow on vessel diameter and flow, muscle strength and forearm circumference in patients with CKD prior to making AVF through a randomized, double-blind clinical trial , Controlled. The research was approved in the research ethics committee of UFPE (CAAE 50810715.3.0000.5208) and registered in Clinical Trials (NCT02619968). Patients were recruited from the Nephrology ambulatory of the Hospital das Clínicas of UFPE. The intervention was performed during 8 weeks, 5 days of the week (2 ambulatory and 3 at home), divided into 2 groups: Group exercise restriction (GER) where they performed concentric isometric and isotonic exercises for the muscles of the forearm associated with 50% Of RBF at ambulatory and, at home, isometric exercises were performed without the application of RBF; The second, the exercise group (GE), performed the same exercises of GER, but without the application of RBF. The diameter and distensibility of the cephalic vein, radial artery diameter and flow, hand grip strength, forearm circumference in the pre and post-training were evaluated. Twenty-six patients (12 in the GER group and 14 in the GE group) with 4 follow-up were enrolled in the study. The results showed increased diameter in segments 2 and 10 cm of the cephalic vein (p = 0,008, 0,001 respectively) for the GE group; (P = 0,017, p = 0,018, p = 0,018, respectively) in the GER group and in the segments 10 and 20 cm (p = 0,017, p = 0,026) for GE; In manual gripping force in the GE group (pre = 24,93, post = 27,29, p = 0,003). There was no difference in intergroup comparison across all variables. We conclude that the two training modalities increased the diameter of the vein for the GE group and the artery for the GER group. The GE group increased manual grip strength after training.
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Epidemiologia da doença renal policistica em familiares de pacientes com insulficiencia renal cronica em tratamento dialitico no municipio de CampinasBittencourt, Zelia Zilda Lourenço de Camargo, 1949- 16 March 1998 (has links)
Orientadores: Nelson Rodrigues dos Santos, Gentil Alves Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-23T13:26:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: A carência de dados epidemiológicos da Insuficiência Renal Crônica Terminal (IRCT) no município de Campinas levou a realização deste estudo descritivo, que tomou como recorte a Doença Renal Policística Autossômica Dominante (DRPAD), doença hereditária, passível de interferências preventivas através de detecção precoce e aconselhamento genético. A partir de um levantamento de dados junto à DIR XII, correspondendo ao período de maio de 1995 a abril de 1996, foi possível conhecer a prevalência ambulatorial da IRCT e identificar os prováveis diagnósticos etiológicos da doença de base da população em tratamento dialítico no município de Campinas. Os dados da prevalência ambulatorial da Doença Renal Policística na população de pacientes renais crônicos, em tratamento dialítico no município de Campinas, permitiram identificar os indivíduos portadores de DRP AD, avaliar as características epidemiológicas e demográficas e detectar o grau atual de conhecimento sobre o modo de transmissão da doença. A investigação foi realizada com 13 usuários e com representantes de várias Associações de Renais Crônicos, por meio de entrevistas semi-estruturadas cujos resultados sugerem' que o baixo nível social e de escolaridade dos pacientes dificultam o acesso à informação e orientação sobre a doença. Os resultados mostram ainda a deficiência de informação e conhecimento da doença renal policística, por insuficiente interação entre a equipe de profissionais de saúde e os doentes, portadores e familiares. Apontam para a necessidade de ações preventivas de maior impacto na comunidade, para os portadores e seus descendentes e para a criação de um arsenal de tecnologias leves, com alternativas pedagógicas para os pacientes de baixa escolaridade, para que estes se apropriem de conhecimentos que os tornem mais autônomos / Abstract: The lack of epidemiological data of the end-stage renal disease (ESRD) in Campinas lead us to investigate the Autosomal Dominant Polycystic Kidney Disease (ADPKD), the most common hereditary disorder, that can be prevented through early detection and genetic counseling. We collected the data from DIR XII, from May 1995 to April 1996. The analysis of these data enable us to know the prevalence of ambulatorial ESRD and identify the differents ethiological diagnostics of the population in renal replacement therapy in Campinas. These data allow us identify the patients in dialysys in the city of Campinas, evaluate the epidemiological and demografic features and identify the degree of knowledge about the inheritability transmission of ADPKD. An investigation W8;S performed in 13 patients with ADPKD and with some representative of Patients Association using semi-structured interview. In addition, we observed an insuficient interation between the health professional team and the patients, and with relatives. . These observations suggest a prevention program in the community throughout 'soft tecnologies¿ with pedagogic alternatives to the low educated people aimed to improving knowledge of the disease and independence of the patients / Mestrado / Mestre em Saude Coletiva
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Tratamento laparoscopico da linfocele pos-transplante renal / Laparoscopic treatment of lymphoceles after kidney transplantationCotrim, Cristiano Augusto Calderaro 15 August 2018 (has links)
