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Otimização das condições de armazenamento sob atmosfera controlada de mangas ‘Palmer’ destinadas à exportação / Optimization of controlled atmosphere storage conditions to export 'palmer' mangoSantos Neto, João Paixão dos 10 October 2018 (has links)
Submitted by JOÃO PAIXÃO DOS SANTOS NETO (joaopaixaoneto@gmail.com) on 2018-11-12T17:32:27Z
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1- O agradecimento à CAPES deve ter a seguinte redação:
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001
2- Falta o abstract (resumo em inglês) no repositório.
Agradecemos a compreensão.
on 2018-11-13T13:21:55Z (GMT) / Submitted by João Paixão dos Santos Neto (joaopaixaoneto@gmail.com) on 2018-11-13T13:45:38Z
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Previous issue date: 2018-10-10 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo geral deste trabalho foi conservar a qualidade de mangas ‘Palmer’ exportadas para a Europa e por objetivos específicos: I. estabelecer o melhor estádio de maturação para o transporte marítimo refrigerado e sob condições de atmosfera controlada (CA) determinado usando técnicas não-destrutivas de espectroscopia de infravermelho próximo (NIRS); II. desenvolver modelos de calibração e predição de matéria-seca (MS) e sólidos solúveis (SSC); III. comparar se a abordagem proposta difere do manuseio tradicional de mangas em uma remessa de mangas por frete marítimo para a Europa. No trabalho sobre a determinação dos índices de maturidade de manga ‘Palmer’ utilizando espectrômetro portátil de infravermelho próximo (VIS-NIR) o melhor modelo de calibração para SSC foi obtido usando espectros pré-processados com variação normal padrão (SNV), primeira derivada de Savitizk-Golay e janela de 699-999 nm. Para os SSC, foi observado um RMSECV de 1,39 % com um R2CV de 0,87 e RPD de 2,77. Melhores resultados foram observados para o modelo de calibração de MS construído com espectros em bruto usando a janela de 699-981 nm (RMSECV de 8,81 g.kg-1, R2CV de 0,84 e RPD de 2,51) e os modelos de calibração para firmeza foram considerados ruins. No estudo sobre armazenamento refrigerado de mangas ‘Palmer’ classificadas com base no teor de MS usando espectrômetro portátil de infravermelho próximo (VIS-NIR) foi possível concluir que o modelo PLS desenvolvido com as mangas da safra 2015/2016 não foi adequado para predizer o teor de MS em frutos da safra 2016/2017 (R² não ajustado). Assim, os espectros VIS-NIR da safra 2016/2017 foram incorporados ao conjunto de dados e um novo modelo foi desenvolvido (RMSEcv de 10,5 g.kg-1, R²P de 0,75). Com o novo modelo, as mangas ‘Palmer’ foram classificadas em dois estádios de maturação (150 g.kg-1 e 110 g.kg-1), o que resultou em diferenças de qualidade principalmente em relação à MS e SSC. No experimento sobre a resposta pós-colheita de mangas selecionadas de forma não-destrutiva quanto ao teor de MS durante e após o armazenamento sob atmosfera controlada (AC) foi observado que o modelo de regressão de mínimos quadrados parciais (PLSR) desenvolvido com frutos das safras de 2015/2016 e 2016/2017 de Cândido Rodrigues - SP, foi capaz de prever adequadamente o teor de MS de mangas produzidas em Petrolina - PE, mas com erro médio quadrático de predição bastante alto (RMSEP = 20,2 g.kg-1) e baixo R2P (0,19). Os espectros Vis-NIR de mangas produzidas em Petrolina - PE foram incorporados ao conjunto de dados e um novo modelo foi desenvolvido (RMSEv = 13,8 g.kg-1 e R²V = 0,63). Com o novo modelo PLSR foi possível selecionar mangas produzidas em Petrolina - PE com 150 g.kg-1 de MS, confirmando a robustez do modelo. Não foram observadas diferenças significativas na qualidade entre os frutos classificados com base na MS (150 g.kg-1) em relação às selecionadas usando a aparência visual (manuseio tradicional) durante o armazenamento sob AC (5 kPa O2 e 5 kPa CO2) por 30 dias a 14,2±2,3 °C e 92,6±2,8 % UR. No entanto, as mangas classificadas com 150 g.kg-1 de MS apresentaram menor desvio padrão, indicando um lote de frutos mais homogêneo. De modo geral, foi possível conservar a qualidade de mangas ‘Palmer’ a serem exportadas para a Europa, principalmente por selecionar frutos no estádio de maturação mais apropriado (150 g.kg-1 MS), resultando em lotes de frutos mais homogêneos. / The main objective of this study was to preserve the quality of ‘Palmer’ mangoes exported for the supply chain in Europe, and the specific objectives were: I. establish the best maturity stage for sea freight transportation and under controlled atmosphere (CA) conditions, determined using non-destructive of techniques near infrared spectroscopy; II. develop calibration and prediction models for dry matter (DM) and soluble solids content (SSC), III. compare if the proposed approach differs from the traditional mango handling to sea freight to Europe. In the study about the determination of the ‘Palmer’ mangoes maturity stages using near portable infrared spectrometer (VIS-NIR), the best calibration model for SSC was obtained using NIR spectra pre-processed with standard normal variation (SNV), first derivative of Savitizk-Golay, and 699-999 nm window. For SSC, it was observed a RMSECV of 1.39 %, with a R2CV of 0.87, and a RPD of 2.77. Better results could be seen for the DM calibration model built with raw spectra using the 699-981 nm window (RMSECV of 8.81 g.kg-1, R2CV of 0.84 and RPD of 2.51), and poor calibration models were obtained for firmness. In the study about refrigerated storage of ‘Palmer’ mangos sorted based on their DM content using