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Moléculas bioativas extraidas de sementes de Moringa oleifera

da Silva Ferreira, Rodrigo 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:49:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Moléculas bioativas têm sido isoladas de sementes de Moringa oleifera. As sementes têm sido usadas para tratamento da água para consumo humano devido às suas propriedades coagulantes. Adicionalmente a ausência de contaminação bacteriana em água tratada com sementes de Moringa tem sido descrita. Sementes de plantas são fontes de lectinas, proteínas que interagem com carboidratos e promovem aglutinação de eritrócitos. A capacidade de interação de lectinas com carboidratos resulta nas atividades antimicrobiana e inseticida detectadas nessas proteínas. Atividade hemaglutinante (AH) foi identificada no extrato de sementes de M. oleifera e a lectina (WSMoL) foi isolada por cromatografia em coluna de quitina. Os objetivos deste trabalho foram determinar parâmetros físico-químicos em águas tratadas com extrato aquoso de sementes (MoW), isolar WSMoL através de protocolo previamente estabelecido, caracterizar WSMoL, avaliar as atividades coagulante, antimicrobiana sobre Staphylococcus aureus e Escherichia coli e inseticida sobre Callosobruchus maculatus de preparações de sementes de Moringa. Para isolamento de WSMoL, o extrato de sementes (10%) foi fracionado com sulfato de amônio e a fração (F) de maior AH específica (F0-60%) foi cromatografada em coluna de quitina. WSMoL foi eluída com ácido acético 1 M. Para caracterização estrutural de WSMoL foram realizados ensaios de AH em diferentes condições experimentais, fluorescência e dicroísmo circular (DC). Parâmetros físico-químicos das águas foram alterados após tratamento com MoW. WSMoL com atividade coagulante foi isolada de outros compostos coagulantes por cromatografia em coluna de quitina. O espectro de fluorescência de WSMoL não foi alterado na presença dos ions Mg2+ and Zn2+ ions. DC de WSMoL was típico de uma proteína α-hélice. As atividades antibacteriana e inseticida foram detectadas nas preparações de M. oleifera. As atividades biológicas detectadas indicam o potencial biotecnológico de WSMoL
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Atividade antinflamatória de preparação da lectina de sementes de Cratylia mollis em camundongos

MELO, Fabiana Bezerra de 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1386_1.pdf: 1347604 bytes, checksum: 2922defa9295e522c8371874085d1fbe (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Cramoll é uma lectina purificada das sementes de Cratylia mollis. Possui diferentes formas moleculares, isolectinas ou isoformas (Cramoll 1, Cramoll 2, Cramoll 3 e Cramoll 4), com especificidades distintas para monossacarídeos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antiinflamatória de Cramoll 1,4 (preparação contendo Cramoll 1 e Cramoll 4) em camundongos. Cramoll 1,4 foi obtida a partir de fracionamento salino do extrato das sementes, seguido de cromatografia de afinidade em Sephadex G-75. O teste de atividade antiinflamatória de escolha foi o método da medida do edema de pata induzido por carragenina em camundongos. Os animais foram tratados com Cramoll 1,4 (200, 500 e 1000 μg/animal), concanavalina A, Con A, (200 μg /animal) utilizada como lectina controle, ácido acetilsalicílico (7,5 mg/animal), controle positivo, ou NaCl 0,15 M, controle negativo. Após 4 h, os animais foram sacrificados e as patas pesadas. Os resultados mostraram que a Cramoll foi dose dependente e a redução da medida do edema da pata foi mais efetiva em ratos machos (83,6 e 94,2 %, 500 e 1000 μg/animal, respectivamente) em relação às fêmeas (46,4% e 73,9%, 500 e 1000 μg/animal, respectivamente). Nos animais machos a redução plantar pelo uso de Cramoll 1,4 e Con A (200 μg/animal) foi de 76,2 e 75,1 %, respectivamente. Os ensaios mostraram que todas as preparações com lectinas foram mais efetivas que o AAS com exceção da concentração de 200 μg/animal, para as fêmeas, em que houve uma redução de apenas 18,8 %
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Purificação, caracterização e determinação de atividade coagulante da lectina de sementes de Moringa oleifera

