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Tradição, migração, tradução

Martins, José Endoença January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:41:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320472.pdf: 1735863 bytes, checksum: df42e347c1d2828449951a01a7a26928 (MD5) Previous issue date: 2013 / Parto da análise da tradução racial e lingual do conto Everyday Use da escritora afroamericana Alice Walker (1973;1998). Com base neste estudo de caso, estabeleço os encaminhamentos teóricos, práticos e metodológicos que nortearão as posições assumidas no transcorrer do estudo. Em seguida, com base na metodologia estipulada, o estudo se estriba na tese "uma tradição se transforma em tradução pela migração" que, em quatro capítulos de um total de sete, se valerá do conceito de signifyin(g) (GATES, 1988) para dar conta das modalidades de tradução racial, através dos aspectos de raça associados aos conceitos negrice, negritude e negritice; e de tradução lingual verificada nas decisões dos tradutores que se aliam à paralatio, similatio e translatio. O terceiro capítulo coloca a negrice ao lado da paralatio para conciliar assimilação racial e domesticação lingual. O quarto posicionará a negritude juntamente com a similatio para aliar autoafirmação racial à estrangeirização linguística. O quinto relacionará a negritice à translatio, com a finalidade de conciliar hibridismo de raça e língua. Nos capítulos três, quatro e cinco, romances, autores e personagens procedentes da literatura afrodescendente produzida na África, Estados Unidos, Caribe e Europa serão cotejados com base nos conceitos raciais e linguais mencionados. O sexto capítulo relacionará as modalidades translacionais paralatio, similatio e translatio às categorias sintáticas, semânticas e pragmáticas a partir da caracterização que delas faz Chesterman (1997).Os resultados da análise de 179 excertos indicarão a possibilidade de três inferências: a primeira sugerirá que, enquanto a negrice - tradução racial pela assimilação - indica a adesão dos personagens afrodescendentes aos valores culturais ocidentais, a paralatio - tradução lingual pela domesticação - revelará o distanciamento linguístico entre texto fonte alvo; a segunda informará que, ao mesmo tempo em que a negritude - tradução racial através da autoafirmação - atesta a aproximação racial do afrodescendente aos valores culturais de matiz africano, a similatio - tradução lingual através da estrangeirização textual - ativará a semelhança entre os dois idiomas envolvidos; por fim, a terceira mostrará que, enquanto a negritice - hibridização de negrice e negritude - avalizará a fusão de valores brancos e negros, a translatio - conflagração de paralatio e similatio - se estabelecerá por meio do trabalho conjunto de domesticação e estrangeirização nos textos fonte e alvo. A tríplice relevância da tese gira em torno (1) da transformação da teoria literária da signifyin(g) em teoria da tradução; (2) do desmantelamento do binarismo racial e lingual pelo hibridismo de raça e de língua; (3) da circularidade identitária indicando o movimento racial da negrice para a negritude e, daí, para a negritice; e a mobilidade lingual da paralatio para a similatio e, dessa, para a translatio. <br>
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As cores da revolução : a literatura de Jorge Amado nos anos 30

Rossi, Luiz Gustavo Freitas, 1980- 06 January 2004 (has links)
Orientador: Heloisa Pontes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:01:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rossi_LuizGustavoFreitas_M.pdf: 9552079 bytes, checksum: 19ac56f6d6760a47ce743ff0ac0677ea (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Esta dissertação pretende investigar as particularidades com que a questão racial foi abordada e tematizada pelo escritor Jorge Amado (1912-2001), em seus romances da década de 1930: País do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), lubiabá (1935), Mar Morto (1936) e Capitães da Areia (1937). Para tanto, estas obras buscaram ser analisadas à luz, de um lado, dos padrões e medidas pelos quais vinham sendo avaliadas para, então, compreender aquilo que Jorge Amado chamou de literatura proletária e, de outro, através das relações e atuações do escritor baiano junto a alguns dos intelectuais que vinham se debruçando sobre a situação do negro no Brasil, em especial Édison Carneiro (1912-1972), Arthur Ramos (1903-1949) e Gilberto Freyre (1900-1987). Procura-se, então, indagar os tratamentos que Jorge Amado