near portable infrared spectrometer (VIS-NIR), it could be seen that the PLS model developed during 2015/2016 mango season was not appropriate to predict the DM content of fruit from 2016/2017 season (R² not adjusted). Therefore, the VIS-NIR spectra from 2016/2017 season were incorporated into the dataset and a new model was developed (RMSEcv of 10.5 g.kg-1, R²P of 0.75). With the new model, ‘Palmer’ mangoes were sorted in two maturity stages (150 g.kg-1 and 110 g.kg-1), which resulted in quality differences, mainly in relation to DM and SSC. In the study about the postharvest responses of mangos non-destructively sorted based on DM content during and after the storage under controlled atmosphere (CA), it was observed that the partial least squares regression (PLSR) model developed with fruit from 2015/2016 and 2016/2017 from Candido Rodrigues - SP, was able to properly predict the DM content of mangoes produced in Petrolina - PE, but with a high root mean square error of prediction (RMSEP = 20.2 g kg-1) and low R2P (0.19). Therefore the VIS-NIR spectra from mangoes produced in Petrolina – PE were incorporated into the dataset and a new model was developed (RMSEv of 13.8 g kg-1 and R²V of 0.63). With the new PLSR model, it was possible to sort mangoes produced in Petrolina – PE with 150 g.kg-1 DM, confirming the robustness of the model. It was not observed significant quality differences between fruit sorted based on DM (150 g.kg-1) in relation to visual appearance sorted fruit (traditional handling) during CA storage (5 kPa O2 and 5 kPa CO2) for up to 30 days at 14.2±2.3 °C and 92.6±2.8 % RH. However, the mangoes sorted with 150 g.kg-1 DM showed lower standard deviation, indicating a more homogeneous fruit batch. All in all, it was possible to preserve the quality of ‘Palmer’ mango to be exported to Europe, mainly by sorting the fruit in the appropriate maturity stage (150 g.kg-1 DM) with a more homogeneous fruit batch. / 2015/25631-9
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Mecanismo de ação analgésica da Mangiferina / Analgesic mechanism of action of mangiferinRocha, Lilian Wünsch, 1985- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Amilcar Parada / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-27T14:12:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Vimang® é um medicamento fitoterápico constituído pelo extrato aquoso da planta Mangifera indica L. Este medicamento é utilizado em Cuba para o tratamento de estresse e de doenças imunopatológicas, pois possui propriedade antioxidante reconhecida. O componente majoritário deste extrato é a mangiferina (cerca de 7%) e dados da literatura apontam que ambos, extrato e mangiferina, possuem atividade antinociceptiva. O objetivo deste trabalho foi verificar o potencial anti-hiperalgésico da mangiferina no tecido periférico e investigar seu possível mecanismo de ação em ratos. Para isso foram utilizados modelos de hiperalgesia inflamatória, tais como: hiperalgesia induzida pela carragenina (100 ?g/pata), epinefrina (1 ?g/pata) e pelos mediadores inflamatórios PGE2 (100 ng/pata), IL-1? (0,5 pg/pata) e CINC-1 (1 pg/pata). A hiperalgesia também foi induzida por ?,?-meATP (agonista de receptor P2X3)(50 ?g/pata) e 8-Br-cAMP (ativador de PKA) (0,01 ?g/pata). A avaliação da hiperalgesia mecânica foi realizada através de Von Frey eletrônico. O modelo de nocicepção aguda induzido pela capsaicina (0,5 ?g/pata) também foi realizado. Para complementar os experimentos comportamentais, foi realizada a dosagem de citocinas pró-inflamatórias IL-1?, TNF-? e CINC-1, a avaliação da migração de neutrófilos através da dosagem de mieloperoxidase, Western Blotting para COX-1 e COX-2 e ainda o teste de calcium imaging para verificar a possível interferência da mangiferina em receptores purinérgicos. Em todos os testes moleculares, a inflamação foi induzida pela carragenina e o tecido plantar da pata traseira dos ratos foi coletado 3 horas após a injeção intraplantar. Em todos os experimentos em que houve pré-tratamento com mangiferina, o mesmo foi realizado através de administração local, intraplantar. Para verificar a participação dos receptores purinérgicos no mecanismo de ação da mangiferina, no teste de calcium imaging, o influxo de cálcio in vitro foi induzido por ?,?-meATP. Os resultados demonstram que a mangiferina nas doses de 300, 600 e 1200 ?g/pata reduziu a hiperalgesia induzida pela carragenina de forma dose-dependente e sem apresentar efeito sistêmico, o qual foi avaliado através do limiar na pata contralateral. Para os demais experimentos foi utilizada a dose submáxima de 600 ?g/pata. A hiperalgesia mecânica induzida por epinefrina, IL-1? e CINC-1, mas não por PGE2, foi prevenida pela administração local de mangiferina. Também foi observado efeito da mangiferina reduzindo a nocicepção induzida pela capsaicina. No teste de ELISA, o pré-tratamento com mangiferina foi capaz de reduzir a concentração local da citocina TNF-? e da quimiocina CINC-1 induzida pela carragenina; porém, os níveis de IL-1? mantiveram-se inalterados. A migração de neutrófilos também foi avaliada e o tratamento local com mangiferina reduziu a migração de neutrófilos induzida pela carragenina para o tecido plantar. Os resultados obtidos através da dosagem das proteínas COX-1 e COX-2 por Western Blotting demonstraram que o tratamento local com mangiferina não altera a expressão destas proteínas. Na avaliação in vitro da atividade da mangiferina em inibir o influxo de cálcio induzido pelo ?,?