A mobilidade urbana não é um tema necessariamente novo, o que se modificou com o passar do tempo são as escalas, a complexidade da técnica e dos sistemas de transportes que sustentam a circulação. A cidade é constituída por seus componentes estáticos e móveis, que se resignificam constantemente. A mobilidade possui uma dimensão transversal a todas as práticas sociais, na medida em que para se realizar qualquer ação no espaço é necessário o movimento e a apropriação dos espaços públicos da cidade. O debate proposto nesta pesquisa objetiva estabelecer uma relação entre as políticas de transporte e as transformações das condições sociais e das estruturas espaciais, evidenciando como é condicionada e materializada a apropriação do espaço através da mobilidade urbana. No texto é apresentada uma revisão teórica e metodológica sobre a mobilidade urbana e a produção do espaço, correlacionando estas duas abordagens, conferindo um enfoque geográfico às análises da mobilidade urbana. Também foi desenvolvida uma contextualização histórica e realizada uma crítica ao atual modelo de transporte urbano, identificando suas origens e o processo de conformação das cidades excludentes, onde o espaço público é produzido e apropriado de forma desigual, seja da perspectiva territorial, física ou social. A mobilidade é analisada a partir da perspectiva de um direito social que é regulado pelo Estado, dominado pelo poder econômico e muitas vezes negado à população. São apresentados também os condicionantes da mobilidade, que analisa os padrões de viagens baseados nas condições físicas, sociais, políticas e econômicas que influenciam nas decisões individuais de mobilidade, relacionando-os com o impacto que as políticas públicas têm nas decisões das pessoas para a apropriação dos espaços públicos urbanos. Nessa perspectiva, a mobilidade também é apresentada como um vetor com potencial transformação e diminuição das desigualdades territoriais e sociais, sendo analisada a partir de suas características sócio-políticas, na produção e disputa do espaço pelos diferentes atores, com demandas, interesses e influências distintas e conflitantes. Nesse sentido a mobilidade pode ser entendida como uma apropriação cotidiana do espaço e, analiticamente, pode nos auxiliar a compreender os desejos e necessidades da população a partir de seu vínculo espacial com o ambiente urbano, uma vez que o espaço ganha sentido a partir da vivência. / Urban mobility is not necessarily a new subject. What has changed with time were the scales, the complexity of techniques and transport systems, which support circulation. The city is made of its motion and motionless components that elaborate themselves constantly. Mobility has a transversal dimension to all social practices due that in order to perform any action in the space the movement and the appropriation of the city's public spaces are necessary. The debate proposed in the research is to stablish a relation between transport policies and the transformation of social conditions and spatial structures showing how the appropriation of the space through urban mobility is conditioned and materialized. A theoretical and methodological review about urban mobility and the production of space is presented in the text relating both approaches and giving a geographical focus to the urban mobility analyses. It was also developed a historical contextualization and a review about the current urban transport system model, identifying its origins and the conformation process of excluding cities where the public space is produced and appropriated in an unequal manner from a social, territorial or physical perspective. The mobility is analyzed from a social right perspective that is regulated by the State, driven by economic power and often denied to the population. Conditions to mobility which analyses travel patterns based on physical, social, political and economic conditions that have influence on individual mobility decisions, relating them to the impact that public policies have on people's decisions to public space appropriation are also presented. On this perspective, mobility is a potential vector to transformation and reduction of social and territorial inequality analyzed from its social and political characteristics, on the production and dispute of the space by different parts that have conflicting interests, influences and needs. Urban mobility can be understood as a daily appropriation of the space and it can help us understand the needs and desires of the population from its spatial bond with the urban environment once the space makes sense from experience. / La temática de la movilidad no es algo necesariamente nuevo, lo que ha cambiado con el pasar del tiempo son las escalas, la complejidad de la técnica y de los