dispensou ao negro e sua cultura nestes romances, sem perder de vista os projetos do escritor em formulá-Ios na chave de uma arte proletária / Abstract: The aim of this thesis is to investigate the specific ways in which the writer Jorge Amado (1912-2001) dealt with the racial problem in his romances written in the 1930s: País do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), lubiabá (1935),Mar Morto (1936) and Capitães da Areia (1937). In order to accomplish this, these romances were examined in a twofold analysis: on one hand, we studied the patterns used by the author and his contemporaries to appraise his books. This was done as a means to grasp what Jorge Amado called proletarian literature. On the other hand, we examined the relationship and the alliances between Amado and other intellectuals who were a1so studying the reality of black peop le in Brazil. Among this group of intellectuals, Édison Carneiro (1912-1972), Arthur Ramos (1903-1949) and Gilberto Freyre (1900-1987) were the most important to Jorge Amado. This way we tried to investigate how Jorge Amado represented and dealt with black people and their culture in these romances, and we kept in mind the fact that the writer intended to formulate these books as part of a proletarian art / Mestrado / Mestre em Antropologia
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Vozes literárias de escritoras negras baianas: identidades, escrita, cuidado e memórias de si em cena

Silva, Ana Rita Santiago da 01 March 2013 (has links)
255 f. / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-28T16:58:48Z No. of bitstreams: 2 Ana Rita Santigo da Silva - texto.pdf: 2951025 bytes, checksum: c501c6c0c1b6fa88c85fa1a3a31d5714 (MD5) Ana Rita Santiago da Silva - elementos pré-textuais.pdf: 870216 bytes, checksum: fcf4ec5fc4e740a8f2bdfa3e41693ccf (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-03-01T17:47:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Ana Rita Santigo da Silva - texto.pdf: 2951025 bytes, checksum: c501c6c0c1b6fa88c85fa1a3a31d5714 (MD5) Ana Rita Santiago da Silva - elementos pré-textuais.pdf: 870216 bytes, checksum: fcf4ec5fc4e740a8f2bdfa3e41693ccf (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-01T17:47:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Ana Rita Santigo da Silva - texto.pdf: 2951025 bytes, checksum: c501c6c0c1b6fa88c85fa1a3a31d5714 (MD5) Ana Rita Santiago da Silva - elementos pré-textuais.pdf: 870216 bytes, checksum: fcf4ec5fc4e740a8f2bdfa3e41693ccf (MD5) / O texto Vozes Literárias de Escritoras Negras Baianas: Identidades, Escrita, Cuidado e Memórias de Si/Nós em Cena, advém da pesquisa Escritoras Negras Baianas: Vozes (Des) Veladas sobre Afrodescendências, de cunho etnográfico, a qual se apoiou no entrecruzamento das Ciências Humanas e Sociais, tais como História, Antropologia, Sociologia, Literatura Comparada e trata de identidades, autoria, memórias, escrita e cuidado de si na literatura afrofeminina. Incide da necessidade de realizar estudos capazes de possibilitar leituras descritivas e interpretativas sobre trajetórias e textos literários de 08 (oito) autoras negras baianas. Resulta da constatação de que torna imprescindível evidenciar alguns caminhos significativos e inovadores que elas têm percorrido para banir práticas de apagamento de sua escritura e para promover representações e discursos literários antipatriarcais e antidiscriminatórios. Embora ausentes de circuitos editoriais e literários instituídos, elas escrevem, publicam e tensionam as interdições de suas vozes, abalando os traços depreciativos sobre si e suas africanidades. Além disso, sucede do empenho de entender a literatura por elas produzida, que se quer diferenciadora, emancipada e transgressora, como práticas de (des) silenciamentos e como formações discursivas, desfilam longe de estigmas e de apagamentos e próximas de marcas de alteridades. Para isso, assenhoram-se da escrita para forjar uma estética textual, com marcas de jogos de resistência, poder e saber, de experiências, afetos e desafetos, sonhos, angústias e histórias, em que se (re) inventem a si e a outros. Ademais as provocações desse texto podem fortalecer e suscitar outros questionamentos acerca de novos agenciamentos literários, visto que é preciso compreender e usufruir do prazer estético literário, não tão somente pela sua tradição, mas também pelos múltiplos movimentos pulsantes e (des) contínuos de rupturas, inovações e ressignificações da arte da palavra. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2010.
