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RELAÇÕES TRÓFICAS EM ASSEMBLÉIAS DE FORMIGAS E LAGARTOS EM ÁREAS DE RESTINGA DA BAHIA

Oliveira, Magno Lima Travassos January 2011 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-07-18T01:31:07Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Magno.pdf: 2120284 bytes, checksum: 4867df9e950ef17be8ae8c3fead9f3be (MD5) / Approved for entry into archive by Vilma Conceição (vilmagc@ufba.br) on 2014-01-20T13:06:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Magno.pdf: 2120284 bytes, checksum: 4867df9e950ef17be8ae8c3fead9f3be (MD5) / Made available in DSpace on 2014-01-20T13:06:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Magno.pdf: 2120284 bytes, checksum: 4867df9e950ef17be8ae8c3fead9f3be (MD5) / Capes, Lacerta Ambiental / A composição de uma comunidade pode ser influenciada por uma única espécie, através da competição interespecífica. Cada espécie pode servir de recursos para outras, sendo consumida ou parasitada, ocupando a posição de produtor, consumidor ou decompositor (BEGON et al., 2007). Desta forma, a posição de um organismo dentro da comunidade pode ser definida em termos de utilização dos recursos e de interações com organismos que utilizam os mesmos recursos (PUTMAN, 1994). Essa idéia abstrata da posição que um organismo ocupa dentro da comunidade e suas relações, está expressa no conceito de nicho ecológico (PUTMAN, 1994). O termo nicho é amplamente utilizado na ecologia e apresenta diversas definições e abordagens. O primeiro a propor um conceito de nicho ecológico foi Grinnell, em 1917, onde ele enfatizou a relação entre uma espécie de pássaro e variáveis ambientais, buscando entender a distribuição desta espécie, formulando o conceito de NICHO ESPACIAL (GRINNELL, 1917). Em 1927, Elton propõe, no livro Animal Ecology, um conceito de nicho que enfatiza o papel das interações ecológicas, referindo-se à posição de um organismo dentro de uma cadeia alimentar (predador, consumidor ou decompositor): NICHO TRÓFICO (ELTON, 1927). Assim, os conceitos propostos por Grinnell (considerando o habitat) e Elton (a função ecológica) são complementares. Em 1957, Hutchinson une os dois conceitos de nicho, e cria a idéia de NICHO HIPERVOLUMETRICO, onde os organismos interagem com o meio biótico e abiótico ao longo de n dimensões. No mesmo estudo, ele estabelece a diferença entre nicho fundamental e nicho realizado. O primeiro seria o volume total de condições favoráveis à existência da espécie. O nicho realizado seria uma fração do nicho fundamental onde as interações bióticas permitam efetivamente o desenvolvimento da espécie (HUTCHINSON, 1957). A quantificação de nicho é expressa por uma noção de amplitude e sobreposição, segundo as quais as espécies se estabelecem dentro das comunidades ecológicas partilhando entre si recursos disponíveis. Este fator é determinante da diversidade de espécies coexistentes (PIANKA, 1974). A abordagem centrada no nicho é frequentemente utilizada em estudos de partição de recursos (MAY & MACARTHUR, 1972; PIANKA, 1973, 1974; VITT & PIANKA, 2005), competição (MAY & MACARTHUR, 1972; TILMAN, 2004), estrutura de comunidade (MESQUITA & COLLI, 2003; TILMAN, 2004) e coexistência de espécies (DUNHAM, 1983; VITT, 2000). Uma das premissas dessa abordagem é que as espécies coexistentes devem diferir nas suas exigências ecológicas, em pelo menos uma quantidade mínima, seja na utilização de um único gradiente de recurso ou, na dimensão total de nicho realizado, para evitar a exclusão competitiva (PIANKA, 1974). Estudos com comunidades de lagartos sugerem que subdividam o acesso aos recursos sob três formas principais: diferem quanto ao que comem (trófico) (PIANKA, 1974; VITT et. al., 2003; VITT, 2004; VITT & PIANKA, 2005), onde e como forrageiam (espacial) (PIANKA, 1974; COLLI & PAIVA, 1997; VITT et al., 2003; VITT, 2004; VITT & PIANKA, 2005), e período de atividade (temporal) (PIANKA, 1974; COLLI & PAIVA, 1997; VITT et al., 2003; VITT, 2004). Nos lagartos, os mecanismos que modulam as relações tróficas estão entre os mais importantes na organização das comunidades ecológicas (ROCHA, 1994; PIANKA & VITT, 2003; VITT & CALDWELL, 2009). Assim, a determinação da dieta para este grupo é uma atividade complexa, que envolve aspectos relacionados à história evolutiva, ao tamanho corpóreo, especialização relacionada ao microhabitat e disponibilidade de alimento (PIANKA & VITT, 2003). Este último aspecto é relacionado com a produtividade primária, pois existe uma relação positiva entre produtividade primária e secundária, onde o aumento da densidade dos consumidores pode estar relacionado com o aumento da densidade dos produtores (BEGON et al., 2007), estabelecendo uma maior disponibilidade de recursos e, consequentemente, alterando sua dinâmica populacional. Por outro lado, a distribuição e abundância de recursos alimentares podem resultar, não apenas da disponibilidade, mas também das condições ecológicas exibidas naquele ambiente. Quanto às estratégias de forrageio os lagartos dividem-se em dois grupos: i) os “senta-e-espera” (Iguania) que capturam principalmente presas ativas; a detecção é visual, e a apreensão da presa é feita com auxílio da língua; e ii) os forrageadores ativos (Scleroglossa) que se movimentam em busca de suas presas, alimentam-se em sua maioria de indivíduos sésseis ou móveis, que são detectados através de órgãos quimiorreceptores e capturadas por apreensão mandibular (PIANKA & VITT, 2003; VITT & PIANKA, 2005; VITT et al., 2008). Essa dicotomia sugere que as características associadas a dieta destes animais tenham uma base filogenética (PIANKA & VITT, 2003). Algumas guildas de lagartos apresentam na sua dieta eletividade por formigas. Esse caractere foi verificado por Tinôco (2004) em um estudo na Mata Atlântica do extremo sul da Bahia, na região de Porto Seguro. Da mesma maneira, Dias e colaboradores (1998) encontraram formigas e aranhas como principais itens na dieta de quatro espécies de lagartos na Caatinga. Neste mesmo Bioma, Tropidurus psammonastes Rodrigues, Kasahara & Yonenaga-Yasuda, 1988 apresentou uma alta eletividade por formigas (ROCHA & RODRIGUES, 2005), assim como a dieta de Tropidurus torquatus Wied, 1820 está majoritariamente (85,7%) constituída por estes organismos (TEIXEIRA & GIOVANELLI, 1999). Desta forma, as comunidades de lagartos e formigas estão intimamente relacionadas entre si, sugerindo que, como elemento chave na dieta de alguns lagartos, a distribuição das formigas poderia influenciar a dos lagartos (PIANKA & VITT, 2003; TINÔCO, 2004). Os efeitos dessas interações sob a organização de comunidades ecológicas dos lagartos ainda exigem estudos empíricos. Lagartos e formigas são considerados ótimos modelos em estudos ecológicos, em decorrência de serem grupos bastante diversos e apresentarem grande variação morfológica, etológica e ecológica (PIANKA & VITT, 2003, VITT & CALDWELL, 2009). Além disso, ocupam diversos habitats e são frequentemente abundantes, de detecção e amostragem relativamente fácil (SANTOS et al., 1999; PIANKA & VITT, 2003; ROCHA & VAN SLUYS, 2007; VITT et al., 2008). Por isso, são amplamente usados para testar teorias ecológicas (PIANKA, 1974; HARMON, 2005) como também em estudos de indicadores ambientais (DIAS e ROCHA, 2005; VARGAS, et al., 2007; SANTOS et al., 1999). Ambos os grupos apresentam características em comum, principalmente fisiológicas, como é o caso da ectotermia e diversos tipos de comportamentos, tais como a estratégia de forrageio e o período de atividade (HÖLLDOBLER & WILSON 1990; VITT & PIANKA, 2003), que lhes permitem ocupar ambientes de vegetação aberta. A restinga é um ecossistema inserido no domínio de Mata Atlântica, típico das planícies litorâneas, formadas por sedimentos quaternários originados pelas ultimas transgressões marinhas decorrentes de mudanças paleoambientais (SILVA, 1990; ROCHA, 2000; FRAGA & PEIXOTO, 2004; MENEZES, 2007). A predominância de áreas abertas nos habitats de restinga, somada ao solo arenoso, resulta na maior percolação da água pluvial, acarretando em uma relativa limitação de água livre, encontrada com maior frequência nos pontos de afloramento do lençol freático, rios, lagos e, também, em bromélias tanques (Bromeliaceae) que têm a peculiaridade de reter água devido à disposição espiralada de suas folhas (ROCHA, 2000; COGLIATTI-CARVALHO et al., 2001). Além disso, a restinga é um ambiente que recebe uma alta incidência de luz solar, com elevadas amplitudes térmicas e baixa umidade (ROCHA & VAN SLUYS, 2007). Ao longo da costa brasileira, a restinga possui acentuadas variações na sua fitofisionomia, isto é, na sua estrutura e composição florística (ROCHA, 2000; DIAS & ROCHA, 2005; MENEZES, 2007). Em consequência, a restinga apresenta diferentes formações vegetais, que variam desde formações herbáceas, passando por formações arbustivas, abertas ou fechadas, chegando a florestas com dossel variável que, em geral, não ultrapassam 20 metros (SILVA, 1990; MENEZES, 2007). Podem-se distinguir quatro formações principais na planície costeira: Praial – Graminóide, formação de Moita, Zona úmida e Mata de Restinga (SILVA, 1990; MENEZES, 2007). Desta maneira e em razão de sua posição geográfica e condições climáticas favoráveis à ocupação humana, ecossistemas como a restinga estão sob constante ameaça de degradação. Há riscos de perda da biodiversidade local, principalmente através da fragmentação e perda de habitat, e do comprometimento de padrões e processos ecológicos. Isso decorre da localização da restinga na região litorânea, principalmente porque está situada na porção do País com maior densidade populacional, onde grandes interesses econômicos estão em jogo (DIAS & ROCHA, 2005). O presente estudo visa avaliar padrões e processos ecológicos em comunidades de lagartos nas restingas, assim como do recurso alimentar (formigas). De maneira mais específica visa testar a hipótese de que lagartos mirmecófagos simpátricos partilhando, a priori, os mesmo recursos, devam diferir (ao menos um mínimo) na sua utilização (com alteração no consumo de espécies de formigas) bem como na dimensão do nicho usado. / Salvador
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Estudo da helmintofauna do lagarto Tupinambis merianae Dumeril e Bibron, 1839 (Reptilia: Squamata, Teiidae) procedentes do arquipélago de Fernando de Noronha, Pernambuco, Brasil e relação com a fauna endêmica de lagartos do arquipélago /

Ramalho, Ana Carolina de Oliveira. January 2008 (has links)
