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Ultrassonografia durante cirurgia para metástase cerebral: influência no índice de Karnofsky e volume do tumor residual / Ultrasonography during surgery to treat cerebral metastases: influence on Karnofsky index score and residual tumor volumeOliveira, Marcelo de Lima 30 May 2016 (has links)
Introdução: Os principais objetivos do tratamento das metástases cerebrais (MC) são no auxílio do controle da doença no encéfalo e a melhora da qualidade de vida dos pacientes. A cirurgia convencional tem um importante papel no tratamento das MCs e os métodos de monitoração intraoperatória podem auxiliar na obtenção de resultados cirúrgicos melhores. Objetivos: Avaliar a influência da ultrassonografia encefálica durante cirurgia para ressecção de MC no índice de Karnofsky e no grau de ressecção do tumor. Métodos: Neste estudo prospectivo controlado e não randomizado, doentes com indicação de tratamento cirúrgico de MCs foram incluídos. A ultrassonografia intraoperatória (USIO) foi realizada por um neurossonologista. O índice de Karnofsky foi avaliado por equipe multidisciplinar de oncologia; o grau de dificuldade para ressecção cirúrgica do tumor foi avaliado pelo cirurgião e o volume tumoral foi avaliado pelo neurorradiologista por meio da RM realizada no pré e pós-operatório. Resultados: Dos 78 doentes, 40 homens e 38 mulheres com idade média de 53 anos, 35 foram submetidos a tratamento cirúrgico com auxílio da USIO. Não houve diferença estatística no KPS e volume tumoral pré-operatório entre os grupos. O KPS pós-operatório no grupo da USIO foi de 80 e no grupo-controle de 70 (p=0,045). Considerando-se a melhora do KPS no pós-operatório, a quantidade de doentes tiveram melhora do KPS foi superior no grupo da USIO (p=0,036) destacando-se os seguintes subgrupos: tumores com grau de dificuldade de ressecção < 4 (p=0,037), tumores nas áreas eloquentes (p=0,043), tumores não relacionados aos grandes vasos e nervos (p=0,007), e lesões únicas no leito cirúrgico (p=0,038). O tumor residual na RM pós-operatória foi menor no grupo da USIO: 9,5% no grupo da USIO e 30,8% no grupo-controle; 1,6 mm3 no grupo da USIO e 9 mm3 do grupo-controle; p=0,05. Considerando-se doentes com KPS >= 70, o número de doentes com volume de tumor residual inferior a 10% em relação ao volume pré-operatório foi superior no grupo da USIO (p=0,032 e OR de 3,8). Conclusão: Os achados deste estudo sugerem que a USIO encefálica pode influenciar na melhora do índice de Karnofsky e na redução do volume de tumor residual / Object: The goals of treating a cerebral metastasis (CM) are to achieve local control of the disease and to improve patient quality of life. The aim of this study was to analyse the effect of using conventional surgery supported by intra-operative ultrasound (IOUS) to approach a CM. To perform this analysis, we determined Karnofsky post-operative scores (KPS) and tumour resection grades. Methods: Patients with CM who were eligible to undergo a surgical approach were included in this study. Surgical treatment was either supported or not supported by IOUS. A neural oncology team determined the pre- and post-operative KPS. A radiologist examined the tumour volume using pre- and post-operative magnetic resonance imaging. Before the surgery, the surgeon determined whether it was possible to perform a total CM resection. Results: A total of 78 patients with CM diagnosis were treated using a surgical approach (35 with and 43 without IOUS). The post-operative median KPS was higher in the IOUS group (80 versus 70, p=0.045). Within the IOUS group, KPS evolution was superior (p=0.036), especially in the following CM subgroups: a difficulty of tumour resection ranking score<4 (p=0.037), the tumour was in an eloquent area (p=0.043), the tumour was not associated with vessels or nerves (p=0.007), and solitary lesions (p=0.038). The volume of residual tumours was lower in the IOUS group (9.5% and 1.6 mm3 versus 30.8% and 9 mm3, p=0.05). In patients with a KPS >= 70, the residual tumour volume was categorized as < 10% or >= 10%, and 62% of patients had < 10% residual tumours (76% in the IOUS group and 45% in the non-IOUS group; p=0.032 and OR=3.8). Conclusion: This study suggests that IOUS can play a role in improving post-operative KPS and in decreasing residual tumours in CM surgeries