-meATP não houveram resultados positivos, ou seja, a mangiferina não causou dessensibilização nos neurônios. Tomados em conjunto, os resultados demonstram que a mangiferina possui atividade anti-hiperalgésica e possivelmente esta ação esteja relacionada com a sua habilidade em reduzir citocinas que são essenciais para o desenvolvimento da hiperalgesia inflamatória / Abstract: Vimang® is an herbal medicine constituted by the aqueous extract of Mangifera indica L plant. It is used in Cuba for the treatment of stress and immunopathological diseases because it has recognized antioxidant properties. The major component of this extract is mangiferin (about 7%) and literature data indicates that both, extract and mangiferin, have antinociceptive activity. The aim of this study was to evaluate the antihyperalgesic potential of mangiferin in peripheral tissue and investigate its possible mechanism of action in rats. Were used inflammatory hyperalgesia models such as carrageenan-induced hyperalgesia (100 ?g/paw), epinephrine (1 ?g/paw) and the inflammatory mediators PGE2 (100 ng/paw), IL-1? (0.5 pg/ paw) and CINC-1 (1 pg/paw). Hyperalgesia was also induced by ?,?-meATP (P2X3 receptor agonist) (50 ?g/paw) and 8-Br-cAMP (PKA activator) (0.01 ?g/paw). The evaluation of mechanical hyperalgesia was performed using Electronic Von Frey. The acute model of nociception induced by capsaicin (0.5 ?g/paw) was also performed. In addition to the behavioral experiments, the dosage of pro-inflammatory cytokines IL-1?, TNF-? and CINC-1 was performed, evaluation of the migration of neutrophils through the myeloperoxidase dosage, Western Blotting for COX-1 and COX-2, and the calcium imaging test to check possible interference of mangiferin in purinergic receptors. In all molecular tests, inflammation was induced by carrageenan and the plantar tissue of the hind paw of the rats was collected 3 hours after intraplantar injection. In all experiments in which there was pretreatment with mangiferin, it was conducted by local administration, intraplantar. To verify the involvement of the purinergic receptors in the mangiferin mechanism of action, using calcium imaging test, in vitro calcium influx was induced by ?, ?-meATP. The results demonstrate that mangiferin at doses of 300, 600 and 1200 ?g/paw reduced carrageenan-induced hyperalgesia in a dose-dependent manner and without providing systemic effect, which was evaluated through the threshold of the contralateral paw. For other experiments the submaximal dose of 600 ?g/paw was used. Mechanical hyperalgesia induced by epinephrine, IL-1? and CINC-1, but not by PGE2, was prevented by local administration of mangiferin. It was also observed mangiferin effect of reducing the capsaicin-induced nociception. In the ELISA test, the mangiferin pretreatment reduced the local concentration of the cytokine TNF-? and chemokine CINC-1, however, IL-1? levels were unchanged. The neutrophil migration was also assessed and local treatment with mangiferin reduced neutrophil migration induced by carrageenan into the plantar tissue. The results obtained with the COX-1 and COX-2 proteins dosage by Western Blotting demonstrated that local treatment with mangiferin did not alter the expression of these proteins. In vitro evaluation of the activity of mangiferin in inhibiting calcium influx induced by ?, ?-meATP there were no positive results, mangiferin did not cause desensitization in neurons. Taken together, the results show that mangiferin has anti-hyperalgesic activity and possibly this action is related to its ability to reduce cytokines that are essential to the development of inflammatory hyperalgesia / Doutorado / Fisiologia / Doutora em Biologia Funcional e Molecular
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Atividade antinociceptiva da mangiferina, uma glicosilxantona isolada de Mangifera indica L., em camundongos / Antinociceptive activity of mangiferin a glicosilxantona isolated from Mangifera indica L. in miceLopes, Synara Cavalcante January 2012 (has links)
LOPES, Synara Cavalcante. Atividade antinociceptiva da mangiferina, uma gliocosilxantona isolada de Mangifera indica L., em camundongos. 2012. 99 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-08-27T11:23:43Z
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Previous issue date: 2012 / The mangiferin is the major constituent of the leaves and bark of the Mangifera indica L. and has various activities such as antioxidant, immunomodulatory and antiinflammatory properties. This study evaluated the effect of mangiferin, isolated from M. indica, in models of chemical nociception (writhing test induced by acetic acid, formalin test and capsaicin test) and thermal (hot plate test and tail immersion test) in Swiss mice males. We investigated the involvement of the opioid system, TRPV1 and TRP channels, nitric oxide and adenosine receptors in the mechanism of action of mangiferin. Administration of mangiferin (30 and 100 mg/kg, p.o.) and morphine (5 mg/kg, s.c.) significantly reduced (p<0.05) the number of writhing induced by acetic acid in 65, 83 and 100%, respectively. Naloxone antagonized the antinociceptive effect of morphine and mangiferin (30mg/kg). Like morphine (5 mg/kg, s.c.), mangiferin (100 mg/kg, p.o.) showed antinociceptive activity in both phases of the formalin test, while the dose of 30 mg/kg p.o. showed effect only on the second test phase. Naloxone antagonized the antinociceptive effect of morphine and mangiferin (100mg/kg) in both phases of the test. The mangiferin (10, 30 and 100 mg/kg, p.o.) and morphine (5 mg/kg, s.c.) showed significant antinociceptive activity in the caspaicin