Orientador: Reinaldo José da Silva / Banca: Lucia Helena O'Dwyer de Oliveira / Banca: Mônica Regina Vendrame Amarante / Resumo: O presente estudo relata a ocorrência de helmintos na espécie exótica Tupinambis merianae, e nas espécies endêmicas Trachylepis atlantica e Amphisbaena ridleyi procedentes do arquipélago de Fernando de Noronha, Estado do Pernambuco, Brasil. Ao todo nove espécies de helmintos foram identificadas, principalmente, no trato digestivo e órgãos acessórios, com as seguintes prevalências (P) e intensidade média de infecção (IMI): T. merianae - Diaphanocephalus galeatus (P=96%; IMI=20,5), Spinicauda spinicauda (P=100%; IMI=197,8) e Oochoristica iguanae (P=20%; IMI=4,4); T. atlantica - Moaciria alvarengai (P=20%; IMI=1,0), S. spinicauda (P=92%; IMI=22,1), Mesocoelium monas (P=4%; IMI=3,0), Platynosomum sp. (P=8%; IMI=7,0) e Oochoristica travassosi (P=24%; IMI=1,7); e A. ridleyi - Aplectana albae (P= 96%; IMI= 143,4), Thelandros alvarengai (P=8%; IMI=1,0), M. monas (P=44%; IMI=2,8), Platynosomum sp. (P=36%; IMI= 13,8) e Oochoristica travassosi (P=56%; IMI=2,6). Em T. merianae foi observado que mais de 80% dos animais possuíam associação entre duas espécies de helmintos. Em T. atlântica o parasitismo foi monoespecífico em 50% dos animais, mas a associação entre dois parasitas também foi alta (41.7%). Em A. ridleyi houve maior dispersão de associação, foi observado desde parasitismo monoespecífico até associação entre 5 parasitas. A helmintofauna observada neste trabalho permite concluir que helmintos podem ser carreados com seus hospedeiros quando introduzidos numa nova localidade, e também que os helmintos introduzidos podem infectar os animais endêmicos dessa nova localidade. / Abstract: This study reports the occurrence of helminths in the introduced specie Tupinambis merianae, and in the endemic species Trachylepis atlantica and Amphisbaena ridleyi from Fernando de Noronha archipelago, State of Pernambuco, Brazil. Nine species of helminths were found mainly in the digestive tract and accessory organs, with the follow prevalence (P) and mean infection intensity (MII): T. merianae - Diaphanocephalus galeatus (P=96%, IMI=20.5), Spinicauda spinicauda (P=100%, IMI=197.8) and Oochoristica iguanae (P=20%, MII=4.4); T. atlantica - Moaciria alvarengai (P=20%, MII=1.0), S. spinicauda (P=92%, MII=22.1), Mesocoelium monas (P=4%, MII=3.0), Platynosomum sp. (P=8%, MII=7.0) and Oochoristica travassosi (24%, MII=1.7); and A. ridleyi - Aplectana albae (P= 96%, MII= 143.4), Thelandros alvarengai (P=8%, MII=1.0), M. monas (P=44%, MII=2.8), Platynosomum sp. (P=36%; MII= 13.8) and O. travassosi (P=56%; MII=2.6). In T. merianae was observed that more than 80% of the animals had association between 2 helminth species. In species T. atlantica the parasitism was monospecific in 50% of specimens, but association between 2 parasites also was high (41.7%). In A. ridleyi there was greater dispersion of association, and monospecific parasitism until association among 5 parasites were observed. The helminth fauna observed allowed to conclude that helminthes can be carried together with their host when they are introduced in a new geographical place and also that these introduced helminthes can infect endemic or native hosts. / Mestre
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Estudo da helmintofauna do lagarto Tupinambis merianae Dumeril e Bibron, 1839 (Reptilia: Squamata, Teiidae) procedentes do arquipélago de Fernando de Noronha, Pernambuco, Brasil e relação com a fauna endêmica de lagartos do arquipélago

Ramalho, Ana Carolina de Oliveira [UNESP] 13 March 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-03-13Bitstream added on 2014-06-13T20:11:41Z : No. of bitstreams: 1 ramalho_aco_me_botfmvz.pdf: 342562 bytes, checksum: a6ecc38c53cead55d2426fd3f3ffcb1a (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente estudo relata a ocorrência de helmintos na espécie exótica Tupinambis merianae, e nas espécies endêmicas Trachylepis atlantica e Amphisbaena ridleyi procedentes do arquipélago de Fernando de Noronha, Estado do Pernambuco, Brasil. Ao todo nove espécies de helmintos foram identificadas, principalmente, no trato digestivo e órgãos acessórios, com as seguintes prevalências (P) e intensidade média de infecção (IMI): T. merianae - Diaphanocephalus galeatus (P=96%; IMI=20,5), Spinicauda spinicauda (P=100%; IMI=197,8) e Oochoristica iguanae (P=20%; IMI=4,4); T. atlantica - Moaciria alvarengai (P=20%; IMI=1,0), S. spinicauda (P=92%; IMI=22,1), Mesocoelium monas (P=4%; IMI=3,0), Platynosomum sp. (P=8%; IMI=7,0) e Oochoristica travassosi (P=24%; IMI=1,7); e A. ridleyi - Aplectana albae (P= 96%; IMI= 143,4), Thelandros alvarengai (P=8%; IMI=1,0), M. monas (P=44%; IMI=2,8), Platynosomum sp. (P=36%; IMI= 13,8) e Oochoristica travassosi (P=56%; IMI=2,6). Em T. merianae foi observado que mais de 80% dos animais possuíam associação entre duas espécies de helmintos. Em T. atlântica o parasitismo foi monoespecífico em 50% dos animais, mas a associação entre dois parasitas também foi alta (41.7%). Em A. ridleyi houve maior dispersão de associação, foi observado desde parasitismo monoespecífico até associação entre 5 parasitas. A helmintofauna observada neste trabalho permite concluir que helmintos podem ser carreados com seus hospedeiros quando introduzidos numa nova localidade, e também que os helmintos introduzidos podem infectar os animais endêmicos dessa nova localidade. / This study reports the occurrence of helminths in the introduced specie Tupinambis merianae, and in the endemic species Trachylepis atlantica and Amphisbaena ridleyi from Fernando de Noronha archipelago, State of Pernambuco, Brazil. Nine species of helminths were found mainly in the digestive tract and accessory organs, with the follow prevalence (P) and mean infection intensity (MII): T. merianae - Diaphanocephalus galeatus (P=96%, IMI=20.5), Spinicauda spinicauda (P=100%, IMI=197.8) and Oochoristica iguanae (P=20%, MII=4.4); T. atlantica - Moaciria alvarengai (P=20%, MII=1.0), S. spinicauda (P=92%, MII=22.1), Mesocoelium monas (P=4%, MII=3.0), Platynosomum sp. (P=8%, MII=7.0) and Oochoristica travassosi (24%, MII=1.7); and A. ridleyi - Aplectana albae (P= 96%, MII= 143.4), Thelandros alvarengai (P=8%, MII=1.0), M. monas (P=44%, MII=2.8), Platynosomum sp. (P=36%; MII= 13.8) and O. travassosi (P=56%; MII=2.6). In T. merianae was observed that more than 80% of the animals had association between 2 helminth species. In species T. atlantica the parasitism was monospecific in 50% of specimens, but association between 2 parasites also was high (41.7%). In A. ridleyi there was greater dispersion of association, and monospecific parasitism until association among 5 parasites were observed. The helminth fauna observed allowed to conclude that helminthes can be carried together with their host when they are introduced in a new geographical place and also that these introduced helminthes can infect endemic or native hosts.
