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Lacan e o estruturalismo

Felizola, Maria Cristina Merlin 23 March 2000 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2252.pdf: 938834 bytes, checksum: 52d713257a6e19f516735d2ff829e240 (MD5) Previous issue date: 2000-03-23 / Financiadora de Estudos e Projetos / The present work has arisen of the need to understand the Lacan statement "the unconscious is structuralized as language". With this affirmation Lacan has pointed to two important directions: His incursion to the structuralism movement and the adoption of the Linguistics as reference. First we feel the necessity to know the structuralism movement and its bigger contributors. The structuralists have had much concern in searching a model which could explain the biggest possible number of aspects of a phenomenon, in a simpler and economic. In relation to the Linguistics the contribution came from the Fonology, this served as model for considering the terms in its internal relations, for introducing the structure notion and also searching the general laws construction. The formalization degrees that the Linguistics reach was such that it started to serve as influence for others disciplines of human being sciences, in their intention to ascend to the category of rigorous sciences. The structuralism brought a new method to approach the societies and the man. The unconscious, the primitive society and everything that had been depressed in the occidental History has found a place in the movement that searched the grammar of the human being thought. / O presente trabalho surgiu da necessidade de compreender a frase de Lacan o inconsciente é estruturado como linguagem . Concluímos que com esta afirmação Lacan apontou para dois pontos importantes: Sua incursão ao movimento estruturalista e a adoção da Lingüística como referencia. Primeiro sentimos necessidade de conhecer o movimento estruturalista e seus maiores contribuidores. Buscamos algumas definições a respeito do estruturalismo e selecionamos as principais idéias: a de conjunto (os elementos se unem num conjunto que deve ser visto, diferentemente, da soma de duas partes); a de relação entre esses elementos e a de modelo explicativo da lógica de organização dos mesmos. Os estruturalistas tiveram muita preocupação em buscar um modelo capaz de explicar o maior número possível de aspectos de um fenômeno, de uma maneira mais simples, ou seja, mais econômica. Em relação à lingüística a contribuição veio da fonologia, esta serviu de modelo por considerar os termos em suas relações internas, por introduzir a noção de estrutura e por também buscar a construção de leis gerais. O grau de formalização que atingiu foi tal, que a lingüística passou a servir de influência para outras disciplinas das ciências humanas, no propósito de ascenderem à categoria de ciências rigorosas. O movimento estruturalista foi exatamente esse momento, onde as ciências humanas procuraram encontrar sua formalização. As relações sociais passaram a apresentar um modelo de construção, que além de revelar a organização, mostrava que este apresentava uma lógica interna subjacente ao real. A sociedade humana passava ser vista de forma a evidenciar o código, a regra, e a estrutura. Fazia-se necessário criar um novo método para abordar as sociedades e o homem. O inconsciente, a sociedades primitivas e tudo que havia sido recalcado na história ocidental encontrou lugar no movimento que buscava a gramática do pensamento humano.
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Journeys into the void : reformulations of eroticism in contemporary fictions

Morris, Madeleine January 2017 (has links)
This collection of short stories and the accompanying critical exegesis interrogates whether eroticism, as defined by Georges Bataille, is possible in contemporary erotic writing. The project employs a Lacanian lens through which to examine the notions of transgression, selfhood, transcendence and language as aspects of Bataillean eroticism. It argues that works in the erotica genre such as 'Fifty Shades of Grey' rely on nostalgia for the transgression of prohibitions that no longer hold moral authority. This project argues, theoretically and creatively, that we must discover and define what constitutes contemporary taboos and prohibitions in mainstream society if we are to formulate new erotic works that explore their transgression.
