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A influência de técnicas de preparação de larvas e do coletor de sementes, na sobrevivência e taxa de recuperação de mexilhões Perna perna (L.1758) produzidos em laboratórioBeduschi, Pedro January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aquicultura / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:10:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
225382.pdf: 479465 bytes, checksum: e4582622e4958fc0d87ba807017e1826 (MD5) / Neste trabalho comparamos a eficiência de recuperação e sobrevivência de mexilhões Perna perna após 4 situações experimentais de assentamento larval ( todas com 4 larvas/mL) e 4 diferentes tipos de coletor. No experimento utilizando larvas de 15 dias (exp.1), coletores de rede de nylon transparente apresentaram os melhores resultados de recuperação de indivíduos por metro de coletor ( 879,9). O experimento com larvas de 28 dias, mantidas em condições de resfriamento antes do assentamento ( exp.3 com água e, exp.4 sem água) não apresentaram diferença significativa no número de animais recuperados em todos os coletores testados. O coletor de rede de polietileno marrom foi mais eficiente no exp.4. O coletor de rede poliamida azul foi mais eficiente com as larvas de 28 dias, colocadas diretamente para assentar, sem resfriamento (exp.2). O exp.1 foi o que apresentou a maior eficiência de recuperação nos coletores (89,44 %), em relação aos animais assentados na parede do tanque. Os resultados mostram que a eficiência do coletor é dependente da metodologia de preparação das larvas para assentamento.
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Efeito da idade de estocagem em tanques externos no desempenho da larvicultura do dourado Salminus brasiliensisMai, Mônica Giacometti January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura. / Made available in DSpace on 2012-10-22T06:07:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
212473.pdf: 583260 bytes, checksum: 4a7808e8347430cf1a888cd6a1592ceb (MD5) / Com o intuito de contribuir com o conhecimento da larvicultura do dourado, Salminus brasiliensis, foram testadas 4 idades de estocagem das larvas oriundas da larvicultura intensiva, realizada em laboratório, para tanques externos: T0 - logo após a abertura da boca; T2, T4 e T6 - depois de 2, 4 e 6 dias da abertura da boca, respectivamente. Também foi alvo deste estudo a determinação do tipo de alimento ingerido nos tanques externos pelas larvas de dourado. Na larvicultura intensiva foram estocadas 5000 larvas de dourado por tanque de 750L, utilizando 4 repetições para cada tratamento (exceto para o T0, cujas larvas foram estocadas diretamente nos tanques externos). Os tanques de larvicultura intensiva receberam o equivalente a 5 larvas forrageiras de curimba Prochilodus lineatus/ larva de dourado/ dia. O cultivo nos tanques externos de 180m2 foi feito com 3 repetições por tratamento. Os tanques foram calados e dois dias depois adubados, sendo mantida uma adubação semanal de reforço. A preparação dos tanques precedeu em uma semana a data de estocagem das larvas de cada tratamento. Foram estocadas 20 larvas de dourado/m2 e alimentadas com ração comercial (40% PB e 4000Kcal), fornecida 3 vezes ao dia em quantidade crescente desde 90 até 900g/dia durante os 27 dias de experimento. A sobrevivência durante a larvicultura intensiva foi semelhante (p>0,05) nos diferentes tratamentos, com valores médios de 69,3 ± 10,4%, 71,9 ± 8,3% e 49,5 ± 17,2% para T2, T4 e T6, respectivamente. Na fase de alevinagem, a sobrevivência e a biomassa foram semelhantes (p>0,05) entre os tratamentos mantidos por 4 e 6 dias em larvicultura intensiva, apresentando valores superiores aos observados nos demais tratamentos. Foi observada preferência alimentar para o consumo de cladóceros em relação aos demais grupos zooplanctônicos, independente da idade de estocagem das larvas nos tanques externos e do tamanho dos alevinos. Desse modo, concluímos que a estocagem das larvas de dourado em tanques externos deve ser realizada após um período mínimo de 4 dias de larvicultura intensiva conduzida em condições controladas.
