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O processo de descolonização literária em África : os casos de Chinua Achebe, Ahmadou Kourouma e Mia CoutoFreitas, Cristina Maria Falcão Severo Ferreira Pinto Mendes de January 2005 (has links)
A descolonização literária tem sido, de modo geral, o projecto da escrita ficcional pós-colonial. No mundo das letras africanas, Chinua Achebe (Nigéria), Ahmadou Kourouma (Costa do Marfim) e Mia Couto (Moçambique) têm questionado técnicas romanescas, discursos e estratégias dizcursivas ocidentais a partir de uma posição privilegiada entre dois mundos. este estudo pretende demonstrar que as literaturas africanas modernas se afirmaram como entidades autónomas das literaturas ocidentais e, mais especificamente, que um romance africano difere de um romance ocidental tanto a nível da sua dimensão ética e sócio-histórica como das convenções estéticas que o enformam. Com este nosso estudo, pretendemos, por conseguinte, demonstrar que estes autores providenciaram importantes modelos, no âmbito do romance, para uma prática literária africana. Seguindo uma metodologia comparatista, cobrimos um vasto período cronológico bem como diferentes áreas geográfico-literaárias africanas para encontrarmos migrações temáticas, discursivas, estilísticas e retóricas. Assumimos Achebe e as suas obras, Things fall apart (1958), A man of the people (1966) e Anthilis of the Savannah (1987), como elemento comparante, e tomámos as obras de Ahmadou Kourouma, Les soleils des indépendances (1970), e Mia Couto, A varanda do Frangipani (1996) e O último voo do flamingo (2000), como elementos comparados. A dissertação está dividida em três capítulos que abordam os principais vectores por onde passa o processo de descolonização literária nos três autores.(...)
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Decolonizing african discourse :: the work of Chinua Achebe /Santos, Célia Regina dos January 1995 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-16T08:55:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T20:10:54Z : No. of bitstreams: 1
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“Nada passa, nada expira” : a (re)invenção da memória em o vendedor de passados, de José Eduardo Agualusa.Costa, Maria Emília Magalhães Martins da January 2014 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Marise Leite (marise_mg@yahoo.com.br) on 2016-03-28T13:55:13Z
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Previous issue date: 2014 / Nesta dissertação analisamos o romance O vendedor de passados, do escritor angolano José Eduardo Agualusa (2004), uma narrativa que une a história do protagonista Félix Ventura, um negro albino, mercador de memórias, e do narrador Eulálio, uma osga em sua terceira encarnação, à de um país pós-colonizado com uma sociedade emergente, ávida por ancestrais renomados. A partir da ligação entre ficção e história, a historiografia angolana surge como um dos motes da obra, sob o viés ficcional, recontando fatos e ao mesmo tempo criando outros. Neste sentido, O vendedor de passados é lido como metaficção historiográfica, termo utilizado para designar narrativas ficcionais que se apropriam da realidade histórica na construção do enredo. Percorrendo também os campos da formação identitária, a partir da leitura dos processos históricos pelos quais passou Angola, a análise transita pelos caminhos dos estudos culturais e da topoanálise na abordagem do espaço romanesco. Com o objetivo de verificar o modo como ocorre a (re)invenção da memória no romance, lançamos mão de conceitos que contemplam diversos vieses dos estudos da memória, como o da memória coletiva e da memória cultural, enquanto o conceito freudiano de duplo foi o principal apoio teórico na análise da constituição dos personagens do romance. ______________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: This Master thesis investigate the novel O vendedor de passados, written by the Angolan author José Eduardo Agualusa (2004). This narrative unites the story of the protagonist Félix Ventura, an albino African that sells memories, and the story of the narrator Eulálio, a gecko in its third incarnation, to the story of a post-colonized country with an emerging society eager for renowned ancestors. From the interrelation between fiction and history, the Angolan historiography emerges as a theme, following a fictional orientation, retelling facts and at the same time creating new ones. In this sense, O vendedor de passados is read as a historiographical metafiction, term used to indicate fictional narratives that appropriates historical reality for the plot construction. This work covers the fields of construction of identity, based on the reading of historical processes whereby Angola has been through, the analyses encompasses the cultural studies and the topoanalysis approach when exploring the novelistic space. Aiming to verify the way that the (re)invention of memory occurs in the novel, concepts related to memory studies from different perspectives have been used, such as collective memory and cultural memory, while the Freudian concept of double was the main theoretical basis when analyzing the constitution of the novel’s characters.