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A ética na educação : uma perspectiva psicanalítica

Fürst, Rosane January 2003 (has links)
A ética na educação: uma perspectiva psicanalítica é uma pesquisa teórica que pretende constituir um espaço de discussão entre psicanálise e educação no que diz respeito ao campo da ética, apresentando o que estes campos trazem de argumentação para sua ética. O diálogo entre estes saberes distintos é inspirado no horizonte da hermenêutica filosófica, já que a mesma, em sua base epistemológica, propicia condições para realizar tal intento. Tendo em vista que nossa realidade é marcada por fatos como a pluralidade das ações valorativas, a fragmentação dos sentidos frente a queda dos ideais e, conseqüentemente, a exacerbação do individualismo e do narcisismo que, de uma maneira ampla e específica, atinge a ação educativa é que trazemos a discussão sobre a ética na psicanálise, no sentido de contribuir para um alargamento da reflexão ética no campo da educação. Nosso referencial teórico parte da psicanálise freudo-lacaniana, centrando-se em dois grandes teóricos: Sigmund Freud e Jacques Lacan. Fizemos uso da hermenêutica filosófica de Gadamer como pano de fundo na pesquisa justamente por colocar a linguagem como solo, ou seja, que só pensamos dentro e a partir da linguagem, e que se relacionar com o mundo significa ter linguagem. A psicanálise, com a descoberta do inconsciente e sua aposta no desejo, permite uma articulação do estatuto do objeto que se caracteriza de uma forma distinta de outros saberes. A especificidade deste objeto está em retrair-se a qualquer objetivação exatamente por se tratar do objeto causa de desejo. Ao apontar para a questão do desejo no direcionamento na ação humana e seu correlato à falta produz-se uma abertura, não sem conseqüências na reflexão ética sobre a educação, já que esta tem nas suas bases a intenção de abrir possibilidades para o pensar e refletir sobre a problemática da formação.
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Neologismos lacanianos e equivalências tradutórias

Reuillard, Patrícia Chittoni Ramos January 2007 (has links)
Partant d’une relecture de l’oeuvre de Freud, le psychanalyste français Jacques Lacan a développé un appareil conceptuel innovateur, dense et qui se distingue de par la syntaxe singulière et la création de très nombreux néologismes. Cette productivité néologique aura des conséquences sur la traduction de son oeuvre, entraînant des problèmes difficiles à résoudre. En dépit d’une bonne réceptivité du lacanisme en Amérique latine et de son importance, aujourd’hui encore les réflexions théoriques sur la néologie lacanienne font largement défaut, de même que des ouvrages terminologiques qui puissent répondre aux besoins des professionnels confrontés à l’oeuvre de Lacan – en particulier les psychanalystes et les traducteurs. L’objectif du présent travail est d’analyser la constitution des néologismes lacaniens en langue française, afin de proposer dans un second temps des critères pour leur traduction en langue portugaise. Il se base sur les travaux relatifs à la néologie (ALVES, 1994 ; BOULANGER, 1979), aux modalités de traduction (AUBERT, 1998) et à la néologie traductive (HERMANS ; VANSTEELANDT, 1999). D’autre part, il s’appuie sur les études portant sur la psychanalyse lacanienne (ALLOUCH, 1984 ; ARRIVÉ, 1999). Le corpus de la recherche se compose des 25 Séminaires de Jacques Lacan, à partir desquels furent recueillis 300 néologismes. L’utilisation du logiciel WordSmith Tools a permis d’extraire les contextes de chaque néologisme, qui ont fourni des données pour l’analyse de leurs processus de formation. Il a ensuite été procédé à une classification de ces néologismes en fonction de leurs aspects formels et à une analyse de leurs aspects fonctionnels. La classification formelle comprend les processus de dérivation, de composition, les emprunts, les calques, les mots-valises, les créations par association, les néologismes sémantiques et la lexicalisation de noms propres. Quant à la classification fonctionnelle, elle englobe les fonctions dénominative, stylistique, analogique, d’adéquation, de terminologisation et de déterminologisation. Sur la base de cette classification et des modalités de traduction, le travail analyse les traductions des néologismes des Séminaires publiés au Brésil, afin de voir si elles sont régies par des critères particuliers. Au vu des analyses et de la néologie traductive, des principes d’équivalence pour la traduction portugaise des néologismes lacaniens sont finalement proposés. / O psicanalista francês Jacques Lacan desenvolveu, a partir de uma releitura de Freud, um aparato conceitual inovador e denso, em que se sobressaem uma sintaxe incomum e a abundante criação de neologismos. Essa produtividade neológica terá conseqüências sobre a tradução de sua obra, levantando problemas de difícil solução. Em que pese a receptividade ao lacanismo na América Latina e sua importância, há, ainda hoje, enorme carência de reflexões teóricas sobre a neologia lacaniana e de material terminográfico que responda às necessidades dos profissionais que se confrontam com essa