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Percepção materna do estado nutricional e qualidade da dieta : um estudo com escolares de 7 - 10 anos

Arpini, Luana da Silva Baptista 16 December 2013 (has links)
Submitted by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2015-10-27T18:36:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) PERCEPÇÃO MATERNA DO ESTADO NUTRICIONAL E QUALIDADE DA.pdf: 2403534 bytes, checksum: 9b2701b849024f25f9002b3ad6b36030 (MD5) / Approved for entry into archive by Morgana Andrade (morgana.andrade@ufes.br) on 2015-11-25T18:59:04Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) PERCEPÇÃO MATERNA DO ESTADO NUTRICIONAL E QUALIDADE DA.pdf: 2403534 bytes, checksum: 9b2701b849024f25f9002b3ad6b36030 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-25T18:59:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) PERCEPÇÃO MATERNA DO ESTADO NUTRICIONAL E QUALIDADE DA.pdf: 2403534 bytes, checksum: 9b2701b849024f25f9002b3ad6b36030 (MD5) Previous issue date: 2013 / Trata-se de uma dissertação de mestrado sobre a percepção materna do estado nutricional de crianças de 7 a 10 anos, estruturada em três manuscritos. O primeiro manuscrito é uma revisão sistemática de literatura cujo objetivo é investigar a relação entre a percepção materna do peso corporal do filho e a alimentação infantil. Os resultados evidenciaram que a percepção materna influencia as práticas de controle alimentar infantil, bem como, a preocupação materna com o peso da criança pode ser um fator mediador dessa associação. O segundo manuscrito, de delineamento transversal, com 518 crianças de 7 a 10 anos, tem por objetivo estudar a correspondência entre a percepção materna (PM) e o estado nutricional (EN) dos escolares da região rural do Espírito Santo. Para analisar essa relação entre a PM e o EN foi utilizado o teste kappa (k) ajustado pela prevalência e para a associação dos preditores da PM os testes qui-quadrado e exato de Fisher na análise univariada e a regressão logística multinomial na análise multivariada. Os resultados evidenciaram maior e menor concordância para magreza e obesidade, respectivamente. 67% das mães perceberam o estado nutricional de seus filhos correspondente ao classificado pelo IMC, 30% subestimaram e 3% superestimaram o estado nutricional da criança. Foi encontrada concordância substancial entre a PM e o EN, sendo o sexo masculino e a preocupação materna os fatores associados. O terceiro manuscrito, de abordagem seccional, objetivou analisar a relação entre a percepção materna do estado nutricional do filho e a qualidade da dieta de uma amostra de 1788 escolares (1.272 da região urbana e 516 da região rural do Espírito Santo), oriundos dos projetos “Saúdes Vitória” e “Saúdes Santa Maria de Jetibá”. O teste qui-quadrado foi usado para determinar as diferenças de proporção entre os grupos e a regressão logística multinomial para ajuste. Em ambas regiões, maiores percentuais de baixa qualidade da dieta foram encontrados. Raça/cor (preto/pardo), classe socioeconômica (C e D+E) e escolaridade materna (baixa e intermediária) estiveram associados à baixa qualidade da dieta, nesta população. Conclui – se, neste manuscrito, que os determinantes socioeconômicos influenciam diretamente na qualidade da dieta dos escolares, todavia, não foi encontrada associação entre a concordância da percepção materna com o diagnóstico do estado nutricional. / This is a dissertation about maternal perception of the child's nutritional status, structured in three manuscripts. The first manuscript is a systematic review of the literature whose objective is to investigate the relationship between maternal perception of the child’s body weight and infant feeding. The results showed that the maternal perception influences the control feeding practices of infant, as well as the maternal preoccupation with child's body weight may be a factor mediating this association. The second manuscript, cross-sectional design, with 518 children 7-10 years, objective to study the correspondence between maternal perception (MP) and nutritional status (NS) of the schoolchildren of the Espírito Santo’s countryside. To analyse the relationship between MP and NS the adjusted kappa statistic (k) was used and the association of the predictors of MP were used the chi-square and Fisher's exact tests for univariate analysis and multinomial logistic regression for multivariate analyse. Results showed higher and lower concordance for thinness and obesity, respectively. 67 % of mothers perceived nutritional status of their children corresponding to classified by BMI, 30% underestimated and 3% overestimated the child's NS. Substantial concordance between MP and NS was found, and the male and maternal concern were associated factors. The third manuscript of the approach sectional, aimed to analyse the relationship between MP of the child’s NS as diet quality of a sample of 1788 students ( 1,272 of the Espírito Santo’s urban region and 516 of the rural region), coming from the projects "Vitória Health" and "Santa Maria de Jetibá Health". After quality control of databases, the chi - square test was used to determine differences in proportions between groups and multinomial logistic regression to adjust. In both regions, higher percentages of low-quality diet were found. Race /skin color (black / brown), socioeconomic class (C and D + E) and maternal education (low and intermediate) were associated with lower diet quality in this population. Concludes - if, in this manuscript, the socioeconomic determinants directly influence the quality of the diet of schoolchildren, however, was not association between the concordance of the maternal perception with the child's nutritional status's diagnosis.