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Treinamento alimentar de pintado Pseudoplatystoma coruscans (Agassiz, 1829): sobrevivência, crescimento e aspectos econômicosGuerrero Alvarado, Camilo Ernesto [UNESP] 21 July 2003 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2003-07-21Bitstream added on 2014-06-13T19:48:43Z : No. of bitstreams: 1
guerreroalvarado_ce_me_jabo.pdf: 251099 bytes, checksum: da786018d8bf5705a31b25a9f9613d69 (MD5) / O presente estudo teve como objetivo desenvolver técnicas de treinamento alimentar de larvas de pintado (Pseudoplatystoma coruscans), em sistema de criação intensivo, visando a substituição do alimento vivo (Artemia sp) pelo artificial, caracterizando o melhor momento para o início da transição alimentar e seu tempo ideal de substituição “weaning”. Foi também realizada uma análise econômica comparando os custos de produção nos diferentes esquemas de treinamento alimentar. Os resultados estão apresentados na forma de dois artigos científicos. Foram testados seis tratamentos correspondentes a dois momentos para o início da transição alimentar (T13 e T18, referentes a 13 e 18 dias pós-eclosão, respectivamente) e três tempos para a substituição gradual da Artemia (tempos de 5, 10 e 15 dias; S5, S10 e S15, respectivamente) em esquema fatorial 2x3 com 4 repetições. No primeiro artigo foi avaliada a influência dos tratamentos sobre o crescimento e a sobrevivência de juvenis de pintado. Ao final do experimento (53 dias pós-eclosão - DPE), observaram-se acréscimos nas taxas de sobrevivência nos tratamentos que mantiveram por mais tempo o fornecimento de náuplios de Artemia. No entanto, nos tratamentos com baixas taxas de sobrevivência, os animais apresentaram melhor crescimento, possivelmente explicado pelo consumo dos seus co-específicos (canibalismo). No segundo artigo estão descritas as avaliações dos custos de produção em sistema intensivo. Foi realizada uma simulação considerando a capacidade total do laboratório, adotando-se todos os diferentes treinamentos alimentares. A simulação mostrou que o maior custo unitário apresentou-se no T13S5 (R$1,57) e o menor no T18S15 (R$0,68), sendo este último explicado pelo maior número de peixes coletados ao final da criação, graças às maiores taxas de sobrevivência encontradas... / This research was carried out to develop feed training techniques to spotted surubim larvae (Pseudoplatystoma coruscans) on an intensive system, evaluating the substitution of live feed (Artemia sp) by artificial one, characterizing the best moment to start weaning and its ideal overlap period. It was also made an economic analysis comparing production costs on the different feed training schemes. Results are presented in two articles. Six treatments that correspond to two moments for the start of weaning (T13 and T18, referent to 13 and 18 days post-hatch, respectively) and three periods for Artemia gradual substitution (overlap times of 5, 10 and 15 days) were tested in a 2x3 factorial array. In the first paper, the influence over growth and survival of spotted surubim juveniles form each treatment was evaluated. At the end of the experiment (53 days post-hatch - DPH), higher survival rates were observed on the treatments that maintained Artemia nauplii supply for a longer time. However, treatments with low survival rates had better growth performance, probably due to high cannibalism rates. In the second paper, production costs evaluations on intensive rearing system are described. A simulation considering the laboratory total capacity was made, adopting all feed training schemes. The simulation indicated the highest unit cost at T13S5 (R$1.57) and the lowest at T18S15 (R$ 0.68). This is explained by the higher number of fishes harvested at the end of the rearing, given the higher survival rates obtained. Therefore, the main factor that influences unit cost variation on P. coruscans juvenile was survival rate.
