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Em busca de tarefas autênticas na aula de língua estrangeira : a leitura do texto autêntico como elemento motivador para a escrita do e-mailGaifém, Elisabete Cristina Escrivães, Ribeiro, Nuno Pinto, Matos, Maria Elizabeth Ellison de, Tomé, Simone Auf der Maur January 2009 (has links)
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A leitura em português língua segunda/língua estrangeiraAntunes, Maria de Fátima Carvalho da Silva January 2009 (has links)
Os objectivos deste trabalho são aprofundar o conhecimento sobre os hábitos de leitura dos estudantes de Português Língua Segunda/Língua Estrangeira, para procurar perceber como eles costumam ler, actualmente, em PLE e, de uma perspectiva descritiva, analisar as práticas de leitura dos aprendentes, como ponto de partida para que se possa determinar qual a forma de melhorar as estratégias e técnicas de leitura e, consequentemente, tornar os estudantes melhores leitores e cidadãos reflexicos, conscientes do seu papel social. Este estudo subdivide-se em três partes: 1) a promoção da compreensão da leitura com a exposição dos modelos de abordagem da leitura (ascendente, descendente e interactivo), duas metodologias de exploração do texto (o método explícito e o método tripartido: pré-leitura, leitura propriamente dita e pó-leitura), as técnicas de leitura funcional e leitura rápida. 2) a metodologia de investigação (tratamento estatístico dos resultados dos questionários). 3) Proposta de actividades promotoras da leitura em PLE. Neste estudo, são analisadas as práticas de leitura dos aprendentes de PLE da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo por finalidade fomentar a prática da leitura e o ensino das técnicas de leitura aos estudantes de PLE da FLUP bem como contribuir para estudos futuros sobre a leitura, no sentido de alertar para o facto de esta poder ser o "motor" do conhecimento e, por conseguinte apurar a consciência social.
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A cortesia verbal nas aulas de Português Língua Segunda/Língua Estrangeira (PL2/PLE)Sousa, Marlene Dias de January 2010 (has links)
É largamente reconhecida a indispensabilidade das competências comunicativas no ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras e, mais concretamente, no de Português Língua Segunda / Língua Estrangeira (PL2/PLE). Para o pleno desenvolvimento de tais competências, é absolutamente necessário contemplar aspectos socioculturais e pragmáticos, sendo um deles a cortesia verbal. Este fenómeno assenta no respeito mútuo e implícito entre os intervenientes numa dada interacção comunicativa, que, como seres sociais que são, pretendem preservar as suas próprias faces e as dos seus interagentes. Este fenómeno de auto-regulação, promotor do equilíbrio social, ajuda à criação de ambientes comunicativos altamente cooperativos, o que constitui o primeiro passo para o sucesso da comunicação. Dada a sua elevada importância, defendo que é necessário dedicar maIS atenção às potencialidades pedagógicas da cortesia verbal, inserida numa abordagem comunicativa que considere os aspectos pragmáticos de forma continuada e fundamentada. Desse modo, este estudo pretende contribuir para a reafirmação da importância da Pragmática em geral e da cortesia verbal em particular no processo de ensino-aprendizagem de PL2/PLE. o presente trabalho encontra-se dividido em duas partes: na Parte I, fundamento em termos teóricos as opções pedagógicas tomadas, explanando sobre conceitos fundamentais como os de face, Princípio de Cooperação, Princípio de Cortesia, Cortesia Positiva e Negativa, entre outros. Na Parte 11, descrevo uma série de propostas didácticas, baseadas na experiência levada a cabo com duas turmas de nível C e analiso os resultados obtidos.