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Memória e identidade na literatura afro-brasileira : um estudo sobre Oboé, de Oswaldo de Camargo

Cunha, Bruna Fernandes January 2017 (has links)
Orientador : Rodrigo Vasconcelos Machado / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa: Curitiba, 03/08/2017 / Inclui referências : f. 123-125 / Resumo: O presente trabalho busca analisar a obra afro-brasileira Oboé (2014), do escritor Oswaldo de Camargo, observando como esta narrativa apresenta uma reflexão sobre memória e identidade, trazendo uma estética que surge na encruzilhada entre memória e esquecimento. Oboé apresenta o relato memorialista de um músico negro octogenário que resgata suas velhas lembranças a fim de refletir sobre sua identidade enquanto negro que, ao relacionar-se com migrantes alemães e aprender a tocar o instrumento oboé, tem acesso a um espaço predominantemente branco que contrasta com a ancestralidade negra do narrador. Nesse relato se mesclam ficção, dados históricos e fatos da vida do autor, apresentando-se assim tensões entre imaginação e memória, ficção e biografia. Desse modo, o presente trabalho buscará compreender inicialmente o modo como esta obra faz parte da literatura afro-brasileira, partindo das reflexões de autores como Eduardo de Assis Duarte, Zilá Bernd e Maria Nazareth Fonseca, sobre o tema. Em seguida, se observarão as indagações relacionadas à memória e identidade, tanto individual quanto coletiva, bem como essas questões se configuram em uma narrativa de caráter subjetivo. Para tais análises serão utilizados os estudos sobre memória de pesquisadores como Paul Ricoeur, Aleida Assman e Marcelo Halbwachs, e também as reflexões de pesquisadoras como Beatriz Sarlo e Diana Klinger sobre literaturas subjetivas que se voltam para o passado. Palavras-chave: literatura afro-brasileira; literatura negra; memória; identidade. / Abstract: The aim of this study is to analyze how Oswaldo de Camargo's Afro-Brazilian narrative Oboé (2014) presents a reflection over memory and identity building an aesthetics which rises from the intersection of memory and forgetfulness. Oboé embodies an octogenarian musician's memoirist report who recovers his old memories to reflect over his own afro identity while his interaction with German migrant, during the learning process of playing the musical instrument oboe, in a massively Caucasian context, contrasts with his African heritage. Fiction, historiography and the author's life events are intertwined in a tension between imagination and memory, fiction and biography. Thereby, it will be necessary, initially, to understand how this narrative integrates African-Brazilian literature according to Eduardo de Assis Duarte, Zilá Bernd and Maria Nazareth Fonseca's propositions over this topic. Furthermore, formulations about memory and identity, individual or collective, will be shown to illustrate how they emerge in a subjective narrative. For these analysis, studies about memory from Paul Ricoeur, Aleida Assman and Marcelo Halbwachs, just as Beatriz Sarlo and Diana Klinger's concepts over subjective literatures which draw back to the past will path the way of the present study. Keywords: Afro-Brazilian literature; Black literature; memory; identity.
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Kehinde, símbolo da raça negra

França, Anderson Silveira de 03 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-09-19T01:22:44Z No. of bitstreams: 1 2012_AndersonSilveiradeFranca.pdf: 362702 bytes, checksum: e597d914f25018f4ccb042151c2073a1 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2012-09-19T14:25:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_AndersonSilveiradeFranca.pdf: 362702 bytes, checksum: e597d914f25018f4ccb042151c2073a1 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-19T14:25:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_AndersonSilveiradeFranca.pdf: 362702 bytes, checksum: e597d914f25018f4ccb042151c2073a1 (MD5) / A obra Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves, é uma metaficção historiográfica em que a personagem narradora, Kehinde, escrava, rompe com os paradigmas da época da colonização. A saga da protagonista entre África e Brasil percorre diversos espaços e se passa o longo de quase todo o século XIX, onde o negro é visto como mercadoria. A narrativa mostra uma realidade desumana, onde o negro é privado de todos os seus direitos. A dissertação procura enfatizar as formas de resistência do negro pra burlar os esforços do dominador para aniquilar seus valores étnicos, bem como os processos de defesa do negro em relação a eles. No construto discursivo da obra, destacam três linhas-chave: aspectos históricos, escravidão e orixás, os quais são analisados no trabalho. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The novel “Defeito de cor”, by Ana Maira Gonçalves, is a historiographical meta-fiction in which the main character and narrator, Kehinde, a slave, who breaks the paradigm of the time of colonization. The saga of the protagonist between Africa and Brazil happens in many places and goes through almost all the Nineteenth Century, when the blacks were considered merchandizing. The narrative shows an inhumane reality, when the blacks were deprived of all their rights. This work aims to emphasize the ways of the black resistance in order to cheat dominator’s effort to annihilate his/her ethnical values, as well as the processes of their defense. Three key-lines are pointed through the discursive construct in this thesis: historical aspects, slavery and orishas.