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Condição corporal e assimetria flutuante de lagartos em áreas de Cerrado contínuas e fragmentadas na UHE Serra da Mesa, Minaçu, GO

Lins, Anna Carolina Ramalho 07 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-05-07T14:12:26Z No. of bitstreams: 1 2013_AnnaCarolinaRamalhoLins.pdf: 2514238 bytes, checksum: 467901efaea29ce21fef66ae5b62fbe0 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-05-09T12:08:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_AnnaCarolinaRamalhoLins.pdf: 2514238 bytes, checksum: 467901efaea29ce21fef66ae5b62fbe0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-09T12:08:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_AnnaCarolinaRamalhoLins.pdf: 2514238 bytes, checksum: 467901efaea29ce21fef66ae5b62fbe0 (MD5) / Alterações ambientais como a fragmentação e perda do habitat levam ao estresse ambiental e/ou genético nos indivíduos das populações afetadas, ameaçando sua sobrevivência e diminuindo o seu valor adaptativo. Em casos de estresse severo, podem ocorrer alterações na estrutura corporal dos indivíduos, possibilitando que essas alterações sejam utilizadas como indicadores de problemas ambientais ou genéticos. A condição corporal e a assimetria flutuante são exemplos de condições estruturais que são alteradas por diferentes tipos de estresse e que podem afetar a sobrevivência e sucesso reprodutivo dos indivíduos. Este estudo tem como objetivo avaliar mudanças na condição corporal e na assimetria flutuante dos lagartos Gymnodactylus amarali (Phyllodactylidae), Micrablepharus maximiliani (Gymnophthalmidae) e Cnemidophorus ocellifer (Teiidae) em ilhas e margens de uma área fragmentada pelo reservatório da Usina Hidroelétrica Serra da Mesa, GO, considerando diferentes momentos (1996, antes do enchimento do lago; 2001, três anos após o completo enchimento; e 2011, treze anos após o completo enchimento). Os lagartos apresentaram uma queda na condição corporal em 2001 em relação a 1996, que foi atribuída ao adensamento em decorrência da perda de habitat causada pela formação do reservatório. Em 2011 os índices de condição corporal foram melhores e se aproximam dos encontrados antes do enchimento do lago. A assimetria flutuante mostrou maiores índices nas ilhas que nas margens para todas as espécies nos anos de 2001 e 2011. Em relação ao tempo, a assimetria flutuante foi maior em 2011 que em 2001 para duas espécies. Como a disponibilidade dos recursos medidos e a estrutura dos habitats foi semelhante entre ilhas e margens, esses resultados sugerem que as populações das ilhas podem estar sofrendo estresse genético causado pelo isolamento. As alterações que ocorreram nos dois índices estruturais calculados mostram que eles podem ser usados em estudos de monitoramento ambiental para estimar a condição em que as populações se encontram. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Environmental changes such as fragmentation and habitat loss may lead to either or both environmental and genetic stress of individuals in affected populations, threatening their survival and decreasing their adaptive value. In cases of severe stress, alterations may occur in individuals body structure. Such alterations may be thus used as indicators of environmental or genetic problems. Body condition and fluctuating asymmetry are examples of structural conditions which could be altered by different types of stress and which may impact the individual s survival and reproductive success. The purpose of this study is to assess the incidence of changes in body condition and fluctuating asymmetry of the following lizard species: Gymnodactylus amarali (Phyllodactylidae), Micrablepharus maximiliani (Gymnophthalmidae), and Cnemidophorus ocellifer (Teiidae) living in islands and margins of an area fragmented by the Serra da Mesa Hydroelectric Reservoir, State of Goiás, Brazil. Different points in time were taken into consideration (1996, before river damming; 2001, three years after complete flooding; and 2011, thirteen years after complete flooding). Lizards showed a decrease in body condition in 2001 if compared to 1996. This result has been attributed to the crowding effect in islands caused by habitat loss due to flooding. In 2011, levels of body condition showed improvement and were similar to those found before river damming. Levels of fluctuating asymmetry in the islands were higher than in the margins for all species in the years of 2001 and 2011. Concerning time, fluctuating asymmetry was higher in 2011 than in 2001 for two of the species. Since resource availability and habitat structure are similar for islands and margins, these results suggest that the population of the islands could be undergoing genetic stress triggered by isolation. Alterations which have occurred in the two abovementioned structural indexes show that these can be used in studies of environmental monitoring so as to estimate the conditions these populations live in.