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Uso do copo na alimentação do recém-nascido pré-termo: opinião de profissionais e efetividade da técnica / Cup-feeding for premature infants: professional opinion and control feeding efficacy

Burgemeister, Amanda 11 April 2018 (has links)
Introdução: O copo vem sendo utilizado e recomendado como método alternativo de alimentação de bebês quando, por algum motivo, estes ainda não podem ser amamentados, sendo importante conhecer melhor a técnica aplicada pelos profissionais para alimentar os recém-nascidos pré-termo (RNPT) nas unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais. Objetivos: Investigar a opinião de profissionais que atuam na UTI neonatal sobre o uso do copo na alimentação do recém-nascido pré-termo, avaliar o uso do copo pelos profissionais que atuam na UTI neonatal, e verificar a segurança e a eficiência da deglutição durante o uso do copo nessa população. Materiais e método: Os dados foram coletados em UTIs neonatais de seis hospitais de diferentes regiões do Brasil. Foi aplicado um questionário sobre a técnica do copo a 58 profissionais e realizada filmagem de 32 RNPT durante a alimentação com o copo. Os questionários foram submetidos à análise de conteúdo. As filmagens foram analisadas quanto à aplicação da técnica, eficiência e segurança da deglutição. Os dados passaram por análise descritiva e estatística (p<0,05). Utilizou-se os testes Correlação de Spearman, Teste de Mann-Whitney, Teste de Kruskal-Wallis e Teste Qui-Quadrado. Resultados: O questionário foi respondido por sete fonoaudiólogos, dez enfermeiros, 12 médicos e 29 auxiliares/técnicos de enfermagem. A maioria dos profissionais relatou usar a técnica para evitar confusão de bicos (58,62%), não ter recebido treinamento (62,07%), não ter dificuldade para executá-la (69,94%), porém, usar estratégias/recursos quando necessário (60,34%); consideraram a técnica segura (62,06%), mas não o melhor método de alimentação (56,90%) porque os bebês apresentam dificuldades para alimentar-se com ela (75,86%). Na avaliação da técnica, a maioria não aceitou todo o volume prescrito (75%), utilizou-se copo plástico (80%), posicionado acima da língua do RN (96,87%) e todos ofereceram pausas aos RNs. Os RNPT encontravam-se em estado de alerta e posição inclinada. Quanto à eficiência, houve predominância de RNPT que não apresentaram movimento de sorver (84,37%), com pouco escape (56,25%). Quanto à segurança, não houve alteração no nível de saturação de oxigênio, a maioria não alterou o padrão respiratório (59,37%), nem foi observado engasgo (71,87%) e tosse (75%). Observou-se correlação positiva entre tempo de oferta e volume aceito. O volume aceito por bebês que apresentaram movimento de sorver foi significativamente menor aos que não apresentaram. Bebês com muito escape tiveram tempo de via oral significativamente menor aos que apresentaram pouco ou ausência de escape. Conclusão: A maioria dos profissionais investigados não receberam treinamento, não referiram dificuldades na execução, mas afirmaram que os bebês apresentam dificuldade em alimentar-se com copo, consideram o uso do copo seguro, mas não o melhor método de alimentação. A avaliação do uso do copo permitiu concluir que a oferta de alimento foi realizada por auxiliares/técnicos de enfermagem, em copo plástico, com os bebês em estado de consciência e posição corporal adequados, porém, com incorreta execução. Além disso, a técnica se mostrou segura, porém, ineficiente, pois sua execução não proporcionou ingestão do volume adequado prescrito devido a administração inadequada, por profissionais sem treinamento adequado. / Introduction: Cup-feeding is an alternative method of feeding infant breastmilk when the baby is reluctant or refuses to latch. In order to promote protection and support for the infants, its important to ensure that the cup feeding technic is done safely by heath care providers in the neonatal intensive care unit (NICU). Objectives: The aims of this study were to verify and assess the feeding cup practices and techniques currently being used by healthcare NICU professionals, and to explore the opinions and beliefs of health professionals with regard this method. Subjects and methods: Neonatal intensive care units of six Brazilian hospitals agreed to participate in this study. A cup-feeding technic questionnaire was administered to 58 healthcare professionals and 32 NICU healthcare professionals were filmed while cup feeding premature infants. The questionnaires and the efficacy and efficiency cup-feeding method used by the healthcare professionals were analyzed. Descriptive and inferential statistics was used to analysis the data on this study (P<0,05). This study was also analyzed using spearman rank correlation test, Mann-Whitney test, Kruskal-Wallis test, and Qui-Quadrado test. Results: The questionnaire was answered by seven speech-therapists, ten nurses, 12 physicians, and 29 certified nursing assistants. Most of the healthcare professionals stated to use the cup-feeding method to avoid nipple confusion (58,62%). Over half of healthcare professionals were not trained on how to use cup-feeding method (62,06%). However, most of the professionals stated to not have difficulties using the method (62,07%). Nevertheless, not all of the professionals use the method when it is appropriated (60,34%). Most of the healthcare professionals consider cup-feeding a safe method (62,06%); but not the best method to feed the infant (59,90%) due to swallowing issues (75,86%). The majority of premature infants were not able to intake the full amount of volume prescribed to them (75%). A plastic cup was used to feed the infants (80%). The cup was placed on top of the infants tongue (96,87%) and pauses were given to let the infant rest between swallow (100%). All infants were alert and correctly positioned during feeds. However, most of the infants were not able to slurp the milk (84,37%) and milk loss was noted (56,25%). As for safety, there was no change in oxygen saturation level, most did not alter the respiratory pattern (59,37%), nor was choking (71,87%) and cough (75%) observed. The pause breaks offered during cup feeding were positive. The oral intake of the infants able to slurp was less compared to the infants that could not slurp. It was also noted that the longer ingestion time, the lower would be the milk loss. Conclusion: Most of the healthcare professionals evaluated in this study did not receive proper cup-feeding training; however, they denied difficulties performing the method. The healthcare professionals stated that even though cup-feeding is a safe method, it is not the best method to feed infants. The analysis of the films showed that all infants were alert and correctly positioned during cup-feeding and a plastic cup was used to feed them. However, the infants intake was less than recommended for them. Cup-feeding method is safe method. However, it can put infants at risk when practiced by untrained healthcare professionals; leading to questionable efficacy and efficiency of the method when not properly performed.