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Uma compreensão etnometodológica da aprendizagem de língua estrangeira na fala-em-interação de sala de aulaLópez Abeledo, Maria de la O January 2008 (has links)
Os resultados alcançados por esta pesquisa apontam para uma compreensão etnometodológica da aprendizagem de língua estrangeira na fala-em-interação de sala de aula. O objetivo da pesquisa foi elaborar um posicionamento teórico e metodológico que permitisse analisar e descrever a aprendizagem de língua estrangeira desde a perspectiva da Análise da Conversa Etnometodológica, com o intuito de explorar o alcance e as limitações dessa abordagem para os estudos de Aquisição de Segunda Língua. Foram analisados dados de fala-em-interação de sala de aula de Espanhol como Língua Estrangeira, segmentados de um corpus de 24 horas de registro audiovisual gerado em um curso de línguas no Brasil. Para a análise, foram segmentadas seqüências interacionais com ocorrências de práticas interacionais pelas quais os participantes destacam palavras da língua estrangeira de forma relevante para a construção e reparo dos turnos de fala. Diferentemente do paradigma de pesquisa cognitivista adotado por estudos sobre aquisição de vocabulário da área de pesquisa de Aquisição de Segunda Língua (Pica, Young & Doughty, 1987; Paribakht & Wesche, 1993, 1997, 1999, 2000; Ellis, Tanaka & Yamazaki, 1994), a abordagem adotada nesta pesquisa permitiu mostrar evidências empíricas de aprendizagem de vocabulário na fala-em-interação. A análise dos dados mostrou que, para produzir e mostrar uns aos outros o trabalho de fazer aprendizagem de vocabulário de língua estrangeira, (a) os participantes produzem conhecimento intersubjetivo sobre práticas de descrição e categorização (Sacks, 1992; Schegloff, 2007) em língua estrangeira, orientando-se para identidades institucionais (Schegloff, 1992a) e invocando conhecimento compartilhado sobre práticas de descrição e categorização; e (b) invocam conhecimento compartilhado produzido em conjunto, em seqüências interacionais anteriores, para exibir competência e co-pertencimento à comunidade de prática lingüística que simultaneamente produzem, reorganizando as relações de participação (Goffman, 1979; Goodwin & Goodwin, 2004). Essa descrição do trabalho dos participantes aponta para uma compreensão etnometodológica de aprendizagem (a) como uma realização pública, intersubjetiva, emergente e contingente, produzida para os fins práticos das atividades desenvolvidas em cada interação; (b) observável nos métodos que constituem o trabalho dos participantes para produzir essa realização, que não são generalizáveis, mas adequados a um contexto e a identidades que eles reflexivamente instauram - institucionais ou não -, e a objetos de aprendizagem que eles definem e tornam relevantes; e (c) que produz relações de participação e pertencimento, já que implica a produção pública e intersubjetiva de competência para participar em atividades levadas a cabo em uma comunidade. Constatou-se que a microanálise, ao contemplar o tempo interno de seqüências de fala-em-interação, permite descrever a atualização, modificação ou produção de conhecimento compartilhado, sem necessidade de um desenho longitudinal para a geração de dados. Os métodos observáveis dos participantes para fazer aprendizagem constituem, em si, evidências empíricas de aprendizagem. / The results reported here point to an ethnomethodological understanding of foreign language learning in classroom talk-in-interaction. The aim of this study was to develop a theoretical and methodological stance that permited the analysis and description of foreign language learning from an ethnomethodological conversation analytic approach, in order to explore the reach and limits of this research tradition for Second Language Acquisition studies. I analyzed Spanish-as-a-Foreign-Language classroom talk-in-interaction data, segmented from a corpus of 24 hours of audiovisual recordings in a language school in Brazil. For the analysis, interactional sequences were segmented which featured ocurrences of interactional practices through which the participants focused on words of the foreign language, relevantly for the construction and repair of turns at talk. Unlike the cognitivist research paradigm adopted by studies of vocabulary