obra, sobretudo os psicanalistas e os tradutores. O objetivo deste trabalho é, portanto, estudar a constituição dos neologismos lacanianos em língua francesa, com vistas a propor critérios para sua tradução para a língua portuguesa. Fundamenta-se nos estudos relativos à neologia (ALVES, 1994; BOULANGER, 1979), às modalidades tradutórias (AUBERT, 1998) e à neologia tradutória (HERMANS; VANSTEELANDT, 1999) Busca igualmente subsídios teóricos nos estudos voltados à psicanálise lacaniana (ALLOUCH, 1984; ARRIVÉ, 1999). O corpus de trabalho é formado pelos 25 Seminários de Jacques Lacan, dos quais coletamos 300 neologismos. Com o aplicativo WordSmith Tools extraíram-se os contextos de cada neologismo, que forneceram dados para a análise de seus processos de formação. Os neologismos foram, então, classificados quanto a seus aspectos formais e analisados quanto a seus aspectos funcionais. A classificação formal compreende os processos de derivação, composição, empréstimos, decalques, palavras-valise, criações por associação, semânticos e lexicalização de nome próprio. A classificação funcional compreende as funções denominativa, estilística, analógica, de adequação, de terminologização e de desterminologização. Concluída a etapa de classificação, analisamos as traduções dos neologismos dos Seminários publicados no Brasil, de acordo com essas classificações e com as modalidades de tradução, na busca de um padrão de critérios tradutórios. Por fim, baseando-nos nas análises feitas e na neologia tradutória, propomos princípios de equivalência para a tradução dos neologismos lacanianos em português.
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Passos em volta do Seminário A identificação: a lógica da constituição do sujeito e a abertura ao campo do (im)possível / Stepping around the seminar the identification : the logic of the constitution of the subject and the opening the field of the (im)possible

Santos, Michele Candiani 30 June 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-09-01T18:42:55Z No. of bitstreams: 1 2016_MicheleCandianiSantos.pdf: 9230391 bytes, checksum: 902405c3b0c594ebdc1c30b0538466fd (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-11-01T15:04:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_MicheleCandianiSantos.pdf: 9230391 bytes, checksum: 902405c3b0c594ebdc1c30b0538466fd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-01T15:04:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_MicheleCandianiSantos.pdf: 9230391 bytes, checksum: 902405c3b0c594ebdc1c30b0538466fd (MD5) / Esta pesquisa tem por objetivo apreender como Jacques Lacan concebeu a abertura do campo do possível ao sujeito, e sua relação ao impossível, a partir do Seminário IX: A Identificação (1961-2), apresentando uma lógica da constituição do sujeito do significante em três tempos — referidos às formas da negação ou falta de objeto (privação, frustração e castração) — e suportada por uma unidade diferencial, que é o conceito de traço unário (privação). A negação e a unidade diferencial, na teoria lacaniana, esclarecem a diferença, discutida por Freud em 1934, entre a identificação do sujeito e a escolha de objeto; a identificação será a condição para que o sujeito possa estabelecer relações de identidade na realidade. Juntos, negação e traço marcam o que Freud chama por objeto perdido (das Ding, a Coisa materna), e abrem a perspectiva de uma erótica. Esta perspectiva é montada para que o sujeito possa compreender o que se encontra à sua frente: como não há acesso imediato ao real, o homem necessita do artifício simbólico para fazer do real uma realidade, tramada, então, pelo discurso, abrindo o campo do possível a ele, sob a forma da repetição da demanda (frustração). Lacan aproximará a falta de objeto (-1), essencial e constitutiva do sujeito na neurose, à falha no universo do discurso que a formalização da lógica-matemática conseguiu demonstrar, através da formação de paradoxos lógicos, os quais estabelecem um limite à função simbólica. A constituição do campo do possível só poderá ser concluída quando o sujeito reencontra, dentro dele, o impossível, momento onde o Outro é barrado (castração). O sujeito, localizando o ponto limite da função significante (desejo do Outro), separa-se deste campo, e encontra o campo de seu desejo, tornando-se desejante: portador de uma questão que o introduz no real. A localização é feita através do falo (φ), como significante da falta e pivô entre os campos. No instante de separação, o sujeito será suportado pelo objeto (a). Há um tempo variável de apreensão, singular a cada sujeito, para sua constituição como desejo. Será na ausência (-1) da resposta do Outro (1) à demanda que o sujeito articulará a diferença entre mensagem (enunciado) e questão (enunciação), formalizada por Lacan em seu grafo do desejo, resultando na matriz simbólica da fantasia e sua lógica. Apenas no momento da castração a perspectiva de uma erótica desvela-se, a partir de uma imagem da identificação, como pura forma, (im)possível, do desejo. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This research aims to aprehend how Jacques Lacan conceived the opening of the field of the possible to the subject, and its relationship with the impossible, based on the Seminar IX: The Identification (1961-1962) and, in doing so, to present a logic of the constitution of the subject in three times — related to the forms of negation or lack of object (privation, frustration and castration) — and underpined by a differential unit, which is the concept of the unary trait (privation). The negation and the differential unit, according to lacanian theory, clarify the difference, discussed by Freud in 1934, between the identification of the subject and the choice of the object; the identification will be the condition on the grounds of which the subject can establish identity relations in reality. Together, negation and trait mark what Freud calls the lost object (das Ding, the maternal thing), and open the perspective of an erotic. This perspective is set up so that the subject can understand what is front of him: since there is no direct access to the real, a human person requires the artifice of the symbolic to turn the real into a reality, woven, then, by the discourse, opening the field of the possible to him, in the form of the repetion of the demand (frustration). Lacan will aproximate the lack of the object (-1), essencial and constitutive of the subject in the neurosis, to the failure in the universe of discourse that the formalization of mathematical logic was able to demonstrate, through the setting of logic paradoxes which impose a limit to the symbolic function. The constitution of the field of the possible can only be completed when the subject finds, within himself, the impossible, moment where the Other is barred (castration). The subject, finding the limit point of the function of the signifier (desire of the Other), separates himself from this field, and finds the field of his desire, thus becoming desiring: carrying a question that introduces himself in the real. The location is made through the phallus (φ) as a signifier of the lack and a pivot between the fields. In the moment of separation, the subject will be supported by the object (a). There is a variable time of apprehension, unique to each subject, to his constitution as desire. It will be in the absence (-1) of the response of the Other (1) to the demand that the subject will articulate the difference between message (enunciating) and question (enunciation), as formalized by Lacan in his graph of the desire, thus resulting in the symbolic matrix of fantasy and its logic. Only at the moment of the castration the perspective of an erotic will reveal itself, stemming from an image of identification, as pure form, (im)possible, of desire.
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A intervenção do discurso analítico na estrutura de linguagem / L'intervention du discours analytique dans la structure de langage

Freire, Márcia Sousa 02 1900 (has links)
Submitted by Miguel R. Amorim Neto (miguel@sibi.ufrj.br) on 2017-07-05T22:20:59Z No. of bitstreams: 1 569730.pdf: 13495268 bytes, checksum: a0f302b4acc8bc32328d1056fc12cea4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-05T22:20:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 569730.pdf: 13495268 bytes, checksum: a0f302b4acc8bc32328d1056fc12cea4 (MD5) Previous issue date: 2003-02 / CAPES / Démontre que le discours analytique, renvoyant à une opération, implique l'intervention dans Ia structure de langage. A partir de cet acheminement, on soutiendra que Ia notion d'intervention analytique est catalysatrice de l' avenement du discours de l'analyste. Enfin, il sera indiqué, étant donné ça spécificité en tant que lien social, que le discours analytique ne se limite pas au setting de l'analyse, celui-ci pouvant se produire dans d'autres dispositifs. Pour cela, le parcours théorique suivant est proposé: en priemier lieu, Ia dimension structurale du langage et son rapport avec Ia psychanalyse sera presentée en suite le travail portera sur Ia théorie lacanienne des discours, en vue de démontrer que Ia formulation des quatre discours indiquent quatre formes d'organisation du langage en dernier l'operateur discoursif de l'analyste sera le point d'articu1ation avec Ia structure de langage, dans le sens de pouvoir envisager Ia spécificité de l'analytique d'une intervention. / Demonstra que o discurso analítico designa uma operação que implica uma intervenção na estrutura de linguagem. A partir deste encaminhamento, pretendemos sustentar a noção de intervenção analítica como precipitadora da ocorrência do discurso do analista. E, por fim, indicaremos que, por se tratar de uma forma específica de laço social, o discurso analítico não se limita ao setting analítico, podendo ocorrer em outros dispositivos. Para tal, decidimos realizar o seguinte percurso teórico: iniciaremos apresentando a dimensão estrutural da linguagem e sua relação com a psicanálise, depois trabalharemos a teoria lacaniana dos discursos na tentativa de demonstrar que a formulação dos quatro discursos indicam quatro formas de organização da linguagem, posteriormente articularemos o operador discursivo do analista com a estrutura de linguagem a fim de abordarmos a especificidade do analítico de uma intervenção.