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Alimentação da criança em pós-operatório imediato de palatoplastia: comparação entre as técnicas utilizando copo e colher / Toddler feeding after immediate post-operative palatoplasty surgery: Comparison between the procedures, by the use of glass and spoon

Trettene, Armando dos Santos 12 December 2011 (has links)
Objetivos: Analisar comparativamente a melhor técnica para alimentar a criança em pós-operatório imediato (POI) de palatoplastia: utilizando copo ou colher; associar a aceitação da alimentação utilizando copo e colher às variáveis relacionadas ao procedimento cirúrgico (localização anatômica, micro-cirurgia otológica concomitante, presença de incisão liberadora e tampão); associar a capacidade geral do autocuidado aos fatores condicionantes do agente de autocuidado (AAC): idade, escolaridade, classificação sócio-econômica, número de filhos, estado civil e grau familiar; associar a aceitação da alimentação com as técnicas utilizando copo e colher, com a capacidade geral do autocuidado. Casuística e método: Estudo prospectivo, realizado de agosto a novembro de 2010, utilizando o referencial teórico do autocuidado. Participaram 44 crianças em POI de palatoplastia, e seus AAC. A coleta de dados ocorreu através de avaliação direta. As crianças foram acompanhadas durante a alimentação, por 4 horários consecutivos. Foram geradas 176 avaliações, sendo 88 utilizando copo, e 88 a colher. Na avaliação dos AAC, utilizou-se um instrumento validado para esse estudo. Para a análise estatística, utilizou-se o teste exato de Fisher e o teste de Mann-Whitney. Foram aceitas como diferenças estatisticamente significantes, os valores de p<0,05. Resultados: Quanto à caracterização das crianças, evidenciou-se equidade entre os gêneros (50%), idade predominante entre 12 e 13 meses (56,81%) e predomínio das fissuras trans-forame incisivo (59,08%); o utensílio mais utilizado na alimentação antes da cirurgia foi a mamadeira (59,09%). Em relação aos AAC, observou-se predomínio da idade acima de 21 anos (81,81%), com ensino médio completo (43,19%), classificação sócio-econômica baixa (61,35%), filho único (56,81%), união consensual estável (68,17%), constando em 90,91% de mães. Das variáveis estudadas, o escape de alimento pela comissura labial foi menor (p=0,024) com a técnica que utiliza a colher. Em relação ao volume administrado, foi maior com a técnica que utiliza a colher (p=0.029). A tosse foi significativamente menos frequente (p=0.026) com a técnica que utiliza a colher. Quanto aos AAC, 86.37% foram considerados habilitados para o autocuidado terapêutico relacionado à alimentação, independente da técnica utilizada, e nenhum dos fatores condicionantes foi significante na aquisição das habilidades. Conclusão: Os resultados traduzem que a técnica de administração da alimentação pós-palatoplastia que utiliza colher, é melhor do que a técnica que utiliza o copo. / Objectives: to analyze comparatively the best procedure to feed the toddler after immediate post-operative palatoplasty surgery: using glass or spoon; to associate feeding acceptance, using glass and spoon, to the variables related to the surgical procedure (anatomical localization, concomitant otologic microsurgery, presence of liberating incision and compress); to associate the general capacity of self care to the conditioning factors of the self-care agent (SCA): age, education level, social economical level, amount of children, marital status and kinship; to associate feeding acceptance to the procedures using glass and spoon, to the general capacity of self care. Casuistic and Method: Prospective study, realized from August to November, 2010, employing the self care theoretical referential (Orem 2001). A total of 44 post-operative palatoplasty surgery toddlers took part along with their SCA. Data collection were obtained through direct evaluation. The children were followed up during feeding time for 4 consecutive timetables. A total of 176 evaluations were elaborated, 88 by the use of glass and 88 using spoon. In order to evaluate the SCA, it was employed an instrument validated for this study. For the statistical analysis, it was employed Fisher´s exact test and Mann-Whitney test. It was considered as statistically significant difference, p<0,05. Results: As for characterization of the toddlers, it was evidenced equity between genders (50%), predominant age between 12 and 13 months (56,81%) and predominance of incisive transforamen cleft (59,8%); the most used appliance for feeding before surgery was the baby bottle (59,9%). Concerning the SCA, it was observed a predominance of age above 21 years (81,81%), with high school diploma (43,19%), low social economic level (61,35%), only one child (56,81%), stable marital union (68,17%), being 90,91% mothers. Concerning the variables studied, food waste through the cleft lip was higher (p=0,024) with the technique which uses the glass. In relation to the volume administered, it was higher with the technique which uses the spoon (p=0.029). It was observed significant cough (p=0.026) with the technique which uses the glass. Concerning the SCA, (86.37%), were considered able for the therapeutic self care, in relation to feeding, independent from the procedure employed for the administration, and none of the conditioning factors was significant for the acquisition of abilities. Conclusion: The results suggest that the post palatoplasty feeding administration procedure, which uses the spoon, is better than the procedure which uses the glass.