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Treinamento alimentar de pintado Pseudoplatystoma coruscans (Agassiz, 1829) : sobrevivência, crescimento e aspectos econômicos /Guerrero Alvarado, Camilo Ernesto. January 2003 (has links)
Orientadora: Maria Célia Portella / Banca: Paulo Sérgio Ceccarelli / Banca: Maria Inês Espagnoli Geraldo Martins / Resumo: O presente estudo teve como objetivo desenvolver técnicas de treinamento alimentar de larvas de pintado (Pseudoplatystoma coruscans), em sistema de criação intensivo, visando a substituição do alimento vivo (Artemia sp) pelo artificial, caracterizando o melhor momento para o início da transição alimentar e seu tempo ideal de substituição "weaning". Foi também realizada uma análise econômica comparando os custos de produção nos diferentes esquemas de treinamento alimentar. Os resultados estão apresentados na forma de dois artigos científicos. Foram testados seis tratamentos correspondentes a dois momentos para o início da transição alimentar (T13 e T18, referentes a 13 e 18 dias pós-eclosão, respectivamente) e três tempos para a substituição gradual da Artemia (tempos de 5, 10 e 15 dias; S5, S10 e S15, respectivamente) em esquema fatorial 2x3 com 4 repetições. No primeiro artigo foi avaliada a influência dos tratamentos sobre o crescimento e a sobrevivência de juvenis de pintado. Ao final do experimento (53 dias pós-eclosão - DPE), observaram-se acréscimos nas taxas de sobrevivência nos tratamentos que mantiveram por mais tempo o fornecimento de náuplios de Artemia. No entanto, nos tratamentos com baixas taxas de sobrevivência, os animais apresentaram melhor crescimento, possivelmente explicado pelo consumo dos seus co-específicos (canibalismo). No segundo artigo estão descritas as avaliações dos custos de produção em sistema intensivo. Foi realizada uma simulação considerando a capacidade total do laboratório, adotando-se todos os diferentes treinamentos alimentares. A simulação mostrou que o maior custo unitário apresentou-se no T13S5 (R$1,57) e o menor no T18S15 (R$0,68), sendo este último explicado pelo maior número de peixes coletados ao final da criação, graças às maiores taxas de sobrevivência encontradas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This research was carried out to develop feed training techniques to spotted surubim larvae (Pseudoplatystoma coruscans) on an intensive system, evaluating the substitution of live feed (Artemia sp) by artificial one, characterizing the best moment to start weaning and its ideal overlap period. It was also made an economic analysis comparing production costs on the different feed training schemes. Results are presented in two articles. Six treatments that correspond to two moments for the start of weaning (T13 and T18, referent to 13 and 18 days post-hatch, respectively) and three periods for Artemia gradual substitution (overlap times of 5, 10 and 15 days) were tested in a 2x3 factorial array. In the first paper, the influence over growth and survival of spotted surubim juveniles form each treatment was evaluated. At the end of the experiment (53 days post-hatch - DPH), higher survival rates were observed on the treatments that maintained Artemia nauplii supply for a longer time. However, treatments with low survival rates had better growth performance, probably due to high cannibalism rates. In the second paper, production costs evaluations on intensive rearing system are described. A simulation considering the laboratory total capacity was made, adopting all feed training schemes. The simulation indicated the highest unit cost at T13S5 (R$1.57) and the lowest at T18S15 (R$ 0.68). This is explained by the higher number of fishes harvested at the end of the rearing, given the higher survival rates obtained. Therefore, the main factor that influences unit cost variation on P. coruscans juvenile was survival rate. / Mestre
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Redescrição das larvas de terceiro ínstar de cinco espécies de dípteros califorídeos (Insecta, Diptera) de importância para a entomologia forenseCarvalho, Luciana de Souza January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, 2006. / Submitted by Fernanda Weschenfelder (nandaweschenfelder@gmail.com) on 2009-11-05T16:42:33Z
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Dissert_parte 2.pdf: 60749499 bytes, checksum: 07b759b83e942f4c06914a40d377bce1 (MD5) / Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2011-01-31T13:32:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2006 / A família Calliphoridae é o principal grupo de Diptera relacionado à decomposição de
cadáveres, sendo as subfamílias Chrysomyinae e Calliphorinae as mais importantes, representadas por oito gêneros e 22 espécies no Brasil. As larvas destas subfamílias são
utilizadas para estimar o intervalo post-mortem (IPM) através do seu tempo de desenvolvimento na Entomologia Forense. A identificação de larvas constitui o primeiro passo para a prática forense e a estimativa do IPM. As descrições de larvas possuem uma grande variação de características utilizadas dificultando a identificação. Neste trabalho, objetiva-se redescrever larvas de terceiro ínstar de cinco espécies pertencentes às subfamílias Chrysomyinae e
Calliphorinae utilizando microscopia ótica e eletrônica de varredura: Chrysomya albiceps
(Wiedemann, 1819), Chrysomya megacephala (Fabricius, 1794), Paralucilia fulvinota (Bigot, 1877), Phaenicia cuprina (Wiedemann, 1830) e Phaenicia eximia (Wiedemann, 1819) por serem as mais comumentes encontradas em cadáveres em decomposição e por facilitar a identificação em perícia criminal. As principais estruturas e características morfológicas que podem contribuir para uma identificação precisa são: espiráculo posterior, tipo e bandas de espinhos dorsais do primeiro segmento torácico (T1) e segundo segmento abdominal (A2), disposição dos tubérculos do oitavo segmento abdominal (A8) e região anal. ____________________________________________________________________________ ABSTRACT / The family Calliphoridae is the main group of the Diptera associated with carrion
decomposition, and the Chrysomyinae and Calliphorinae are the most important subfamilies, represented for eight genus and 22 species in Brazil. The larvae of these subfamilies are used, in Forensic Entomology, to estimate the post-mortem interval (IPM) through their development time. The identification of larvae constitutes the first initial step for forensic practice and estimate of the IPM. The descriptions of larvae present a great variation of used features which hinders the identification. This paper aims to redescribe larvae of third instar, of five species belonging to the subfamilies Chrysomyinae and Calliphorinae using light and scanning electron microscopy: Chrysomya albiceps (Wiedemann, 1819), Chrysomya megacephala (Fabricius, 1794), Paralucilia fulvinota (Bigot, 1877), Phaenicia cuprina (Wiedemann, 1830) e Phaenicia eximia (Wiedemann, 1819) most often found associated with corpses in decomposition and that contribute to an easy identification in criminal investigation. The essential morphological structures and features that may contribute for accurate identification are: posterior spiracles, tip and bands of dorsal spines of first thoracic segment (T1) and second abdominal segment (A2), arrangement of tubercles of eighth abdominal segment (A8) and anal region.