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Amostragem de lagartos no cerrado brasileiro : armadilhas de queda vs. capturas totais

Velho, Daniel Marques Alves 26 February 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-04-13T01:07:23Z No. of bitstreams: 1 2010_DanielMarquesAlvesVelho.pdf: 2247160 bytes, checksum: 90896b3bdfdb52f0565552a1f615e2ed (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-04-13T01:09:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_DanielMarquesAlvesVelho.pdf: 2247160 bytes, checksum: 90896b3bdfdb52f0565552a1f615e2ed (MD5) / Made available in DSpace on 2011-04-13T01:09:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_DanielMarquesAlvesVelho.pdf: 2247160 bytes, checksum: 90896b3bdfdb52f0565552a1f615e2ed (MD5) / A amostragem de lagartos no Cerrado pode ser uma tarefa complexa, devido a vários fatores. Entre as dificuldades mais comuns estão os hábitos crípticos de algumas espécies, períodos de menor atividade, movimentação discreta e principalmente o método utilizado para encontrar os animais. Enquanto algumas espécies são facilmente localizadas e/ou possuem grandes áreas de vida, outras apresentam movimentação discreta e camuflagem eficiente, afetando estimativas de riqueza, abundância e padrões de raridade. Existem muitos métodos para a amostragem de lagartos, mas cada um possui vantagens e desvantagens intrínsecas, o que demanda a combinação de vários métodos. Embora as armadilhas de queda sejam o método mais comumente utilizado, procuras ativas/visuais, laço, armadilhas de cola, vistoria de abrigos artificiais, armadilhas de gaiola, armadilhas de funil, dentre outros, são utilizados para complementar as amostragens. Devido às limitações de cada método, quanto mais métodos forem utilizados, melhor será a qualidade dos dados. Aqui apresento um método de capturas totais (quadrado), onde praticamente todos os lagartos de uma área discreta são capturados, possibilitando avaliar o uso de microhábitats, abundância absolutas, estimar a biomassa de lagartos por unidade de área e a densidade. Permite também avaliar a abundância de espécies geralmente tidas como raras, por não serem capturadas nos demais métodos. São descritas as etapas necessárias para a utilização desse método, seus impactos, desvantagens e sugestões pertinentes ao potencial do uso do método na obtenção de dados ecológicos sobre a estrutura de comunidades de lagartos no Cerrado. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The sampling of lizards in the Cerrado can be a complex task, due to several factors. The most common difficulties are the cryptic habits of some species, periods of lesser activity, discrete movement, and the method used to find the animals. While some species are easily found and/or have large home ranges, others have discrete movement and efficient camouflage, affecting the estimation of richness, abundance, and rarity patterns. Many methods are used to sample lizards, but each one has intrinsic advantages and disadvantages, that demand the combination of some methods. Although the pitfall traps are the most used method, visual/active searches, glue traps, inspection of artificial shelters, live traps, funnel traps, among others, are used to complement the sampling. Due to the limitations of each method, if more methods are used, better will be the quality of the data. Here I present a method of total captures (squared), where practically all the lizards of a discrete area are captured, allowing the evaluation of the use of microhabitats by the lizards, absolute abundance, to esteem the biomass of lizards for unit of area and their density. Also allow evaluate species generally had being as rare, for not being captured in others methods. The stages for the use of this method, its impacts, and disadvantages were described in this work and some suggestions to the potential use of this method in the attainment of ecological data on the structure of communities of lizards in the Cerrado.