de Andrade Luz, Luciana 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Moringa oleifera é uma planta tropical com grande importância econômica e de usos industriais e medicinais. Diferentes partes da planta são aplicadas e o extrato de sementes é comumente usado na purificação de água para consumo humano. Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não-imune que se ligam bioespecificamente a carboidratos, com capacidade de aglutinar células de forma reversível; extração e purificação dessas biomoléculas permite sua aplicação no âmbito biotecnológico. O objetivo deste trabalho foi investigar a atividade hemaglutinante (AH) em extratos de diferentes tecidos de M. oleifera, purificar e caracterizar uma lectina de sementes com propriedades coagulantes (cMoL). AH foi detectada em extratos salinos (NaCl 0,15 M) de flores e raques da inflorescência (5 %, p/v), sementes, folhas e tecido fundamental do tronco e casca do tronco (10 %, p/v). cMoL isolada após extração salina e cromatografia em gel de guar foi ativa na faixa de pH de 4 a 9, termoestável a 100 ºC durante 7 h e aglutinou eritrócitos de coelho e humanos. AH dos extratos dos tecidos e de cMoL foi inibida por carboidratos; azocaseína e asialofetuína aboliram a AH de cMoL. Eletroforese em gel de poliacrilamida em condições redutoras revelou uma banda polipeptídica principal de 26.5 kDa; cMoL nativa é uma proteína básica e foi purificada como uma única banda. A verificação da propriedade coagulante foi realizada utilizando-se uma suspensão de caolin em água (10 g/L) e leitura espectrofotométrica de absorbância a 500 nm. Preparações de sementes e cMoL apresentaram atividade coagulante similar ao sulfato de alumínio, o coagulante sintético mais utilizado no tratamento da água em todo o mundo; após o aquecimento de cMoL não foram observadas diferenças significativas na coagulação. Em conclusão, lectinas estão presentes em diferentes tecidos de M. oleifera; preparações lectínicas de sementes e cMoL podem ser aplicadas no tratamento de água para consumo humano
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Atividade antinflamatória de preparação da lectina de sementes de Cratylia mollis em camundongos

MELO, Fabiana Bezerra de 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:51:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Cramoll é uma lectina purificada das sementes de Cratylia mollis. Possui diferentes formas moleculares, isolectinas ou isoformas (Cramoll 1, Cramoll 2, Cramoll 3 e Cramoll 4), com especificidades distintas para monossacarídeos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antiinflamatória de Cramoll 1,4 (preparação contendo Cramoll 1 e Cramoll 4) em camundongos. Cramoll 1,4 foi obtida a partir de fracionamento salino do extrato das sementes, seguido de cromatografia de afinidade em Sephadex G-75. O teste de atividade antiinflamatória de escolha foi o método da medida do edema de pata induzido por carragenina em camundongos. Os animais foram tratados com Cramoll 1,4 (200, 500 e 1000 μg/animal), concanavalina A, Con A, (200 μg /animal) utilizada como lectina controle, ácido acetilsalicílico (7,5 mg/animal), controle positivo, ou NaCl 0,15 M, controle negativo. Após 4 h, os animais foram sacrificados e as patas pesadas. Os resultados mostraram que a Cramoll foi dose dependente e a redução da medida do edema da pata foi mais efetiva em ratos machos (83,6 e 94,2 %, 500 e 1000 μg/animal, respectivamente) em relação às fêmeas (46,4% e 73,9%, 500 e 1000 μg/animal, respectivamente). Nos animais machos a redução plantar pelo uso de Cramoll 1,4 e Con A (200 μg/animal) foi de 76,2 e 75,1 %, respectivamente. Os ensaios mostraram que todas as preparações com lectinas foram mais efetivas que o AAS com exceção da concentração de 200 μg/animal, para as fêmeas, em que houve uma redução de apenas 18,8 %
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Caracterização e avaliação de atividades biológicas da lectina da Vagem de Caesalpinia ferrea (CfePL)