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O grupo psicoterapêutico na abordagem lacaniana: um estudo da interpretação a partir da análise de uma prática

Pratta, Nara [UNESP] 20 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-20Bitstream added on 2014-06-13T18:58:22Z : No. of bitstreams: 1 pratta_n_me_assis.pdf: 379764 bytes, checksum: 517697f384af501d96944f44dfa5cda2 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a temática do grupo psicoterapêutico no referencial psicanalítico e apresentar, a partir de experiência de atendimento, a possibilidade do grupo psicoterapêutico, embasado por um referencial teórico e ético da psicanálise de Jacques Lacan, com foco na interpretação, no sentido de um resgate e redefinição da prática da psicoterapia grupal. Tal temática justifica-se por encontrarmos trabalhos ainda incipientes na área, bem como pelo uso que se faz de tal prática, muitas vezes guiada por um interesse prático e sem atenção à especificidade do grupo como dispositivo de tratamento. Para tanto, percorre-se alguns trabalhos referentes à temática, e, posteriormente, questões que tangenciam mais diretamente a interpretação tais como (re)definições de alguns conceitos; os laços sociais no grupo; a posição do analista e os efeitos neste processo. A análise sobre a questão da interpretação será permeada pelo resgate e crítica de algumas abordagens psicanalíticas de psicoterapia em grupo. Esse trabalho será sustentado pelo relato de uma experiência de atendimento grupal em uma Clínica-Escola de psicologia. Pelo resgate bibliográfico percebem-se impasses dos autores para definir especificidades de tal prática. Com isso, neste trabalho, pretendemos fazer um percurso por meio da apresentação de alguns conceitos da teoria referenciada e pelo embasamento prático. Dessa forma, trabalhando na direção dos objetivos explicitados, contrária à alienação do sujeito, a partir da hipótese de que o grupo psicoterapêutico pode ser um dispositivo na produção de sentido para os sujeitos que se apresentam estagnados nessa produção, este estudo faz parte de uma proposta de construção de uma modalidade do grupo psicoterapêutico em que a psicanálise de Jacques Lacan é aplicada (COSTA-ROSA, 2005) / The present work has as objective to reflect about the thematic of the Psychotherapy group in the psychoanalytical referential and present, from service experience, the possibility of the Psychotherapy group, based by an ethical and theoretical reference of the psychoanalysis by Jacques Lacan, with focus in the interpretation, in the sense of a rescue and redefinition of the practice of group psychotherapy. This theme is justified by finding jobs still scarce in the area, as well as the use made of such a practice, often guided by a practical interest and without regard to the specificity of the group as a treatment device. For such, we go through some works regarding the thematic, and, subsequently, questions that connect more directly the interpretation such as (re) definitions of some concepts; the social ties in the group; the position of the analyst and the effects in this trial. The analysis on the interpretation issue will be permeated by the rescue and criticism of some psychoanalytical approaches of group psychotherapy. This work is supported by reports of a group care experience in a Clinical School of Psychology. By the bibliographical rescue it is perceived the authors' impasse to define specificities of such practice. Thus, in this work, we intend to make a path through the presentation of some concepts of the theory referenced by the practical foundation. As such, working in the direction of the objectives set out, contrary to the subject alienation, from the hypothesis that the psychotherapy group may be a device in the production of meaning for the subjects that are stagnant in this production, this study is part of a proposal of a modality construction in the psychotherapy group in which the psychoanalysis of Jacques Lacan is applied (COSTA-ROSA, 2005)
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Heidegger e Lacan : a linguagem do ponto de vista ontológico e da prática analítica