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Ecologia de mabuya frenata (Sauria, scincidade) em uma area de afloramentos rochosos no sudeste do Brasil

Vrcibradic, Davor 05 October 1995 (has links)
Orientador: Carlos Frederico Duarte da Rocha / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-20T20:07:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vrcibradic_Davor_M.pdf: 4287715 bytes, checksum: ccf36c6dd6129103e8e1202f03c4479d (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: Mabuya frenata é um lagarto scincídeo comum na área da Fazenda Manga em Valinhos, SP, um ambiente com acentuada variação sazonal no clima. Neste estudo foram analisados diferentes aspectos de sua ecologia (atividade, ecologia termal, uso do habitat e dieta) na área em questão. A atividade de M frenata abrangeu praticamente todo o período diurno e diferiu entre as estações, sendo mais uniforme ao longo do dia na estação úmida do que na estação seca. A temperatura corpórea média em atividade de M frenata foi de 31,6 ± 3,2 °C e esteve correlacionada com as temperaturas do ar e do substrato onde ocorre, embora o ganho de calor através da insolação direta também seja presumivelmente importante para esse lagarto. A temperatura média em atividade de M frenata não diferiu entre as estações, ao contrário das temperaturas do ambiente, o que, juntamente com as observações no campo, sugere que esse lagarto termorregula ativamente. O microhabitat preferencialmente utilizado por essa espécie foram as rochas, que são abundantes na área. Sua dieta incluiu uma grande variedade de artrópodes, embora os cupins tenham sido os itens predominantes. A dieta de M frenata não diferiu entre as estações e esteve relacionada com a oferta de presas no ambiente. Também não houve diferenças sexuais na composição da dieta, embora as fêmeas aparentemente consumam um espectro mais amplo de tamanhos de presa, provavelmente por atingirem maiores tamanhos corporais. Os dados indicaram que os aspectos da ecologia de M frenata como temperatura corpórea em atividade, padrão de forrageamento e dieta, são intermediários em relação a outros lagartos cujas tendências ecológicas são relativamente bem definidas / Abstract: Mabuya frenata is a relatively common skink in the area of Fazenda Manga, Valinhos, SP, which has a highly seasonal climate. In this study, various aspects of its ecology (activity, thermal ecology, habitat use and diet) were analysed in the area at issue. Its activity comprised almost all diurnal period and differed between seasons, being more uniform along the day in the rainy season than in the dry season. The mean body temperature of active M frenata was 31,6 ± 3,2 °C and was correlated to those of the air and substrate where it occurs, although direct insulation is also a presumably important source of heat for this lizard. Unlike environmental temperatures, the mean activity temperature of M frenata did not differ among seasons, which, combined with field observations, suggests that this lizard thermorregulates actively. The microhabitat preferred for M frenata were granitic boulders, which abound in the area. Its diet included a great variety of arthropods, although termites were the dominant items. The diet of M frenata did not differ between seasons and was related to prey availability in the environment. There were also no sexual differences in diet composition, although females apparently consume a wider spectrum of prey sizes, probably because they attain larger adult size. The data indicated that the ecological aspects of M frenata like foraging strategy, diet, and active body temperature are intermediate compared to other species of lizard whose ecological tendencies are relatively clear-cut / Mestrado / Mestre em Ciências Biológicas
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Ecologia e comportamento de Liolaemus lutzae (Sauria: tropiduridae) em uma area de restinga do sudeste do Brasil

Rocha, Carlos Frederico Duarte da 02 October 1992 (has links)
Orientador : Augusto S. Abe / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-17T08:37:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rocha_CarlosFredericoDuarteda_D.pdf: 9791410 bytes, checksum: 0789161e4978477a97fed615eb3899a9 (MD5) Previous issue date: 1992 / Resumo: o endemismo de Liolaemus lutzae (fig 1) torna este lagarto uma das espécies animais mais caracteristicas do Estado do Rio de Janeiro. Este pequeno tropidurideo é endêmico das áreas de dunas e praias de restinga, seu habitat caracteristico (Fig 2), sendo encontrado apenas ao longo de 200 km da costa do Estado, entre a Restinga da Marambaia ao sul, e as praias de Cabo Frio, ao norte (Vanzolini & Ab'Saber, 1968; Rocha, ; 1986; 1992) (Fig. 3). Em Barra de Maricá, uma restinga localizada a aproximadamente 38 km a leste da cidade do Rio de Janeiro (Fig 3), ocorrem nove espécies de lagartos mas, L. lutzae é a única que vive no habitat de praia. O mesmo ocorre em todos os habitats de praia do Estado em que L. lutzae é encontrado. Esta exclusividade no habitat de praia pode resultar das caracteristicas deste ambiente, que podem restringir o sucesso na ocupação para muitas espécies de répteis. A restinga da Barra de Maricá é uma área situada em região tropical, com acentuada sazonal idade na pluviosidade, resultando em uma estação de chuvas no verão (dezembro a março) e uma estação seca no inverno (junho a setembro). Em ambientes marcados por sazonalidade na precipitação, em geral, ocorrem marcadas variações na abundância de artropodos ou na produtividade em geral (Pipkin, 1965; Ballinger & Ballinger, 1979; Janzen & Schoener, 1968). Essas variações na umidade ambiental e, consequentemente, nos recursos disponiveis pode influenciar as populações de lagartos vivendo nessas áreas. fazendo-as mudar em numero e densidade como resposta às variações do ambiente (Dunham, 1983) . A sazonalidade em Barra de Maricá, portanto, provavelmente influi nos parâmetros populacionais de L. lutzae (veja Capitulo 1). o habitat de praia é uma área com baixa produtividade em termos de artrópodos (veja Capitulo 3), que constituem o principal recurso alimentar para muitas espécies de lagartos, especialmente as de pequeno tamanho. Isto pode exigir que para um espécie de lagarto ocupar o habitat de praia, ela tenha de explorar fonte alternativa e/ou outras fontes disponiveis de alimento tais como as plantas. Contudo, o consumo de plantas por lagartos encontra restrições fisiológicas. Devido principalmente à dificil digestão da celulose e resulta em necessidades térmicas adicionais (Pough. 