XIMENES, Neila Caroline de Araújo 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:51:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1571_1.pdf: 1817206 bytes, checksum: 4215ed843eb0d47f57379daac0ef0d15 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Lectinas são proteínas ou glicoproteínas, de origem não imunológica que se ligam reversivelmente e especificamente a carboidratos. Caesalpinia ferrea é uma planta com ampla distribuição no Brasil, sendo utilizada em medicina popular. Neste trabalho a lectina da vagem sem as sementes, de Caesalpinia ferrea (CfePL) foi purificada, caracterizada e avaliada biologicamente. CfePL foi avaliada quanto a potencial ação contra bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungos, na inibição do crescimento celular e respiração celular e mitocondrial de Candida albicans e como proteína inseticida para a espécie de cupins Nasutitermes corniger. CfePL foi obtida por fracionamento salino de um extrato bruto a 10% seguida de cromatografia em coluna de quitina. CfePL aglutina eritrócitos de humanos, galinha, coelho e rato, é principalmente inibida por glicoproteínas (caseína, e as do soro de coelho e soro fetal bovino), é termoestável (ativa após aquecimento a 100 C, 12 h), a sua atividade hemaglutinante (AH) é estimulada pelos íons (Ca2+ e Mg2+); e em diferentes valores de pH (4,5; 5,0; 5,5; 7,5) é aumentada, sendo quase totalmente abolida em pH 9,0. Após tratamento com enzimas proteolíticas CfePL manteve-se estável. CfePL migrou com uma única banda na eletroforese para proteínas nativas básicas e uma banda polipeptídica de massa 8 kDa em SDS-PAGE com ou sem agente redutor e cromatografia de filtração em gel. A sua porção carboidrato foi estimada em 6,8%. CfePL inibe o crescimento de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas e de fungos, os melhores resultados caracterizados pelos halos de inibição (17mm) foram com Escherichia coli e Colletotrichum gloesporioides, com uma concentração mínima inibitória de 10 μg/mL frente a estes dois microrganismo e a Streptococcus sp.; CfePL (40 μg/ml) inibe totalmente o crescimento celular de C. albicans. Nas concentrações de 25 μg/ml e 40 μg/ml foi observada uma inibição de 30% e 45 %, após 2 h de incubação na respiração celular de C. albicans e na mitocondrial uma inibição de 45% e 90%, respectivamente. CfePL apresenta ação inseticida e não repelente contra N. corniger. CfePL é purificada em quantidades de miligramas por uma metodologia simples, e demonstra ser um potente agente antimicrobiano de baixo custo, com amplo espectro de ação, apresentando, também, ação inseticida
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Uso de planejamento fatorial na extração de lectinas de entrecasca de Sideroxylon obtusifolium (quixabeira) : purificação e caracterização parcial

Firmino de Santana, Mauricélia 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:51:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3114_1.pdf: 994082 bytes, checksum: 200180a1d48386181688ed0a7cc21e5f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho trata da extração de uma lectina da entrecasca de Sideroxylon obtusifolium utilizando planejamento fatorial completo seguido da purificação da lectina através de fracionamento salino e cromatografia de afinidade em quitina, além da caracterização parcial e avaliação da atividade antimicrobiana. Os resultados revelaram que as melhores condições de extração, obtidas através do planejamento fatorial 24 + 4 pontos centrais, foi a na temperatura de 4ºC, com tempo de extração de 4h, em pH 6,0 e com a concentração de NaCl 0,15 M. A partir destes dados, extrações em tampão citrato fosfato e fosfato de sódio, na faixa de pH (6,0 a 7,5) foram efetuados sendo selecionada a extração em tampão citrato fosfato, pH 6,5; o qual apresentou melhor atividade hemaglutinante específica (AHE) com eritrócitos de coelho. O fracionamento salino revelou que a fração 60-80% (F60-80) foi a que apresentou a maior AHE, a qual foi parcialmente inibida por glicose e totalmente inibida por N-acetil-D-glicosamina. A lectina denominada SoBL (Sideroxylon Obtusifolium Bark Lectin) foi obtida da cromatografia em quitina após eluição com ácido acético 1 M. SoBL é uma proteína termoestável, mantendo sua AH até 100ºC, após 30 min de aquecimento. A avaliação da estabilidade frente a diferentes valores de pH indicou que a lectina apresentou maior AH no pH de 5,0. SDS-PAGE mostrou que SoBL é uma lectina de baixa massa molecular (6,0 kDa) e não glicosilada. SoBL (40μg) não inibiu o crescimento das bactérias Bacillus subtilis, Streptococcus faecalis, Staphylococcus aureus, pseudomonas aeroginosa e Klebsiela pneumoniae e dos fungos do gênero Fusarium. Em conclusão, uma lectina termoestável e de baixa massa molecular foi obtida da entrecasca de S. obtusifolium por cromatografia de afinidade em quitina, a qual aparentemente, não apresentou atividade antimicrobiana
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Caracterização molecular da lectina ligadora de manose (MBL) em indivíduos com hepatite C