Santos, Ívena Pérola do Amaral 03 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2009. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2010-03-23T19:30:47Z No. of bitstreams: 1 2009_IvenaPeroladoAmaralSantos.pdf: 2212028 bytes, checksum: 5d10ce457f6678dd2ec0d79c87b8d166 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-05-17T21:41:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_IvenaPeroladoAmaralSantos.pdf: 2212028 bytes, checksum: 5d10ce457f6678dd2ec0d79c87b8d166 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-05-17T21:41:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_IvenaPeroladoAmaralSantos.pdf: 2212028 bytes, checksum: 5d10ce457f6678dd2ec0d79c87b8d166 (MD5) Previous issue date: 2009-03 / Este estudo busca encontrar na teoria psicanalítica de Jacques Lacan, formulada a partir do entendimento de que o inconsciente estrutura-se como uma linguagem, elementos que correspondam às analises efetuadas por Martin Heidegger da estrutura do Dasein e sobre a questão do Ser. Por se tratarem de âmbitos conceituais distintos, uma exposição sobre a diferença entre o ontológico e o ôntico mostra-se necessária, e esta é apresentada a partir do pensamento heideggeriano. Após a exposição da teoria da linguagem que cada autor propõe, buscar-se-á responder a pergunta sobre a possibilidade de uma aproximação entre ambos, tendo-se em mente que eles não se equivalem nem se subordinam, como também não representam um a continuidade do outro. O que anima o presente estudo é a visão de homem comum aos dois autores: seja ele Dasein ou sujeito, o homem não permite uma interpretação naturalizante nem substancializadora. Os principais textos utilizados foram Ser e Tempo e Seminários de Zollikon, de Heidegger, e Escritos e os seminários de 1955 a 1969, de Lacan. Para este estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica, donde se constatou que há poucas referências que tratam de um diálogo entre Heidegger e Lacan, pelo menos na língua portuguesa. O que se concluiu foi que, nos primeiros anos do ensino de Lacan, Heidegger de fato é presença constante em suas elaborações, particularmente quanto à linguagem ser o que constitui o sujeito enquanto reveladora da verdade em relação ao seu desejo. As divergências conceituais e metodológicas que efetivamente ocorrem não são consideradas para que se garanta a integridade de cada pensador no seu campo de investigação. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This paper intends to find in Jacques Lacans psychoanalytic theory, formulated from the understanding that unconsciousness is structured as a language, elements that correspond to analysis accomplished by Martin Heidegger of the structure of Dasein and about the question of Being. Dealing distinct conceptual scopes, an exposition about the difference between ontological and ontic is necessary and is presented from Heideggers thinking. After exposing the theory of language that each author propose, an answer is searched on the question about the possibility of an approximation between them, keeping in mind that they are not equivalent nor subordinating, as they do not represent a continuity involving one or another. What animates the present study is the concept of human being usual to both authors, being it the Dasein or the subject, human beings do not allow a naturalizing nor substantialize interpretation. The main texts used are Heideggers Being and Time and Zollikon Seminars and Lacans Écrits and the seminars from 1955 until 1969. To this study was realized a bibliographic research, in which it was concluded that are few bibliographic references, at least in Portuguese, of a dialog between Heidegger and Lacan. The conclusion is that, in the first years of Lacans taught, Heidegger is, in fact, a constant presence in his thinking, particularly in the language that constitutes the subject, as a revealer of truth relative to his desire. The conceptual methodological divergence that effectively occurs is not considered to assure each thinkers integrity in his arena of investigation.