sistemas de transportes que sustentan la circulación. La ciudad es formada por sus componentes estáticos y móviles, que se resignifican constantemente. La movilidad tiene una dimensión transversal a todas las prácticas sociales, una vez que para realizar cualquier acción en el espacio es necesario el movimiento y la apropiación de los espacios públicos de la ciudad. La discusión propuesta por esta investigación objetiva establecer una relación entre las políticas de transporte y las transformaciones de las condiciones sociales y de las estructuras espaciales, evidenciando como se condiciona y se materializa la apropiación del espacio por medio de la movilidad urbana. El texto presenta una revisión teórica y metodológica acerca de la movilidad urbana y la producción del espacio, correlacionando los dos abordajes, dando un enfoque geográfico a los análisis de la movilidad urbana. También fue desarrollada una contextualización histórica y una crítica al actual modelo de transporte urbano, identificando sus orígenes y el proceso de conformación de las ciudades excluyentes, donde el espacio público se produce y es apropiado de forma desigual, sea en su perspectiva territorial, física o social. También se analiza la movilidad desde la perspectiva de un derecho social que es regulado por el Estado, dominado por el poder económico y muchas veces negado a la población. Además, se presentan los condicionantes de la movilidad, analizando los patrones de viajes basados en las condiciones físicas, sociales, políticas y económicas que influencian las decisiones de movilidad individuales, relacionándolos con los impactos que las políticas públicas tienen sobre las decisiones de las personas en la apropiación de los espacios públicos urbanos. Desde esta perspectiva, la movilidad también se presenta como una matriz de trasformación y reducción de las desigualdades territoriales y sociales, analizada a partir de sus características sociopolíticas, en la producción y disputa del espacio por los diferentes actores, con demandas, intereses e influencias distintas y conflictivas. En ese sentido, la movilidad puede ser entendida como una apropiación cotidiana de los espacios públicos que, analíticamente, puede ayudarnos a entender los deseos y necesidades de la población a partir de su vínculo espacial con el ambiente urbano, una vez que el espacio gana sentido a partir de la vivencia.

A mobilidade urbana não é um tema necessariamente novo, o que se modificou com o passar do tempo são as escalas, a complexidade da técnica e dos sistemas de transportes que sustentam a circulação. A cidade é constituída por seus componentes estáticos e móveis, que se resignificam constantemente. A mobilidade possui uma dimensão transversal a todas as práticas sociais, na medida em que para se realizar qualquer ação no espaço é necessário o movimento e a apropriação dos espaços públicos da cidade. O debate proposto nesta pesquisa objetiva estabelecer uma relação entre as políticas de transporte e as transformações das condições sociais e das estruturas espaciais, evidenciando como é condicionada e materializada a apropriação do espaço através da mobilidade urbana. No texto é apresentada uma revisão teórica e metodológica sobre a mobilidade urbana e a produção do espaço, correlacionando estas duas abordagens, conferindo um enfoque geográfico às análises da mobilidade urbana. Também foi desenvolvida uma contextualização histórica e realizada uma crítica ao atual modelo de transporte urbano, identificando suas origens e o processo de conformação das cidades excludentes, onde o espaço público é produzido e apropriado de forma desigual, seja da perspectiva territorial, física ou social. A mobilidade é analisada a partir da perspectiva de um direito social que é regulado pelo Estado, dominado pelo poder econômico e muitas vezes negado à população. São apresentados também os condicionantes da mobilidade, que analisa os padrões de viagens baseados nas condições físicas, sociais, políticas e econômicas que influenciam nas decisões individuais de mobilidade, relacionando-os com o impacto que as políticas públicas têm nas decisões das pessoas para a apropriação dos espaços públicos urbanos. Nessa perspectiva, a mobilidade também é apresentada como um vetor com potencial transformação e diminuição das desigualdades territoriais e sociais, sendo analisada a partir de suas características sócio-políticas, na produção e disputa do espaço pelos diferentes atores, com demandas, interesses e influências distintas e conflitantes. Nesse sentido a mobilidade pode ser entendida como uma apropriação cotidiana do espaço e, analiticamente, pode nos auxiliar a compreender os desejos e necessidades da população a partir de seu vínculo espacial com o ambiente urbano, uma vez que o espaço