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O pequeno contador em Os da minha rua, as formas do silêncio em OndjakiOliveira , Julianny Katarine Aguiar de 24 July 2015 (has links)
Submitted by Andressa Lima (andressa@uepb.edu.br) on 2016-08-10T18:22:45Z
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Previous issue date: 2015-07-24 / Este trabajo viene de una investigación poética en huellas de la memoria dejados por el escritor y poeta en su Ondjaki El libro de mi calle. Angola, nacido en 1977, dos años después de la independencia de su país, tuvo como su fondo de la infancia de la guerra civil de Angola, en la que muchos de los escritores que le precedieron se detuvo. El propósito de este escrito es entonces ver cómo el autor rompe este ciclo escrito sobre la guerra teniendo voz subalterna del bebé para traer al mundo otra Angola. Para ello, los detuvimos en el análisis de esa obra de cuentos, ya que en este encontramos una reunión de cuentos acerca de las emociones que rodean a esta "calle" que es en sí, Angola. Guiar nuestro ojo en la estética del silencio utilizados por el autor para escribir estas historias tienen como los estudios teóricos de Eni Puccinelli Orlandi en su libro Los caminos del silencio (2011), y GayatriSpivak en Can hablar el subalterno? (2010), que se encuentran tanto en los muelles para este análisis, como dos formas distintas de silencio de trabajo pueden verse: una en el discurso silencio del campo, y que revela el silencio como la condición humana. Conocemos la importancia de la voz para el estudio de las literaturas africanas en portugués, pero suponiendo que el silencio también dice que, desde el Ondjaki escritura, dialogaremos con voz contemporánea de la tradición / O presente trabalho nasce de uma investigação poética sobre os rastros de memória deixados pelo escritor e poeta Ondjaki em seu livro Os da minha rua. Angolano, nascido em 1977, dois anos após independência de seu país, teve como pano de fundo de sua infância a guerra civil angolana, sobre a qual, muitos dos escritores que o antecederam se detiveram. O objetivo dessa escrita é então ver como o autor rompe com esse ciclo de escritas sobre a guerra tomando a voz subalterna do infante para trazer ao mundo outra Angola. Para isso, nos detivemos a análise da referida obra de contos curtos, pois nesta encontramos uma reunião de contos sobre os afetos que envolvem essa ‗rua‘ que é em si, Angola. Norteando nosso olhar sobre a estética do silêncio utilizada pelo autor para escrever essas histórias teremos como aporte teórico os estudos da Eni Puccinelli Orlandi em seu livro As formas do silêncio (2011), e GayatriSpivak, em Pode o subalterno falar? (2010), pois encontramos em ambos as molas para essa análise, uma vez que duas formas distintas de trabalhar o silêncio são apresentadas: aquela no campo do discurso do silêncio, e essa revelando o silêncio enquanto condição humana. Sabemos a importância da voz para os estudos das literaturas africanas de língua portuguesa, mas é partindo do princípio de que o silêncio também fala que, a partir da escrita de Ondjaki, dialogaremos com a voz contemporânea da tradição.
