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Avaliação da remoção do antimicrobiano Vancomicina pelos diferentes métodos de diálise em pacientes com lesão renal aguda associada à sepse.Freitas, Fernanda Moreira de January 2018 (has links)
Orientador: Daniela Ponce / Resumo: Introdução: O controle da infecção no ambiente de terapia intensiva por patógenos hospitalares, frequentemente, inclui a utilização de vancomicina. Ressalta-se que profundas alterações ocorrem na farmacocinética dos antimicrobianos prescritos aos pacientes criticamente doentes e que os diferentes métodos dialíticos podem removê-los parcial ou totalmente. Objetivo: Avaliar a redução do antimicrobiano vancomicina por diferentes métodos de diálise em pacientes com lesão renal aguda (LRA) associada à sepse e identificar as variáveis associadas a concentrações terapêuticas. Metodologia: Estudo transversal que avaliou pacientes sépticos com LRA em hemodiálise convencional intermitente (HDI) ou hemodiálise prolongada (HDP) e em tratamento com vancomicina internados em Unidade de Terapia Intensivas (UTI) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP. Foram colhidas amostras seriadas de sangue no início da terapia dialítica, após 2 e 4 horas do tratamento e ao final da terapia. A concentração sérica de vancomicina foi aferida por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) ou por Imunoensaio enzimático homogêneo (Enzyme Multiplied Immunoassay Technique - EMIT). A partir desses dados foi realizado avaliação farmacocinética e Modelagem PK/PD. Resultados: De março de 2015 a agosto de 2017 foram incluídos 27 pacientes tratados por HDI, 17 por HDP 6h e 11 por HDP 10h. O volume de distribuição, assim como o tempo de meia vida e clearence dialítico da vancomicina fo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Infection control in the intensive care environment by hospital pathogens often includes the use of vancomycin. It is noteworthy that profound changes occur in the pharmacokinetics of antimicrobials prescribed to critical patients and that different dialytic methods may partially or totally remove them. Objective: To evaluate the reduction of antimicrobial vancomycin by different dialysis methods in patients with AKI associated with sepsis and to identify the variables associated with its therapeutic level. Methodology: A cross-sectional study evaluating septic patients with AKI on intermittent conventional hemodialysis (IHD) and prolonged hemodialysis (PHD) and vancomycin treatment in intensive care unit (ICU) of Clinics Hospital of the Faculty of Medicine of Botucatu - UNESP. Serial blood samples were collected at the start of dialysis therapy after 2 and 4 hours of treatment and at the end of therapy. The serum level of vancomycin was measured by high performance liquid chromatography (HPLC) or by Enzyme Multiplied Immunoassay Technique (EMIT). From these data, pharmacokinetic evaluation and PK / PD modeling were performed. Results: From March 2015 to August 2017, 27 patients treated for IHD, 17 for PHD 6h and 11 for PHD 10h were included. The volume of distribution was higher in the groups PHD 6h and PHD 10h (p <0.001), as well as half-life (p <0.001) and dialytic clearance of vancomycin (p <0.001). The reduction of vancomycin after 2 hours of therapy was 26... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação da perfusão renal de cadelas em sepse por piometra por meio da ultrassonografia com contraste por microbolhas e doppler /Gasser, Beatriz. January 2019 (has links)
Orientador: Marcus Antônio Rossi Feliciano / Resumo: A sepse é uma síndrome clínica que ocasiona alta morbimortalidade em humanos e animais, devido à disfunção orgânica a qual conduz, sendo a principal complicação a lesão renal aguda (LRA), originada por alteração da perfusão dentre outros fatores. No entanto, até o presente momento as técnicas utilizadas para o diagnóstico precoce de alterações na perfusão renal são pouco acuradas, invasivas ou de alto risco para o paciente. Por tal motivo, este estudo clínico avaliou parâmetros clínicos, hematológicos, urinários, de ultrassonografia Modo-B, Doppler espectral e contrastada por microbolhas (CEUS), utilizando o exame histopatológico da biopsia renal como padrão diagnóstico de LRA, em 20 cadelas com piometra de origem natural como modelo experimental de sepse. Objetivou-se identificar alterações patofisiológicas que expliquem o desenvolvimento da LRA e sepse neste tipo de pacientes e verificar a acurácia dos métodos estudados para o diagnóstico desta lesão, utilizando um grupo de 12 pacientes saudáveis como controle. Todas as pacientes apresentaram algum grau de lesão renal de diversas origens celulares e 40% apresentaram-se em sepse. A LRA pôde ser explicada em 57% dos casos por alteração da hemodinâmica renal, principalmente redução da magnitude e velocidade do fluxo sanguíneo renal avaliados pelo Doppler e da perfusão cortical pela CEUS; e em 22% dos casos por alterações inflamatórias sistémicas, associadas à redução da concentração plasmática de albumina e aumento das globuli... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Sepsis is a clinical syndrome that causes high morbidity and mortality in humans and animals, due to the organic dysfunction it leads to. The main complication is acute kidney injury (AKI), caused by changes in perfusion, among other factors. Unfortunately, to date the techniques used for the early diagnosis of changes in renal perfusion are not accurate, invasive or at high risk for the patient. Therefore, this clinical study evaluated clinical, hematological, urinary and utrasonographic B-mode, spectral Doppler and microbubble contrast (CEUS) techniques, using histopathological exam of renal biopsy as the diagnostic standard of AKI in 20 bitches with pyometra of natural causes as an experimental model of sepsis. The aim was to identify pathophysiological changes that explain the development of AKI and sepsis in this kind of patients and to verify the accuracy of the methods studied for the diagnosis of this lesion, using a group of 12 healthy control patients. All animals with pyometra presented some degree of renal damage from multiple cellular origins and 40% presented with sepsis. The LRA could be explained in 57% of cases due to renal hemodynamics changes, mainly reduction of renal blood flow magnitude and velocity evaluated by Doppler ultrasonography and cortical perfusion evaluated by CEUS; and in 22% of cases due to systemic inflammatory alterations, associated to reduction of plasmatic concentration of albumin and increase of globulins. The parameters that presented... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação da mortalidade e recuperação da função renal de pacientes sépticos com lesão renal aguda submetidos a diferentes durações de hemodiálise prolongadaAlbino, Bianca Ballarin. January 2017 (has links)
Orientador: Daniela Ponce / Resumo: Introdução: A Hemodiálise Prolongada (HDP) é opção de suporte renal para pacientes críticos com lesão renal aguda (LRA) e instabilidade hemodinâmica. O tempo de HDP pode variar de 6 a 18h e as intercorrências mais comuns são hipotensão e coagulação de sistema. Objetivos: Este foi um estudo do tipo ensaio clínico com objetivo de avaliar e comparar mortalidade e recuperação da função renal em 28 dias de pacientes críticos com LRA submetidos a diferentes durações de HDP (sessões de 6 e 10h). Metodologia: Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos com LRA associada à sepse, internados em Unidade de Terapia Intensiva, em uso de noradrenalina na dose de 0,3 a 0,7 ug/kg/min. Os pacientes foram alocados em dois grupos de modo aleatório. O grupo 1 (G1) foi submetido a sessões de 6 h e o grupo 2 (G2) a sessões de 10h. As comparações das variáveis contínuas entre os grupos foram realizadas através do teste t Student e teste de Mann-Whitney, e para as variáveis categóricas, os testes do Qui-Quadrado. Para as comparações das variáveis por sessões foi utilizado o modelo misto de análise de medidas repetidas no tempo com ajuste para Tukey. Foi realizada regressão logística uni e multivariada para associação com fatores de risco para o óbito e não recuperação da função renal. O nível de significância considerado foi de 5%. Resultados: Cento e noventa e quatro pacientes foram tratados com 531 sessões de HPD durante 50 meses consecutivos. A idade média foi de 60,8 ±14,9 anos, predomínio de s... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Preditores de diálise e mortalidade em pacientes críticos com lesão renal agudaSouza, Sérgio Pinto de 04 November 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-09-17T18:10:07Z