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Bandagem elástica como recurso auxiliar na alimentação via oral de recém-nascidos: estudo de casos / Elastic bandage as a complementary resource in infants’ oral feeding: case study

Santana, Thalita de Freitas 26 August 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-10-18T17:04:22Z No. of bitstreams: 1 Thalita de Freitas Santana.pdf: 13204781 bytes, checksum: 5141c2113b5f5d64da4fa6b11b20b7d8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-18T17:04:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thalita de Freitas Santana.pdf: 13204781 bytes, checksum: 5141c2113b5f5d64da4fa6b11b20b7d8 (MD5) Previous issue date: 2016-08-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Elastic bandage is a therapeutic resource recently applied to the speech-language pathology field. An integumentary stimulation is utilized to promote sensory and mechanical information. There are no neonatology studies in the literature on the effects of elastic bandage on this population. Clinical practice has shown that the application of this resource has been beneficial for the development of oral-motor abilities. Objective: to describe the use of elastic bandage as a complementary resource in the stimulation of infants with difficulty in oral feeding. Method: this is a case study research where four infants (one term and three preterm) were examined and admitted to a Level II neonatal intensive care unit (NICU). The areas where the bandage was going to be applied (suprahyoid and cheeks) were determined by a speech-language pathology evaluation and the infant’s difficulty. The infants’ oral feeding performance was evaluated before, during (24 and 48 hours) and after the use of bandage. The analyzed parameters were: feeding type, suction strength and rhythm, volume ingested per minute, coordination and weight. Results: the elastic bandage application in the four infants has shown an improvement in all the analyzed parameters related to oral feeding. Conclusion: according to the analysis of the cases studied, it was noticed that the use of bandage, independently of the area where it was applied, associated with speech therapy, supported the infants to feed orally in an effective and secure manner / A bandagem elástica é um recurso terapêutico recentemente utilizado na atuação fonoaudiológica. Utiliza-se da estimulação tegumentar para promover informações sensoriais e mecânicas Especificamente em neonatologia, não existem estudos da literatura que investiguem o efeito da bandagem elástica nessa população. A prática clínica demonstra que a utilização deste recurso tem favorecido o desenvolvimento das habilidades motoras orais.Objetivo: descrever o uso da bandagem elástica como recurso auxiliar na estimulação de recém-nascidos com dificuldade de alimentação por via oral. Método: se trata de uma pesquisa de estudo de casos, foram estudados quatro recém-nascidos, um a termo e três pré-termos, internados na unidade neonatal de risco intermediário. De acordo com a avaliação fonoaudiológica e da dificuldade do recém-nascido foi determinada a região de aplicação da bandagem, foram duas regiões: supra-hioide e bochechas. O desempenho da alimentação via oral dos bebês foi analisada antes, durante (24 e 48 horas) e depois do uso da bandagem.. Os parâmetros comparados foram: via de alimentação, força e ritmo de sucção, volume ingerido por minuto, coordenação e peso. Resultados: a aplicação da bandagem elástica nos quatro recém-nascidos mostrou melhora em todos os parâmetros analisados relacionados a alimentação via oral. Conclusão: conforme a análise dos casos estudados pudemos identificar que o uso da bandagem associada à fonoterapia, independentemente da região aplicada, auxiliou os recém-nascidos a se alimentarem por via oral de forma eficiente e segura.
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Uso do copo na alimentação do recém-nascido pré-termo: opinião de profissionais e efetividade da técnica / Cup-feeding for premature infants: professional opinion and control feeding efficacy

Amanda Burgemeister 11 April 2018 (has links)
Introdução: O copo vem sendo utilizado e recomendado como método alternativo de alimentação de bebês quando, por algum motivo, estes ainda não podem ser amamentados, sendo importante conhecer melhor a técnica aplicada pelos profissionais para alimentar os recém-nascidos pré-termo (RNPT) nas unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais. Objetivos: Investigar a opinião de profissionais que atuam na UTI neonatal sobre o uso do copo na alimentação do recém-nascido pré-termo, avaliar o uso do copo pelos profissionais que atuam na UTI neonatal, e verificar a segurança e a eficiência da deglutição durante o uso do copo nessa população. Materiais e método: Os dados foram coletados em UTIs neonatais de seis hospitais de diferentes regiões do Brasil. Foi aplicado um questionário sobre a técnica do copo a 58 profissionais e realizada filmagem de 32 RNPT durante a alimentação com o copo. Os questionários foram submetidos à análise de conteúdo. As filmagens foram analisadas quanto à aplicação da técnica, eficiência e segurança da deglutição. Os dados passaram por análise descritiva e estatística (p<0,05). Utilizou-se os testes Correlação de Spearman, Teste de Mann-Whitney, Teste de Kruskal-Wallis e Teste Qui-Quadrado. Resultados: O questionário foi respondido por sete fonoaudiólogos, dez enfermeiros, 12 médicos e 29 auxiliares/técnicos de enfermagem. A maioria dos profissionais relatou usar a técnica para evitar confusão de bicos (58,62%), não ter recebido treinamento (62,07%), não ter dificuldade para executá-la (69,94%), porém, usar estratégias/recursos quando necessário (60,34%); consideraram a técnica segura (62,06%), mas não o melhor método de alimentação (56,90%) porque os bebês apresentam dificuldades para alimentar-se com ela (75,86%). Na avaliação da técnica, a maioria não aceitou todo o volume prescrito (75%), utilizou-se copo plástico (80%), posicionado acima da língua do RN (96,87%) e todos ofereceram pausas aos RNs. Os RNPT encontravam-se em estado de alerta e posição inclinada. Quanto à eficiência, houve predominância de RNPT que não apresentaram movimento de sorver (84,37%), com pouco escape (56,25%). Quanto à segurança, não houve alteração no nível de saturação de oxigênio, a maioria não alterou o padrão respiratório (59,37%), nem foi observado engasgo (71,87%) e tosse (75%). Observou-se correlação positiva entre tempo de oferta e volume aceito. O volume aceito por bebês que apresentaram movimento de sorver foi significativamente menor aos que não apresentaram. Bebês com muito escape tiveram tempo de via oral significativamente menor aos que apresentaram pouco ou ausência de escape. Conclusão: A maioria dos profissionais investigados não receberam treinamento, não referiram dificuldades na execução, mas afirmaram que os bebês apresentam dificuldade em alimentar-se com copo, consideram o uso do copo seguro, mas não o melhor método de alimentação. A avaliação do uso do copo permitiu concluir que a oferta de alimento foi realizada por auxiliares/técnicos de enfermagem, em copo plástico, com os bebês em estado de consciência e posição corporal adequados, porém, com incorreta execução. Além disso, a técnica se mostrou segura, porém, ineficiente, pois sua execução não proporcionou ingestão do volume adequado prescrito devido a administração inadequada, por profissionais sem treinamento adequado. / Introduction: Cup-feeding is an alternative method of feeding infant breastmilk when the baby is reluctant or refuses to latch. In order to promote protection and support for the infants, its important to ensure that the cup feeding technic is done safely by heath care providers in the neonatal intensive care unit (NICU). Objectives: The aims of this study were to verify and assess the feeding cup practices and techniques currently being used by healthcare NICU professionals, and to explore the opinions and beliefs of health professionals with regard this method. Subjects and methods: Neonatal intensive care units of six Brazilian hospitals agreed to participate in this study. A cup-feeding technic questionnaire was administered to 58 healthcare professionals and 32 