Teixeira Cavalcanti, Igor January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4549_1.pdf: 1671770 bytes, checksum: c5d987dfca24d06cae7f83b502cb6758 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A lectina ligadora de manose (MBL), membro das lectinas tipo-C, apresenta capacidade de se ligar através de múltiplos sítios a várias estruturas de carboidratos e promover a ativação do complemento. Os baixos níveis da MBL estão relacionados com a maior susceptibilidade as várias doenças infecciosas. Diferentes ensaios utilizados para a determinação da lectina não têm sido eficazes na identificação das várias formas moleculares da MBL presentes na circulação. Este trabalho tem como objetivo avaliar o perfil molecular da MBL no soro de pacientes com hepatite C usando um método de purificação com base em microplacas cobertas com discos de nitrocelulose, seguida a identificação protéica por ensaios de imuno-reconhecimento, SDS-PAGE (redutora e não-redutora) e análise por Western blot. Os resultados do método de purificação mostraram uma boa eficiência de ligação da membrana coberta com manana e a identificação da MBL foi confirmada para todos os genótipos por DOT-ELISA convencional. No geral, poucas bandas foram visualizadas nas amostras submetidas ao ensaio de purificação, os quais podem estar correlacionadas com a quantidade muito pequena de proteína presente. As bandas revelaram algumas diferenças para o padrão de bandeamento entre os genótipos avaliados AA, AO e OO, mostrando marcações acentuadas nas faixas de 50-90 kDa e 180 kDa, sendo equivalentes a variantes estruturais de baixa massa molecular e estruturas de alta massa molecular, respectivamente. Na análise por SDS-PAGE não-redutora, foram visualizadas uma larga faixa de massas moleculares, tais como as formas triméricas (3x3), dímeros, e bandas de subunidades estruturais da MBL identificadas em algumas amostras, sobretudo nos indivíduos com genótipo tipo selvagem AA. No Western blot, foi confirmado a presença das formas de baixa e alta massas semelhantemente ao observado nos géis de eletroforese, com destaque na detecção de formas de 128 e 32 kDa. Estes resultados sugerem um método para purificação protéica simplificado e de baixo custo para a MBL, o qual foi possível avaliar um perfil diferenciado das formas moleculares presentes no soro de pacientes infectados pelo vírus HCV. Vale ressaltar que este é um importante passo para uma maior elucidação da relação estrutura/genótipo e função da MBL em relação a hepatite C e que pode ser de fundamental importância na resposta ao tratamento
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Purificação e caracterização parcial da lectina de raiz de Bauhinia monandra (BmoRL)

Dantas de Souza, Jayra January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4554_1.pdf: 903119 bytes, checksum: 8c2c43808642f2ef63195fbd7730400c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Lectinas, proteínas que reconhecem específica e reversivelmente carboidratos, podem ser purificadas por cromatografia de afinidade. O gênero Bauhinia (Fabaceae) inclui espécies nativas ou introduzidas, usadas no tratamento de diabetes. A atividade hemaglutinante (AH) detectada em várias espécies de Bauhinia está associada à presença de lectinas. Uma lectina específica para galactose (BmoLL) foi previamente purificada em folhas de B. monandra e disponível em quantidades de miligramas (Coelho & da Silva, Phytochem. Anal., 11, 1-6, 2000). Este trabalho teve por objetivo isolar em elevada pureza uma lectina de raiz de B. monandra (BmoRL), bem como a avaliação de sua atividade antimicrobiana frente a fungos fitopatogênicos do gênero Fusarium. Raíz secundária de B. monandra foi extraída com tampão citrato-fosfato 10 mM, pH 6,5 (10 %, p/v), contendo NaCl 0,15 M (tampão selecionado), por 16 h, a 4 oC. O fracionamento salino foi realizado com sulfato de amônio (F 0-60%) durante 4 h, em temperatura ambiente; o precipitado foi dialisado em água destilada, seguido de tampão selecionado. Cromatografia em coluna de gel de guar foi efetuada para purificar a lectina; o suporte foi equilibrado com tampão selecionado e a eluição da proteína foi procedida com galactose 0,05 M em tampão selecionado. Eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE, 12%, p/v) revelou a pureza de BmoRL; BmoRL é uma glicoproteína, como detectado pela coloração com reagente de Schiff. BmoRL apresentou elevada AH específica (AHE) com eritrócitos de coelho (17.430) e não foi estimulada em presença de íons (Ca+2 e Mg+2). BmoRL revelou melhor AHE com os tampões citrato fosfato 10 mM em pH 7,0, contendo NaCl 0,15 M e fosfato de sódio 10 mM em pH 6,5 e 7,5. Ensaio em diferentes temperaturas revelou que BmoRL perdeu a atividade a 70 ºC. BmoRL foi totalmente inibida por D(+)-galactose e D(+)-raffinose; asocaseína, ovoalbumina e asialofetuína inibiram parcialmente a AH da lectina. Sob condições desnaturantes e redutoras, BmoRL apresentou uma única banda glicosilada, com aparente massa molecular de 26 kDa. BmoRL mostrou atividade contra fungos fitopatogênicos, especialmente, F. solani com inibição do crescimento de 30%. O perfil cromatográfico de BmoRL indica que uma lectina pode ser purificada de raízes secundárias de B. monandra com gel de guar, em quantidades de miligramas, com atividade antifúngica
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Purificação parcial de uma lectina da raiz de Guettarda platypoda