ganha sentido a partir da vivência. / Urban mobility is not necessarily a new subject. What has changed with time were the scales, the complexity of techniques and transport systems, which support circulation. The city is made of its motion and motionless components that elaborate themselves constantly. Mobility has a transversal dimension to all social practices due that in order to perform any action in the space the movement and the appropriation of the city's public spaces are necessary. The debate proposed in the research is to stablish a relation between transport policies and the transformation of social conditions and spatial structures showing how the appropriation of the space through urban mobility is conditioned and materialized. A theoretical and methodological review about urban mobility and the production of space is presented in the text relating both approaches and giving a geographical focus to the urban mobility analyses. It was also developed a historical contextualization and a review about the current urban transport system model, identifying its origins and the conformation process of excluding cities where the public space is produced and appropriated in an unequal manner from a social, territorial or physical perspective. The mobility is analyzed from a social right perspective that is regulated by the State, driven by economic power and often denied to the population. Conditions to mobility which analyses travel patterns based on physical, social, political and economic conditions that have influence on individual mobility decisions, relating them to the impact that public policies have on people's decisions to public space appropriation are also presented. On this perspective, mobility is a potential vector to transformation and reduction of social and territorial inequality analyzed from its social and political characteristics, on the production and dispute of the space by different parts that have conflicting interests, influences and needs. Urban mobility can be understood as a daily appropriation of the space and it can help us understand the needs and desires of the population from its spatial bond with the urban environment once the space makes sense from experience. / La temática de la movilidad no es algo necesariamente nuevo, lo que ha cambiado con el pasar del tiempo son las escalas, la complejidad de la técnica y de los sistemas de transportes que sustentan la circulación. La ciudad es formada por sus componentes estáticos y móviles, que se resignifican constantemente. La movilidad tiene una dimensión transversal a todas las prácticas sociales, una vez que para realizar cualquier acción en el espacio es necesario el movimiento y la apropiación de los espacios públicos de la ciudad. La discusión propuesta por esta investigación objetiva establecer una relación entre las políticas de transporte y las transformaciones de las condiciones sociales y de las estructuras espaciales, evidenciando como se condiciona y se materializa la apropiación del espacio por medio de la movilidad urbana. El texto presenta una revisión teórica y metodológica acerca de la movilidad urbana y la producción del espacio, correlacionando los dos abordajes, dando un enfoque geográfico a los análisis de la movilidad urbana. También fue desarrollada una contextualización histórica y una crítica al actual modelo de transporte urbano, identificando sus orígenes y el proceso de conformación de las ciudades excluyentes, donde el espacio público se produce y es apropiado de forma desigual, sea en su perspectiva territorial, física o social. También se analiza la movilidad desde la perspectiva de un derecho social que es regulado por el Estado, dominado por el poder económico y muchas veces negado a la población. Además, se presentan los condicionantes de la movilidad, analizando los patrones de viajes basados en las condiciones físicas, sociales, políticas y económicas que influencian las decisiones de movilidad individuales, relacionándolos con los impactos que las políticas públicas tienen sobre las decisiones de las personas en la apropiación de los espacios públicos urbanos. Desde esta perspectiva, la movilidad también se presenta como una matriz de trasformación y reducción de las desigualdades territoriales y sociales, analizada a partir de sus características sociopolíticas, en la producción y disputa del espacio por los diferentes actores, con demandas, intereses e influencias distintas y conflictivas. En ese sentido, la movilidad puede ser entendida como una apropiación cotidiana de los espacios públicos que, analíticamente, puede ayudarnos a entender los deseos y necesidades de la población a partir de su vínculo espacial con el ambiente urbano, una vez que el espacio gana sentido a partir de la vivencia.

