1 |
Crenças e atitudes linguísticas em relação a línguas minoritárias: alemão em São Carlos/SC e italiano em Coronel Freitas/SCBernieri, Simone Raquel January 2017 (has links)
Submitted by Jeferson Rodrigues de Lima (jeferson.lima@uffs.edu.br) on 2018-03-07T16:56:44Z
No. of bitstreams: 1
BERNIERI.pdf: 1615197 bytes, checksum: bef2922a4352f20d7fbe00f0c5379be0 (MD5) / Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2018-03-08T17:10:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
BERNIERI.pdf: 1615197 bytes, checksum: bef2922a4352f20d7fbe00f0c5379be0 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-08T17:10:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
BERNIERI.pdf: 1615197 bytes, checksum: bef2922a4352f20d7fbe00f0c5379be0 (MD5)
Previous issue date: 2017 / Este trabalho objetiva analisar crenças linguísticas de teuto-brasileiros em relação
ao alemão, em São Carlos-SC, e de ítalo-brasileiros em relação ao italiano (talian),
em Coronel Freitas-SC. As crenças expressas pelos informantes são relacionadas
às atitudes linguísticas, pois "atitudes influenciam o comportamento" (KAUFMANN,
2011). O instrumento de coleta de dados foi parte do questionário do projeto Atlas
das Línguas em Contato na Fronteira- ALCF:OC (Krug; Horst, 2013). Com ele,
verificamos crenças linguísticas durante aplicação de questões de cunho
metalinguístico, e investigamos atitudes através do cálculo da manutenção dos
termos de parentesco na variedade de imigração (obtidos pela aplicação de um
questionário lexical), pois estes termos "além de ter importância afetiva,
desempenham o papel de expressar a organização social" (GHASARIAN, 1996).
Além de oito informantes teuto-brasileiros (São Carlos) e oito ítalo-brasileiros
(Coronel Freitas), há um grupo de informantes constiuído de quatro docentes, com
formação em pedagogia, e atuantes na educação infantil em Chapecó. Com este
grupo, aplicamos cinco questões extraídas do questionário metalinguístico para
verificarmos crenças em relação ao bilinguismo infantil e contexto escolar.
Selecionamos São Carlos e Coronel Freitas por compartilharem aspectos em
comum: proximidade a Chapecó, considerada a capital do Oeste de Santa Catarina;
colonização iniciada na década de 20 do século XX por imigrantes oriundos do Rio
Grande do Sul; número de habitantes e base econômica muito semelhantes; e
ambas tem imbuídas em suas histórias a presença de uma língua de imigração.
Após análise de crenças e atitudes de cada uma das localidades, os dois pontos
são relacionados, para verificação de que etnia preserva crenças e atitudes mais
favoráveis em relação à variedade minoritária, e que apresenta um maior grau de
manutenção dos termos de parentesco da língua em questão. Haja vista que
atitudes são aprendidas, não são inatas, (HENDERSON & BRYAN, 1932) e que dois
espaços de grande influência no desenvolvimento de atitudes em relação às línguas
são a família e escola, trabalhamos com cidadãos das comunidades, com
diferentes perfis (etário, classe social e gênero) e quatro docentes em Chapecó. A
metodologia de pesquisa segue os princípios teórico-metodológicos da Dialetologia
Pluridimensional de Thun (1996, 1998, 2005, 2009, 2010). Os resultados apontam
que são os bilíngues português-alemão que tem crenças e atitudes mais positivas
em relação à língua minoritária, bem como uma maior manutenção dos termos de
parentesco: 72,73% entre os teutos, e 54,26% entre os ítalos. Entre as gerações, é
a GII que apresenta maior manutenção nas duas localidades. Constatamos haver,
dentro de cada cidade, um equilíbrio entre a manutenção dos termos entre
informantes masculinos e femininos; os homens mantém um pouco mais que as
mulheres, mas os números são bastante próximos, teutos: 75,82%(M) e 71,21% (F).