PÔRTO, Valdenira Batista dos Santos January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4598_1.pdf: 1586782 bytes, checksum: 07bfe23695c0334a5cdb6360439f704e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Lectinas, proteínas ou glicoproteínas que se ligam reversivelmente a carboidratos com diferentes graus de seletividade, são encontradas em uma variedade de organismos e estão envolvidas em numerosos processos celulares. Neste trabalho foi avaliada a presença de lectina(s) em Guettarda platypoda D. C., planta conhecida vulgarmente como angélica . As raízes dessa planta têm sido utilizadas em medicina popular para o tratamento de diferentes enfermidades. Extratos brutos a 10% (p/v) de raízes íntegras, entrecasca da raiz, folhas, flores, frutos, pecíolos, pedúnculos, caules, ramificação do caule e gemas foram obtidos em NaCl 0,15 M; extratos da entrecasca da raiz foram ainda avaliados em diferentes tampões e valores de pH (citrato-fosfato pH 3,0-7,0; TRIS-HCl pH 7,5-9,0; fosfato de sódio pH 6,0- 7,5). Todos os extratos foram submetidos a fracionamento com sulfato de amônio (F 0-60%), diálise e ensaios de atividade hemaglutinante (AH) com diferentes tipos de eritrócitos. Todos os tecidos avaliados apresentaram atividade hemaglutinante; folhas e gemas revelaram as maiores atividades hemaglutinante específicas com eritrócitos glutarizados de coelho. A fração selecionada com a lectina da entrecasca da raiz (GplaRL) foi obtida em tampão citrato-fosfato 0,01 M em NaCl 0,15 M (pH 5,5). AH de GplaRL foi parcialmente inibida com glicose e sacarose. O grau de pureza foi avaliado através de eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) para proteínas nativas ácidas e em condições desnaturantes/redutoras; foram reveladas duas bandas. GplaRL foi adsorvida em coluna cromatográfica de quitina, levando à obtenção de um pico, o qual revelou uma única banda em PAGE para proteínas nativas ácidas. GplaRL parece ser a primeira lectina mencionada no gênero Gettarda
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Identificação histoquímica de carboidratos em epidídimo e funículoespermático humanos de pacientescom filariose

SILVA, Cynarha Daysy Cardoso da January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:53:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5237_1.pdf: 1035133 bytes, checksum: 5ec2bfbb8cbff27797cf3b6731903771 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Para avaliar a eficiência da histoquímica com lectinas no mapeamento do perfil de carboidratos do sistema verme-granuloma e vasos sanguíneos em epidídimo e funículo espermático de pacientes infectados com Wuchereria bancrofti foram utilizadas lectinas conjugadas a peroxidase (Concanavalina A, Con A; lectina de germe de trigo, WGA; Lotus tetragonolobus agglutinin, LTA; peanut agglutinin, PNA; Ulex europeus I, UEA I). Os resultados demonstraram que as lectinas utilizadas reconheceram de forma diferenciada o verme, o granuloma e os vasos linfáticos e sanguíneos nos tecidos estudados. UEA I marcou de forma intensa o verme e o granuloma filariais bem como o epitélio dos vasos linfáticos e sanguíneos no epidídimo. No funículo espermático a UEA reconheceu apenas carboidratos no verme. A WGA apresentou, no epidídimo, uma marcação moderada dos vermes e granulomas, marcando fracamente os vasos sanguíneos ao passo que no funículo espermáticoo verme foi moderadamente marcado enquanto que o granuloma e os vasos foram fracamente marcados. Epidídimos marcados com LTA apresentaram marcação de moderada-intensa do verme e o granuloma, não reconhecendo o epitélio dos vasos sanguíneos e linfáticos. Esta mesma lectina marcou fracamente o verme no funículo espermático. Con A marcou fraca apenas o verme, tanto no epidídimo quanto no funículo espermático. Apenas o granuloma no epidídimo foi marcado fracamente pela PNA que não reconheceu nenhuma estrutura no funículo espermático. Os resultados da histoquímica com lectinas evidenciam o perfil de carboidratos do verme e estruturas histológicas do epidídimo e funículo espermático humanos de maneira diferenciada apresentado estas proteínas como sondas auxiliares específicas quanto ao diagnosticados com filariose bancroftiana

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