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Das Ding : a revolução do real em Lacan

Pimenta, Cristiano Alves 06 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2009. / Submitted by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2011-06-03T14:54:49Z No. of bitstreams: 1 2009_CristianoAlvesPimenta.pdf: 642239 bytes, checksum: 7216cf578df272906db7e3ece067e05d (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-06-03T14:55:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_CristianoAlvesPimenta.pdf: 642239 bytes, checksum: 7216cf578df272906db7e3ece067e05d (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-03T14:55:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_CristianoAlvesPimenta.pdf: 642239 bytes, checksum: 7216cf578df272906db7e3ece067e05d (MD5) / Este trabalho dedica-se ao tema da noção de real como das Ding, tal como esta é desenvolvida no O seminário, livro 7: a ética da psicanálise. Trata-se de tomar esse momento da elaboração teórica lacaniana como um momento de mudança em que a noção de real, entendida como uma dimensão mais além do simbólico, subverte o poder que este até então desfrutava. O registro do simbólico, ou seja, o campo da linguagem fundado na noção de significante, foi, na psicanálise lacaniana, até então, o lugar em que as determinações mais essenciais da subjetividade se estabeleciam. Mas o surgimento da noção de das Ding implica uma subversão teórica que faz girar os registros em jogo, colocando o que é da ordem de um real mais além do simbólico no lugar de primazia. Examina-se, também, aquilo que na teoria lacaniana elaborada anteriormente ao Seminário 7 pode ser pensado como esboço, antecipação ou antecedente dessa noção de real como das Ding. Neste sentido, a noção da mãe como caprichosa e arbitrária constitui-se num dos antecedentes mais significativos. Buscou-se também apresentar as referências freudianas mais essenciais usadas por Lacan na construção dessa noção. Chega-se, assim, à noção de das Ding a partir de uma problemática que envolve as noções freudianas de princípio de prazer e princípio de realidade. Das Ding pertence ao princípio de realidade, mas, ao mesmo tempo, é o que persiste enigmaticamente velado nesse princípio. Em seguida, pretendeu-se apresentar a estrutura de vazio que define esse real como das Ding. A noção de sublimação, em seu caráter problemático, fornece o modelo da instauração do vazio no mundo humano e revela a dimensão da Coisa sob a forma da essência mesma desse humano. Por fim, conclui-se que o final do tratamento analítico deve ser pensado como uma forma do sujeito reinventar a vida após os efeitos do encontro com o real. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work is focused on the statute of real as das Ding with The Seminary, book 7: the psychoanalysis ethic as a frame of reference. It is intented to see the elaboration of the lacanian theory as a moment of change, in which the notion of real, assumed as a dimension beyond the symbolic, subverts the power that it held before. The symbolic registry, a language domain based on the signifier, was back then, in lacanian psychoanalysis, the locus where the most primary determinations of subjectivity established themselves. But the arise of the notion of das Ding points to a theoretical subversion that makes the actual registries turn, making the real unbound to symbolic take place instead. The idea of a draft, anticipation or antecedent of this notion of real as das Ding, considered in advance to Seminary 7, is also looked over. In this way, the clue of an arbitrary and methodical mother stands for one of the main antecedents. Another intention is to evidence the foremost freudian references used by Lacan in his elaboration of that conception. As a result, the notion of das Ding is reached coming out of the principle of pleasure and the principle of reality. Das ding belongs to the principle of reality, although it keeps simultaneously and enigmaticly veiled underneath it. Thereafter, the structure of the empty that defines this real as das Ding is pointed. The notion of sublimation, in its problematic aspect, provides the model of instauration of the empty in the human atmosphere and reveals the dimention of the Thing accordingly to the shape of this human root itself. In conclusion, it is conceived that the analytical treatment ending must be took in as a way of the patient remake life after the consequences of the meeting with real.