test, reducing nociception at 44, 50, 61 and 100% respectively. Naloxone antagonized the antinociceptive effect of morphine and mangiferin (30mg/kg) in capsaicin test. In capsaicin test pretreatment with naloxonazine (30 mg/kg), ruthenium red (3 mg/kg, s.c.), capsazepine (5 mg/kg, i.p.) and L-NAME (20 mg/kg, i.p.) showed no involvement of μ-opioid receptor, TRP channels, TRPV1 channels and nitric oxide, respectively in the action of mangiferin. Pretreatment with glibenclamide (5 mg/kg, i.p.) and 8-fenilteofilina (8 mg/kg, i.p.) pointed towards the involvement of potassium channels and adenosine receptors in the mechanism of action of mangiferin. In the hot plate test and tail immersion, the mangiferin (10, 30 and 100 mg/kg) showed no antinociceptive effect. The results suggest that mangiferin exerts acute antinociceptive activity through a peripheral mechanism of action involving opioid system, potassium channels and adenosine receptors. Complementary mechanisms including suppression of inflammatory mediators may be involved. / A mangiferina é o principal constituinte das folhas e casca do caule da Mangifera indica L. (Anacardiaceae), e possui várias atividades como antioxidante, imunomodulatória e antiinflamatória. Este trabalho avaliou o efeito da mangiferina, isolada de Mangifera indica, em modelos de nocicepção química (teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético, teste da formalina e teste da capsaicina) e térmica (teste da placa quente e teste de imersão da cauda) em camundongos Swiss machos. Foi investigada a participação do sistema opióide, canais TRP e TRPV1, óxido nítrico e adenosina no mecanismo de ação da mangiferina. A administração de mangiferina (30 e 100 mg/kg, v.o.) e morfina (5 mg/kg, s.c.) reduziu significativamente (p<0,05) o número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético em 65, 83 e 100%, respectivamente. A naloxona antagonizou o efeito antinociceptivo da morfina e da mangiferina (30mg/kg). Assim como a morfina (5 mg/kg, s.c.), a mangiferina (100 mg/kg, v.o.) demonstrou atividade antinociceptiva nas duas fases do teste da formalina, enquanto a dose de 30 mg/kg v.o., demonstrou efeito apenas na segunda fase do teste. A naloxona antagonizou o efeito antinociceptivo da morfina e da mangiferina (100mg/kg), nas duas fases do teste. A mangiferina (10, 30 e 100 mg/kg, v.o.) e a morfina (5 mg/kg, s.c.) mostraram atividade antinociceptiva significativa no teste da caspaicina, reduzindo a nocicepção em 44, 50, 61 e 100% respectivamente. A naloxona antagonizou o efeito antinociceptivo da morfina e da mangiferina (30mg/kg) no teste da capsaicina. No modelo da capsaicina, o pré-tratamento com naloxonazina (30 mg/kg), vermelho de rutênio (3 mg/kg, s.c.), capsazepina (5 mg/kg, i.p.) e L-NAME (20 mg/kg, i.p.) demonstrou que não há envolvimento do receptor µ-opióide, canais TRP, canais TRPV1 e óxido nítrico, respectivamente na ação da mangiferina. O pré-tratamento com glibenclamida (5 mg/kg, i.p.) e 8-fenilteofilina (8 mg/kg, i.p.) apontou para a participação de canais de potássio e de receptores de adenosina no mecanismo de ação da mangiferina. Nos testes da placa quente e imersão da cauda, a mangiferina (10, 30 e 100 mg/kg) não apresentou efeito antinociceptivo. Os resultados sugerem que a mangiferina exerce atividade antinociceptiva aguda através de um mecanismo de ação periférico com envolvimento do sistema opióide, canais de potássio e receptores de adenosina. Mecanismos complementares incluindo supressão de mediadores inflamatórios podem estar envolvidos.
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Quantificação de noratiriol nos extratos metanólicos do caule de Maclura Tinctoria e raiz de Mangifera indicaMagalhães, Herbert de Sousa January 2014 (has links)
MAGALHÃES, Herbert de Sousa. Quantificação de noratiriol nos extratos metanólicos do caule de Maclura Tinctoria e raiz de Mangifera indica. 2014. 57 f. Dissertação (Mestrado em química)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2014. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-06-02T17:36:55Z
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Previous issue date: 2014 / Um meio de se evitar a oxidação excessiva das células e, assim, evitar doenças contra o câncer é a ingestão de substâncias chamadas antioxidantes. A mangiferina, tem apresentado um grande potencial antioxidante, bem como o noratiriol, sua aglicona. Daí surge a justificativa para se buscar fontes naturais dessas substâncias. Foram isolados cerca de 30 g de mangiferina da Mangifera indica através de extração a frio com etanol. Com ela foram feitos testes de conversão em noratiriol através de biotransformação porém, mostrando resultados negativos. Foram analisadas por HPLC os extratos metanólicos obtidos à quente de Maclura tinctoria estando o noratiriol presente apenas no caule que foi quantificado dando um valor de 1,56 % de noratiriol em massa. Um estudo paralelo foi realizado com a raiz da Mangifera indica que também apresentou noratiriol, pela primeira vez na espécie, porém em pequena quantidade que pela quantificação apresentou um valor de 0,0035 % de noratiriol em massa. Foram identificadas mais 14 substâncias neste extrato por padrões de HPLC como o ácido gálico, ácido gálico glicosilado, ácido 3,4-dihidroxibenzóico, metil galato, iriflofenona-3-C-β-glicosídeo, iriflofenona-3-C-(2-O-p-hidroxibenzoil)-β-D-glicosídeo, iriflofenona-3-C-(2-O-galoil)-β-D-glicosídeo, mangiferina, isomangiferina, 6-O-(p-hidroxibenzoil)mangiferina, metil mangiferina, naningerina, maclurina 3-C-(2-O-galoil)-β-D-glicosídeo e taxifolina.