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Estudo da ação de extrato de folhas de Schinus terebinthifolius na sobrevivência e no desenvolvimento de larvas de Aedes aegyptiVASCONCELOS, Thamara Figueiredo Procópio 08 September 2014 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-04-14T17:35:50Z
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DISSERTAÇÃO Thamara Figueiredo Procopio Vasconcelos.pdf: 14655260 bytes, checksum: be724ca76d40ee28f90483937f47d844 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-14T17:35:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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DISSERTAÇÃO Thamara Figueiredo Procopio Vasconcelos.pdf: 14655260 bytes, checksum: be724ca76d40ee28f90483937f47d844 (MD5)
Previous issue date: 2014-09-08 / CNPQ / O mosquito Aedes aegypti é o vetor da dengue, doença que acometeu cerca de 2,3 milhões de
pessoas em 2013 somente nas Américas. O controle da população do vetor é a principal
medida profilática no combate a essa doença, contudo os inseticidas sintéticos atualmente
utilizados apresentam toxicidade não seletiva e são persistentes no ambiente. Ainda, tem
crescido o número de populações do inseto resistentes a esses compostos. Todos esses fatores
têm estimulado a procura por inseticidas de origem vegetal para uso no controle do A. aegypti.
Schinus terebinthifolius (aroeira da praia) é uma árvore da família Anacardiaceae, nativa das
Américas Central e do Sul e amplamente encontrada no Brasil. No presente estudo, o extrato
de folhas de S. terebinthifolius foi avaliado quanto ao efeito na sobrevivência e
desenvolvimento de larvas de A. aegypti no quarto estágio larval (L4), bem como quanto à
toxicidade sobre Artemia salina. Adicionalmente, foram realizados: 1) avaliação do efeito do
extrato no intestino médio das larvas, através de análises histológicas, microscopia eletrônica
e técnicas de marcação celular; 2) separação dos metabólitos secundários presentes no extrato
por extração em fase sólida; e 3) avaliação do efeito das frações contendo os metabólitos
separados sobre a sobrevivência e desenvolvimento das larvas L4. O extrato de folhas foi
obtido usando NaCl 0,15 M e avaliado quanto à composição fitoquímica (por cromatografia
de camada delgada, CCD) e presença de lectina (atividade hemaglutinante). Larvas L4 foram
incubadas com o extrato (0,3–1,35%, p/v) por 8 dias, na presença ou ausência de alimento.