A mobilidade urbana não é um tema necessariamente novo, o que se modificou com o passar do tempo são as escalas, a complexidade da técnica e dos sistemas de transportes que sustentam a circulação. A cidade é constituída por seus componentes estáticos e móveis, que se resignificam constantemente. A mobilidade possui uma dimensão transversal a todas as práticas sociais, na medida em que para se realizar qualquer ação no espaço é necessário o movimento e a apropriação dos espaços públicos da cidade. O debate proposto nesta pesquisa objetiva estabelecer uma relação entre as políticas de transporte e as transformações das condições sociais e das estruturas espaciais, evidenciando como é condicionada e materializada a apropriação do espaço através da mobilidade urbana. No texto é apresentada uma revisão teórica e metodológica sobre a mobilidade urbana e a produção do espaço, correlacionando estas duas abordagens, conferindo um enfoque geográfico às análises da mobilidade urbana. Também foi desenvolvida uma contextualização histórica e realizada uma crítica ao atual modelo de transporte urbano, identificando suas origens e o processo de conformação das cidades excludentes, onde o espaço público é produzido e apropriado de forma desigual, seja da perspectiva territorial, física ou social. A mobilidade é analisada a partir da perspectiva de um direito social que é regulado pelo Estado, dominado pelo poder econômico e muitas vezes negado à população. São apresentados também os condicionantes da mobilidade, que analisa os padrões de viagens baseados nas condições físicas, sociais, políticas e econômicas que influenciam nas decisões individuais de mobilidade, relacionando-os com o impacto que as políticas públicas têm nas decisões das pessoas para a apropriação dos espaços públicos urbanos. Nessa perspectiva, a mobilidade também é apresentada como um vetor com potencial transformação e diminuição das desigualdades territoriais e sociais, sendo analisada a partir de suas características sócio-políticas, na produção e disputa do espaço pelos diferentes atores, com demandas, interesses e influências distintas e conflitantes. Nesse sentido a mobilidade pode ser entendida como uma apropriação cotidiana do espaço e, analiticamente, pode nos auxiliar a compreender os desejos e necessidades da população a partir de seu vínculo espacial com o ambiente urbano, uma vez que o espaço ganha sentido a partir da vivência. / Urban mobility is not necessarily a new subject. What has changed with time were the scales, the complexity of techniques and transport systems, which support circulation. The city is made of its motion and motionless components that elaborate themselves constantly. Mobility has a transversal dimension to all social practices due that in order to perform any action in the space the movement and the appropriation of the city's public spaces are necessary. The debate proposed in the research is to stablish a relation between transport policies and the transformation of social conditions and spatial structures showing how the appropriation of the space through urban mobility is conditioned and materialized. A theoretical and methodological review about urban mobility and the production of space is presented in the text relating both approaches and giving a geographical focus to the urban mobility analyses. It was also developed a historical contextualization and a review about the current urban transport system model, identifying its origins and the conformation process of excluding cities where the public space is produced and appropriated in an unequal manner from a social, territorial or physical perspective. The mobility is analyzed from a social right perspective that is regulated by the State, driven by economic power and often denied to the population. Conditions to mobility which analyses travel patterns based on physical, social, political and economic conditions that have influence on individual mobility decisions, relating them to the impact that public policies have on people's decisions to public space appropriation are also presented. On this perspective, mobility is a potential vector to transformation and reduction of social and territorial inequality analyzed from its social and political characteristics, on the production and dispute of the space by different parts that have conflicting interests, influences and needs. Urban mobility can be understood as a daily appropriation of the space and it can help us understand the needs and desires of the population from its spatial bond with the urban environment once the space makes sense from experience. / La temática de la movilidad no es algo necesariamente nuevo, lo que ha cambiado con el pasar del tiempo son las escalas, la complejidad de la técnica y de los sistemas de transportes que sustentan la circulación. La