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Tradição, migração, traduçãoMartins, José Endoença January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:41:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Parto da análise da tradução racial e lingual do conto Everyday Use da escritora afroamericana Alice Walker (1973;1998). Com base neste estudo de caso, estabeleço os encaminhamentos teóricos, práticos e metodológicos que nortearão as posições assumidas no transcorrer do estudo. Em seguida, com base na metodologia estipulada, o estudo se estriba na tese "uma tradição se transforma em tradução pela migração" que, em quatro capítulos de um total de sete, se valerá do conceito de signifyin(g) (GATES, 1988) para dar conta das modalidades de tradução racial, através dos aspectos de raça associados aos conceitos negrice, negritude e negritice; e de tradução lingual verificada nas decisões dos tradutores que se aliam à paralatio, similatio e translatio. O terceiro capítulo coloca a negrice ao lado da paralatio para conciliar assimilação racial e domesticação lingual. O quarto posicionará a negritude juntamente com a similatio para aliar autoafirmação racial à estrangeirização linguística. O quinto relacionará a negritice à translatio, com a finalidade de conciliar hibridismo de raça e língua. Nos capítulos três, quatro e cinco, romances, autores e personagens procedentes da literatura afrodescendente produzida na África, Estados Unidos, Caribe e Europa serão cotejados com base nos conceitos raciais e linguais mencionados. O sexto capítulo relacionará as modalidades translacionais paralatio, similatio e translatio às categorias sintáticas, semânticas e pragmáticas a partir da caracterização que delas faz Chesterman (1997).Os resultados da análise de 179 excertos indicarão a possibilidade de três inferências: a primeira sugerirá que, enquanto a negrice - tradução racial pela assimilação - indica a adesão dos personagens afrodescendentes aos valores culturais ocidentais, a paralatio - tradução lingual pela domesticação - revelará o distanciamento linguístico entre texto fonte alvo; a segunda informará que, ao mesmo tempo em que a negritude - tradução racial através da autoafirmação - atesta a aproximação racial do afrodescendente aos valores culturais de matiz africano, a similatio - tradução lingual através da estrangeirização textual - ativará a semelhança entre os dois idiomas envolvidos; por fim, a terceira mostrará que, enquanto a negritice - hibridização de negrice e negritude - avalizará a fusão de valores brancos e negros, a translatio - conflagração de paralatio e similatio - se estabelecerá por meio do trabalho conjunto de domesticação e estrangeirização nos textos fonte e alvo. A tríplice relevância da tese gira em torno (1) da transformação da teoria literária da signifyin(g) em teoria da tradução; (2) do desmantelamento do binarismo racial e lingual pelo hibridismo de raça e de língua; (3) da circularidade identitária indicando o movimento racial da negrice para a negritude e, daí, para a negritice; e a mobilidade lingual da paralatio para a similatio e, dessa, para a translatio. <br>
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Um rio entre duas mundividências : leituras do espaço em "Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra", de Mia Couto /Daverni, Rodrigo Ferreira. January 2011 (has links)
Orientador: Sidney Barbosa / Coorientador: Ozíris Borges Filho / Banca: Tania Celestino de Macedo / Banca: Maria Lúcia Outeiro Fernandes / Resumo: O romance Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2002), do autor moçambicano Antonio Emílio Leite Couto, comumente conhecido como Mia Couto, evidencia, por meio de uma ficção, uma proposta de revitalização, pela via do literário, da sociedade moçambicana. Nessa perspectiva, sua poética repousa em uma relação dialética que se funda, sobretudo, entre a permanência (representada ou registrada pela existência do bairro rural denominado Luar-do-Chão) e a ausência (cidade, espaço da narrativa dedicado ao desenvolvimento, progresso e conforto, mas também o da perda da memória tribal, dos sentimentos, etc.), ambas demarcadas pela espacialidade. O presente trabalho tem por finalidade demonstrar como algumas temáticas comuns às literaturas africanas aparecem representadas na espacialidade do universo diegético miacoutiano. Isso acontece sobretudo no que toca ao espaço da convivência das diferenças culturais, colaborando dessa maneira com uma melhor compreensão teórica desse importante aspecto essencial de toda narrativa ficcional. Em Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, o personagem Marianinho, protagonista e narrador da história, após anos estudando na cidade (moderna), retorna à sua ilha de origem, Luar-do-Chão (religiosa e mítica), por ocasião da morte de seu avô Dito Mariano, o patriarca da família. Ao sabor de um romance policial, muitas peripécias serão desveladas na trajetória de todos os personagens, configurando uma narrativa que prende a atenção do leitor de maneira marcante. A viagem empreendida por Mariano, quando deixa a cidade em que fora estudar as Letras para regressar à ilha de Luar-do-Chão, não diz respeito apenas a uma mudança de espaço geográfico, mas implica também numa mudança de sua condição humana e cultural e de sua visão... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The novel Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2002), written by the Mozambican author Antonio Emílio Leite Couto, commonly known as Mia Couto, evidences through a fiction a revitalization proposal, through literary way, of Mozambican society. In this perspective its poetic rests in a dialetic relation that founds itself specially between the permanence (represented or registered by the rural neighborhood called Luar-do-Chão existence) and the absence (city, narrative space dedicated to the development, progress and comfort, but also the space of the tribal space loss, of the feelings loss, etc.), both flagged by spatiality. This report aims to show how some themes common to African literatures appear represented in the spatiality of Mia Couto's diegetic universe. This happens specially with regard to the cultural differences companionship space, collaborating this way with the better theoretical comprehension of this important essential aspect of all fictional narrative. In Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, the character Marianinho, the story protagonist and narrator, after years studying at the city (modern), returns to his birthplace island, Luar-do-Chão (religious and mystic), on the occasion of his grandfather's death, Dito Mariano, the family's patriarch. Tasting like a police novel many incidents will be uncovered on the all character's trajectory, configuring a narrative that holds the reader's attention in a remarkable way. The trip endeavor by Mariano, when he lefts the city in which he went to study the Arts to regress to the island Luar-do-Chão, does not concern only to a geographic space changing, but also implicates a changing in his human and cultural condition and worldview. It is what the city (capitalist, urban and progressive) had transformed him into. To the voyager hero... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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África, axis mundi: uma leitura d\'O quase fim do mundo de Pepetela / Africa, axis mundi: a reading of O quase fim do mundo by PepetelaLima, Kelly Mendes 17 September 2012 (has links)
O escritor angolano Pepetela possui em sua produção literária a obra O quase fim do mundo (2008), na qual cria condições para o reinício da humanidade a partir de poucos sobreviventes a uma hecatombe, o que a faz ser inserida no rol de discursos escatológicos. Seu diferencial, a nosso ver, estará nas discussões suscitadas quanto à realidade africana, em especial de Angola. Nesse sentido, há no romance a formação de uma sociedade a partir de valores principalmente africanos, já que África surge como o espaço central da nova era - são desse continente, em sua quase totalidade, os indivíduos selecionados e ali reconstroem suas vidas e o passado que ficará como História. Paralelamente, é possível relacionar a narrativa e seus elementos à formulação de uma nova utopia, desta vez priorizando características próprias em detrimento daquelas importadas (a não ser que relidas sob a ótica local). No entanto, o autor sabe da complexidade da empresa e não se furta a apontar e problematizar entraves. Com o livro OQFM, Pepetela volta a pôr em pauta os rumos e os projetos de seu país, situando-o na produção estético-política da literatura angolana de língua portuguesa. / The Angolan writer Pepetela has in his compose the work O quase fim do mundo (2008), wherein creates conditions for the resumption of humanity from few survivors of a catastrophe, which puts it in the list of eschatological discourses. Its differential, in our view, will be in the discussions raised about the african reality, especially Angola. Thus, there is in novel the formation of a society from mainly African values, since Africa emerges as the central space of the new era the selected individuals are, almost entirely, from this continent, where rebuild their lives and the past that will be leave as History. In parallel, it is possible to relate the story and its elements to the formulation of a new utopia, this time prioritizing characteristics over those imported (unless re-read from the viewpoint location). However, the author knows the complexity of the feat and does not shirk from pointing and discuss barriers. With the book OQFM, Pepetela backs to put in question the direction and projects of his country, placing it in the production aesthetic-political of Angolan literature in Portuguese.