Proantocianidinas poliméricas, taninos hidrolisáveis, flavonoides heterosídeos e agliconas,
derivados de ácido cinâmico, traços de esteroides e atividade lectínica foram detectados no
extrato, o qual matou as larvas com CL50 de 0,62% (larvas não alimentadas) e 1,03% (larvas
alimentadas). As larvas incubadas com o extrato reagiram eliminando o conteúdo alimentar
do intestino. Quanto ao efeito no desenvolvimento, as larvas (alimentadas) não alcançaram o
estágio de pupa nos tratamentos com concentrações entre 0,5% e 1,35%, enquanto que no
controle 61,7% dos indivíduos emergiram como adultos. O extrato (1,0%) promoveu intensa
desorganização no epitélio do intestino médio das larvas, incluindo deformação e hipertrofia
de células, rompimento de microvilosidades e vacuolização do citoplasma, afetando células
digestivas, enteroendócrinas, regenerativas e proliferativas; além disso, células com
fragmentação de DNA foram observadas. Separação dos componentes do extrato por extração
em fase sólida resultou em duas frações com atividade larvicida contendo derivados de ácido
cinâmico (F1) e flavonoides (F2). Os derivados cinâmicos constituem agentes larvicidas mais
eficientes, uma vez que F1 causou mortalidade em um período mais curto que F2. A lectina
presente no extrato foi isolada, mas não mostrou nenhum efeito deletério sobre as larvas. O
extrato e a fração contendo os derivados de ácido cinâmico (F1) foram tóxicos para náuplios
de A. salina, enquanto que a fração contendo flavonoides (F2) mostrou baixa toxicidade. Em
conclusão, extrato de folhas de S. terebinthifolius causou danos ao intestino médio de larva de
A. aegypti, interferindo na sobrevivência e desenvolvimento desse inseto. O efeito larvicida
do extrato pode ser atribuído a derivados de ácido cinâmico e flavonoides. Os dados obtidos
utilizando A. salina indicam que é necessário cuidado no emprego desse extrato como agente
larvicida, sendo o efeito artemicida ligado à presença dos derivados cinâmicos. / The mosquito Aedes aegypti is the vector of dengue fever, disease that affected about 2.3
million of people in 2013 only in America. The control of vector population is the main
prophylactic measure in the combat to this disease but the synthetic insecticides currently
used show unselective toxicity and are persistent in the environment. Also, the number of
insect population resistant to these compounds has increased. All these factors have
stimulated the search for insecticides from plant origin for use in control of A. aegypti.
Schinus terebinthifolius (Brazilian pepper tree) is a tree from Anacardiaceae family, native
from Central and South America and broadly distributed in Brazil. In the present study, a leaf
extract from Schinus terebinthifolius was evaluated for effects on survival and development of
A. aegypti fourth instar larvae (L4), as well as for toxicity to Artemia salina. In addition, it
was performed: 1) evaluation of extract effects on midgut of larvae through histological
analysis, electron microscopy and cell labeling techniques; 2) separation of secondary
metabolites present in the extract by solid phase extraction; and 3) evaluation of the effect of
fractions containing the separate metabolites on survival and development of L4 larvae. Leaf
extract was obtained using 0.15 M NaCl and evaluated for phytochemical composition and
lectin activity (hemagglutinating activity). Early L4 larvae were incubated with the extract
(0.3–1.35%, w/v) for 8 days, in presence or absence of food. Polymeric proanthocyanidins,
hydrolysable tannins, heterosid and aglycone flavonoids, cinnamic acid derivatives, traces of
steroids, and lectin activity were detected in the extract, which killed the larvae at an LC50 of
0.62% (unfed larvae) and 1.03% (fed larvae). The larvae incubated with the extract reacted by
eliminating the gut content. In regard to effect on developmente, no larvae reached the pupal
stage in treatments at concentrations between 0.5% and 1.35%, while in the control (fed
larvae), 61.7% of individuals emerged as adults. The extract (1.0%) promoted intense
disorganization of larval midgut epithelium, including deformation and hypertrophy of cells,
disruption of microvilli, and vacuolization of cytoplasms, affecting digestive,
enteroendocrine, regenerative, and proliferating cells; also, cells with fragmented DNA were
observed. Separation of extract components by solid phase extraction resulted in two fractions
with larvicidal activity, containing cinnamic acid derivatives (F1) and flavonoids (F2). The
cinnamic acid derivatives constitute more effective larvicides since F1 caused mortality in a
short time than F2. The lectin present in the extract was isolated, but did not show deleterious
effects on larvae. The extract and the fraction with cinnamic acid derivatives (F1) were toxic
to A. salina nauplii, while the flavonoids fraction (F2) showed low toxicity. In conclusion, S.
terebinthifolius leaf extract caused damage to the midgut of A. aegypti larvae, interfering with
survival and development. The larvicidal effect of the extract can be attributed to cinnamic
acid derivatives and flavonoids. The data obtained using A. salina indicates that caution
should be used when employing this extract as a larvicidal agent, being the artemicidal effect
linked to the presence of cinnamic derivatives.