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Caracterização e seleção de progênies de mangueira (Mangifera indica L.) quanto à qualidade dos frutos / Characterization and selection of mango tree (Mangifera indica L.) progenies for higher fruit qualityLins, Leila Cristina Rosa de 03 April 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-09-05T18:49:02Z
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Previous issue date: 2017-04-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A mangicultura brasileira está alicerçada em poucas cultivares, e o aumento da diversificação é desejável. A seleção de híbridos de mangueira com base em características de qualidade do fruto em progênies de polinização aberta tem-se mostrado um método eficiente na constituição de novas cultivares. A adoção de metodologias de análise adequadas, que permitam a seleção de um conjunto de caracteres de importância, é necessária, visando ganhos adequados em todas as características. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi caracterizar física e quimicamente os frutos de híbridos de mangueira, a fim de selecionar plantas híbridas que produzam frutos de qualidade elevada, além de identificar a origem paterna dos híbridos selecionados, por meio de marcadores SSR. As progênies estudadas foram originadas de sementes resultantes de polinização aberta, colhidas de um pomar com 15 diferentes cultivares. O plantio ocorreu em janeiro de 2011. Nas safras de 2014/15 e 2015/16, dez frutos de cada uma de 529 plantas foram colhidos e avaliados quanto a comprimento, diâmetro transversal e ventral, cor da casca e da polpa, massa fresca (fruto, casca, polpa e semente), firmeza da polpa, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), carotenoides e aparência. Como medidas de variabilidade, foram estudados a distância euclidiana, o agrupamento dos indivíduos pelo método de otimização de Tocher e a análise de componentes principais. Para a seleção, foi aplicada a técnica multivariada de análise de fatores, além dos índices de seleção baseados em soma de ranks e da distância genótipo-ideótipo. Para identificação paterna dos híbridos, foram coletadas folhas dos possíveis genitores e de 40 descendentes pré-selecionados. O DNA foi extraído, e a caracterização genética dos híbridos foi feita utilizando dez marcadores microssatélites. Houve grande variabilidade entre os híbridos com relação a todas as características de qualidade do fruto avaliadas. O método de Tocher agrupou os híbridos em oito grupos, tendo, no primeiro, 508 indivíduos, que foram subdivididos em 40 subgrupos. Mais da metade da variação existente (51,58%) entre as 17 características avaliadas, foi retida nos três primeiros componentes principais. A análise de fatores resultou em quatro complexos, os quais permitiram a identificação de 119 indivíduos que poderiam ser selecionados. O índice de seleção baseado na soma de ranks apresentou melhores resultados de ganhos e foi usado para seleção de 40 híbridos superiores, entre os avaliados. Na caracterização genética dos 55 indivíduos (15 possíveis pais + 40 híbridos), foram detectados 54 alelos nos dez microssatélites analisados, e o número de alelos por loco variou de 4 a 7. Oito dos microssatélites foram utilizados na determinação da paternidade, tendo sido eficientes na identificação do genitor masculino de todos os híbridos, feita por exclusão. Dos 40 híbridos avaliados, 23 têm cultivares monoembriônicas como genitor masculino, e 17 deles possuem genitores poliembriônicos. Entre os parentais poliembriônicos, destacou-se a cultivar Felipe, cujos alelos foram comuns em oito híbridos. Com a realização deste trabalho, podem-se identificar e selecionar indivíduos que produzem frutos com qualidade superior, com potencial para se tornarem novas cultivares. Além disso, conclui-se que as técnicas de análise de fatores e índice de seleção são eficientes na identificação de indivíduos com características superiores e que os marcadores SSR utilizados são úteis na determinação de paternidade em híbridos de mangueira. / While mango production relies on few cultivars, a greater diversity is desirable. Selection of mango hybrids with a basis on fruit quality traits in open-pollinated progenies has been shown to be an effective method to produce new cultivars. It is crucial to use adequate methodologies of analysis that enable the selection of a set of important characters with a view to appropriate gains in all traits. Therefore, the objective of this study was to determine the physical and chemical traits of mango hybrid fruits in order to select hybrid plants that produce high-quality fruits. Another aim was to identify the parents of the selected hybrids by means of SSR markers. The studied progenies were produced from open-pollinated seeds, collected from an orchard with 15 different cultivars. Planting occurred in January 2011. In the 2014/15 and 2015/16 crops, ten fruits from each of 529 plants were harvested and assessed for length, transverse and ventral diameter, peel and flesh color, fresh weight (fruit, peel, flesh and seed), flesh firmness, soluble solid content (SS), titratable acidity (TA), total carotenoids and appearance. Euclidean distance, grouping of specimens by Tocher's optimization procedure and principal component analysis were used as measures of variability. Selection was based on multivariate technique of factor analysis as well as on selection indexes based on the sum of ranks and the genotype-ideotype distance. To identify the parents of the hybrids, leaves were collected from potential parents and 40 pre-selected descendants. DNA was extracted, and genetic characterization of the hybrids was performed with 10 microsatellite markers. There was great variability among the hybrids with respect to all the fruit quality traits assessed. Tocher ’ s procedure grouped the hybrids into eight groups. The first group had 508 individuals which were divided into 40 sub-groups. More than half of the existing variation (51.58%) among the 17 traits, was retained in the first three principal components. Factor analysis resulted in four complexes which enabled the identification of 119 specimens that could be selected. The selection index based on the sum of ranks showed better gains and was used for selection of 40 superior hybrids among the evaluated ones. In the genetic characterization of 55 specimens (15 possible parents + 40 hybrids), 54 alleles were detected in the 10 microsatellites analyzed, and the number of alleles per locus ranged from 4 to 7. Eight microsatellites were used to determine paternity, and they were efficient in identifying the male parent of all hybrids by exclusion. Of the 40 hybrids, 23 have monoembryonic cultivars as the male parent, and 17 of them have polyembryonic parents. Among the polyembryonic parents, cultivar Felipe, whose alleles were common in eight hybrids, is worth of notice. This work has enabled the identification and selection of specimens which produce high-quality fruits and that can potentially become new cultivars. In conclusion, factor analysis techniques and selection indexes are efficient in identifying specimens with superior traits; also, the SSR markers in use are useful in determining paternity in mango hybrids.