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Una Poética de la Violencia. La práctica discursiva en contextos de conflicto extremo en la literatura africana contemporánea (1980-2010)Tomás Cámara, Dulcinea 08 January 2015 (has links)
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Les soleils des indépendences, de Ahmadou Kourouma : Ruptura e originalidadeFreitas, Cristina Maria Falcão Severo Ferreira Pinto Mendes de, Brito, António Ferreira de, 1938-2011 January 1988 (has links)
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Fonte, fluxo e foz : filosofia africana em Mãe, materno mar de Boaventura CardosoAzambuja, Márcio Passos de January 2015 (has links)
Este estudo tem por objetivo observar relações entre a filosofia africana e a literatura africana produzida em Angola por Boaventura Cardoso e sua troca de influências atuais. Particularmente focando no aspecto que retrata os elementos constituintes dessa filosofia de matriz africana de acordo com os trabalhos de Paulin Hountondji, Henry Odera Oruka, Kwasi Wiredu, Wamba-Dia-Wamba e Sophie Oluwole articulando seus conceitos, suas manifestações e influências na cultura, política, religião, sociedade e educação angolana retratados na narrativa de Mãe, Materno Mar. Ao investigar e mapear a inserção de uma filosofia africana na literatura africana em língua portuguesa, quais processos adotados, fontes e objetivos presentes na produção literária de Boaventura Cardoso, consagrado autor africano, a pesquisa procura evidenciar o modelo de seu projeto literário nacional conciliando com alguns artigos de autoria de Luís Kandjimbo e Carmen Lúcia Tindó Secco. Os debates, as similaridades e as diferenças entre as matrizes de conhecimento ocidental e africano presentes nessa cultura representada pelo escritor são de evidente importância para a compreensão dos fluxos e refluxos entre a literatura, a filosofia e a realidade angolana e se apoiam nas pesquisas de José Castiano, Peter J. King, Gaston Bachelard e Pedro Francisco Miguel. Este estudo propõe-se a trabalhar a literatura como a possibilidade de uma reflexão filosófica. Desta forma, o fazer literário exige por assim dizer, um esforço não apenas de significação e construção de palavras, mas algo para além das fronteiras da própria linguagem. O objetivo deste estudo é contribuir para o delineamento do trabalho e do projeto literário de Boaventura Cardoso sob uma perspectiva filosófica e como eles se ajustam às dificuldades, à conveniência e aos desígnios de uma sociedade angolana. / This study aims to observe relations between the African philosophy and African literature produced in Angola by Boaventura Cardoso and his exchange of current influences. Particularly focusing on the aspect which depicts the elements of this philosophy of African origin according to the works of Paulin Hountondji, Henry Odera Oruka, Wamba-Dia-Wamba, Kwasi Wiredu e Sophie Oluwole, articulating its concepts, its manifestations and influence on culture, politics, religion, society and angolan education portrayed in the narrative of, Mãe, Materno Mar. When investigating and mapping the insertion of an African Philosophy in african literature in Portuguese, which adopted processes, sources and objectives are in the literary production of Boaventura Cardoso, consecrated African author, the research seeks to highlight the model of their national literary project reconciling with articles by Luís Kandjimbo e Carmem Lúcia Tindó Secco. The debates, the similarities and differences between western and african knowledge matrices present in this culture represented by the writer are of obvious importance to understand the ebbs and flows between literature, philosophy and the angolan reality and they are based on the research of José Castiano, Peter J. King, Gaston Bachelard and Pedro Francisco Miguel. This study aims to work the literature as the possibility of a philosophical reflection. Thus, the literary make demands as it were, an effort not only of meaning and construction of words, but something beyond the boundaries of language itself. The aim of this study is to contribute to the design of work and literary project of Boaventura Cardoso in a philosophical perspective and how they fit to the difficulties, the convenience and the designs of an angolan society.
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