Ítalos: 54,38%(M) e 54,32%(F). Na dimensão diastrática, constatamos que em São
Carlos a Ca apresenta maior manutenção, e em Coronel Freitas, a Cb. Entre os
docentes, verificamos que reconhecem a importância da diversidade linguística,
porém identificamos a necessidade de maiores esclarecimentos sobre bilinguismo
infantil, e uma desmisitificação sobre "as línguas que devem ser ensinadas" nas
escolas. / Diese Arbeit hat zum Ziel die linguistischen Glauben des Deutsch-Brasilianers in Bezug auf
dem Deutsch in São Carlos – SC und des Italo-Brasilianers auf dem Italienisch (Tailan) in
Coronel Freitas Santa Catarina zu untersuchen. Die ausgedrückte Glauben der Informanten
werden mit den linguistischen Haltungen verknüpft, denn ,,Haltungen beeinflussen das
Verhalten,, (KAUFMANN, 2011). Ein Teil des Fragenbogens des Projekts Atlas der
Sprachen im Kontakt an der Grenze (ALCF) (KRUG; HORST, 2013) ist das
Datensammlungsinstrument. Durch dieses Instrument werden während der Durchführung
der metaliguistischen Fragen linguistischen Glauben festgestellt und Haltungen durch die
Rechnung des Verwandschaftsbegriffeerhalts in der Einwanderungssprachvarietät (durch
die Durchführung einer lexikalischen Befragung erreicht) geforscht, denn diese Begriffe
,,spielen außer einer gefühlliebevollen Wert auch die Rolle die gesellschaftliche
Einrichtungen auszudrücken,, (GHASARIAN, 1996). Außer acht Deutsch-Brasilianer (São
Carlos) und acht Italo-Brasilianer Informanten (Coronel Freitas) gibt es noch eine
Informantengruppe die aus vier Dozenten besteht, die als Pädagogen ausgebildet sind und
im Kindergarten in Chapecó tätig sind. Zu dieser Gruppe werden fünf Fragen aus dem
metalinguistischen Fragenbogen durchgeführt um den Glauben in Bezug auf den bilingualen
Kinder in der Schulumgebung festzustellen. Die Auswahl an São Carlos und Coronel Freitas
hat als Grund da diese Orte bestimmte Ähnlichkeiten haben: die Nähe von Chapecó aus,
angesehen als Hauptstadt West Santa Catarina; die Kolonisierung hat durch Einwanderer
aus Rio Grande do Sul in den Zwanzigen Jahren des 20. Jahrhunderts begonnen; der Zahl
der Bewohner und die Wirtschaftsbasis ist sehr ähnlich; und beiden haben in ihren
Geschichten eine Einwanderungssprache eingebettet. Nach einer Untersuchung der
Glauben und Haltungen jedes Orts werden diese einnander verknüpft um festzustellen
welche Ethnie die besten Glauben und Haltungen zu der Minderheitsprachvarietät bewahrt
und welche Ethnie den höchsten Erhaltsgrad der Verwandschaftsbegriffe der bestimmten
Sprache anzeigt. Man geht davon aus, Haltung lernt man, die ist nicht angeboren
(HENDERSON & BRYAN, 1932) und Familie und Schule sind zwei Räume, die die
Entwicklung der Haltung in Bezug auf die Sprache beeinflussen. Dadurch wird mit Bürgern
aus Gemeinden mit verschiedenen Merkmale (Alters, Sozialschichte und Geschlecht) und
mit vier Dozenten aus Chapecó gearbeitet. Die Forschungsmethodik folgt den theoretischen
methodologischen Prinzipien der pluridimensionalen Dialektologie im Sinne Thuns (1996,
1998, 2005, 2009, 2010). Die Ergebnisse zeigen, dass die Portugiesisch-Deutsch
Zweisprachige die besten verdeutlichsten Glauben und Haltungen in Bezug auf
Minderheitsprache haben so wie auch einen höchsten Erhalt der Verwandschaftsbegriffe:
72,73% unter den Deutscher und 54,26% unter den Italo. Unter den Generationen ist die GII
die den größten Erhalt in beiden Orte beweisst. Es wird auch festgestellt, dass es in jeder
Stadt eine Gleichgewicht zwischen männerlichen und weiblichen Informanten über den
Erhalt der Begriffe gibt; die Männer erhalten etwas mehr als die Frauen aber die Zahlen
stehen ganz Nähe: Deutscher mit 75,82% (M) und 71,21% (W); Italo mit 54,38% (M) und
54,32% (W). Durch die diastratische Dimension wird beweisst, dass in São Carlos die Ca
den höchsten Erhalt hat und in Coronel Freitas die Cb. Unter den Dozenten wird festgestellt,
dass sie die Wichtigkeit der linguistischen Fältigkeit erkennen aber eine Notwendigkeit eine
bessere Erklärung über Kinderbilinguismus wird identifiziert und eine Entmystifizierung über,
welche Sprache müssen in der Schule gelehrt werden,, müsste angelegt werden.
|
2 |
Contato de línguas: atitudes dos Krahô em relação ao bilinguismo e os empréstimos linguísticos do PortuguêsSantos, Midian Araújo 05 December 2014 (has links)
O contato de línguas é um fenômeno que estabelece diversas consequências nas
línguas envolvidas, dentre elas destacamos a mudança de código e os empréstimos.