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Avaliação do desfecho de pacientes que sofreram parada cardiorrespiratória durante o intraoperatório / Risk fators for mortality of patients that suffered intraoperative cardiac arrestMatheus Fachini Vane 15 December 2016 (has links)
Introdução: A parada cardiorrespiratória (PCR) é o evento de maior gravidade que pode ocorrer no intraoperatório. A literatura é escassa sobre quais fatores de risco impactam negativamente no desfecho do paciente vítima de PCR no intraoperatório. Objetivo: Avaliar os fatores que impactaram no desfecho óbito no intraoperatório, em até 24 horas, em até 30 dias e em até 1 ano após a PCR. Metodologia: Pacientes com PCR intraoperatória de 2007 a 2014 foram analisados quanto a dados demográficos, comorbidades, uso de droga vasoativa, tempo de PCR, dados gasométricos, eletrolíticos, da coagulação, do hemograma, da função renal e da escala de Glasgow 24 horas após o retorno à circulação espontânea (RCE), bem como variações destes valores entre a admissão e 24 horas após o evento. Estes dados foram avaliados para o desfecho óbito no intraoperatório, até 24 horas, de 24 horas até 30 dias e até um ano. Resultados: 167.574 anestesias e 158 eventos foram localizados. A letalidade intraoperatória, em 24 horas, 30 dias e um ano foi, respectivamente, de 35,4%, 29,4%, 44,4% e 71,6%. A causa da PCR como hipovolemia, hipotensão na admissão do centro cirúrgico e a maior duração foram fatores independentes para a letalidade de intraoperatória. A hipovolemia como causa, a maior duração da PCR, a razão normalizada internacional (RNI) do tempo de protrombina (TP) acima de 1,2 na admissão, o sódio sérico antes da PCR fora do intervalo da normalidade e a relação entre duração e a dose de adrenalina foram fatores independentes para a letalidade em 24 horas. A variação do RNI negativa do TP entre a admissão e ao final das primeiras 24 horas e a escala de Glasgow abaixo de 14 ou 10T após 24 horas da situação foram fatores independentes para a letalidade 30 dias. A escala de Glasgow abaixo de 14 ou 10T, a variação negativa do RNI do TP nas primeiras 24 horas e a duração da PCR foram variáveis independentes para a letalidade 1 ano. Conclusão: A PCR intraoperatória apresenta grande letalidade, sendo que a conjunção de fatores clínicos e laboratoriais está relacionada ao prognóstico / Introduction: Cardiac arrest (CA) is the most devastating event that can take place during the intraoperative period. Data regarding risk factors for a worse outcome of intraoperative CA (ICA) are scarce, especially regarding laboratorial analysis. Objectives: This study analyzed the outcomes and risk factors of patients 24 hours, 30 days and 1 year after ICA. Methods: Records of patients that had ICA from 2007 to 2014 were analyzed. Data for demographics, comorbidities, vasoactive drug infusion, ICA duration, electrolytes, acid-base balance, international normalized ratio (INR) of the prothrombin time (PT), partial thromboplastin time (aTTP), hemoglobin and hematocrit, urea, creatinine, Glasgow Comma Scale (GCS) 24h after ICA were collected. These data were analyzed in the intraoperative period, 24 hours, 30 days and 1 year after the event. Results: 167,574 anesthesias and 158 ICAs were found. Lethality for the intraoperative period, 24 hours, 30 days and 1 year after the event were 35.4%, 29.4%, 44.4% e 71.6%, respectively. The hypovolemia as a cause, hypotension at admission, and the ICA duration were independently associated with greater intraoperative mortality. The hypovolemia as a cause, the ICA duration, the INR of the PT at admission, the sodium level before the ICA, and the ratio between adrenaline doses and ICA duration were independently associated with death up to 24 hours after ICA. The negative variation of the INR of the PT and the GCS 24 hours after the ICA were independently associated with mortality in 30 days. The GCS 24 hours after ICA, the worsening of the in INR of the PT in the first 24 hours after ICA and the ICA duration were independently associated with mortality in 1 year. Conclusion: Patients that ICA have a high lethality during the first year of the event. Laboratorial and clinical factors after the ICA are linked to patient´s prognosis
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Ultrassonografia durante cirurgia para metástase cerebral: influência no índice de Karnofsky e volume do tumor residual / Ultrasonography during surgery to treat cerebral metastases: influence on Karnofsky index score and residual tumor volumeMarcelo de Lima Oliveira 30 May 2016 (has links)