1973). Um ambiente tropical aberto, de substrato arenoso e com cobertura vegetal rala, recebendo considerável grau de insolação, resulta em temperaturas ambientais elevadas durante grande parte do dia (veja Capitulo 2), que podem ser letais para répteis. Isto requer a utilização seletiva das fontes de calor ambiental para a regulação da temperatura corpórea. Assim, as necessidades térmicas de L. lutzae provavelmente interagem com sua estratégia alimentar, influenciando o grau de herbivoria da espécie. Por outro lado, a taxa de consumo de plantas por um lagarto pode por sua vez influenciar a riqueza de espécies e a abundância de nematódeos endoparasitas do seu tubo digestivo. que necessitam de artropodos como hospedeiros intermediários (veja capitulo 4). Muitos predadores possuem sua eficiência de caça aumentada em áreas abertas. Por consequência estas áreas possuem elevado risco de predação, requerendo mecanismos apropriados de escape a predadores e coloração vantajosa nesse tipo de habitat (veja Capitulo 5). Na presente tese, ao longo de 5 capitulos estudo diferentes aspectos da ecologia e do comportamento da Lagartixa-da-areia Liolaemus lutzae os quais se influenciam mutuamente e em parte auxiliam a explicar porque esta seria a única espécie de lagarto a ocupar com sucesso o habitat de dunas e praias de restinga do Rio de Janeiro / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ciências Biológicas
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Descrição morfológica e posicionamento filogenético de um lagarto (Reptilia, Squamata) do Mioceno Inferior da Formação Chichínales, General Roca, Província de Río Negro, Argentina / Morphological description and phylogeny of a lizard (Reptilia, Squamata) from the Lower Miocene, Chichínales Formation, General Roca, Río Negro Province, Argentina

Quadros, Ana Bottallo de Aguiar 29 January 2016 (has links)
Embora os escamados sejam comumente encontrados em sítios fossilíferos cenozóicos sul−americanos, materiais esqueléticos completos são raros. Apenas alguns poucos exemplares assim foram registrados, com a maioria dos achados representando materiais fragmentários de crânio e mandíbulas ou vértebras isoladas. Dentre as localidades provedoras de vertebrados fósseis na América do Sul, a Formação Chichínales se destaca pela recente descoberta, em seus sedimentos, de um crânio quase completo de um lagarto teiídeo previamente desconhecido. Dada a fauna associada, a idade da formação é definida como Mioceno Temprano (Colhuehuapense). No presente estudo, conclui−se, através de uma análise filogenética contendo 39 espécies viventes e fósseis de escamados e 149 caracteres osteológicos, que este material pertence a uma nova espécie do gênero contemporâneo Callopistes. Uma descrição morfológica detalhada do fóssil, obtida através de análises estereoscópicas e de microtomografia computadorizada de alta resolução (CT Scan), também é apresentada. A matriz morfológica foi analisada com o auxílio do software TNT Versão 1.1, seguindo o princípio de máxima parcimônia, com todos os caracteres tratados com a mesma pesagem, resultando em quatro árvores igualmente parcimoniosas, que foram então utilizadas para a construção de uma árvore de consenso estrito. Em todas as quatro árvores, o novo táxon posicionou−se dentro da família Teiidae como um membro do clado formado pelas demais espécies viventes de Callopistes. Entretanto, não foi possível estabelecer uma relação de grupo−irmão inequívoca entre as duas espécies de Callopistes presentes na análise e o fóssil. A atual distribuição das duas espécies viventes de Callopistes e a localidade de onde foi recuperado o fóssil em estudo indicam que esse gênero possuía uma distribuição muito mais ampla no passado, chegando a áreas patagônicas cis−Andinas, diferentemente das áreas trans−Andinas de altitude onde as duas espécies atuais estão restritas / Although squamates are commonly found in most Caenozoic south american fossil beds, complete skeletal materials are rare. Only a few examples exist, with most findings representing fragmentary cranial or jaw materials or isolated vertebrae. Among the known South American vertebrate fossil localities, the Chichínales formation rendered recently a mostly complete skull of a previously unknown teiid lizard. Given the associated fauna, the age of the formation is defined as Early Miocene (Colhuehuapense). Here, I show that this fossil represents a new species of the extant genus Callopistes through a phylogenetic analysis of extant and extinct squamates that includes 39 taxa and 149 osteological characters. I also provide a detailed description of the new fossil teiid based on both stereoscopical and high-resolution X−ray computed tomography (CT Scan) analyses. The data matrix was analyzed performing a equally weighted parsimony analysis using the software TNT Version 1.1 that resulted in four equally most parsimonius trees, which were then used to built a strict consensus tree. In all four trees, the fossil lizard was recovered within the Callopistes lineage, nested inside the family Teiidae. Nevertheless, I was unable to establish which of the two Callopistes species present in the analysis were more closely related to the fossil. The present distribution of the two extant species of Callopistes and the locality from where the fossil was recovered indicate that this genus had a much broader distribution in the past, reaching cis−Andean areas of Patagonia, apart from the trans−Andean areas where the two extant species are restricted
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Avaliação da cicatrização de feridas cutâneas induzidas em teúis (Tupinambis merianae) tratadas com policresuleno, titntura de iodo, clorexidine e enxerto autólogo /

Linardi, Juliana Lehn. January 2011 (has links)