ciudad es formada por sus componentes estáticos y móviles, que se resignifican constantemente. La movilidad tiene una dimensión transversal a todas las prácticas sociales, una vez que para realizar cualquier acción en el espacio es necesario el movimiento y la apropiación de los espacios públicos de la ciudad. La discusión propuesta por esta investigación objetiva establecer una relación entre las políticas de transporte y las transformaciones de las condiciones sociales y de las estructuras espaciales, evidenciando como se condiciona y se materializa la apropiación del espacio por medio de la movilidad urbana. El texto presenta una revisión teórica y metodológica acerca de la movilidad urbana y la producción del espacio, correlacionando los dos abordajes, dando un enfoque geográfico a los análisis de la movilidad urbana. También fue desarrollada una contextualización histórica y una crítica al actual modelo de transporte urbano, identificando sus orígenes y el proceso de conformación de las ciudades excluyentes, donde el espacio público se produce y es apropiado de forma desigual, sea en su perspectiva territorial, física o social. También se analiza la movilidad desde la perspectiva de un derecho social que es regulado por el Estado, dominado por el poder económico y muchas veces negado a la población. Además, se presentan los condicionantes de la movilidad, analizando los patrones de viajes basados en las condiciones físicas, sociales, políticas y económicas que influencian las decisiones de movilidad individuales, relacionándolos con los impactos que las políticas públicas tienen sobre las decisiones de las personas en la apropiación de los espacios públicos urbanos. Desde esta perspectiva, la movilidad también se presenta como una matriz de trasformación y reducción de las desigualdades territoriales y sociales, analizada a partir de sus características sociopolíticas, en la producción y disputa del espacio por los diferentes actores, con demandas, intereses e influencias distintas y conflictivas. En ese sentido, la movilidad puede ser entendida como una apropiación cotidiana de los espacios públicos que, analíticamente, puede ayudarnos a entender los deseos y necesidades de la población a partir de su vínculo espacial con el ambiente urbano, una vez que el espacio gana sentido a partir de la vivencia.

[ES] La tesis que a continuación se expone tiene por objetivo analizar la relación entre "forma de la ciudad y movilidad urbana" dos variables recíprocas que interactúan y se complementan constantemente. Siguiendo líneas de investigación abiertas en estudios previos sobre esta relación, a través de: factores del uso del suelo, factores sociales y de las características de la movilidad urbana en las ciudades; se describe el escenario actual de la movilidad urbana en el Área Metropolitana de Lima. Como método se realiza tres análisis consecutivos que se retroalimentan entre sí. El primer análisis y principal tema de investigación de la tesis, sobre la relación "forma de la ciudad y movilidad urbana", analizada a través de los factores del uso del suelo (densidad, diversidad, diseño de la red, accesibilidad al destino, distancia a una parada de autobús), de los factores sociales (características socioeconómicas), y de las características del sistema de movilidad urbana; se describe cómo estas variables han contribuido en la configuración el escenario actual de la movilidad urbana en la metrópoli de Lima. Un segundo análisis, complementario al primero y aproximativo como futura línea de investigación, sobre cómo diferentes tejidos urbanos y sus respectivos modelos de movilidad, pueden contribuir o no a superar la capacidad ambiental de la ciudad de Lima. Un tercer análisis, complementario al primero y aproximativo como futura línea de investigación, sobre cómo el modelo de movilidad urbana en el área de estudio, ha transformado la percepción que tienen los limeños sobre el espacio y el tiempo de la movilidad urbana. / [CA] La tesi que a continuació s'exposa té per objectiu analitzar la relació entre "forma de la ciutat i mobilitat urbana" dues variables recíproques que interactuen i es complementen constantment. Tot seguint línies d'investigació obertes en estudis previs sobre aquesta relació, mitjançant: factors de l'ús del sòl, factors socials i de les característiques de la mobilitat urbana a les ciutats, es descriu l'escenari actual de la mobilitat urbana a l'Àrea Metropolitana de Lima. Com a mètode es realitzen tres anàlisis consecutives que es retroalimenten entre si. La primera anàlisi, i principal tema d'investigació de la tesi, sobre la relació "forma de la ciutat i mobilitat urbana", analitzada a través dels factors de l'ús del sòl (densitat, diversitat, disseny de la xarxa, accessibilitat a la destinació, distància a una parada d'autobús), dels factors socials (característiques socioeconòmiques), i de les característiques del sistema de mobilitat urbana, es descriu com aquestes variables han contribuït a la configuració l'escenari actual de la mobilitat urbana a la metròpoli de Lima. Una segona anàlisi, complementària a la primera i aproximatiu com a futura línia d'investigació, sobre com diferents teixits urbans i els seus respectius models de mobilitat, poden contribuir, o no, a superar la capacitat ambiental de la ciutat de Lima. Una tercera anàlisi, complementària a la primera i aproximatiu com a futura línia d'investigació, sobre com el model de mobilitat urbana en l'àrea d'estudi, ha transformat la percepció que tenen els habitats de Lima sobre l'espai i el temps de la mobilitat urbana. / [EN] The present dissertation has been focused on describing the current scenario of urban mobility in the metropolitan area of Lima city, Peru. This is achieved through to develop an analysis about the relationship between the city-form and the urban mobility, in where the parameters considered here in order to describe its urban mobility, are classified into three principal broad groups, which are: land-use factor, social factor and their characteristics of its urban mobility. Thus, only population density, diversity and design of the city, as well as, the accessibility to the destination and distances to bus stations, are considered in the land-use factor. The socioeconomic characteristics are taking account in the social factor. Whilst, urban mobility describes how all of these variables have contributed to the current urban mobility scenario in the metropolitan area of Lima city. Finally, two different analysis are proposed here as new research branches, which they are in functions of the study previously developed. The first one consists in the study about how the different urban structure areas and its current mobility model are able to contribute (or not) to overcome the environmental capacity of the Lima city. Whilst the second analysis is related to urban mobility model in Lima city and its influence in the perception of its population about the space and time required for urban mobility. / Gracias al Programa Nacional de Becas y Crédito Educativo – PRONABEC del Gobierno del Perú por permitirme disfrutar de la beca Presidente de la República y hacer posible esta tesis. / Conto Quispe, Z. (2021). La movilidad urbana en Lima. Análisis desde la forma de la ciudad [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/167423 / TESIS

La presente investigación aborda la problemática de la movilidad urbana en el distrito de San Miguel, y propone como alternativa sustentable de transporte un sistema estaciones de bicicletas públicas. De esta manera, se buscaron las localizaciones óptimas de estaciones a través de un estudio de demanda y análisis de cobertura utilizando modelos de localización-asignación. La demanda fue estimada a través del método de generación de viajes del “Trip Generation Manual” utilizando factores de distribución horaria del NCHRP 365, los cuales fueron ajustados por la metodología de uso suelo mixto propuesta por la empresa Fehr & Peers. Paralelamente, se elaboró un modelo SIG con la información geográfica del distrito; sobre el cual se plantearon los modelos de localización-asignación de máxima cobertura y mínima impedancia, considerando los escenarios de implementación de 10, 25, 50 y 100 estaciones para cada uno. Adicionalmente, se realizaron encuestas para identificar el perfil de usuarios ciclistas en el distrito de San Miguel y su interés por un sistema de bicicletas públicas; cuyos resultados permiten validar el sistema propuesto. Finalmente, se analizaron las características de cada escenario, y se determinó que la propuesta de 100 estaciones con el modelo de máxima cobertura otorga mayor accesibilidad y mejora la movilidad urbana en términos de cobertura a nivel distrital en un 77% y promedio sectorial en 66%. / This research addresses the problem of urban mobility in the district of San Miguel, and proposes a system of public bicycle stations as a sustainable transport alternative. In this way, optimal station locations were searched through a demand study and coverage analysis using location-allocation models. The demand was estimated through the trip generation method of the “Trip Generation Manual” using hourly distribution factors from NCHRP 365, which were adjusted by the mixed land use methodology proposed by the Fehr & Peers company. At the same time, a GIS model was developed with the geographic information of the district; on which the maximum coverage and minimum impedance location-assignment models were proposed, considering the implementation scenarios of 10, 25, 50 and 100 stations for each one. Additionally, surveys were conducted to identify the profile of cycling users in the San Miguel district and their interest in a public bicycle system; which results allow to validate the proposed system. Finally, the characteristics of each scenario were analyzed, and it was determined that the proposal of 100 stations with the maximum coverage model provides greater accessibility and improves urban mobility in terms of coverage at the district level by 77% and the sectorial average by 66%. / Tesis