NICU healthcare professionals were filmed while cup feeding premature infants. The questionnaires and the efficacy and efficiency cup-feeding method used by the healthcare professionals were analyzed. Descriptive and inferential statistics was used to analysis the data on this study (P<0,05). This study was also analyzed using spearman rank correlation test, Mann-Whitney test, Kruskal-Wallis test, and Qui-Quadrado test. Results: The questionnaire was answered by seven speech-therapists, ten nurses, 12 physicians, and 29 certified nursing assistants. Most of the healthcare professionals stated to use the cup-feeding method to avoid nipple confusion (58,62%). Over half of healthcare professionals were not trained on how to use cup-feeding method (62,06%). However, most of the professionals stated to not have difficulties using the method (62,07%). Nevertheless, not all of the professionals use the method when it is appropriated (60,34%). Most of the healthcare professionals consider cup-feeding a safe method (62,06%); but not the best method to feed the infant (59,90%) due to swallowing issues (75,86%). The majority of premature infants were not able to intake the full amount of volume prescribed to them (75%). A plastic cup was used to feed the infants (80%). The cup was placed on top of the infants tongue (96,87%) and pauses were given to let the infant rest between swallow (100%). All infants were alert and correctly positioned during feeds. However, most of the infants were not able to slurp the milk (84,37%) and milk loss was noted (56,25%). As for safety, there was no change in oxygen saturation level, most did not alter the respiratory pattern (59,37%), nor was choking (71,87%) and cough (75%) observed. The pause breaks offered during cup feeding were positive. The oral intake of the infants able to slurp was less compared to the infants that could not slurp. It was also noted that the longer ingestion time, the lower would be the milk loss. Conclusion: Most of the healthcare professionals evaluated in this study did not receive proper cup-feeding training; however, they denied difficulties performing the method. The healthcare professionals stated that even though cup-feeding is a safe method, it is not the best method to feed infants. The analysis of the films showed that all infants were alert and correctly positioned during cup-feeding and a plastic cup was used to feed them. However, the infants intake was less than recommended for them. Cup-feeding method is safe method. However, it can put infants at risk when practiced by untrained healthcare professionals; leading to questionable efficacy and efficiency of the method when not properly performed.
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Alimentação da criança em pós-operatório imediato de palatoplastia: comparação entre as técnicas utilizando copo e colher / Toddler feeding after immediate post-operative palatoplasty surgery: Comparison between the procedures, by the use of glass and spoon

Armando dos Santos Trettene 12 December 2011 (has links)
Objetivos: Analisar comparativamente a melhor técnica para alimentar a criança em pós-operatório imediato (POI) de palatoplastia: utilizando copo ou colher; associar a aceitação da alimentação utilizando copo e colher às variáveis relacionadas ao procedimento cirúrgico (localização anatômica, micro-cirurgia otológica concomitante, presença de incisão liberadora e tampão); associar a capacidade geral do autocuidado aos fatores condicionantes do agente de autocuidado (AAC): idade, escolaridade, classificação sócio-econômica, número de filhos, estado civil e grau familiar; associar a aceitação da alimentação com as técnicas utilizando copo e colher, com a capacidade geral do autocuidado. Casuística e método: Estudo prospectivo, realizado de agosto a novembro de 2010, utilizando o referencial teórico do autocuidado. Participaram 44 crianças em POI de palatoplastia, e seus AAC. A coleta de dados ocorreu através de avaliação direta. As crianças foram acompanhadas durante a alimentação, por 4 horários consecutivos. Foram geradas 176 avaliações, sendo 88 utilizando copo, e 88 a colher. Na avaliação dos AAC, utilizou-se um instrumento validado para esse estudo. Para a análise estatística, utilizou-se o teste exato de Fisher e o teste de Mann-Whitney. Foram aceitas como diferenças estatisticamente significantes, os valores de p<0,05. Resultados: Quanto à caracterização das crianças, evidenciou-se equidade entre os gêneros (50%), idade predominante entre 12 e 13 meses (56,81%) e predomínio das fissuras trans-forame incisivo (59,08%); o utensílio mais utilizado na alimentação antes da cirurgia foi a mamadeira (59,09%). Em relação aos AAC, observou-se predomínio da idade acima de 21 anos (81,81%), com ensino médio completo (43,19%), classificação sócio-econômica baixa (61,35%), filho único (56,81%), união consensual estável (68,17%), constando em 90,91% de mães. Das variáveis estudadas, o escape de alimento pela comissura labial foi menor (p=0,024) com a técnica que utiliza a colher. Em relação ao volume administrado, foi maior com a técnica que utiliza a colher (p=0.029). A tosse foi significativamente menos frequente (p=0.026) com a técnica que utiliza a colher. Quanto aos AAC, 86.37% foram considerados habilitados para o autocuidado terapêutico relacionado à alimentação, independente da técnica utilizada, e nenhum dos fatores condicionantes foi significante na aquisição das habilidades. Conclusão: Os resultados traduzem que a técnica de administração da alimentação pós-palatoplastia que utiliza colher, é melhor do que a técnica que utiliza o copo. / Objectives: to analyze comparatively the best procedure to feed the toddler after immediate post-operative palatoplasty surgery: using glass or spoon; to associate feeding acceptance, using glass and spoon, to the variables related to the surgical procedure (anatomical localization, concomitant otologic microsurgery, presence of liberating incision and compress); to associate the general capacity of self care to the conditioning factors of the self-care agent (SCA): age, education level, social economical level, amount of children, marital status and kinship; to associate feeding acceptance to the procedures using glass and spoon, to the general capacity of self care. Casuistic and Method: Prospective study, realized from August to November, 2010, employing the self care theoretical referential (Orem 2001). A total of 44 post-operative palatoplasty surgery toddlers took part along with their SCA. Data collection were obtained through direct evaluation. The children were followed up during feeding time for 4 consecutive timetables. A total of 176 evaluations were elaborated, 88 by the use of glass and 88 using spoon. In order to evaluate the SCA, it was employed an instrument validated for this study. For the statistical analysis, it was employed Fisher´s exact test and Mann-Whitney test. It was considered as statistically significant difference, p<0,05. Results: As for characterization of the toddlers, it was evidenced equity between genders (50%), predominant age between 12 and 13 months (56,81%) and predominance of incisive transforamen cleft (59,8%); the most used appliance for feeding before surgery was the baby bottle (59,9%). Concerning the SCA, it was observed a predominance of age above 21 years (81,81%), with high school diploma (43,19%), low social economic level (61,35%), only one child (56,81%), stable marital union (68,17%), being 90,91% mothers. Concerning the variables studied, food waste through the cleft lip was higher (p=0,024) with the technique which uses the glass. In relation to the volume administered, it was higher with the technique which uses the spoon (p=0.029). It was observed significant cough (p=0.026) with the technique which uses the glass. Concerning the SCA, (86.37%), were considered able for the therapeutic self care, in relation to feeding, independent from the procedure employed for the administration, and none of the conditioning factors was significant for the acquisition of abilities. Conclusion: The results suggest that the post palatoplasty feeding administration procedure, which uses the spoon, is better than the procedure which uses the glass.