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As representações do negro na literatura infantil: algumas leituras do acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) do ano de 2013

Martinhago, Daiane Barreto January 2016 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação. / Esta dissertação trata das representações do negro na literatura infantil contemporânea, considerando algumas leituras do acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) do ano de 2013 e tem por objetivo aprofundar o conhecimento sobre o tema, abordando a diversidade étnica afrodescendente como contribuição para a cultura brasileira. O corpus da pesquisa incluiu dez obras literárias infantis que compuseram o acervo do (PNBE) do ano de 2013, destinadas a alfabetizandos do ensino fundamental. A seleção dessas obras considerou primordialmente as que tratam da temática étnico-racial, especialmente no que se refere a africanidade e negritude. Com base em autores como Stuart Hall, Kabengele Munanga, Nilma Lino Gomes e Manuel Jacinto Sarmento, que tratam das concepções de cultura, identidade, diferença, negritude e infância, foram analisadas as obras acima citadas, o que evidenciou a importância da literatura para a construção da identidade e para a valorização cultural dos negros, além do caráter formativo e educativo para o exercício da cidadania e da convivência com a diversidade. Observou-se que, embora as obras, de um modo geral, valorizem aspectos culturais e biológicos (cor dos olhos, tipo de cabelo, cor da pele...) referentes aos negros, há pouca problematização das assimetrias sociais e das relações de poder entre os negros e demais etnias na sociedade brasileira. Questões como o preconceito e o racismo, por exemplo, não são explicitamente tratadas. O combate ao racismo deve ser tema de discussão entre os estudantes na sala de aula, estando a literatura a contribuir para o acesso à informação e à reflexão sobre as práticas sociais vigentes e as relações étnico-raciais. A cultura negra seria de fato valorizada, não como curiosidade ou exotismo, mas como elemento constitutivo da cultura e da sociedade brasileira.
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12 anos de escravidão : livro e filme /

Nakanishi, Débora Spacini. January 2018 (has links)
Orientador: Cláudia Maria Ceneviva Nigro / Banca: Alvaro Luiz Hattnher / Banca: Laura Patricia Zuntini de Izarra / Resumo: Este trabalho de pesquisa tem como objetivo refletir sobre 12 anos de escravidão, em duas vertentes: o livro de Solomon Northup (1853) e a adaptação cinematográfica de Steve McQueen (2013). Entendemos, assim, as duas obras como representações do sistema escravagista e da vida do escravo, no caso, especificamente, de Northup, servindo como mediadoras do trauma cultural na sociedade norte-americana e influenciando a forma como a identidade do afro-americano é construída. Pretendemos estudar o gênero narrativas de escravos, contextualizando a autobiografia de Northup, com o intuito de analisá-la especificamente. Utilizaremos, então, autores como Olney (1984), Lingold (2013), Pope (2014), Roy (2015), entre outros. Faremos, doravante, um exame sobre filmes comerciais com o tema escravidão, com o intuito de apontar como cada um deles dialoga com a sociedade na época de sua produção, tornando-se contradiscursos ao pensamento vigente. Basearemo-nos em Sklar (1978), Kellner (2001), Mascarello (2006) e Rosenstone (2015). Passaremos à análise do filme de McQueen, procurando indícios de uma nova abordagem do tema escravidão no cinema, apontando, também, como, em diversos momentos, livro e filme se relacionam, seja na semelhança ou na diferença. A seguir, propomos uma reflexão sobre como as duas obras influenciaram e influenciam a construção da identidade do afro-americano, levando em consideração o trauma cultural legado pelo sistema escravagista na sociedade estadunidense. Apoiaremo-nos... / Abstract: This research aims to reflect on 12 Years a Slave, regarding two media: the Solomon Northup novel (1853) and the Steve McQueen