Orientador: Carlos Alberto Hussni / Coorientador: Carlos Roberto Teixeira / Banca: Marcos Jun Watanabe / Banca: Rogério Loesch Zacariotti / Resumo: As lesões cutâneas em répteis possuem diferentes causas e decorrem em cicatrizes e disecdise, predispondo a dermatites futuras, indesejáveis, podendo determinar a retirada do animal da exposição e levar ao abandono destes quando criados domesticamente. Com o objetivo de comparar diferentes produtos tópicos e procedimentos na busca da cicatrização da pele, foram utilizados doze lagartos adultos, machos, da espécie Tupinambis merianae. Em cada animal foram produzidas quatro lesões circulares na pele do dorso, dispostas em quadrilátero. Compostos três grupos de quatro animais, o Grupo 1 compreende o comparativo entre solução fisiológica e policresuleno; no Grupo 2, tintura de iodo a 2% e o não tratamento, considerado como controle; o Grupo 3 clorexidine e o enxerto autólogo de pele. As lesões do lado direito destinaram-se à análise macroscópica diária, com planimetria a cada sete dias e observação do tempo total de cicatrização. Das lesões esquerdas, foram coletadas amostras para biópsias e conseqüentes exames histopatológicos, a cada sete dias. Os lagartos apresentaram processo cicatricial semelhante aos mamíferos, notoriamente mais lento, entretanto. O enxerto não se mostrou vantajoso neste experimento, sofrendo necrose nos quatro animais. O policresuleno destacou-se por impermeabilizar a ferida em 4 dias, enquanto que os demais grupos obtiveram o mesmo efeito entre 8 e 12 dias. As lesões se mostraram completamente epitelizadas entre 40 e 53 dias, não havendo diferença entre os grupos quanto ao tempo total de cicatrização, retração tecidual e aparência da cicatriz / Abstract: Skin lesions in reptiles are caused by different factors and result in scarring and dysecdysis, predisposing to dermatitis. It may let the animal out of exhibitions or lead to the abandonment when created as pets. In order to compare different topical products and procedures for skin repair, twelve adult male tegu lizards (Tupinambis merianae) were used. Four circular square arranged skin lesions were created at the dorsum of each animal. Animals were divided in three groups (four animals/group) and each group was treated with two medications. In Group 1, animals were treated with saline and policresulen, in Group 2, with tincture of iodine and untreated (control group), and in Group 3, chlorhexidine and autologous skin graft. The lesions on the right side were macroscopicaly evaluated daily and the planimetry was realized every seven days. The left lesions were sampled every seven days for histopathological examination. The lizards showed healing process similar to mammals; however, it was notably slower. In this experiment, the skin graft showed no advantage, undergoing necrosis in all four animals. Policresulen closed the wounds in four days, while other groups had the same effect between 8 and 12 days. The lesions were completely epithelialized between 40 and 53 days, with no difference between groups regarding the total time of healing, tissue retraction and appearance of the scar / Mestre
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Helmintos parasitas de Ameivula pyrrhogularis (Squamata Teiidae) na caatinga, Brasil /

Silva, Lidiane Aparecida Firmino da. January 2018 (has links)
Orientador: Robson Waldemar Ávila / Resumo: A Caatinga é um ecossistema a ser investigado, pois apresenta distintos ambientes e uma fauna endêmica de lagartos. Ameivula pyrrhogularis é um teídeo encontrado no Nordeste, na zona de transição entre Caatinga, Cerrado e floresta estacional decidual e, até o presente momento, nenhum estudo parasitológico foi conduzido para esta espécie. A presente pesquisa teve como objetivo registrar o parasitismo em A. pyrrhogularis procedentes de quatro áreas do Ceará. É apresentado um inventário das espécies de helmintos, o qual foi constituído de nove taxa: Oochoristica travassosi (Cestoda), cistacantos (Acanthocephala), larvas de nematoide não identificadas, Cruzia sp., Oswaldofilaria sp., Physaloptera sp. e espécimes adultos de Parapharyngodon sp., Pharyngodon cesarpintoi e Physalopteroides venancioi (Nematoda). Para estes parasitas, foram verificados os parâmetros de infecção, trazendo a informação dos hospedeiros em que estas espécies já foram registradas. Foi observado que fatores biológicos (ontogenia, tamanho e sexo) do hospedeiro não influenciaram a abundância parasitária, mas significativas diferenças foram constadas de acordo com as estações e localidade analisadas, sendo que as maiores abundâncias de parasitas foram registradas em período de estiagem e em área conservada, indicando que os helmintos podem ser favorecidos em seus ciclos biológicos pela condição ambiental. Foi caracterizada a dieta de A. pyrrhogularis e demonstrado que a mesma sofre influencia espacial, o que re... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Caatinga is a Brazilian ecosystem still to be investigated due to its different environments and an endemic fauna of lizards. Ameivula pyrrhogularis belongs to the Teiidae and is found in the Northeast of Brazil, in the transition area between Caatinga, Cerrado, and temporary deciduous forest. To date, any parasitological study has been performed for this species. This research aimed to record the parasitism in A. pyrrhogularis from four areas of Ceará State, Brazil. An inventory of the helminth species is presented, which was composed by nine taxa: Oochoristica travassosi (Cestoda), cystacanths (Acanthocephala), larvae of unidentified nematode, Cruzia sp., Oswaldofilaria sp., Physaloptera sp., and adult specimens of Parapharyngodon sp., Pharyngodon cesarpintoi, and Physalopteroides venancioi (Nematoda). Infection parameters were verified for these parasites, bringing information on the hosts in which these species have already been registered. It was observed that biological factors (ontogeny, size, and sex) of the hosts did not influence the parasite abundance, but significant differences were recorded according to stations and locations, with the greatest parasite abundance reported in the dry season, indicating that the helminths can be favored in their biological cycles by environmental conditions. The diet of A. pyrrhogularis was characterized and showed that it is spatially influenced, which reflects the availability of prey. Moreover, it is suggested that food ite... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

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