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Neologismos lacanianos e equivalências tradutórias

Reuillard, Patrícia Chittoni Ramos January 2007 (has links)
Partant d’une relecture de l’oeuvre de Freud, le psychanalyste français Jacques Lacan a développé un appareil conceptuel innovateur, dense et qui se distingue de par la syntaxe singulière et la création de très nombreux néologismes. Cette productivité néologique aura des conséquences sur la traduction de son oeuvre, entraînant des problèmes difficiles à résoudre. En dépit d’une bonne réceptivité du lacanisme en Amérique latine et de son importance, aujourd’hui encore les réflexions théoriques sur la néologie lacanienne font largement défaut, de même que des ouvrages terminologiques qui puissent répondre aux besoins des professionnels confrontés à l’oeuvre de Lacan – en particulier les psychanalystes et les traducteurs. L’objectif du présent travail est d’analyser la constitution des néologismes lacaniens en langue française, afin de proposer dans un second temps des critères pour leur traduction en langue portugaise. Il se base sur les travaux relatifs à la néologie (ALVES, 1994 ; BOULANGER, 1979), aux modalités de traduction (AUBERT, 1998) et à la néologie traductive (HERMANS ; VANSTEELANDT, 1999). D’autre part, il s’appuie sur les études portant sur la psychanalyse lacanienne (ALLOUCH, 1984 ; ARRIVÉ, 1999). Le corpus de la recherche se compose des 25 Séminaires de Jacques Lacan, à partir desquels furent recueillis 300 néologismes. L’utilisation du logiciel WordSmith Tools a permis d’extraire les contextes de chaque néologisme, qui ont fourni des données pour l’analyse de leurs processus de formation. Il a ensuite été procédé à une classification de ces néologismes en fonction de leurs aspects formels et à une analyse de leurs aspects fonctionnels. La classification formelle comprend les processus de dérivation, de composition, les emprunts, les calques, les mots-valises, les créations par association, les néologismes sémantiques et la lexicalisation de noms propres. Quant à la classification fonctionnelle, elle englobe les fonctions dénominative, stylistique, analogique, d’adéquation, de terminologisation et de déterminologisation. Sur la base de cette classification et des modalités de traduction, le travail analyse les traductions des néologismes des Séminaires publiés au Brésil, afin de voir si elles sont régies par des critères particuliers. Au vu des analyses et de la néologie traductive, des principes d’équivalence pour la traduction portugaise des néologismes lacaniens sont finalement proposés. / O psicanalista francês Jacques Lacan desenvolveu, a partir de uma releitura de Freud, um aparato conceitual inovador e denso, em que se sobressaem uma sintaxe incomum e a abundante criação de neologismos. Essa produtividade neológica terá conseqüências sobre a tradução de sua obra, levantando problemas de difícil solução. Em que pese a receptividade ao lacanismo na América Latina e sua importância, há, ainda hoje, enorme carência de reflexões teóricas sobre a neologia lacaniana e de material terminográfico que responda às necessidades dos profissionais que se confrontam com essa obra, sobretudo os psicanalistas e os tradutores. O objetivo deste trabalho é, portanto, estudar a constituição dos neologismos lacanianos em língua francesa, com vistas a propor critérios para sua tradução para a língua portuguesa. Fundamenta-se nos estudos relativos à neologia (ALVES, 1994; BOULANGER, 1979), às modalidades tradutórias (AUBERT, 1998) e à neologia tradutória (HERMANS; VANSTEELANDT, 1999) Busca igualmente subsídios teóricos nos estudos voltados à psicanálise lacaniana (ALLOUCH, 1984; ARRIVÉ, 1999). O corpus de trabalho é formado pelos 25 Seminários de Jacques Lacan, dos quais coletamos 300 neologismos. Com o aplicativo WordSmith Tools extraíram-se os contextos de cada neologismo, que forneceram dados para a análise de seus processos de formação. Os neologismos foram, então, classificados quanto a seus aspectos formais e analisados quanto a seus aspectos funcionais. A classificação formal compreende os processos de derivação, composição, empréstimos, decalques, palavras-valise, criações por associação, semânticos e lexicalização de nome próprio. A classificação funcional compreende as funções denominativa, estilística, analógica, de adequação, de terminologização e de desterminologização. Concluída a etapa de classificação, analisamos as traduções dos neologismos dos Seminários publicados no Brasil, de acordo com essas classificações e com as modalidades de tradução, na busca de um padrão de critérios tradutórios. Por fim, baseando-nos nas análises feitas e na neologia tradutória, propomos princípios de equivalência para a tradução dos neologismos lacanianos em português.

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