film adaptation (2013). Therefore, the two works are considered as representations of the slavery system and slave life, in Northup's case, specifically, serving as cultural trauma mediators in the North-American society and influencing the way African-American identity is built. We intend to study the slave narrative genre, contextualizing Northup's autobiography, aiming to analyze it specifically. We will draw on authors such as Olney (1984), Lingold (2013), Pope (2014), Roy (2015), and others. Henceforth, we will examine commercial, slavery-themed movies, with the goal of pointing out how each of them dialogs with the society at the time of its production, becoming counter-discourses to the valid thinking then. We will be supported by Sklar (1978), Kellner (2001), Mascarello (2006), and Rosenstone (2015). We will carry on to the analysis of McQueen's movie, searching for indications of a new approach to the slavery theme in film, also pointing out how, in several moments, the novel and the movie relate to each other, whether in similarities or differences. After, we propose a reflection on how the two works have influenced the African-American identity construction, taking into consideration the cultural trauma left by the slavery system in the American society. We will draw on research conducted by Cartmell e Hunter (2001), Browne e Kreiser Jr. ... / Mestre
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Uma leitura benjaminiana da narrativa de Lima Barreto

Carmo, José Carlos Mariano do January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-07-16T21:00:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 318226.pdf: 1858023 bytes, checksum: ff465e078e9f5aa57cd2f87cb50bef11 (MD5) / Buscamos analisar as Teses benjaminianas em "Sobre o conceito de história" na representação literária de Lima Barreto, especialmente alguns conceitos importantes: memória/recordação, discriminação racial, progresso, opressores/oprimidos, explorador/explorados, discurso/política e outros. Partiremos da ideia inicial de Lima Barreto, ou seja, a de escrever a história da escravidão negra no Brasil por meio do que ele denomina de "negrismo" na literatura brasileira, entendendo que este projeto não deve ser considerado malogrado, mas pode ser encontrado em quase toda a sua obra. Se Lima Barreto não escreveu a história pretendida, sua ficção está impregnada deste projeto-sonho que, em certa medida, mantém forte relação com as teses de Walter Benjamin, especialmente com o sofrimento humano frente a regimes opressores e ditatoriais. Posto isso, intentamos compreender, à luz das teses desenvolvidas por Walter Benjamin, como o escritor analisa parte da história do Brasil na chamada belle époque do Rio de Janeiro, transformando seu projeto em narrativas ficcionais, concluídas ou inacabadas.<br> / Abstract : We pretend to analyse Walter Benjamin´s theses in "Sobre o conceito de história" (On the concept of history) in the literary representation of Lima Barreto, highlighting some important concepts: memory/remembrance, racial discrimination, progress, oppressors/oppressed, exploiters/exploited, discourse/politics and others. We will start with Lima Barreto´s initial idea, that is, of describing the history of the black slavery in Brazil through what he calls "negrismo" in Brazilian literature, while maintaining that this project should not be considered unsuccessful since it can be found in most of his works. If Lima Barreto did not write the intended history, his fiction is drenched with thoughts of a project close to his heart and which, to a certain extent, strongly parallels the theses of Walter Benjamin, especially in regard to human suffering under oppressive and dictatorial political regimes. Therefore, we tried to understand, in the light of the theses developed by Walter Benjamin, to what extent the writer Lima Barreto analyses and understands that phase of the history of Brazil called Rio de Janeiro´s "belle époque", transforming his project into fictional narratives, be they completed or unfinished.