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Dissertação_Med_Sérgio Pinto de Souza.pdf: 3642725 bytes, checksum: 0f537047d27b5493e13bb450168552e3 (MD5) / CAPES / Introdução: A Lesão Renal Aguda (LRA) é uma síndrome altamente prevalente em pacientes críticos e associada a altas taxas de mortalidade. Objetivos: Identificar preditores de diálise e mortalidade em pacientes críticos com LRA. Métodos: Estudo prospectivo, observacional, conduzido na UTI do HGRS entre 11/07/06 e 07/11/07. Incluímos apenas os pacientes com diagnóstico de LRA pelo critério AKIN acompanhados pelo serviço de Nefrologia. Resultados: Acompanhamos 114 pacientes. A idade mediana foi de 60,2 anos (39,2 a 64,0); 45,6% eram homens e 66% não brancos. A LRA foi classificada como clínica em 57,9% dos casos, cirúrgica em 36%, obstrutiva em 1,8% e obstétrica em 4,4%. Na maioria (84,2%) dos pacientes, houve diagnóstico de sepse; 88,6% utilizaram ventilação mecânica e 86% drogas vasoativas. Na primeira consulta, a LRA foi classificada como AKIN 3 em 69,3% dos casos; 62,3% apresentavam oligúria (< 400 ml/d). Foi realizada diálise em 65,8% dos casos. Na análise multivariada para diálise, apenas oligúria (RC 2,99; IC 95% 1,05 a 8,48; p = 0,039), uréia sérica (RC 1,02, IC 95% 1,01 a 1,03, p<0,000), idade (RC 0,973; IC 95% 0,94 a 0,99; p = 0,037) e uso de noradrenalina (RC 0,217; IC 95% 0,07 a 0,62; p = 0,005) permaneceram como preditores independentes. A mediana (P25%; P75%) entre a primeira consulta e a primeira diálise foi de 0 dias (0; 1,0). Os métodos dialíticos realizados foram: hemodiálise intermitente 44,8%, SLED 7,4% e CVVHDF 26,8%; os 21% restantes realizaram uma combinação destes métodos. Anticoagulação foi utilizada em 35,4% dos casos dialíticos. A mortalidade geral foi de 70,2%; a recuperação da função renal ocorreu em 88,2% dos sobreviventes. Na análise multivariada para mortalidade foram preditores independentes a creatinina sérica inicial (RC 0,69, IC 95% 0,50 a 0,979, p=0,033), o maior lactato sérico (RC 2,06; IC 95% 1,28 a 3,29; p = 0,003), o menor bicarbonato sérico (RC 0,80, IC 95% 0,67 a 0,96, p = 0,020) e a menor razão PO2/FIO2 (RC 0.99; IC 95% 0,98 a 0,99; p = 0,023). Conclusões: Nesta população de pacientes críticos com LRA, uréia elevada e oligúria foram os principais preditores de diálise; o uso de noradrenalina e idade foram fatores protetores para a realização deste tratamento. A mortalidade foi elevada e associada a acidose metabólica, hiperlactatemia, hipoxemia e a menor creatinina sérica. Possivelmente desnutrição, diminuição da produção de creatinina associada a sepse ou sobrecarga volêmica justificam o achado de baixa creatinina sérica como preditor independente de mortalidade nesta coorte de pacientes sépticos com LRA. / Salvador
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Sobrevida e recuperação renal após a alta hospitalar em pacientes criticamente enfermos submetidos a diáliseBalbinotto, Antonio January 2012 (has links)
Introdução: Nos últimos anos, a literatura médica tem se interessado pelas consequências no longo prazo da insuficiência renal aguda (IRA), sobretudo sua relação com a doença renal crônica (DRC) e maior risco de mortalidade. Objetivo: Determinar a sobrevida tardia (após a alta hospitalar) e a recuperação da função renal (retirada do tratamento dialítico) nos pacientes criticamente enfermos sobreviventes que foram submetidos a terapia renal substitutiva (TRS) por IRA severa e analisar os fatores prognósticos envolvidos. Método: Estudo de coorte prospectivo de pacientes criticamente enfermos com IRA severa que foram seguidos após a alta hospitalar para analisar os fatores prognósticos associados com mortalidade e com dependência de TRS. Resultados: Após excluir pacientes submetidos a transplante renal e hemodiálise crônica, 408 pacientes submetidos a TRS na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram incluídos. Na amostra, 99 (24,3%) pacientes apresentaram doença renal crônica prévia (DRCp), definida como creatinina sérica basal ≥ 1.5 mg/dL. A taxa de fatalidade foi 69% na UTI e 74% no hospital e 107 pacientes tiveram alta hospitalar. Após um seguimento médio de 287±192 dias, 80 pacientes (77%) estavam vivos e 69 deles fora de tratamento dialítico. As variáveis associadas com a mortalidade foram a DRCp (p=0.007), a idade (p=0.003) e a presença de sepse na UTI (p=0.003). As variáveis independentemente associadas com a permanência em diálise foram a DRCp (p=0.029) e a idade (p=0.023). Os sobreviventes de um episódio de IRA sem apresentar DRCp têm uma baixa probabilidade de permanecer em terapia dialítica (<1%). Conclusões: Os pacientes criticamente enfermos, com IRA severa e que necessitaram de TRS, têm uma mortalidade após a alta hospitalar associada com a DRCp, com a sepse e com a idade. Devido à gravidade destes pacientes e pelo risco de perda de função renal com necessidade de TRS, nós sugerimos que eles devam ter um seguimento estruturado com uma equipe multidisciplinar para continuamente monitorar a função renal após a alta hospitalar.