Orientador: Marcelo Lopes de Lima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T03:07:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Tratamento laparoscópico da linfocele pós-transplante renal. Introdução: O tratamento cirúrgico da linfocele sintomática pós-transplante renal consiste na criação de uma fenestração entre a cavidade abdominal e a linfocele para permitir a drenagem eficiente da linfa. Objetivo: Avaliar os resultados do tratamento cirúrgico laparoscópico da linfocele pós-transplante renal quanto ao índice de sucesso e recidiva. Pacientes e Métodos: Foram avaliados os dados de 25 pacientes que desenvolveram linfocele sintomática pós-transplante renal. Resultados: Entre 1996 e 2008, 991 pacientes foram transplantados na Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil (523 doadores falecidos, 468 doadores vivos). Em 25 pacientes (2,52%) desenvolveu-se linfocele sintomática e a drenagem laparoscópica foi executada. As indicações para a drenagem cirúrgica incluíram disfunção do enxerto (84%), sintomas locais (16%) ou ambos (32%). A média de tempo de diagnóstico da linfocele após o transplante foi de 14,2±6 semanas. A média de internação foi de 1,5±0,2 dias. Dois pacientes (8%) desenvolveram complicações pós-operatórias (uma lesão ureteral e uma hérnia incisional) requerendo tratamento cirúrgico. Depois de uma média de seguimento de 36,2 meses, um paciente apresentou uma recorrência sintomática. Conclusão: A técnica laparoscópica foi efetiva para o tratamento da linfocele pós-transplante renal e pode ser considerada como método de escolha para o seu tratamento cirúrgico / Abstract: Laparoscopic treatment of lymphoceles after kidney transplantation Introduction: The surgical treatment of symptomatic lymphocele after kidney transplantation consists in the creation of a fenestration between the lymphocele and the abdominal cavity to allow efficient drainage of lymph. Objective: To evaluate the results of laparoscopic surgical treatment of lymphocele after kidney transplantation considering the rate of success and recurrence. Materials and Methods: The records of 25 patients who underwent surgical treatment for a symptomatic lymphocele following kidney transplantation were retrospectively reviewed. Results: Between 1996 and 2008, 991 patients received a kidney transplant at the Campinas State University, São Paulo, Brazil (523 cadaveric, 468 living). In 25 patients (2.52%) a symptomatic lymphocele developed and laparoscopic drainage was completed. The indications for surgical drainage were graft dysfunction (84%), local symptoms (16%) or both (32%). The mean time to surgical therapy was 14.2 weeks. Mean hospital stay was 1.5±0.2 days. The average time of appearance of lymphocele after transplantation was 14.2 ± 6 weeks. Postoperative complications occurred in only two patients (8%) (one ureteral injure and one incisional hernia) and required reoperation. After a mean follow up of 36.2 months, 1 patient had a symptomatic recurrence. Conclusions: Laparoscopic technique is effective and can be considered the method of choice to treat lymphocele following kidney transplantation / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Vivências de mães de crianças com insuficiência renal crônica: um estudo fenomenológico / Experience of children mothers with Chronic Renal Failure: a phenomenological estudy.Leandra Rossi 21 December 2006 (has links)
O diagnóstico de insuficiência renal crônica (IRC) inaugura para quem o experimenta uma passagem irreversível ao mundo dos doentes, alterando a relação do acometido com seu próprio corpo. Trata-se de uma doença incurável, cujo tratamento consiste em intervenções permanentes ao longo da vida do paciente, como dependência de máquinas para substituição da função renal, intervenções cirúrgicas, ingestão diária de medicamentos e adoção de restrições dietéticas. Os familiares de crianças em tratamento dialítico peritoneal domiciliar têm assumido significativa sobrecarga nos cuidados oferecidos à criança, o que resulta em desgaste emocional, vivências de culpa e estresse familiar. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é compreender as vivências de mães de crianças portadores de insuficiência renal crônica, seus modos de existir frente ao tratamento dialítico e possibilidade de transplante renal. O estudo foi conduzido segundo a metodologia de investigação fenomenológica, que consiste na apreensão do fenômeno tal como ele se manifesta para a pessoa que o vivencia, buscando captar os significados atribuídos por ela ao seu existir. Foram entrevistadas 5 mães de crianças e adolescentes com IRC em tratamento dialítico peritoneal no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo (HC/FMRP-USP), a partir da questão norteadora: \"Como a senhora vem vivenciando esse momento na sua vida?