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Efeito pró-cinético da Mangiferina, isolada de Mangifera indica L., em camundongos / Prokinetic effect of mangiferin, isolated from Mangifera indica L., in miceMorais, Talita Cavalcante January 2015 (has links)
MORAIS, Talita Cavalcante. Efeito pró-cinético da Mangiferina, isolada de Mangifera indica L., em camundongos. 2015. 115 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-06-17T11:05:37Z
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Previous issue date: 2015 / Mangiferin is a glucosylxanthone encountered in several traditionally used medicinal plants that has been shown to exhibit multiple pharmacological effects that include antioxidant, anti-inflammatory and gastroprotective. Mangiferin used in this study was extracted and isolated from the stem bark of Mangifera indica L. (mango), and its prokinetic effect was investigated using experimental models of gastrointestinal motility in mice. Mangiferin significantly accelerated gastrointestinal transit at oral doses of 30 and 100 mg/kg (89% and 93%, respectively), compared with the vehicle control (63%). Tegaserod (1mg/kg, i.p.), a known prokinetic, stimulated gastrointestinal transit (81%). In the second series of experiments, mice were used to study the effect of mangiferin (30 mg/kg, po) on gastrointestinal transit delay caused by morphine, clonidine, capsaicin, verapamil, ondansetron or atropine. While co-administered mangiferin totally reversed the inhibitory effects of morphine, ondansetron and capsaicin on gastrointestinal transit, the transit delays caused by clonidine and verapamil were only partially reversed. Atropine completely blocked the stimulant effect of mangiferin, suggesting the involvement of muscarinic acetylcholine receptor. Also, mangiferin (30 and 100 mg/kg, po) significantly increase gastric emptying in mice. Mangiferin at doses of 100 mg/kg and 300 mg/kg, and tegaserod at 1 mg/kg significantly enhanced the fecal pellets output by 52%, 40%, and 80%, respectively, when compared to fecal output in vehicle treated mice. Tegaserod group elevated water content (59%) relative to the vehicle-treated control (51%). Postoperative ileus (POI) in mice was characterized by decreased gastrointestinal transit accompanied by an intestinal inflammatory response. POI caused a significant decrease (46,46 ± 4,56%) of gastrointestinal transit when compared to sham control (75,09 ± 1,88%). The oral treatment with mangiferin (30 and 100 mg/kg) accelerated gastrointestinal transit, reduced myeloperoxidase activity, reduced nitrate/nitrite and inflammatory mediators (TNF-α, IL-1β, IL-6, MCP-1) levels in mice compared to respective vehicle control. Treatment with mangiferin reduced the inflammation and protected the ileus from histological damage induced by POI, and reduced the NF-κB and iNOS immunoreactivity in the ileum. This study indicate the prokinetic action of mangiferin and suggests that could be an alternative to available prokinetic drugs for the treatment of gastrointestinal disturbances such as constipation, dyspepsia and postoperative ileus. / A mangiferina é uma glicosilxantona encontrada em algumas plantas medicinais utilizadas tradicionalmente, que tem mostrado múltiplos efeitos farmacológicos, como antioxidante, anti-inflamatório e gastroprotetor. A mangiferina utilizada neste trabalho foi extraída e isolada a partir das cascas do caule de Mangifera indica L. (mangueira), e seu efeito pró-cinético foi investigado utilizando-se modelos experimentais de motilidade gastrintestinal em camundongos. Mangiferina acelerou significativamente o trânsito gastrintestinal nas doses orais de 30 e 100 mg/kg (89% e 93%, respectivamente), comparada ao controle veículo (63%). Tegaserode (1mg/kg, i.p.), um pró-cinético conhecido, estimulou o trânsito gastrintestinal (81%). Em uma segunda série de experimentos, camundongos foram usados para estudar o efeito da mangiferina (30 mg/kg, v.o.) no retardo do trânsito gastrintestinal causado por morfina, clonidina, capsaicina, verapamil, ondansetrona ou atropina. Enquanto a co-administração de mangiferina reverteu totalmente os efeitos inibitórios de morfina, ondansetrona e capsaicina no trânsito gastrintestinal, o retardo no trânsito causado por clonidina e verapamil foram apenas revertidos parcialmente. A atropina bloqueou completamente o efeito estimulante da mangiferina, sugerindo o envolvimento de receptores muscarínicos de acetilcolina. Além disso, a mangiferina (30 e 100 mg/kg, v.o.) aumentou significativamente o esvaziamento gástrico em camundongos. Mangiferina, nas doses de 100 mg/kg e 300 mg/kg, e tegaserode 1 mg/kg aumentaram significativamente a saída de pelotas fecais em 52%, 40% e 80%, respectivamente, quando comparado à produção fecal em camundongos tratados com veículo. O grupo tegaserode elevou o conteúdo de água nas fezes (59%) em relação ao controle veículo (51%). O Íleo Pós-Operatório (IPO) em camundongos foi caracterizado por redução do trânsito gastrintestinal acompanhada por uma resposta inflamatória intestinal. IPO causou uma redução significativa do trânsito gastrintestinal (46,46 ± 4,56%) quando comparado ao grupo sham (75,09 ± 1,88%). O tratamento oral com mangiferina (30 e 100 mg/kg) acelerou o trânsito gastrintestinal, reduziu a atividade da mieloperoxidase, reduziu os níveis de nitrato/nitrito e de mediadores inflamatórios (TNF-α, IL-1β, IL-6, MCP-1) em camundongos, comparado ao controle veículo respectivo. O tratamento com mangiferina reduziu a inflamação e protegeu o íleo do dano histológico induzido por IPO, além de reduzir a imunoreatividade de NF-κB e iNOS no íleo. Este estudo indica o efeito pró-cinético da mangiferina, sugerindo que a droga venha a ser uma alternativa às drogas pró-cinéticas disponíveis para o tratamento de distúrbios gastrintestinais, como constipação, dispepsia e íleo pós-operatório.