Introdução: Os principais objetivos do tratamento das metástases cerebrais (MC) são no auxílio do controle da doença no encéfalo e a melhora da qualidade de vida dos pacientes. A cirurgia convencional tem um importante papel no tratamento das MCs e os métodos de monitoração intraoperatória podem auxiliar na obtenção de resultados cirúrgicos melhores. Objetivos: Avaliar a influência da ultrassonografia encefálica durante cirurgia para ressecção de MC no índice de Karnofsky e no grau de ressecção do tumor. Métodos: Neste estudo prospectivo controlado e não randomizado, doentes com indicação de tratamento cirúrgico de MCs foram incluídos. A ultrassonografia intraoperatória (USIO) foi realizada por um neurossonologista. O índice de Karnofsky foi avaliado por equipe multidisciplinar de oncologia; o grau de dificuldade para ressecção cirúrgica do tumor foi avaliado pelo cirurgião e o volume tumoral foi avaliado pelo neurorradiologista por meio da RM realizada no pré e pós-operatório. Resultados: Dos 78 doentes, 40 homens e 38 mulheres com idade média de 53 anos, 35 foram submetidos a tratamento cirúrgico com auxílio da USIO. Não houve diferença estatística no KPS e volume tumoral pré-operatório entre os grupos. O KPS pós-operatório no grupo da USIO foi de 80 e no grupo-controle de 70 (p=0,045). Considerando-se a melhora do KPS no pós-operatório, a quantidade de doentes tiveram melhora do KPS foi superior no grupo da USIO (p=0,036) destacando-se os seguintes subgrupos: tumores com grau de dificuldade de ressecção < 4 (p=0,037), tumores nas áreas eloquentes (p=0,043), tumores não relacionados aos grandes vasos e nervos (p=0,007), e lesões únicas no leito cirúrgico (p=0,038). O tumor residual na RM pós-operatória foi menor no grupo da USIO: 9,5% no grupo da USIO e 30,8% no grupo-controle; 1,6 mm3 no grupo da USIO e 9 mm3 do grupo-controle; p=0,05. Considerando-se doentes com KPS >= 70, o número de doentes com volume de tumor residual inferior a 10% em relação ao volume pré-operatório foi superior no grupo da USIO (p=0,032 e OR de 3,8). Conclusão: Os achados deste estudo sugerem que a USIO encefálica pode influenciar na melhora do índice de Karnofsky e na redução do volume de tumor residual / Object: The goals of treating a cerebral metastasis (CM) are to achieve local control of the disease and to improve patient quality of life. The aim of this study was to analyse the effect of using conventional surgery supported by intra-operative ultrasound (IOUS) to approach a CM. To perform this analysis, we determined Karnofsky post-operative scores (KPS) and tumour resection grades. Methods: Patients with CM who were eligible to undergo a surgical approach were included in this study. Surgical treatment was either supported or not supported by IOUS. A neural oncology team determined the pre- and post-operative KPS. A radiologist examined the tumour volume using pre- and post-operative magnetic resonance imaging. Before the surgery, the surgeon determined whether it was possible to perform a total CM resection. Results: A total of 78 patients with CM diagnosis were treated using a surgical approach (35 with and 43 without IOUS). The post-operative median KPS was higher in the IOUS group (80 versus 70, p=0.045). Within the IOUS group, KPS evolution was superior (p=0.036), especially in the following CM subgroups: a difficulty of tumour resection ranking score<4 (p=0.037), the tumour was in an eloquent area (p=0.043), the tumour was not associated with vessels or nerves (p=0.007), and solitary lesions (p=0.038). The volume of residual tumours was lower in the IOUS group (9.5% and 1.6 mm3 versus 30.8% and 9 mm3, p=0.05). In patients with a KPS >= 70, the residual tumour volume was categorized as < 10% or >= 10%, and 62% of patients had < 10% residual tumours (76% in the IOUS group and 45% in the non-IOUS group; p=0.032 and OR=3.8). Conclusion: This study suggests that IOUS can play a role in improving post-operative KPS and in decreasing residual tumours in CM surgeries
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Desenvolvimento de um protótipo para monitoramento visual neurofisiológico intraoperatório.SILVA JÚNIOR, José Alberto Campos da. 29 June 2018 (has links)
Submitted by Emanuel Varela Cardoso (emanuel.varela@ufcg.edu.br) on 2018-06-29T20:52:05Z