Neste trabalho, descrevemos e analisamos os processos fonológicos e morfológicos
existentes nas lexias e expressões que representam os empréstimos linguísticos
derivados da língua portuguesa para a língua Krahô, pertencente à família linguística
Jê e ao tronco linguístico Macro-Jê (RODRIGUES, 2002). Este estudo está vinculado
ao Programa do Observatório de Educação Indígena (OBEDUC / CAPES / UFT) e
integra o Programa de Pós-Graduação em Letras da UFT. Com o objetivo de
influenciar nas concepções didático-pedagógicas que envolvem o ensino e a
aprendizagem da língua materna na Escola Indígena 19 de Abril, investigamos a
tipologia dos empréstimos e analisamos suas descrições como um processo atinente
à Educação Indígena Escolar Bilíngue, Intercultural, Diferenciada e Específica à luz
das contribuições teóricas de Albuquerque (1999; 2007) Romaine (1995; 2001),
Weinreich (1953; 2006), Grosjean (1982), Wei (2000), Braggio (1998; 2005), Carvalho
(1989). Este estudo está dividido em quatro capítulos. No capítulo 1 são apresentados
os aspectos sócio-históricos e linguísticos do povo Krahô. No capítulo 2, discutimos
acerca do contato de línguas, Educação Intercultural e as concepções metodológicas
que dão sustentação a este estudo. A pesquisa etnográfica baseia-se nas concepções
teóricas de Angrosino (2009), Beaud & Weber (2007) e Erickson (1984). No capítulo
3, analisamos aspectos referentes à diversidade linguística e ao bilinguismo. No
capítulo 4, apresentamos a tipologia, a descrição e as análises dos empréstimos
linguísticos de L2 em L1. As classificações dos itens lexicais neológicos formados por
empréstimo usadas por Albuquerque (2009), Carvalho (1989), Haugen apud
Weinreich (1953) e Mesquita (2009) serão largamente utilizadas neste trabalho.
Esses autores trabalham com línguas em contato e em situação assimétrica
analisando a incorporação as palavras novas da língua fonte na língua receptora.
Partindo das concepções teóricas desses autores, encontramos na língua Krahô
empréstimos i) lexicais, ii) não-lexicais, iii) semânticos e iv) por “loan blends”. Pudemos
notar que na escola e na sociedade ocorre um empenho muito forte em favor da
manutenção linguística de L1, portanto, esse trabalho pretende ser uma contribuição
de fortalecimento à língua e à cultura Krahô bem como à Educação Escolar Krahô na
perspectiva bilíngue e intercultural. / The language contact is a phenomenon that stablishes several consequences in the
languages involved, among which we highlight the codeswitching and borrowings. In
this paper, we describe and analyze the phonological and morphological processes
existing in existing lexias and expressions that represent the derivatives loanwords
from Portuguese to Krahô language, belonging to the language family Jê and Macro-
Jê language Trunk (RODRIGUES, 2002). This study is vinculated to OBEDUC /
CAPES / UFT and is part of Programa de Pós-Graduação em Letras da UFT. Aiming
to reflect on the didactic and pedagogical conceptions involving the teaching and
learning of the mother tongue at Indigenous School April 19, we investigated the types
of loans and analyze their descriptions as regards the process Indigenous Bilingual
Education, Intercultural, Differentiated and Specific based on the contributions of
Albuquerque (1999, 2007) Romaine (1995, 2000), Weinreich (1953, 2006), Grosjean
(1982), Wei (2000), Braggio (1998, 2005), Carvalho (1989). This study is divided into
four chapters. In chapter 1 are presented the socio-historical and linguistic aspects of
Krahô people. In the capter two we discuss about the language contact, Intercultural
Educacion and about the methodological conceptions that support this study.
Ethnographic research is based on theoretical conceptions of Angrosino (2009), Beaud
e Weber (2007) and Erickson (1984). In Chapter 3 we analyze aspects related to
linguistic diversity and bilingualism. In Chapter 4 presents a typology, the description
and analysis of borrowings from L2 into L1. The ratings of neological lexical items used
by Albuquerque (2009), Carvalho (1989), Haugen cited Weinreich (1953) and
Mesquita (2009) will be used extensively in this work. These authors study languages
in contact and asymmetric situation and analyse the incorporation of the new words
from source language to receptor language. Based on the theorical conceptions of
these authors, into language Krahô we find borrowings i) lexical, ii) non-lexical, iii)
semantic and iv) for "loan blends". We was found that, at school and society, there is
a very strong fetch in favor of maintaining linguistic L1, hence, this paper is a
contribution to strengthen of the language and culture Krahô as well as Krahô School
Education in bilingual and intercultural perspective.