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A tropological discussion on Toni Morrison's The Buest Eye

Silveira, Alexandre Cohn da January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente. / Made available in DSpace on 2012-10-20T02:16:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:23:21Z : No. of bitstreams: 1 184740.pdf: 1890046 bytes, checksum: 86bd61dd2b8b3758461c9da6952309d3 (MD5) / The Bluest Eye, da escritora americana Toni Morrison, foi publicado em 1970 e serve como documento contra o preconceito racial sofrido pela comunidade negra americana, embora a estória tenha sido ambientada na década de 40, o romance retrata uma realidade enfrentada até os dias atuais. O enredo da história gira em torno da personagem narradora (Claudia) e sua família (The MacTeers) em contraposição com a personagem central da trama (Pecola) e sua família (The Breedloves). Pecola sofre todos os tipos de rejeição possíveis, desde a falta de amor e respeito em sua própria família, até a segregação da comunidade negra a qual pertence. Para Pecola, a única forma de se sentir amada e considerada por todos seria se possuísse olhos azuis. Na verdade ela desejaria ter os olhos mais azuis possíveis. Ao final do livro, após ter sido estuprada pelo pai e ter perdido as esperanças através da influência do pastor local, Soaphead Church, Pecola fica louca, e volta-se para um mundo próprio, insano e desequilibrado, dentro do qual acredita ter conquistado os olhos azuis que desejara. Esta dissertação utiliza a teoria dos tropos de Hayden White no sentido de analizar o nível de percepção de mundo que os personagens do romance apresentam, principalmente Pecola e Claudia. De acordo com White, o ser humano possui quatro estágios distintos que representam o nível de apreensão do mundo externo. As primeiras apreensões dos homenslimitam-se ao próprio ser e, por isso, a compreensão de algo além dos limites da individualidade torna-se complicada. No instante em que o outro é visto e entendido apesar do espaço individual, o ser humano atinge uma percepção metonímica, caracterizando uma percepção mais ampla do mundo. O ser humano desconstrói as apreensões individuais feitas até então, pautando suas comparações no outro. Um terceiro estágio do desenvolvimento das apreensões humanas diz respeito às reconstruções feitas resultantes de todas as conclusões tiradas a partir do confronto do "eu" com o "outro". Esse estágio denomina-se sinedóquico. A partir do momento em que o ser humano adquire uma consciência maior do mundo externo e da participação individual neste mundo, englobando a diferenciação entre as diversas individualidades que interagem no mesmo, é caracterizado um novo estágio do desenvolvimento das percepções humanas. Neste estágio, os homens adquirem uma visão irônica das coisas, através da qual seu ponto de vista crítico e sua capacidade de escolha possibilitam um entendimento mais completo dos fatos. Em The Bluest Eye, Pecola percebe um mundo destrutivo e cruel quando tenta transpor os limites do "eu". No entanto, a realidade que enxerga faz com que ela retroceda no processo e se prenda num mundo metafórico, considerado insano e desequilibrado, mas no qual ela consegue realizar seus sonhos e ter seu desejo atendido. O que Morrison realmente quer é mostrar a capacidade de auto destruição que a comunidade negra possui ao invés da preservação dos valores culturais e da defesa dos interesses da própria comunidade. Porém, o entendimento da comunidade é retratado como limitado, o que contribui para a falta de solução de um problema vivenciado por muito tempo. Morrison acrescenta um comentário na edição de 1993 do romance justamente por que sua mensagem não foi comprendida em sua totalidade, necessitando uma complementação elucidativa. Essa dissertação discutirá a ironia que há por trás dessa necessidade dada a reflexão, quase que induzida, proposta pela autora. A conseqüência de toda essa problemática é um texto simbólico metafórico com relação à compreensão superficial demonstrada pelos personagens e pela própria comunidade negra, porém irônico no que diz respeito à reflexão e a auto crítica embutidos na mensagem do romance.