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Biomarcadores de disfunção renal em pacientes com HIV que recebem terapia antiretroviral combinada e sua associação com lesão endotelial / Renal dysfunction markers in HIV patients receiving combination antiretroviral therapy and its association with endothelial injuryCavalcante, Malena Gadelha 21 March 2016 (has links)
CAVALCANTE, M. G. Biomarcadores de disfunção renal em pacientes com HIV que recebem terapia antiretroviral combinada e sua associação com lesão endotelial. 2016. 94 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-07-28T16:40:36Z
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Previous issue date: 2016-03-21 / Kidney disease is a factor that worsens the prognosis of HIV infection. Its timely detection and accurate diagnosis are essential for prevention of future bouts and to define the appropriate treatment. Objective: To verify the presence of kidney damage in a group of HIV / AIDS patients asymptomatic, and establish its relationship with the occurrence of endothelial injury and endothelial glycocalyx. Population and Methods: A cross-sectional study with patients with HIV / AIDS for the evaluation of renal and endothelial function was conducted. Patients were followed up at a public outpatient clinic for Fortaleza / CE, for the period October 2014 to April 2015. We included 66 HIV-positive, subdivided into three groups (without ART, TDF and AZT) and compared to a group of 13 healthy. We measured urinary biomarkers glomerular injury and renal tubules (NGAL), glomerular injury and tubulointerstitial interstitial (MCP-1), damage to the proximal tubule (KIM-1), endothelial glycocalyx injury (syndecan-1) and endothelial injury (ICAM-1) quantified by the sandwich ELISA technique as well as other biochemical parameters in all patients. Results: There was no significant difference between age, sex, body mass index and blood pressure in groups. Most patients (63.6%) had undetectable viral load (<67). The UMCP-1 was significantly higher among patients with HIV without antiretroviral therapy and high viral load. UNGAL was also higher in the same group, but showed a trend towards significance (p = 0.07). The average uKIM-1 in patients using TDF was greater than the control group (p <0.001). Regarding the ICAM-1, no difference was observed between the groups (p = 0.757). HIV patients had higher levels of syndecan-1 systemic compared to healthy controls (p <0.001). Analyzing the different groups, it observed that higher levels of syndecan-1 remained statistically significant only in the groups receiving HAART TDF (p = 0.001) and AZT (p = 0.0006), indicating endothelial dysfunction. Syndecan-1 has obtained a positive correlation between serum creatinine (r = 0.399, p = 0.003) Blood urea nitrogen levels (r = 0.347, p = 0.010), showing a significant association between the lesion of the endothelial glycocalyx and renal dysfunction in patients with HIV. Conclusion: MCP-1 and the KIM-1 showed the highest levels among HIV-infected patients without therapy, as well as Sydencan-1, suggesting the occurrence of renal inflammation possibly associated with endothelial dysfunction. / A doença renal é um fator que piora o prognóstico da infecção pelo HIV. Sua oportuna detecção e preciso diagnóstico são essenciais para prevenções de futuros acometimentos e para definição do tratamento adequado. Objetivo: Verificar a presença de lesão renal em um grupo de pacientes HIV assintomáticos, e estabelecer sua relação com a ocorrência de lesão endotelial e do glicocálice endotelial. População e Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com pacientes portadores de HIV para a avaliação da função renal e endotelial. Os pacientes foram acompanhados em um ambulatório especializado público de Fortaleza/CE, pelo período de outubro de 2014 a abril de 2015. Foram incluídos 66 soropositivos, subdividos em três grupos (sem TARV, TDF e AZT) e comparados a um grupo de 13 sadios. Foram dosados biomarcadores urinários de lesão glomerular e tubular renal (NGAL), lesão glomerular e túbulo-interticial (MCP-1), lesão no túbulo proximal (KIM-1), lesão de glicocálice endotelial (Syndecan-1) e lesão de endotélio (ICAM-1) quantificados através da técnica