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RELAÇÃO ENTRE O CONTROLE POSTURAL E AS HABILIDADES ORAIS EM CRIANÇAS PRÉ-TERMO / RELATIONSHIP BETWEEN POSTURAL CONTROL AND ORAL SKILLS OF PRETERM INFANTS

Ruedell, Aneline Maria 22 December 2009 (has links)
This study aimed to verify the relationship of postural control and oral skills. The mixed longitudinal study, consisted of 43 children ages 4, 6 and 9 months of corrected age, a total of 80 ratings. The positions of prone, supine, sitting and standing, were evaluated according to the Alberta Infant Motor Scale (AIMS). The sitting and prone were classified as appropriate and not appropriate for the ages assessed in accordance with the senior representative of each position of the AIMS, which demonstrated the month in which 90% of children had each position. The development of oral skills was through the movement of lips, tongue and jaw during bottle-feeding / breast withdrawal pasty the spoon, the use of the cup and biscuits. The planes of movement, sagittal, frontal and transverse behavior were analyzed in the postural and oral skills. All evaluations were videotaped and analyzed by 3 physiotherapists and speech therapists 3. The parents answered a questionnaire with closed questions on eating behavior and attitudes usual, the child during the day. Later, there was a statistical analysis to test interrater reliability, Fisher's test to verify the relationship between postural control and oral skills and Kruskal-Wallis test for comparison between ages. The motor development was late, especially at 4 and 6 months and an evolution from the sixth month. In analyzing the survey, found that no family had the habit of placing the child in a prone position. Most parents are not encouraged to sit at 6 months, while at 9 months, most children were encouraged in this position. In relation to oral skills, some of them were not complete in all children, like, lip seal, lip pressure, lateralization of language and rotation of tongue and jaw. However, there was a progressive development of these movements over the months. In analyzing the data of postural control and oral skills has not been verified relationship between them, because the movements of the oral structures were more developed than postural control. / Este trabalho teve como objetivo verificar a relação do controle postural e das habilidades orais. O estudo longitudinal misto, constituiu-se de 43 crianças com idades de 4, 6 e 9 meses de idade corrigida, totalizando 80 avaliações. As posições prono, supino, sentado e em pé, foram avaliadas de acordo com a Alberta Motor Infant Scale (AIMS). O prono e o sentado foram classificados em adequada e não adequada para as idades avaliadas, de acordo com os quadros representativos de cada posição da AIMS, que demonstrou o mês em que 90% das crianças adquiriram cada posição. O desenvolvimento das habilidades orais verificou-se através dos movimentos de lábios, língua e mandíbula, durante o uso da mamadeira/seio, da retirada do alimento pastoso da colher, do uso do copo e da bolacha. Os planos de movimento, sagital, frontal e transversal foram analisados no comportamento postural e nas habilidades orais. Todas as avaliações foram filmadas e analisadas por 3 fisioterapeutas e 3 fonoaudiólogas. Os pais responderam a um questionário, com perguntas fechadas sobre o comportamento alimentar e posturas usuais, da criança, durante o dia. Posteriormente, realizou-se a análise estatística, com o teste de concordância entre avaliadores, teste de Fisher para verificar relação entre o controle postural e as habilidades orais e teste de Kruskal-Wallis para comparação entre as idades. O desenvolvimento motor apresentou atraso, principalmente aos 4 e 6 meses e uma evolução a partir do sexto mês. Ao analisar o questionário, verificou-se que nenhum familiar apresentou o hábito de colocar a criança em prono. A maioria dos pais não estimulou o sentar aos 6 meses, enquanto que aos 9 meses, a maioria das crianças foi estimulada nesta posição. Em relação às habilidades orais, algumas delas não estavam completas em todas as crianças, como vedamento labial, preensão labial, lateralização de língua e rotação de língua e mandíbula. Apesar disso, houve um desenvolvimento progressivo destes movimentos, ao longo dos meses. Ao analisar os dados do controle postural e das habilidades orais, não foi verificado relação entre eles, pois os movimentos das estruturas orais estavam mais desenvolvidos que o controle postural.
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O uso da translactação para o aleitamento materno de bebês nascidos muito prematuros: ensaio clínico randomizado / The use of translactation in breastfeeding very premature babies: a randomized clinical trial.