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Water relations in mango (Mangifera indica L.) treesDamaske, Michael Andreas Christian 20 October 2010 (has links)
Please read the abstract in the dissertation. / Dissertation (MInstAgrar)--University of Pretoria, 2010. / Plant Production and Soil Science / unrestricted
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Compostos bioativos em mangas (Mangifera indica L.) : influência da cultivar, do estádio de maturação e do tratamento pós-colheitaPADILHA, Maria do Rosário de Fátima January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Considerada fonte de antioxidantes, a manga é geralmente colhida imatura e
submetida a tratamentos pós-colheita. Para avaliar a influência destes tratamentos,
da cultivar e do grau de maturação sobre seus compostos bioativos foi realizada
pesquisa nas cultivares mais consumidas no Estado de Pernambuco: Espada, Rosa e
Tommy Atkins.Três lotes de frutos imaturos de cada cultivar foram colhidos e
submetidos a tratamentos pós-colheita, tendo como controle mangas colhidas
maduras. Os frutos, antes e após tratamento, foram analisados quanto aos seguintes
parâmetros: perda de peso, umidade, pH, acidez, sólidos solúveis totais e teor de
amido; compostos bioativos (fibra alimentar, fenólicos e carotenóides, por método
gravimétrico enzimático, por espectrofotometria e por cromatografia e
espectrofotometria UV, respectivamente) e atividade antioxidante, pelo sistema
modelo β-caroteno e ácido linoléico. Os resultados comprovam a eficácia dos
critérios utilizados no ponto de colheita e que, independentemente das diferenças
registradas entre as cultivares, os estádios de maturação e os tratamentos póscolheita,
as mangas constituem uma importante fonte de fibra na dieta,
principalmente de fibra alimentar solúvel e de carotenóides, embora apresentem
reduzido teor de compostos fenólicos. Foi também constatada a predominância de
xantofilas, das quais a violaxantina apresenta-se como o principal carotenóide,
seguido do β-caroteno e da neoxantina. Verificou-se também que o extrato etéreo da
polpa madura da manga Rosa apresentou atividade antioxidante singnificativamente
superior à das demais cultivares
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Amido e sua inter-relação com o desenvolvimento e ponto de colheita de mangas (Manguifera indica L.) cv. Tommy AtkinsDUTRA, Paulo Ricardo Santos January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Problemas relativos à determinação do ponto ótimo de colheita da manga Tommy Atkins
produzidas no Vale do São Francisco, Nordeste do Brasil, motivaram esta pesquisa para
avaliar a evolução do amido e de outros indicadores envolvidos no desenvolvimento do fruto,
tendo em vista estabelecer o ponto de colheita comercial. A pesquisa abrangeu períodos de
março a julho (safra 1) e de julho a novembro (safra 2) de 2002, onde foram analisados 270
frutos coletados aleatoriamente aos 50, 64, 78, 85, 92, 99, 106, 113 e 120 dias após a florada
(DAF) e 40 frutos colhidos segundo a coloração interna. Os dados resultantes dos ensaios
físicos, físico-químicos e químicos foram submetidos a ANOVA, análise de componentes
principais e a regressão linear. Os resultados, independentemente das safras, demonstraram a
existência de correlações entre o teor de amido (2,53 a 8,68 g% - safra 1 e 2,23 a 9,77 g% -
safra 2) e a maioria dos indicadores analisados, principalmente com a gravidade específica e
pH, evidenciando a importância deste polissacarídeo como indicador do ponto ótimo de
colheita. Diante da influência das condições climáticas sobre o desenvolvimento dos frutos, a
maioria dos indicadores analisados, na safra 2 (produção principal), evidenciam uma
antecipação da época de colheita. Considerando os pontos de colheita 1 e 2 é lícito determinar
106 DAF e 92 DAF como épocas de colheita para as safras 1 e 2, respectivamente
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Aspectos qualitativos da manga \'Palmer\' comercializada na CEAGESP / \'Palmer\' mango\'s quality attributes at CEAGESP\'s Sao Paulo Terminal MarketCamara, Fabiane Mendes da 21 June 2017 (has links)
A manga (Mangifera indica L.) fruta tropical climatérica, apresenta grande diferenciação de valor por qualidade, no mercado atacadista do Entreposto Terminal de São Paulo da CEAGESP, no mesmo dia de comercialização, entre lotes da mesma variedade e tamanho. Este estudo buscou compreender as causas da diferenciação de valor, levantando e integrando a percepção do atacadista comerciante de manga, com os resultados de análises físicas e químicas em laboratório e com a análise sensorial. Uma caixa do lote de maior e uma do lote de menor valor de manga \'Palmer\' do tipo 12, o tamanho mais valorizado, foram coletadas a cada semana, durante sete meses, e submetidas a avaliações físicas e químicas. Os maiores atacadistas comerciantes de manga Palmer avaliaram diferentes caixas de manga, conferindo notas aos seus atributos, através de uma escala de notas do gabarito de avaliação de qualidade para manga desenvolvido pelos técnicos