\". As entrevistas foram analisadas segundo o método de análise da estrutura do fenômeno situado, proposto por Martins & Bicudo (1989), Giorgi (1985) e Valle (1997), revelando-se as seguintes categorias temáticas: inaugurando o existir com a doença e o tratamento do filho; integrando-se ao cotidiano de tratamento: significar para conviver; cuidando do filho: proporcionar e legitimar sua vitalidade; reconhecendo o próprio enfrentamento: buscas e conquistas, e um vislumbre sobre os vínculos - memoráveis alianças: das conquistadas às rompidas. Foi utilizado como referencial teórico algumas idéias de Martin Heidegger, bem como de outros autores que se fundamentaram nele. O estudo possibilitou compreender algumas facetas do existir dessas mães nas relações de cuidado estabelecidas com a criança doente, apreendendo os significados atribuídos por elas a uma doença incurável, ao seu tratamento e às repercussões dessa realidade em suas vidas e na vida de seus filhos. / The Chronic Renal Failure diagnosis (CRF) inaugurates in a person who experiences an irreversible crossing to the disease world, altering the relation of the sick person with his/her body. It is an incurable disease, which treatment consists in permanent interventions along the life of the patient as reliance of devices to substitute the renal function, surgical interventions, and daily ingestion of medicine and adoption of restriction dietary. The children families in ambulatory peritoneal dialysis treatment have assumed significant surcharge in the carefulness offered to the child, which results in emotional weariness, guilt experiences and familiar stress. The goal in this study, in context is to comprehend the experiences of Chronic Renal Failure holder children mother, their way to exist facing the dialysis treatment and the possibility of the renal transplant. The study was led according to the phenomenological investigation methodology, that consists in apprehension of the phenomenon such as it reveals to the person who experiences it, seeking to catch the meanings ascribed to her/him on his/her existence. Five mothers with CRF children and adolescents were interviewed in peritoneal dialysis treatment in the clinical hospital in the Faculty of Medicine of \"Ribeirão Preto\". University of São Paulo (HC/FMRP/ USP), from the question: \"How have you been experiencing this moment of your life?\" the interviews were analysed according to the method of analysis of the stated phenomenon structure, proposed by Martin & Bicudo (1989), Giorgi (1985) and Valle (1997), developing such thematic categories: inaugurating to live with the disease and the treatment of the child; integrating into the treatment everyday: to mean to \"live on\" , caring for the child: offering and recognizing his/her vitality, admitting the own coping quests and conquests, glimpsing the links memorable alliances: from the conquered to broken. Some ideas of Martin Heidegger were used as theorical references, as well as from others authors that have the same idea as him. The study enabled the comprehension of some facets of the mothers experiences on their relation of caring established with a sick child, seizing the meanings ascribed by them to an incurable sick, its treatment and repercussion of this reality on their lives and on the life of their children.
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Síndrome das pernas inquietas em pacientes com insuficiência renal crônica e em sujeitos sem doença renal: um estudo comparativoRosa Xavier de Albuquerque, Hercília January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Objetivo do estudo: Comparar a freqüência e as características clínicas da SPI em
pacientes com IRC e no grupo controle.
Sujeitos e método: 123 pacientes com IRC e 129 acompanhantes dos pacientes com
IRC, sem doença renal foram avaliados mediante questionário contendo os critérios
para diagnóstico e escala de gravidade da SPI, estabelecidos pelo grupo internacional
de estudo da SPI, caracterização clínica, história familiar de SPI, hábitos de vida e
medicações em uso. Apenas para os pacientes com IRC foram analisados os exames
laboratoriais rotineiros e clearance de creatinina.
Resultados: A freqüência da SPI foi 21,1% no grupo de pacientes e 10,9% nos
controles. Comparando os subgrupos de pacientes com IRC, dialítico e não-dialítico,
com o controle, a freqüência diferiu apenas nos pacientes em tratamento dialítico
(p=0,024). História familiar de SPI aumentou a chance de apresentar a síndrome em
10,4 vezes entre os pacientes e em 16,8 vezes entre os controles. A forma de
evolução clínica diferiu significativamente entre os grupos; o tipo
exacerbação/melhora predominou nos pacientes e os e a forma com remissão
espontânea foi observada apenas no grupo controle. A evolução em degraus não foi
encontrada em nenhum dos acometidos pela síndrome. Os grupos não diferiram
quanto ao relato de fatores de piora da SPI; os pacientes com IRC associaram como
eventos que agravam os sintomas a imobilização prolongada, o cansaço, a
menstruação, o período pré-menstrual, a sessão de hemodiálise e o estresse, enquanto
que os controles relacionaram como eventos que pioram os sintomas o estresse, o
cansaço, a ingestão de polivitamínicos, o repouso prolongado, a gestação e o
aumento do fluxo menstrual. Apenas 3 sujeitos do grupo controle relataram fatores
de atenuação da síndrome. Os fatores associados com alívio dos sintomas foram:
deambular, banho quente, molhar as pernas e gravidez. Os pacientes com IRC, com e
sem a SPI, não apresentaram diferença estatisticamente significativa quanto aos
valores de hemoglobina, hematócrito e níveis séricos de cálcio, fósforo e ferro,
exceto no caso dos pacientes sub metidos ao transplante renal, que não tinham análise
laboratorial do ferro sérico, e que por isso não entraram na análise.
Conclusão: A freqüência da SPI em pacientes com IRC é maior que a observada em
indivíduos sem doença renal, e aumenta com o progredir da IRC. De modo geral, as
características clínicas da SPI em pacientes com IRC se assemelham às do grupo
controle, diferindo na forma de evolução clínica que na população com IRC se
comporta com períodos de exacerbação e de melhora, provavelmente devido
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