acquisition in the area of Second Language Acquisition (Pica, Young & Doughty, 1987; Paribakht & Wesche, 1993, 1997, 1999, 2000; Ellis, Tanaka & Yamazaki, 1994), the approach adopted here produced empirical evidence of vocabulary learning in talkin- interaction. The analysis of the data showed that, for the participants to produce and show each other the work of doing ‘learning foreign-language vocabulary’, (a) they produce intersubjective knowledge on foreign-language description and membership categorization practices (Sacks, 1992; Schegloff, 2007), orienting to institutional identities (Schegloff, 1992a) and invoking their shared knowledge about description and membership categorization; and (b) they invoke shared knowledge that has been jointly produced in previous interactional sequences, in order to exhibit competence and co-membership in the community of linguistic practice that they simultaneously produze, thus reorganizing participation relations (Goffman, 1979; Goodwin & Goodwin, 2004). This description points to an ethnomethodological understanding of learning (a) as a public, emergent and contingent intersubjective accomplishment, produced for the practical purposes of the activities carried out in situated interaction; (b) observable in methods that constitute the members’ work to produce that accomplishment, which are not susceptible to generalization, but are, instead, adequate for a context and identities –institutional or not– that members reflexively establish, and for objects of learning that they themselves define and make relevant; (c) which produces participation and membership relations, since doing learning implies the public and intersubjective production of competence to participate in activities carried out within the community. Microanalysis, since it takes into account the inner time course of sequences of talk-in-interaction, allows us to describe the actualization, modification or production of shared knowledge, without a longitudinal design for data generation. Participants' observable methods for doing learning thus constitute, in and of themselves, empirical evidence of learning.
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Desenvolvimento de Estratégias Cognitivas Implicadas na Aprendizagem de uma Língua Estrangeira no Contexto Oficinas de JogosSirley Trugilho da Silva 24 February 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-02-24 / O propósito desta pesquisa foi o de investigar se o desenvolvimento de estratégias cognitivas implicadas na aprendizagem de uma língua estrangeira poderia ser facilitado por meio da prática de jogos de regras durante oficinas. Várias pesquisas anteriores fizeram uso desse instrumento para desenvolvimento de habilidades de raciocínio. Três alunos de um curso de inglês como língua estrangeira que estavam em uma classe iniciante participaram da pesquisa. Por não terem contato anterior com a língua e sentirem uma dificuldade inicial nesta, supôs-se que as mudanças quanto à construção de estratégias de aprendizagem seriam significativas nesse período. Os professores dos participantes preencheram uma ficha com considerações sobre o desempenho anterior e posterior a participação dos alunos nas oficinas, que foram realizadas semanalmente, com duração de uma hora, perfazendo dez encontros, utilizando-se as modalidades de jogos de senha: abc e palavra oculta, além do jogo da memória. Durante as oficinas, monitorou-se os participantes e preencheu-se um protocolo de observação; um diário foi mantido no qual informações pertinentes foram anotadas, e as partidas jogadas foram registradas em formulários específicos. De uma maneira geral, os participantes tiveram um desempenho razoável nas oficinas. As principais questões que surgiram durante os encontros foram referentes a falta de atenção, timidez e falta de confiança. Contudo, foi possível observar a construção de novas estratégias cognitivas em vários momentos dos encontros, o que parece ter refletido no desempenho de cada um dos participantes em sala de aula, como foi enfatizado pelos respectivos professores. Concluiu-se, portanto, que a prática de jogos de regras pode realmente auxiliar o desenvolvimento de estratégias cognitivas implicadas no aprendizado de uma língua estrangeira de uma maneira bastante interessante.
PALAVRAS-CHAVE: jogos.