do ELISA sanduiche, bem como outros parâmetros bioquímicos em todos os pacientes. Resultados: Não houve diferença significativa entre a idade, sexo, índice de massa corporal e pressão arterial nos grupos. A maioria dos pacientes (63,6%) tinham carga viral indetectável (<67). O uMCP-1 foi significativamente maior entre os pacientes com HIV sem TARV e carga viral elevada. O uNGAL também foi maior no mesmo grupo, porém apresentou uma tendência à significância (p = 0,07). A média de uKIM-1 em pacientes que utilizam TDF foi maior do que o grupo controle (p <0,001). Em relação ao ICAM-1, nenhuma diferença foi observada entre os grupos (p = 0,757). Os pacientes HIV apresentaram maiores níveis de syndecan-1 sistêmico comparados aos controles saudáveis (p <0,001). Analisando os diferentes grupos, observou-se que níveis mais elevados de syndecan-1 permaneceu estatisticamente significativo apenas nos grupos que receberam TARV com TDF (p = 0,001) e com AZT (p = 0,0006), indicando disfunção endotelial. Syndecan-1 obteve uma correlação positiva entre a creatinina sérica (r = 0,399, p = 0,003) e níveis séricos de uréia (r = 0,347, p = 0,010), mostrando uma associação importante entre a lesão de glicocálice endotelial e disfunção renal em pacientes com HIV. Conclusão: O MCP-1 e o KIM-1 exibiram os maiores níveis entre os pacientes soropositivos e sem terapia, bem como Sydencan-1, sugerindo a ocorrência de inflamação renal, possivelmente associada à disfunção endotelial.
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Efeito do D-alfa-Tocoferol sobre a função renal de ratos hipertensos / Effect of D-alpha-Tocopherol on the renal function of hypertensive ratsPletiskaitz, Thaís Maria da Fonseca [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-12-31 / Objetivos: Estudar a morfologia e a função renal de ratos hipertensos tratados com D-alfa-Tocoferol visando avaliar um possível efeito protetor do D-alfa-Tocoferol sobre as alterações da função renal causadas pela hipertensão arterial. Métodos: Ratos Wistar Kyoto (controle) e SHR (hipertensos) machos, com 2 meses de idade (200g), foram divididos em 4 grupos experimentais: controle tratado com óleo mineral (C), controle com D-alfa-Tocoferol (CT), hipertenso com óleo mineral (H), hipertensos com D-alfa-Tocoferol (HT). Os grupos CT e HT receberam D-alfa- Tocoferol (36mg/kg) em dias alternados por 60 dias. As pressões arteriais sistólicas foram aferidas quinzenalmente. A avaliação da função renal e a análise morfológica foram realizadas aos 4 meses de idade. Resultados: Observamos queda significativa da pressão arterial em HT em relação ao grupo H. Os animais do grupo H apresentaram valores de ritmo de filtração glomerular (RFG) menores que o grupo C. Em HT houve aumento do RFG em relação ao H. O fluxo urinário (V) no grupo H foi significativamente menor que os de C. Em HT os valores de V foram semelhantes aos de C. A fração de excreção e a carga excretada de Na+ em H foram significativamente menores que em C. Em HT houve aumento de excreção de Na+ em relação ao grupo H. Os animais do grupo H apresentaram valores de carga excretada e fração de excreção de K+ significativamente menores que em C. Já em HT, os valores de excreção de K+ foram semelhantes aos do grupo C. Em H observamos aumento da ECMAI e da RVR em relação ao grupo C, enquanto que nos animais hipertensos tratados com D-alfa-Tocoferol não observamos estas alterações. Quanto à área glomerular, nos animais hipertensos, o tratamento com Dalfa- Tocoferol causou redução neste parâmetro. Observamos valores de proteinúria significativamente maiores nos animais hipertensos que no grupo controle e o tratamento com D-alfa-Tocoferol não alterou a excreção de proteínas no grupo HT. Conclusões: O tratamento com D-alfa-Tocoferol preveniu a hipertrofia glomerular e vascular; melhorou a função renal e a função vascular; normalizou a excreção renal de eletrólitos e água e reduziu a pressão arterial. O tratamento com D-alfa-Tocoferol foi benéfico, reduzindo os danos renais e vasculares causados pela hipertensão arterial nos animais SHR. / Objectives: Evaluate whether or not D-alpha-Tocopherol has a protective effect on renal morphology and function in hypertensive rats. Methods: Wistar Kyoto rats (control) or