Rossetto, Edilaine Giovanini 08 February 2011 (has links)
O nascimento pré-termo é um dos principais eventos para o aumento do risco de morbimortalidade infantil. O aleitamento materno exclusivo (AME) é uma das ações de grande efetividade para promover e proteger a saúde infantil. A transição da alimentação por gavagem para o AME representa um período importante para o processo de amamentar um prematuro. Objetivo: Avaliar a efetividade da translactação com avaliação da prontidão oral para o AME em bebês nascidos muito prematuros em comparação com o uso do copo conforme rotina do serviço. Casuística e método: Ensaio clínico randomizado prospectivo com 64 díades mãe-filhos nascidos com < 32 semanas e/ou < 1.500g, acompanhados desde o nascimento até dois meses após a alta hospitalar. Os prematuros foram randomizados em dois grupos: experimental (GE), que realizou avaliação de prontidão oral e translactação para transicionar a alimentação por gavagem para a amamentação; e controle (GC), que utilizou o copo conforme a rotina do setor para essa transição. Os dados foram obtidos por meio dos prontuários e de entrevistas com as mães, respeitando-se os procedimentos éticos. Resultados: Após testes estatísticos, os grupos foram considerados homogêneos quanto às variáveis socioculturais e perinatais. No GE, a prevalência do AME (62,1%) foi proporcionalmente o dobro dos prematuros do GC na primeira quinzena após a alta hospitalar (p = 0,028). O risco relativo do GC para interrupção do AME antes da primeira quinzena após a alta foi de 81% (1,08-3,03; IC 95%) mais risco que o GE. A redução absoluta do risco foi de 30% (7,2-54,1; IC 95%) e o NNT foi de 3 (2,0-14; IC 95%). No GE, dentre os bebês que se encontravam em AME na alta, praticamente 70% continuaram na primeira quinzena, reduzindo para 50% no primeiro e segundo mês após a alta. No GC, 45,8% dos prematuros continuaram o AME na primeira quinzena, com crescente aumento dos que tinham interrompido o AME no primeiro mês (65,2%) e segundo mês (72,7%) após a alta hospitalar. As curvas de sobrevida de Kaplan-Meier sobre a duração mediana de AME após a alta hospitalar foram estatisticamente diferentes pelo teste de Log Rank (p = 0,012). No GE, a duração média do AME foi mais que o dobro do GC, com tempo máximo de 163 vs. 146 dias (p = 0,011). Na regressão logística multivariável constatou-se associação entre maior prevalência de AME na primeira quinzena após a alta hospitalar e o menor tempo de internação e o maior número de vezes que sugou na mãe na última semana antes da alta. Controladas essas duas variáveis, a chance de AME para o GE foi cinco vezes mais que o GC na primeira quinzena após a alta hospitalar. Conclusão: A translactação com avaliação da prontidão oral foi mais efetiva que o uso do copo para a transição da alimentação por gavagem para o AME dos bebês muito prematuros com maior prevalência e maior duração do AME e menor risco de desmame na primeira quinzena após a alta hospitalar. / Pre-term birth is one of the main causes of children morbimortality. Exclusive breastfeeding (AME) is one of the most effective actions (considering the cost-benefit relationship) in promoting and protecting children\'s health. The transition from gavage feeding to exclusive breastfeeding (EB) represents an important period for the process of feeding a premature. Objective: Evaluate the effectiveness of translactation with oral readiness for EB in very premature babies compared with the use of a glass according to the service routine. Case study and method: prospective randonmized clinical trial.The study used a sample including 64 mother-child dyads, with babies born prior to 32 weeks or weighing < 1500g, who were followed from birth to at least two months after being discharged from hospital. The prematures were randonmized into two groups; experimental (EG), in which they were evaluated for oral readiness and translactation for the transition from gavage feeding to breastfeeding, and the control group (CG) , which used the glass, according to the nusrsing sector\'s routine procedure. Data were collected through patients\'s records and interviews with the mothers. Ethical preocedures were rigorously followed during the study. Results: After the statistical tests, the groups were considered homogeneous in regards to sociocultural and perinatal variables. In the EG, the prevalence of EB (62,1%) was proportionally two times higher than that found in the CG, in the first quarter after hospital discharge (p=0,028). CG relative risk for interrupting EB before the first quarter after hospital discharge was 81% (1,08 - 3,03; IC 95%), which was greater than that found in the EG. Absolute risk reduction was 30% (7,2 - 54,1; IC 95%) and the NNT was 3 (2,0 - 14; IC 95%). In the EG, among the babies who were being breastfed at hospital discharge, practically 70% continued in the first quarter, reducing to 50% in the first and second quarter after hospital dismissal.In the CG, less than half (45,8%) of the prematures continued with the EB in the first quarter, with an increase among those who had interrupted the EB in the first month (65,2%) and second month (72,7%) after being discharged from hospital. The Kaplan-Meier survival curves on theEB median duration after hospital discharge were statistically different according to the Log Rank test (p=0,012). In the EG, the average duration was more than double, with the maximum time of 163 days (p=0,011). In the CG, maximum EB time was 146 days. Multivariate logistic regression detected an association between higher EB prevalence in the first quarter after hospital discharge, the shorter period of hospitalization and the greater number of times the child was breastfed in the last week before hospital discharge. With thse two variables controlled, the chances for EB (exclusive breastfeeding) was five times greater in the EG than for the CG in the first quarter, after hospital discharge. Conclusion: Translactation with oral readiness evaluation proved to be more effective than the glass during the transition from gravage feeding to EB in very premature babies in regards to greater prevalence, duration and less risk of weaning in the first quarter after hospital discharge.