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O PROCESSO TRADUTÓRIO NA PERSPECTIVA DA RETEXTUALIZAÇÃO E SUA ABORDAGEM NO ENSINO DE INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA.CASTRO, M. C. 26 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-26 / Esta pesquisa tem como objetivo geral fazer uma reflexão sobre o ato tradutório considerado como Retextualização. Pretendemos discutir a atividade de traduzir enquanto (re)produção textual, ou seja, produção de um novo/mesmo texto que se originou de uma língua diferente e reconhecer e examinar os fatores de textualidade que contribuíram para o processo de tradução. A partir dessa busca, concretizaremos o que consideramos ser o objetivo central deste trabalho: analisar a pertinência da abordagem desses textos traduzidos e a implicação que a tradução pode exercer sobre o entendimento do texto na sala de aula de língua inglesa e em relação ao público alvo que, nesta pesquisa, serão os estudantes de língua inglesa do Ensino Médio. Esta é uma abordagem da atividade tradutória que utiliza elementos da Linguística Textual, já que não se traduzem palavras isoladas, e, sim, textos. Então, trata-se de uma análise textual, com suas fases de produção e, onsequentemente, de coprodução. Para essa análise, procurou-se a abordagem de um conjunto de textos com finalidades didáticas que originalmente estão escritos em inglês e traduzidos para o português brasileiro; e recorreu-se aos fatores de textualização propostos por Beaugrande e Dressler como critérios definidores de textualidade e, também, aos componentes pragmáticos para ampliar as análises. Assim, a intenção principal desse trabalho é investigar e apontar quais mecanismos textuais são determinantes nas escolhas feitas pelo tradutor e, consequentemente, como a escolha vocabular pode interferir na função que esses mecanismos desempenham para entender sua implicação no ensino de língua inglesa.
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Práticas de oralidade em LE com professores em formação por meio de gêneros discursivosMorais, Jorge Eduardo Rocha 27 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Linguistica Aplicada, 2015. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-05-18T15:42:34Z
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2015_JorgeEduardoRochaMorais.pdf: 1312558 bytes, checksum: c13f561d759b15fb4b7d77ea39c4f6b1 (MD5) / A partir de nossa própria experiência na Licenciatura em Francês, percebemos as poucas oportunidades de prática oral e interações com a língua estrangeira além das que se deram pelo livro didático. Alguns autores reiteram a importância de o professor de LE ter amplo domínio da língua que ensina, inclusive de seus usos orais. Uma possível forma de tratar a oralidade no ensino que vá além do material didático é através dos gêneros discursivos. Organizou-se um curso com a finalidade de ser um espaço de experiência e reflexão para professores, além de algumas práticas complementares a uma disciplina. Como base para os conceitos de linguagem e gêneros nos valemos das teorias do Círculo de Bakhtin, em especial de Bakhtin ([VOLOCHÍNOV], 2010; 2011). Para o conceito de oralidade, autores como Dolz e Schneuwly (2004), Cuq e Gruca (2005) e Marcuschi (2007). A metodologia escolhida foi a pesquisa-ação, segundo El Andaloussi (2004), Barbier (2007) e Thiollent (2011) adaptando-se ela para a educação e o ensino de línguas. O curso e as práticas organizadas valeram-se dos gêneros discursivos e das Sequências Didáticas a partir da reformulação das propostas de Dolz e Schneuwly (2004) e de discussões em grupo de pesquisa. Como resultados temos a validade dos gêneros discursivos como meio de lidar com a oralidade em LE e a percepção de como essa pode ser influenciada por diversos fatores. / From our experience in the French graduation, we realized the few opportunities of oral practices and interactions with the second language beyond the ones mediated by the materials. Some authors reaffirm how important it is that second language teachers have comprehensive knowledge of the language they are teaching. One possible way of treating orality in language teaching that goes beyond materials is through discursive genres. A course was organized to be space of experience and reflection for teacher, and also some additional practices during a discipline. We based our concepts of language and genre in the theories of the Bakhtin Circle, especially in Bakhtin ([VOLOCHÍNOV], 2010; 2011). For the concept of orality, authors such as Dolz & Schneuwly (2004), Cuq & Gruca (2005) and Marcuschi (2007). The chosen methodology was action-research, according to El Andaloussi (2004), Barbier (2007) and Thiollent (2011) adapted to education and language teaching. The course and practices drew on discursive genres and on Didactic Sequences after a reformulation of the proposals of Dolz & Schneuwly (2004) and discussions in a research group. As results, we validate discursive genres as a way of dealing with orality in SL classes and the perception that the last can be influenced by a variety of elements.