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A fantasia deles sobre nós : a representação das heroínas negras nos quadrinhos mainstream da Marvel

Quiangala, Anne Caroline 18 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2017. / Submitted by Robson Amaral (robsonamaral@bce.unb.br) on 2018-05-04T20:52:31Z No. of bitstreams: 1 2017_AnneCarolinedeSouzaQuiangalaJoão.pdf: 21740660 bytes, checksum: e015ce15001066179d60a690a86f246f (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-06-06T20:01:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_AnneCarolinedeSouzaQuiangalaJoão.pdf: 21740660 bytes, checksum: e015ce15001066179d60a690a86f246f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-06T20:01:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_AnneCarolinedeSouzaQuiangalaJoão.pdf: 21740660 bytes, checksum: e015ce15001066179d60a690a86f246f (MD5) Previous issue date: 2018-06-06 / Tempestade dos X-Men não é a única Heroína Negra nas histórias em quadrinhos mainstream (HQM), é sim a mais lembrada junto aos times das grandes editoras estadunidenses Marvel e DC desde a Era de Bronze (1970). Dado seu apelo às massas, as HQM têm grande força na construção e manutenção do imaginário hegemônico, que é embasado nas fantasias coloniais de supremacia masculina e branca (KILOMBA, 2010). Nesse sentido, HQM consistem em dispositivos da tecnologia de gênero descritos por Laurentis (1994), pois veiculam discursos essencialistas que prescrevem uma classificação universal que associa sexo biológico, performatividade, desejo e orientação sexual (BUTLER, 2003). Aliando essa concepção à perspectiva intersecional dos Feminismos Negros (COLLINS, 2000) nós temos a representação das Heroínas Negras como tecnologia de gênero racializada. Interessa, portanto, analisar a construção das Heroínas Negras produzidas pela editora Marvel a fim de compreender e desnaturalizar os modelos e ênfases que esse dispositivo tem empreendido conforme o contexto histórico e as conquistas políticas. Para isso, adotaremos uma heroína adequada ao modelo predominante em cada época a fim de explorar as narrativas gráficas em que elas estão inseridas à luz dum aporte teórico Feminista Negro (DAVIS, 2016 [1982]; COLLINS, 2000; KILOMBA, 2010). Isso possibilitará uma contraleitura (RUSS, 1995) que leve em conta a complexidade vivida por mulheres Negras. Cabe ressaltar que são categorizadas como Negras aquelas personagens que apresentam traços diacríticos (GOMES, 2006) que indicam um campo de experiências coloniais compartilhadas historicamente (e não como essência biológica estável). Em suma, objetivamos desnaturalizar o discurso sobre mulheres Negras que é observado na representação social (JODELET, 2002) e refletido nas mídias de massa como estratégias de manutenção do status quo masculino, branco e ocidental. Concluiremos a análise com uma discussão sobre a importância de oferecer leituras desde as margens que possam transformar as protagonistas não apenas em símbolo, mas em lócus de descolonização das nossas mentes e imaginações. / Storm, from X-Men is not the only Black Heroine in mainstream comics, but she actually is the most remembered among the teams of big American publishing houses, Marvel e DC from the Silver Age (1970). Given its appeal to the masses, comics have great strength in the construction and maintenance of hegemonic imaginary, which is based in colonial phantasies of male and white supremacy (KILOMBA, 2010). So, comics consist in technology devices as descripted by Laurentis (1994), as they convey essentialist discourses which prescribe an universal classification which associates biological sex, performativity, desire and sexual orientation (BUTLER, 2003). Allying this conception to the intersectional perspective of the Black Feminisms (COLLINS, 2000) we find the representation of Black Heroines as a racialized gendered technology. It is interesting, thus, to analyze the construction of Black heroines produced by Marvel aiming to understand and de naturalize the models and the emphasis this dispositive have enterprise according to historical context and political achievements. In order to do so, we will adopt a heroine adequate to the predominant model in each epoch to explore the graphic narratives in which they are inserted in the light of a theoretical approach from the Black Feminism (DAVIS, 2013 [1982]; COLLINS, 2000; KILOMBA, 2010). This will enable a counter reading (RUSS, 1995) which takes into account the complexity lived by Black women. We point out, also, that we consider as Black those characters which present diacritic features (GOMES, 2006) which indicate a field of historically shared colonial experiences (and not a stable biological essence). That is, we aim to denaturalize the discourse about Black which is observed in social representation (JODELET, 2002) and reflect on mass media as strategies of maintenance of the male, Western and white status quo. We conclude our analysis discussing the importance of the offer of reading material which, from the margins, can transform these protagonists not just in symbols but also in locus of decolonization of our minds and imaginations.

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