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Início da amamentação materna do prematuro: correlação entre escore de prontidão e desempenho na translactação / Beginning to breastfeeding a premature baby: correlation between entre the readiness score and translactation performance

Silva, Andreara de Almeida e 27 September 2013 (has links)
Um instrumento de avaliação da prontidão do prematuro para início da alimentação no seio materno foi desenvolvido e validado em seu conteúdo, aparência, confiabilidade e especificidade. É dividido em categorias (idade corrigida, organização comportamental, postura oral, reflexos orais e sucção não nutritiva), com pontuação de 0 a 2 segundo desempenho do prematuro, em cada categoria, e escore final máximo de 36 pontos. Em continuidade ao processo de validação, o presente estudo teve por objetivo geral testar a validade de critério concorrente do instrumento de avaliação da prontidão do prematuro para iniciar a transição da alimentação gástrica para via oral, correlacionando o escore obtido, durante a aplicação do instrumento, com a ingesta de leite mediada pela técnica da translactação. Trata-se de estudo correlacional aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Participaram do estudo 43 díades mães-prematuros da unidade neonatal de um hospital universitário de Ribeirão Preto-SP. O instrumento foi aplicado antes de o prematuro ter iniciado alimentação láctea por via oral e, a seguir, foi verificado o desempenho do bebê ao colocá-lo para sugar o seio materno, mediado pela translactação, em cuja seringa quantificou-se o volume de leite ingerido. Para medir o grau da correlação linear entre os volumes de leite ingerido e os escores de prontidão, utilizou-se o coeficiente de correlação linear de Pearson. Para predizer limites de volume de leite a ser ofertado ao prematuro na seringa da translactação, a depender do escore obtido com aplicação do instrumento, foi utilizada a regressão linear simples. O escore de prontidão do prematuro mostrou uma correlação positiva e forte com o volume de leite (r=0,795 e p<0,001) ingerido, ou seja, quanto maior o escore obtido com aplicação do instrumento, maior o volume de leite que o prematuro conseguiu ingerir com a técnica da translactação, evidenciando uma alta validade concorrente do instrumento. O escore explicou 63% da variabilidade do volume de leite quantificado na seringa (r²=0,632), e cada unidade aumentada no escore elevou em 0,847ml a quantidade de leite ingerida pelo prematuro por meio da translactação. Foi possível predizer o volume de leite que o prematuro ingere com auxílio da translactação, com intervalo de confiança de 95%, a partir do valor do escore, propondo-se a seguinte adaptação dos resultados para uso na prática clínica: escores de 23 a 24 - 1ml; 25 a 26 - 2ml; 27 a 28 - 4ml; 29 a 30 - 6ml; 31 a 33 - 8ml e de 34 a 36 - 10ml. Concluiu-se que o instrumento possui alta validade concorrente evidenciada pela correlação positiva e forte entre o escore de prontidão do prematuro e o volume de leite ingerido com auxílio da translactação. Os resultados obtidos são úteis e aplicáveis à prática clínica, auxiliando os profissionais de saúde a iniciar a amamentação materna precocemente e de forma mais objetiva e segura em prematuros / An instrument to assess the premature baby\'s readiness to begin breastfeeding was desgined and validated regarding its content, appearance, reliability and specificity. It is divided into categories (correcte age, behavioral organization, oral posture, oral reflexes, non-nutritive sucking), with scores ranging between 0 and 2 according to the performance of the premature baby in each category, adding up to a maximum final score of 36 points. Continuing the process of validation, the present study general aimed to test the concurrent criterion validity of the instrument for assessing the readiness of preterm infants to begin the transition from gastric to oral correlating the scores obtained during the application of the instrument, with the ingestion of milk-mediated technique translactation. This correlational study was approved by the local Research Ethics Committee. The participants were 43 mother-premature baby dyads of the neonatal unit of a university hospital of Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. The instrument was applied before the premature baby began to breastfeed and, then, the baby\'s performance was verified while sucking at the mother\'s breast, mediated by translactation, in which a syringe showed the volume of milk that was ingested. The degree of linear correlation between the volume of milk ingested and the readiness scores was measured using Pearson\'s linear correlation. Simple linear regression was used to predict the milk volumes to be offered to the premature baby through the translactation syringe, depending on the score obtained with the instrument. The premature baby\'s readiness score showed a strong positive correlation with the ingested milk volume (r=0.795 and p<0.001), i.e., the higher the score obtained on the instrument, the greater the milk volume ingested by the premature baby aided by the translactation technique, thus revealing the instrument\'s high concurrent validity. The score explained 63% of the variability of milk volume measured by the syringe (r²=0.632), and each unit added to the score added 0.847ml to the amount of milk ingested by the premature with the aid of translactation, with a confidence interval of 95%, based on the score, proposing the following adaptation of the results for use in clinical practice: scored of 23 to 24 - 1ml; 25 to 26 - 2ml; 27 to 28 - 4ml; 29 to 30 - 6ml; 31 to 33 - 8ml and 34 to 36 - 10ml. In conclusion, the instrument shows high concurrent validity evidenced by the strong positive correlation between the readiness score of the premature baby and the volume of milk ingested with the aid of translactation. The obtained results are useful and applicable to clinical practice, and, thus, help healthcare professionals to initiate early breastfeeding in a safer and more objective way in premature babies
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Alimentação do lactente com fissura labiopalatina no primeiro ano de vida

Luiz, Aline Godoi January 2017 (has links)
Orientador: Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes / Resumo: Objective: To analyze feeding history and maternal experience with breastfeeding infants with cleft lip and palate. Method: descriptive, cross - sectional, double - approach study: quantitative and qualitative, performed at the outpatient clinic of a reference hospital. Data were collected through structured interviews with 150 mothers; 6 mothers participated in the qualitative study. Univariate and multiple logistic regression analyzes were used, adopting as criterion for inclusion in the multiple model p≤0.20. To consider a factor as associated to the outcome, p was considered critical <0.05, in the multiple analysis. These analyzes were performed in the SPSS program. For the qualitative approach the sample was selected for convenience. The statements of the mothers were transcribed in their entirety and analyzed according to the theoretical framework of content analysis according to the steps proposed by Graneheim and Lundman. After analyzing all the qualitative interviews, a framework was constructed with the themes found from the testimonies, being categorized in themes and sub-themes. Results: Less than half of the mothers knew of the prenatal diagnosis and this factor was associated with exclusive breastfeeding in the first week of life, the physician was responsible for the prenatal guidelines. The prevalent type of fissure was unilateral incisive transforamen and on nutritional status, eutrophy prevailed. The strengths, difficulties and challenges faced by the birth ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre

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