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Uma compreensão etnometodológica da aprendizagem de língua estrangeira na fala-em-interação de sala de aulaLópez Abeledo, Maria de la O January 2008 (has links)
Os resultados alcançados por esta pesquisa apontam para uma compreensão etnometodológica da aprendizagem de língua estrangeira na fala-em-interação de sala de aula. O objetivo da pesquisa foi elaborar um posicionamento teórico e metodológico que permitisse analisar e descrever a aprendizagem de língua estrangeira desde a perspectiva da Análise da Conversa Etnometodológica, com o intuito de explorar o alcance e as limitações dessa abordagem para os estudos de Aquisição de Segunda Língua. Foram analisados dados de fala-em-interação de sala de aula de Espanhol como Língua Estrangeira, segmentados de um corpus de 24 horas de registro audiovisual gerado em um curso de línguas no Brasil. Para a análise, foram segmentadas seqüências interacionais com ocorrências de práticas interacionais pelas quais os participantes destacam palavras da língua estrangeira de forma relevante para a construção e reparo dos turnos de fala. Diferentemente do paradigma de pesquisa cognitivista adotado por estudos sobre aquisição de vocabulário da área de pesquisa de Aquisição de Segunda Língua (Pica, Young & Doughty, 1987; Paribakht & Wesche, 1993, 1997, 1999, 2000; Ellis, Tanaka & Yamazaki, 1994), a abordagem adotada nesta pesquisa permitiu mostrar evidências empíricas de aprendizagem de vocabulário na fala-em-interação. A análise dos dados mostrou que, para produzir e mostrar uns aos outros o trabalho de fazer aprendizagem de vocabulário de língua estrangeira, (a) os participantes produzem conhecimento intersubjetivo sobre práticas de descrição e categorização (Sacks, 1992; Schegloff, 2007) em língua estrangeira, orientando-se para identidades institucionais (Schegloff, 1992a) e invocando conhecimento compartilhado sobre práticas de descrição e categorização; e (b) invocam conhecimento compartilhado produzido em conjunto, em seqüências interacionais anteriores, para exibir competência e co-pertencimento à comunidade de prática lingüística que simultaneamente produzem, reorganizando as relações de participação (Goffman, 1979; Goodwin & Goodwin, 2004). Essa descrição do trabalho dos participantes aponta para uma compreensão etnometodológica de aprendizagem (a) como uma realização pública, intersubjetiva, emergente e contingente, produzida para os fins práticos das atividades desenvolvidas em cada interação; (b) observável nos métodos que constituem o trabalho dos participantes para produzir essa realização, que não são generalizáveis, mas adequados a um contexto e a identidades que eles reflexivamente instauram - institucionais ou não -, e a objetos de aprendizagem que eles definem e tornam relevantes; e (c) que produz relações de participação e pertencimento, já que implica a produção pública e intersubjetiva de competência para participar em atividades levadas a cabo em uma comunidade. Constatou-se que a microanálise, ao contemplar o tempo interno de seqüências de fala-em-interação, permite descrever a atualização, modificação ou produção de conhecimento compartilhado, sem necessidade de um desenho longitudinal para a geração de dados. Os métodos observáveis dos participantes para fazer aprendizagem constituem, em si, evidências empíricas de aprendizagem. / The results reported here point to an ethnomethodological understanding of foreign language learning in classroom talk-in-interaction. The aim of this study was to develop a theoretical and methodological stance that permited the analysis and description of foreign language learning from an ethnomethodological conversation analytic approach, in order to explore the reach and limits of this research tradition for Second Language Acquisition studies. I analyzed Spanish-as-a-Foreign-Language classroom talk-in-interaction data, segmented from a corpus of 24 hours of audiovisual recordings in a language school in Brazil. For the analysis, interactional sequences were segmented which featured ocurrences of interactional practices through which the participants focused on words of the foreign language, relevantly for the construction and repair of turns at talk. Unlike the cognitivist research paradigm adopted by studies of vocabulary acquisition in the area of Second Language Acquisition (Pica, Young & Doughty, 1987; Paribakht & Wesche, 1993, 1997, 1999, 2000; Ellis, Tanaka & Yamazaki, 1994), the approach adopted here produced empirical