|
3 |
Atitudes linguísticas de universitários tikuna: uma análise da situação do contato português/tikunaCarvalho, Ana Letícia Ferreira de 06 June 2017 (has links)
Submitted by Fabiano Vassallo (fabianovassallo2127@gmail.com) on 2017-05-15T18:48:24Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
VERSÃO FINAL DISSERTAÇÃO PDF.pdf: 2508915 bytes, checksum: e1bf302634b7d13063991673780632d8 (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-06-06T17:38:27Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
VERSÃO FINAL DISSERTAÇÃO PDF.pdf: 2508915 bytes, checksum: e1bf302634b7d13063991673780632d8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T17:38:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
VERSÃO FINAL DISSERTAÇÃO PDF.pdf: 2508915 bytes, checksum: e1bf302634b7d13063991673780632d8 (MD5) / Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Universidade do Estado do Amazonas, Centro de Estudos Superiores de Tabatinga, Tabatinga, AM / Nesta pesquisa tratamos do contato entre a língua Portuguesa e a língua Tikuna, uma língua
autóctone, que é falada por uma grande população que vive na Região Amazônica e se
distribui por três países fronteiriços: Brasil, Colômbia e Peru. Nessa região encontra-se
localizada a cidade de Tabatinga, a qual através da política de interiorização das
universidades, recebeu um polo da Universidade do Estado do Amazonas-UEA, denominado
Centro de Estudos Superiores de Tabatinga-CESTB. Com as cotas para as etnias indígenas
oferecidas pela UEA e, com a presença das Universidades Estadual (em Tabatinga-AM) e
Federal (no município vizinho Benjamin Constant-AM), o acesso ao ensino superior é
viabilizado aos estudantes indígenas que têm o Português como segunda língua (L2). O
objetivo dessa pesquisa é discutir as atitudes linguísticas de universitários Tikuna, na situação
de contato Português/Tikuna. Pretende-se verificar se tais atitudes, comportamentos e usos
linguísticos, nos diversos domínios/âmbitos que os Tikuna interagem, apontam elementos
favorecedores para a manutenção/substituição da sua língua indígena. Para nortear o estudo,
foram utilizados princípios teórico-metodológicos da Sociolinguística, da Psicologia Social,
da Etnografia da Comunicação e da Sociologia da Linguagem, partindo do pressuposto de que
língua e identidade estão intimamente relacionadas e que, consequentemente, atitudes em
relação a uma língua refletem atitudes em relação ao grupo que a fala. Foram encontrados
casos de monolinguismo em Português e, também, uma mudança no comportamento
linguístico dos Tikuna. Em relação aos filhos, fatores objetivos como a necessidade
econômica de ascensão social e fatores subjetivos, como o medo de que eles passem pelas
mesmas dificuldades por não apresentarem certa competência na língua, têm levado os pais
cada vez mais a usarem o Português como L2, no ambiente da casa. No entanto, os usos e a
transmissão intergeracional aliados às atitudes manifestadas pelos participantes, de maneira
geral favorecem a manutenção da língua Tikuna, uma vez que eles a têm como marca de sua
identidade étnica e acreditam que, por isso, deve ser preservada / In this research, we deal with the contact between the Portuguese language and the Tikuna
language, an indigenous language that is spoken by a large population that lives in the
Amazon Region and it is distributed by three border countries: Brazil, Colombia and Peru. In
this region the city of Tabatinga is located, which through the internationalization policy of
the universities, received a polo from the State University of Amazonas-UEA, called the
Center for Higher Studies of Tabatinga-CESTB. With the quotas for the indigenous ethnic
groups offered by the UEA and with the presence of the State (in Tabatinga-AM) and Federal
Universities (in the neighboring municipality Benjamin Constant-AM), the access to higher
education is possible to the indigenous students who have Portuguese as a second language
(L2). The purpose of this research is to discuss the linguistic attitudes of university students
(the Tikuna), in the Portuguese/Tikuna contact situation. It is intended to verify if such
attitudes, behaviors and linguistic uses in the various domains/areas that the Tikunas interacts,
point out favorable elements for the maintenance/replacement of their indigenous language.
To guide the study, theoretical and methodological principles of Sociolinguistics, Social
Psychology, Ethnography of Communication and Sociology of Language were used, based on
the assumption that language and identity are closely related and that, consequently, attitudes
towards a language reflect attitudes toward the group that speaks it. Cases of monolingualism
were found in Portuguese and, also, a change in the language behavior of the Tikuna in
relation to their children. Objective factors, such as the economic need for social ascension,
and subjective factors, such as the fear that they will experience the same difficulties because
they do not have a certain competence in the Language, have increasinly led more parents to
use Portuguese as L2 in home environments. However, the uses and the intergenerational
transmission, allied to the attitudes manifested by the participants, in general, favor the
maintenance of the Tikunas language, since they have it as a mark of their ethnic identity and
believe that for this reason it must be preserved
|
Page generated in 0.1116 seconds