do Centro de Qualidade, Pesquisa e Desenvolvimento da CEAGESP. Frutas dos lotes de maior e menor valor foram submetidas à avaliação sensorial, depois de descascadas e separadas por coloração da polpa: amarelo-alaranjado e amarelo-esverdeado. A avaliação por atributo, entre os diferentes atacadistas, foi mais uniforme e com menor coeficiente de variação. A avaliação dos atributos externos, realizada pelos atacadistas de manga, mostrou como atributos mais importantes na diferenciação de valor a maior homogeneidade de coloração na caixa e a maior proporção de cobertura da coloração avermelhada na casca. As avaliações físicas e químicas mostraram diferença significativa dos resultados entre os lotes de maior e menor valor. As diferenças médias de preço entre os lotes avaliados de maior e no valor, no mesmo dia, foi de 23%, variando de 0% a 67%. Os lotes mais valorizados apresentaram maior cobertura de coloração avermelhada, coloração de fundo mais amarela, polpa mais colorida, maior teor de sólidos solúveis, menor acidez titulável, maior pH, menor teor de ácido ascórbico, maior teor de matéria seca, maior densidade, menor firmeza, menor conteúdo de amido, menor ocorrência da presença de cal na casca, maior ocorrência de colapso interno e mesma ocorrência de mancha por látex e desenvolvimento de cera na casca. Os lotes mais valorizados foram predominantemente caracterizados como de manga colhida madura e transportada com refrigeração. Não houve diferença significativa na avaliação sensorial dos atributos: aparência, aroma, coloração da polpa, sabor e textura, entre mangas de mesma coloração de polpa, entre os lotes de maior e menor valor. Houve diferença significativa na avaliação sensorial entre os frutos de polpa amarelo-alaranjado e amarelo-esverdeado. Os mesmos frutos, que não apresentaram diferença na avaliação sensorial, quando submetidos a análises físicas e químicas mostraram maior teor de sólidos solúveis, menor acidez titulável, maior ratio, maior ocorrência de colapso interno e estádio mais avançado de maturação da polpa, na mesma coloração e polpa, na comparação entre lotes de maior e menor valor. As diferenças detectadas pelas análises físicas e químicas, entre polpas de mesma coloração, de lotes de maior e menor valor, não foram percebidas na avaliação sensorial. / Mango (Mangifera indica L.) a climacteric tropical fruit, presents a great value differentiation by quality at the wholesale market of the Terminal Warehouse of São Paulo of CEAGESP, on the same day, same variety and size. This study has searched for the attributes responsible for this value differentiation, integrating mango wholesaler quality perception, mango physical and chemical analyzes and mango sensorial analysis. One box from the most valued \'Palmer\' mango batches and one from the less valued, size and submitted to physical and chemical analyses. Different valued mango boxes were submitted to \'Palmer\' mango largest wholesalers, for external attribute evaluation. A quality score was given to each attribute for each box, using the mango quality scale developed by CEAGESP\'s Quality, Research and Development Center. Fruits from the most and less valued batches were peeled and separated by pulp colour: yellow-orange and yellow-green and submitted to sensorial analysis. The whosaler quality perception has shown as the most important attributes for value differentiation color homogeneity and reddish skin. A reddish coloration higher proportion, a more yellowish background color, a more colored pulp, a higher soluble solids content, a lower titratable acidity, a higher pH, a lower ascorbic acid content, a higher dry matter content, a higher density, a lower firmness, a lower starch content, a lesser occurrence of skin white spots, a greater occurrence of internal collapse and similar occurrence of latex stain and development of wax in the peel were found in highest value batches, compared to lower valued batches, by physical and chemical evaluations. The medium price differentiation, between the most and less valued batches, at the same day, was 23 % and varying from 67% to 0 %. The most valued batches were predominantely picked mature and stored and transported cold. Appearance, aroma, pulp color, flavor and texture has shown sensory evaluation no significant difference comparing mangoes of same pulp color of the highest and lowest values. The sensorial analysis has shown significant difference when comparing different pulp colour. The same fruits submitted to sensorial analysis, of yellow orange pulp compared with yellow green pulp, has shown higher soluble solids content, less titratable acidity, higher ratio, more internal collapse and more advanced pulp maturation stage for the most valued batches yellow orange color and yellow green, when compared to less valued yellow green different color pulps. The difference perceived by the physical and chemical analyzes, between fruits of higher and lower value of the pulp color, was not detected by sensorial evaluation.
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