evidence of vocabulary learning in talkin- interaction. The analysis of the data showed that, for the participants to produce and show each other the work of doing ‘learning foreign-language vocabulary’, (a) they produce intersubjective knowledge on foreign-language description and membership categorization practices (Sacks, 1992; Schegloff, 2007), orienting to institutional identities (Schegloff, 1992a) and invoking their shared knowledge about description and membership categorization; and (b) they invoke shared knowledge that has been jointly produced in previous interactional sequences, in order to exhibit competence and co-membership in the community of linguistic practice that they simultaneously produze, thus reorganizing participation relations (Goffman, 1979; Goodwin & Goodwin, 2004). This description points to an ethnomethodological understanding of learning (a) as a public, emergent and contingent intersubjective accomplishment, produced for the practical purposes of the activities carried out in situated interaction; (b) observable in methods that constitute the members’ work to produce that accomplishment, which are not susceptible to generalization, but are, instead, adequate for a context and identities –institutional or not– that members reflexively establish, and for objects of learning that they themselves define and make relevant; (c) which produces participation and membership relations, since doing learning implies the public and intersubjective production of competence to participate in activities carried out within the community. Microanalysis, since it takes into account the inner time course of sequences of talk-in-interaction, allows us to describe the actualization, modification or production of shared knowledge, without a longitudinal design for data generation. Participants' observable methods for doing learning thus constitute, in and of themselves, empirical evidence of learning.
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As tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) na aprendizagem autônoma de língua inglesa / Digital information and communication technologies in an autonomous English learningMonico, Michelli de Godoy Del [UNESP] 24 April 2017 (has links)
Submitted by Michelli de Godoy Del Mônico null (1306235@fclar.unesp.br) on 2017-06-20T03:16:46Z
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Previous issue date: 2017-04-24 / Acreditando que as possibilidades de ensino possam ser ampliadas pelo uso de algumas tecnologias digitais contemporâneas, esta pesquisa tem como objetivos verificar quais são as ferramentas tecnológicas mais utilizadas pelos alunos em escolas de línguas para a aprendizagem de inglês, indicando a finalidade de uso e ainda refletir sobre a importância das TDICs para a aprendizagem autônoma da língua inglesa. Trata-se de uma investigação de natureza qualitativa - com algumas análises quantitativas - e exploratória. Os resultados apontam para o fato de que as TDICs podem ajudar o aluno a ser mais autônomo frente à sua aprendizagem, mas também podem servir apenas como um novo instrumento para o ensino e a aprendizagem tradicional. Os resultados mostram ainda que os alunos estão utilizando as TDICs como um apoio para realizar tarefas pedidas pela escola e exercem parcialmente a autonomia para a aprendizagem. Além disso, verificou-se que o professor tem papel de grande importância no desenvolvimento de uma postura autônoma do aluno para a aprendizagem mediada por tais instrumentos. / Believing that teaching possibilities can be enlarged by the use of some contemporary digital technologies, this research aims to verify which are the technological tools more used by students in private schools to learn English, and to think about the importance of DICts for an autonomous English learning and some factors that may indicate autonomy in the process of learning English. It is a qualitative research - with some quantitative analysis - and exploratory. The results point to the fact that DICTs can help students to become more autonomous in his own learning, but it can also be just a new instrument for teaching in traditional learning. The results also show that students use DICTs as a support to accomplish tasks requested by the school. The results also show that despite this fact, students partially exercise autonomy for learning. In addition, it was verified that the teacher has great importance in the development of an autonomous way of the student for a learning mediated by such instruments.