En el presente trabajo de investigación se analiza y estima el impacto económico y social del servicio de transporte público masivo El Metropolitano que utiliza como infraestructura el Corredor Segregado de Alta Capacidad – Cosac I. Este sistema se ha constituido como el principal medio de transporte de la ciudad de Lima por atributos como: la formalidad de su servicio, la infraestructura que ofrece, su modernidad, la rapidez, entre otros aspectos que se desarrollan en las siguientes páginas. El documento está dividido en ocho capítulos. El primero está referido a los fundamentos teóricos de la investigación, el segundo contiene una breve descripción de la realidad del transporte urbano de pasajeros y de los sistemas de transporte que existen en Lima Metropolitana, la oferta actual y en este marco, se contextualiza la problemática detectada en cuanto a la informalidad, falta de regulación, baja calidad del servicio e infraestructura para la movilidad urbana en la ciudad. El tercer capítulo desarrolla la finalidad, los objetivos, justificación y alcance de la investigación. El cuarto capítulo aborda los supuestos, la hipótesis, variables e indicadores que pretendemos comprobar. Seguidamente, en el quinto capítulo se describe la metodología utilizada para realizar esta investigación y, en el sexto capítulo se presentan los resultados obtenidos de las encuestas, así como su respectiva interpretación. Por último, en el capítulo séptimo se exponen las conclusiones de la investigación realizada y en el octavo, se plasman las recomendaciones que corresponden, que esperamos sean consideradas como aporte a la gestión pública en materia de transporte. / This document of investigation measured and analyzed the economic and social impact of mass public transport service so-called “El Metropolitano” which uses as infrastructure the High Capacity Segregated Roadway  – COSAC I. This system has been established as the main means of transport of the city of Lima by attributes such as: the formality of its service, the infrastructure it offers, modernity, speed  among other aspects  that are further developed on the next chapters. The document is divided into eight chapters. The first, is related to the theoretical foundations of the research; the second chapter contains a brief description of the reality of urban passenger transport and of the transportation systems that exist in Lima Metropolitana, the existing transport offer and within that framework, the problematic detected in terms of informality, lack of regulation and low quality of service and infrastructure for urban mobility in the city. The third chapter develops the purpose, objectives, justification and scope of investigation. The fourth chapter addresses the assumptions, hypotheses, variables and indicators that we intend to verify. Next, the fifth chapter describes the methodology used to carry out this research and, in the sixth chapter the surveys outcome are presented along with the interpretation. Finally, in the seventh chapter, the conclusions of the research carried out are presented and in the eighth, the corresponding recommendations are presented, which can be a contribution to public management in the area of ​​transportation. / Trabajo de investigación

En el modo de vida de la población que habita las zonas del Bajo Piura se practican procesos de ocupación estacional y reasentamiento ante inundaciones recurrentes debido al fenómeno El Niño. Estos traslados, son respuesta al riesgo por inundación aprendida a través de generaciones como parte del proceso de ocupación de estos territorios. Mediante la aplicación de una metodología cualitativa, se identifica una serie de condicionantes que ayudan a explicar una ocupación provisional o definitiva por parte de la comunidad. Asimismo, se analiza la repercusión que tienen sobre el modo de vida de la población del Bajo Piura y sobre la tenencia de la tierra las inversiones agroindustriales que se instalan en estos territorios. El estudio encuentra que las estrategias de ocupación que la población estudiada practica obedecen a una construcción de saberes ancestrales, y a una visión y reconocimiento del lugar que habitan, el que identifican como un espacio comunal. En ese contexto, se espera que el Estado ofrezca propuestas de ordenamiento territorial que consideren la particular forma de habitar de la población originaria de este territorio a fin de ser socialmente eficientes.