SHR (hypertensive), male, 2 month old, were distributed in 4 experimental groups: C – control treated with mineral oil; CT – control treated with D-alpha-Tocopherol (CT); H – hypertensive treated with mineral oil; and HT – hypertensive treated with D-alpha-Tocopherol. CT e HT rats received D-alpha- Tocopherol (36mg/kg) in every other day, for 60 days. The arterial blood pressure was measured each 15 days. Kidney morphology and function were studied when the animals completed 4 months old. Results: In HT rats the blood pressure was smaller than in H rats but was increased in comparison to C rats. H rats presented lower values of GFR and RPF than C. Hypertensive rats treated with D-alpha- Tocopherol showed values of GFR and RPF similar to the control values. The urinary flow, the excreted amount of sodium and the excreted amount of potassium in H rats was smaller than in C rats but in HT these parameters were similar to C. In rats H the renal vascular resistance was increased in comparison to rats C. Hypertensive rats treated with D-alpha-Tocopherol showed values of renal vascular resistance similar to the control values. Morphological analysis showed that hypertensive rats presented glomerular hypertrophy and enlarged interlobular artery’s wall. Conclusions: The D-alpha-Tocopherol treatment prevented glomerular and vascular hypertrophy. It also caused a decrease in arterial blood pressure and increased the excreted amount of sodium and potassium. The D-alpha-Tocopherol treatment improved renal and vascular function. These results suggest that D-alpha-Tocopherol has a beneficial effect on renal morphology and function of hypertensive rats. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Syndecan-1 na insuficiência cardíaca descompensada : associação com a função renal e mortalidade / Syndecan-1 in decompensated heart failure : association with renal function and mortalityNeves, Fernanda Macedo de Oliveira January 2014 (has links)
NEVES, Fernanda Macedo de Oliveira. Syndecan-1 na insuficiência cardíaca descompensada : associação com a função renal e mortalidade. 2014. 71 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-18T11:25:42Z
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Previous issue date: 2014 / Introduction: In recent decades, heart failure (HF) has emerged as a global public health problem. Data from the Ministry of Health, 2006, suggest prevalence of two million patients with HF, thus representing one of the major causes of hospitalization among cardiovascular diseases in the Unified Health System (SUS). Acute kidney injury (AKI) is a common complication in patients admitted for HF. Therefore, it is known that the decrease of renal function is associated with increased risk of death, hospitalization, and cardiovascular events with significant socioeconomic implications. Despite the advanced therapy for HF, the prognosis of patients with HF remains guarded. Objective: To evaluate the biomarker syndecan-1 at admission in patients hospitalized for decompensated HF and its association with acute/chronic renal injury. Methods: This is a prospective observational study conducted with 201 patients with decompensated HF at the emergency department. The study took place in a public hospital in the city of Fortaleza-CE, Brazil, between April and September 2013. The Research Ethics Committee of the Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes approved the study. We compared the patients with a control group of 15 healthy individuals. The analysis happened through serum samples applying the enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) technique and through biochemical assays. For statistical analysis, we used the SPSS 19.0 for Windows. Results: The mean age was 64.2 ± 13.5 years and the ejection fraction (EF) calculated was 41.5 ± 14.4 at the time of admission. Considering all the patients, 80 (39.8%) had chronic kidney disease (CKD) and 62 (37.8%) developed or worsening AKI during hospitalization. Of the patients with CKD, 43 maintained stable renal function during hospitalization. The average length of hospital stay was 8.7 ± 4.9 days and the in-hospital mortality was 5.5%. The patients with decompensated HF had increased serum syndecan-1 at admission (133.7 ± 95.0 vs. 18.3 ± 9.2, p<0.001) compared with the control group. We observed an increased level of syndecan-1 in patients with AKI (mean of 248.7 ± 165.6ng/mL). Patients with AKI stage 2/3 (n=13) had higher level of syndecan-1 compared with patients with AKI stage 1 (n=63) (443.2 ± 281.1 vs. 178.9 ± 100.8 ng/mL, p <0.001). The ROC curve for AKI prediction was 0.741 (95% CI 0.669-0.812, p<0.001). The results were even better when considering only the highest levels of AKI severity (stage 2/3) – ROC curve 0.840 (95% CI 0.733-0.948, p<0.001). In the univariate analysis, the concentration of syndecan-1 as a continuous variable was significantly correlated with hospital mortality (OR=1.046 95% CI 1.025-1.067, p<0.001 for each 10ng/mL). Additionally, the level of syndecan-1 at admission on emergency had good discriminative ability to predict hospital mortality (AUC 0.788 95% CI 0.673-0.903, p<0.001). Conclusion: In patients with decompensated HF, syndecan-1 measured in the pre-hospital admission can be considered as an effective biomarker to predict AKI and mortality. / Introdução: Nas últimas décadas, a insuficiência cardíaca (IC) emergiu como um problema de saúde pública mundial. Dados do Ministério da Saúde de 2006 sugerem prevalência de dois milhões de portadores de IC, sendo esta uma das principais causas de hospitalização entre as doenças cardiovasculares no Sistema Único de Saúde. Lesão renal aguda (LRA) é uma complicação comum em pacientes admitidos por IC. Portanto, sabe-se que a diminuição da função renal está associada com o aumento do risco de óbito, hospitalizações e eventos cardiovasculares com importantes implicações socioeconômicas. Apesar da terapia avançada para IC, o prognóstico de pacientes com IC continua reservado. Objetivo: Avaliar o biomarcador syndecan-1 na admissão hospitalar em pacientes internados por IC descompensada e a sua associação com lesão renal aguda/crônica. Metodologia: Trata-se de um estudo prospectivo observacional com 201 pacientes apresentando IC descompensada no departamento de emergência. O estudo foi realizado em um hospital público, na cidade de Fortaleza/CE entre abril e setembro de 2013. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes. Os pacientes foram comparados com um grupo controle composto por 15 indivíduos sadios. A análise foi realizada em amostras de soro por meio da técnica de imunoensaio ligado à enzima (ELISA) e pelos ensaios bioquímicos. A análise estatística foi realizada através do programa SPSS 19.0 para Windows. Resultados: A idade média foi 64,2 ± 13,5 anos e a fração de ejeção (FE) calculada foi de 41.5 ± 14.4 no momento da admissão. Considerando todos os pacientes, 80 (39,8 %) tinham doença renal crônica (DRC) e 62 pacientes (37,8 %) desenvolveram ou pioraram da LRA durante a internação. Dos pacientes com DRC, 43 pacientes mantiveram função renal estável durante a internação hospitalar. A média de internação hospitalar foi de 8,7 ± 4,9 dias e mortalidade intra-hospitalar foi de 5,5%. Os pacientes IC descompensada tinham syndecan-1 sérico aumentado na admissão hospitalar (133,7 ± 95,0 vs. 18,3 ± 9,2, p<0,001) em comparação ao grupo controle. O aumento do nível de syndecan-1 foi observada em pacientes com LRA (média de 248,7 ± 165.6ng/mL). Pacientes com estágio 2/3 de LRA (n =13) apresentaram maior nível syndecan-1 em comparação aos pacientes com estágio 1 de LRA (n = 63) - 443,2 ± 281,1 vs. 178,9 ± 100,8 ng/mL, p <0,001). A curva ROC para a previsão LRA foi 0,741 (IC 95% 0,669-0,812, p <0,001). Os resultados foram ainda melhores quando considerados apenas os graus mais elevados de severidade da LRA (estágio2/3) – curva ROC 0,840 (IC 95% 0,733-0,948, p <0,001) Na análise uni variada, a concentração de syndecan-1 como variável contínua se correlacionou de forma significativa com a mortalidade hospitalar (OR = 1,046 com 95% CI 1,025-1,067, p<0,001 para cada 10ng/mL). Além disso, nível de syndecan-1 na admissão da emergência teve boa capacidade discriminativa para prever a mortalidade hospitalar (AUC 0,788 IC 95% 0,673-0,903, p<0,001). Conclusão: Em pacientes com IC descompensada, syndecan-1 mensurada na pré-admissão hospitalar pode ser considerado como um biomarcador efetivo para predizer a LRA e mortalidade.