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A prática pedagógica e sua influência nas crenças do professor de LESantos, Márcia Maria dos January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, 2006. / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2009-11-13T18:48:45Z
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Previous issue date: 2006 / Essa pesquisa, inserida em uma abordagem qualitativa, tem por objetivo investigar o
complexo tema crenças, abordando o universo do professor em atuação. O referencial
teórico é constituído de estudos sobre crenças, com especial ênfase para os trabalhos de
Almeida Filho (1999, 2002 e 2005) e Barcelos (1995, 2000 e 2004), e sobre a formação
de professores, com fundamentação em Vieira-Abrahão (2004) e Celani (2003), dentre
outros. Esse estudo buscou identificar as crenças de duas professoras em exercício e
compará-las com as que elas apresentavam no início de sua atuação profissional;
investigar quais fatores exerceram influência sobre esse processo de transformação de
suas crenças e verificar em que medida a prática pedagógica dessas professoras interfere
nesse processo de mudança, e vice-versa. A pesquisa foi conduzida através de uma
metodologia interpretativista, com a utilização de questionários, narrativas pessoais e
entrevistas, e foi realizada em uma escola pública especializada em ensino de línguas
estrangeiras. Com relação às crenças das professoras, foi enfocado o caráter dinâmico
das crenças ao longo do processo de tornar-se professor. A formação de professores foi
considerada aqui como um espaço para reflexão sobre suas crenças e possíveis
mudanças, com ênfase em um processo de formação continuada crítico reflexivo. Os
resultados revelam que as crenças das professoras se alteraram desde quando iniciaram
sua prática, e que os mesmos aspectos que atuaram na gênese de suas crenças podem ser
influenciadores de mudanças. Dentre estes fatores podemos destacar a influência de
outros agentes, como ex-professores, coordenadores, colegas ou mesmo os alunos.
Além disso, foi verificado que a existência de um processo de formação contínua que
leve o professor a pensar sobre sua prática e sobre as crenças que o levam a agir desta
maneira, e que oportunize discussões mais amplas sobre essa realidade, pode deflagrar
um movimento de busca por um ensino mais eficiente. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This research, inserted in a qualitative approach, has the objective of investigating the complex subject beliefs, approaching the universe of the in-service teacher. The
theoretical referencial is constituted of studies on beliefs, with special emphasis for the works of Almeida Filho (1999, 2002 and 2005), and Barcelos (1995, 2000 and 2004), and on teacher education, with the support of Vieira-Abrahão (2004) and Celani (2003), amongst others. This study seeks to identify the beliefs of two in-service teachers and to compare them with the ones they presented at the beginning of their professional career.
It also aims at investigating which factors have exerted influence on this process of their
beliefs transformation and to verify to what extent the pedagogical practice of these
teachers acts on this process of change, and vice versa. The research was led through an
interpretativist methodology, with the use of questionnaires, personal narratives and
interviews, and was carried through in a public school specialized in foreign language
teaching. With regard to the beliefs of the teachers, their dynamic aspect throughout the
process of becoming a teacher was focused. Teacher education was considered here a
space for reflection on their beliefs and possible changes, with emphasis in a process of
critical reflexive continued education. The results showed that the beliefs of the teachers
have modified since when they had initiated their practice, and that the same aspects
that had acted in the formation of their beliefs can influence the changes. Amongst these
factors we can detach the influence of other agents, as former-professors, coordinators,
colleagues or even their students. Moreover, the existence of a process of continuous
formation that takes the professor to think on his practice and the beliefs that take him to
act in this way, and that oportunize wider discussions on this reality, can create a
movement of searching for a more efficient education.
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