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Estudo da flora bacteriana associada a larvicultura de Nodipecten nodosus (LINNAEUS, 1758 - BIVALVIA:PECTINIDAE) /Pereira, Adriana January 2000 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. / Made available in DSpace on 2012-10-17T18:39:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O pectinídeo Nodipecten nodosus (LINNAEUS, 1758) apresenta-se como um molusco de grande potencial para aquicultura. Sua consolidação como alternativa de produção depende da solução de problemas relacionados com a produção de sementes que sofre grandes flutuações, principalmente devido a doenças bacterianas. Neste trabalho buscou-se conhecer a flora bacteriana associada a larviculturas de N. nodosus frente à presença e ausência do antibiótico cloranfenicol (3mg.L-1). O conhecimento desta microbiota pode melhorar as ações sanitárias contra bactérias patogênicas, principalmente nos estágios mais sensíveis do cultivo. Em 3 experimentos efetuados em distintas épocas do ano (outono, primavera e verão) verificou-se os efeitos da presença ou ausência do cloranfenicol sobre a sobrevivência larval de N. nodosus e da flora bacteriana associada. Paralelamente avaliaram-se as fontes de contaminação dos cultivos larvais. Os 3 experimentos revelaram que o uso de antibiótico inibe o crescimento de bactérias do tipo Víbrio proporcionando melhores sobrevivências larvais. O gênero bacteriano dominante na microbiota associada aos cultivos foi Pseudoalteromonas sp. Nos cultivos sem cloranfenicol encontrou-se uma espécie de Vibrio (Vibrio sp. STD3-348-3), que parece patogênica, pois sua presença coincide com os resultados de menor sobrevivência larval. Dentre as possíveis fontes de contaminação ficou evidente que bactérias heterotróficas totais e vibrionáceas são aportadas aos cultivos larvais a partir de larvas véligers "D" e principalmente por meio da água de abastecimento.
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A influência do desenvolvimento da visão e do tamanho do alimento na larvicultura do dourado Salminus brasiliensis (Pisces, Characidae)Bernal Sánchez, Giulliana Lizbeth January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aquicultura / Made available in DSpace on 2012-10-22T11:24:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
229196.pdf: 1878031 bytes, checksum: 8a612baac090be7cc84c9267054d1050 (MD5) / Este trabalho teve como objetivos avaliar a influência de três tamanhos diferentes de presa (larvas forrageiras de curimba Prochilodus lineatus) na taxa de canibalismo, ingestão de presas e crescimento durante nove dias da larvicultura do dourado Salminus brasiliensis. Também foram levantados conhecimentos básicos sobre o desenvolvimento da estrutura, função e relevância do sistema visual para a sobrevivência durante os primeiros dias de vida do dourado. Larvas de dourado foram alimentadas com larvas de curimba durante nove dias, sendo que o tratamento 1 (T1) recebeu durante todo o período experimental o menor tamanho de presa, o tratamento 2 (T2) recebeu o menor tamanho de presa do 1º ao 3º dia, e o tamanho intermediário de presa do 4º ao 9º dia. O tratamento 3 (T3) foi idêntico ao T2 até o 6º dia, e recebeu presas de tamanho grande do 7º ao 9º dia. A taxa de canibalismo foi maior em T2 (49,2%), talvez pela maior heterogeneidade de tamanho dos dourados, e menor em T3 (8,3%). O crescimento dos dourados foi maior quando alimentados com larvas de menor tamanho (T1). A acuidade visual do dourado foi quantificada pelo método optomotor baseado em uma resposta comportamental instintiva e pela histologia da retina. O ângulo de acuidade visual comportamental variou de 12 graus no segundo dia após a eclosão (2º DAE) a 2,5 graus no 12º DAE. Estes resultados de acuidade visual permitiram o cálculo de distâncias de reação das larvas de dourado a presas de diferentes tamanhos, tendo sido sugerido aplicações na larvicultura do dourado. Foram realizados testes de captura de curimbas por larvas de dourado individuais em condições de iluminância variando do escuro a condições fotópicas. Os resultados demonstraram que a visão não é o único sentido que a larva de dourado utiliza durante o início da alimentação exógena, e provavelmente o sistema mecanorreceptor está envolvido na captura de presas.