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Incidência de doenças tropicais e lesão renal aguda em pacientes submetidos a transplante renalCosta, Silvana Daher January 2015 (has links)
COSTA, S.D. Incidência de doenças tropicais e lesão renal aguda em pacientes submetidos a transplante renal. 2015. 116 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2015. / Submitted by Eliene Nascimento (elienegvn@hotmail.com) on 2015-10-23T13:10:44Z
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Previous issue date: 2015 / Introdução. O sucesso dos transplantes de órgãos (Tx) e as novas drogas imunossupressoras (DI), fazem do transplante a 1ª opção terapêutica em muitas doenças. As novas DI, diminuíram as rejeições, mas aumentaram a incidência de infecções. O objetivo desse estudo foi avaliar a incidência de doenças tropicais negligenciadas (DTNs) e de lesão renal aguda (LRA) em pacientes submetidos a Tx renal. Métodos. Foi realizado estudo de coorte histórico de DTNs em pacientes submetidos a transplante renal entre janeiro 1994 a novembro 2014, no Hospital Geral de Fortaleza. Foram incluídos pacientes com diagnóstico clínico e laboratorial de pelo menos uma das seguintes DTNs: tuberculose (TB), dengue, leishmaniose visceral (LV), hanseníase ou estrongiloidíase disseminada. Foram avaliadas a função renal antes, durante e após as DTNs e realizada a classificação segundo os escores RIFLE, AKIN e KDIGO, analisando a ocorrência de lesão renal aguda e sua evolução. Resultados. No período de janeiro de 1994 a novembro de 2014 foram realizados 1.777 transplantes renais, sendo 173 excluídos, sendo avaliados 1.604 prontuários. Observou-se 34 casos de TB, 11 de dengue, 6 de LV, 2 de hanseníase e 1 estrongiloidíase disseminada. Profilaxia para TB foi realizada nos pacientes com história prévia de TB ou PPD ≥ 5mm, exceto em 4 pacientes. Na TB e LV constatou-se alterações significativas (p<0,05) nas médias da creatinina (Cr) e taxa de filtração glomerular (TFG), quando comparadas as médias antes e durante infecção, durante e após a infecção. Na dengue não foram observadas alterações significativas. Conclusões. Pacientes de alto risco para TB não submetidos a profilaxia, apresentam maior incidência de TB pós Tx renal. LRA é frequente em pacientes transplantados acometidos por DTNs.
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Acidose metabólica agrava a lesão renal aguda isquêmica em ratos / Metabolic acidosis exacerbates ischemic acute renal injury in ratsMagalhães, Patrícia Andréa da Fonseca 18 February 2016 (has links)
MAGALHÃES, P. A. F. Acidose metabólica agrava a lesão renal aguda isquêmica em ratos. 2016. 110 f. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-03-29T13:57:35Z
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Previous issue date: 2016-02-18 / Lesão renal por isquemia/reperfusão (I/R) e acidose metabólica (MA) são duas condições críticas que podem ocorrer simultaneamente na prática clínica. O resultado dessa combinação pode ser prejudicial para os rins, mas esta questão não tem sido exaustivamente estudada até hoje. O presente estudo avaliou em ratos a influência do baixo pH sistêmico em vários parâmetros da função renal mediante lesão renal por I/R. A acidose metabólica foi induzida em ratos Wistar machos através da ingestão de cloreto de amônio (NH4CI) dissolvido em água da torneira, começando 2 dias antes da agressão isquêmica e mantida durante todo o estudo. Isquemia/reperfusão renal foi induzida por clampeamento de ambas as artérias renais durante 45 min, seguido por 48 h de reperfusão. Foram estudados quatro grupos de animais: controle (submetido à cirurgia sham, n = 8), I/R (n = 8), acidose metabólica (AM; solução de NH4CI 0,28 M e cirurgia sham, n = 6), e AM+I/R (solução de NH4CI 0,28 M + I/R, n = 9). Em comparação com grupo I/R, ratos AM+I/R exibiram redução significativa de pH sanguíneo, bicarbonato plasmático (pBic), e excesso de base (SBE), com declínio no ritmo de filtração glomerular e função tubular. Foram detectados sinais de lesão tubular microscópica. Imunofluorescência mostrou que a combinação entre acidose metabólica e isquemia/reperpusão renal aumentou nitidamente a expressão do fator nuclear kappa B (NF-B) e da heme oxigenase-1 (HO-1), mas não interferiu na diminuição da expressão da óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) causada por I/R. Os resultados sugerem que a lesão renal induzida por isquemia/reperfusão é agravada pela acidose.
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