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JOSÉ ALBERTO CAMPOS DA SILVA JÚNIOR – DISSERTAÇÃO (UAEMa) 2015.pdf: 3855504 bytes, checksum: 02bbfa20b694c9416d048edd8410bfd4 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-29T20:52:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
JOSÉ ALBERTO CAMPOS DA SILVA JÚNIOR – DISSERTAÇÃO (UAEMa) 2015.pdf: 3855504 bytes, checksum: 02bbfa20b694c9416d048edd8410bfd4 (MD5)
Previous issue date: 2015-03-17 / O monitoramento neurofisiológico intraoperatório (MNIO) é uma metodologia que
agrega diferentes testes neurofisiológicos para uso simultâneo ou alternado num
mesmo paciente durante o procedimento cirúrgico, podendo avaliar a neurofisiologia
clínica em três campos: eletroencefalografia (EEG), eletromiografia (EMG) e
potenciais evocados (PE). O potencial evocado visual (PEV) permite avaliar a
função e integridade das estruturas corticais e subcorticais da via visual. Este exame
é realizado cotidianamente nos laboratórios de neurofisiologia, auxiliando o
esclarecimento de diferentes tipos de acometimentos da visão, seja por doença ou
traumatismos. Este trabalho tem como objetivo desenvolver um protótipo para o
monitoramento do PEV para avaliação da integridade das vias visuais durante
cirurgias neurofisiológicas. Foram realizadas várias etapas para o desenvolvimento
do protótipo do dispositivo ocular: simulação computacional; estudo das
características do olho humano; prototipagem rápida; caracterização do Biopolímero
ácido polilático (PLA) utilizado na prototipagem; desenvolvimento de um protótipo de
dispositivo ocular com sistema de iluminação integrado por LEDs a realização dos
testes de PEV com o protótipo desenvolvido. O PLA utilizado na prototipagem para o
desenvolvimento de partes do dispositivo ocular foi caracterizado por Difração de
Raios X (DRX), Espectroscopia na Região do Infravermelho por Transformada de
Fourier (FTIR), Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Microscopia Ótica (MO),
Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Espectroscopia de Energia Dispersiva
(EDS), esses resultados mostraram que a prototipagem rápida não alterou as
propriedades físico-químicas e morfológicas do PLA. A simulação computacional
forneceu parâmetros adequados ao desenvolvimento do dispositivo ocular que
possibilitou uma maior eficiência na montagem do circuito eletrônico. Os resultados
dos testes de PEV foram realizados em diferentes pacientes, com os olhos fechados
e os mostraram-se promissores para uso em pacientes anestesiados. / Intraoperative neurophysiological monitoring (MNIO) is a methodology that combines
different neurophysiological tests for simultaneous or alternating in the same patient
during the surgical procedure can evaluate the clinical neurophysiology in three
fields: electroencephalography (EEG), electromyography (EMG) and evoked
potential (EP). The visual evoked potential (VEP) evaluates the function and integrity
of cortical and subcortical structures of the visual pathway. This test is performed
daily in neurophysiology laboratories, helping the clarifying of different types of bouts
vision, whether by disease or trauma. This study aimed to develop a prototype for
monitoring the VEP to assess the integrity of the visual pathways during
neurophysiological surgeries. Several steps were performed for the prototype ocular
device: computer simulation; study of the characteristics of the human eye; rapid
prototyping; Biopolymer characterization of polylactic acid (PLA) used in prototyping;
development of an ocular device prototype with integrated lighting system and VEP
achievement tests with the prototype. The PLA used in the prototype for the
development of parts of the device eye was characterized by X-ray diffraction (XRD),
Fourier transform infrared spectroscopy (FTIR), differential scanning calorimetry
(DSC), optical microscopy (OM), Scanning Electron Microscopy (SEM) and Energy
Dispersive Spectroscopy (EDS), these results showed that the rapid prototyping did
not change the physical-chemical and morphological PLA. The computer simulation
provides appropriate parameters for the development of ocular device that allowed
greater efficiency in the assembly of electronic circuit. The results of ENP tests were
performed in different patients, with closed eyes and have shown promise for use in
anesthetized patients.
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