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Avaliação de diferentes tipos de alimentos e fotoperíodos no crescimento e na sobrevivência de pós-larvas de dourado, Salminus brasiliensis (Pisces, Characidae)Schütz, Jackson Haroldo January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura. / Made available in DSpace on 2012-10-21T03:21:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
193215.pdf: 594159 bytes, checksum: c2dc770b41ba15f5cd5561e1f7e20119 (MD5) / Com o objetivo de avaliar a influência de diferentes fotoperíodos e alimentos na larvicultura do dourado, Salminus brasiliensis (= S. maxillosus), foram utilizados os seguintes tratamentos, com quatro repetições: T1- fotoperíodo de 24 horas luz: 0 hora escuro (24L:0E) e alimento náuplios de Artemia sp.(AR); T2- 24L:0E e alimento larva forrageira (LF); T3- 14L:10E e AR; T4- 14L:10E e LF; T5- 0L:24E e AR e T6- 0L:24E e LF. Os aquários de 10 litros(L) cada foram estocados com 15 pós-larvas de dourado/L alimentadas seis vezes ao dia com náuplios de Artemia e uma vez com larvas forrageiras. Os parâmetros de qualidade de água foram monitorados diariamente. Os resultados nos diferentes fotoperíodos demonstraram que a Artemia ocasionou um alto canibalismo das pós-larvas de dourado, com 95,83%± 1,37; 92,67%± 1,08 e 92,17%± 1,37 e baixa sobrevivência, 2,17%± 0,84; 4,50%± 1,14 e 5,33%± 1,22, para T5, T3 e T1, respectivamente. Já nos tratamentos com LF, o melhor crescimento em peso, (390mg± 30), comprimento (17,35mm± 0,4) e altura dorso-ventral (3,18mm± 0,11) foi obtido na ausência de luz (T6). Para canibalismo e sobrevivência, não houveram diferença significativas (P>0,05) entre os tratamentos com os melhores resultados, T2 e T6, com canibalismo de 13,5%± 4,2 e 23%± 4,2, mortalidade 1,33%± 0,54 para ambos e sobrevivência 85,2%± 3,7 e 75,7%± 3,7, respectivamente.
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Larvicultura do surubim, Pseudoplatystoma corruscans (Pisces, Pimelodidae), em diferentes densidades de estocagem e fotoperíodosCampagnolo, Rodrigo January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aquicultura. / Made available in DSpace on 2012-10-21T11:18:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
203553.pdf: 863227 bytes, checksum: 2e6bbd9619c2ca478ec190da18991526 (MD5) / Com o objetivo de contribuir para o aprimoramento das técnicas de larvicultura do surubim, Pseudoplatystoma corruscans, na fase inicial de alimentação, foram realizados dois experimentos com duração de 10 dias, ambos utilizando pós-larvas (PL) cultivadas em água salinizada (5#) e usando como alimento náuplios de Artemia numa proporção de 500 náuplios/PL/dia. No primeiro experimento foram testadas cinco densidades de cultivo: D15 (15 PL/litro), D35, D55, D75 e D95, em ambiente sem luz, avaliando-se a sobrevivência e o crescimento das pós-larvas. Esse estudo demonstrou uma redução da sobrevivência com o aumento da densidade de estocagem, relação que não foi verificada para o crescimento. As concentrações de amônia não ionizada e de nitrito apresentaram variação diretamente proporcional ao aumento da densidade e podem ter influenciado a sobrevivência ao final do experimento. Verificou-se que D15 promoveu a maior sobrevivência (52,0±9,3%) e não afetou a qualidade da água. No segundo experimento foram testados quatro fotoperíodos: LE (Luz:Escuro) 0:24, LE 10:14, LE 14:10 e LE 24:0, com uma densidade de 15 PL/litro, avaliando-se a sobrevivência e o crescimento das pós-larvas. Nesse estudo, verificou-se que no 5º dia a sobrevivência apresentou relação inversamente proporcional ao aumento do fotoperíodo. Entretanto, entre o 5º e o 10º dia, houve tendência de maior sobrevivência nos fotoperíodos intermediários. Sendo assim, registraram-se sobrevivências semelhantes entre o intervalo de LE 0:24 e LE 14:10 ao 10º dia. Com relação ao crescimento em peso, houve uma tendência de melhor desempenho das pós-larvas submetidas aos fotoperíodos intermediários. Estes resultados indicam a ocorrência de fases distintas quanto à exigência de fotoperíodo durante o cultivo inicial de pós-larvas de surubim.
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